O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. A pesquisa conclui que a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular é benéfica quando há apoio adequado.
O documento discute os objetivos e propostas de uma educação inclusiva, enfatizando a necessidade de se considerar as diferenças individuais dos alunos e promover o acesso, participação e aprendizagem de todos. Também aborda a importância de se refletir sobre quem são os excluídos e como a escola pode reproduzir mecanismos de exclusão, mesmo quando diz promover a inclusão.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para alunos com deficiência ou necessidades especiais, visando a inclusão escolar. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares frequentadas pelos alunos.
1. O documento descreve um projeto integrativo realizado por uma estudante de Educação Especial no Instituto Mendonça da Costa.
2. O projeto contém as tarefas desenvolvidas em diferentes disciplinas ao longo do curso e registros das aulas com pesquisas sobre temas relacionados.
3. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e atividades em sala de aula para aprofundar o conhecimento sobre os temas da Educação Especial.
1) O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE), abordando seu histórico, conceito, público-alvo e organização.
2) A Política Nacional de Educação Especial de 2008 propõe a inclusão de todos os alunos na educação regular, com o apoio do AEE.
3) O AEE consiste em atividades complementares ou suplementares prestadas na escola regular para garantir a participação de alunos com deficiência ou altas habilidades.
Este documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com autismo na perspectiva de professores. O objetivo é entender a visão dos professores sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para esses alunos. Foram entrevistadas cinco professoras especializadas em AEE que atendiam nove alunos com autismo. Os resultados mostraram que as professoras possuíam conhecimento sobre autismo e realizavam atividades diferenciadas de acordo com as necessidades de cada aluno, apoi
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
Orientaã§ãµes curriculares para alunos cegosEspecial Mais
Este documento discute a educação de alunos cegos e com baixa visão. Apresenta definições de cegueira e baixa visão de acordo com a Organização Mundial de Saúde e discute as limitações dessas definições baseadas apenas em acuidade visual e campo visual. Também aborda áreas curriculares específicas importantes para esses alunos como treino de visão, Braille, tecnologias de informação, orientação e mobilidade e atividades da vida diária.
Pacto pela Alfabetização na Idade Cerca - Educação InclusivaBárbara Delpretto
No AEE, o aluno superdotado será atendido na sala de recursos multifuncional destinada a esta necessidade específica. Nesse serviço, o AEE tem por objetivo su- plementar a formação do aluno com o planejamento e execução de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino re- gular em interface com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e dos esportes, conforme disposto no Artigo.07 da Resolução CNE/CNB N.o 4/09.
O documento discute os objetivos e propostas de uma educação inclusiva, enfatizando a necessidade de se considerar as diferenças individuais dos alunos e promover o acesso, participação e aprendizagem de todos. Também aborda a importância de se refletir sobre quem são os excluídos e como a escola pode reproduzir mecanismos de exclusão, mesmo quando diz promover a inclusão.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade para alunos com deficiência ou necessidades especiais, visando a inclusão escolar. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares frequentadas pelos alunos.
1. O documento descreve um projeto integrativo realizado por uma estudante de Educação Especial no Instituto Mendonça da Costa.
2. O projeto contém as tarefas desenvolvidas em diferentes disciplinas ao longo do curso e registros das aulas com pesquisas sobre temas relacionados.
3. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e atividades em sala de aula para aprofundar o conhecimento sobre os temas da Educação Especial.
1) O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE), abordando seu histórico, conceito, público-alvo e organização.
2) A Política Nacional de Educação Especial de 2008 propõe a inclusão de todos os alunos na educação regular, com o apoio do AEE.
3) O AEE consiste em atividades complementares ou suplementares prestadas na escola regular para garantir a participação de alunos com deficiência ou altas habilidades.
Este documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com autismo na perspectiva de professores. O objetivo é entender a visão dos professores sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para esses alunos. Foram entrevistadas cinco professoras especializadas em AEE que atendiam nove alunos com autismo. Os resultados mostraram que as professoras possuíam conhecimento sobre autismo e realizavam atividades diferenciadas de acordo com as necessidades de cada aluno, apoi
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
Orientaã§ãµes curriculares para alunos cegosEspecial Mais
Este documento discute a educação de alunos cegos e com baixa visão. Apresenta definições de cegueira e baixa visão de acordo com a Organização Mundial de Saúde e discute as limitações dessas definições baseadas apenas em acuidade visual e campo visual. Também aborda áreas curriculares específicas importantes para esses alunos como treino de visão, Braille, tecnologias de informação, orientação e mobilidade e atividades da vida diária.
Pacto pela Alfabetização na Idade Cerca - Educação InclusivaBárbara Delpretto
No AEE, o aluno superdotado será atendido na sala de recursos multifuncional destinada a esta necessidade específica. Nesse serviço, o AEE tem por objetivo su- plementar a formação do aluno com o planejamento e execução de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino re- gular em interface com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e dos esportes, conforme disposto no Artigo.07 da Resolução CNE/CNB N.o 4/09.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é um serviço da Educação Especial oferecido nas escolas regulares para garantir a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE identifica as necessidades desses alunos e organiza recursos e materiais adaptados para apoiar sua participação e aprendizagem na escola regular.
Projeto integrador 3º bimestre - totalmente prontofhramos
O documento apresenta uma pesquisa sobre a acessibilidade arquitetônica em duas escolas públicas estaduais de Araçatuba-SP. Observou-se que ambas possuem barreiras como escadas e falta de banheiros adaptados, restringindo o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. Os gestores apontam a necessidade de projetos de adaptação seguindo as diretrizes do FDE. Entre os alunos, a maioria apoia a adaptação para promover a inclusão, independente da presença de alunos com necess
O documento discute aspectos da educação inclusiva e da alfabetização matemática para alunos com necessidades específicas. Ele aborda objetivos de ampliar conhecimentos sobre inclusão, alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades. Também sugere práticas pedagógicas diferenciadas considerando as diferenças individuais e promovendo acesso e participação de todos os alunos.
1. O documento discute estratégias de ensino para crianças inclusas com diferentes tipos de deficiências e dificuldades de aprendizagem na sala de aula.
2. São abordados temas como deficiência física, deficiência intelectual, surdez, cegueira, altas habilidades, transtornos do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem.
3. O texto fornece recomendações pedagógicas específicas para cada caso, incluindo adaptações curriculares e de materiais
O documento discute a inclusão de estudantes com multideficiência nas escolas regulares. Descreve as características comuns de estudantes com multideficiência e defende sua inclusão de acordo com a Declaração de Salamanca. Também descreve o papel das Unidades Especializadas em Multideficiência em apoiar a educação destes estudantes dentro das escolas regulares.
O documento discute conceitos de deficiência intelectual e aspectos a serem considerados na educação inclusiva de alunos com essa deficiência. Aborda definições históricas de deficiência intelectual, características do funcionamento intelectual, mecanismos de aprendizagem e estratégias pedagógicas inclusivas.
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...IESAP Virtual
O documento discute os desafios da formação de professores para a educação inclusiva em 3 pontos:
1) A formação deve ocorrer ao longo da carreira do professor, não apenas inicialmente.
2) Os professores devem ser treinados para trabalhar cooperativamente em vez de isoladamente.
3) A formação deve integrar teoria e prática para desenvolver a percepção dos professores sobre as necessidades individuais dos alunos.
Este documento fornece orientações sobre educação matemática inclusiva. Resume os objetivos de ampliar conhecimentos sobre educação especial e inclusão, e discute tópicos como legislação, atendimento educacional especializado e estratégias para promover acesso e participação de todos os alunos.
Este documento discute estratégias para a alfabetização inclusiva de crianças com deficiência. Ele aborda:
1) A importância de criar ambientes alfabetizadores que favoreçam a aprendizagem de todas as crianças;
2) O uso de jogos e brincadeiras como recursos didáticos inclusivos para a apropriação do sistema alfabético;
3) Estratégias específicas para alfabetizar crianças com deficiências visuais, auditivas, motora e intelectual.
Algumas sugestões para usar um sistema de comunicação alternativa em sala de aula para alunos com paralisia cerebral:
1. Avaliar as habilidades e dificuldades de comunicação de cada aluno para escolher o sistema mais adequado (palavras-chave, imagens, tecnologia etc).
2. Trabalhar inicialmente a comunicação funcional, como pedir comida/bebida, ir ao banheiro, expressar emoções básicas.
3. Criar cartazes e materiais visuais com as opções de comunicação para deixar à disposição dos alunos na
O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem na escola. Ele aborda a flexibilização do currículo escolar e dos objetivos de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos, bem como estratégias de ensino diversificado, aprendizagem cooperativa e avaliação flexível. Além disso, fornece exemplos de recursos e adaptações para alunos com deficiência visual e auditiva.
1. O documento discute estratégias de ensino para alunos com deficiência intelectual, enfatizando a importância da inclusão desses alunos na escola regular.
2. É explicada a diferença entre sala regular, atendimento clínico e Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando que cada um tem um papel diferente no desenvolvimento do aluno.
3. O planejamento de estratégias de aprendizagem diversificadas é fundamental para atender os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, incluindo
O documento discute a inclusão escolar, o Projeto Político Pedagógico (PPP) e o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele define esses termos e explica que o PPP deve contemplar o AEE para garantir acessibilidade e apoio aos alunos com necessidades especiais.
O documento discute estratégias para a alfabetização de pessoas com deficiência na escola. Ele aborda a inclusão de alunos com deficiência no âmbito escolar de acordo com documentos internacionais e nacionais, e discute desafios e possibilidades para a alfabetização de pessoas surdas, cegas, com deficiência motora e intelectual. O documento também apresenta o papel do Atendimento Educacional Especializado.
Este documento descreve um projeto interdisciplinar sobre educação inclusiva realizado pelo Colégio Bereiano em Natal, RN. O projeto tem como objetivo quebrar barreiras atitudinais e promover a inclusão de alunos com deficiência por meio de atividades como um mural informativo, exibição de filmes, apresentações culturais durante o intervalo e aulas de Libras.
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltiplaasustecnologia
Este documento discute a inclusão de crianças com deficiência múltipla na educação infantil. Ele aborda conceitos como deficiência múltipla e necessidades educacionais especiais, o processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, a importância da interação e comunicação, adaptações curriculares necessárias e o papel do professor na educação inclusiva. O documento fornece orientações para que as escolas possam melhor atender as necessidades dessas crianças de forma inclusiva.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para promover a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares, complementando a formação desses alunos. Profissionais especializados realizam atividades como produção de materiais adaptados e orientação sobre o uso de recursos.
1. O documento discute a produção de vídeo na escola como instrumento de inclusão e aprimoramento do senso crítico dos alunos.
2. Ele propõe capacitar professores para usarem vídeo como recurso educacional que contempla diferentes habilidades dos estudantes e motiva o aprendizado.
3. O objetivo é implementar procedimentos para que os professores utilizem vídeo de forma a promover valores democráticos e uma educação que celebre a diversidade.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. Os resultados esperam auxiliar no atendimento desses alunos no ensino regular.
[1] O documento discute a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem segundo as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon. [2] Esses teóricos destacam que o desenvolvimento cognitivo e afetivo ocorrem paralelamente e estão intimamente relacionados. [3] Cabe à escola desenvolver uma relação de afeto com os alunos e dar atenção à dimensão afetiva em sala de aula para facilitar a aprendizagem.
O documento descreve o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é um serviço da Educação Especial oferecido nas escolas regulares para garantir a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE identifica as necessidades desses alunos e organiza recursos e materiais adaptados para apoiar sua participação e aprendizagem na escola regular.
Projeto integrador 3º bimestre - totalmente prontofhramos
O documento apresenta uma pesquisa sobre a acessibilidade arquitetônica em duas escolas públicas estaduais de Araçatuba-SP. Observou-se que ambas possuem barreiras como escadas e falta de banheiros adaptados, restringindo o acesso de pessoas com mobilidade reduzida. Os gestores apontam a necessidade de projetos de adaptação seguindo as diretrizes do FDE. Entre os alunos, a maioria apoia a adaptação para promover a inclusão, independente da presença de alunos com necess
O documento discute aspectos da educação inclusiva e da alfabetização matemática para alunos com necessidades específicas. Ele aborda objetivos de ampliar conhecimentos sobre inclusão, alunos com deficiência, transtornos e altas habilidades. Também sugere práticas pedagógicas diferenciadas considerando as diferenças individuais e promovendo acesso e participação de todos os alunos.
1. O documento discute estratégias de ensino para crianças inclusas com diferentes tipos de deficiências e dificuldades de aprendizagem na sala de aula.
2. São abordados temas como deficiência física, deficiência intelectual, surdez, cegueira, altas habilidades, transtornos do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem.
3. O texto fornece recomendações pedagógicas específicas para cada caso, incluindo adaptações curriculares e de materiais
O documento discute a inclusão de estudantes com multideficiência nas escolas regulares. Descreve as características comuns de estudantes com multideficiência e defende sua inclusão de acordo com a Declaração de Salamanca. Também descreve o papel das Unidades Especializadas em Multideficiência em apoiar a educação destes estudantes dentro das escolas regulares.
O documento discute conceitos de deficiência intelectual e aspectos a serem considerados na educação inclusiva de alunos com essa deficiência. Aborda definições históricas de deficiência intelectual, características do funcionamento intelectual, mecanismos de aprendizagem e estratégias pedagógicas inclusivas.
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...IESAP Virtual
O documento discute os desafios da formação de professores para a educação inclusiva em 3 pontos:
1) A formação deve ocorrer ao longo da carreira do professor, não apenas inicialmente.
2) Os professores devem ser treinados para trabalhar cooperativamente em vez de isoladamente.
3) A formação deve integrar teoria e prática para desenvolver a percepção dos professores sobre as necessidades individuais dos alunos.
Este documento fornece orientações sobre educação matemática inclusiva. Resume os objetivos de ampliar conhecimentos sobre educação especial e inclusão, e discute tópicos como legislação, atendimento educacional especializado e estratégias para promover acesso e participação de todos os alunos.
Este documento discute estratégias para a alfabetização inclusiva de crianças com deficiência. Ele aborda:
1) A importância de criar ambientes alfabetizadores que favoreçam a aprendizagem de todas as crianças;
2) O uso de jogos e brincadeiras como recursos didáticos inclusivos para a apropriação do sistema alfabético;
3) Estratégias específicas para alfabetizar crianças com deficiências visuais, auditivas, motora e intelectual.
Algumas sugestões para usar um sistema de comunicação alternativa em sala de aula para alunos com paralisia cerebral:
1. Avaliar as habilidades e dificuldades de comunicação de cada aluno para escolher o sistema mais adequado (palavras-chave, imagens, tecnologia etc).
2. Trabalhar inicialmente a comunicação funcional, como pedir comida/bebida, ir ao banheiro, expressar emoções básicas.
3. Criar cartazes e materiais visuais com as opções de comunicação para deixar à disposição dos alunos na
O documento discute estratégias para a inclusão de alunos com deficiência ou dificuldades de aprendizagem na escola. Ele aborda a flexibilização do currículo escolar e dos objetivos de ensino para atender às necessidades individuais dos alunos, bem como estratégias de ensino diversificado, aprendizagem cooperativa e avaliação flexível. Além disso, fornece exemplos de recursos e adaptações para alunos com deficiência visual e auditiva.
1. O documento discute estratégias de ensino para alunos com deficiência intelectual, enfatizando a importância da inclusão desses alunos na escola regular.
2. É explicada a diferença entre sala regular, atendimento clínico e Atendimento Educacional Especializado (AEE), destacando que cada um tem um papel diferente no desenvolvimento do aluno.
3. O planejamento de estratégias de aprendizagem diversificadas é fundamental para atender os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos, incluindo
O documento discute a inclusão escolar, o Projeto Político Pedagógico (PPP) e o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele define esses termos e explica que o PPP deve contemplar o AEE para garantir acessibilidade e apoio aos alunos com necessidades especiais.
O documento discute estratégias para a alfabetização de pessoas com deficiência na escola. Ele aborda a inclusão de alunos com deficiência no âmbito escolar de acordo com documentos internacionais e nacionais, e discute desafios e possibilidades para a alfabetização de pessoas surdas, cegas, com deficiência motora e intelectual. O documento também apresenta o papel do Atendimento Educacional Especializado.
Este documento descreve um projeto interdisciplinar sobre educação inclusiva realizado pelo Colégio Bereiano em Natal, RN. O projeto tem como objetivo quebrar barreiras atitudinais e promover a inclusão de alunos com deficiência por meio de atividades como um mural informativo, exibição de filmes, apresentações culturais durante o intervalo e aulas de Libras.
Saberes e Praticas da Inclusão - Deficiência Múltiplaasustecnologia
Este documento discute a inclusão de crianças com deficiência múltipla na educação infantil. Ele aborda conceitos como deficiência múltipla e necessidades educacionais especiais, o processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças, a importância da interação e comunicação, adaptações curriculares necessárias e o papel do professor na educação inclusiva. O documento fornece orientações para que as escolas possam melhor atender as necessidades dessas crianças de forma inclusiva.
O documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE), definindo-o como um serviço da Educação Especial que identifica e organiza recursos para promover a inclusão de alunos com deficiência ou necessidades especiais. O AEE deve ser oferecido preferencialmente nas escolas regulares, complementando a formação desses alunos. Profissionais especializados realizam atividades como produção de materiais adaptados e orientação sobre o uso de recursos.
1. O documento discute a produção de vídeo na escola como instrumento de inclusão e aprimoramento do senso crítico dos alunos.
2. Ele propõe capacitar professores para usarem vídeo como recurso educacional que contempla diferentes habilidades dos estudantes e motiva o aprendizado.
3. O objetivo é implementar procedimentos para que os professores utilizem vídeo de forma a promover valores democráticos e uma educação que celebre a diversidade.
O documento discute o atendimento educacional especializado (AEE) oferecido pela Associação Pestalozzi de Goiânia por 37 anos. O AEE atende pessoas com deficiência intelectual por meio de estratégias como jogos, matemática, computadores e atividades psicomotoras. O documento enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e da parceria entre AEE, escola comum e atendimento clínico.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. Os resultados esperam auxiliar no atendimento desses alunos no ensino regular.
[1] O documento discute a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem segundo as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon. [2] Esses teóricos destacam que o desenvolvimento cognitivo e afetivo ocorrem paralelamente e estão intimamente relacionados. [3] Cabe à escola desenvolver uma relação de afeto com os alunos e dar atenção à dimensão afetiva em sala de aula para facilitar a aprendizagem.
Este documento describe diferentes tipos de desastres naturales, incluyendo desastres meteorológicos como huracanes, tornados y tormentas; desastres topográficos como inundaciones, avalanchas y deslizamientos; y el fenómeno de El Niño. Explica conceptos como peligro, vulnerabilidad y riesgo, y cómo estos factores contribuyen a la ocurrencia de desastres cuando se manifiestan fenómenos naturales. También clasifica y describe características de diferentes desastres naturales y sus efectos.
Este documento presenta los principios y conceptos básicos de la ecología. Explica la historia de la ecología, los siete principios básicos como el flujo de energía y materia en la Tierra, los conceptos como las cadenas alimenticias y los niveles de organización biológica, las disciplinas de la ecología como la ecología microbiana y la ecología del paisaje, y los factores físicos y bióticos que afectan los ecosistemas.
La ecología estudia las interacciones entre los organismos vivos y su ambiente. Esto incluye factores abióticos como el clima y factores bióticos como las relaciones entre organismos. La ecología analiza estos sistemas a diferentes niveles: organismos, poblaciones, comunidades, ecosistemas y la biosfera global. Flujos de energía y materia conectan a los productores, consumidores y descomponedores dentro de las cadenas y redes tróficas de cada ecosistema.
The Great State of Design with CSS Grid Layout and FriendsStacy Kvernmo
This document discusses the importance of doing work that you love and believe is great. It includes a quote from Steve Jobs about finding truly satisfying work by doing what you believe is great work and loving what you do. The rest of the document provides examples of challenges, questions, and discussions that commonly come up for designers in their work.
32 Ways a Digital Marketing Consultant Can Help Grow Your BusinessBarry Feldman
How can a digital marketing consultant help your business? In this resource we'll count the ways. 24 additional marketing resources are bundled for free.
Restinga Sêca - Maria Nelcinda Forrati PereiraCursoTICs
Este documento resume um artigo científico sobre a percepção de professores da Educação de Jovens e Adultos sobre o uso de tecnologias da informação e comunicação aplicadas à educação. O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de campo com professores, demonstrando dados sobre o uso de tecnologias no cotidiano escolar e possibilidades para o trabalho docente. O documento também discute os desafios da Educação de Jovens e Adultos e a importância da flexibilidade metodológica, interdisciplinaridade e formação continuada de profess
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
1) O documento discute o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual, analisando como as práticas pedagógicas valorizam seu potencial cognitivo.
2) A pesquisa acompanhou atividades de uma professora de recurso, como planejamento inclusivo é feito através de PDIs e como os profissionais se sentem preparados para trabalhar com as especificidades desses alunos.
3) O documento defende que a inclusão é responsabilidade de todos e que os alunos não devem ficar
Este documento descreve uma experiência de ensino com alunos simulando cegueira total sobre o plano cartesiano. O grupo desenvolveu um material didático adaptado do jogo Batalha Naval para ensinar o conceito. A aula foi ministrada e os objetivos de ensinar o plano cartesiano para alunos cegos foram alcançados.
Este documento descreve uma experiência de ensino com alunos cegos sobre o plano cartesiano. Os alunos desenvolveram um jogo adaptado de batalha naval para ensinar coordenadas cartesianas de forma tátil. Eles aplicaram o jogo em uma aula simulada e conseguiram ensinar o conceito de maneira satisfatória.
O documento discute o atendimento educacional especializado na escola. Historicamente, alunos com deficiência tiveram direito à aprendizagem igualitária nos conteúdos regulares em salas de aula comuns, com apoio adicional fora do horário escolar. Profissionais do atendimento educacional especializado promovem o desenvolvimento desses alunos por meio de recursos e serviços que superem impedimentos de aprendizagem. As atividades devem diferenciar-se das da sala comum, focando no desenvolvimento pedagógico por meio de
O documento discute a importância da mediação do outro para o desenvolvimento do eu e do conhecimento sobre si mesmo. Argumenta que o outro não é simplesmente reconhecido pelo sujeito, mas tem sua própria perspectiva e alteridade que não pode ser reduzida ao que o eu pensa sobre ele. Isso leva a diferentes concepções do eu e diferentes relações entre o eu e o outro.
Este relatório apresenta uma pesquisa sobre a inclusão de alunos com deficiência auditiva no ensino médio, analisando suas interações com professores e colegas e o processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa incluiu revisão bibliográfica sobre o tema e entrevista com um professor de escola estadual de Mococa.
Este documento discute a educação de alunos cegos e com baixa visão. Apresenta definições de cegueira e baixa visão de acordo com a Organização Mundial de Saúde e discute as limitações dessas definições baseadas apenas em acuidade visual e campo visual. Também aborda áreas curriculares específicas importantes para esses alunos como treino de visão, Braille, tecnologias de informação, orientação e mobilidade e atividades da vida diária.
Este capítulo apresenta o panorama da deficiência no Brasil, destacando que o Censo de 2010 revelou que 45,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Muitas pessoas com deficiência recebem até 1 salário mínimo e têm nível de escolaridade mais baixo que a população sem deficiência. A história da educação especial no Brasil é marcada por iniciativas isoladas no século XIX e discussão política apenas na década de 1950.
Este documento descreve uma oficina realizada na APAE de Oeiras-PI para capacitar profissionais na construção de materiais pedagógicos a partir de materiais recicláveis. A oficina teve como objetivo levar o conhecimento do Atendimento Educacional Especializado para os profissionais e auxiliar na inclusão de alunos com deficiência intelectual. Durante a oficina, foram construídos vários recursos pedagógicos utilizando materiais reciclados para trabalhar habilidades como concentração, coordenação motora e
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
O documento discute os desafios da educação inclusiva, focando na importância das redes de apoio. Para fazer a inclusão de verdade, é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, professores, gestores, famílias e profissionais de saúde. Essas redes de apoio incluem apoio dentro da escola, famílias, e profissionais externos como fisioterapeutas.
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...Ricardo Gomes
1. O documento discute a inclusão de alunos com deficiência intelectual nas escolas regulares, apresentando conceitos, desafios e possibilidades de melhoria.
2. Ele analisa a educação especial no Brasil e a importância da Declaração de Salamanca de 1994 para a inclusão escolar.
3. O documento também aborda a necessidade de equipes interdisciplinares e de escolas adaptadas para apoiar com sucesso a aprendizagem de todos os alunos.
Este documento fornece orientações para o atendimento de estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na rede municipal de ensino de São Paulo. Ele aborda temas como acolhimento desses estudantes no ambiente escolar, o trabalho com o singular no coletivo da sala de aula e da escola, e apontamentos para professores sobre o processo de escolarização. O objetivo é garantir o acesso, a permanência e a qualidade da aprendizagem desses estudantes.
O documento discute a importância da neuropsicopedagogia e da psicologia no contexto escolar para promover a aprendizagem de alunos com deficiência cognitiva e garantir a inclusão escolar. Esses profissionais podem ajudar a entender os processos cognitivos envolvidos na aprendizagem e intervir em possíveis dificuldades. No entanto, há falta de conhecimento sobre neuropsicopedagogia e ausência de políticas públicas para a atuação desses profissionais nas escolas, o que dificulta
O documento apresenta seis autores que discutem a educação inclusiva e a formação docente para repensar práticas efetivas em sala de aula, abordando tópicos como: 1) A importância da formação continuada dos professores para a inclusão; 2) Os desafios da inclusão devido à falta de preparo da comunidade escolar; 3) Práticas inclusivas como respeitar diferentes ritmos de aprendizagem e capacitar educadores.
O documento apresenta informações sobre seis autores que discutem a educação inclusiva e a formação docente. Aborda a importância da inclusão na escola e da preparação dos professores para ensinar alunos típicos e atípicos com qualidade. Também destaca práticas inclusivas como respeitar diferentes ritmos de aprendizagem e capacitar educadores.
O documento discute a educação inclusiva e a formação de professores, abordando três pontos principais: 1) A importância da transformação na formação docente para o sucesso da inclusão; 2) Os desafios dos professores em ensinar alunos com necessidades especiais e a necessidade de formação continuada; 3) A visão de educação inclusiva contida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a importância de reconhecer a singularidade de cada estudante.
O documento apresenta seis autores que discutem a educação inclusiva e a formação docente para repensar práticas efetivas em sala de aula, abordando tópicos como: 1) A importância da formação continuada dos professores para a inclusão; 2) Os desafios da inclusão devido à falta de preparo da comunidade escolar; 3) Práticas inclusivas como respeitar diferentes ritmos de aprendizagem e capacitar educadores.
1. REVISTA DE EDUCAÇÃO
Vol. XII, Nº. 13,14, Ano 2010
POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO DOS ALUNOS
COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO ENSINO REGULAR
A Sala de Recursos como facilitadora nesse processo
Angela Maria Pelaes
Faculdade Anhanguera de Pirassununga
angelarocco@lancernet.com.br
RESUMO
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais têm sido
amplamente discutido a partir da década de 90. A questão que orienta a
pesquisa é conhecer os apoios prestados na Sala de Recursos da escola pública
municipal EMEI “Malackey Taufic Albuquerque”, na cidade de Leme-SP.
Participou da pesquisa a professora especialista da escola supracitada. A
metodologia foi de caráter qualitativo com entrevistas informais, tendo como
núcleos temáticos: ações desenvolvidas pela professora da Sala de Recursos
visando à aprendizagem desses alunos em classes comuns; atividades
específicas para o atendimento das necessidades educacionais especiais e auto
avaliação da professora quanto ao atendimento especializado. A pesquisa
teórica e análise crítica da entrevista basearam-se em renomados autores e em
documentos oficiais que nos levou a algumas conclusões. Espera-se que o
resultado auxilie o atendimento ao aluno com deficiência visual no ensino
regular.
Palavras-Chave: deficiência visual; sala de recursos; aprendizagem.
ABSTRACT
The inclusion of pupils with special educational needs have been
widely discussed from the 90s. The question that guides the research is to
know the support provided in the Resource Room of the public
school EMEI "Malackey Taufic Albuquerque," the city of Leme-SP. He
participated in the search to a specialist teacher of the school above. The
methodology was qualitative the interviews with informal, having as central
themes: actions taken by the teacher's Resource Room with a view to learning
of these students in regular classes; specific activities to meet the special
educational
needs teacher and
self assessment
of as
to specialized
attendance . The theoretical and critical analysis of the interview was based
on: renowned authors and official documents that led us to some
conclusions. It is hoped that the result helps the service to students with visual
impairments in regular schools.
Anhanguera Educacional S.A.
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000.
Valinhos, São Paulo.
CEP 13.278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
Keywords: visual impairment; resource room; learning.
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
Desenvolvimento Educacional - IPADE
Artigo Original / Informe Técnico / Resenha
Recebido em: 30/12/1899
Avaliado em: 30/12/1899
Publicação: 22 de setembro de 2009
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3. Angela Maria Pelaes
1.
1
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva tem sua história influenciada por dois marcos importantes em
março de 1990, quando foi realizada em Jomtien, na Tailândia, a Conferência Mundial de
Educação para todos, com a proposta da CEPAL/UNESCO: educação e conhecimento,
em que o objetivo foi examinar o encaminhamento e enfrentamento da exclusão escolar.
O segundo se deu no ano de 1994, na ocasião em que foi realizada uma conferência na
Espanha, em Salamanca, em que foi elaborada a Declaração de Salamanca, sobre as
necessidades educativas especiais: acesso e qualidade. Tal documento enfatiza, entre
outras questões, o desenvolvimento de uma orientação escolar inclusiva. (MAZZILLO,
2008, p. 27).
A autora ainda nos esclarece que o princípio da inclusão é um processo
educacional que busca atender a criança com deficiência na escola ou na classe ensino
regular. Esse novo paradigma educacional procura fazer com que todos os alunos com
alguma limitação, independentemente do comprometimento, tenham acesso à educação
de qualidade, prioritariamente, na rede regular de ensino, procurando a melhor forma de
desenvolver suas capacidades.
A questão que orienta a pesquisa é de conhecer e analisar os tipos de apoios
prestados na Sala de Recursos a alunos com deficiência visual aos professores das classes
comuns. Quais as dificuldades apresentadas pelas escolas no processo de inclusão dos
alunos com deficiência visual de acordo com as suas necessidades?
Analisando-se mais amplamente a questão da deficiência visual a partir das
ideias de Santos (2008 p. 127 e 129), podemos perceber que a visão é um dos sentidos mais
importantes do ser humano, se sobrepondo aos demais sentidos dos quais dispomos. Ela
nos permite captar inúmeras informações numa única observação, que são levadas
diretamente ao cérebro, onde são processadas e formam a imagem correspondente.
Entretanto milhares de pessoas no mundo inteiro, por problemas oculares ou por
distúrbios genéticos, não podem se utilizar desse sentido, pois seus olhos estão totalmente
ou parcialmente comprometidos.
Santos (2008) em sua obra nos descreve os aspectos gerais da deficiência visual, a
classificação da deficiência segundo a (OMS, 1992), que pode ser descrita em dois grupos:
a visão subnormal ou visão baixa e a cegueira, e estas podem ser congênitas ou
adquiridas. Mas superadas as limitações provenientes da deficiência visual, não há nada
que impeça os alunos que não enxergam de levarem uma vida normal, indo à escola,
trabalhando, frequentando cinemas, teatros, exposições, etc.
Revista de Educação Vol.XII , Nº. 13,14, Ano 2010 p. 1-19
4. 2
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
Diante disso a autora afirma que alunos com deficiência visual não podem ficar
segregados em escolas especiais, devendo se relacionar em total harmonia com os demais
alunos da escola regular. Assim, ambos aprenderão conviver com o novo respeitando e
lidando com as limitações de cada um. Afinal todos nós temos algum tipo de limitação.
Ideia semelhante se evidenciou na obra de Caiado (2006 p. 33), que também
aponta a necessidade de analisar as possibilidades que o aluno com deficiência visual tem
para estudar no ensino regular.
Esta autora nos faz refletir sobre algumas das práticas pedagógicas que,
historicamente, têm sido construídas na educação da pessoa com deficiência visual. Estas
revelam as concepções que o educador tem sobre o homem, sobre a sociedade, sobre a
educação e pode ser um caminho interessante para refletirmos sobre o trabalho
pedagógico, expressado no cotidiano escolar.
Neste estudo, o foco está na exploração das possibilidades da sala de recursos
como facilitadora na escolarização das crianças com deficiência visual.
Com base nos pressupostos legais da Constituição Federal de 1988, o artigo 205
prevê o direito de todos à educação e o artigo 208, o atendimento educacional
especializado fundamentada na atenção à diversidade, exigindo mudanças estruturais
nas escolas comuns e especiais. A educação especial, por sua vez, converte-se em uma
modalidade transversal de educação escolar que permeia todos os níveis, etapas e
modalidades de educação. Por meio da realização do atendimento educacional
especializado, definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais, orientando e colaborando com a educação regular comum, em benefício de
todos os alunos (DELOU, 2010, p. 18).
A nova política de educação especial na perspectiva de Educação Inclusiva tem
por objetivo: incentivar, valorizar e promover as práticas inclusivas dentro das escolas
comuns. Então, a Educação Especial, como modalidade de ensino, deverá contribuir com
a inclusão por meio de recursos didáticos, pedagógicos e de acessibilidades, com códigos
específicos de comunicação e tecnologia assistiva. E terá como função, entre outras,
complementar ou suplementar o currículo escolar. (BRASIL, 2008).
Esta pesquisa consistiu em levantar dados significativos que possam subsidiar o
trabalho pedagógico e, se espera que o conhecimento construído possa contribuir com a
escolarização do deficiente visual. Ainda tem a intenção de dialogar sobre a inclusão
desses alunos nas classes comuns, focalizando os tipos de apoios especializados que a
Sala de Recursos proporciona aos alunos com deficiência visual. Se os professores do
Revista de Educação Vol.XII , Nº. 13,14, Ano 2009 p. 2-19
5. Angela Maria Pelaes
3
ensino regular, especificamente o professor da classe comum, recebem o apoio
especializado que necessitam.
Segundo Silva (2010, p.17) apud Mazzotta (1982), o recurso mais adequado será
aquele que melhor atender as necessidades educacionais dos alunos, não podendo
descartar a importância do ambiente. “A integração e segregação constituem elementos
importantes a serem considerados na decisão sobre as escolhas dos recursos
educacionais” (MAZZOTTA, 1982, p. 58).
A sala de recursos foi escolhida como tema da pesquisa, supondo-se que esta
possibilita condições para a participação de alunos com deficiência visual na rede regular
de ensino, de forma a fundamentar a possibilidade existente entre a deficiência visual e a
escolarização dessas pessoas. Diante do exposto surgiu o interesse de conhecer e analisar
os tipos de apoios prestados aos alunos com deficiência visual da rede regular de ensino
municipal e seus professores, objetivo geral dessa pesquisa.
Os objetivos específicos abrangeram: a identificação das ações desenvolvidas na
Sala de Recursos, para propiciar o apoio de aulas requeridas pelos alunos com deficiência
visual; conhecer as atividades desenvolvidas que sejam relevantes à inclusão dos alunos
com deficiência visual; a consciência da importância do apoio prestado aos professores da
classe comum e familiares desses alunos e pesquisar a dinâmica de atendimento em uma
Sala de Recursos.
A fim de alcançar tais objetivos, o trabalho fundamenta-se inicialmente, em
pesquisa bibliográfica que é empregada para construir um quadro contextual que
permitiu interpretar um experimento de vivência sobre o uso do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) e a partir de entrevista informal com a professora
especialista, pela docente-pesquisadora, em 2011, junto a EMEI ”Malackey Taufic
Albuquerque”, no município de Leme-SP.
2.
A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA REGULAR
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva de Educação
Inclusiva, a educação inclusiva deve ser assegurada em escolas de qualquer nível, mesmo
que, para tanto, necessitem ser adaptadas para propiciar um ensino de qualidade a todos
os alunos independentemente de seus atributos pessoais (BRASIL, 2008a).
Vale a pena pensar no que alerta Santos (2008), sobre a inclusão dos alunos com
deficiência visual na escola regular:
Revista de Educação Vol.XII , Nº. 13,14, Ano 2010 p. 1-19
6. 4
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
Alunos com deficiência visual devem ser educados com todos os demais, frequentando
uma escola regular e convivendo com os mais variados alunos para que aprendam
juntos a conviver com a limitação um do outro, considerando que todos nós temos
algum tipo de “deficiência”, ou seja, dificuldade. (SANTOS, 2008, p. 146)
A elaboração de um plano de Atendimento Educacional Especializado por esses
professores é fundamental para as possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência
visual no ensino regular, assim como a sua articulação com os professores das salas
comuns e com as famílias desses educandos, devendo esse plano constar na proposta
pedagógica da escola. Ademais o AEE, de acordo com a Resolução CNE/CEB nº. 4/2008
abrange sala de recursos (multifuncionais) e atendimento educacional especializado em
centros de atendimentos de instituições públicas ou filantrópicos sem fins lucrativos.
(BRASIL, 2009a).
Santos (2008) nos relata que a Sala de Recursos é uma extensão da sala comum,
que será frequentada pelo aluno com deficiência visual em horário contrário e deve haver
uma junção de todos os alunos para que se relacionem entre si, em todos os aspectos.
A autora também descreve que para esse atendimento deve haver materiais e
equipamentos necessários que possibilitem o aprendizado dos alunos com deficiência
visual (cegos ou com baixa visão), havendo também um professor especializado que
domine o Sistema Braille e todos os instrumentos necessários à educação de tais alunos.
Caiado nos proporciona uma reflexão sobre a escola como instituição social e a
formação do homem e sua posição na sociedade.
(...) ao refletir sobre a gênese da constituição do homem, ilustra como a espécie, ao
transformar, a natureza, também se transforma. Nesse processo, o corpo, como substrato
biológico, humaniza-se, assim, pelo trabalho, o refinamento dos movimentos das mãos,
o desenvolvimento fonoarticulatório, a plasticidade do cérebro, e a reconstrução de
signos e significados conferem singularidade a essa espécie que necessita,
permanentemente, produzir sua existência. A escola, enquanto instituição social está
imersa e se constitui nessa trama histórica. As instituições sociais são criadas pelos
homens e, portanto, não são neutras, respondem aos interesses econômicos e ideológicos
que engendram as relações de existência humana. Nesse sentido, a escola reproduz a
formação de um homem que deve estar adaptado às condições históricas de trabalho de
seu tempo e lugar social. Muito embora nessa escola também esteja presente o conflito
social, que pode impulsionar o movimento de participação e luta social, sua função,
relevada nas políticas educacionais, é reproduzir e manter as relações sociais vigentes
(CAIADO apud ENGELS, 2006, s/d).
De acordo com Rosa (2008) esta visão nos leva a avaliar o que nos parece seguro
e certo, evitando as verdades estabelecidas, além de nossos preconceitos, para que
busquemos investir em modo mais ousado de organizar nossa escola conforme nos
recomendou Paulo Freire (1995):
Precisamos contribuir para criar uma escola que é aventura, que marca que não tem
medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa em que se atua
em que se fala, em que se ama, em que e adivinha, a escola que apaixonadamente diz
sim à vida. (ROSA, 2008, p.278 apud FREIRE, 1995).
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7. Angela Maria Pelaes
3.
5
RECURSOS DE ACESSIBILIDADE
Santos (2008) nos esclarece sobre as possibilidades de ações pedagógicas e utilização de
materiais adequados ao deficiente visual, poderá trazer maior facilidade de inclusão dos
deficientes visuais na escola regular.
Sendo possível que haja certa resistência em relação à inclusão, por parte de
professores, família e sociedade, pois a deficiência visual acaba muitas vezes sendo vista
como incapacidade, se durante o desenvolvimento maturacional da criança houve
carência de estímulos social, cultural e afetivo pode levá-los, consequentemente, a uma
subestimação de potencialidades e capacidades (DOMINGUES; et al; 2010 p.15).
Continuando com a autora, a falta de informação sobre a deficiência visual por
parte dos professores pode impossibilitar um trabalho eficaz, e a inclusão só terá êxito
com sua total integração ao ambiente escolar e a capacitação profissionais em educação.
Portanto nos afirma que, a falta de informação dos professores quanto aos
programas específicos existentes, é outro fator que dificulta o processo de inclusão das
crianças com deficiência visual. Apesar de estar disponibilizado o Sistema Braille, Dosvox
e Soroban podem não estar sendo usados por falta de conhecimento desses profissionais.
3.1. Auxílios Ópticos
Como nos descreve a autora, os auxílios ópticos são lentes ou recursos que possibilitam a
ampliação para visualização de objetos, favorecendo o uso do resíduo visual. Exemplos
de auxílios ópticos são:
Lupas de mão e de apoio;
Óculos bifocais ou monoculares e telescópios, dentre outros, que não devem ser
confundidos com óculos comuns.
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8. 6
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
Figura 1: Auxilios òpticos para perto
Os auxílios ópticos para perto podem ser:
Óculos com lentes especiais;
lupas manuais ou de apoio que possibilitam, por exemplo, o aumento do material
de leitura.
Figura 2: Lupas de mesa – Auxílios ópticos para perto
Os auxílios ópticos para longe como telescópios, favorecem a visualização de pessoas ou
de objetos distantes. O aluno poderá usar esse tipo de auxílio para ver o que está escrito
na lousa, identificar uma placa na porta ou na parede e aprender a observar o objeto a ser
visualizado por segmento horizontal ou vertical.
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9. Angela Maria Pelaes
7
Figura 3: Binóculos – Auxílios ópticos para longe
A prescrição desses recursos é da competência do oftalmologista que define quais são os
mais adequados à condição visual do aluno.
3.2. Auxílios Não Ópticos
Auxílios não ópticos se referem às mudanças no ambiente, ao mobiliário, à iluminação e
aos recursos para leitura e para escrita, como contrastes e ampliações, usados como
recursos complementares ou não aos auxílios ópticos, com a finalidade de melhorar o
funcionamento visual. Incluem, também, auxílios de ampliação eletrônica e de
informática.
São considerados auxílios não ópticos:
Iluminação natural do ambiente, luzes fluorescentes e incandescentes;
contrastes de cores, como por exemplo: branco e preto, preto e amarelo;
visores, boné, oclusores laterais;
folhas com pautas mais contrastada e mais larga entre as linhas;
livros com escrita ampliada,
caneta de ponta porosa preta ou azul escura;
lápis (6b) com grafite mais forte; prancheta inclinada para leitura;
lupa eletrônica: recurso usado para ampliação de imagens e textos;
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10. 8
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
mesa mais alta que a convencional com prancheta inclinada ou mesmo uma pilha
de livros podem ser usados para aproximação e conforto da leitura e da escrita
possibilitando melhor postura;
guia de leitura ou tiposcópios: régua vazada feita com papel cartão ou EVA preta;
circuito fechado de televisão (CCTV): consiste em um sistema de câmera de
televisão acoplado a um monitor com a finalidade de ampliar o texto selecionado
pela câmera.
Figura 4: Sistema Bonavision – Recursos não ópticos.
3.3. Sistema Braille
Atualmente o Sistema Braille é utilizado no mundo inteiro, afirma Santos (2008, p. 167)
como sendo o mais indicado para a alfabetização das pessoas com deficiência visual, pois
possibilita a compreensão correta da grafia das palavras.
A autora também nos descreve sobre os instrumentos para a escrita Braille é a
escrita em alto relevo, que permite sua leitura pelo tato e sua escrita é feita por meio de
instrumentos diferenciados, dentre eles:
3.4. Máquina Braille
A máquina Braille é semelhante a uma máquina de datilografia, só que tem menos teclas,
sendo uma para dar espaço, outra para pular a linhas, uma para voltar atrás quando
necessário três do lado esquerdo correspondem aos pontos 1,2 e 3, as três do lado direito
aos pontos 4, 5 e 6.
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9
Figura 5: Máquina Braille.
3.5. Reglete
A grande diferença entre a reglete e a máquina de Braille é que na reglete, deve-se
pressionar os pontos com a punção de acordo com as combinações desejadas.
Figura 06: Reglete
Figura 07: Punção
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12. 10
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
3.6. Impressora em Braille
A impressora em Braille veio facilitar muito a produção de materiais, uma vez que, basta
enviar um texto do computador para ela, utilizando-se de um programa chamado “Braille
Fácil”, e está começará a imprimir o documento, livro ou texto sem qualquer esforço
humano.
Figura 08: Impressora para Braille
3.7. Soroban
Instrumento de grande importância para apreensão dos conceitos matemáticos, também
conhecido como Ábaco Chinês e a utilização para as pessoas com deficiência visual não
difere da utilização das pessoas consideradas videntes.
Figura 09: Soroban ou Ábaco
Revista de Educação Vol.XII , Nº. 13,14, Ano 2009 p. 2-19
13. Angela Maria Pelaes
4.
11
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)
Segundo Domingues (2010, p. 15-25) as tecnologias de informação e comunicação podem
ser grandes aliadas para atividades produzidas pelo professor da AEE e o aluno com
deficiência visual, entre elas, proporcionar ampliação da tela toda ou de partes dela.
Também enfatiza a variedades de programas que são disponibilizados de
diferentes formas, desde o já disponível no ambiente Windows (Lente de Aumento do
Windows), os disponíveis para "download" gratuito, como a Lente Pro do sistema
Dosvox, até os mais sofisticados, com muitos outros recursos, que são adquiridos no
mercado, como é o caso do MAGic e Zoom Text. Para minimizar este esforço, o uso de
"softwares" com síntese de voz torna-se uma alternativa valiosa para a obtenção da leitura
imediata. Assim o aluno pode beneficiar-se de diferentes recursos, de acordo com a sua
necessidade, urgência e tipo de atividade a ser realizada. Cabe ao professor da AEE
analisar com os alunos e demais professores, as vantagens de se utilizar diferentes
recursos facilitadores.
Domingues et al. (2010) nos mostra de acordo com sua obra, programas com
síntese de voz, como podemos confirmar nos itens de (4.1) a (4.7) do texto abaixo:
4.1. SISTEMA DOSVOX
Ambientes com interface adaptativa que oferece programa como editores de texto, leitor
de documentos, recursos para impressão e formação de textos em Braille. Contêm jogos
didáticos e lúdicos, calculadora vocal, programas sonoros para acesso à internet, correio
eletrônico, chat. Contém ainda um ampliador de telas para Windows gratuito. Disponível
em http://intervox.nce.ufrj.br.
Figura 10: Sistemas com sintetizadores de voz
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14. 12
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
4.2. DELTA TALK
Esse sintetizador de voz foi desenvolvido pela empresa Micopower. Permite a interação
com o computador por meio de voz, com opções para escolher o tipo de voz e fazer
leituras de textos selecionados com comandos simples. Também controle de velocidade,
tonalidade e volume do áudio.
4.3. LEITORES DE TELA
Programas que possibilitam a leitura de informações contidas na tela do computados,
bem como o retorno sonoro do que é digitado pelo usuário, leitura de menus, telas e
textos. São exemplos de leitores de tela para o ambiente Windows:
Virtual vision (www.micropower.com.br);
Jawas (www.freedomscientific.com);
NVDA Non Visual Desktop Access (www.ndva-project.org).
Para acesso ao ambiente Linux temos:
ORCA (http://live.gnome.org/orca).
Para a digitação de textos cujos caracteres, letras, palavras ou frases são modulados por
voz, é necessário que o usuário use os comandos do leitor de tela, acionado via teclado
pela combinação de teclas.
4.4. NVDA (Non Visual Desktop Access)
Leitor de telas livre e gratuito, de código aberto, para o sistema operacional Windows e
pode ser lido diretamente de um pen drive ou CD (www.nvda-project.org e
http://www.nvaccess.org).
4.5. VIRTUAL VISION
Desenvolvido pela empresa Micropower, permite utilização do ambiente Windows, os
aplicativos Office, navegação pela Internet, uso de programas de comunicação, como
Skype e MSN, emuladores de terminais, aplicativos de desenvolvimento e processos
(www.micropower.com.br).
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13
4.6. JAWS
Da empresa internacional Freedom scientif, permite operar no ambiente Windows e em
seus aplicativos, utiliza programas, editar documentos, ler páginas da Web com idioma
Português do Brasil (www.freedomscientific.com).
4.7. ORCA
Leitor de telas livres que permite o acesso ao ambiente Linux e suas ferramentas
(http://live.gnome.org/Orca).
Segundo o que nos esclarece a autora o professor deve providenciar a digitalização do
texto (em pen drive ou CD), para que o aluno possa acompanhar a aula. Dessa forma os
recursos de acessibilidade devem ser assegurados para que o aluno com deficiência visual
possa participar das aulas com autonomia.
5.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Para o desenvolvimento desse estudo optou-se por pesquisa qualitativa, pois possibilita a
compreensão do ambiente natural, nesta pesquisa à escola municipal EMEI “Malackey
Taufic Albuquerque”.
A pesquisa qualitativa proporciona explicações sobre as informações levantadas
sem maior detalhamento, sem quantificar, valorizando as particularidades. Neste caso
conforme salientam Ludke e André (1996), os dados são predominantemente descritivos.
O material obtido é de descrição de pessoas, acontecimentos, situações e inclui descrições
de entrevistas e depoimentos (LUDKE, ANDRÉ, 1996). O presente estudo consistiu em
coleta de informações através dos depoimentos da professora da Sala de Recursos da
Escola Municipal supracitada.
Como já mencionado foi realizada a entrevista com professora da Sala de
Recursos desta Escola Municipal, pois é a única que faz atendimento aos alunos com
deficiência visual, inclusive faz atendimento de crianças com todas as deficiências e
dificuldades de aprendizagem, visto que, esse foi um dos pontos negativos em relação ao
cotidiano escolar.
Os meios utilizados foram entrevistas informais focalizando a ação pedagógica e
os recursos que a professora aplica no atendimento desse alunado, obtendo a transcrição
da pesquisadora, que por meio de análise critica das respostas e trechos selecionados,
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16. 14
Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
foram sendo tecidas as relações entre as informações, comparando-se a realidade com a
legislação e com o ideal de atendimento especializado.
Acredita-se que foi possível alcançar o objetivo de estudo com a coleta de dados
e as argumentações embasadas na literatura, sobre os tipos de apoios especializados que a
Sala de Recurso pode proporcionar a inclusão dos alunos com deficiência visual na escola
regular.
A Escola EMEI “Malackey Taufic Albuquerque” está situada em um bairro de
classe média, com atendimento de ensino fundamental do 1º ao 5º ano, e o atendimento
especializado na Sala de Recursos, onde podemos encontrar computador com software de
voz, tela de 50 (cinquenta) polegadas, impressora comum e impressora em Braille,
regletes, soroban, globo terrestre em alto relevo, cadernos com linhas grossas e ampliadas,
um armário com materiais produzidos pela professora da sala (em uma forma de pizza,
colocou grãos de feijão para que o aluno possa ouvir o barulho das ondas do mar),
bengala, lupas, marcadores para leitura, enfim, uma sala com os recursos necessários ao
apoio do aluno com deficiência visual.
Ao perguntar à professora da Sala de Recursos sobre as ações que desenvolve
para facilitar a inclusão desses alunos nas classes comuns, respondeu que utiliza de várias
possibilidades inclusive uma destinada a alunos com baixa visão e outra para alunos
totalmente cegos. Mostrou-se preocupada em preparar atividades que possibilitem que os
alunos desenvolvam as atividades nas classes comuns.
Observa-se, porém, que a professora prioriza em preparar o material para o
acompanhamento do aluno na sala comum, seja esse material em Braille ou em formato
ampliado dependendo das necessidades de cada aula.
A professora relata que faz o acompanhamento dos alunos mediante o caderno
que é adaptado para a baixa visão com linhas mais grossas e lápis de ponta porosa.
Quanto aos alunos que não utiliza caderno, por ser totalmente cegos, conversa com as
professoras das salas comuns durante os HTPCs. Segundo nos afirma a sua atuação
poderia ser mais eficaz se pudesse conversar com as professoras antes do inicio de todas
as aulas, para orientação das atividades a serem aplicadas em sala, e se em sua sala
atendesse apenas uma deficiência.
As atividades desenvolvidas na sala de recurso visa desenvolver a autonomia do
educando, a organização de seus pertences dentro da sala, objetos pessoais, para que
assim possam se locomover sozinhos, atividades da vida diária, como por exemplo,
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15
arrumar seus materiais escolher suas roupas de acordo com a temperatura que está
sentindo, desenvolver a percepção sensorial, ou seja, o uso dos demais sentidos.
A professora afirma que promove a adaptação dos materiais didáticos,
principalmente mapas e gráficos, para que possam ser compreendidos através do tato
pelos alunos.
Disponibiliza livros em Braille e impressão de material em letra ampliada para
melhor visualização dos alunos com baixa visão.
Usa computador com tela de 50 polegadas, software de voz, impressora em
Braille, soroban, papel especializado, caneta de ponta porosa, livros com letras ampliadas
e papel com pautas adaptadas aos alunos de baixa visão.
A professora auxilia no que se faz necessário, para tentar sanar as dificuldades,
de modo a complementar o que é ensinado em sala comum. Porém nos esclarece que o
atendimento poderia ser melhor se atendesse a apenas uma deficiência, pois assim teria
um tempo maior para preparar o material destinado ao aluno com deficiência visual.
Este estudo tem a finalidade de contribuir para o entendimento da deficiência
visual, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem, com a utilização das
salas de recursos garantindo a esse alunado a permanência e o sucesso escolar.
Caiado apud Vygotsky (1995), aponta em seus estudos que:
“(...) Se de um lado o processo de humanização impulsiona o individuo para o convívio
social, de outro lado, a limitação biológica, de mobilidade e de recepção visual, dificulta
os processos sociais”. O novo significado da compensação mostra que esse conflito
engendra forças para a superação dos obstáculos.
A autora nos esclarece que a luta contra as limitações da cegueira e suas
consequências, compreendida numa abordagem social e histórica, revela a necessidade de
se empreenderem ações em três dimensões: a prevenção da cegueira, enquanto produção
social dada às péssimas condições de vida das camadas populares; ações educacionais
que coloquem fim ao isolamento da pessoa cega e ao limite entre a escola especial e a
escola regular; o acesso ao trabalho criador em contra posição ao trabalho explorado,
humilhante, assistencial.
Assim complementa com as considerações de Vygotsky (1995), onde revela que
“a superação da cegueira depende de um projeto político, bem como da constituição de
uma nova sociedade”.
Para Caiado (2006) apud Schaff (1967 p. 9), o projeto político revolucionário que
deve “transformar o mundo desumano, em que dominam os objetos, num mundo dos
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Possibilidades de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular
homens, num mundo de homens livres, que formem conscientemente o seu destino e
para os quais o bem supremo seja o próprio homem”.
6.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo procurou analisar os tipos de apoios oferecidos pela Sala de Recursos da
escola municipal que oferece apoio educacional especializado (AEE). Tal pesquisa buscou
cumprir o objetivo de conhecer os auxílios disponíveis para facilitar a acessibilidade que
as salas de recursos, proporcionam aos alunos com deficiência visual.
O estudo foi embasado na legislação e documentos nacionais e internacionais,
entre os quais, o conceito de deficiência visual segundo Organização Mundial da Saúde.
O texto também se reportou ao Parecer que normatiza a Sala de Recursos, Constituição
Federal de 1988, o artigo 205 prevê o direito de todos à educação e o artigo 208 prevê o
atendimento educacional especializado, e a inclusão escolar, fundamentada na atenção à
diversidade.
No decorrer da pesquisa pôde ser observado que os objetivos do atendimento na
Sala de Recursos, visam garantir a transversalidade das ações da educação especial no
ensino regular; desenvolver recursos didáticos e pedagógicos para auxiliar o processo de
ensino e aprendizagem e garantir sua permanência no ambiente escolar garantindo sua
formação para o desenvolvimento da autonomia e inclusão social com a inserção no
mercado de trabalho.
E o professor é o responsável pelos primeiros passos rumos a socialização, que só
querem uma chance de poder aprender, e assim, ultrapassar as barreiras e mudar
paradigmas em relação à pessoa com deficiência visual.
Portanto neste estudo compartilha-se a ideia de que é preciso dar oportunidade
do aluno com deficiência visual, com atendimento educacional especializado, de forma
que se sinta parte não só da sala de aula ou escola, mas inserido na sociedade. Porém todo
o esforço desses alunos será pouco se não houver educadores preparados a ajudá-los a
superar seus limites e romper as barreiras sociais.
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Dessa forma, a pesquisa nos mostra que as pessoas com deficiência visual não
necessitam de piedade ou atitudes paternalistas muitas vezes até poupando-as das
atividades básicas de sobrevivência. Na verdade o que ela precisa é ser inclusa na
sociedade, oferecendo-lhes oportunidades educacionais, para que sejam capazes de
enfrentar o ensino superior e assim ter a oportunidade de um emprego digno.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A.C.; A inclusão de crianças com deficiência na escola comum: é possível?;
Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação, Campinas, SP, [s.n.], 2006.
Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br. Acesso em: 17 Jul 2011.
BRASIL. Saberes e práticas da inclusão : desenvolvendo competências para o atendimento às
necessidades educacionais especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão.[2. ed.] Coord.
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Angela Maria Pelaes
Revista de Educação Vol.XII , Nº. 13,14, Ano 2010 p. 1-19