1) O documento discute teorias clássicas e neoclássicas do comércio internacional, incluindo as ideias de David Hume, Adam Smith e David Ricardo.
2) A teoria das vantagens comparativas de Ricardo defende que os países devem se especializar na produção dos bens que podem produzir de forma mais eficiente.
3) O modelo Hecksher-Ohlin explica as diferenças no comércio entre países com base nas dotacões diferenciadas de fatores de produção como terra, trabalho e capital.
Este conteúdo foi desenvolvido pelo Ilustre professor Osmani Santos, e faz parte das aulas de Comércio Exterior ministradas pelo próprio no curso de Administração de Empresas na Universidade Católica de Petrópolis.
Este conteúdo foi desenvolvido pelo Ilustre professor Osmani Santos, e faz parte das aulas de Comércio Exterior ministradas pelo próprio no curso de Administração de Empresas na Universidade Católica de Petrópolis.
Slides sobre conceitos de economia, tratando especificamente os problemas econômicos, o conceito de eficiência vs eficácia, as necessidades de bens e serviços e suas diferentes classificações (bens de consumo, bens de capital, bens privados ou públicos, etc)
Slides sobre conceitos de economia, tratando especificamente os problemas econômicos, o conceito de eficiência vs eficácia, as necessidades de bens e serviços e suas diferentes classificações (bens de consumo, bens de capital, bens privados ou públicos, etc)
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...A. Rui Teixeira Santos
Lições de Economia Política I - Introdução à Economia
Docente: Professor Doutor Rui Teixeira Santos
Universidade Lusófona, Lisboa
Cursos de Direito - 1º Ano
2. David Hume
Tese Principal = specie flow-price hypothesis
(hipótese do preço-fluxo de metais preciosos).
Um superávit comercial continuado não é desejado
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3. Equilíbrio Automático do
Balanço de Pagamentos
superávit $ produtos domésticos
$ produtos exportáveis demanda externa
O país deficitário perderia metais preciosos nas trocas
Demanda dos produtos externos
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4. Resultados dos ajustamento
automático
O país superavitário tenderia a exportar menos e
importar mais
O país deficitário tenderia a exportar mais e
importar menos
Conclusão:
Os fatores reais e a produção determinavam a
prosperidade de uma nação e não o meio
circulante (a moeda)
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5. Adam Smith
Natureza Humana
Trocas Divisão + Riqueza
Negócios do Produtividade das
Vendas Trabalho do Trabalho Nações
O limite da divisão do trabalho é o tamanho do mercado
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6. As Vantagens Absolutas e o
Comércio Internacional
O comércio internacional seria possível tão somente
quando o tempo de trabalho necessário para produzir
pelo menos um produto fosse inferior aquele do exterior;
O comércio internacional também serviria como válvula
de escape para o excesso de produção interna;
O livre comércio só mereceria restrições no caso de se
proteger os empreendedores menos preparados à
abertura comercial. Devia ser uma abertura gradual
Em Smith, o comércio internacional está ligado a idéia
de acumulação de capital, portanto de desenvolvimento
econômico.
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7. David Ricardo
Pressupostos para o modelo:
O único fator de produção considerado é a mão-de-
obra. Móvel no interior do país e imóvel
internacionalmente
Os salários são nivelados na economia doméstica
Comércio entre dois países com apenas dois produtos
As diferenças na produtividade de mão-de-obra
fariam surgir as vantagens comparativas entre dois
países
A balança comercial está sempre em equilíbrio
Há crescentes rendimentos de escala
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8. A Teoria das Vantagens
Comparativas
Quantidade de
Tecidos Vinhos homens/ano para
produzir uma
Inglaterra 100 120 unidade de
Portugal 90 80 produto
Os países devem especializar-se na produção
daqueles bens que produzam com maior eficiência,
isto é, com menores custos relativos.
Conclusão:
Ricardo defendia o livre comércio por achar que mais
comércio é melhor do que menos comércio e para
quebrar o poder do monopólio sobre as terras (renda
da terra)
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9. As Teorias Neoclássicas do
Comércio Internacional
Observações sobre o modelo Hecksher-Ohlin:
Contestação da teoria do valor trabalho;
As diferenças levadas em consideração entre os países
estavam na dotação de fatores de produção (mão-de-
obra; capital; terra; recursos minerais e energéticos) e
sua utilização em diferentes tipos de atividades
produtivas (tecnologia);
Os fatores mão-de-obra e capital eram perfeitamente
móveis;
A abertura do mercado ao comércio exterior implica que
o $ de equilíbrio não é mais determinado pela oferta e
demanda doméstica.
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10. O Modelo
A relação de troca entre os países deve ser estabelecida
pelas diferentes dotações de fatores produtivos e não
mais pela teoria do valor-trabalho apenas.
Curva de Possibilidade de Produção
Hipóteses:
•um país A produz duas mercadorias apenas, x e y
•1 tonelada da mercadoria x custa o mesmo que 1
tonelada da mercadoria y
•o país A produz 100 toneladas de mercadorias por ano
(50 de x e 50 de y)
•o país A produz com sua plena capacidade de produção
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11. Possibilidade de Produção
x 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
y 0 10 20 60 40 50 60 70 80 90 100
OBS:
Para atingir C é necessário aumentar o parque produtivo e utilizar melhor os recursos
Em D há uma queda da produção e a economia está trabalhando com capacidade ociosa
A substituição de x por y, ou vice-versa, depende das conveniências do mercado, ou
seja, do custo de oportunidade PET-Economia FEAC-UFAL
13. Modelo Aplicado ao Comércio
Internacional
Pressupostos:
O país A entra no comércio internacional;
No exterior o preço é 2x = 1y. Em A, o preço é 1x =
1y;
A produção e as vendas do país A no comércio
internacional são tão pequenas que não afetam os
preços internacionais (livre concorrência)
O país A terá vantagem comparativa na produção de y.
Como, internamente, com 1y ele consegue apenas 1x,
no comércio internacional com 1y ele consegue 2x.
Portanto deixará de produzir x e aumentará a produção
de y.
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14. Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
X
V1
200
OBS: Efeitos no país A
1. a importação de x não gerou desemprego nem
ociosidade de produção porque os recursos foram
V canalizados para a produção de y;
100 C 2. O padrão de vida melhorou porque o consumo que
90 estava limitado em P foi para C;
60 OBS: Efeito nos dois países (A e B)
P
Antes:
em A, 1x = 1y (A produz y)
Z em B, 3x = 1y (B produz x)
D Depois:
0 40 55 100 Y A se beneficiará se conseguir trocar 1y por mais de 1x;
B se beneficiará se conseguir trocar 3x por mais de 1y.
Resultado:
O país A propõe trocar 1y por 2x, o que será bom para
ambos
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15. Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
O Modelo Hecksher-Ohlin explica as diferenças entre
custo comparativo-oportunidade diante das seguintes
circunstâncias:
custo dos insumos produtivos (matérias-primas);
a proporção dos fatores de produção (natureza,
trabalho e capital)
a mobilidade da mão-de-obra que é ilimitada em
termos nacionais, mas em termos internacionais
não têm livre mobilidade, o que pode provocar
diferenciais de salários entre os países;
monopólio sobre o conhecimento e tecnologia
(patentes)
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16. Modelo de Hecksher-Olhin (cont.)
Conclusão:
Segundo o modelo, os países tendem a exportar
produtos que utilizam intensivamente o fator produção
que se encontra relativamente abundante no país, e
importam a mercadoria que utiliza intensivamente o fator
de produção menos abundante no país.
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17. As Teorias Clássicas e o Modelo
de Hecksher-Ohlin
Teoria Clássica Modelo
Coeficiente técnico de Função de produção
produção diferente igual para todos os
países envolvidos no
Diferenças comércio internacional
tecnológicas
diferenças
Diferenças em tecnológicas
produtividade
variação na dotação
de fatores
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18. O Paradoxo de Leontieff
Wassily Leontieff (Nobel de Economia 1973) em estudo
publicado em 1953, afirmou que as exportações norte-
americanas eram menos intensivas em capital que as
importações norte-americanas. Esse é um dos mais
importantes estudos de evidência contra a teoria das
proporções dos fatores.
Apesar dos EUA ser um país que utilizava intensivamente
o fator capital em relação ao fator mão-de-obra,
importava produtos intensivos em fator capital e
exportava produtos intensivos em mão-de-obra
(primários)
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