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As Escrituras não somente revelam Cristo. Elas são Cristo. Jesus é a Palavra Divina, toda ela.
Essa identidade com a Palavra Escrita é tamanha que João afirma o logos se fez carne. Outra
feita diz: e nossas mãos tocaram a Palavra da Vida. As Escrituras não compreendem tudo que
JESUS é, Jesus é mais complexo, em si abrange realidades além das citadas nas Escrituras.
Ou pelo menos citadas e não desenvolvidas. Não haveria espaço para tanto, tal livro não
caberia numa prateleira terrena. Mas até onde o ser humano pode compreender, uma janela foi
aberta na eternidade, um testemunho digno de aceitação nos foi entregue, seja por mediação
angelical, pela boca dos profetas, por inúmeras situações e então, pela boca daquele que
representa de modo pleno a Deus.
As Escrituras traduzem um mistério de formação e de pluralidade que lembram a formação
humana no útero materno. “De um modo terrível e maravilhoso fui formado no ventre de
minha mãe” declarava um assombrado salmista. Do mesmo modo a pessoa de Cristo nos é
demonstrada nas Escrituras. Jesus é integralmente a revelação escrita. Abrange a multidão de
situações dramáticas, as atitudes, as ações, os comportamentos, o riso, a dança, o choro, a
paixão, o amor, a lei, o sacrifício, o reino, a cidade, a guerra. Tudo isso é Ele. A revelação
divina é algo assombroso, ela é sussurrada na boca de Ana, em meio as suas lágrimas, ela é
gritada do alto de um monte pelo sobrevivente de uma chacina, ela é ouvida de modo
sorrateiro pela boca de um soldado inimigo fruto de um sonho (Gideão e o cerco midianita)
num acampamento de guerra, ela é confessada nos erros de um rei que manda para a morte
um de seus maiores soldados para tentar legitimar uma relação ilícita com sua esposa (Davi,
Betseba e Urias).
Ela é proclamada no meio de um monte que parece a visão do inferno (Na entrega da Lei),
raios, trovões, terremoto, tempestade e fogo, ou ela é enviada pela boca de uma serviçal na
entrada do palácio das mulheres, fruto de uma declaração de coragem (Ester respondendo a
Mordecai). A formação das Escrituras é um processo espetacular. Deus usa quem quer, onde
quer, na forma que lhe apraz para trazer a luz a soma das revelações que traduzem aquilo que
quer, aquilo que ele é. Certa feita um feiticeiro joga ossos, faz bruxarias, invoca espíritos de
divindades e poderes espirituais em ritos por nós desconhecidos, diante do fogo sagrado e em
transe ele ouve a PALAVRA DIVINA, ele ouve a voz do ESPIRITO DE DEUS e o que ouviu
será somado as Escrituras do Velho Testamento.
Deus separa do meio de milhares de manifestações espirituais, lúdicas, literárias, aquilo que
pertence a ELE. ELE separa aquilo que podia ser uma simples crônica, um conto, um adágio,
um antigo conceito de qualquer civilização e o reclama para si. Seja um provérbio egípcio,
conhecido a centenas de anos (em Provérbios) seja um conceito sobre a divindade elaborada
por um filósofo grego (Theos – Deus), seja uma visão indiana refletindo sobre a filosofia grega
(Em Deus nos vivemos, nos movemos e existimos).
O Espírito de Deus sabia exatamente o que queria revelar, o que queria manifestar para que
entendêssemos a pessoa, a obra, o poder, a deidade, o amor, a grandeza da pessoa de Jesus.
Poderia dizer que se arrancasse o livro de Provérbios das Escrituras Jesus perderia sua
audição. Se extraíssemos Salmos, perderia seus pulmões. Se arrancássemos Cantares, Jesus
perderia a capacidade de amar. Se extrair das Escrituras aos profetas ele perde suas pernas e
se tiro Lamentações ele já não conseguiria mais chorar. Daniel é seu olho esquerdo, Zacarias
seu olho direito. Se perdesse, Jonas perdia seu rim. Sem Malaquias, perde sua mão esquerda,
sem Juízes, perde seu braço. Se Levitico é sua coluna, Êxodo é o seu sangue. Esses
exemplos são aleatórios, mas nos concedem uma analogia da pessoa de Cristo à luz das
Escrituras. Ele é declarado, manifesto e revelado na soma das revelações contidas no Novo e
Velho Testamento.
Jesus é visto nos cargos e ofícios de toda sua revelação, nos sofrimentos de seus profetas,
nas ofertas do templo e no próprio templo. Ele é visto nas relações familiares e nas profetizas e
moças, nas meninas e mulheres visualizadas em toda a bíblia. Jesus é percebido até nos dons
espirituais, que trazem a memória sua pessoa. Ele é a palavra de Sabedoria dada ao homem,
a mais deslumbrante Palavra de Conhecimento entregue a humanidade, ele legitima e
representa e demonstra os dons de curar. Ele é, literalmente, a maior operação milagrosa já
vista na eternidade, Deus se fez carne e habitou entre nós, sendo ao mesmo tempo o maior de
todos os operadores de milagres.
Ele é ao mesmo tempo o autor e consumador da fé. Eu preciso compreeder a iintegralidade
entre Cristo e sua Palavra, para compreender o mistério de sua pessoa e de seu amor. Para
reconhecer na humanidade as marcas que ele deixou FORA das Escrituras. Só tenho condição
de reconhecê-lo na cultura, nas artes, na dança ou na ética se conhecê-lo na Palavra Escrita.
Eu sei o que há por detrás dos mercados de capitais quando ouço a voz de sua Sabedoria. Daí
a necessidade de conhecer e meditar e permitir-se maravilhar-se com a Palavra Escrita
Welington José Ferreira

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As escrituras não somente revelam cristo

  • 1. As Escrituras não somente revelam Cristo. Elas são Cristo. Jesus é a Palavra Divina, toda ela. Essa identidade com a Palavra Escrita é tamanha que João afirma o logos se fez carne. Outra feita diz: e nossas mãos tocaram a Palavra da Vida. As Escrituras não compreendem tudo que JESUS é, Jesus é mais complexo, em si abrange realidades além das citadas nas Escrituras. Ou pelo menos citadas e não desenvolvidas. Não haveria espaço para tanto, tal livro não caberia numa prateleira terrena. Mas até onde o ser humano pode compreender, uma janela foi aberta na eternidade, um testemunho digno de aceitação nos foi entregue, seja por mediação angelical, pela boca dos profetas, por inúmeras situações e então, pela boca daquele que representa de modo pleno a Deus. As Escrituras traduzem um mistério de formação e de pluralidade que lembram a formação humana no útero materno. “De um modo terrível e maravilhoso fui formado no ventre de minha mãe” declarava um assombrado salmista. Do mesmo modo a pessoa de Cristo nos é demonstrada nas Escrituras. Jesus é integralmente a revelação escrita. Abrange a multidão de situações dramáticas, as atitudes, as ações, os comportamentos, o riso, a dança, o choro, a paixão, o amor, a lei, o sacrifício, o reino, a cidade, a guerra. Tudo isso é Ele. A revelação divina é algo assombroso, ela é sussurrada na boca de Ana, em meio as suas lágrimas, ela é gritada do alto de um monte pelo sobrevivente de uma chacina, ela é ouvida de modo sorrateiro pela boca de um soldado inimigo fruto de um sonho (Gideão e o cerco midianita) num acampamento de guerra, ela é confessada nos erros de um rei que manda para a morte um de seus maiores soldados para tentar legitimar uma relação ilícita com sua esposa (Davi, Betseba e Urias). Ela é proclamada no meio de um monte que parece a visão do inferno (Na entrega da Lei), raios, trovões, terremoto, tempestade e fogo, ou ela é enviada pela boca de uma serviçal na entrada do palácio das mulheres, fruto de uma declaração de coragem (Ester respondendo a Mordecai). A formação das Escrituras é um processo espetacular. Deus usa quem quer, onde quer, na forma que lhe apraz para trazer a luz a soma das revelações que traduzem aquilo que quer, aquilo que ele é. Certa feita um feiticeiro joga ossos, faz bruxarias, invoca espíritos de divindades e poderes espirituais em ritos por nós desconhecidos, diante do fogo sagrado e em transe ele ouve a PALAVRA DIVINA, ele ouve a voz do ESPIRITO DE DEUS e o que ouviu será somado as Escrituras do Velho Testamento. Deus separa do meio de milhares de manifestações espirituais, lúdicas, literárias, aquilo que pertence a ELE. ELE separa aquilo que podia ser uma simples crônica, um conto, um adágio, um antigo conceito de qualquer civilização e o reclama para si. Seja um provérbio egípcio, conhecido a centenas de anos (em Provérbios) seja um conceito sobre a divindade elaborada por um filósofo grego (Theos – Deus), seja uma visão indiana refletindo sobre a filosofia grega (Em Deus nos vivemos, nos movemos e existimos). O Espírito de Deus sabia exatamente o que queria revelar, o que queria manifestar para que entendêssemos a pessoa, a obra, o poder, a deidade, o amor, a grandeza da pessoa de Jesus. Poderia dizer que se arrancasse o livro de Provérbios das Escrituras Jesus perderia sua audição. Se extraíssemos Salmos, perderia seus pulmões. Se arrancássemos Cantares, Jesus perderia a capacidade de amar. Se extrair das Escrituras aos profetas ele perde suas pernas e se tiro Lamentações ele já não conseguiria mais chorar. Daniel é seu olho esquerdo, Zacarias seu olho direito. Se perdesse, Jonas perdia seu rim. Sem Malaquias, perde sua mão esquerda, sem Juízes, perde seu braço. Se Levitico é sua coluna, Êxodo é o seu sangue. Esses exemplos são aleatórios, mas nos concedem uma analogia da pessoa de Cristo à luz das Escrituras. Ele é declarado, manifesto e revelado na soma das revelações contidas no Novo e Velho Testamento. Jesus é visto nos cargos e ofícios de toda sua revelação, nos sofrimentos de seus profetas, nas ofertas do templo e no próprio templo. Ele é visto nas relações familiares e nas profetizas e
  • 2. moças, nas meninas e mulheres visualizadas em toda a bíblia. Jesus é percebido até nos dons espirituais, que trazem a memória sua pessoa. Ele é a palavra de Sabedoria dada ao homem, a mais deslumbrante Palavra de Conhecimento entregue a humanidade, ele legitima e representa e demonstra os dons de curar. Ele é, literalmente, a maior operação milagrosa já vista na eternidade, Deus se fez carne e habitou entre nós, sendo ao mesmo tempo o maior de todos os operadores de milagres. Ele é ao mesmo tempo o autor e consumador da fé. Eu preciso compreeder a iintegralidade entre Cristo e sua Palavra, para compreender o mistério de sua pessoa e de seu amor. Para reconhecer na humanidade as marcas que ele deixou FORA das Escrituras. Só tenho condição de reconhecê-lo na cultura, nas artes, na dança ou na ética se conhecê-lo na Palavra Escrita. Eu sei o que há por detrás dos mercados de capitais quando ouço a voz de sua Sabedoria. Daí a necessidade de conhecer e meditar e permitir-se maravilhar-se com a Palavra Escrita Welington José Ferreira