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FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP
PÓLO : Belém-PÁ CURSO : Serviço Social 8 º Semestre
DISCIPLINA:
DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITÓRIALIZAÇÃO
TUTOR EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
ACADÊMICAS:
Adriana Pereira Silva RA; 395997
Ana Paula Alves Monteiro RA; 402161
BELÉM –PÁ
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo, pesquisar sobre o desenvolvimento local e à
territorialização ,compreender a importância e os eixos norteadores do sistema único de assistência
social (SUAS). tecer argumentações sobre o Indice de Gine e o mapa da fome e compartilhar as
análises dos gráficos do mapa da exclusão e inclusão da cidade de São Paulo.
Com as reflexões do grupo sobre a temática e desenvolvimento local e sua importância para a
sociedade
O desenvolvimento deve ser entendido levando-se em conta os aspectos locais, aspectos estes que
têm significado em um território específico. O global passa a ter sua importância assoterritórios ou
microrregiões que permitam a ativa participação do cidadão, o efetivo controle social sobre a gestão
pública através do fortalecimento da sociedade civil e o empedramento de grupos sociais antes
marginalizados nas esferas de tomada de decisão.
Por promover a inclusão social e fortalecer a democracia, o Desenvolvimento criada ao local e vice e
versa, já que um está em destaque mudança por conta das interferências do outro.
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
Atualmente é quase unânime entender que o desenvolvimento local não está relacionado unicamente
com crescimento econômico, mas também com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e com a
conservação do meio ambiente. O desenvolvimento local é hoje apontado como o grande desafio frente
às disparidades e desigualdades sociais. Temas como políticas públicas locais, sustentabilidade e
responsabilidade social, estão cada vez mais difundidas nos debates acadêmicos, em práticas que
objetivam a sustentabilidade por parte do setor privado, em ações de solidariedade e nas inúmeras
iniciativas de organizações da sociedade civil. Um dos aspectos primordiais para que as iniciativas e
políticas realizadas contribuam realmente na diminuição das disparidades tanto localmente quanto a
nível global, é a própria consciência dos fatores que resultaram em tais situações de
subdesenvolvimento.
Isto implica na conscientização de que os processos políticos e econômicos adotados nestes últimos
anos agravaram e causaram novos problemas e dilemas. No caso específico do Brasil, este
amadurecimento encontra-se na mesma perspectiva histórica de formação da sociedade brasileira e na
análise das lutas entre as classes dominantes e subjugadas. Visto que hoje os Estados nacionais
integram o contexto global através das diversas formas de interação e analisando que a inclusão ou
exclusão dos países está ligada aos respectivos níveis de desenvolvimento e participação nos centros de
decisões, torna-se necessário abordar conceitualmente a globalização e suas conseqüências.
.
Nos últimos anos, o tema sobre desenvolvimento local vem sendo, intensamente debatido entre
especialistas, militantes de movimentos e organizações sociais e entre responsáveis pelas políticas
públicas dirigidas à agricultura e ao meio rural. Para alguns especialistas o termo “local” se insere no
novo discurso das agências de desenvolvimento, públicas e privadas, com objetivo de captar recursos
financeiros. Enquanto, para outros, representa uma eficaz alternativa de melhoramento das condições
de vida das comunidades, através de processos que buscam dotá-las de maior capacidade de gestão e
de administração e seus próprios recursos e potencialidades.
O conceito de desenvolvimento local representa uma estratégia que deve garantir para o território
em questão seja comunidade, município ou microrregião umas melhorias das condições sócio-
econômicas a médio e longo prazo. A idéia deste tipo de desenvolvimento está na necessidade do
surgimento e fortalecimento de atores inscritos em seus territórios e com capacidade de iniciativa e
proposta sócio-econômica para tirar proveito das potencialidades locais, apostando em uma melhora
integral da qualidade de vida da população.
Souza Filho (2000) comenta que a sociedade local tem um papel proeminente no desenvolvimento
equilibrado e sustentado de uma região no longo prazo, através dos seus processos de organização e
relação social, ou seja, a forte identidade da cultura local tende a assimilar as novas realidades
produtivas e os novos desenhos de relações sociais, e os novos valores encontram um eco favorável
nas zonas de desenvolvimento local.
Desta feita, tendem a integrar-se com um mínimo de custos sociais e culturais, Já que são respostas
visíveis aos problemas locais.
Os fatores favoráveis ao desenvolvimento local
exigem nestes casos, da integração entre os
diversos atores da sociedade e principalmente o
conhecimento das demandas sociais que foram
excluídas da pauta de desenvolvimento.
Em conseqüência cria-se um ambiente de
participação pessoal direta dos cidadãos, em
colaborações focadas com mesmo propósito de
atender a essas alternativas. Este pensamento
atrai como ponto chave a defesa da participação
da comunidade nas tomadas de decisão. A
construção de resultados positivos se dá pela
articulação horizontal dos atores locais e pelo
uso da criatividade de criar oportunidades
peculiares à região.
A concepção de Desenvolvimento Local
(como processo de desenvolvimento cultural e
socioeconômico emergente de dentro para fora
da própria comunidade, em escala que a alce à
condição de sujeito e não de mero objeto mesmo
que participante desse processo só agora vem
chegando à tona de maneira sistematicamente
trabalhada, razão pela qual as instâncias
públicas e privadas do Brasil e de quaisquer
outros países ainda não tiveram oportunidade e
sequer preocupação de vincarem a essência
lógica em suas políticas e programações
institucionais. (ÁVILA, 2006, p.138).
SUAS :SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
(SUAS) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços sócio
assistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos
dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência
Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais,
municipais e do Distrito Federal. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate
à Fome, o Sistema é composto pelo poder público e sociedade civil, que participam diretamente do
processo de gestão compartilhada. O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de
proteção social.
A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio
da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de
vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que
já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de
abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.
EIXOS ORIENTADORES DO SUAS
 1 - Remeter ao Estado a universalização da cobertura e garantia de direitos e do acesso aos serviços,
programas, projetos e benefícios .
 2 - Reafirmar o direito das pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e/ou social ao acesso às demais
políticas setoriais.
 3 -Priorizar a matricialidade sócio familiar reconhecimento da importância da família como
unidade/referência, no âmbito da Política de Assistência Social, considerando, para implantação das ações sócias
assistenciais, a idade e renda, relações de gênero, classe social, aspectos raciais e culturais dos usuários
 4 - Estabelecer a descentralização político-administrativa e a Territorialização dos serviços, com a autonomia
administrativa dos Estados, Municípios e Distrito Federal.
 5 - Estabelecer o financiamento partilhado entre as instâncias de governo, com base nas informações sócias
territoriais apontadas pelo Sistema Nacional de Informações de Assistência Social, a Rede SUAS.
 6 - Fortalecer a democracia nas relações entre Estado e sociedade civil
 7 - Valorizar o controle social como instrumento de participação popular (em conferências e conselhos) na
gestão administrativa, financeira e operativa da Política de Assistência Social.
 8 - Recomendar a qualificação dos recursos humanos, a formação e a dimensão mínima das equipes
interdisciplinares, nas unidades de execução dos serviços.
 9 - Estabelecer a informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados como instrumentos de
análise da qualidade, eficácia e efetividade das ações.
Fortalecer a democracia nas relações entre Estado e sociedade civil. A Lei Orgânica de Assistência
Social propõe um conjunto integrado de ações e iniciativas do governo e da sociedade civil para
garantir proteção social para quem dela necessitar. A gravidade dos problemas sociais brasileiros
exige que o Estado assuma a primazia da responsabilidade em cada esfera de governo na condução da
política. Por outro lado, a sociedade civil participa como parceira, de forma complementar na oferta
de serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social. Possui, ainda, o papel de exercer
o controle social sobre a mesma.
No entanto, somente o Estado dispõe de mecanismos fortemente estruturados para coordenar ações
capazes de catalisar atores em torno de propostas abrangentes, que não percam de vista a
universalização das políticas, combinada com a garantia de eqüidade.
Nos anos recentes, novas formas de organização e de relacionamento inter organizacional, entre
agências estatais e, sobretudo, entre o Estado e a sociedade civil, têm sido propostas pelos atores
sociais. A gravidade dos problemas sociais brasileiros exige que o Estado estimule a sinergia e gere
espaços de colaboração, mobilizando recursos potencialmente existentes na sociedade, tornando
imprescindível contar com a sua participação em ações integradas, de modo a multiplicar seus efeitos
e chances de sucesso Com o avanço da democratização do País, os movimentos sociais
multiplicaram-se. Alguns deles institucionalizaram-se e passaram a ter expressão política
Os movimentos populares e sindicatos foram, no caso brasileiro, os principais promotores da
mudança e da ruptura política em diversas épocas e contextos históricos. Com efeito, durante a etapa
de elaboração da Constituição Cidadã de 1988, esses segmentos atuaram de forma especialmente
articulada, afirmando-se como um dos pilares da democracia e influenciando diretamente os rumos
do pais.
Segundo a Constituição Federal, todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, mas A desigualdade social e a pobreza
são problemas sociais que afetam a maioria dos
países na atualidade. A pobreza existe em todos
os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade
social é um fenômeno que ocorre
principalmente em países não desenvolvidos. A
noção popular de que poucos com muito e
muitos com pouco gera conflitos sociais e mal
estar humano ainda é considerada a principal
cauda da desigualdade social no Brasil e em
diversos países do mundo.
A desigualdade social no Brasil, apesar dos
avanços da primeira década dos anos 2000,
ainda é considerada uma das mais altas do
mundo. O principal desafio é promover o direito
ao cidadão viver dignamente, tendo real
participação da renda de seu país através da
educação e de oportunidade no mercado de
trabalho e, em situações emergenciais, receber
dos governos benefícios sociais complementares
até a estabilização de seu nível social e meios
próprio de sustento.
O QUE É O ÍNDICE DE GINI
O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de
concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e
dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda. O valor um ou cem está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a
riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos.
No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de
0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda. Com
de 60 anos ou mais vive abaixo da linha da pobreza. Mais de 50% da população que vive em condições de
pobreza extrema está concentrada na China, Índia e Brasil.
Nas últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de
trabalho, que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente
realizado por uma pessoa, a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento, cada um
desses corresponde a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a
precarização dos vínculos de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego e
todos aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a China é o terceiro maior país do mundo em
área total e o segundo maior em área terrestre. Uma de cada quatro pessoas buscam uma permanência no
mesmo, antes a luta principal era basicamente por melhorias salariais, atualmente esse contexto mudou.
Quando um trabalhador é demitido e não encontra um novo emprego em sua área de atuação, ou em outras,
fica impedido de gerar renda, sem condições de arrecadar dinheiro através de sua força de trabalho as pessoas
enfrentam dificuldades profundas e às vezes convivem até mesmo com a fome.
 Muitos estudantes freqüentam a escola por causa
da merenda escolar que, pra muitos, é a única
refeição do dia. Esse processo de distribuição de
renda e desemprego obriga as pessoas a procurar
lugares impróprios à ocupação urbana, como não
tem condições financeiras para custear moradias
dignas, habitam favelas e áreas de risco
desprovido dos serviços públicos que garantem
uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, há
uma camada da população que nem sequer tem
um “barraco” em uma favela, vivem embaixo de
fachadas de lojas, instituições, praças e pontes. A
pobreza é decorrente de vários fatores, os
principais são os processos de globalização, a
modernização dos meios de produção e a desigual
distribuição da renda.
 A pobreza, porém, continua sendo uma dura
realidade em todo o mundo. Afinal, muitas
promessas já foram feitas, mas nada foi
concretizado, o mundo continuam corrupto, as
pessoas continuam morrendo e a justiça continua
errando. Para que essa proposta comece a se
concretiza, precisamos adotar novas políticas
públicas e começar a implantar uma profunda
reforma social. As pessoas precisam parar de
pensar só nelas e começar a pensar na sociedade
geral. Os pobres não são pobres por serem
preguiçosos, eles são pobres porque sua riqueza
foi usurpada e sua capacidade de criar riqueza
destruída.
MAPA DA EXCLUSÃO / INCLUSÃO SOCIAL
Em primeiro momento, ressalte que a ideia de
HETEROTOPIA remete á concepção de espaço
desenvolvido por Foucault, o espaço foi
relacionado ao dinamismo social, ás mudanças,
aos confrontos de ideias e a eminência de novas
representações.
O mapa da Exclusão/Inclusão social versão
2002, da cidade de São Paulo, desenvolveu-se
em um esforço de conceituação, qualificação e
mapeamento da relação inclusão/exclusão na
cidade, para identificar as desigualdades e
diferenças entre os distritos da cidade de São
Paulo em termos de autonomia, qualidade de
vida, desenvolvimento humano e equidade.
Eqüidade é concebida como o reconhecimento
e a efetivação, com igualdade, dos direitos da
população, sem restringir o acesso a eles nem
estigmatizar as diferenças que conformam os
diversos segmentos que a compõem. Assim,
eqüidade é entendida como possibilidade das
diferenças serem manifestadas e respeitadas,
sem discriminação; condição que favoreça o
combate das práticas de subordinação ou de
preconceito em relação às diferenças de gênero,
políticas, étnicas, religiosas, culturais, de
minorias .
Os textos do mapa trazem elementos sobre graus e formas de exclusão e apresentam diferenças conceituais
entre pobreza absoluta e pobreza relativa. Outra contribuição do mapa se refere ao entendimento da
inclusão/exclusão como fenômeno multidimensional.
Nesse sentido a exclusão se manifesta a partir:
1- da limitação da autonomia do cidadão, em suprir suas necessidades vitais, especiais, culturais, políticas e
sociais, como renda, emprego, população de vida;
2- da degradação da qualidade de vida de uma população diante da impossibilidade de melhor redistribuição e
usufruto da riqueza social e tecnológica, como: saúde, educação, habitação, mobilidade;
3- da responsabilidade do cidadão de realizar plenamente o seu desenvolvimento humano como: menor grau
de prevenção e de sofrimento como: alfabetização, longividade, noção de morte, homicídios, mortalidade;
4- da inexistência de equidade quanto ás diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, como:
mulher chefe.
Destaque que a inclusão/exclusão foi representada de duas formas:
1- quantitativa, tanto em termos numéricos, quantos quanto estatísticos e
2- qualitativos cartográficos. Os índices foram construídos a partir do estabelecimento de um limiar para todas
as variáveis – padrão básico entre inclusão/exclusão que indica o mínimo adequado para cada variável
considerada.
Esses índices estão delimitados dentro de um intervalo que varia de (+1) a (-1), o sinal negativo significa o grau
de exclusão com maior ou menor afastamento do padrão básico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo em vista que a política de Assistência Social sempre foi espaço privilegiado para operar
benefícios, serviços, programas e projetos de enfrentamento à pobreza, considera-se a erradicação da
fome componente fundamental nesse propósito. A experiência acumulada da área mostra que é
preciso articular distribuição de renda.
O desenvolvimento local representa uma estratégia que deve assegurar para o território em questão
seja comunidade, município ou microrregião, uma melhoria das condições sócio econômica a médio e
longo prazo. A lógica deste tipo de desenvolvimento necessita do surgimento e fortalecimento de
atores inscritos em seus territórios e com capacidades de iniciativa e proposta sócio-econômica para
capitalizar as capacidades locais.
Dentre disto, a teoria do desenvolvimento local, criou-se um consenso em torno da idéia de que é
insuficiente considerar apenas os aspectos materiais, tangíveis da vida econômica, levam-se em
consideração, agora, os aspectos da sociedade e de suas relações sociais, traduzidos pelo capital
social. A conclusão que podemos tirar é que o processo em que se fortalece afinidade social permite
construir em volta da valorização das regiões uma sociedade com princípios e objetivos. A
importância dessa análise é mostrar que um clima de cooperação entre os segmentos da sociedade de
complementaridade interessados em agir para o desenvolvimento do seu povo, com uma melhoria de
vida numa determinada região é um dos alicerces mais eficientes para o processo de
desenvolvimento.
REFERENCIAS
Vicente Fideles. Realimentando discussão sobre teoria de desenvolvimento local (DL).Interações
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smgl/default.php?reg=2&p_secao=72 REVISTA
INTERNACIONAL DEDESENVOLVIMENTO LOCAL, v.8, n.13, set. 2006. SOUZA FILHO, J. R..
Cooperação e Participação: Novas Formas de Gestão de Políticas Públicas para o Desenvolvimento
Regional. 2000.
www.portalafebrasil.com.br /imagem
Mapa da inclusão /Exclusão social – distritos do municipios de São Paulo -2002
http://carebrasilemcampo.wordpress.com/sobre-desemvolvimento-local acesso em 27 novembro
2015
Ferreira, jose.Do desenvolvimneto local ao desenvolvimento territorial.xix Encontro Nacional de
Geografia Agraria .são paulo 2009
Sistema Único de Assistência Social –SUAS http//mds.gov..br/assistenciasocial/SUAS
Eixos orientadora do SUAS .fundação de Açao Social . Prefeitura de Curitiba Acesso 27 novembro -
2015

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Atps de desenvolvimento Local e Territorialização 8º semestre

  • 1. FACULDADE ANHANGUERA - UNIDERP PÓLO : Belém-PÁ CURSO : Serviço Social 8 º Semestre DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITÓRIALIZAÇÃO TUTOR EAD: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia ACADÊMICAS: Adriana Pereira Silva RA; 395997 Ana Paula Alves Monteiro RA; 402161 BELÉM –PÁ 2015
  • 2. INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo, pesquisar sobre o desenvolvimento local e à territorialização ,compreender a importância e os eixos norteadores do sistema único de assistência social (SUAS). tecer argumentações sobre o Indice de Gine e o mapa da fome e compartilhar as análises dos gráficos do mapa da exclusão e inclusão da cidade de São Paulo. Com as reflexões do grupo sobre a temática e desenvolvimento local e sua importância para a sociedade O desenvolvimento deve ser entendido levando-se em conta os aspectos locais, aspectos estes que têm significado em um território específico. O global passa a ter sua importância assoterritórios ou microrregiões que permitam a ativa participação do cidadão, o efetivo controle social sobre a gestão pública através do fortalecimento da sociedade civil e o empedramento de grupos sociais antes marginalizados nas esferas de tomada de decisão. Por promover a inclusão social e fortalecer a democracia, o Desenvolvimento criada ao local e vice e versa, já que um está em destaque mudança por conta das interferências do outro.
  • 3. CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO Atualmente é quase unânime entender que o desenvolvimento local não está relacionado unicamente com crescimento econômico, mas também com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e com a conservação do meio ambiente. O desenvolvimento local é hoje apontado como o grande desafio frente às disparidades e desigualdades sociais. Temas como políticas públicas locais, sustentabilidade e responsabilidade social, estão cada vez mais difundidas nos debates acadêmicos, em práticas que objetivam a sustentabilidade por parte do setor privado, em ações de solidariedade e nas inúmeras iniciativas de organizações da sociedade civil. Um dos aspectos primordiais para que as iniciativas e políticas realizadas contribuam realmente na diminuição das disparidades tanto localmente quanto a nível global, é a própria consciência dos fatores que resultaram em tais situações de subdesenvolvimento. Isto implica na conscientização de que os processos políticos e econômicos adotados nestes últimos anos agravaram e causaram novos problemas e dilemas. No caso específico do Brasil, este amadurecimento encontra-se na mesma perspectiva histórica de formação da sociedade brasileira e na análise das lutas entre as classes dominantes e subjugadas. Visto que hoje os Estados nacionais integram o contexto global através das diversas formas de interação e analisando que a inclusão ou exclusão dos países está ligada aos respectivos níveis de desenvolvimento e participação nos centros de decisões, torna-se necessário abordar conceitualmente a globalização e suas conseqüências.
  • 4. . Nos últimos anos, o tema sobre desenvolvimento local vem sendo, intensamente debatido entre especialistas, militantes de movimentos e organizações sociais e entre responsáveis pelas políticas públicas dirigidas à agricultura e ao meio rural. Para alguns especialistas o termo “local” se insere no novo discurso das agências de desenvolvimento, públicas e privadas, com objetivo de captar recursos financeiros. Enquanto, para outros, representa uma eficaz alternativa de melhoramento das condições de vida das comunidades, através de processos que buscam dotá-las de maior capacidade de gestão e de administração e seus próprios recursos e potencialidades. O conceito de desenvolvimento local representa uma estratégia que deve garantir para o território em questão seja comunidade, município ou microrregião umas melhorias das condições sócio- econômicas a médio e longo prazo. A idéia deste tipo de desenvolvimento está na necessidade do surgimento e fortalecimento de atores inscritos em seus territórios e com capacidade de iniciativa e proposta sócio-econômica para tirar proveito das potencialidades locais, apostando em uma melhora integral da qualidade de vida da população. Souza Filho (2000) comenta que a sociedade local tem um papel proeminente no desenvolvimento equilibrado e sustentado de uma região no longo prazo, através dos seus processos de organização e relação social, ou seja, a forte identidade da cultura local tende a assimilar as novas realidades produtivas e os novos desenhos de relações sociais, e os novos valores encontram um eco favorável nas zonas de desenvolvimento local. Desta feita, tendem a integrar-se com um mínimo de custos sociais e culturais, Já que são respostas visíveis aos problemas locais.
  • 5. Os fatores favoráveis ao desenvolvimento local exigem nestes casos, da integração entre os diversos atores da sociedade e principalmente o conhecimento das demandas sociais que foram excluídas da pauta de desenvolvimento. Em conseqüência cria-se um ambiente de participação pessoal direta dos cidadãos, em colaborações focadas com mesmo propósito de atender a essas alternativas. Este pensamento atrai como ponto chave a defesa da participação da comunidade nas tomadas de decisão. A construção de resultados positivos se dá pela articulação horizontal dos atores locais e pelo uso da criatividade de criar oportunidades peculiares à região. A concepção de Desenvolvimento Local (como processo de desenvolvimento cultural e socioeconômico emergente de dentro para fora da própria comunidade, em escala que a alce à condição de sujeito e não de mero objeto mesmo que participante desse processo só agora vem chegando à tona de maneira sistematicamente trabalhada, razão pela qual as instâncias públicas e privadas do Brasil e de quaisquer outros países ainda não tiveram oportunidade e sequer preocupação de vincarem a essência lógica em suas políticas e programações institucionais. (ÁVILA, 2006, p.138).
  • 6. SUAS :SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS) é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços sócio assistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Sistema é composto pelo poder público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão compartilhada. O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos.
  • 7. EIXOS ORIENTADORES DO SUAS  1 - Remeter ao Estado a universalização da cobertura e garantia de direitos e do acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios .  2 - Reafirmar o direito das pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e/ou social ao acesso às demais políticas setoriais.  3 -Priorizar a matricialidade sócio familiar reconhecimento da importância da família como unidade/referência, no âmbito da Política de Assistência Social, considerando, para implantação das ações sócias assistenciais, a idade e renda, relações de gênero, classe social, aspectos raciais e culturais dos usuários  4 - Estabelecer a descentralização político-administrativa e a Territorialização dos serviços, com a autonomia administrativa dos Estados, Municípios e Distrito Federal.  5 - Estabelecer o financiamento partilhado entre as instâncias de governo, com base nas informações sócias territoriais apontadas pelo Sistema Nacional de Informações de Assistência Social, a Rede SUAS.  6 - Fortalecer a democracia nas relações entre Estado e sociedade civil  7 - Valorizar o controle social como instrumento de participação popular (em conferências e conselhos) na gestão administrativa, financeira e operativa da Política de Assistência Social.  8 - Recomendar a qualificação dos recursos humanos, a formação e a dimensão mínima das equipes interdisciplinares, nas unidades de execução dos serviços.  9 - Estabelecer a informação, monitoramento, avaliação e sistematização de resultados como instrumentos de análise da qualidade, eficácia e efetividade das ações.
  • 8. Fortalecer a democracia nas relações entre Estado e sociedade civil. A Lei Orgânica de Assistência Social propõe um conjunto integrado de ações e iniciativas do governo e da sociedade civil para garantir proteção social para quem dela necessitar. A gravidade dos problemas sociais brasileiros exige que o Estado assuma a primazia da responsabilidade em cada esfera de governo na condução da política. Por outro lado, a sociedade civil participa como parceira, de forma complementar na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Assistência Social. Possui, ainda, o papel de exercer o controle social sobre a mesma. No entanto, somente o Estado dispõe de mecanismos fortemente estruturados para coordenar ações capazes de catalisar atores em torno de propostas abrangentes, que não percam de vista a universalização das políticas, combinada com a garantia de eqüidade. Nos anos recentes, novas formas de organização e de relacionamento inter organizacional, entre agências estatais e, sobretudo, entre o Estado e a sociedade civil, têm sido propostas pelos atores sociais. A gravidade dos problemas sociais brasileiros exige que o Estado estimule a sinergia e gere espaços de colaboração, mobilizando recursos potencialmente existentes na sociedade, tornando imprescindível contar com a sua participação em ações integradas, de modo a multiplicar seus efeitos e chances de sucesso Com o avanço da democratização do País, os movimentos sociais multiplicaram-se. Alguns deles institucionalizaram-se e passaram a ter expressão política Os movimentos populares e sindicatos foram, no caso brasileiro, os principais promotores da mudança e da ruptura política em diversas épocas e contextos históricos. Com efeito, durante a etapa de elaboração da Constituição Cidadã de 1988, esses segmentos atuaram de forma especialmente articulada, afirmando-se como um dos pilares da democracia e influenciando diretamente os rumos do pais.
  • 9. Segundo a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, mas A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. A noção popular de que poucos com muito e muitos com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano ainda é considerada a principal cauda da desigualdade social no Brasil e em diversos países do mundo. A desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada uma das mais altas do mundo. O principal desafio é promover o direito ao cidadão viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber dos governos benefícios sociais complementares até a estabilização de seu nível social e meios próprio de sustento.
  • 10. O QUE É O ÍNDICE DE GINI O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um. O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um ou cem está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano 2004, elaborado pelo Pnud, o Brasil aparece com Índice de 0,591, quase no final da lista de 127 países. Apenas sete nações apresentam maior concentração de renda. Com de 60 anos ou mais vive abaixo da linha da pobreza. Mais de 50% da população que vive em condições de pobreza extrema está concentrada na China, Índia e Brasil. Nas últimas décadas, o desemprego cresceu em nível mundial paralelamente à redução de postos de trabalho, que diminuiu por causa das novas tecnologias disponíveis que desempenham o trabalho anteriormente realizado por uma pessoa, a prova disso são os bancos que instalaram caixas de auto-atendimento, cada um desses corresponde a um posto de trabalho extinto, ou seja, milhares de desempregados, isso tem promovido a precarização dos vínculos de trabalho, isso quer dizer que as pessoas não estão garantidas em seu emprego e todos aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a China é o terceiro maior país do mundo em área total e o segundo maior em área terrestre. Uma de cada quatro pessoas buscam uma permanência no mesmo, antes a luta principal era basicamente por melhorias salariais, atualmente esse contexto mudou. Quando um trabalhador é demitido e não encontra um novo emprego em sua área de atuação, ou em outras, fica impedido de gerar renda, sem condições de arrecadar dinheiro através de sua força de trabalho as pessoas enfrentam dificuldades profundas e às vezes convivem até mesmo com a fome.
  • 11.  Muitos estudantes freqüentam a escola por causa da merenda escolar que, pra muitos, é a única refeição do dia. Esse processo de distribuição de renda e desemprego obriga as pessoas a procurar lugares impróprios à ocupação urbana, como não tem condições financeiras para custear moradias dignas, habitam favelas e áreas de risco desprovido dos serviços públicos que garantem uma melhor qualidade de vida. Nesse sentido, há uma camada da população que nem sequer tem um “barraco” em uma favela, vivem embaixo de fachadas de lojas, instituições, praças e pontes. A pobreza é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.  A pobreza, porém, continua sendo uma dura realidade em todo o mundo. Afinal, muitas promessas já foram feitas, mas nada foi concretizado, o mundo continuam corrupto, as pessoas continuam morrendo e a justiça continua errando. Para que essa proposta comece a se concretiza, precisamos adotar novas políticas públicas e começar a implantar uma profunda reforma social. As pessoas precisam parar de pensar só nelas e começar a pensar na sociedade geral. Os pobres não são pobres por serem preguiçosos, eles são pobres porque sua riqueza foi usurpada e sua capacidade de criar riqueza destruída.
  • 12. MAPA DA EXCLUSÃO / INCLUSÃO SOCIAL Em primeiro momento, ressalte que a ideia de HETEROTOPIA remete á concepção de espaço desenvolvido por Foucault, o espaço foi relacionado ao dinamismo social, ás mudanças, aos confrontos de ideias e a eminência de novas representações. O mapa da Exclusão/Inclusão social versão 2002, da cidade de São Paulo, desenvolveu-se em um esforço de conceituação, qualificação e mapeamento da relação inclusão/exclusão na cidade, para identificar as desigualdades e diferenças entre os distritos da cidade de São Paulo em termos de autonomia, qualidade de vida, desenvolvimento humano e equidade. Eqüidade é concebida como o reconhecimento e a efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a eles nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, eqüidade é entendida como possibilidade das diferenças serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação; condição que favoreça o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em relação às diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, de minorias .
  • 13. Os textos do mapa trazem elementos sobre graus e formas de exclusão e apresentam diferenças conceituais entre pobreza absoluta e pobreza relativa. Outra contribuição do mapa se refere ao entendimento da inclusão/exclusão como fenômeno multidimensional. Nesse sentido a exclusão se manifesta a partir: 1- da limitação da autonomia do cidadão, em suprir suas necessidades vitais, especiais, culturais, políticas e sociais, como renda, emprego, população de vida; 2- da degradação da qualidade de vida de uma população diante da impossibilidade de melhor redistribuição e usufruto da riqueza social e tecnológica, como: saúde, educação, habitação, mobilidade; 3- da responsabilidade do cidadão de realizar plenamente o seu desenvolvimento humano como: menor grau de prevenção e de sofrimento como: alfabetização, longividade, noção de morte, homicídios, mortalidade; 4- da inexistência de equidade quanto ás diferenças de gênero, políticas, étnicas, religiosas, culturais, como: mulher chefe. Destaque que a inclusão/exclusão foi representada de duas formas: 1- quantitativa, tanto em termos numéricos, quantos quanto estatísticos e 2- qualitativos cartográficos. Os índices foram construídos a partir do estabelecimento de um limiar para todas as variáveis – padrão básico entre inclusão/exclusão que indica o mínimo adequado para cada variável considerada. Esses índices estão delimitados dentro de um intervalo que varia de (+1) a (-1), o sinal negativo significa o grau de exclusão com maior ou menor afastamento do padrão básico.
  • 14. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista que a política de Assistência Social sempre foi espaço privilegiado para operar benefícios, serviços, programas e projetos de enfrentamento à pobreza, considera-se a erradicação da fome componente fundamental nesse propósito. A experiência acumulada da área mostra que é preciso articular distribuição de renda. O desenvolvimento local representa uma estratégia que deve assegurar para o território em questão seja comunidade, município ou microrregião, uma melhoria das condições sócio econômica a médio e longo prazo. A lógica deste tipo de desenvolvimento necessita do surgimento e fortalecimento de atores inscritos em seus territórios e com capacidades de iniciativa e proposta sócio-econômica para capitalizar as capacidades locais. Dentre disto, a teoria do desenvolvimento local, criou-se um consenso em torno da idéia de que é insuficiente considerar apenas os aspectos materiais, tangíveis da vida econômica, levam-se em consideração, agora, os aspectos da sociedade e de suas relações sociais, traduzidos pelo capital social. A conclusão que podemos tirar é que o processo em que se fortalece afinidade social permite construir em volta da valorização das regiões uma sociedade com princípios e objetivos. A importância dessa análise é mostrar que um clima de cooperação entre os segmentos da sociedade de complementaridade interessados em agir para o desenvolvimento do seu povo, com uma melhoria de vida numa determinada região é um dos alicerces mais eficientes para o processo de desenvolvimento.
  • 15. REFERENCIAS Vicente Fideles. Realimentando discussão sobre teoria de desenvolvimento local (DL).Interações http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smgl/default.php?reg=2&p_secao=72 REVISTA INTERNACIONAL DEDESENVOLVIMENTO LOCAL, v.8, n.13, set. 2006. SOUZA FILHO, J. R.. Cooperação e Participação: Novas Formas de Gestão de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional. 2000. www.portalafebrasil.com.br /imagem Mapa da inclusão /Exclusão social – distritos do municipios de São Paulo -2002 http://carebrasilemcampo.wordpress.com/sobre-desemvolvimento-local acesso em 27 novembro 2015 Ferreira, jose.Do desenvolvimneto local ao desenvolvimento territorial.xix Encontro Nacional de Geografia Agraria .são paulo 2009 Sistema Único de Assistência Social –SUAS http//mds.gov..br/assistenciasocial/SUAS Eixos orientadora do SUAS .fundação de Açao Social . Prefeitura de Curitiba Acesso 27 novembro - 2015