SlideShare uma empresa Scribd logo
As primeiras civilizações  Egipto
Condições naturais: o Egipto um dom do Nilo Ao longo de largas centenas de quilómetros, a paisagem egípcia apresenta o contraste entre a estreita faixa verdejante junto ao Nilo e, em volta, as terras secas do deserto ou as montanhas áridas.
O Egipto situa-se a nordeste de África e tem como limites o mar Mediterrâneo a norte, o deserto da Núbia a sul, o deserto da Arábia e o mar Vermelho a leste e o deserto da Líbia a oeste.  Tal como hoje, o Egipto Antigo era um território quase desértico, cortado por um estreito e fértil vale, cavado pelas águas do rio Nilo. No Egipto, podemos distinguir duas regiões: o Alto Egipto, a sul, formado por uma faixa de terra apertada entre os desertos; o Baixo Egipto, a norte, constituído pelo Delta (foz do rio), de solo muito fértil e ricas planícies. Alto egipto Baixo Egipto
Ao longo do rio, desde o 4°. milénio, estabeleceram-se numerosas aldeias que se agruparam em dois reinos principais - o Baixo Egipto e o Alto Egipto.  Cerca de 3200 a.C., após uma longa guerra, o rei Menés do Alto Egipto conquistou a região do Delta e unificou o Egipto.  Constituiu-se, então, a mais antiga monarquia do mundo.
O rio Nilo teve um papel decisivo no desenvolvimento do Egipto. Com efeito, todos os anos, no mês de Julho (quando as colheitas já estavam feitas), as águas do rio começavam a inundar as margens e depositavam uma camada de húmus (limo) que tornava o solo fértil.  Para tirar o máximo proveito dessas condições naturais, construíam-se diques e canais.  A partir de Dezembro, quando o rio voltava ao seu curso normal, a terra era lavrada e semeada. Então, graças à camada de lodo fértil que a cobria, produzia abundantes colheitas de cereais.
A vida dos Egípcios dependia directamente da regularidade das cheias do Nilo que lhes podiam trazer prosperidade. No vale cresciam os  cereais , a  tamareira  e o  sicômero , árvore cujo tronco servia para construir barcos fluviais; nos pântanos abundava o  papiro  e nas zonas menos húmidas a  vinha  e as  palmeiras . Nas águas do rio viviam  peixes ,  hipopótamos ,  crocodilos . Nas montanhas que os rodeiam, os egípcios extraíam  pedras ,  ouro  e  metais . O rio punha o Egipto em contacto com o Mediterrâneo, a principal via de comércio da Antiguidade. Devido à importância que o rio tinha para a vida dos Egípcios - agricultura, pesca, via de comunicação -, Heródoto, um historiador grego do século V a.C., dizia que o Egipto era "um dom do Nilo". Na verdade, se não fosse o rio Nilo, as terras por onde passa seriam desérticas.
AGRICULTURA, BASE DA ECONOMIA EGÍPCIA
A prosperidade do Egipto baseava-se em duas grandes riquezas naturais: as terras férteis e as minas ricas em ouro, cobre e pedras preciosas.  Mas, o Egipto foi essencialmente um país agrícola rico em cereais (trigo, cevada), vinho, frutos e legumes.  Também o gado (bois, vacas, cabras e carneiros) fazia a riqueza das aldeias egípcias.
Agricultura, base da economia egípcia ,[object Object],[object Object],[object Object],CEGONHA
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
O ano do agricultor
AS OUTRAS ACTIVIDADES
Ao longo do rio Nilo e através do mar Vermelho e do Mediterrâneo, barcos mercantis transportavam os mais variados produtos, desde  os excedentes agrícolas  do Egipto às  mercadorias de importação  ( madeira, metais ).
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
Comércio egípcio
ESTRATIFICAÇÃO DA SOCIEDADE EGÍPCIA
A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada. Era governada por um faraó, considerado um deus vivo e senhor de todos os poderes. Abaixo dele encontravam-se as classes privilegiadas, os sacerdotes e os nobres, logo seguidos pelos escribas; no fundo da sociedade, os artesãos, os comerciantes, os camponeses e, por fim, os escravos (prisioneiros de guerra que desempenhavam várias tarefas, desde o trabalho na terra aos trabalhos duros nas pedreiras e minas).
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ESTRATOS PRIVILEGIADOS E ESTRATOS DESFAVORECIDOS
[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Os escravos situavam-se na base da sociedade. Em grande parte, eram prisioneiros de guerra, tendo atingido um número bastante elevado aquando das vitórias militares egípcias na Núbia e na Ásia (época do Novo Império). A mão-de-obra escrava era utilizada sobretudo nos trabalhos mais duros. Contudo, alguns, como favoritos, alcançaram até lugares de destaque, ganhando uma importância superior à dos camponeses e operários.
A sociedade egípcia era assim marcada por um profundo contraste - de um lado, a minoria rica e poderosa (a dos estratos superiores) e, do outro, a maior parte da população, pobre e sujeita às mais duras condições de vida (os estratos inferiores).
RELIGIÃO E PODER SACRALIZADO: UMA RELIGIÃO POLÍTEISTA
Os Egípcios, tal como os outros povos da Antiguidade, eram extremamente religiosos. Adoravam muitos deuses, ou seja, eram politeístas. Cada região tinha os seus deuses, mas alguns eram adorados em todo o Egipto, como Osíris (a água do Nilo), Ísis (a terra do Egipto), Hórus (o símbolo da vitória do Nilo sobre o deserto) e Rá (o Sol).
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O CULTO DOS MORTOS
As técnicas de mumificação eram reservadas, de início, ao faraó e aos grandes senhores. Contudo, durante o Império Médio generalizaram-se a todos os grupos sociais: as múmias dos mais ricos eram colocadas em várias urnas e encaixadas num sarcófago, as dos mais pobres eram envoltas em panos e sepultadas nas areias do deserto.
O culto dos mortos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Os egípcios acreditavam que, depois da morte, ingressavam no reino do deus Osíris. Aí tinham de enfrentar um julgamento para se determinar se tinham levado uma boa vida na terra. Os virtuosos eram recompensados com a felicidade eterna, mas um castigo terrível aguardava os maus…. Vamos ver o que acontecia, segundo a mitologia egípcia …..
Thot  era o deus da sabedoria e o escriba dos deuses Anúbis , guardava os mortos.  Pesava o coração do morto, em comparação com uma pena, que representa a Verdade. Se o coração e a pena tivesse peso igual, o homem tinha sido virtuoso durante toda a sua vida. Se o coração fosse mais pesado do que a pena, tinha sido mau.
O culto dos mortos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
No século XIV a.C., no reinado de Amenófis IV (c. 1377-1359 a.C.), o politeísmo egípcio foi temporariamente abolido e imposto o culto a um único deus - Áton- que simbolizava o Sol. Contudo, logo após a morte deste faraó, regressou-se ao culto dos deuses tradicionais, ou seja, ao politeísmo.
INOVAÇÕES TÉCNICAS E O SABER: A ESCRITA E AS LETRAS
A escrita hieroglífica era utilizada nas paredes dos templos egípcios.
Inovações técnicas e o saber: a escrita e as letras ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Inovações técnicas e o saber: a escrita e as letras ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Inovações técnicas e o saber: a escrita e as letras ,[object Object],[object Object],[object Object]
INOVAÇÕES TÉCNICAS E O SABER: AS CIÊNCIAS
Os egípcios apenas usavam sete sinais para os números. Não tinham o zero nem a multiplicação ou a divisão. Para multiplicar, escreviam o número tantas vezes quantas precisavam e, depois, somavam.
Inovações técnicas e o saber: as ciências ,[object Object],[object Object],[object Object]
Inovações técnicas e o saber: as ciências ,[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
CRIAÇÃO ARTÍSTICA: A ARQUITECTURA EGÍPCIA
A construção de majestosos templos de pedra servia para o culto dos deuses protectores das cidades e do Estado.
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object]
CRIAÇÃO ARTÍSTICA: ESCULTURA E PINTURA EGÍPCIA
Este tipo de pintura (cabeça e pés de perfil e tronco de frente) é comum nas paredes do interior dos túmulos. Constitui uma importante fonte de informação para conhecermos a vida diária e as crenças dos antigos egípcios.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
As primeiras civilizações   egipto

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
Escolacsm
 
A antiga civilização egípcia
A antiga civilização egípciaA antiga civilização egípcia
A antiga civilização egípcia
Rainha Maga
 
Absolutismo 4
Absolutismo 4Absolutismo 4
Absolutismo 4
Jorge Basílio
 
Resumo grécia antiga
Resumo  grécia antigaResumo  grécia antiga
Resumo grécia antiga
Claudenilson da Silva
 
África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)
Nefer19
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Valéria Shoujofan
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
Fabiane Santana
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
Douglas Barraqui
 
História de roma
História de romaHistória de roma
História de roma
vinivs
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo Egipto
cattonia
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
Espanhol Puríssimo
 
Republica Romana - Prof.Altair Aguilar
Republica Romana -  Prof.Altair AguilarRepublica Romana -  Prof.Altair Aguilar
Republica Romana - Prof.Altair Aguilar
Altair Moisés Aguilar
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e cultura
Fatima Freitas
 
Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma Antiga
João Nachtigall
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
José Augusto Fiorin
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
dmflores21
 
Mesopotamia slide
Mesopotamia slideMesopotamia slide
Mesopotamia slide
Isabel Aguiar
 
Povos pré colombianos
Povos pré colombianosPovos pré colombianos
Povos pré colombianos
Nila Michele Bastos Santos
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
cattonia
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
Carlos Vieira
 

Mais procurados (20)

Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
 
A antiga civilização egípcia
A antiga civilização egípciaA antiga civilização egípcia
A antiga civilização egípcia
 
Absolutismo 4
Absolutismo 4Absolutismo 4
Absolutismo 4
 
Resumo grécia antiga
Resumo  grécia antigaResumo  grécia antiga
Resumo grécia antiga
 
África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)África Medieval - 7º Ano (2017)
África Medieval - 7º Ano (2017)
 
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e AbsolutismoFormação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
Formação das Monarquias Nacionais e Absolutismo
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
História de roma
História de romaHistória de roma
História de roma
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo Egipto
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Republica Romana - Prof.Altair Aguilar
Republica Romana -  Prof.Altair AguilarRepublica Romana -  Prof.Altair Aguilar
Republica Romana - Prof.Altair Aguilar
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e cultura
 
Escravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma AntigaEscravidão na Roma Antiga
Escravidão na Roma Antiga
 
Antiguidade Oriental
Antiguidade OrientalAntiguidade Oriental
Antiguidade Oriental
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
 
Mesopotamia slide
Mesopotamia slideMesopotamia slide
Mesopotamia slide
 
Povos pré colombianos
Povos pré colombianosPovos pré colombianos
Povos pré colombianos
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Império Romano
Império RomanoImpério Romano
Império Romano
 

Semelhante a As primeiras civilizações egipto

egito-antigo.ppt
egito-antigo.pptegito-antigo.ppt
egito-antigo.ppt
janainapancierigotta
 
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsxslide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
JULIA911569
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
Jeferson Gevigier
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º anoEgito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º ano
hermes2974
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
professor ivan
 
Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345
jssrs1313
 
Egito
EgitoEgito
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
Ademex Martins
 
Egito antigo
Egito antigo Egito antigo
Egito antigo
Loredana Ruffo
 
Egitoslide 130223211954-phpapp01
Egitoslide 130223211954-phpapp01Egitoslide 130223211954-phpapp01
Egitoslide 130223211954-phpapp01
luzia Camilo lopes
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
dmflores21
 
Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
Escolacsm
 
Egito antigo2016
Egito antigo2016Egito antigo2016
Egito antigo2016
luzia Camilo lopes
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
Carlos Zaranza
 
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
ctadi1m
 
Aula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil HebAula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil Heb
Lucas Nunes de Souza
 
Antigo egito alexandre
Antigo egito alexandreAntigo egito alexandre
Antigo egito alexandre
Alexandre Salomão Bortoluzzi Dias
 
Egitoantigo 1993
Egitoantigo 1993Egitoantigo 1993
Egitoantigo 1993
luzia Camilo lopes
 

Semelhante a As primeiras civilizações egipto (20)

egito-antigo.ppt
egito-antigo.pptegito-antigo.ppt
egito-antigo.ppt
 
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsxslide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
slide sobre Egito Antigo 6 ano historia.ppsx
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Egito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º anoEgito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º ano
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345Egito Antigo 2345
Egito Antigo 2345
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Egito antigo
Egito antigo Egito antigo
Egito antigo
 
Egitoslide 130223211954-phpapp01
Egitoslide 130223211954-phpapp01Egitoslide 130223211954-phpapp01
Egitoslide 130223211954-phpapp01
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
 
Egito antigo2016
Egito antigo2016Egito antigo2016
Egito antigo2016
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
Trabalho de artes - Grupo 2.odp22
 
Aula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil HebAula Egito Babil Heb
Aula Egito Babil Heb
 
Antigo egito alexandre
Antigo egito alexandreAntigo egito alexandre
Antigo egito alexandre
 
Egitoantigo 1993
Egitoantigo 1993Egitoantigo 1993
Egitoantigo 1993
 

Mais de Nuno Faustino

Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxPaíses europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Nuno Faustino
 
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfopapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
Nuno Faustino
 
As vanguardas.ppt
As vanguardas.pptAs vanguardas.ppt
As vanguardas.ppt
Nuno Faustino
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
Nuno Faustino
 
mh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.pptmh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.ppt
Nuno Faustino
 
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Conceitos   arte da primeira metade do século xxConceitos   arte da primeira metade do século xx
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Nuno Faustino
 
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaA crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
Nuno Faustino
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra   reformaReforma e contra   reforma
Reforma e contra reformaNuno Faustino
 
Crise 1929 aula
Crise 1929 aulaCrise 1929 aula
Crise 1929 aula
Nuno Faustino
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
Nuno Faustino
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
Nuno Faustino
 
Crash 29
Crash 29Crash 29
Crash 29
Nuno Faustino
 
O fascismo
O fascismoO fascismo
O fascismo
Nuno Faustino
 
O tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasO tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditaduras
Nuno Faustino
 

Mais de Nuno Faustino (14)

Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxPaíses europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
 
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfopapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
 
As vanguardas.ppt
As vanguardas.pptAs vanguardas.ppt
As vanguardas.ppt
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
 
mh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.pptmh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.ppt
 
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Conceitos   arte da primeira metade do século xxConceitos   arte da primeira metade do século xx
Conceitos arte da primeira metade do século xx
 
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaA crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra   reformaReforma e contra   reforma
Reforma e contra reforma
 
Crise 1929 aula
Crise 1929 aulaCrise 1929 aula
Crise 1929 aula
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
 
Crash 29
Crash 29Crash 29
Crash 29
 
O fascismo
O fascismoO fascismo
O fascismo
 
O tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasO tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditaduras
 

Último

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
Giovana Gomes da Silva
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 

Último (20)

Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática0002_matematica_6ano livro de matemática
0002_matematica_6ano livro de matemática
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 

As primeiras civilizações egipto

  • 2. Condições naturais: o Egipto um dom do Nilo Ao longo de largas centenas de quilómetros, a paisagem egípcia apresenta o contraste entre a estreita faixa verdejante junto ao Nilo e, em volta, as terras secas do deserto ou as montanhas áridas.
  • 3. O Egipto situa-se a nordeste de África e tem como limites o mar Mediterrâneo a norte, o deserto da Núbia a sul, o deserto da Arábia e o mar Vermelho a leste e o deserto da Líbia a oeste. Tal como hoje, o Egipto Antigo era um território quase desértico, cortado por um estreito e fértil vale, cavado pelas águas do rio Nilo. No Egipto, podemos distinguir duas regiões: o Alto Egipto, a sul, formado por uma faixa de terra apertada entre os desertos; o Baixo Egipto, a norte, constituído pelo Delta (foz do rio), de solo muito fértil e ricas planícies. Alto egipto Baixo Egipto
  • 4. Ao longo do rio, desde o 4°. milénio, estabeleceram-se numerosas aldeias que se agruparam em dois reinos principais - o Baixo Egipto e o Alto Egipto. Cerca de 3200 a.C., após uma longa guerra, o rei Menés do Alto Egipto conquistou a região do Delta e unificou o Egipto. Constituiu-se, então, a mais antiga monarquia do mundo.
  • 5. O rio Nilo teve um papel decisivo no desenvolvimento do Egipto. Com efeito, todos os anos, no mês de Julho (quando as colheitas já estavam feitas), as águas do rio começavam a inundar as margens e depositavam uma camada de húmus (limo) que tornava o solo fértil. Para tirar o máximo proveito dessas condições naturais, construíam-se diques e canais. A partir de Dezembro, quando o rio voltava ao seu curso normal, a terra era lavrada e semeada. Então, graças à camada de lodo fértil que a cobria, produzia abundantes colheitas de cereais.
  • 6. A vida dos Egípcios dependia directamente da regularidade das cheias do Nilo que lhes podiam trazer prosperidade. No vale cresciam os cereais , a tamareira e o sicômero , árvore cujo tronco servia para construir barcos fluviais; nos pântanos abundava o papiro e nas zonas menos húmidas a vinha e as palmeiras . Nas águas do rio viviam peixes , hipopótamos , crocodilos . Nas montanhas que os rodeiam, os egípcios extraíam pedras , ouro e metais . O rio punha o Egipto em contacto com o Mediterrâneo, a principal via de comércio da Antiguidade. Devido à importância que o rio tinha para a vida dos Egípcios - agricultura, pesca, via de comunicação -, Heródoto, um historiador grego do século V a.C., dizia que o Egipto era "um dom do Nilo". Na verdade, se não fosse o rio Nilo, as terras por onde passa seriam desérticas.
  • 7. AGRICULTURA, BASE DA ECONOMIA EGÍPCIA
  • 8. A prosperidade do Egipto baseava-se em duas grandes riquezas naturais: as terras férteis e as minas ricas em ouro, cobre e pedras preciosas. Mas, o Egipto foi essencialmente um país agrícola rico em cereais (trigo, cevada), vinho, frutos e legumes. Também o gado (bois, vacas, cabras e carneiros) fazia a riqueza das aldeias egípcias.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. O ano do agricultor
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 17. Ao longo do rio Nilo e através do mar Vermelho e do Mediterrâneo, barcos mercantis transportavam os mais variados produtos, desde os excedentes agrícolas do Egipto às mercadorias de importação ( madeira, metais ).
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 23.
  • 25. A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada. Era governada por um faraó, considerado um deus vivo e senhor de todos os poderes. Abaixo dele encontravam-se as classes privilegiadas, os sacerdotes e os nobres, logo seguidos pelos escribas; no fundo da sociedade, os artesãos, os comerciantes, os camponeses e, por fim, os escravos (prisioneiros de guerra que desempenhavam várias tarefas, desde o trabalho na terra aos trabalhos duros nas pedreiras e minas).
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. ESTRATOS PRIVILEGIADOS E ESTRATOS DESFAVORECIDOS
  • 33.
  • 34.
  • 35. Os escravos situavam-se na base da sociedade. Em grande parte, eram prisioneiros de guerra, tendo atingido um número bastante elevado aquando das vitórias militares egípcias na Núbia e na Ásia (época do Novo Império). A mão-de-obra escrava era utilizada sobretudo nos trabalhos mais duros. Contudo, alguns, como favoritos, alcançaram até lugares de destaque, ganhando uma importância superior à dos camponeses e operários.
  • 36. A sociedade egípcia era assim marcada por um profundo contraste - de um lado, a minoria rica e poderosa (a dos estratos superiores) e, do outro, a maior parte da população, pobre e sujeita às mais duras condições de vida (os estratos inferiores).
  • 37. RELIGIÃO E PODER SACRALIZADO: UMA RELIGIÃO POLÍTEISTA
  • 38. Os Egípcios, tal como os outros povos da Antiguidade, eram extremamente religiosos. Adoravam muitos deuses, ou seja, eram politeístas. Cada região tinha os seus deuses, mas alguns eram adorados em todo o Egipto, como Osíris (a água do Nilo), Ísis (a terra do Egipto), Hórus (o símbolo da vitória do Nilo sobre o deserto) e Rá (o Sol).
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. O CULTO DOS MORTOS
  • 43. As técnicas de mumificação eram reservadas, de início, ao faraó e aos grandes senhores. Contudo, durante o Império Médio generalizaram-se a todos os grupos sociais: as múmias dos mais ricos eram colocadas em várias urnas e encaixadas num sarcófago, as dos mais pobres eram envoltas em panos e sepultadas nas areias do deserto.
  • 44.
  • 45. Os egípcios acreditavam que, depois da morte, ingressavam no reino do deus Osíris. Aí tinham de enfrentar um julgamento para se determinar se tinham levado uma boa vida na terra. Os virtuosos eram recompensados com a felicidade eterna, mas um castigo terrível aguardava os maus…. Vamos ver o que acontecia, segundo a mitologia egípcia …..
  • 46. Thot era o deus da sabedoria e o escriba dos deuses Anúbis , guardava os mortos. Pesava o coração do morto, em comparação com uma pena, que representa a Verdade. Se o coração e a pena tivesse peso igual, o homem tinha sido virtuoso durante toda a sua vida. Se o coração fosse mais pesado do que a pena, tinha sido mau.
  • 47.
  • 48.
  • 49. No século XIV a.C., no reinado de Amenófis IV (c. 1377-1359 a.C.), o politeísmo egípcio foi temporariamente abolido e imposto o culto a um único deus - Áton- que simbolizava o Sol. Contudo, logo após a morte deste faraó, regressou-se ao culto dos deuses tradicionais, ou seja, ao politeísmo.
  • 50. INOVAÇÕES TÉCNICAS E O SABER: A ESCRITA E AS LETRAS
  • 51. A escrita hieroglífica era utilizada nas paredes dos templos egípcios.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. INOVAÇÕES TÉCNICAS E O SABER: AS CIÊNCIAS
  • 56. Os egípcios apenas usavam sete sinais para os números. Não tinham o zero nem a multiplicação ou a divisão. Para multiplicar, escreviam o número tantas vezes quantas precisavam e, depois, somavam.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. CRIAÇÃO ARTÍSTICA: A ARQUITECTURA EGÍPCIA
  • 61. A construção de majestosos templos de pedra servia para o culto dos deuses protectores das cidades e do Estado.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. CRIAÇÃO ARTÍSTICA: ESCULTURA E PINTURA EGÍPCIA
  • 68. Este tipo de pintura (cabeça e pés de perfil e tronco de frente) é comum nas paredes do interior dos túmulos. Constitui uma importante fonte de informação para conhecermos a vida diária e as crenças dos antigos egípcios.
  • 69.
  • 70.
  • 71.