SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
Período Letivo: 2o. Semestre/2014 - 4a. Série 
Curso: Engenharia Civil 
Aula: 02 
APRESENTAÇÃO: 
Nome: Professora: Esp. Sandra Silva Santos 
Graduação: Arquitetura e Urbanismo 
Pós-Graduação: MBA Executivo em Gerenciamento de Empreendimentos 
Ergonomia e 
Segurança do Trabalho 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
14. EXTENSÃO DO CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHO: 
Equiparam-se ao acidente do trabalho, as seguintes situações: 
A) O acidente ligado ao trabalho que, embora não seja a causa única, tenha contribuído diretamente, para morte, redução ou perda, ou ainda produzido lesão, que exija atenção médica, para a recuperação do segurado. 
B) Doença (profissional e do trabalho) proveniente de contaminação acidental do empregado, no exercício do trabalho. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Doença Profissional: 
É aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar a determinada atividade e que conste na relação elaborada pelo Ministério do Trabalho. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
EXEMPLOS DE DOENÇAS DO TRABALHO: 
Silicose: doença em trabalhadores expostos a poeiras inaláveis, provenientes da sílica (é uma doença respiratória). 
Saturnismo: doença em trabalhadores expostos a vapores de chumbo (dor de cabeça aguda, paralisia motora, dores articulares, irritabilidade, neurites óticas, comportamento maníaco, distúrbios mentais gerais). 
Leucopenia: doença em trabalhadores expostos a vapores de solventes orgânicos voláteis (é a redução global do número dos glóbulos brancos no sangue) 
Catarata: doença em trabalhadores expostos a raios ultra violeta e infravermelho (é uma opacidade do cristalino-lente natural do olho). 
Surdez: doença em trabalhadores expostos a condições de ruído excessivo. 
Tendinite: doença em trabalhadores expostos a movimentos repetitivos de membros do corpo (é a inflamação de um tendão).
14. Continuação: (EXTENSÃO DO CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHO) 
C) O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de: 
• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo; 
• Ofensa física intencional; 
• Ato de imprudência (excesso de confiança), de negligência (falta de atenção) ou de imperícia (inabilitação); 
• Ato de pessoa privada da razão (por exemplo, o louco); 
• Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
D) O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
• Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
• Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para evitar-lhe prejuízo ou proporcionar-lhe proveito; 
• Em viagem, a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiado por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado; 
• No percurso da residência para o local de trabalho, ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
15.Consequências à Empresa-exemplos: 
• Paralisação da produção: tempo 
perdido, lucros cessantes; 
• Atraso no cronograma: multas 
contratuais, custos de seguro; 
•Dano material: perda de produção, retrabalho, reposição de material; 
•Dano pessoal: deslocamento, substituição ou contratação de pessoal; 
• Redução da produtividade: perda de material / pessoal treinado; 
• Dano ambiental: correção do dano; multas; 
• Custo de investigação: mobilização interna / externa; 
• Despesas legais: processos civis, penais e trabalhistas: indenizações; 
• Horas extras: maior custo operacional e menor produtividade; 
• Danos à imagem: perda de confiança, má fama: perda de clientes. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
15.1 Consequências à Sociedade - exemplos: 
• Aumento dos dependentes da previdência; 
• Redução da força ativa do país; 
• Aumento da utilização dos serviços comunitários; 
• Redução da arrecadação previdenciária; 
• Aumento de benefícios e serviços (auxílios, aposentadoria, pecúlio); 
• Redução no número de leitos hospitalares; 
• Aumento dos tributos (impostos e taxas); 
• Redução do moral dos trabalhadores; 
• Aumento do custo de matéria-prima, insumos e produtos. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
15.2 Consequências ao Trabalhador - exemplos: 
• Danos físicos: dor, invalidez, sequelas; 
• Danos psicológicos: medo, complexo, traumas; 
• Perda financeira: menor renda: auxílio / aposentadoria / pecúlio (embora extinto, o pecúlio ainda é devido aos aposentados que tenham contribuições posteriores à aposentadoria, mas anteriores a 03/1994. Pago a partir do momento em que o trabalhador se desligar definitivamente de sua atividade); 
• Aumento de despesas: cuidados especiais; 
• Redução de ganho: carreira prejudicada, menores oportunidades; 
• Emprego limitado: criação de subemprego para complemento salarial; 
• Replanejamento familiar: recuperação do orçamento doméstico; 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
16. LER / DORT 
São as denominações oficiais do Ministério 
da Saúde e da Previdência Social: 
•L.E.R. = Lesão por Esforço Repetitivo 
(definição mais antiga) 
•D.O.R.T. = Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. 
São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais relacionadas com o uso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e outros fatores como a força excessiva. 
Não resultam de lesões súbitas, resultam de traumatismos de fraca intensidade e repetidos durante longos períodos sobre as estruturas musculoesqueléticas normais ou alteradas. 
Os sinais clínicos são variáveis. Em geral: dor associada de maneira mais ou menos pronunciada a um desconforto.
Atinge a capacidade motora dos membros superiores englobando um conjunto de doenças como: 
Tenossinovite (inflamação do tecido que reveste os tendões), 
Tendinite (inflamação nos tendões), 
Picondilite (inflamação das estruturas do cotovelo), 
Bursite (inflamação nas articulações dos ombros), 
Miosites (inflamação dos músculos), 
Síndrome Cervicobraquial (compressão dos nervos da coluna cervical), entre outros. 
Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti- inflamatórios e repouso das estruturas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticoides, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que podem ser considerados. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
16.1 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
16.2 Como se adquire um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho? 
Quando um ou mais dos seguintes fatores organizacionais no ambiente de trabalho não são respeitados: 
• Treinamento e condicionamento (técnicas para execução de tarefas); 
• Local de trabalho adequado (piso, superfície, barulho, umidade, ventilação); 
• temperatura, iluminação, distanciamentos, angulações, etc.; 
• Ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliários adequados; 
• Duração das jornadas de trabalho; 
• Intervalos apropriados; 
• Posturas adequadas; 
• Respeito aos limites biomecânicos (força, repetitividade, manutenção de posturas específicas por períodos prolongados). 
Portanto, um ambiente de trabalho organizado reduz muito a possibilidade de um indivíduo desencadear um distúrbio musculoesquelético.
17. O corpo humano 
Modelo biomecânico do corpo humano, composto de articulações. ( Kroemer, 1999)
17.1 Coluna vertebral
17.2 Deformações típicas da coluna vertebral. 
Lordose: por exemplo um garçom que carrega uma bandeja pesada com os braços mantidos na frente do corpo. 
Cifose: acentuasse nas pessoas muito idosas. 
Escoliose: evolução da doença a partir da infância, degeneração assimétrica dos elementos da coluna.
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
17.3 Atenção com a má postura:
Incline a superfície de trabalho em vez do pulso
Mantenha os cotovelos junto ao corpo 
Evite dobrar-se sobre o trabalho
Use uma escada 
Dobre a ferramenta e não o pulso
18. Aspectos que influenciam a ergonomia
19. INTERVENÇÃO DA ERGONOMIA 
Quando se aplicam conceitos ergonômicos na empresa, desde o estudo de pausas até as condições posturais do trabalhador, recorre-se a avaliação ergonômica do trabalho (AET). 
a) ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO 
Define a concepção ergonômica, se dá no início do produto, na máquina ou no ambiente. São utilizados protótipos para análises e ensaios. 
•Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção. 
•Planejamento do mobiliário, EPI. 
•Redimensionamento do posto de trabalho, de modo que os controles, botões, pedais, permaneçam ao alcance motor e visual do trabalhador. 
•Verificação da iluminação no posto de trabalho, 
•Do conforto térmico e da ventilação. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
b) ERGONOMIA DE CORREÇÃO 
Aplicada em situações já existentes para resolver problemas de fadiga, doenças, acidentes, qualidade do trabalho e produção. 
•Expansão e ampliação de máquinas, 
•Remanejamento de luminárias, 
•Adoção de normas, 
•Mudança de cores, 
•Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de trabalho. 
•Resolve problemas existentes de segurança, 
• Conforto: calor, ruído... 
•Reduzir a força aplicada (usar equipamentos auxiliares) 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
c)ERGONOMIA DE CONSCIENTIZAÇÃO 
O projeto sofre mudanças gradativas e adaptativas, devido as novas tecnologias, pesquisas e interferências ambientais. 
•Mudanças de pessoas, equipamentos, máquinas e reprogramação da produção, 
•Problemas ergonômicos não solucionados nas fases de correção e/ou concepção. 
• Novos problemas: Desgaste de máquinas, modificações introduzidas, alteração de produtos e da programação, novos acessórios. 
• Ensina o trabalhador a usufruir dos benefícios de seu posto de trabalho: boa postura, uso adequado de mobiliários e equipamentos, implantação de pausas, ginástica laborativa (atividade física coletiva), reduzir movimentos repetitivos, caminhar nas pausas de trabalho. 
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
19. 1 Soluções ergonômicas
20. Medidas para espaço de trabalho
Dimensões recomendadas para alturas de mesas, conjugadas com altura de cadeiras e apoio para os pés, a fim acomodar as diferenças antropométricas dos usuários.
Alcances ótimos e máximos na mesa, na postura sentada.
Alturas recomendadas para as superfícies horizontais de trabalho, na postura de pé
Espaço para os pés facilita a postura ereta

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscoshps22
 
Segurança do trabalho
Segurança do trabalhoSegurança do trabalho
Segurança do trabalhoClaudia araujo
 
Das Imagens Feias
Das Imagens FeiasDas Imagens Feias
Das Imagens FeiasAinoan
 
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-suPelo Siro
 
Exemplos De Mapas De Riscos
Exemplos De Mapas De RiscosExemplos De Mapas De Riscos
Exemplos De Mapas De RiscosSantos de Castro
 
Cipa os caras
Cipa os carasCipa os caras
Cipa os carasstoc3214
 
Treinamento CIPA - Mapa de Risco
Treinamento CIPA - Mapa de RiscoTreinamento CIPA - Mapa de Risco
Treinamento CIPA - Mapa de RiscoHugoDalevedove
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionaisDaniel Moura
 
Avaliação de riscos profissionais
Avaliação de riscos profissionaisAvaliação de riscos profissionais
Avaliação de riscos profissionaisMarco Oliveira
 

Mais procurados (19)

Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscos
 
Segurança do trabalho
Segurança do trabalhoSegurança do trabalho
Segurança do trabalho
 
Das Imagens Feias
Das Imagens FeiasDas Imagens Feias
Das Imagens Feias
 
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su
16057016 1242599960-acidentes-de-trabalho-no-su
 
Exemplos De Mapas De Riscos
Exemplos De Mapas De RiscosExemplos De Mapas De Riscos
Exemplos De Mapas De Riscos
 
Cipa os caras
Cipa os carasCipa os caras
Cipa os caras
 
Mapa de risco
Mapa de riscoMapa de risco
Mapa de risco
 
Exemplosdemapasderiscos 091229181656-phpapp02
Exemplosdemapasderiscos 091229181656-phpapp02Exemplosdemapasderiscos 091229181656-phpapp02
Exemplosdemapasderiscos 091229181656-phpapp02
 
Riscos no ambiente de trabalho
Riscos no ambiente de trabalhoRiscos no ambiente de trabalho
Riscos no ambiente de trabalho
 
Treinamento CIPA - Mapa de Risco
Treinamento CIPA - Mapa de RiscoTreinamento CIPA - Mapa de Risco
Treinamento CIPA - Mapa de Risco
 
Mapas de risco
Mapas de riscoMapas de risco
Mapas de risco
 
Mapa comsat
Mapa comsatMapa comsat
Mapa comsat
 
Mapa de Risco Higiene do Trabalho
Mapa de Risco Higiene do TrabalhoMapa de Risco Higiene do Trabalho
Mapa de Risco Higiene do Trabalho
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
 
Avaliação de riscos profissionais
Avaliação de riscos profissionaisAvaliação de riscos profissionais
Avaliação de riscos profissionais
 
Mapa de risco 120410
Mapa de risco 120410Mapa de risco 120410
Mapa de risco 120410
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
2. mapa de riscos
2. mapa de riscos2. mapa de riscos
2. mapa de riscos
 
Riscos Ambientais
Riscos AmbientaisRiscos Ambientais
Riscos Ambientais
 

Semelhante a Aula 02 4 a

INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptx
INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptxINTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptx
INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptxuedamm2019
 
Formação HST - Módulo I.pptx
Formação HST - Módulo I.pptxFormação HST - Módulo I.pptx
Formação HST - Módulo I.pptxRuiTorres25
 
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptx
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptxAula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptx
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptxSimoneMessiasRodrigu
 
Higiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoHigiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoRitasAlmeidaMartins
 
Higiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoHigiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoritamartins00
 
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.ppt
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.pptSEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.ppt
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.pptRafaelFranco466245
 
Segurança do Trabalho aula 2.pptx
Segurança do Trabalho aula 2.pptxSegurança do Trabalho aula 2.pptx
Segurança do Trabalho aula 2.pptxJaquelineRumo
 
Ambiente, saúde e segurança do trabalho
Ambiente, saúde e segurança do trabalhoAmbiente, saúde e segurança do trabalho
Ambiente, saúde e segurança do trabalhoBruno Cassiano
 
Introdução higiene e seguranca
Introdução higiene e segurancaIntrodução higiene e seguranca
Introdução higiene e segurancaThiago Brito
 
4 DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes
4   DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes4   DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes
4 DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentesSandra Minhós
 
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)graufinanceiro
 
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdf
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdfAula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdf
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdfRuanPaulo5
 
Treinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurançaTreinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurançaconbetcursos
 
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdf
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdfAula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdf
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdfLeandroMartins706860
 
Conteúdo de aula nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01
Conteúdo de aula   nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01Conteúdo de aula   nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01
Conteúdo de aula nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01GilbertoNeves13
 

Semelhante a Aula 02 4 a (20)

INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptx
INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptxINTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptx
INTRODUÇÃO A ERGONIA ergonomia- TPD 1.pptx
 
Formação HST - Módulo I.pptx
Formação HST - Módulo I.pptxFormação HST - Módulo I.pptx
Formação HST - Módulo I.pptx
 
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptx
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptxAula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptx
Aula 2 - SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO EM SERVIÇOS DE.pptx
 
Aula 03 (1)
Aula 03 (1)Aula 03 (1)
Aula 03 (1)
 
Higiene industrial
Higiene industrialHigiene industrial
Higiene industrial
 
Higiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoHigiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalho
 
Higiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalhoHigiene saúde e segurança no trabalho
Higiene saúde e segurança no trabalho
 
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.ppt
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.pptSEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.ppt
SEGURANÇA DO TRABALHO Melhor.ppt
 
Segurança do Trabalho aula 2.pptx
Segurança do Trabalho aula 2.pptxSegurança do Trabalho aula 2.pptx
Segurança do Trabalho aula 2.pptx
 
Ambiente, saúde e segurança do trabalho
Ambiente, saúde e segurança do trabalhoAmbiente, saúde e segurança do trabalho
Ambiente, saúde e segurança do trabalho
 
Aula epi epc
Aula epi epcAula epi epc
Aula epi epc
 
Introdução higiene e seguranca
Introdução higiene e segurancaIntrodução higiene e seguranca
Introdução higiene e seguranca
 
4 DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes
4   DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes4   DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes
4 DRAEI - Regras de segurança e do manuseamento de componentes
 
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)2ª aula   segurança do trabalho (1) (1)
2ª aula segurança do trabalho (1) (1)
 
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdf
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdfAula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdf
Aula 4 - Saúde e Segurança no Trabalho.pdf
 
Treinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurançaTreinamento básico de segurança
Treinamento básico de segurança
 
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdf
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdfAula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdf
Aula 1 e 2 introdução a segurança do trabalho_121321.pdf
 
OTIMOS DDS
OTIMOS DDS OTIMOS DDS
OTIMOS DDS
 
Aula ergonomia
Aula ergonomia Aula ergonomia
Aula ergonomia
 
Conteúdo de aula nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01
Conteúdo de aula   nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01Conteúdo de aula   nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01
Conteúdo de aula nr18 - trabalho na indústria da construção- modulo01
 

Mais de engcivilmz

Lista(4) integral por partes
Lista(4) integral por partesLista(4) integral por partes
Lista(4) integral por partesengcivilmz
 
Lista de integrais definidas (2)
Lista de integrais definidas (2)Lista de integrais definidas (2)
Lista de integrais definidas (2)engcivilmz
 
Lista aplicaçoes de integral
Lista aplicaçoes de integralLista aplicaçoes de integral
Lista aplicaçoes de integralengcivilmz
 
Lista (3) integral por substituicao
Lista (3) integral por substituicaoLista (3) integral por substituicao
Lista (3) integral por substituicaoengcivilmz
 
Lista (3) integral por substituicao (1)
Lista (3) integral por substituicao (1)Lista (3) integral por substituicao (1)
Lista (3) integral por substituicao (1)engcivilmz
 
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e seriesengcivilmz
 

Mais de engcivilmz (6)

Lista(4) integral por partes
Lista(4) integral por partesLista(4) integral por partes
Lista(4) integral por partes
 
Lista de integrais definidas (2)
Lista de integrais definidas (2)Lista de integrais definidas (2)
Lista de integrais definidas (2)
 
Lista aplicaçoes de integral
Lista aplicaçoes de integralLista aplicaçoes de integral
Lista aplicaçoes de integral
 
Lista (3) integral por substituicao
Lista (3) integral por substituicaoLista (3) integral por substituicao
Lista (3) integral por substituicao
 
Lista (3) integral por substituicao (1)
Lista (3) integral por substituicao (1)Lista (3) integral por substituicao (1)
Lista (3) integral por substituicao (1)
 
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series
2014 2 atps eng civil equacoes diferenciais e series
 

Aula 02 4 a

  • 1. Período Letivo: 2o. Semestre/2014 - 4a. Série Curso: Engenharia Civil Aula: 02 APRESENTAÇÃO: Nome: Professora: Esp. Sandra Silva Santos Graduação: Arquitetura e Urbanismo Pós-Graduação: MBA Executivo em Gerenciamento de Empreendimentos Ergonomia e Segurança do Trabalho FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 2. 14. EXTENSÃO DO CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHO: Equiparam-se ao acidente do trabalho, as seguintes situações: A) O acidente ligado ao trabalho que, embora não seja a causa única, tenha contribuído diretamente, para morte, redução ou perda, ou ainda produzido lesão, que exija atenção médica, para a recuperação do segurado. B) Doença (profissional e do trabalho) proveniente de contaminação acidental do empregado, no exercício do trabalho. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 3. Doença Profissional: É aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar a determinada atividade e que conste na relação elaborada pelo Ministério do Trabalho. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 4. EXEMPLOS DE DOENÇAS DO TRABALHO: Silicose: doença em trabalhadores expostos a poeiras inaláveis, provenientes da sílica (é uma doença respiratória). Saturnismo: doença em trabalhadores expostos a vapores de chumbo (dor de cabeça aguda, paralisia motora, dores articulares, irritabilidade, neurites óticas, comportamento maníaco, distúrbios mentais gerais). Leucopenia: doença em trabalhadores expostos a vapores de solventes orgânicos voláteis (é a redução global do número dos glóbulos brancos no sangue) Catarata: doença em trabalhadores expostos a raios ultra violeta e infravermelho (é uma opacidade do cristalino-lente natural do olho). Surdez: doença em trabalhadores expostos a condições de ruído excessivo. Tendinite: doença em trabalhadores expostos a movimentos repetitivos de membros do corpo (é a inflamação de um tendão).
  • 5. 14. Continuação: (EXTENSÃO DO CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHO) C) O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, em consequência de: • Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo; • Ofensa física intencional; • Ato de imprudência (excesso de confiança), de negligência (falta de atenção) ou de imperícia (inabilitação); • Ato de pessoa privada da razão (por exemplo, o louco); • Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 6. D) O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: • Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; • Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para evitar-lhe prejuízo ou proporcionar-lhe proveito; • Em viagem, a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiado por esta, dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado; • No percurso da residência para o local de trabalho, ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 7. 15.Consequências à Empresa-exemplos: • Paralisação da produção: tempo perdido, lucros cessantes; • Atraso no cronograma: multas contratuais, custos de seguro; •Dano material: perda de produção, retrabalho, reposição de material; •Dano pessoal: deslocamento, substituição ou contratação de pessoal; • Redução da produtividade: perda de material / pessoal treinado; • Dano ambiental: correção do dano; multas; • Custo de investigação: mobilização interna / externa; • Despesas legais: processos civis, penais e trabalhistas: indenizações; • Horas extras: maior custo operacional e menor produtividade; • Danos à imagem: perda de confiança, má fama: perda de clientes. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 8. 15.1 Consequências à Sociedade - exemplos: • Aumento dos dependentes da previdência; • Redução da força ativa do país; • Aumento da utilização dos serviços comunitários; • Redução da arrecadação previdenciária; • Aumento de benefícios e serviços (auxílios, aposentadoria, pecúlio); • Redução no número de leitos hospitalares; • Aumento dos tributos (impostos e taxas); • Redução do moral dos trabalhadores; • Aumento do custo de matéria-prima, insumos e produtos. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 9. 15.2 Consequências ao Trabalhador - exemplos: • Danos físicos: dor, invalidez, sequelas; • Danos psicológicos: medo, complexo, traumas; • Perda financeira: menor renda: auxílio / aposentadoria / pecúlio (embora extinto, o pecúlio ainda é devido aos aposentados que tenham contribuições posteriores à aposentadoria, mas anteriores a 03/1994. Pago a partir do momento em que o trabalhador se desligar definitivamente de sua atividade); • Aumento de despesas: cuidados especiais; • Redução de ganho: carreira prejudicada, menores oportunidades; • Emprego limitado: criação de subemprego para complemento salarial; • Replanejamento familiar: recuperação do orçamento doméstico; FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 10. 16. LER / DORT São as denominações oficiais do Ministério da Saúde e da Previdência Social: •L.E.R. = Lesão por Esforço Repetitivo (definição mais antiga) •D.O.R.T. = Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos corporais relacionadas com o uso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas e outros fatores como a força excessiva. Não resultam de lesões súbitas, resultam de traumatismos de fraca intensidade e repetidos durante longos períodos sobre as estruturas musculoesqueléticas normais ou alteradas. Os sinais clínicos são variáveis. Em geral: dor associada de maneira mais ou menos pronunciada a um desconforto.
  • 11. Atinge a capacidade motora dos membros superiores englobando um conjunto de doenças como: Tenossinovite (inflamação do tecido que reveste os tendões), Tendinite (inflamação nos tendões), Picondilite (inflamação das estruturas do cotovelo), Bursite (inflamação nas articulações dos ombros), Miosites (inflamação dos músculos), Síndrome Cervicobraquial (compressão dos nervos da coluna cervical), entre outros. Nas crises agudas de dor, o tratamento inclui o uso de anti- inflamatórios e repouso das estruturas comprometidas. Nas fases mais avançadas da síndrome, a aplicação de corticoides, fisioterapia e intervenção cirúrgica são recursos terapêuticos que podem ser considerados. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 12. 16.1 FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 13. 16.2 Como se adquire um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho? Quando um ou mais dos seguintes fatores organizacionais no ambiente de trabalho não são respeitados: • Treinamento e condicionamento (técnicas para execução de tarefas); • Local de trabalho adequado (piso, superfície, barulho, umidade, ventilação); • temperatura, iluminação, distanciamentos, angulações, etc.; • Ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliários adequados; • Duração das jornadas de trabalho; • Intervalos apropriados; • Posturas adequadas; • Respeito aos limites biomecânicos (força, repetitividade, manutenção de posturas específicas por períodos prolongados). Portanto, um ambiente de trabalho organizado reduz muito a possibilidade de um indivíduo desencadear um distúrbio musculoesquelético.
  • 14. 17. O corpo humano Modelo biomecânico do corpo humano, composto de articulações. ( Kroemer, 1999)
  • 16. 17.2 Deformações típicas da coluna vertebral. Lordose: por exemplo um garçom que carrega uma bandeja pesada com os braços mantidos na frente do corpo. Cifose: acentuasse nas pessoas muito idosas. Escoliose: evolução da doença a partir da infância, degeneração assimétrica dos elementos da coluna.
  • 17. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 17.3 Atenção com a má postura:
  • 18.
  • 19.
  • 20. Incline a superfície de trabalho em vez do pulso
  • 21. Mantenha os cotovelos junto ao corpo Evite dobrar-se sobre o trabalho
  • 22. Use uma escada Dobre a ferramenta e não o pulso
  • 23. 18. Aspectos que influenciam a ergonomia
  • 24.
  • 25.
  • 26. 19. INTERVENÇÃO DA ERGONOMIA Quando se aplicam conceitos ergonômicos na empresa, desde o estudo de pausas até as condições posturais do trabalhador, recorre-se a avaliação ergonômica do trabalho (AET). a) ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO Define a concepção ergonômica, se dá no início do produto, na máquina ou no ambiente. São utilizados protótipos para análises e ensaios. •Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, da máquina ou do sistema de produção. •Planejamento do mobiliário, EPI. •Redimensionamento do posto de trabalho, de modo que os controles, botões, pedais, permaneçam ao alcance motor e visual do trabalhador. •Verificação da iluminação no posto de trabalho, •Do conforto térmico e da ventilação. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 27. b) ERGONOMIA DE CORREÇÃO Aplicada em situações já existentes para resolver problemas de fadiga, doenças, acidentes, qualidade do trabalho e produção. •Expansão e ampliação de máquinas, •Remanejamento de luminárias, •Adoção de normas, •Mudança de cores, •Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de trabalho. •Resolve problemas existentes de segurança, • Conforto: calor, ruído... •Reduzir a força aplicada (usar equipamentos auxiliares) FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 28. c)ERGONOMIA DE CONSCIENTIZAÇÃO O projeto sofre mudanças gradativas e adaptativas, devido as novas tecnologias, pesquisas e interferências ambientais. •Mudanças de pessoas, equipamentos, máquinas e reprogramação da produção, •Problemas ergonômicos não solucionados nas fases de correção e/ou concepção. • Novos problemas: Desgaste de máquinas, modificações introduzidas, alteração de produtos e da programação, novos acessórios. • Ensina o trabalhador a usufruir dos benefícios de seu posto de trabalho: boa postura, uso adequado de mobiliários e equipamentos, implantação de pausas, ginástica laborativa (atividade física coletiva), reduzir movimentos repetitivos, caminhar nas pausas de trabalho. FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
  • 29. 19. 1 Soluções ergonômicas
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. 20. Medidas para espaço de trabalho
  • 35. Dimensões recomendadas para alturas de mesas, conjugadas com altura de cadeiras e apoio para os pés, a fim acomodar as diferenças antropométricas dos usuários.
  • 36. Alcances ótimos e máximos na mesa, na postura sentada.
  • 37. Alturas recomendadas para as superfícies horizontais de trabalho, na postura de pé
  • 38. Espaço para os pés facilita a postura ereta