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1. Segurança do Trabalho
2. Doenças Ocupacionais relacionadas à Odontologia
3. Ergonomia aplicada à Odontologia
4. Legislação brasileira sobre segurança e saúde no
trabalho
5. Acidente de trabalho
6. Técnicas de instrumentação: Aspiração e Isolamento do
campo operatório
 Conjunto de medidas que são adotadas visando
minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho do trabalhador.
 Acidente de trabalho é aquele que acontece no
exercício do trabalho a serviço da empresa provocando
lesão corporal ou perturbação funcional, podendo
causar morte, perda ou redução permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho.
 O acidente que acontece quando você está prestando serviços por
ordem da empresa fora do local de trabalho;
 O acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da
empresa;
 O acidente que ocorre no trajeto entre casa e o trabalho ou do
trabalho para casa;
 Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho);
 Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições de
trabalho).
1. Atos inseguros
2. Condições inseguras
1. Atos inseguros (É a maneira pela qual o trabalhador
se expõe, consciente ou inconscientemente, a riscos de
acidentes)
Inadaptação (entre homem e função por fatores constitucionais como:
sexo, idade, agressividade, impulsividade)
Circunstâncias (influenciam o desempenho do indivíduo no momento.
Ex: grandes preocupações, problemas familiares, estado de fadiga,
abalos emocionais)
Desconhecimento (relacionado ao desconhecimento dos riscos da
função e ou forma de evitá-los, causado por: falhas no treinamento, falta
de treinamento).
Desajustamento (relacionado com certas condições específicas do
trabalho como: clima de insegurança, problemas com a chefia, política
salarial imprópria)
Fatores relacionados à personalidade (fatores que fazem parte da
personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos
inadequados. Ex: exibicionista, desleixado, desatento, brincalhão).
2. Condições inseguras (presentes no ambiente de
trabalho, colocam em risco a integridade física e ou
mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo
acidentar-se).
Na construção, instalações e funcionamento da empresa
(Áreas insuficientes, pisos irregulares, excesso de ruído, falta de
ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com
defeitos, falta de sinalização)
Na construção, instalações e funcionamento da empresa
2. Condições inseguras (presentes no ambiente de
trabalho, colocam em risco a integridade física e ou
mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo
acidentar-se).
Na maquinaria
(Localização imprópria das máquinas falta de proteção em partes móveis
e pontos de agarramento, máquinas com defeitos).
2. Condições inseguras (presentes no ambiente de
trabalho, colocam em risco a integridade física e ou
mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo
acidentar-se).
Na proteção do trabalhador:
(Proteção insuficiente ou ausente, roupas e calçados
impróprios, equipamentos de proteção com defeito).
Risco (situação em potencial que indica a possibilidade de
ocorrências indesejáveis)
 Perigo (situação em potencial que indica a iminência à
probabilidade de ocorrências indesejáveis de consequências
graves)
 Condições de Trabalho (circunstâncias postas à disposição
dos trabalhadores para a realização de suas atividades)
Normalmente são classificados em: Condições de segurança e
Condições de insegurança
Prevenção de Acidentes do Trabalho (Representam todos os
procedimentos e comportamentos adotados no sentido de se
evitar a ocorrência de Acidentes de Trabalho).
Comunicação dos Acidentes do Trabalho – CAT
É um documento que deve ser preenchido quando da
ocorrência de um acidente no trabalho ou de uma doença do
profissional e deve ser encaminhado ao INSS.
Se destina ao registro do tratamento médico do acidentado,
efetivação do pagamento de benefícios acidentários, bem como
para fins de estatísticas oficiais.
Equipamentos de Proteção Contra os Acidentes de Trabalho:
Representam todos os dispositivos empregados com a
finalidade de se evitar a ocorrência de acidentes do trabalho ou
minimizar os seus efeitos. Dividem-se normalmente em:
A) Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
B) Equipamentos de Proteção Individual - EPI
São dispositivos utilizados no ambiente laboral destinados à
proteção de grupos de trabalhadores contra a ocorrência de
Acidentes do Trabalho ou doenças profissionais, podendo ser
representados por proteções das máquinas e equipamentos,
barreiras e sinalizadores, detectores de gases e fumaças, cones
de advertência, etc.
São dispositivos usados pelos trabalhadores para proteger a
sua saúde e sua integridade física no ambiente de trabalho,
podendo ser destinados a parte específica do corpo ou do corpo
inteiro.
Como exemplo de EPI’s - luvas de procedimento, o capacete
de segurança, os calçados de proteção, o avental, os óculos de
proteção, etc.
As doenças do trabalho referem-se a um conjunto de danos ou
agravos que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, causados,
desencadeados ou agravados por fatores de risco presentes nos
locais de trabalho.
 Apresentam-se de forma lenta, insidiosa, podendo levar anos
para se manifestarem.
Também são consideradas as doenças provenientes de
contaminação acidental no exercício do trabalho.
Uma vez confirmada, a doença ocupacional ou a
doença do trabalho, são equiparadas à acidente de
trabalho.
O segurado estará amparado por 03 tipos de benefícios:
auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por
invalidez.
EXEMPLOS:
•Doenças infecciosas como a tuberculose, hepatites virais,
leptospirose, malária, febre amarela, dengue, tétano,
AIDS, as doenças relacionadas à exposição à irradiação,
como o câncer, entre outras.
•Problemas de audição, distúrbios posturais, dores
musculares.
O trabalho odontológico requer dos seus executores
ações que exigem coordenação motora, raciocínio,
discernimento, paciência, segurança, habilidade,
delicadeza, firmeza, objetividade, etc., ações essas que,
em conjunto, exigem muito do profissional.
Dores musculares na região dorsal, lombar,
pernas, braços e pés;
 Cefaléia;
Perturbações circulatórias;
Bursite dos ombros e cotovelos;
Inflamações de tendões;
Problemas de coluna com alterações
cervicais, dorsais e lombares;
Fadiga dos olhos;
Desigualdade da altura dos ombros (artrite
cervical).
Escoliose
Cifose
Lordose.
POSTURA SENTADA ERGONOMICAMENTE
CORRETA:
Permite a altura que vai do plano do piso à
dobra posterior do joelho, de forma a que o
longo eixo do fêmur esteja paralelo ao
piso, formando um ângulo de 90° na
relação coxa-perna.
Consequência da postura sentada inadequada:
Complicações cardiovasculares, respiratórias e do aparelho
digestivo; dores lombares e nas costas; perturbações na coluna
vertebral e na circulação sanguínea das pernas; varizes.
Denominação dada a um quadro doloroso que acomete
tendões, articulações, músculos, nervos e ligamentos e
ocorrem principalmente nos membros superiores, região
escapular e pescoço.
Necessidade de execução de movimentos repetitivos e finos;
Exigência de velocidade de movimentos;
Equipamentos inadequados;
Ritmo acelerado de trabalho;
Ausência de pausas durante a jornada de trabalho;
Exigência de produção;
Pagamento por produção;
Estimulo à competitividade;
Jornadas de trabalho prolongadas.
Exemplo: tendinite, bursite, artrite, etc.
Casos de DORT não específicos são enquadrados nos
estágios:
GRAU I: sensação de peso e desconforto nos membros afetados; dor
espontânea, às vezes com pontadas, que aparece durante o trabalho e
não interfere na produtividade; melhora com repouso; sinais clínicas
ausentes.
GRAU II: dor persistente e intensa; dor tolerável, mas com redução
da produtividade; sensação de formigamento, calor e distúrbio de
sensibilidade; pode haver irradiação; sinais clínicos ausentes.
GRAU III: dor persistente; irradiação mais definida; perda de força e
parestesia; queda da produtividade; sinais clínicos: edema, hipertonia
muscular constante; alteração da sensibilidade; dor na mobilização de
musculatura e nervo; repouso só atenua a intensidade da dor.
GRAU IV: dor forte, contínua e insuportável; perda de força e
do controle dos movimentos; capacidade de trabalho anulada;
invalidez pela impossibilidade de trabalho produtivo regular,
sinais clínicos: edema persistente, podendo aparecer
deformidades, alterações psicológicas como depressão,
ansiedade e angústia.
Imobilização por tempo determinado;
Fisioterapia;
Uso de medicamentos;
Acupuntura;
Cirurgias.
1. Doença meningocócica.
2. Gripe ou influenza.
3. Mononucleose.
4. Tuberculose.
Vias de transmissão
• Via aérea
– Gotículas e aerossóis que atingem a pele e a mucosa por
inalação ou ingestão ou indiretamente , quando contaminam
as superfícies.
– Gerados durante a tosse, espirro e fala.
– Instrumentos rotatórios, seringas tríplice, equipamentos
ultrassônicos e por jateamento.
– Gotículas: grandes e pesadas/ depositam-se na superfície.
– Aerossóis : pequenos/ suspensos no ar por horas podendo
ir para outros ambientes
Diminuindo o risco de transmissão
aérea
• Dique de borracha.
• Sugadores de alta potência.
• Evitar acionar os 2 botões da seringa tríplice.
• Regular a saída de água de refrigeração.
• Higienizar previamente a boca do paciente com
escovação ou bochecho com anti-séptico.
• Manter o ambiente ventilado.
• Usar máscaras de proteção.
• Usar óculos de proteção.
• Evitar contato com pacientes suspeitos de sarampo,
varicela, rubéola e tuberculose
Diminuindo o risco de transmissão
aérea
• Meningite
– Início súbito
– Com febre, cefaléia intensa, náusea, vômito.
– Paciente consciente, sonolento, ou até em
coma.
Doença meningocócica
Gripe ou influenza
• Doença contagiosa aguda do trato respiratório.
• Natureza viral e distribuição global.
• Início abrupto de febre alta, em geral acima dos
38ºC.
• Mialgia (dor muscular), dor de garganta,
prostação (abatimento físico, cansaço), dor de
cabeça e tosse seca.
Mononucleose
• Síndrome infecciosa.
• Contato com secreções orais.
• Assintomática
• Sintomática:
– Febre alta, dor ao deglutir, tosse, erupção
cutânea, comprometimento da orofaringe.
– Esplenomegalia (baço), hepatomegalia.
– Artraugias (articulação).
Tuberculose
• Doença infecciosa que atinge principalmente o
pulmão.
• Sintomas: tosse persistente, febre,
emagrecimento, prostração, hemoptise
(expectoração sanguínea).
• Transmissão: fala, tosse e espirro.
PREVENÇÃO:
Sistema de ar com filtros eficientes e substituídos sempre que
necessário;
Limpeza CONSTANTE dos filtros dos aparelhos de ar
condicionado;
Aspiradores com grande poder de sucção;
Uso de máscaras
Transmissão por sangue e outros
fluidos orgânicos
Transmissão por sangue e outros
fluidos orgânicos
• Percutâneas : perfurantes, cortantes.
• Mucosa: respingos nos olhos, nariz e boca.
• Cutânea: contato com pelo com dermatite ou feridas
abertas.
• Mordeduras humanas : presença de sangue.
Diminuindo os riscos
• Atenção durante os procedimentos.
• Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar agulhas
com as mãos.
• Não utilizar agulhas para fixar papéis.
• Desprezar materiais pérfuro-cortantes em recipiente
com tampa resistente.
• EPIs
Principais doenças
Transmitidas por sangue e
outros fluidos orgânicos
• Hepatites
• AIDS
HEPATITES
• Infecções que acometem o fígado.
• A,B,C,D,E.
• Pródromo:
– febrículas, anorexia, náuseas e as vezes vômito
e diarréia.
– Cefaléia, mal-estar, astenia (fraqueza) e fadiga.
• Fase clínica:
– Icterícia (cor amarela da pele),
hepatoesplenomegalia dolorosa e discreta.
AIDS (Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida)
• O vírus causador da Aids é chamado HIV
• Quando o HIV entra no organismo humano, ele
se dirige a algumas células do sistema
imunológico, dentro das quais o vírus poderá
se reproduzir.
AIDS
• Se as bactérias e os vírus causadores de outras
doenças não encontram resistência ou defesa por
parte do organismo, eles se instalam, dando origem a
várias doenças e sintomas, tais como tuberculose,
candidíase, sarcoma de Kaposi (um tipo de câncer)
etc.
• São as chamadas DOENÇAS OPORTUNISTAS.
AIDS
Na verdade, não é a Aids que provoca a morte
do indivíduo e sim uma ou várias doenças
oportunistas.
A Aids mata de forma indireta.
AIDS
• gânglios inflamados;
• fadiga sem motivo;
• febres intermitentes;
• diarréias que levam à perda de peso;
• tosses persistentes;
• suores noturnos.
AIDS
 O vírus HIV é encontrado nos líquidos do corpo,
principalmente no sangue e no esperma.
 O vírus será transmitido de uma pessoa para outra se
um dos líquidos do corpo do portador do vírus entrar
em contato com o sangue de outra pessoa.
 Assim, um indivíduo sadio pode contrair o HIV
recebendo sangue de um portador do vírus, ou
mantendo com ele relações sexuais.
Principais Riscos:
Restos de metais, gesso
ou resina nos olhos;
Queimadura na córnea /
cristalino: ceras plastificadas,
ligas derretidas, vapores de
alta temperatura e gotas de
produtos ácidos.
Iluminação inadequada da bancada - diminuição da
eficiência visual.
Dores de cabeça, visão dupla, fadiga e problemas nos
músculos oculares.
Profissionais que usam óculos, mas não fazem revisão
periódica da lente.
COMO SE PREVENIR:
•Uso de óculos de proteção
•Consulta regular ao oftalmologista;
•Adequar a iluminação do ambiente
para aumentar o conforto visual;
•Descanso periódico para a vista.
Dermatite de Contato (Manchas nas mãos, sem dores ou
incômodos maiores) e Alergias.
Podem ser causadas por: monômeros de resinas, alginatos,
gessos, revestimentos, metais, ácidos diversos.
PREVENÇÃO: uso constante de luvas de borracha e luvas de
procedimento.
Ruído - agressão gradual,
progressiva e indolor, não é percebida
nos estágios iniciais do distúrbio;
Com a exposição continuada, a
percepção e compreensão de uma
conversação pode ser comprometida.
A maioria dos equipamentos está abaixo de 85 dB, porém
motores de corte, compressor, jatos de ar comprimido podem
chegar a 96 dB.
Uso de protetores auditivos / auriculares, diariamente (não
funciona substituir estes protetores por fones de ouvido);
Evitar uso de rolos de algodão ou papel para esta função.
Ergonomia - CONCEITOS
Ergonomia - CONCEITOS
Do grego:
Ergon (trabalho)
Nomos(normas, regras)
 A ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem" (Grandjean,
1998).
 Murrel, K.F., 1965 : “A Ergonomia pode ser definida como o estudo
científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho.”
Ergonomia - CONCEITOS
"A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e
seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a
aplicação de conhecimento de anatomia, fisiologia e psicologia
na solução dos problemas surgidos desse relacionamento"
(Érgonomics Research Society, Inglaterra).
NOSSO TRABALHO ENVOLVE
RISCOS
RISCOS ERGONÔMICOS
RISCOS ERGONÔMICOS
Caracterizam-se por atitudes e hábitos profissionais
prejudiciais à saúde, os quais podem se refletir no nosso corpo.
A adoção desses comportamentos no posto de trabalho pode
criar deformações físicas, atitudes viciosas, modificações da
estrutura óssea, dores, fadiga, entre outros.
RISCOS ERGONÔMICOS
 Trabalho físico pesado;
 Posturas incorretas;
 Ritmos excessivos;
 Trabalho noturno;
 Posições incômodas;
 Jornada prolongada;
 Conflitos;
 Ansiedade.
A Ergonomia
Aplicada à Odontologia
A Ergonomia
Aplicada à Odontologia
Por que a Ergonomia é
tão importante na
Odontologia?
 Adaptação do homem ao trabalho e deste ao
homem para:
 Simplificação do trabalho
 Aumento da produtividade
 Melhor conforto para CD, ACD e paciente
 Melhorar a remuneração
 Prevenir doenças ocupacionais
 Reduzir a fadiga física e o estresse
RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
Objetivos
Tipos de MOVIMENTOS no desenvolvimento da
atividade odontológica.
OS MOVIMENTOS DEPENDEM DE:
 Forma e disposição do equipamento
 Distância entre os elementos
 Espaço físico
 Posicionamento e postura do operador
 Movimento No. 1:
 Movimento de apenas alguns
dedos
 Instrumentação de canal
 Colocar dique de borracha
para Isolamento
 Movimento No. 2:
 Movimento de toda a mão
 Preparo cavitário
 Raspagem periodontal
Tipos de Movimentos em
Odontologia
 Movimento No. 3:
 Movimento de antebraço
 Pegar algo localizado a até 50 cm da boca
 ESPAÇO IDEAL DE PEGA
 Movimento No. 4:
 Movimento de braço
 Pegar algo utilizando todo o braço
 ESPAÇO MÁXIMO DE PEGA
Tipos de Movimentos em
Odontologia
 Movimento No. 5:
 Movimento de deslocamento de corpo
 Alcançar objetos além do movimento 4
 Vai desde girar a coluna até levantar-se
 Deve ser evitado ao máximo
Tipos de Movimentos em
Odontologia
Regras básicas para o posicionamento
correto de trabalho
Desconforto
Limitação de movimentos
Regras básicas para o posicionamento
correto de trabalho
CD trabalhando em pé
Regras básicas para o posicionamento
correto de trabalho
Os operadores devem estar sentados em mochos rodantes
Pernas abertas para que se obtenha o máximo de dinâmica e equilíbrio
Membros descontraídos; devem ser evitadas as posições forçadas
Ligeira curvatura da coluna vertebral
para frente, sem excessiva contração
muscular
Manter os braços sempre próximos ao
tronco.
Regras básicas para o posicionamento
correto de trabalho
A altura do mocho deve ser tal que não favoreça a compressão excessiva da
parte posterior das coxas, dificultando a circulação de retomo venoso;
O operador deve manter-se sentado no mocho a uma altura tal que suas
coxas formem um ângulo de 90º com as pernas;
Regras básicas para o posicionamento
correto de trabalho
As plantas dos pés devem estar totalmente apoiadas no solo;
As costas apoiadas no encosto do mocho devem permanecer eretas, com
ligeira inclinação para frente;
A cabeça deve estar suavemente inclinada para baixo e para frente.
Posicionamento correto de trabalho -
operador destro
Manter-se sentado no mocho a uma altura tal que suas coxas formem um
ângulo de 90 a 120º com as pernas.
Plantas dos pés devem estar totalmente apoiadas no solo.
Costas apoiadas no encosto do mocho devem permanecer eretas, com
ligeira inclinação para a frente.
Posicionamento correto de trabalho -
assistente (operador destro)
Semelhante à posição do operador
Muitas vezes, o assistente deverá posicionar-se ligeiramente mais alto que o
operador (mocho a um nível mais elevado para que tenha acesso ao campo
operatório). Neste caso, os seus pés deverão estar apoiados no suporte do
mocho para obter maior equilíbrio.
ERGONOMIA E AÇÕES EM
ODONTOLOGIA
 AÇÕES DIRETAS:
Realizadas na boca do paciente;
Podem ser:
 Irreversíveis (exclusivas do CD)
Preparo cavitário, cirurgia, restauração, etc
 Reversíveis (CD ou pessoal auxiliar)
Aplicação de flúor, moldagem, condensação
ERGONOMIA E AÇÕES EM
ODONTOLOGIA
 AÇÕES INDIRETAS:
Podem ser dentro ou fora da boca;
Podem ser:
 Preparatórias: Preparo paciente, organização da bandeja.
 Concomitantes: Ajuste do refletor, manipulação de
material
 Subseqüentes: Lavagem cuspideira, troca do instrumental
ERGONOMIA E AÇÕES EM
ODONTOLOGIA
Mocho
SEGUNDO MARCO EVOLUTIVO
90o 120o
Mocho
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
 Boas mobilidade e estabilidade
 Assento e encosto anatômicos e confortáveis
Mocho
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
 Ajuste de altura do assento
 Ajuste do encosto
Mocho
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
Permite ao operador um aumento do campo visual
Permite uma postura adequada para braços, pernas, pés e coluna
vertebral do operador (a coluna reta reduz a pressão entre os discos
vertebrais);
Se a inclinação for acentuadamente
para frente, há a compressão da
cavidade abdominal. Nesta posição
anterior a grande veia safena pode
ser comprimida, podendo ocorrer a
obstrução das veias da perna e
indesejáveis efeitos nos órgãos
internos, os quais podem refletir no
tórax ou na virilha.
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
Diminui o desgaste energético dos profissionais (com o operador
sentado o desgaste é de 4%, em pé é de 12%)
Aumenta a produtividade, na medida em que elimina esforços
desnecessários.
Garantir que o tronco do operador permaneça o mais vertical possível,
e que a linha do ombro fique horizontal
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
permita ao operador permanecer com os braços verticais e com os
cotovelos tocando seu corpo;
Garantir que as coxas do operador permaneçam em um plano
horizontal , ângulo de 90°.
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
Garantir que a distância focal adequada,ou seja, a distância de conforto
para a visão (em torno de 30 a 40 cm) seja obtida,sendo que a cabeça do
operador não deve inclinar mais do que 20º para baixo;
Garantir um assento com um diâmetro mínimo de 20 cm. A consistência
do assento deve ser firme.
• A “boa postura” mantém o esforço em seu mínimo,
distribuindo-o para as estruturas mais aptas a
suportá-lo.
• Já a “má postura” tem efeito contrário, aumentando
o estresse total, distribuindo-o para estruturas
menos capazes de suportá-lo.
PAULA MAEHLER, 2003
Posições de Trabalho
Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
A permanência prolongada na postura de trabalho
tende a reduzir a circulação de retorno dos membros
inferiores, promover desconfortos na região do
pescoço, quando este permanecer estático, e nos
membros superiores, principalmente quando são
executados movimentos repetitivos ou associados
ao uso de força.
Posições de Trabalho
Alongamentos
Alongamentos
Utilização de toda a amplitude do movimento
Atua sobre a elasticidade muscular - manutenção dos níveis de
flexibilidade.
Previne distensões, contraturas, tensões musculares, dor e desconforto
do sistema músculo-esquelético.
Reeducação das tensões musculares e sensação de um corpo mais
relaxado; movimentos se tornarão mais soltos e fáceis, prevenindo lesões
Como se alongar corretamente
Relaxamento num movimento estável enquanto a atenção se
focaliza sobre os músculos que estão sendo alongados.
Deve-se realizar um movimento suave, sem balanceios, prosseguindo até
sentir uma pequena tensão e sustentar o alongamento.
A sensação de tensão deverá ceder à medida que a posição é mantida.
A Respiração deve ser lenta e rítmica,
Exercícios de Alongamento
Pescoço, Ombros e Braços
Exercícios de Alongamento
Mãos
Exercícios de Alongamento
Tronco, Pernas e Coxas
É hora do alongamento!
A Constituição é a legislação que estabelece as linhas de
regras e a organização do Brasil a nível político, jurídico e de
suas instituições, além dos direitos individuais e sociais dos
cidadãos.
A Constituição Brasileira, ao entrar em vigor em 05 de outubro
de 1988, estabeleceu em seu art. 70 DIREITOS para os
trabalhadores urbanos e rurais quanto aos riscos no trabalho.
No inciso XXII deste artigo, define-se o DIREITO dos
trabalhadores à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança.
O inciso XXIII assegura o direito a adicional de
remuneração para atividades penosas, insalubres ou
perigosas e estabelece a proibição de trabalho noturno perigoso
ou insalubre aos menores de dezoito anos e qualquer trabalho a
menores de 14 anos, exceto na condição de aprendiz.
A legislação ordinária sobre a
proteção dos trabalhadores diante dos
riscos no trabalho faz parte da
legislação trabalhista e está contida na
CLT, que abrange todos os
empregados em empresas privadas.
Não estão cobertos por esta legislação
os funcionários públicos estatutários, ou
seja, aqueles que estão submetidos aos
estatutos a nível federal, estadual ou
municipal. Entretanto existem diversos
órgãos públicos que têm funcionários
contratados pelo regime da CLT.
A redação atual do capitulo da CLT que
abrange a parte de Segurança e Saúde
no Trabalho é o Capítulo V, TITULO II -
SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO (se estende do artigo 154 até
o artigo 201 da CLT).
33 Normas Regulamentadoras - NRs
estabelecidas por portarias do Ministério
do Trabalho.
O órgão responsável pela
fiscalização do seu cumprimento é o
Ministério do Trabalho - Delegacias
Regionais do Trabalho DRTs em cada
estado.
RISCOS FÍSICOS (Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não-
ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade.
RISCOS QUÍMICOS (Poeiras, fumo, névoa, neblinas, gases, vapores,
substâncias, compostos ou produtos químicos em geral.
RISCOS BIOLÓGICOS (Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos,
material biológico humano e de animais contaminado/infectado).
RISCOS ERGONÔMICOS (Esforço físico intenso, exigência de postura
inadequada, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade)
RISCOS DE ACIDENTE (Arranjo física inadequado, máquinas e equipamentos
sem proteção, probabilidade de incêndio/explosão, armazenamento inadequado);
(LEGISLAÇÃO - Norma Regulamentadora
(NR) 9, do Ministério do Trabalho).
DEFINIÇÃO:
Segurança - estado, qualidade ou condição de seguro.
Seguro - livre de perigo, livre de risco, isento de receios, em
que se pode confiar, eficaz, eficiente.
OBJETIVOS DA SEGURANÇA NO TRABALHO:
Eliminar riscos à saúde dos empregados;
Permitir uma condição de tranquilidade ao trabalhador;
Aumentar a eficiência e eficácia do trabalho;
Evitar danos econômicos.
SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO – SSST
(Órgão nacional competente para coordenar, orientar, controlar e
supervisionar as atividades relativas à segurança e medicina do trabalho).
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO – DRT
(Adota medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho).
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil - No
Artigo 7°, do Capítulo II - Dos Direitos Sociais: Estão
relacionados os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social.
Dentre estes direitos estão:
DENTRE ESTES DIREITOS ESTÃO:
 A redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
 Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei;
 A aposentadoria;
 Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa.
A insalubridade é uma gratificação instituída por lei.
O que se compensa com esta gratificação é o risco, ou seja, a
possibilidade de dano de vida ou à saúde daqueles que
executam determinados trabalhos classificados como insalubres
e/ou perigosos.
Consideram-se "Atividades ou operações insalubres, aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição a seus efeitos".
São consideradas atividades ou operações insalubres:
•Ruído contínuo, intermitente ou de impacto
•Exposição ao calor
•Radiações ionizantes
•Agentes químicos
•Poeiras minerais
•Atividades envolvendo agentes químicos e agentes biológicos
•Radiações não ionizantes, vibrações, frio, umidade.
INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO
Trabalhos ou operações, em contato permanente, com
"pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem
como objetos de seu uso, não previamente esterilizadas. -
Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e
dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas
(carbunculose, brucelose, tuberculose);
Esgotos (galerias e tanques); e Lixo urbano (coleta e
industrialização).
INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO
Trabalhos e operações em contato permanente com
pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em:
- Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios,
postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos
cuidados da saúde humana.
INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO
 Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais
 Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro,
vacinas e outros produtos;
Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-
se somente ao pessoal técnico);
Cemitérios (exumação de corpos); - Estábulos e cavalariças; Resíduos
de animais deteriorados.
Para os trabalhadores regidos pela CLT, em seu Art.192 - a lei
assegura a percepção de adicional da insalubridade, incidente
sobre o salário mínimo:
40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
IMPORTANTE:
O direito ao adicional de insalubridade não é incorporável aos
proventos de aposentadoria.
A percepção do adicional de PERICULOSIDADE é característica de
trabalhadores que lidam com produtos inflamáveis e/ou explosivos e é
paga com percentual de 30% sobre o salário para trabalhadores da
iniciativa privada. Para servidores públicos - percentual de 10%.
É um beneficio concedido ao trabalhador, após satisfeitas as
condições legais e regulamentares, com sua passagem para a
inatividade remunerada.
Os Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das
Fundações Públicas e Federais, podem ser aposentados por:
Invalidez permanente
Compulsoriamente - aos setenta anos de idade
Voluntariamente
VOLUNTARIAMENTE:
-Aos 35 anos de serviço, se homem, e aos 30, se mulher, com
proventos integrais;
-Aos 30 anos de efetivo exercício em funções de magistério, se
professor, e 25, se professora, com proventos integrais;
-Aos 65 anos de idade, se homem, e aos 60, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Comparando as aposentadorias do serviço público e privado,
percebemos que atualmente ambas guardam semelhanças
quanto às indicações da aposentadoria por invalidez, aos
critérios de tempo de contribuição e idade, pois foram
equiparadas pela emenda constitucional n°. 20. (Constituição
Federal).
É um benefício concedido somente pela Previdência Social,
após a comprovação do tempo de trabalho e da atividade
profissional do segurado, em condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física do mesmo.
Necessário a comprovação da exposição aos agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação dos mesmos, de
forma permanente, não ocasional nem intermitente, por um
período de quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso.
Com base em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.
 O acidentado tem direito a um seguro
de acidente de trabalho, previsto na
própria Constituição Federal e em várias
leis, custeado pelas empresas e
gerenciado pelo INSS.
 Estes podem ser.
- AUXÍLIO DOENÇA
- APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
- AUXÍLIO-ACIDENTE
 O AUXÍLIO DOENÇA será devido ao acidentado que ficar incapacitado
para o seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos (exceto para o
trabalhador avulso).
O valor mensal deste auxílio é de 91% do salário-de-benefício".
A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ será devida ao acidentado que
for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação
para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
O valor da aposentadoria por invalidez é de 100% do salário de
benefício.
 O AUXÍLIO ACIDENTE é concedido como indenização ao segurado
empregado que, após acidente, resultar sequela, impossibilite ou reduza
a capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
Este auxílio é mensal e vitalício, e corresponde a 50% do salário de
beneficio que deu origem ao auxílio-doença acidentário do segurado,
corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio acidente.
I- Acidente Típico: Ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa;
II-Doença Ocupacional: Moléstias que acometem o trabalhador devido à
sua exposição a agentes de risco existentes no ambiente de trabalho;
III-Acidente de Trajeto: Ocorre no percurso do local de residência para o
de trabalho, desse para aquele, ou de um para outro local de trabalho
habitual, considerando a distância e o tempo de deslocamento compatível
com o percurso do referido trajeto.
Decreto 2.172/97 - Art. 133
1. Acidente ligado a trabalho que, embora não tenha sido a
causa única, haja contribuído diretamente para a morte do
segurado, para a perda ou redução da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a
sua recuperação.
Decreto 2.172/97 - Art. 133
2. Acidente sofrido no local de trabalho, em conseqüência de:
Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros ou
por colega de trabalho;
Ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa
relacionada com o trabalho;
Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de
colega de trabalho;
Decreto 2.172/97 - Art. 133
2. Acidente sofrido no local de trabalho, em consequência de:
Ato de pessoa privada do uso da razão;
Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes
de força maior.
Decreto 2.172/97 - Art. 133
3. Doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade.
Decreto 2.172/97 - Art. 133
4. Acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de trabalho:
Na execução de ordem ou na realização do serviço sob autoridade da
empresa;
Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
Em viagem a serviço da empresa.
No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para
aquela,
I- ADMINISTRATIVAMENTE
Pelo setor de benefícios do INSS, que estabelecerá o nexo causal.
II - TECNICAMENTE
Pela perícia médica do INSS, que estabelecerá o nexo de causa e
efeito entre:
O acidente e a lesão;
A doença e o trabalho;
A causa mortis e o acidente.
DEFINIÇÃO DE ACIDENTE
Acontecimento infeliz, casual ou não, do qual resulta
ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria ruína etc. Desastre.
DEFINIÇÃO DE ACIDENTE
CONCEITO LEGAL: Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo
exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
NEXO CAUSAL
É a relação existente entre o acidente, o trabalho e a lesão.
A definição de Acidente do Trabalho baseia-se em três itens:
I- Causa: Por tratar-se de um fato inesperado. Não Programado;
II – Dano: Prejuízo, o acidente pode provocar lesão corporal, perturbação funcional ou
até o óbito;
III- Nexo Causal: Existência da ligação do acidente com o fato de que o trabalho foi a
causa do dano.
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento
emitido para reconhecer um acidente de trabalho ou uma doença
ocupacional.
Todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser
comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso
de omissão.
Deverá ser comunicado até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência e, em caso de morte, de imediato.
 Na falta da comunicação por parte da empresa:
Pode também ser emitida - mesmo fora do prazo - pelo médico,
pelo familiar, por um dependente do segurado, pelo sindicato ou
por uma autoridade pública; nesse caso o INSS enviará uma carta
à empresa para que emita sua CAT.
 A CAT deve ser emitida em 6 vias, sendo estas em formulário
próprio e destinadas conforme abaixo:
1ª via (INSS); 2ª via (Empresa); 3ª via (Segurado ou dependente); 4ª via
(Sindicato de classe do trabalhador); 5ª via (Sistema Único de Saúde – SUS
- Serviço de Vigilância Epidemiológica do Município); 6ª via (Delegacia
Regional do Trabalho).
 Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o
completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as
informações nele contidas
TÉCNICAS DE
INSTRUMENTAÇÃO,
ASPIRAÇÃO E ISOLAMENTO
DO CAMPO OPERATÓRIO
ASPIRAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO
Mantendo o campo sem umidade excessiva e limpo - melhoria da
visibilidade e qualidade aumentada.
Para uma eficiente sucção, é imprescindível o uso de sugadores de alta
potência (bomba a vácuo)
ASPIRAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO
Desvantagem: dificuldade de controlar a ponta nos pacientes com
musculatura oral e lingual fortes e também estende demais os tendões do
braço da ASB.
Desvantagens: a ponta ativa pode traumatizar os tecidos e ocupa
espaço intrabucal podendo obstruir a visão do dentista.
Regras da aspiração
O aspirador deve ser seguro com a mão direita da ASB.
A aspiração deve ser do lado da arcada perto da ASB.
A mão da ASB e a cânula nunca devem obstruir a área de trabalho do
operador.
A cânula nunca deve tocar em palato mole (porção posterior da
cavidade bucal).
Localização das cânulas
POSIÇÃO 1
Localizada adjacente ao dente a ser operado, no sentido oposto ao da
caneta de alta rotação.
Deve ser colocado paralelamente à superfície lingual ou vestibular do
dente. Máxima evacuação do fluido.
Deve ser colocado de forma tal que não obstrua a visão do dentista.
Deve ter distância de 1 cm do dente para não aspirar a água da caneta.
Desvantagem: Não remove toda a saliva (necessária sugar região
posterior da cavidade bucal).
Localização das cânulas
POSIÇÃO 2
A cânula deve localizar-se a 3 mm da região pterigomandibular
Remove todo o fluido e saliva que se depositam na região posterior.
Deve estar completamente fora da área de trabalho do operador, dentro
da cavidade bucal., dando melhor visão e acesso.
Cuidados durante a aspiração
Manter uma distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação aos
tecidos moles (região sublingual, jugal e retromolar), evitando, assim, a
dilaceração.
Manter uma distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação ao
palato mole e região posterior da cavidade bucal para evitar desconforto
ao paciente ou provocar náuseas.
Retração dos tecidos
Proteção e integridade dos tecidos moles (cuidado com a
bomba a vácuo).
Manter um campo limpo e aumentar a visibilidade do
operador. Deve-se retrair lábios, língua e bochechas.
Retração dos tecidos
Regras gerais:
Tecidos do lado do operador são afastados pelo operador;
tecidos do lado do ASB são afastados pela ASB.
 Os tecidos podem ser retraídos por:
•Dedo médio do operador.
•Indicador esquerdo da ASB.
•Cânula aspiradora.
•Espelho clínico.
•Afastadores cirúrgicos.
•Ponta da seringa tríplice.
•Isolamento absoluto.
Retração dos tecidos
Regras gerais:
Tecidos do lado do operador são afastados pelo operador;
tecidos do lado do ASB são afastados pela ASB.
 Os tecidos podem ser retraídos por:
•Dedo médio do operador.
•Indicador esquerdo da ASB.
•Cânula aspiradora.
•Espelho clínico.
•Afastadores cirúrgicos.
•Ponta da seringa tríplice.
•Isolamento absoluto.
ISOLAMENTO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Isolamento absoluto do campo
operatório:
Único dispositivo capaz de eliminar a umidade do campo
operatório, criando condições ideais para melhorar a visibilidade
e o acesso ao campo operatório, retraindo e protegendo os
tecidos moles.
É de competência da ASB o auxílio na confecção dos
isolamentos.
Isolamento absoluto do campo
operatório - Vantagens
Como mantém o ambiente limpo e totalmente sem umidade, é
primordial para a inserção e condensação de materiais odontológicos nas
cavidades dos dentes.
Possibilita a proteção do paciente contra aspiração ou deglutição de
instrumentos, restos de materiais restauradores, etc.
Promove a proteção dos profissionais, uma vez que o tempo de contato
com a saliva e/ ou sangue do paciente torna-se muito reduzido.
Materiais e instrumentais
necessários
Materiais e instrumentais
necessários
Regra geral para colocar o
isolamento absoluto
Dentes posteriores: isolar 2 dentes a dista) (do dente a ser tratado) e o
restante para mesial, até o canino pertencente ao hemiarco do lado
oposto.
Dentes anteriores: isolar sempre a extensão que vai de pré-molar de
um dos hemiarcos até o pré-molar do hemiarco do lado oposto.
Técnicas para colocar o isolamento
absoluto
Antes da colocação do isolamento absoluto, deve-se ter alguns
cuidados prévios:
Verificar as áreas de contato proximal, que não podem ser retentivas
(excesso de restaurações, lesões de cáries.)
Técnicas para colocar o isolamento
absoluto
Seleção do grampo — existem vários tipos e tamanhos específicos
para cada dente e condição. Selecionar aquele que melhor se estabilizar
na coroa dental em questão, sem lesionar a gengiva marginal.
Técnicas para colocar o isolamento
absoluto
Lubrificar lábios e proteger a região peribucal.
Lubrificar a borracha com lubrificante hidrófilo.
Preparo da borracha (demarcação dos dentes que serão isolados).
Técnicas para colocar o dique de
borracha
1ª Técnica: Coloca-se o conjunto grampo, arco e borracha a um só
tempo.
Para esta técnica, são necessários grampos com asa.
Técnicas para colocar o dique de
borracha
2ª Técnica: Utilizada com grampo sem asa.
Consiste, primeiramente, na colocação do grampo selecionado, e
depois a borracha, que pode ou não estar adaptada ao arco.
Técnicas para colocar o dique de
borracha
Técnica de Ingraham: coloca-se a borracha presa ao arco, no dente
determinado e, posteriormente, o grampo.
Isolamento absoluto do campo
operatório: CUIDADOS
O grampo deve estar estável (cuidado de não dilacerar a
gengiva marginal).
A ponta ativa da maioria dos grampos possui 4 "garras" que
devem se prender ao dente, promovendo a retenção e
estabilização (necessário pelo menos 3 delas estejam em
contato total).
Isolamento absoluto do campo
operatório: CUIDADOS
O diâmetro dos orifícios feitos na borracha deve respeitar a
anatomia dental (todos os dentes envolvidos no isolamento
passarão pelos orifícios específicos).
Para auxiliar na passagem do ponto de contato interproximal,
faz-se o uso do fio dental.
Isolamento absoluto do campo
operatório: CUIDADOS
É importante, para que não drene saliva no campo, invaginar o
lençol em direção ao sulco gengival ou confeccionar amarrias
com fio dental, estabilizando melhor a borracha na porção
cervical.
Uso de sugador de saliva.
Remoção do isolamento absoluto
Remover os resíduos que estejam sobre a borracha.
Remoção dos amarrios.
Cortar a borracha interproximal, esticando bem a borracha.
Remover o grampo.
Remover lençol e arco.
VÍDEO DEMONSTRATIVO
ISOLAMENTO RELATIVO DO CAMPO
OPERATÓRIO
Evita, diminue ou absorve a saliva do campo operatório,
Colocado próximo aos ductos excretores das glândulas:
parótida, submandibular e sublingual
Técnica de Isolamento Relativo da
Arcada Superior
Alojar os roletes de algodão no fundo de vestíbulo de
toda a maxila.
 Na região anterior, colocar dois roletes ou recortar em
'V' para melhor acomodar o freio labial

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  • 1.
  • 2. 1. Segurança do Trabalho 2. Doenças Ocupacionais relacionadas à Odontologia 3. Ergonomia aplicada à Odontologia 4. Legislação brasileira sobre segurança e saúde no trabalho 5. Acidente de trabalho 6. Técnicas de instrumentação: Aspiração e Isolamento do campo operatório
  • 3.  Conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.
  • 4.  Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional, podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
  • 5.  O acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho;  O acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa;  O acidente que ocorre no trajeto entre casa e o trabalho ou do trabalho para casa;  Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho);  Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições de trabalho).
  • 6.
  • 7. 1. Atos inseguros 2. Condições inseguras
  • 8. 1. Atos inseguros (É a maneira pela qual o trabalhador se expõe, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes) Inadaptação (entre homem e função por fatores constitucionais como: sexo, idade, agressividade, impulsividade) Circunstâncias (influenciam o desempenho do indivíduo no momento. Ex: grandes preocupações, problemas familiares, estado de fadiga, abalos emocionais)
  • 9. Desconhecimento (relacionado ao desconhecimento dos riscos da função e ou forma de evitá-los, causado por: falhas no treinamento, falta de treinamento). Desajustamento (relacionado com certas condições específicas do trabalho como: clima de insegurança, problemas com a chefia, política salarial imprópria) Fatores relacionados à personalidade (fatores que fazem parte da personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos inadequados. Ex: exibicionista, desleixado, desatento, brincalhão).
  • 10. 2. Condições inseguras (presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se). Na construção, instalações e funcionamento da empresa (Áreas insuficientes, pisos irregulares, excesso de ruído, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização)
  • 11. Na construção, instalações e funcionamento da empresa
  • 12. 2. Condições inseguras (presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se). Na maquinaria (Localização imprópria das máquinas falta de proteção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas com defeitos).
  • 13. 2. Condições inseguras (presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e ou mental do trabalhador, devido à possibilidade do mesmo acidentar-se). Na proteção do trabalhador: (Proteção insuficiente ou ausente, roupas e calçados impróprios, equipamentos de proteção com defeito).
  • 14.
  • 15. Risco (situação em potencial que indica a possibilidade de ocorrências indesejáveis)  Perigo (situação em potencial que indica a iminência à probabilidade de ocorrências indesejáveis de consequências graves)
  • 16.  Condições de Trabalho (circunstâncias postas à disposição dos trabalhadores para a realização de suas atividades) Normalmente são classificados em: Condições de segurança e Condições de insegurança Prevenção de Acidentes do Trabalho (Representam todos os procedimentos e comportamentos adotados no sentido de se evitar a ocorrência de Acidentes de Trabalho).
  • 17. Comunicação dos Acidentes do Trabalho – CAT É um documento que deve ser preenchido quando da ocorrência de um acidente no trabalho ou de uma doença do profissional e deve ser encaminhado ao INSS. Se destina ao registro do tratamento médico do acidentado, efetivação do pagamento de benefícios acidentários, bem como para fins de estatísticas oficiais.
  • 18. Equipamentos de Proteção Contra os Acidentes de Trabalho: Representam todos os dispositivos empregados com a finalidade de se evitar a ocorrência de acidentes do trabalho ou minimizar os seus efeitos. Dividem-se normalmente em: A) Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC B) Equipamentos de Proteção Individual - EPI
  • 19. São dispositivos utilizados no ambiente laboral destinados à proteção de grupos de trabalhadores contra a ocorrência de Acidentes do Trabalho ou doenças profissionais, podendo ser representados por proteções das máquinas e equipamentos, barreiras e sinalizadores, detectores de gases e fumaças, cones de advertência, etc.
  • 20. São dispositivos usados pelos trabalhadores para proteger a sua saúde e sua integridade física no ambiente de trabalho, podendo ser destinados a parte específica do corpo ou do corpo inteiro. Como exemplo de EPI’s - luvas de procedimento, o capacete de segurança, os calçados de proteção, o avental, os óculos de proteção, etc.
  • 21.
  • 22. As doenças do trabalho referem-se a um conjunto de danos ou agravos que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, causados, desencadeados ou agravados por fatores de risco presentes nos locais de trabalho.
  • 23.  Apresentam-se de forma lenta, insidiosa, podendo levar anos para se manifestarem. Também são consideradas as doenças provenientes de contaminação acidental no exercício do trabalho.
  • 24. Uma vez confirmada, a doença ocupacional ou a doença do trabalho, são equiparadas à acidente de trabalho. O segurado estará amparado por 03 tipos de benefícios: auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez.
  • 25. EXEMPLOS: •Doenças infecciosas como a tuberculose, hepatites virais, leptospirose, malária, febre amarela, dengue, tétano, AIDS, as doenças relacionadas à exposição à irradiação, como o câncer, entre outras. •Problemas de audição, distúrbios posturais, dores musculares.
  • 26. O trabalho odontológico requer dos seus executores ações que exigem coordenação motora, raciocínio, discernimento, paciência, segurança, habilidade, delicadeza, firmeza, objetividade, etc., ações essas que, em conjunto, exigem muito do profissional.
  • 27.
  • 28. Dores musculares na região dorsal, lombar, pernas, braços e pés;  Cefaléia; Perturbações circulatórias; Bursite dos ombros e cotovelos; Inflamações de tendões; Problemas de coluna com alterações cervicais, dorsais e lombares; Fadiga dos olhos; Desigualdade da altura dos ombros (artrite cervical).
  • 30.
  • 31.
  • 32. POSTURA SENTADA ERGONOMICAMENTE CORRETA: Permite a altura que vai do plano do piso à dobra posterior do joelho, de forma a que o longo eixo do fêmur esteja paralelo ao piso, formando um ângulo de 90° na relação coxa-perna.
  • 33. Consequência da postura sentada inadequada: Complicações cardiovasculares, respiratórias e do aparelho digestivo; dores lombares e nas costas; perturbações na coluna vertebral e na circulação sanguínea das pernas; varizes.
  • 34. Denominação dada a um quadro doloroso que acomete tendões, articulações, músculos, nervos e ligamentos e ocorrem principalmente nos membros superiores, região escapular e pescoço.
  • 35. Necessidade de execução de movimentos repetitivos e finos; Exigência de velocidade de movimentos; Equipamentos inadequados; Ritmo acelerado de trabalho; Ausência de pausas durante a jornada de trabalho; Exigência de produção; Pagamento por produção; Estimulo à competitividade; Jornadas de trabalho prolongadas.
  • 36. Exemplo: tendinite, bursite, artrite, etc. Casos de DORT não específicos são enquadrados nos estágios: GRAU I: sensação de peso e desconforto nos membros afetados; dor espontânea, às vezes com pontadas, que aparece durante o trabalho e não interfere na produtividade; melhora com repouso; sinais clínicas ausentes.
  • 37. GRAU II: dor persistente e intensa; dor tolerável, mas com redução da produtividade; sensação de formigamento, calor e distúrbio de sensibilidade; pode haver irradiação; sinais clínicos ausentes. GRAU III: dor persistente; irradiação mais definida; perda de força e parestesia; queda da produtividade; sinais clínicos: edema, hipertonia muscular constante; alteração da sensibilidade; dor na mobilização de musculatura e nervo; repouso só atenua a intensidade da dor.
  • 38. GRAU IV: dor forte, contínua e insuportável; perda de força e do controle dos movimentos; capacidade de trabalho anulada; invalidez pela impossibilidade de trabalho produtivo regular, sinais clínicos: edema persistente, podendo aparecer deformidades, alterações psicológicas como depressão, ansiedade e angústia.
  • 39. Imobilização por tempo determinado; Fisioterapia; Uso de medicamentos; Acupuntura; Cirurgias.
  • 40. 1. Doença meningocócica. 2. Gripe ou influenza. 3. Mononucleose. 4. Tuberculose.
  • 41. Vias de transmissão • Via aérea – Gotículas e aerossóis que atingem a pele e a mucosa por inalação ou ingestão ou indiretamente , quando contaminam as superfícies. – Gerados durante a tosse, espirro e fala. – Instrumentos rotatórios, seringas tríplice, equipamentos ultrassônicos e por jateamento. – Gotículas: grandes e pesadas/ depositam-se na superfície. – Aerossóis : pequenos/ suspensos no ar por horas podendo ir para outros ambientes
  • 42. Diminuindo o risco de transmissão aérea • Dique de borracha. • Sugadores de alta potência. • Evitar acionar os 2 botões da seringa tríplice. • Regular a saída de água de refrigeração. • Higienizar previamente a boca do paciente com escovação ou bochecho com anti-séptico.
  • 43. • Manter o ambiente ventilado. • Usar máscaras de proteção. • Usar óculos de proteção. • Evitar contato com pacientes suspeitos de sarampo, varicela, rubéola e tuberculose Diminuindo o risco de transmissão aérea
  • 44. • Meningite – Início súbito – Com febre, cefaléia intensa, náusea, vômito. – Paciente consciente, sonolento, ou até em coma. Doença meningocócica
  • 45. Gripe ou influenza • Doença contagiosa aguda do trato respiratório. • Natureza viral e distribuição global. • Início abrupto de febre alta, em geral acima dos 38ºC. • Mialgia (dor muscular), dor de garganta, prostação (abatimento físico, cansaço), dor de cabeça e tosse seca.
  • 46. Mononucleose • Síndrome infecciosa. • Contato com secreções orais. • Assintomática • Sintomática: – Febre alta, dor ao deglutir, tosse, erupção cutânea, comprometimento da orofaringe. – Esplenomegalia (baço), hepatomegalia. – Artraugias (articulação).
  • 47. Tuberculose • Doença infecciosa que atinge principalmente o pulmão. • Sintomas: tosse persistente, febre, emagrecimento, prostração, hemoptise (expectoração sanguínea). • Transmissão: fala, tosse e espirro.
  • 48. PREVENÇÃO: Sistema de ar com filtros eficientes e substituídos sempre que necessário; Limpeza CONSTANTE dos filtros dos aparelhos de ar condicionado; Aspiradores com grande poder de sucção; Uso de máscaras
  • 49. Transmissão por sangue e outros fluidos orgânicos
  • 50. Transmissão por sangue e outros fluidos orgânicos • Percutâneas : perfurantes, cortantes. • Mucosa: respingos nos olhos, nariz e boca. • Cutânea: contato com pelo com dermatite ou feridas abertas. • Mordeduras humanas : presença de sangue.
  • 51. Diminuindo os riscos • Atenção durante os procedimentos. • Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar agulhas com as mãos. • Não utilizar agulhas para fixar papéis. • Desprezar materiais pérfuro-cortantes em recipiente com tampa resistente. • EPIs
  • 52. Principais doenças Transmitidas por sangue e outros fluidos orgânicos • Hepatites • AIDS
  • 53. HEPATITES • Infecções que acometem o fígado. • A,B,C,D,E. • Pródromo: – febrículas, anorexia, náuseas e as vezes vômito e diarréia. – Cefaléia, mal-estar, astenia (fraqueza) e fadiga. • Fase clínica: – Icterícia (cor amarela da pele), hepatoesplenomegalia dolorosa e discreta.
  • 54. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) • O vírus causador da Aids é chamado HIV • Quando o HIV entra no organismo humano, ele se dirige a algumas células do sistema imunológico, dentro das quais o vírus poderá se reproduzir.
  • 55. AIDS • Se as bactérias e os vírus causadores de outras doenças não encontram resistência ou defesa por parte do organismo, eles se instalam, dando origem a várias doenças e sintomas, tais como tuberculose, candidíase, sarcoma de Kaposi (um tipo de câncer) etc. • São as chamadas DOENÇAS OPORTUNISTAS.
  • 56. AIDS Na verdade, não é a Aids que provoca a morte do indivíduo e sim uma ou várias doenças oportunistas. A Aids mata de forma indireta.
  • 57. AIDS • gânglios inflamados; • fadiga sem motivo; • febres intermitentes; • diarréias que levam à perda de peso; • tosses persistentes; • suores noturnos.
  • 58. AIDS  O vírus HIV é encontrado nos líquidos do corpo, principalmente no sangue e no esperma.  O vírus será transmitido de uma pessoa para outra se um dos líquidos do corpo do portador do vírus entrar em contato com o sangue de outra pessoa.  Assim, um indivíduo sadio pode contrair o HIV recebendo sangue de um portador do vírus, ou mantendo com ele relações sexuais.
  • 59. Principais Riscos: Restos de metais, gesso ou resina nos olhos;
  • 60. Queimadura na córnea / cristalino: ceras plastificadas, ligas derretidas, vapores de alta temperatura e gotas de produtos ácidos.
  • 61. Iluminação inadequada da bancada - diminuição da eficiência visual. Dores de cabeça, visão dupla, fadiga e problemas nos músculos oculares. Profissionais que usam óculos, mas não fazem revisão periódica da lente.
  • 62. COMO SE PREVENIR: •Uso de óculos de proteção •Consulta regular ao oftalmologista; •Adequar a iluminação do ambiente para aumentar o conforto visual; •Descanso periódico para a vista.
  • 63. Dermatite de Contato (Manchas nas mãos, sem dores ou incômodos maiores) e Alergias. Podem ser causadas por: monômeros de resinas, alginatos, gessos, revestimentos, metais, ácidos diversos. PREVENÇÃO: uso constante de luvas de borracha e luvas de procedimento.
  • 64. Ruído - agressão gradual, progressiva e indolor, não é percebida nos estágios iniciais do distúrbio; Com a exposição continuada, a percepção e compreensão de uma conversação pode ser comprometida.
  • 65. A maioria dos equipamentos está abaixo de 85 dB, porém motores de corte, compressor, jatos de ar comprimido podem chegar a 96 dB.
  • 66. Uso de protetores auditivos / auriculares, diariamente (não funciona substituir estes protetores por fones de ouvido); Evitar uso de rolos de algodão ou papel para esta função.
  • 68. Ergonomia - CONCEITOS Do grego: Ergon (trabalho) Nomos(normas, regras)  A ciência da configuração de trabalho adaptada ao homem" (Grandjean, 1998).  Murrel, K.F., 1965 : “A Ergonomia pode ser definida como o estudo científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho.”
  • 69. Ergonomia - CONCEITOS "A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação de conhecimento de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento" (Érgonomics Research Society, Inglaterra).
  • 71. RISCOS ERGONÔMICOS Caracterizam-se por atitudes e hábitos profissionais prejudiciais à saúde, os quais podem se refletir no nosso corpo. A adoção desses comportamentos no posto de trabalho pode criar deformações físicas, atitudes viciosas, modificações da estrutura óssea, dores, fadiga, entre outros.
  • 72. RISCOS ERGONÔMICOS  Trabalho físico pesado;  Posturas incorretas;  Ritmos excessivos;  Trabalho noturno;  Posições incômodas;  Jornada prolongada;  Conflitos;  Ansiedade.
  • 73. A Ergonomia Aplicada à Odontologia
  • 74. A Ergonomia Aplicada à Odontologia Por que a Ergonomia é tão importante na Odontologia?
  • 75.  Adaptação do homem ao trabalho e deste ao homem para:  Simplificação do trabalho  Aumento da produtividade  Melhor conforto para CD, ACD e paciente  Melhorar a remuneração  Prevenir doenças ocupacionais  Reduzir a fadiga física e o estresse RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO Objetivos
  • 76. Tipos de MOVIMENTOS no desenvolvimento da atividade odontológica. OS MOVIMENTOS DEPENDEM DE:  Forma e disposição do equipamento  Distância entre os elementos  Espaço físico  Posicionamento e postura do operador
  • 77.  Movimento No. 1:  Movimento de apenas alguns dedos  Instrumentação de canal  Colocar dique de borracha para Isolamento  Movimento No. 2:  Movimento de toda a mão  Preparo cavitário  Raspagem periodontal Tipos de Movimentos em Odontologia
  • 78.  Movimento No. 3:  Movimento de antebraço  Pegar algo localizado a até 50 cm da boca  ESPAÇO IDEAL DE PEGA  Movimento No. 4:  Movimento de braço  Pegar algo utilizando todo o braço  ESPAÇO MÁXIMO DE PEGA Tipos de Movimentos em Odontologia
  • 79.  Movimento No. 5:  Movimento de deslocamento de corpo  Alcançar objetos além do movimento 4  Vai desde girar a coluna até levantar-se  Deve ser evitado ao máximo Tipos de Movimentos em Odontologia
  • 80. Regras básicas para o posicionamento correto de trabalho Desconforto Limitação de movimentos
  • 81. Regras básicas para o posicionamento correto de trabalho CD trabalhando em pé
  • 82. Regras básicas para o posicionamento correto de trabalho Os operadores devem estar sentados em mochos rodantes Pernas abertas para que se obtenha o máximo de dinâmica e equilíbrio Membros descontraídos; devem ser evitadas as posições forçadas Ligeira curvatura da coluna vertebral para frente, sem excessiva contração muscular Manter os braços sempre próximos ao tronco.
  • 83. Regras básicas para o posicionamento correto de trabalho A altura do mocho deve ser tal que não favoreça a compressão excessiva da parte posterior das coxas, dificultando a circulação de retomo venoso; O operador deve manter-se sentado no mocho a uma altura tal que suas coxas formem um ângulo de 90º com as pernas;
  • 84. Regras básicas para o posicionamento correto de trabalho As plantas dos pés devem estar totalmente apoiadas no solo; As costas apoiadas no encosto do mocho devem permanecer eretas, com ligeira inclinação para frente; A cabeça deve estar suavemente inclinada para baixo e para frente.
  • 85. Posicionamento correto de trabalho - operador destro Manter-se sentado no mocho a uma altura tal que suas coxas formem um ângulo de 90 a 120º com as pernas. Plantas dos pés devem estar totalmente apoiadas no solo. Costas apoiadas no encosto do mocho devem permanecer eretas, com ligeira inclinação para a frente.
  • 86. Posicionamento correto de trabalho - assistente (operador destro) Semelhante à posição do operador Muitas vezes, o assistente deverá posicionar-se ligeiramente mais alto que o operador (mocho a um nível mais elevado para que tenha acesso ao campo operatório). Neste caso, os seus pés deverão estar apoiados no suporte do mocho para obter maior equilíbrio.
  • 87. ERGONOMIA E AÇÕES EM ODONTOLOGIA
  • 88.  AÇÕES DIRETAS: Realizadas na boca do paciente; Podem ser:  Irreversíveis (exclusivas do CD) Preparo cavitário, cirurgia, restauração, etc  Reversíveis (CD ou pessoal auxiliar) Aplicação de flúor, moldagem, condensação ERGONOMIA E AÇÕES EM ODONTOLOGIA
  • 89.  AÇÕES INDIRETAS: Podem ser dentro ou fora da boca; Podem ser:  Preparatórias: Preparo paciente, organização da bandeja.  Concomitantes: Ajuste do refletor, manipulação de material  Subseqüentes: Lavagem cuspideira, troca do instrumental ERGONOMIA E AÇÕES EM ODONTOLOGIA
  • 92.  Boas mobilidade e estabilidade  Assento e encosto anatômicos e confortáveis Mocho CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
  • 93.  Ajuste de altura do assento  Ajuste do encosto Mocho CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
  • 94. Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado Permite ao operador um aumento do campo visual Permite uma postura adequada para braços, pernas, pés e coluna vertebral do operador (a coluna reta reduz a pressão entre os discos vertebrais);
  • 95. Se a inclinação for acentuadamente para frente, há a compressão da cavidade abdominal. Nesta posição anterior a grande veia safena pode ser comprimida, podendo ocorrer a obstrução das veias da perna e indesejáveis efeitos nos órgãos internos, os quais podem refletir no tórax ou na virilha. Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
  • 96. Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado Diminui o desgaste energético dos profissionais (com o operador sentado o desgaste é de 4%, em pé é de 12%) Aumenta a produtividade, na medida em que elimina esforços desnecessários. Garantir que o tronco do operador permaneça o mais vertical possível, e que a linha do ombro fique horizontal
  • 97. Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado permita ao operador permanecer com os braços verticais e com os cotovelos tocando seu corpo; Garantir que as coxas do operador permaneçam em um plano horizontal , ângulo de 90°.
  • 98. Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado Garantir que a distância focal adequada,ou seja, a distância de conforto para a visão (em torno de 30 a 40 cm) seja obtida,sendo que a cabeça do operador não deve inclinar mais do que 20º para baixo; Garantir um assento com um diâmetro mínimo de 20 cm. A consistência do assento deve ser firme.
  • 99. • A “boa postura” mantém o esforço em seu mínimo, distribuindo-o para as estruturas mais aptas a suportá-lo. • Já a “má postura” tem efeito contrário, aumentando o estresse total, distribuindo-o para estruturas menos capazes de suportá-lo. PAULA MAEHLER, 2003 Posições de Trabalho Posição com o profissional sentado e o paciente totalmente deitado
  • 100. A permanência prolongada na postura de trabalho tende a reduzir a circulação de retorno dos membros inferiores, promover desconfortos na região do pescoço, quando este permanecer estático, e nos membros superiores, principalmente quando são executados movimentos repetitivos ou associados ao uso de força. Posições de Trabalho
  • 102. Alongamentos Utilização de toda a amplitude do movimento Atua sobre a elasticidade muscular - manutenção dos níveis de flexibilidade. Previne distensões, contraturas, tensões musculares, dor e desconforto do sistema músculo-esquelético. Reeducação das tensões musculares e sensação de um corpo mais relaxado; movimentos se tornarão mais soltos e fáceis, prevenindo lesões
  • 103. Como se alongar corretamente Relaxamento num movimento estável enquanto a atenção se focaliza sobre os músculos que estão sendo alongados. Deve-se realizar um movimento suave, sem balanceios, prosseguindo até sentir uma pequena tensão e sustentar o alongamento. A sensação de tensão deverá ceder à medida que a posição é mantida. A Respiração deve ser lenta e rítmica,
  • 107. É hora do alongamento!
  • 108.
  • 109. A Constituição é a legislação que estabelece as linhas de regras e a organização do Brasil a nível político, jurídico e de suas instituições, além dos direitos individuais e sociais dos cidadãos. A Constituição Brasileira, ao entrar em vigor em 05 de outubro de 1988, estabeleceu em seu art. 70 DIREITOS para os trabalhadores urbanos e rurais quanto aos riscos no trabalho.
  • 110. No inciso XXII deste artigo, define-se o DIREITO dos trabalhadores à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. O inciso XXIII assegura o direito a adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres ou perigosas e estabelece a proibição de trabalho noturno perigoso ou insalubre aos menores de dezoito anos e qualquer trabalho a menores de 14 anos, exceto na condição de aprendiz.
  • 111. A legislação ordinária sobre a proteção dos trabalhadores diante dos riscos no trabalho faz parte da legislação trabalhista e está contida na CLT, que abrange todos os empregados em empresas privadas.
  • 112. Não estão cobertos por esta legislação os funcionários públicos estatutários, ou seja, aqueles que estão submetidos aos estatutos a nível federal, estadual ou municipal. Entretanto existem diversos órgãos públicos que têm funcionários contratados pelo regime da CLT.
  • 113. A redação atual do capitulo da CLT que abrange a parte de Segurança e Saúde no Trabalho é o Capítulo V, TITULO II - SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (se estende do artigo 154 até o artigo 201 da CLT). 33 Normas Regulamentadoras - NRs estabelecidas por portarias do Ministério do Trabalho.
  • 114. O órgão responsável pela fiscalização do seu cumprimento é o Ministério do Trabalho - Delegacias Regionais do Trabalho DRTs em cada estado.
  • 115. RISCOS FÍSICOS (Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não- ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade. RISCOS QUÍMICOS (Poeiras, fumo, névoa, neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos ou produtos químicos em geral. RISCOS BIOLÓGICOS (Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos, material biológico humano e de animais contaminado/infectado). RISCOS ERGONÔMICOS (Esforço físico intenso, exigência de postura inadequada, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade) RISCOS DE ACIDENTE (Arranjo física inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio/explosão, armazenamento inadequado); (LEGISLAÇÃO - Norma Regulamentadora (NR) 9, do Ministério do Trabalho).
  • 116. DEFINIÇÃO: Segurança - estado, qualidade ou condição de seguro. Seguro - livre de perigo, livre de risco, isento de receios, em que se pode confiar, eficaz, eficiente.
  • 117. OBJETIVOS DA SEGURANÇA NO TRABALHO: Eliminar riscos à saúde dos empregados; Permitir uma condição de tranquilidade ao trabalhador; Aumentar a eficiência e eficácia do trabalho; Evitar danos econômicos.
  • 118. SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO – SSST (Órgão nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relativas à segurança e medicina do trabalho). DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO – DRT (Adota medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho).
  • 119.
  • 120. A Constituição Federal da República Federativa do Brasil - No Artigo 7°, do Capítulo II - Dos Direitos Sociais: Estão relacionados os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. Dentre estes direitos estão:
  • 121. DENTRE ESTES DIREITOS ESTÃO:  A redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;  Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;  A aposentadoria;  Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
  • 122. A insalubridade é uma gratificação instituída por lei. O que se compensa com esta gratificação é o risco, ou seja, a possibilidade de dano de vida ou à saúde daqueles que executam determinados trabalhos classificados como insalubres e/ou perigosos.
  • 123. Consideram-se "Atividades ou operações insalubres, aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição a seus efeitos".
  • 124. São consideradas atividades ou operações insalubres: •Ruído contínuo, intermitente ou de impacto •Exposição ao calor •Radiações ionizantes •Agentes químicos •Poeiras minerais •Atividades envolvendo agentes químicos e agentes biológicos •Radiações não ionizantes, vibrações, frio, umidade.
  • 125. INSALUBRIDADE DE GRAU MÁXIMO Trabalhos ou operações, em contato permanente, com "pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizadas. - Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose); Esgotos (galerias e tanques); e Lixo urbano (coleta e industrialização).
  • 126. INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em: - Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana.
  • 127. INSALUBRIDADE DE GRAU MÉDIO  Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais  Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica- se somente ao pessoal técnico); Cemitérios (exumação de corpos); - Estábulos e cavalariças; Resíduos de animais deteriorados.
  • 128. Para os trabalhadores regidos pela CLT, em seu Art.192 - a lei assegura a percepção de adicional da insalubridade, incidente sobre o salário mínimo: 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
  • 129. IMPORTANTE: O direito ao adicional de insalubridade não é incorporável aos proventos de aposentadoria. A percepção do adicional de PERICULOSIDADE é característica de trabalhadores que lidam com produtos inflamáveis e/ou explosivos e é paga com percentual de 30% sobre o salário para trabalhadores da iniciativa privada. Para servidores públicos - percentual de 10%.
  • 130. É um beneficio concedido ao trabalhador, após satisfeitas as condições legais e regulamentares, com sua passagem para a inatividade remunerada.
  • 131. Os Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas e Federais, podem ser aposentados por: Invalidez permanente Compulsoriamente - aos setenta anos de idade Voluntariamente
  • 132. VOLUNTARIAMENTE: -Aos 35 anos de serviço, se homem, e aos 30, se mulher, com proventos integrais; -Aos 30 anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e 25, se professora, com proventos integrais; -Aos 65 anos de idade, se homem, e aos 60, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
  • 133. Comparando as aposentadorias do serviço público e privado, percebemos que atualmente ambas guardam semelhanças quanto às indicações da aposentadoria por invalidez, aos critérios de tempo de contribuição e idade, pois foram equiparadas pela emenda constitucional n°. 20. (Constituição Federal).
  • 134. É um benefício concedido somente pela Previdência Social, após a comprovação do tempo de trabalho e da atividade profissional do segurado, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do mesmo.
  • 135. Necessário a comprovação da exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação dos mesmos, de forma permanente, não ocasional nem intermitente, por um período de quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso. Com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
  • 136.  O acidentado tem direito a um seguro de acidente de trabalho, previsto na própria Constituição Federal e em várias leis, custeado pelas empresas e gerenciado pelo INSS.  Estes podem ser. - AUXÍLIO DOENÇA - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - AUXÍLIO-ACIDENTE
  • 137.  O AUXÍLIO DOENÇA será devido ao acidentado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de 15 dias consecutivos (exceto para o trabalhador avulso). O valor mensal deste auxílio é de 91% do salário-de-benefício".
  • 138. A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ será devida ao acidentado que for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. O valor da aposentadoria por invalidez é de 100% do salário de benefício.
  • 139.  O AUXÍLIO ACIDENTE é concedido como indenização ao segurado empregado que, após acidente, resultar sequela, impossibilite ou reduza a capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. Este auxílio é mensal e vitalício, e corresponde a 50% do salário de beneficio que deu origem ao auxílio-doença acidentário do segurado, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio acidente.
  • 140. I- Acidente Típico: Ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa; II-Doença Ocupacional: Moléstias que acometem o trabalhador devido à sua exposição a agentes de risco existentes no ambiente de trabalho; III-Acidente de Trajeto: Ocorre no percurso do local de residência para o de trabalho, desse para aquele, ou de um para outro local de trabalho habitual, considerando a distância e o tempo de deslocamento compatível com o percurso do referido trajeto.
  • 141. Decreto 2.172/97 - Art. 133 1. Acidente ligado a trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para a perda ou redução da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.
  • 142. Decreto 2.172/97 - Art. 133 2. Acidente sofrido no local de trabalho, em conseqüência de: Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros ou por colega de trabalho; Ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa relacionada com o trabalho; Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de colega de trabalho;
  • 143. Decreto 2.172/97 - Art. 133 2. Acidente sofrido no local de trabalho, em consequência de: Ato de pessoa privada do uso da razão; Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior.
  • 144. Decreto 2.172/97 - Art. 133 3. Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade.
  • 145. Decreto 2.172/97 - Art. 133 4. Acidente sofrido, ainda que fora do local e horário de trabalho: Na execução de ordem ou na realização do serviço sob autoridade da empresa; Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; Em viagem a serviço da empresa. No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
  • 146. I- ADMINISTRATIVAMENTE Pelo setor de benefícios do INSS, que estabelecerá o nexo causal. II - TECNICAMENTE Pela perícia médica do INSS, que estabelecerá o nexo de causa e efeito entre: O acidente e a lesão; A doença e o trabalho; A causa mortis e o acidente.
  • 147. DEFINIÇÃO DE ACIDENTE Acontecimento infeliz, casual ou não, do qual resulta ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria ruína etc. Desastre.
  • 148. DEFINIÇÃO DE ACIDENTE CONCEITO LEGAL: Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
  • 149. NEXO CAUSAL É a relação existente entre o acidente, o trabalho e a lesão. A definição de Acidente do Trabalho baseia-se em três itens: I- Causa: Por tratar-se de um fato inesperado. Não Programado; II – Dano: Prejuízo, o acidente pode provocar lesão corporal, perturbação funcional ou até o óbito; III- Nexo Causal: Existência da ligação do acidente com o fato de que o trabalho foi a causa do dano.
  • 150. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional.
  • 151. Todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão. Deverá ser comunicado até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato.
  • 152.  Na falta da comunicação por parte da empresa: Pode também ser emitida - mesmo fora do prazo - pelo médico, pelo familiar, por um dependente do segurado, pelo sindicato ou por uma autoridade pública; nesse caso o INSS enviará uma carta à empresa para que emita sua CAT.
  • 153.  A CAT deve ser emitida em 6 vias, sendo estas em formulário próprio e destinadas conforme abaixo: 1ª via (INSS); 2ª via (Empresa); 3ª via (Segurado ou dependente); 4ª via (Sindicato de classe do trabalhador); 5ª via (Sistema Único de Saúde – SUS - Serviço de Vigilância Epidemiológica do Município); 6ª via (Delegacia Regional do Trabalho).
  • 154.  Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas
  • 155.
  • 156.
  • 157.
  • 158. TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO, ASPIRAÇÃO E ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO
  • 159. ASPIRAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO Mantendo o campo sem umidade excessiva e limpo - melhoria da visibilidade e qualidade aumentada. Para uma eficiente sucção, é imprescindível o uso de sugadores de alta potência (bomba a vácuo)
  • 160. ASPIRAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO Desvantagem: dificuldade de controlar a ponta nos pacientes com musculatura oral e lingual fortes e também estende demais os tendões do braço da ASB. Desvantagens: a ponta ativa pode traumatizar os tecidos e ocupa espaço intrabucal podendo obstruir a visão do dentista.
  • 161. Regras da aspiração O aspirador deve ser seguro com a mão direita da ASB. A aspiração deve ser do lado da arcada perto da ASB. A mão da ASB e a cânula nunca devem obstruir a área de trabalho do operador. A cânula nunca deve tocar em palato mole (porção posterior da cavidade bucal).
  • 162. Localização das cânulas POSIÇÃO 1 Localizada adjacente ao dente a ser operado, no sentido oposto ao da caneta de alta rotação. Deve ser colocado paralelamente à superfície lingual ou vestibular do dente. Máxima evacuação do fluido. Deve ser colocado de forma tal que não obstrua a visão do dentista. Deve ter distância de 1 cm do dente para não aspirar a água da caneta. Desvantagem: Não remove toda a saliva (necessária sugar região posterior da cavidade bucal).
  • 163. Localização das cânulas POSIÇÃO 2 A cânula deve localizar-se a 3 mm da região pterigomandibular Remove todo o fluido e saliva que se depositam na região posterior. Deve estar completamente fora da área de trabalho do operador, dentro da cavidade bucal., dando melhor visão e acesso.
  • 164. Cuidados durante a aspiração Manter uma distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação aos tecidos moles (região sublingual, jugal e retromolar), evitando, assim, a dilaceração. Manter uma distância de pelo menos 2 mm da cânula em relação ao palato mole e região posterior da cavidade bucal para evitar desconforto ao paciente ou provocar náuseas.
  • 165. Retração dos tecidos Proteção e integridade dos tecidos moles (cuidado com a bomba a vácuo). Manter um campo limpo e aumentar a visibilidade do operador. Deve-se retrair lábios, língua e bochechas.
  • 166. Retração dos tecidos Regras gerais: Tecidos do lado do operador são afastados pelo operador; tecidos do lado do ASB são afastados pela ASB.  Os tecidos podem ser retraídos por: •Dedo médio do operador. •Indicador esquerdo da ASB. •Cânula aspiradora. •Espelho clínico. •Afastadores cirúrgicos. •Ponta da seringa tríplice. •Isolamento absoluto.
  • 167. Retração dos tecidos Regras gerais: Tecidos do lado do operador são afastados pelo operador; tecidos do lado do ASB são afastados pela ASB.  Os tecidos podem ser retraídos por: •Dedo médio do operador. •Indicador esquerdo da ASB. •Cânula aspiradora. •Espelho clínico. •Afastadores cirúrgicos. •Ponta da seringa tríplice. •Isolamento absoluto.
  • 169. Isolamento absoluto do campo operatório: Único dispositivo capaz de eliminar a umidade do campo operatório, criando condições ideais para melhorar a visibilidade e o acesso ao campo operatório, retraindo e protegendo os tecidos moles. É de competência da ASB o auxílio na confecção dos isolamentos.
  • 170. Isolamento absoluto do campo operatório - Vantagens Como mantém o ambiente limpo e totalmente sem umidade, é primordial para a inserção e condensação de materiais odontológicos nas cavidades dos dentes. Possibilita a proteção do paciente contra aspiração ou deglutição de instrumentos, restos de materiais restauradores, etc. Promove a proteção dos profissionais, uma vez que o tempo de contato com a saliva e/ ou sangue do paciente torna-se muito reduzido.
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  • 180. Regra geral para colocar o isolamento absoluto Dentes posteriores: isolar 2 dentes a dista) (do dente a ser tratado) e o restante para mesial, até o canino pertencente ao hemiarco do lado oposto. Dentes anteriores: isolar sempre a extensão que vai de pré-molar de um dos hemiarcos até o pré-molar do hemiarco do lado oposto.
  • 181. Técnicas para colocar o isolamento absoluto Antes da colocação do isolamento absoluto, deve-se ter alguns cuidados prévios: Verificar as áreas de contato proximal, que não podem ser retentivas (excesso de restaurações, lesões de cáries.)
  • 182. Técnicas para colocar o isolamento absoluto Seleção do grampo — existem vários tipos e tamanhos específicos para cada dente e condição. Selecionar aquele que melhor se estabilizar na coroa dental em questão, sem lesionar a gengiva marginal.
  • 183. Técnicas para colocar o isolamento absoluto Lubrificar lábios e proteger a região peribucal. Lubrificar a borracha com lubrificante hidrófilo. Preparo da borracha (demarcação dos dentes que serão isolados).
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  • 188. Técnicas para colocar o dique de borracha 1ª Técnica: Coloca-se o conjunto grampo, arco e borracha a um só tempo. Para esta técnica, são necessários grampos com asa.
  • 189. Técnicas para colocar o dique de borracha 2ª Técnica: Utilizada com grampo sem asa. Consiste, primeiramente, na colocação do grampo selecionado, e depois a borracha, que pode ou não estar adaptada ao arco.
  • 190. Técnicas para colocar o dique de borracha Técnica de Ingraham: coloca-se a borracha presa ao arco, no dente determinado e, posteriormente, o grampo.
  • 191. Isolamento absoluto do campo operatório: CUIDADOS O grampo deve estar estável (cuidado de não dilacerar a gengiva marginal). A ponta ativa da maioria dos grampos possui 4 "garras" que devem se prender ao dente, promovendo a retenção e estabilização (necessário pelo menos 3 delas estejam em contato total).
  • 192. Isolamento absoluto do campo operatório: CUIDADOS O diâmetro dos orifícios feitos na borracha deve respeitar a anatomia dental (todos os dentes envolvidos no isolamento passarão pelos orifícios específicos). Para auxiliar na passagem do ponto de contato interproximal, faz-se o uso do fio dental.
  • 193. Isolamento absoluto do campo operatório: CUIDADOS É importante, para que não drene saliva no campo, invaginar o lençol em direção ao sulco gengival ou confeccionar amarrias com fio dental, estabilizando melhor a borracha na porção cervical. Uso de sugador de saliva.
  • 194. Remoção do isolamento absoluto Remover os resíduos que estejam sobre a borracha. Remoção dos amarrios. Cortar a borracha interproximal, esticando bem a borracha. Remover o grampo. Remover lençol e arco.
  • 196. ISOLAMENTO RELATIVO DO CAMPO OPERATÓRIO Evita, diminue ou absorve a saliva do campo operatório, Colocado próximo aos ductos excretores das glândulas: parótida, submandibular e sublingual
  • 197. Técnica de Isolamento Relativo da Arcada Superior Alojar os roletes de algodão no fundo de vestíbulo de toda a maxila.  Na região anterior, colocar dois roletes ou recortar em 'V' para melhor acomodar o freio labial