SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
1
FCE- FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS
INCLUSÃO ESCOLAR:
Uma abordagem sobre neurociência e aprendizagem
Jurema Medeiros Borges
RESUMO: O ambiente escolar é propício para o diálogo entre a neurociência e a
inclusão escolar, haja vista, que é neste ambiente que é construído o processo de
ensino e aprendizagem, bem como são conhecidas as dificuldades de aprendizagem
que se inserem no contexto da inclusão e neurociência. Diante disso, o presente
estudo tem por objetivo fazer pontuações acerca da inclusão escolar e sua estrita
relação com a inclusão escolar. Neste contexto, versa-se sobre a importância de se
conhecer as definições sobre os termos inclusão e neurociência, bem como a
correlação existente com ambos e a aprendizagem e dificuldades de aprendizagem do
sujeito no cotidiano da escola. Com a realização deste estudo, verificou-se que existe
a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto e, principalmente, que os
profissionais tanto da educação quanto a intervenção pedagógica deve acontecer
conforme as necessidades de aprendizagem de cada sujeito. Sendo assim, espera-se
que a abordagem teórica apresentada contribua para futuras pesquisas que também
delimitem o mesmo objeto de pesquisa.
Palavras-chave: Ambiente escolar; Aprendizagem; Inclusão escolar; Neurociência.
[1]
Professor de pedagogia Jurema Medeiros Borges, na Rede Municipal de Goiânia e Aparecida de
Goiânia. Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação do Trabalho de Conclusão do Curso
de Especialização em Neuroeducação.
1
2
1. INTRODUÇÃO
A Neurociência é um tema atual que vem construindo elos entre a
neurologia com a pedagogia, Psicologia, entre outras áreas do conhecimento,
razão pelo qual muitos pesquisadores optam por discorrer e análise a relação
entre a neurociência, aprendizagem, dificuldades de aprendizagem e inclusão
escolar.
Neste contexto, a ponte que se faz entre a neurociência e educação
humana no ensino e na aprendizagem são os esforços à compreensão do
como se aprende, com base nas relações do SNC com as funções cerebrais e
o ambiente (RELVAS, 2012).
Mesmo porque nos dizeres de Costa; Silva e Sousa (2015), um indivíduo
pode ter um ou vários estilos de aprendizagem e cabe ao professor análise
cada um desses estilos para mediar a aprendizagem do mesmo, inclusive, em
se tratando de necessidades educativas especiais que abrange um olhar ainda
mais cauteloso em relação ao ensinar.
Diante de tais prerrogativas, o problema elencado para o estudo é saber
como inclusão escolar e neurociência pode contribuir na investigação sobre a
construção do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes? E com
base neste problema, o artigo se justifica pela necessidade de que sejam
conhecidos os teóricos que defendem o tema e programam diferentes formas
do professor vivenciar sua prática no ambiente escolar.
Preponderantemente ao que propõe o estudo, o mesmo tem por objetivo
fazer pontuações acerca da inclusão escolar e sua estrita relação com a
inclusão escolar. E traz como objetivos específicos definir os conceitos de
2
3
inclusão escolar e de neurociência e evidenciar a correlação entre inclusão e
neurociência para que se estabeleça um embasamento sobre a ligação entre
os termos abordados.
O presente trabalho está dividido em dois tópicos, sendo o primeiro
sobre as definições importantes que trazem os termos inclusão escolar e
Neurociência. E o segundo trata da correlação entre inclusão e neurociência,
pontuando assim, o que os assuntos tem em comum quando o assunto é o
desenvolvimento da aprendizagem ou até mesmo as dificuldades de
aprendizagem que em muitos casos devem ser mediados de forma
diferenciada pelo professor.
Para a realização do estudo forma usados como principais autores para
a defesa do tema: Alves (2012), com a obra Inclusão: muitos olhares, vários
caminhos e um grande desafio; Brown (2008), com o livro: Transtorno de Déficit
e Atenção: a mente desfocada em crianças e adultos; Costa; Silva e Sousa
com a obra: A neurociência como mediação às intervenções pedagógicas
privilegiando os anos iniciais da educação; a Declaração de Salamanca do ano
de 1994com o título de Princípios, Política e Práticas em Educação Especial.
Espanha, 1994; Mantoan e Pietro (2006) com a obra Inclusão escolar: pontos e
contrapontos, entre outros autores e obras.
2. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
2.1. Inclusão escolar
Para uma definição preliminar sobre inclusão menciona-se a declaração
de Salamanca de 1994 que esclarece em seu art. 4 que: “Educação Especial
incorpora os mais do que comprovados princípios de uma forte pedagogia da
qual todas as crianças possam se beneficiar”.
3
4
Neste contexto, a inclusão escolar assume que as diferenças humanas são
normais e que de acordo com o desenvolvimento das crianças essa
aprendizagem pode e deve ser adaptada às necessidades educacionais das
crianças (BRASIL, 1994).
Conforme Sassaki (1997) a inclusão é um processo pelo qual a sociedade
se adapta para incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com
necessidades especiais, e simultaneamente, estas se preparam para assumir
seus papeis na sociedade.
A inclusão escolar até meados do ano de 2006 foi caracterizada como
um novo paradigma e como tal constituiu pelo apreço à diversidade como
condição a ser valorizada, pois é benéfica à escolarização de todas as
pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e pela
proposição de outras práticas pedagógicas, o que exige uma ruptura com o
instituído na sociedade e, consequentemente, nos sistemas de ensino
(MANTOAN; PIETRO, 2006).
A partir dessa concepção, o que se vê é que à medida que os anos é
que hoje essa questão mudou bastante, pois se fala em uma inclusão de
contexto e com ideais que contemplam a aprendizagem em suas diferentes
possibilidades, inclusive na perspectiva lúdica de aprendizagem na qual os
professores de apoio em específico podem fazer uso de diferentes recursos
para dá suas aulas.
Portanto, algumas definições sobre a inclusão escolar podem auxiliar no
entendimento de questões intrínsecas que acompanham o tema desde sua
adoção no currículo escolar. Nessa conjuntura, é interessante observar ainda
que:
A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois
não atinge apenas os alunos com alguma deficiência ou os que
apresentam dificuldades no aprendizado, mas envolve todos os
demais alunos. A perspectiva inclusiva, portanto, elimina a subdivisão
dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e de
ensino regular (MANTOAN, 2006, p. 19).
4
5
Desse modo, entende-se que a inclusão escolar enquanto perspectiva
educacional não contempla apenas alunos com algum tipo necessidade
educativos especiais e sim procura integrar a todos como forma de integração
em todos os sentidos.
Para Mantoan (2006), a inclusão não prevê a utilização de práticas de
ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade de
aprendizado. Os alunos aprendem nos seus limites e se o ensino for de boa
qualidade, o professor levará em consideração esses limites, e explorará
adequadamente as possibilidades de cada um. Não se trata de uma aceitação
passiva do desempenho escolar, mas de se agir com coerência e realismo ao
admitirmos que as escolas não existam para formar apenas alguns membros
das novas gerações, os mais capacitados e privilegiados.
No que versa a extensão da definição da inclusão escolar, buscam-se
em estudos recentes, conceitos que foram elaborados com base na realidade
de emancipar a forma de receber e ensinar as crianças com necessidades
educativas especiais, especialmente quando se focam as crianças da
Educação infantil que pé a base para o desenvolvimento integral. Sendo assim,
elenca-se o seguinte:
A educação inclusiva tem por definição a ação de promover de modo
abrangente o desenvolvimento humano quanto a preservação e a
continuidade da cultura, envolvendo neste proceder todos os
indivíduos em fase de formação de sua personalidade (ALVES, 2012,
p. 82).
Dessa maneira, compreende-se que a educação inclusiva deve
acontecer além de teorias e deva ainda favorecer a aprendizagem das crianças
conforme a sua realidade e capacidade de desenvolvimento.
5
6
Embasado nos conceitos apresentados, enfatiza-se ainda que a filosofia
da inclusão defenda uma educação eficaz para todos, sustentada no fato de
que as escolas e comunidades educativas devem satisfazer as necessidades
de todas as crianças, sejam quais forem as suas características pessoais,
psicológicas ou sociais, ou seja, com independência de ter ou não deficiência.
Diante disso, é interessante frisar as concepções que traz a inclusão
sob três óticas: inclusão como colocação, inclusão como educação para todos
e inclusão como participação.
A respeito dessas concepções tem-se que a inclusão como colocação
tem como principal objetivo é concretizar o lugar no qual serão escolarizados
os alunos com necessidades educacionais especiais. Muito embora, esta
acepção, centrada em um determinado espaço, tenha sido fortemente criticada
por alguns autores defenderem que na qual a integração em ambientes tenha
a inclusão não existe e representa o reconhecimento dos direitos civis de
numerosas pessoas com deficiências que não têm acesso à educação ou que
seguem segregados nos centros de educação especial (SANCHEZ, 2005).
Por outro lado, ao citar a concepção da inclusão como educação para
todos, vê-se que a ideia de segregação para alunos com necessidades
educativas especiais ganham um novo contexto, isto é:
A inclusão como educação para todos tem como foco “O
desenvolvimento de escolas inclusivas onde as escolas sejam
capazes de educar a todas as crianças e não é portanto unicamente
uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com
deficiência de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola,
senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma
ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de
escolaridade” (DYSON, 2001; SANCHEZ, 2005, p. 13).
A partir dessas colocações, compreende-se que a concepção de escola
inclusiva para todos quebra os paradigmas de segregação defendidos pela
6
7
concepção da inclusão como colocação e desse modo a escola se constitui um
importante espaço de conquista de direitos para a educação com direitos iguais
de crianças com necessidades educativas especiais.
Outro ponto relevante quanto às concepções sobre inclusão é o que
trata a inclusão como participação, pois neste sentido a inclusão tem
como principal interesse centra-se em conhecer se as crianças são educáveis,
como se leva a cabo essa situação e até que ponto elas participam dos
processos educativos e com isso, defende a ideia de integração a qual a escola
é vista como acolhedora e local no qual todos sem exceção podem participar.
Segundo BRASIL (20005), o conceito de inclusão comunica mais
claramente e com maior exatidão, que todas as crianças necessitam estar
incluídas na vida educativa e social das escolas comuns, e na sociedade em
geral, não unicamente dentro da escola comum, como já vem acontecendo nas
escolas do nosso país.
A questão é, será que as escolas regulares estão prontas para essa
inclusão que se apresenta nas escolas? Pois uma coisa é teoriza, a outra é se
deparar com crianças com diferentes tipos de necessidades educativas e a
escola não ter suporte e nem locais adaptados para ofertar uma educação
digna e dentro do que prevê os direitos dessas crianças.
O interessante quando se fala em inclusão escolar é que a Educação
Especial como ainda é intitulada por muitos não é mais concebida como um
sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de
recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de
seus alunos (EDICLÉIA; FERNANDEZ, 2005).
E sob este ponto incide um grave problema, a falta de preparação de
professores para lidar com essas crianças inclusivas, pois boa parte das
7
8
escolas possuem várias crianças com necessidades educativas especiais e
não um ou dois casos isolados, o que torna o atendimento cada vez mais difícil.
2.2 Neurociência
A Neurociência abrange diversas áreas da ciência, como a Psicologia, a
Medicina e a Fisiologia e trata do estudo do Sistema Nervoso Central (SNC),
que por sua vez, esclarece sobre a estrutura do referido sistema, a função, a
disfunção, o desenvolvimento e a evolução do mesmo, especialmente em
relação aos avanços para o conhecimento humano (COSTA; SILVA e SOUSA,
2015).
Para Maricato (2015), a Neurociência traz para a sala de aula o
conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o
medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as
interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que
formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil (MARICATO, 2015).
Por esse motivo é que se fala muito em neurociência e suas contribuições para
a aprendizagem dos estudantes.
Brown (2007) cita em seus estudos que transtorno de aprendizagem
está associado a diferentes características, inclusive, cada um possui uma
forma singular de se investigado, seja dislexia, TDAH (atual termo usado para
denominar os significativos problemas apresentados por crianças quanto à
atenção, a impulsividade e a hiperatividade) autismo ou outros.
Segundo Brown (2007) nos anos no final da década de 1950 e começo
da década de 1960 foram conhecidas expressões como transtornos cognitivos,
comportamentais e da aprendizagem, tornando-os mais homogêneos como:
8
9
dislexia, transtorno da linguagem, dificuldades de aprendizagem e
hiperatividade.
Desse modo, a Neurociência aos poucos já dava indícios de seu
surgimento, só que primeiro foi entendida como transtornos e em dias atuais,
os estudiosos procuram especificar tais transtornos como déficits de
aprendizagem ou ainda necessidades educativas especiais (PINHEIRO, 2010).
Para que se compreenda melhor a inclusão escolar e a neurociência, é
interessante saber primeiro o tipo de correlação que se pode extrair de tais
termos. Sobre este assunto segue o tópico.
3. Correlação entre inclusão escolar e neurociência
Sassaki (1997) traz como ponto de partida para evidenciar a correlação
entre inclusão e neurociência o fato de que a inclusão refere-se a um processo
que ainda se distancia da realidade vivenciada pelos alunos inclusivos nas
escolas e por essa razão ainda demanda certo entendimento sobre os papeis
dos indivíduos em sociedade. Sendo assim, o entendimento sobre as reais
necessidades de aprendizagem do individuo é que pode demonstrar a
importância do professor estar atualizado sobre ambos os contextos.
Sob o olhar da neurociência, os transtornos e dificuldades de
aprendizagem podem ser identificados desde a fase precoce do
desenvolvimento, manifestando-se em processos de atenção, percepção,
memórias, habilidades motoras e linguísticas, o que será possível se forem
realizadas intervenções pedagógicas coerentes à realidade do processo de
ensino e aprendizagem dos estudantes nas escolas.
Além disso, ao correlacionar neurociência e inclusão, busca-se
evidenciar ainda que a aprendizagem ou ainda as dificuldades de
aprendizagem que muitos estudantes possuem estão diretamente ligados ao
9
10
contexto sócio histórico em que o sujeito está inserido, bem como se justifica
no que explicam os estudos e pesquisas da neurociência, que dentre outras
coisas afirma que:
O Sistema Nervoso Central controla e coordena todas as funções do
organismo, tornando-o responsável pelo desenvolvimento do
indivíduo. Esse processo depende da maturação e da capacidade
que o indivíduo tem de se apropriar do seu meio, modificando seu
comportamento e estabelecendo a aprendizagem (COSTA; SILVA e
SOUSA, 2015, p. 2).
Conforme expõem os autores supracitados, percebe-se que o Sistema
Nervoso Central é o responsável direto pelo desenvolvimento do individuo e
uma vez que seja detectado algum problema ou dificuldade de aprendizagem
ocorre todo um processo de transição para que o sistema nervoso central seja
trabalhado dentro das possibilidades de aprendizagem dos estudantes.
Para Zorzi (2003), os tipos de dificuldade de aprendizagem podem ser
primários e secundários e podem surgir a todo o momento e tem origem em
questões biológicas ou orgânicas, psicológicas, pedagógicas, de linguagem
familiar e social que estão envolvidas em contexto amplo.
Por ser assim, é interessante destacar que o processo de ensino e
aprendizagem deve ser bem conduzido, ou seja, desde o âmbito familiar até o
cotidiano escolar, pois uma vez ignorada a aprendizagem, maior será o desafio
dos professores em tentar reverter às dificuldades de aprendizagem que
apareçam.
Neste contexto, o esperado para construir novas competências são
professores com ideias inovadoras, emergentes, aquelas que norteiem as
formações iniciais e contínuas que contribuem para lutar contra o fracasso
escolar, capazes de desenvolver a cidadania global (PERRENOUD, 2002).
Segundo Moraes e Torre (2004), a Neurociência apresenta
conhecimentos que devem ser aplicados pelos professores já que a
aprendizagem é harmonizada pela plasticidade do cérebro e sofre influência
10
11
direta do ambiente. Oportunamente, o professor, por meio de sua ação
profissional, socializa estímulos que podem vir a contribuir para que surjam
entusiasmo e o desejo de aprender ou o extremo oposto, o desinteresse, isto é
devem ser ações instigantes e atrativas.
Em outras palavras a neurociência possibilita ao docente a reconstrução
de sua prática educativa a partir do funcionamento cerebral, o que resulta na
utilização de conhecimentos teóricos e didático-pedagógicos sob uma nova
perspectiva de educação. Reconstrução essa que deve acontecer conforme a
necessidade e realidade dos estudantes no dia a dia do ambiente escolar.
No que versa a Neurociência é interessante pontuar ainda que uma
forma que auxilia a compreensão é a anamnese que o professor pode fazer
dos estudantes que tenham algum tipo de dificuldade de aprendizagem ou
ainda que tenha algum tipo de necessidade educativa especial. Neste caso, é
importante observar a faixa etária do estudante e fazer as anotações e até
mesmo um relatório conforme suas capacidades e potencialidades para
aprender.
Afinal de contas, o aprendente pode ter desde uma dificuldade de
escrita, um déficit de atenção ou ainda um transtorno específico de leitura; um
funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem; um
déficit linguístico, mais especificamente uma falta de habilidade no nível
fonológico (DUARTE; SOUZA, 2014).
Parte-se desse princípio entender que as dificuldades de aprendizagem
podem ser variadas e a forma do professor conduzir isto na sala diz muito, pois
ele sozinho não fará muito pelo estudante e precisará de um suporte em sala,
quer seja por parte da coordenação pedagógica, de um professor de apoio ou
até mesmo de um psicopedagogo.
Portanto, a correlação entre inclusão escolar e Neurociência existe de
fato, pois ambos trabalham diretamente com o desenvolvimento da
11
12
aprendizagem dos estudantes, seja nos anos iniciais ou em outras
modalidades do ensino.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica e análise de
artigos científicos com o objetivo de fazer pontuações acerca da inclusão
escolar e sua estrita relação com a inclusão escolar.
Com base no que foi discorrido, foi possível perceber que existe uma
correlação entre inclusão escolar e neurociência, especialmente pelo fato de
que os dois enfoques abordam as necessidades de aprendizagem do individuo
conforme o seu desenvolvimento. Assim, a inclusão como um impulso de
melhorar essa aprendizagem se associa a neurociência para explicar os
possíveis transtornos, déficits ou até mesmo dificuldades de aprendizagem
pelas quais muitos estudantes são acometidos e necessitam de um olhar mais
sensível no ambiente escolar.
Com relação ao problema levantado para o estudo que foi saber como
inclusão escolar e neurociência podem contribuir na investigação sobre a
construção do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes? Acredita-
se que o mesmo foi respondido á medida em que os embasamentos teóricos
forma sendo discorridos ao longo do estudo.
Diante do exposto, conclui-se que a inclusão escolar é um assunto
amplo e quando feita uma abordagem sobre a aprendizagem existem muitos
pontos que devem ficar claros, entre eles, o fato de que a inclusão escolar não
acontece de forma isolada e é sempre bom que o professor esteja a frente das
pesquisas, como as que instituem a correlação entre inclusão e neurociência e
assim obter informações importantes e que possam somar ao processo de
ensino e aprendizagem dos estudantes.
12
13
Conforme discorrido no estudo, ressalta-se que não foram encontradas
dificuldades para desenvolver o mesmo, haja vista que, o tema escolhido é
amplo. Neste contexto, sobressaíram-se os pontos positivos já que o objetivo e
problema almejados para o mesmo foram alcançados de forma significativa.
Portanto, as contribuições do estudo voltam-se ás futuras pesquisas que
tratem sobre o tema, bem como poderá integrar o acervo itinerário da
academia e de publicações do trabalho em revistas, simpósios e outras
modalidades de pesquisas.
REFERÊNCIAS
ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande
desafio. 5º edição, Wak editora, Rio de Janeiro, 2012.
BRASIL. A Educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no
século XXI Inclusão - Revista da Educação Especial - Out/2005.
BROWN, Thomas E. Transtorno de Déficit e Atenção: a mente desfocada em
crianças e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2007.
COSTA, Flávia Elizabeth Machado; SILVA, Hugo Carlos Machado; SOUSA,
Elane Cristina Machado de. A neurociência como mediação às intervenções
pedagógicas privilegiando os anos iniciais da educação. In: IV Colóquio
Internacional educação, cidadania e exclusão: didática e avaliação.
Universidade estadual do Pará, 2015.
13
14
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Princípios, Política e Práticas em
Educação Especial. Espanha, 1994.
DUARTE, Ana Caroline; SOUZA, Calixto Junior de. Intervenções
pedagógicas em alunos com dislexia. IN: Universidade Federal de São
Carlos – UFSCAR, 2014.
EDICLÉIA, Rosana Glat; FERNANDES, Mascarenhas. Da educação
segregada à educação inclusiva: Uma breve reflexão sobre os paradigmas
educacionais no contexto da educação especial brasileira. In: Inclusão -
Revista da Educação Especial - Out/2005.
MANTOAN, M. T. Egler, PRIETO, R. Gavioli, ARANTES V. Amorim (Org.).
Inclusão escolar: pontos e contrapontos, 1ed., São Paulo: Summus, 2006.
MARICATO, Cristiane Carminati. A neurociência e a aprendizagem. (2015).
Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-neurociencia-
eaaprendizagem/44458. Acesso em 15 de julho de 2018.
MORAES, Maria Cândida; TORRE, Saturnino de la. Sentipensar:
Fundamentos e Estratégias para Reencantar a Educação. Petrópolis:
Vozes, 2004.
PERRENOUD, P. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor:
Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PINHEIRO, Sara Cristina Aranha de Souza. Crianças com transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade TDAH no ambiente escolar. 2010. 62 f.
Dissertação (Graduação em Pedagogia- Anos Iniciais) – Departamento de
Educação – Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2010.
SANCHEZ, Pilar Arnaiz. A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas
para todos no século XXI. In: Inclusão - Revista da Educação Especial -
Out/2005.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão/ Construindo uma sociedade para
todos. Rio de Janeiro: WVA, Rio de Janeiro, 1997.
14
15
ZORZI, J.L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões
clínicas educacionais. Porto Alegre, Artmed, 2003.
15

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoCaroll Lima
 
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente Anaí Peña
 
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricos
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosIndisciplina escolar: diferentes olhares teóricos
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosprimeiraopcao
 
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbr
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbrTexto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbr
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbrDébora Silveira
 
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...Natale Pacheco
 
Aprendizagem e comportamento_humano
Aprendizagem e comportamento_humanoAprendizagem e comportamento_humano
Aprendizagem e comportamento_humanoAna Lúcia Hennemann
 
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jrRaquel Pinheiro
 
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...primeiraopcao
 
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...Daniela Paula
 
As Diretrizes Curriculares Da Pedagogia
As Diretrizes Curriculares Da PedagogiaAs Diretrizes Curriculares Da Pedagogia
As Diretrizes Curriculares Da PedagogiaMariana Nascimento
 
A inclusão e o ensino regular
A inclusão e o ensino regularA inclusão e o ensino regular
A inclusão e o ensino regularcristiane marinho
 
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...Priscila Leonetti
 
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacao
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacaoResenha do livro transgressao e mudanca na educacao
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacaoA Nasc
 
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...Karoline dos Santos Tarnowski
 
"Tendências pedagógicas"
"Tendências pedagógicas""Tendências pedagógicas"
"Tendências pedagógicas"Cléo Lima
 
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolar
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarA transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolar
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarEvandro Felipe
 

Mais procurados (20)

Trablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusãoTrablho pnaic inclusão
Trablho pnaic inclusão
 
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
 
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricos
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricosIndisciplina escolar: diferentes olhares teóricos
Indisciplina escolar: diferentes olhares teóricos
 
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbr
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbrTexto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbr
Texto SAVIANI Concepções Pedagógicas_histdbr
 
Livro didática
Livro didáticaLivro didática
Livro didática
 
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...
As principais tendências pedagógicas da educação física escolar a partir da d...
 
Aprendizagem e comportamento_humano
Aprendizagem e comportamento_humanoAprendizagem e comportamento_humano
Aprendizagem e comportamento_humano
 
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr
88040993 educacao-fisica-progressista-paulo-ghiraldelli-jr
 
Papel pedagogo
Papel pedagogo Papel pedagogo
Papel pedagogo
 
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula ...
 
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...
A importância da prática educativa e psicopedagógica no processo de ensino-ap...
 
As Diretrizes Curriculares Da Pedagogia
As Diretrizes Curriculares Da PedagogiaAs Diretrizes Curriculares Da Pedagogia
As Diretrizes Curriculares Da Pedagogia
 
A inclusão e o ensino regular
A inclusão e o ensino regularA inclusão e o ensino regular
A inclusão e o ensino regular
 
Resenha revista exitus v4 n1 p275-279
Resenha   revista exitus v4 n1 p275-279Resenha   revista exitus v4 n1 p275-279
Resenha revista exitus v4 n1 p275-279
 
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...
COOPERAÇÃO E INCLUSÃO COMO ALIADAS DE CRIANÇAS E JOVENS NA EDUCAÇÃO FÍSICA: P...
 
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacao
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacaoResenha do livro transgressao e mudanca na educacao
Resenha do livro transgressao e mudanca na educacao
 
Apostila de didatica
 Apostila de didatica Apostila de didatica
Apostila de didatica
 
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...
Marie Skłodowska Curie - Episódios de Ensino: Contribuições ao Ensino de Ciên...
 
"Tendências pedagógicas"
"Tendências pedagógicas""Tendências pedagógicas"
"Tendências pedagógicas"
 
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolar
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarA transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolar
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolar
 

Semelhante a Artigo jurema 12 09 2018

A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...Ricardo Gomes
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusivacfrancisca
 
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAMaryanne Monteiro
 
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdfwaldilsonBarros1
 
Currículo nee
Currículo neeCurrículo nee
Currículo neeSandrastos
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosThiago de Almeida
 
Adequação curricular estudo 2
Adequação curricular estudo 2Adequação curricular estudo 2
Adequação curricular estudo 2sedf
 
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...ProfessorPrincipiante
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfSimoneHelenDrumond
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdfSimoneHelenDrumond
 
DiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdfDiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdfCarlos Dias
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...ProfessorPrincipiante
 
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...Aidualk Souza
 
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdf
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdfInclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdf
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdfCrecheEscoladaVitria
 

Semelhante a Artigo jurema 12 09 2018 (20)

A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
 
FUNIBER. Sônia Regina Sena de Souza - A formação de professores de educação e...
FUNIBER. Sônia Regina Sena de Souza - A formação de professores de educação e...FUNIBER. Sônia Regina Sena de Souza - A formação de professores de educação e...
FUNIBER. Sônia Regina Sena de Souza - A formação de professores de educação e...
 
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf
01. A Adequação curricular como facilitadora.pdf
 
Currículo nee
Currículo neeCurrículo nee
Currículo nee
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
 
Indisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aulaIndisciplina na sala de aula
Indisciplina na sala de aula
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitos
 
Adequação curricular estudo 2
Adequação curricular estudo 2Adequação curricular estudo 2
Adequação curricular estudo 2
 
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...
REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES INICIANTES NA E...
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
 
DiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdfDiferenciacaoPedagogica.pdf
DiferenciacaoPedagogica.pdf
 
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: APROXIMAÇÕES COM...
 
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...
07. os desafios da escola frente a proposta de educao inclusiva o papel do pr...
 
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica PedagógicaEducação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
Educação Inclusiva Desafio no Ambiente Escolar e na Pratica Pedagógica
 
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdf
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdfInclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdf
Inclusão Escolar O Que É Por Quê Como Fazer.pdf
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Artigo jurema 12 09 2018

  • 1. 1 FCE- FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS INCLUSÃO ESCOLAR: Uma abordagem sobre neurociência e aprendizagem Jurema Medeiros Borges RESUMO: O ambiente escolar é propício para o diálogo entre a neurociência e a inclusão escolar, haja vista, que é neste ambiente que é construído o processo de ensino e aprendizagem, bem como são conhecidas as dificuldades de aprendizagem que se inserem no contexto da inclusão e neurociência. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo fazer pontuações acerca da inclusão escolar e sua estrita relação com a inclusão escolar. Neste contexto, versa-se sobre a importância de se conhecer as definições sobre os termos inclusão e neurociência, bem como a correlação existente com ambos e a aprendizagem e dificuldades de aprendizagem do sujeito no cotidiano da escola. Com a realização deste estudo, verificou-se que existe a necessidade de mais pesquisas sobre o assunto e, principalmente, que os profissionais tanto da educação quanto a intervenção pedagógica deve acontecer conforme as necessidades de aprendizagem de cada sujeito. Sendo assim, espera-se que a abordagem teórica apresentada contribua para futuras pesquisas que também delimitem o mesmo objeto de pesquisa. Palavras-chave: Ambiente escolar; Aprendizagem; Inclusão escolar; Neurociência. [1] Professor de pedagogia Jurema Medeiros Borges, na Rede Municipal de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação do Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Neuroeducação. 1
  • 2. 2 1. INTRODUÇÃO A Neurociência é um tema atual que vem construindo elos entre a neurologia com a pedagogia, Psicologia, entre outras áreas do conhecimento, razão pelo qual muitos pesquisadores optam por discorrer e análise a relação entre a neurociência, aprendizagem, dificuldades de aprendizagem e inclusão escolar. Neste contexto, a ponte que se faz entre a neurociência e educação humana no ensino e na aprendizagem são os esforços à compreensão do como se aprende, com base nas relações do SNC com as funções cerebrais e o ambiente (RELVAS, 2012). Mesmo porque nos dizeres de Costa; Silva e Sousa (2015), um indivíduo pode ter um ou vários estilos de aprendizagem e cabe ao professor análise cada um desses estilos para mediar a aprendizagem do mesmo, inclusive, em se tratando de necessidades educativas especiais que abrange um olhar ainda mais cauteloso em relação ao ensinar. Diante de tais prerrogativas, o problema elencado para o estudo é saber como inclusão escolar e neurociência pode contribuir na investigação sobre a construção do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes? E com base neste problema, o artigo se justifica pela necessidade de que sejam conhecidos os teóricos que defendem o tema e programam diferentes formas do professor vivenciar sua prática no ambiente escolar. Preponderantemente ao que propõe o estudo, o mesmo tem por objetivo fazer pontuações acerca da inclusão escolar e sua estrita relação com a inclusão escolar. E traz como objetivos específicos definir os conceitos de 2
  • 3. 3 inclusão escolar e de neurociência e evidenciar a correlação entre inclusão e neurociência para que se estabeleça um embasamento sobre a ligação entre os termos abordados. O presente trabalho está dividido em dois tópicos, sendo o primeiro sobre as definições importantes que trazem os termos inclusão escolar e Neurociência. E o segundo trata da correlação entre inclusão e neurociência, pontuando assim, o que os assuntos tem em comum quando o assunto é o desenvolvimento da aprendizagem ou até mesmo as dificuldades de aprendizagem que em muitos casos devem ser mediados de forma diferenciada pelo professor. Para a realização do estudo forma usados como principais autores para a defesa do tema: Alves (2012), com a obra Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio; Brown (2008), com o livro: Transtorno de Déficit e Atenção: a mente desfocada em crianças e adultos; Costa; Silva e Sousa com a obra: A neurociência como mediação às intervenções pedagógicas privilegiando os anos iniciais da educação; a Declaração de Salamanca do ano de 1994com o título de Princípios, Política e Práticas em Educação Especial. Espanha, 1994; Mantoan e Pietro (2006) com a obra Inclusão escolar: pontos e contrapontos, entre outros autores e obras. 2. DEFINIÇÕES IMPORTANTES 2.1. Inclusão escolar Para uma definição preliminar sobre inclusão menciona-se a declaração de Salamanca de 1994 que esclarece em seu art. 4 que: “Educação Especial incorpora os mais do que comprovados princípios de uma forte pedagogia da qual todas as crianças possam se beneficiar”. 3
  • 4. 4 Neste contexto, a inclusão escolar assume que as diferenças humanas são normais e que de acordo com o desenvolvimento das crianças essa aprendizagem pode e deve ser adaptada às necessidades educacionais das crianças (BRASIL, 1994). Conforme Sassaki (1997) a inclusão é um processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais, e simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. A inclusão escolar até meados do ano de 2006 foi caracterizada como um novo paradigma e como tal constituiu pelo apreço à diversidade como condição a ser valorizada, pois é benéfica à escolarização de todas as pessoas, pelo respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem e pela proposição de outras práticas pedagógicas, o que exige uma ruptura com o instituído na sociedade e, consequentemente, nos sistemas de ensino (MANTOAN; PIETRO, 2006). A partir dessa concepção, o que se vê é que à medida que os anos é que hoje essa questão mudou bastante, pois se fala em uma inclusão de contexto e com ideais que contemplam a aprendizagem em suas diferentes possibilidades, inclusive na perspectiva lúdica de aprendizagem na qual os professores de apoio em específico podem fazer uso de diferentes recursos para dá suas aulas. Portanto, algumas definições sobre a inclusão escolar podem auxiliar no entendimento de questões intrínsecas que acompanham o tema desde sua adoção no currículo escolar. Nessa conjuntura, é interessante observar ainda que: A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas os alunos com alguma deficiência ou os que apresentam dificuldades no aprendizado, mas envolve todos os demais alunos. A perspectiva inclusiva, portanto, elimina a subdivisão dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e de ensino regular (MANTOAN, 2006, p. 19). 4
  • 5. 5 Desse modo, entende-se que a inclusão escolar enquanto perspectiva educacional não contempla apenas alunos com algum tipo necessidade educativos especiais e sim procura integrar a todos como forma de integração em todos os sentidos. Para Mantoan (2006), a inclusão não prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade de aprendizado. Os alunos aprendem nos seus limites e se o ensino for de boa qualidade, o professor levará em consideração esses limites, e explorará adequadamente as possibilidades de cada um. Não se trata de uma aceitação passiva do desempenho escolar, mas de se agir com coerência e realismo ao admitirmos que as escolas não existam para formar apenas alguns membros das novas gerações, os mais capacitados e privilegiados. No que versa a extensão da definição da inclusão escolar, buscam-se em estudos recentes, conceitos que foram elaborados com base na realidade de emancipar a forma de receber e ensinar as crianças com necessidades educativas especiais, especialmente quando se focam as crianças da Educação infantil que pé a base para o desenvolvimento integral. Sendo assim, elenca-se o seguinte: A educação inclusiva tem por definição a ação de promover de modo abrangente o desenvolvimento humano quanto a preservação e a continuidade da cultura, envolvendo neste proceder todos os indivíduos em fase de formação de sua personalidade (ALVES, 2012, p. 82). Dessa maneira, compreende-se que a educação inclusiva deve acontecer além de teorias e deva ainda favorecer a aprendizagem das crianças conforme a sua realidade e capacidade de desenvolvimento. 5
  • 6. 6 Embasado nos conceitos apresentados, enfatiza-se ainda que a filosofia da inclusão defenda uma educação eficaz para todos, sustentada no fato de que as escolas e comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todas as crianças, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais, ou seja, com independência de ter ou não deficiência. Diante disso, é interessante frisar as concepções que traz a inclusão sob três óticas: inclusão como colocação, inclusão como educação para todos e inclusão como participação. A respeito dessas concepções tem-se que a inclusão como colocação tem como principal objetivo é concretizar o lugar no qual serão escolarizados os alunos com necessidades educacionais especiais. Muito embora, esta acepção, centrada em um determinado espaço, tenha sido fortemente criticada por alguns autores defenderem que na qual a integração em ambientes tenha a inclusão não existe e representa o reconhecimento dos direitos civis de numerosas pessoas com deficiências que não têm acesso à educação ou que seguem segregados nos centros de educação especial (SANCHEZ, 2005). Por outro lado, ao citar a concepção da inclusão como educação para todos, vê-se que a ideia de segregação para alunos com necessidades educativas especiais ganham um novo contexto, isto é: A inclusão como educação para todos tem como foco “O desenvolvimento de escolas inclusivas onde as escolas sejam capazes de educar a todas as crianças e não é portanto unicamente uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com deficiência de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola, senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de escolaridade” (DYSON, 2001; SANCHEZ, 2005, p. 13). A partir dessas colocações, compreende-se que a concepção de escola inclusiva para todos quebra os paradigmas de segregação defendidos pela 6
  • 7. 7 concepção da inclusão como colocação e desse modo a escola se constitui um importante espaço de conquista de direitos para a educação com direitos iguais de crianças com necessidades educativas especiais. Outro ponto relevante quanto às concepções sobre inclusão é o que trata a inclusão como participação, pois neste sentido a inclusão tem como principal interesse centra-se em conhecer se as crianças são educáveis, como se leva a cabo essa situação e até que ponto elas participam dos processos educativos e com isso, defende a ideia de integração a qual a escola é vista como acolhedora e local no qual todos sem exceção podem participar. Segundo BRASIL (20005), o conceito de inclusão comunica mais claramente e com maior exatidão, que todas as crianças necessitam estar incluídas na vida educativa e social das escolas comuns, e na sociedade em geral, não unicamente dentro da escola comum, como já vem acontecendo nas escolas do nosso país. A questão é, será que as escolas regulares estão prontas para essa inclusão que se apresenta nas escolas? Pois uma coisa é teoriza, a outra é se deparar com crianças com diferentes tipos de necessidades educativas e a escola não ter suporte e nem locais adaptados para ofertar uma educação digna e dentro do que prevê os direitos dessas crianças. O interessante quando se fala em inclusão escolar é que a Educação Especial como ainda é intitulada por muitos não é mais concebida como um sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos (EDICLÉIA; FERNANDEZ, 2005). E sob este ponto incide um grave problema, a falta de preparação de professores para lidar com essas crianças inclusivas, pois boa parte das 7
  • 8. 8 escolas possuem várias crianças com necessidades educativas especiais e não um ou dois casos isolados, o que torna o atendimento cada vez mais difícil. 2.2 Neurociência A Neurociência abrange diversas áreas da ciência, como a Psicologia, a Medicina e a Fisiologia e trata do estudo do Sistema Nervoso Central (SNC), que por sua vez, esclarece sobre a estrutura do referido sistema, a função, a disfunção, o desenvolvimento e a evolução do mesmo, especialmente em relação aos avanços para o conhecimento humano (COSTA; SILVA e SOUSA, 2015). Para Maricato (2015), a Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil (MARICATO, 2015). Por esse motivo é que se fala muito em neurociência e suas contribuições para a aprendizagem dos estudantes. Brown (2007) cita em seus estudos que transtorno de aprendizagem está associado a diferentes características, inclusive, cada um possui uma forma singular de se investigado, seja dislexia, TDAH (atual termo usado para denominar os significativos problemas apresentados por crianças quanto à atenção, a impulsividade e a hiperatividade) autismo ou outros. Segundo Brown (2007) nos anos no final da década de 1950 e começo da década de 1960 foram conhecidas expressões como transtornos cognitivos, comportamentais e da aprendizagem, tornando-os mais homogêneos como: 8
  • 9. 9 dislexia, transtorno da linguagem, dificuldades de aprendizagem e hiperatividade. Desse modo, a Neurociência aos poucos já dava indícios de seu surgimento, só que primeiro foi entendida como transtornos e em dias atuais, os estudiosos procuram especificar tais transtornos como déficits de aprendizagem ou ainda necessidades educativas especiais (PINHEIRO, 2010). Para que se compreenda melhor a inclusão escolar e a neurociência, é interessante saber primeiro o tipo de correlação que se pode extrair de tais termos. Sobre este assunto segue o tópico. 3. Correlação entre inclusão escolar e neurociência Sassaki (1997) traz como ponto de partida para evidenciar a correlação entre inclusão e neurociência o fato de que a inclusão refere-se a um processo que ainda se distancia da realidade vivenciada pelos alunos inclusivos nas escolas e por essa razão ainda demanda certo entendimento sobre os papeis dos indivíduos em sociedade. Sendo assim, o entendimento sobre as reais necessidades de aprendizagem do individuo é que pode demonstrar a importância do professor estar atualizado sobre ambos os contextos. Sob o olhar da neurociência, os transtornos e dificuldades de aprendizagem podem ser identificados desde a fase precoce do desenvolvimento, manifestando-se em processos de atenção, percepção, memórias, habilidades motoras e linguísticas, o que será possível se forem realizadas intervenções pedagógicas coerentes à realidade do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes nas escolas. Além disso, ao correlacionar neurociência e inclusão, busca-se evidenciar ainda que a aprendizagem ou ainda as dificuldades de aprendizagem que muitos estudantes possuem estão diretamente ligados ao 9
  • 10. 10 contexto sócio histórico em que o sujeito está inserido, bem como se justifica no que explicam os estudos e pesquisas da neurociência, que dentre outras coisas afirma que: O Sistema Nervoso Central controla e coordena todas as funções do organismo, tornando-o responsável pelo desenvolvimento do indivíduo. Esse processo depende da maturação e da capacidade que o indivíduo tem de se apropriar do seu meio, modificando seu comportamento e estabelecendo a aprendizagem (COSTA; SILVA e SOUSA, 2015, p. 2). Conforme expõem os autores supracitados, percebe-se que o Sistema Nervoso Central é o responsável direto pelo desenvolvimento do individuo e uma vez que seja detectado algum problema ou dificuldade de aprendizagem ocorre todo um processo de transição para que o sistema nervoso central seja trabalhado dentro das possibilidades de aprendizagem dos estudantes. Para Zorzi (2003), os tipos de dificuldade de aprendizagem podem ser primários e secundários e podem surgir a todo o momento e tem origem em questões biológicas ou orgânicas, psicológicas, pedagógicas, de linguagem familiar e social que estão envolvidas em contexto amplo. Por ser assim, é interessante destacar que o processo de ensino e aprendizagem deve ser bem conduzido, ou seja, desde o âmbito familiar até o cotidiano escolar, pois uma vez ignorada a aprendizagem, maior será o desafio dos professores em tentar reverter às dificuldades de aprendizagem que apareçam. Neste contexto, o esperado para construir novas competências são professores com ideias inovadoras, emergentes, aquelas que norteiem as formações iniciais e contínuas que contribuem para lutar contra o fracasso escolar, capazes de desenvolver a cidadania global (PERRENOUD, 2002). Segundo Moraes e Torre (2004), a Neurociência apresenta conhecimentos que devem ser aplicados pelos professores já que a aprendizagem é harmonizada pela plasticidade do cérebro e sofre influência 10
  • 11. 11 direta do ambiente. Oportunamente, o professor, por meio de sua ação profissional, socializa estímulos que podem vir a contribuir para que surjam entusiasmo e o desejo de aprender ou o extremo oposto, o desinteresse, isto é devem ser ações instigantes e atrativas. Em outras palavras a neurociência possibilita ao docente a reconstrução de sua prática educativa a partir do funcionamento cerebral, o que resulta na utilização de conhecimentos teóricos e didático-pedagógicos sob uma nova perspectiva de educação. Reconstrução essa que deve acontecer conforme a necessidade e realidade dos estudantes no dia a dia do ambiente escolar. No que versa a Neurociência é interessante pontuar ainda que uma forma que auxilia a compreensão é a anamnese que o professor pode fazer dos estudantes que tenham algum tipo de dificuldade de aprendizagem ou ainda que tenha algum tipo de necessidade educativa especial. Neste caso, é importante observar a faixa etária do estudante e fazer as anotações e até mesmo um relatório conforme suas capacidades e potencialidades para aprender. Afinal de contas, o aprendente pode ter desde uma dificuldade de escrita, um déficit de atenção ou ainda um transtorno específico de leitura; um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem; um déficit linguístico, mais especificamente uma falta de habilidade no nível fonológico (DUARTE; SOUZA, 2014). Parte-se desse princípio entender que as dificuldades de aprendizagem podem ser variadas e a forma do professor conduzir isto na sala diz muito, pois ele sozinho não fará muito pelo estudante e precisará de um suporte em sala, quer seja por parte da coordenação pedagógica, de um professor de apoio ou até mesmo de um psicopedagogo. Portanto, a correlação entre inclusão escolar e Neurociência existe de fato, pois ambos trabalham diretamente com o desenvolvimento da 11
  • 12. 12 aprendizagem dos estudantes, seja nos anos iniciais ou em outras modalidades do ensino. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica e análise de artigos científicos com o objetivo de fazer pontuações acerca da inclusão escolar e sua estrita relação com a inclusão escolar. Com base no que foi discorrido, foi possível perceber que existe uma correlação entre inclusão escolar e neurociência, especialmente pelo fato de que os dois enfoques abordam as necessidades de aprendizagem do individuo conforme o seu desenvolvimento. Assim, a inclusão como um impulso de melhorar essa aprendizagem se associa a neurociência para explicar os possíveis transtornos, déficits ou até mesmo dificuldades de aprendizagem pelas quais muitos estudantes são acometidos e necessitam de um olhar mais sensível no ambiente escolar. Com relação ao problema levantado para o estudo que foi saber como inclusão escolar e neurociência podem contribuir na investigação sobre a construção do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes? Acredita- se que o mesmo foi respondido á medida em que os embasamentos teóricos forma sendo discorridos ao longo do estudo. Diante do exposto, conclui-se que a inclusão escolar é um assunto amplo e quando feita uma abordagem sobre a aprendizagem existem muitos pontos que devem ficar claros, entre eles, o fato de que a inclusão escolar não acontece de forma isolada e é sempre bom que o professor esteja a frente das pesquisas, como as que instituem a correlação entre inclusão e neurociência e assim obter informações importantes e que possam somar ao processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. 12
  • 13. 13 Conforme discorrido no estudo, ressalta-se que não foram encontradas dificuldades para desenvolver o mesmo, haja vista que, o tema escolhido é amplo. Neste contexto, sobressaíram-se os pontos positivos já que o objetivo e problema almejados para o mesmo foram alcançados de forma significativa. Portanto, as contribuições do estudo voltam-se ás futuras pesquisas que tratem sobre o tema, bem como poderá integrar o acervo itinerário da academia e de publicações do trabalho em revistas, simpósios e outras modalidades de pesquisas. REFERÊNCIAS ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. 5º edição, Wak editora, Rio de Janeiro, 2012. BRASIL. A Educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI Inclusão - Revista da Educação Especial - Out/2005. BROWN, Thomas E. Transtorno de Déficit e Atenção: a mente desfocada em crianças e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2007. COSTA, Flávia Elizabeth Machado; SILVA, Hugo Carlos Machado; SOUSA, Elane Cristina Machado de. A neurociência como mediação às intervenções pedagógicas privilegiando os anos iniciais da educação. In: IV Colóquio Internacional educação, cidadania e exclusão: didática e avaliação. Universidade estadual do Pará, 2015. 13
  • 14. 14 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Princípios, Política e Práticas em Educação Especial. Espanha, 1994. DUARTE, Ana Caroline; SOUZA, Calixto Junior de. Intervenções pedagógicas em alunos com dislexia. IN: Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR, 2014. EDICLÉIA, Rosana Glat; FERNANDES, Mascarenhas. Da educação segregada à educação inclusiva: Uma breve reflexão sobre os paradigmas educacionais no contexto da educação especial brasileira. In: Inclusão - Revista da Educação Especial - Out/2005. MANTOAN, M. T. Egler, PRIETO, R. Gavioli, ARANTES V. Amorim (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos, 1ed., São Paulo: Summus, 2006. MARICATO, Cristiane Carminati. A neurociência e a aprendizagem. (2015). Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-neurociencia- eaaprendizagem/44458. Acesso em 15 de julho de 2018. MORAES, Maria Cândida; TORRE, Saturnino de la. Sentipensar: Fundamentos e Estratégias para Reencantar a Educação. Petrópolis: Vozes, 2004. PERRENOUD, P. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. PINHEIRO, Sara Cristina Aranha de Souza. Crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade TDAH no ambiente escolar. 2010. 62 f. Dissertação (Graduação em Pedagogia- Anos Iniciais) – Departamento de Educação – Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2010. SANCHEZ, Pilar Arnaiz. A Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. In: Inclusão - Revista da Educação Especial - Out/2005. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão/ Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, Rio de Janeiro, 1997. 14
  • 15. 15 ZORZI, J.L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas educacionais. Porto Alegre, Artmed, 2003. 15