O documento discute a alta prevalência de sintomas de atrofia vaginal na pós-menopausa, como dispareunia e prurido vaginal, e seus impactos negativos na vida sexual e relacionamentos das mulheres. Estudos mostram que a condição afeta cerca de 45% das mulheres na pós-menopausa, porém muitas não procuram tratamento por acreditarem ser uma condição não crônica. Apresenta também barreiras ao tratamento como a relutância de médicos e pacientes em discutir o tema
A infertilidade masculina é um tabu e isso vem desde a idade antiga quando os reis trocavam de esposas porque as mesmas não conseguiam dar filhos para eles. Eles nunca acreditavam que o problema de infertilidade poderia ser proveniente do homem.
Tantos séculos se passaram e esse assunto ainda é velado na maioria da população masculina. Afinal infertilidade na cabeça da sociedade está diretamente relacionada à virilidade.
A conduta médica é fundamental para que o preconceito e os tabus que envolvem a infertilidade masculina sejam rompidos. Sempre com o intuito de trazer ao urologista maiores informações sobre a infertilidade, nós da Herbarium, convidamos três médicos especialistas para discutirem sobre os principais temas que envolvem o complexo universo
da infertilidade masculina. O resultado está transcrito neste e em mais 3 fascículos que ajudarão os urologistas a se aprofundar no tema e nas condutas.
A infertilidade masculina é um tabu e isso vem desde a idade antiga quando os reis trocavam de esposas porque as mesmas não conseguiam dar filhos para eles. Eles nunca acreditavam que o problema de infertilidade poderia ser proveniente do homem.
Tantos séculos se passaram e esse assunto ainda é velado na maioria da população masculina. Afinal infertilidade na cabeça da sociedade está diretamente relacionada à virilidade.
A conduta médica é fundamental para que o preconceito e os tabus que envolvem a infertilidade masculina sejam rompidos. Sempre com o intuito de trazer ao urologista maiores informações sobre a infertilidade, nós da Herbarium, convidamos três médicos especialistas para discutirem sobre os principais temas que envolvem o complexo universo
da infertilidade masculina. O resultado está transcrito neste e em mais 3 fascículos que ajudarão os urologistas a se aprofundar no tema e nas condutas.
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?Matheus Roque
Aula apresentada durante o 28o Congresso da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana em Belo Horizonte. Apresentando os motivos do congelamento de óvulos social e sua importância
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Caroline Reis Gonçalves
INFERTILIDADEPolíticas públicas do Ministério da Saúde: saúde sexual e reprodutiva no Brasil. Planejamento familiar câncer de colo do útero, câncer de mama
Human papillomavirus (HPV), transmitted through
sexual contact, is the most common viral infection of the
reproductive tract. It also causes cervical cancer, which
kills more than 270,000 women each year, mostly in
developing countries. In the past seven years, the Rotary
Club of Santos-Boqueirão has helped educate more than
15,000 adolescents in Brazil about how to prevent HPV.
You’ll learn how other clubs in District 4420 are helping
grow this successful project in public and private schools.
Moderator: Rosângela Greghi Santos, Rotary Club of
Santos-Boqueirão, Brazil
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?Matheus Roque
Aula apresentada durante o 28o Congresso da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana em Belo Horizonte. Apresentando os motivos do congelamento de óvulos social e sua importância
Aula 2 - Ginecologia - Infertilidade, saúde sexual e reprodutiva, planejament...Caroline Reis Gonçalves
INFERTILIDADEPolíticas públicas do Ministério da Saúde: saúde sexual e reprodutiva no Brasil. Planejamento familiar câncer de colo do útero, câncer de mama
Human papillomavirus (HPV), transmitted through
sexual contact, is the most common viral infection of the
reproductive tract. It also causes cervical cancer, which
kills more than 270,000 women each year, mostly in
developing countries. In the past seven years, the Rotary
Club of Santos-Boqueirão has helped educate more than
15,000 adolescents in Brazil about how to prevent HPV.
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grow this successful project in public and private schools.
Moderator: Rosângela Greghi Santos, Rotary Club of
Santos-Boqueirão, Brazil
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. Declaração de conflitos de interesse
Dra Dolores Pardini
• Sou palestrante neste evento a convite de Besins Healthcare
3. IRREGULARIDADES
MENSTRUAIS
Atrofia genital
Dispareunia
Prurido vaginal
Infecções vaginais
de repetição
Maior freqüência
de infecções urinárias
Incontinência urinária
Bexiga Hiperativa
Doença
Cardiovascular
Osteoporose
Demências
MENOPAUSA
CURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
Tempo
Fogachos
Insônia
Labilidade de humor
Irritabilidade
Desânimo
Falta de concentração
4. Evolução dos fogachos ao longo do tempo
Politi MC et al. J Gen Intern Med. 2008;23(9):1507
5. Dennerstein L et al. Obstet Gynecol. 2000;96:351
Secura vaginal e sua relação com o climatério
6. Atrofia Vulvovaginal
Condição comum na pós-menopausa
Deficiência estrogênica
Sintomas não diminuem com o tempo, ao contrário dos fogachos.
Sem melhora espontânea
Lynch, 2009; Portman et al., 2014
10. • N=3520 mulheres na
pós-menopausa
• EUA
• Canadá
• Europa
• 45% com sintomas
vaginais
• 67% menopausa há
>5 anos
Estudo VIVA: The Vaginal Health: Insights, Views & Attitudes
Nappi RE, Kokot-Kierepa M. Climacteric. 2012;15:36-44
11. Estudo VIVA (EUA)
Vaginal Health:Insights, Views & Attitudes
Simon et al. Menopause 2013;20:1043-8
• N=500
Afeta negativamente a vida
Consequências negativas para a vida sexual
Sentimento de “menos atraente” e 36% de “sentir velha”
Consequências negativas para o relacionamento
Esperaram um ano para procurar o médico
12. ▪ 57% sintomas de atrofia vaginal
▪ 71% consideravam como condição não crônica.
Muitas mulheres não procuraram atenção de saúde por este motivo
▪ 73% consequências negativas sobre a vida sexual
▪ 36% afeta negativamente a vida
▪ 15% sentimento de “menos atraente"
Nappi RE et al. Climacteric 2018;21:397-403
• 2.509 mulheres na pós-menopausa
• 55-65 anos
• Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México
Estudo VIVA
América Latina
15. Estudo CLOSER (Brasil)
N=360 mulheres + 352 homens
Pompei LM et al, submetido à publicação em 2020
Clarifying Vaginal Atrophy’s Impact on Sex and Relationships
16. Estudo VIVA
* Adaptado de Nappi RE, Kokot-Kierepa M. Climacteric. 2012;15:36-44
35%
33%
51% 53%
56%
60%
17. Sintomas vaginais: abordagem deficiente
Simon JA et al. Poster presented at North American Menopause Association Annual Meeting 2007
18. Conclusões
• A incidência da Síndrome Genito Urinária da Menopausa é alta e
não melhora sem tratamento adequado
• A atrofia vaginal pode acarretar disfunção sexual, não apenas para
a mulher, mas também para seu parceiro.
• Existem barreiras ao tratamento que incluem relutância de
médicos e pacientes em discutir os sintomas de AVV e
desconhecimento em relação ao alívio dos sintomas com os
tratamentos disponíveis
Este e o próximo slide são para mostrar que há um pico dos fogachos por volta de 1-2 anos, mas depois, a prevalência vai diminuindo, enquanto, segundo o estudo clássico de Dennerstein, as manifestações da atrofia urogenital apenas pioram com o tempo.
In a longitudinal, population-based study of 438 women aged 45 to 55 years, Dennerstein et al1 found that the percentage of women reporting vaginal dryness increased progressively as women approached and passed through menopause.
In premenopause, only 3% of women reported vaginal dryness compared with 25% of women postmenopausal by 1 year and 47% of women postmenopausal by 3 years.
Climacteric
. 2016 Apr;19(2):188-97.
doi: 10.3109/13697137.2015.1107039. Epub 2015 Nov 19.
Vulvar and vaginal atrophy in four European countries: evidence from the European REVIVE Survey
R E Nappi 1, S Palacios 2, N Panay 3, M Particco 4, M L Krychman 5
Affiliations expand
PMID: 26581580
PMCID: PMC4819825
DOI: 10.3109/13697137.2015.1107039
Free PMC article
Erratum in
Erratum.[No authors listed]Climacteric. 2016 Apr;19(2):i. doi: 10.3109/13697137.2016.1139299. Epub 2016 Jan 13.PMID: 26760758 No abstract available.
Abstract
Objectives: The aim of the European REVIVE survey was to achieve a better understanding of vulvovaginal atrophy (VVA), a chronic and progressive condition after menopause. We investigated perceptions, experiences and needs in terms of sexual and vaginal health in a sample of European postmenopausal women.
Methods: An online internet based survey was conducted in Italy, Germany, Spain and the UK with a total surveyed sample of 3768 postmenopausal women (age: 45-75 years).
Results: The most common VVA symptom was vaginal dryness (70%). VVA has a significant impact on the ability to be intimate (62%), to enjoy sexual intercourse (72%) and to feel sexual spontaneity (66%). Postmenopausal women with VVA are sexually active (51%), but their sexual drive is reduced. Health-care professionals (HCPs) have discussed VVA with postmenopausal women (62%), but they initiated the conversation only in 10% of the cases. The most common treatments for VVA are over-the-counter, non-hormonal, local vaginal products. Thirty-two per cent of postmenopausal women were naïve to any kind of treatment, whereas discussion with the HCP was relevant to be on current treatment (60% of postmenopausal women that discussed VVA with a HCP vs. 23% who did not). The top reasons for poor compliance with vaginal treatments were: not bothersome enough symptoms (18%); vaginal changes not therapeutically reversed (18%); relief from VVA symptoms (17%). Approximately 45% were satisfied with treatment. The most frequent disliked aspects of treatment were the route of administration or the messiness. The fear of hormones was common in postmenopausal women using vaginal prescription products.
Conclusions: The European REVIVE survey confirmed that VVA symptoms are frequent in postmenopausal women and demonstrates a significant impact on quality of life and sexual life. However, the condition is still under-diagnosed and under-treated, with a high rate of dissatisfaction for actual available treatments in the four European countries surveyed. The discussion of symptoms with HCPs seems the most critical factor for diagnosis and treatment of VVA.
Keywords: Europe; REVIVE Survey; Vulvar and vaginal atrophy; dyspareunia; postmenopausal women; sexual relationships; treatment; vaginal dryness.
Impact of postmenopausal vaginal discomfort on sex and relationships in Brazil: the CLOSER Survey
ESTUDO SUBMETIDO À PUBLICAÇÃO EM 2020
Abstract
Objective: CLOSER investigated how postmenopausal vaginal atrophy (VA) affects relationships between women and male partners.
Methods: Postmenopausal women (55–65 years) with VA, and male partners of women with the condition, completed an online survey on the impact of VA and local estrogen treatment on intimacy and relationships.
Results: 360 women and 352 men from Brazil were included. Women (83%) and men (91%) reported that they were comfortable discussing VA with their partners. Women’s key source of information on VA was healthcare providers (HCPs), but 44% felt that not enough information is available. VA caused 70% of women to avoid sexual intimacy and resulted in less satisfying sex. VA had a negative impact on women’s feelings and self-esteem. Women (76%) and men (70%) both reported that treatment with vaginal estrogen improved their sexual relationship, primarily by alleviating women’s pain during sex. Women (56%) and men (59%) felt closer to each other after treatment.
Conclusions: VA had a negative impact on sexual relationships for both women and men in Brazil, and reduced women’s self-confidence. Vaginal hormone therapy improved couples’ sexual relationships. A proactive attitude of HCPs is essential to educate women on VA and the potential benefits of treatment.
Keywords: vaginal dryness; vaginal atrophy; discomfort; postmenopausal; local estrogen therapy; male partner; genitourinary syndrome
Nearly half of women 45 years and older say they are not comfortable or would not begin a discussion of vaginal symptoms with their HCP
Most HCPs do not ask patients about vaginal symptoms:
70% say that their HCP only rarely or never asks about problems like vaginal dryness
The total is less than 100%, because 1.3% of the sample refused to answer the question
Postmenopausal women may not be educated on their condition, and therefore do not seek treatment
Reference:
Simon JA, et al. Poster presented at North American Menopause Association Annual Meeting. 2007