Estudo exploratório e descritivo que tem como objetivo identificar, na literatura científica
brasileira de Enfermagem, a influência da Sistematização da Assistência em Enfermagem
(SAE) no tratamento da dor em pacientes oncológicos. A pesquisa iniciou-se através da busca
de publicação na base de dados Lilacs, BDENF e Anais do Simpósio Brasileiro e Encontro
Nacional sobre Dor. Percebeu-se após esta pesquisa a dificuldade em encontrar artigos
científicos nas bases de dados sobre este tema. A Enfermagem na área da dor desenvolve-se
lentamente. O Enfermeiro, elemento importante da equipe multiprofissional, deve buscar a
capacitação e assim, contribuir para o tratamento eficaz da dor. A SAE avalia o correto
impacto da dor e permite adequadamente a avaliação dos medicamentos e outros métodos
de analgesia.
Descritores: Neoplasia; Enfermagem; Dor.
Este documento discute a avaliação funcional de pacientes com dor crônica. É importante realizar uma anamnese detalhada e exame físico para diagnosticar as condições causais da dor e prever prognósticos. Vários métodos de avaliação da dor e funcionalidade foram desenvolvidos para medir as dimensões sensitiva, afetiva e as repercussões nas atividades diárias.
O documento avalia como a intensidade da dor afeta as respostas em escalas de mensuração de dor em idosos e adultos jovens. Os resultados mostraram forte concordância entre as escalas no grupo de adultos jovens, mas fraca concordância no grupo de idosos, indicando que a intensidade da dor influencia mais as respostas dos idosos.
1) O documento discute a importância da avaliação e controle da dor pós-operatória, especialmente considerando a dor como o quinto sinal vital na assistência ao paciente.
2) Ele explica que a avaliação da dor deve ser feita periodicamente usando escalas, com o objetivo de identificar, quantificar, tratar e reavaliar a dor do paciente de forma adequada.
3) A enfermagem desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo responsável pela mensuração da dor e pelo sucesso do manejo
Este documento apresenta as diretrizes para o Plano Nacional de Avaliação da Dor na UCI em Portugal, com o objetivo de uniformizar as ferramentas de avaliação da intensidade da dor em pacientes críticos. São comparadas duas escalas comportamentais para medir a dor em pacientes que não conseguem se comunicar: a Escala Comportamental da Dor e a Escala de Comportamentos Indicadores de Dor. O plano inclui formação inicial de enfermeiros de referência e avaliação das propriedades das escalas.
O documento discute a avaliação da dor em cuidados paliativos, apresentando diferentes instrumentos de avaliação da dor e sua aplicabilidade em Portugal. Aborda a importância da avaliação da dor, as causas e tipos de dor, e apresenta escalas unidimensionais, pluridimensionais e comportamentais para avaliação da dor, incluindo a Escala Visual Analógica, McGill Questionário, escalas FLACC, BPS e NVPS.
O documento descreve os tipos de dor e fornece diretrizes para a avaliação da dor. A avaliação da dor é essencial para o tratamento e envolve obter uma história detalhada do paciente, exame físico e exames adicionais. Deve-se avaliar fatores como a localização, intensidade e causas da dor para determinar o melhor plano de tratamento.
Este artigo discute o tratamento da esquizofrenia com antipsicóticos atípicos. Os autores explicam que a esquizofrenia é uma das psicoses mais comuns que afeta cerca de 1% da população. Apresenta uma evolução crônica e gera consequências psicológicas e sociais devastadoras para os pacientes e suas famílias. O tratamento da esquizofrenia evoluiu ao longo do tempo, começando com a descoberta da clorpromazina em 1952 e mais recentemente com os antipsic
O documento discute o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), revisando seus principais aspectos clínicos e diagnósticos. O TEPT é dividido em três grupos de sintomas: 1) reexperiência traumática através de lembranças e flashbacks, 2) esquiva e distanciamento emocional para evitar estímulos associados ao trauma, 3) hiperexcitabilidade psíquica como ansiedade e irritabilidade. O documento também aborda a validade do TEPT como diagnóstico e sua alta
Este documento discute a avaliação funcional de pacientes com dor crônica. É importante realizar uma anamnese detalhada e exame físico para diagnosticar as condições causais da dor e prever prognósticos. Vários métodos de avaliação da dor e funcionalidade foram desenvolvidos para medir as dimensões sensitiva, afetiva e as repercussões nas atividades diárias.
O documento avalia como a intensidade da dor afeta as respostas em escalas de mensuração de dor em idosos e adultos jovens. Os resultados mostraram forte concordância entre as escalas no grupo de adultos jovens, mas fraca concordância no grupo de idosos, indicando que a intensidade da dor influencia mais as respostas dos idosos.
1) O documento discute a importância da avaliação e controle da dor pós-operatória, especialmente considerando a dor como o quinto sinal vital na assistência ao paciente.
2) Ele explica que a avaliação da dor deve ser feita periodicamente usando escalas, com o objetivo de identificar, quantificar, tratar e reavaliar a dor do paciente de forma adequada.
3) A enfermagem desempenha um papel fundamental nesse processo, sendo responsável pela mensuração da dor e pelo sucesso do manejo
Este documento apresenta as diretrizes para o Plano Nacional de Avaliação da Dor na UCI em Portugal, com o objetivo de uniformizar as ferramentas de avaliação da intensidade da dor em pacientes críticos. São comparadas duas escalas comportamentais para medir a dor em pacientes que não conseguem se comunicar: a Escala Comportamental da Dor e a Escala de Comportamentos Indicadores de Dor. O plano inclui formação inicial de enfermeiros de referência e avaliação das propriedades das escalas.
O documento discute a avaliação da dor em cuidados paliativos, apresentando diferentes instrumentos de avaliação da dor e sua aplicabilidade em Portugal. Aborda a importância da avaliação da dor, as causas e tipos de dor, e apresenta escalas unidimensionais, pluridimensionais e comportamentais para avaliação da dor, incluindo a Escala Visual Analógica, McGill Questionário, escalas FLACC, BPS e NVPS.
O documento descreve os tipos de dor e fornece diretrizes para a avaliação da dor. A avaliação da dor é essencial para o tratamento e envolve obter uma história detalhada do paciente, exame físico e exames adicionais. Deve-se avaliar fatores como a localização, intensidade e causas da dor para determinar o melhor plano de tratamento.
Este artigo discute o tratamento da esquizofrenia com antipsicóticos atípicos. Os autores explicam que a esquizofrenia é uma das psicoses mais comuns que afeta cerca de 1% da população. Apresenta uma evolução crônica e gera consequências psicológicas e sociais devastadoras para os pacientes e suas famílias. O tratamento da esquizofrenia evoluiu ao longo do tempo, começando com a descoberta da clorpromazina em 1952 e mais recentemente com os antipsic
O documento discute o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), revisando seus principais aspectos clínicos e diagnósticos. O TEPT é dividido em três grupos de sintomas: 1) reexperiência traumática através de lembranças e flashbacks, 2) esquiva e distanciamento emocional para evitar estímulos associados ao trauma, 3) hiperexcitabilidade psíquica como ansiedade e irritabilidade. O documento também aborda a validade do TEPT como diagnóstico e sua alta
1) A dor é um fenômeno complexo que envolve componentes sensoriais e emocionais e é influenciada por diversos fatores individuais e contextuais.
2) Os enfermeiros devem realizar uma avaliação holística da dor utilizando escalas validadas e intervir com medidas farmacológicas e não farmacológicas como relaxamento e terapia cognitivo-comportamental.
3) O controle adequado da dor é um direito do paciente e um dever dos profissionais de saúde.
O papel da enfermagem frente o monitoramento da dor como quinto sinal vitalKatia Biagio Fontes
O documento discute o papel da enfermagem no monitoramento da dor como 5o sinal vital. Em três frases:
1) A dor foi reconhecida como o 5o sinal vital, mas continua subavaliada e subtratada por falta de conhecimento.
2) Cabe à enfermagem, por sua proximidade com o paciente, identificar, avaliar e registrar sistematicamente a dor do paciente.
3) O adequado preparo dos profissionais de enfermagem é essencial para o sucesso no manejo da dor
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais. O psicólogo atua em equipe multidisciplinar para apoiar o paciente e familiares nas cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação. O psicólogo também lida com o impacto do processo de morte na equipe médica.
O documento discute a importância do tratamento da dor como o quinto sinal vital em hospitais, com foco na avaliação, documentação sistemática e tratamento da dor dos pacientes para garantir a qualidade da assistência. A adoção da dor como quinto sinal vital requer educação contínua da equipe, monitoramento dos indicadores e manutenção dos resultados para assegurar os direitos dos pacientes de ter sua dor reconhecida e aliviada.
1) A dor durante a mudança de penso em feridas crónicas é um problema subestimado que afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
2) A dor relacionada a feridas é multidimensional e deve ser tratada de forma abrangente, considerando seus aspectos físicos, emocionais e sociais.
3) É essencial que os pacientes recebam uma combinação de técnicas para aliviar a dor durante os tratamentos, incluindo preparação adequada, escolha do material de penso e analgesia.
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
A dor é um sistema de defesa do organismo, num sinal de alerta do corpo para retomar um equilíbrio que foi perdido. É um aviso para que o indivíduo se retire de um ambiente inadequado, tóxico, potencialmente lesivo.
Indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada tem crises de dor de cabeça mais intensas, mais longas e frequentes.
A terapia cognitivo comportamental é indicada para o alívio da ansiedade e controle da dor.
O documento apresenta uma introdução à geriatria, discutindo o envelhecimento populacional e a necessidade de uma especialidade médica focada nos idosos. Apresenta também aspectos do envelhecimento biológico, epidemiologia, causas de mortalidade comuns em idosos e objetivos da geriatria.
Este documento discute a profilaxia da enxaqueca e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as diferentes opções de tratamento farmacológico e não farmacológico para a profilaxia da enxaqueca;
2) Discutem as indicações e regras gerais para a profilaxia da enxaqueca;
3) Categoriza os diferentes medicamentos profiláticos usados no tratamento da enxaqueca.
O documento apresenta um livro sobre diferentes tipos de dor, dividido em quatro capítulos: dor neuropática, cefaleias, dor miofascial e fibromialgia. O livro é voltado para a prática clínica e aborda essas condições por meio de perguntas e respostas comentadas. Seu objetivo é melhorar o entendimento do neurologista sobre essas síndromes dolorosas complexas.
1. A portaria aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da dor crônica no Brasil.
2. O protocolo estabelece critérios de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com dor crônica de acordo com o tipo de dor (nociceptiva, neuropática ou mista).
3. O documento também aborda o tratamento de dores miofascial e fibromiálgica.
Este documento apresenta o planejamento de um curso de Psicologia Clínica e Saúde Coletiva com 19 aulas ao longo de um semestre. As aulas abordarão noções básicas de saúde mental, o Sistema Único de Saúde brasileiro, e a reforma psiquiátrica, com atividades como apresentações, debates e avaliações.
O documento discute a definição de dor segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, destacando que dor é uma experiência subjetiva. Também aborda a dor como um mecanismo de sobrevivência e o reconhecimento da dor como 5o sinal vital. Por fim, apresenta diferentes escalas para avaliação da dor.
Este documento resume um trabalho sobre a fisiologia da dor. Ele discute a definição de dor, classificações de dor como por região de origem e curso, os processos fisiológicos envolvidos como transdução e transmissão, as vias neurais e substâncias envolvidas, e considerações sobre tratamento. O documento fornece uma revisão abrangente dos mecanismos fisiológicos da dor.
O documento discute o conceito de dor de diferentes perspectivas ao longo da história, definindo-a como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões teciduais. A dor envolve dimensões sensoriais, emocionais, interpretativas, reativas e afetivas e vai além da nocicepção, envolvendo sofrimento e comportamento. Fatores psicológicos, sociais e culturais influenciam a percepção da dor.
Este documento resume as principais atividades e procedimentos de um setor de cuidados paliativos no Instituto Catalão de Oncologia na Espanha. O resumo descreve a equipe multidisciplinar, os protocolos para avaliação e tratamento de sintomas comuns como náuseas, dor e dispneia, além de estratégias para comunicação com pacientes e famílias.
O documento fornece diretrizes detalhadas para a realização da anamnese médica, incluindo a identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, história patológica pregressa, história fisiológica, história familiar e social, e revisão de sintomas em vários sistemas do corpo. O objetivo é obter informações completas sobre os antecedentes médicos, hábitos e circunstâncias sociais do paciente para auxiliar no diagnóstico e tratamento.
[1] A anamnese é uma entrevista realizada por profissionais de saúde com pacientes para obter informações sobre sua história clínica e sintomas visando o diagnóstico. [2] Ela envolve questões sobre identificação, queixa principal, histórico médico e familiar. [3] Uma boa anamnese requer objetividade, precisão e interpretação cuidadosa das respostas do paciente para orientar corretamente o diagnóstico e tratamento.
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosLuciana Mateus
O documento discute as terapias complementares utilizadas em cuidados paliativos, destacando:
1) A musicoterapia e a massagem são as terapias complementares mais utilizadas para o controle da dor e depressão;
2) A acupuntura tem sido eficaz no alívio da dor espiritual e física em pacientes com câncer, além de reduzir a fadiga;
3) Programas baseados na logoterapia melhoram o bem-estar espiritual em pacientes terminais e profissionais da área.
1. O documento apresenta uma revisão sistemática sobre terapias alternativas e complementares em oncologia pediátrica. 2. Aborda os tipos de câncer infantil mais comuns e os desafios do tratamento nesta faixa etária. 3. Discutem-se as principais categorias e exemplos de terapias alternativas, como acupuntura, fitoterapia e massagem.
A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo d...Dr. Mario Peres
Este documento discute a importância da integração da espiritualidade e religiosidade no manejo da dor crônica e nos cuidados paliativos. Ele revisa estudos que mostram associações positivas entre espiritualidade, religiosidade e melhora em variáveis de doenças crônicas. Defende que esses aspectos devem ser reconhecidos e incorporados no tratamento de pacientes com dor crônica por profissionais de saúde.
1) A dor é um fenômeno complexo que envolve componentes sensoriais e emocionais e é influenciada por diversos fatores individuais e contextuais.
2) Os enfermeiros devem realizar uma avaliação holística da dor utilizando escalas validadas e intervir com medidas farmacológicas e não farmacológicas como relaxamento e terapia cognitivo-comportamental.
3) O controle adequado da dor é um direito do paciente e um dever dos profissionais de saúde.
O papel da enfermagem frente o monitoramento da dor como quinto sinal vitalKatia Biagio Fontes
O documento discute o papel da enfermagem no monitoramento da dor como 5o sinal vital. Em três frases:
1) A dor foi reconhecida como o 5o sinal vital, mas continua subavaliada e subtratada por falta de conhecimento.
2) Cabe à enfermagem, por sua proximidade com o paciente, identificar, avaliar e registrar sistematicamente a dor do paciente.
3) O adequado preparo dos profissionais de enfermagem é essencial para o sucesso no manejo da dor
O documento descreve a atuação do psicólogo no acompanhamento de pacientes terminais em hospitais. O psicólogo atua em equipe multidisciplinar para apoiar o paciente e familiares nas cinco fases da terminalidade: negação, raiva, tentativa de viver, depressão e aceitação. O psicólogo também lida com o impacto do processo de morte na equipe médica.
O documento discute a importância do tratamento da dor como o quinto sinal vital em hospitais, com foco na avaliação, documentação sistemática e tratamento da dor dos pacientes para garantir a qualidade da assistência. A adoção da dor como quinto sinal vital requer educação contínua da equipe, monitoramento dos indicadores e manutenção dos resultados para assegurar os direitos dos pacientes de ter sua dor reconhecida e aliviada.
1) A dor durante a mudança de penso em feridas crónicas é um problema subestimado que afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes.
2) A dor relacionada a feridas é multidimensional e deve ser tratada de forma abrangente, considerando seus aspectos físicos, emocionais e sociais.
3) É essencial que os pacientes recebam uma combinação de técnicas para aliviar a dor durante os tratamentos, incluindo preparação adequada, escolha do material de penso e analgesia.
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
A dor é um sistema de defesa do organismo, num sinal de alerta do corpo para retomar um equilíbrio que foi perdido. É um aviso para que o indivíduo se retire de um ambiente inadequado, tóxico, potencialmente lesivo.
Indivíduos com transtorno de ansiedade generalizada tem crises de dor de cabeça mais intensas, mais longas e frequentes.
A terapia cognitivo comportamental é indicada para o alívio da ansiedade e controle da dor.
O documento apresenta uma introdução à geriatria, discutindo o envelhecimento populacional e a necessidade de uma especialidade médica focada nos idosos. Apresenta também aspectos do envelhecimento biológico, epidemiologia, causas de mortalidade comuns em idosos e objetivos da geriatria.
Este documento discute a profilaxia da enxaqueca e fornece as seguintes informações essenciais:
1) Apresenta as diferentes opções de tratamento farmacológico e não farmacológico para a profilaxia da enxaqueca;
2) Discutem as indicações e regras gerais para a profilaxia da enxaqueca;
3) Categoriza os diferentes medicamentos profiláticos usados no tratamento da enxaqueca.
O documento apresenta um livro sobre diferentes tipos de dor, dividido em quatro capítulos: dor neuropática, cefaleias, dor miofascial e fibromialgia. O livro é voltado para a prática clínica e aborda essas condições por meio de perguntas e respostas comentadas. Seu objetivo é melhorar o entendimento do neurologista sobre essas síndromes dolorosas complexas.
1. A portaria aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da dor crônica no Brasil.
2. O protocolo estabelece critérios de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com dor crônica de acordo com o tipo de dor (nociceptiva, neuropática ou mista).
3. O documento também aborda o tratamento de dores miofascial e fibromiálgica.
Este documento apresenta o planejamento de um curso de Psicologia Clínica e Saúde Coletiva com 19 aulas ao longo de um semestre. As aulas abordarão noções básicas de saúde mental, o Sistema Único de Saúde brasileiro, e a reforma psiquiátrica, com atividades como apresentações, debates e avaliações.
O documento discute a definição de dor segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, destacando que dor é uma experiência subjetiva. Também aborda a dor como um mecanismo de sobrevivência e o reconhecimento da dor como 5o sinal vital. Por fim, apresenta diferentes escalas para avaliação da dor.
Este documento resume um trabalho sobre a fisiologia da dor. Ele discute a definição de dor, classificações de dor como por região de origem e curso, os processos fisiológicos envolvidos como transdução e transmissão, as vias neurais e substâncias envolvidas, e considerações sobre tratamento. O documento fornece uma revisão abrangente dos mecanismos fisiológicos da dor.
O documento discute o conceito de dor de diferentes perspectivas ao longo da história, definindo-a como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesões teciduais. A dor envolve dimensões sensoriais, emocionais, interpretativas, reativas e afetivas e vai além da nocicepção, envolvendo sofrimento e comportamento. Fatores psicológicos, sociais e culturais influenciam a percepção da dor.
Este documento resume as principais atividades e procedimentos de um setor de cuidados paliativos no Instituto Catalão de Oncologia na Espanha. O resumo descreve a equipe multidisciplinar, os protocolos para avaliação e tratamento de sintomas comuns como náuseas, dor e dispneia, além de estratégias para comunicação com pacientes e famílias.
O documento fornece diretrizes detalhadas para a realização da anamnese médica, incluindo a identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, história patológica pregressa, história fisiológica, história familiar e social, e revisão de sintomas em vários sistemas do corpo. O objetivo é obter informações completas sobre os antecedentes médicos, hábitos e circunstâncias sociais do paciente para auxiliar no diagnóstico e tratamento.
[1] A anamnese é uma entrevista realizada por profissionais de saúde com pacientes para obter informações sobre sua história clínica e sintomas visando o diagnóstico. [2] Ela envolve questões sobre identificação, queixa principal, histórico médico e familiar. [3] Uma boa anamnese requer objetividade, precisão e interpretação cuidadosa das respostas do paciente para orientar corretamente o diagnóstico e tratamento.
Terapias Complementares em Cuidados PaliativosLuciana Mateus
O documento discute as terapias complementares utilizadas em cuidados paliativos, destacando:
1) A musicoterapia e a massagem são as terapias complementares mais utilizadas para o controle da dor e depressão;
2) A acupuntura tem sido eficaz no alívio da dor espiritual e física em pacientes com câncer, além de reduzir a fadiga;
3) Programas baseados na logoterapia melhoram o bem-estar espiritual em pacientes terminais e profissionais da área.
1. O documento apresenta uma revisão sistemática sobre terapias alternativas e complementares em oncologia pediátrica. 2. Aborda os tipos de câncer infantil mais comuns e os desafios do tratamento nesta faixa etária. 3. Discutem-se as principais categorias e exemplos de terapias alternativas, como acupuntura, fitoterapia e massagem.
A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo d...Dr. Mario Peres
Este documento discute a importância da integração da espiritualidade e religiosidade no manejo da dor crônica e nos cuidados paliativos. Ele revisa estudos que mostram associações positivas entre espiritualidade, religiosidade e melhora em variáveis de doenças crônicas. Defende que esses aspectos devem ser reconhecidos e incorporados no tratamento de pacientes com dor crônica por profissionais de saúde.
Este documento apresenta uma revisão sistemática que avaliou a eficácia da estimulação elétrica transcutânea (EET) no alívio da dor do trabalho de parto. Nove estudos com um total de 1076 gestantes foram incluídos. A meta-análise mostrou que não houve diferença significativa entre os grupos no alívio da dor ou na necessidade de analgesia complementar. A conclusão foi que a EET não demonstrou impacto na mãe ou no feto e não influenciou o trabalho de parto.
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas tamb...Cristina Pressutto
A experiência do adoecimento é muito difícil não só para o paciente, mas também para seus familiares, amigos, cuidadores e equipes de saúde envolvida em seu tratamento.
Este capítulo aborda a dor neuropática, definindo-a como dor resultante de lesão ou doença que afeta o sistema somatossensorial. Discute a classificação, epidemiologia, mecanismos fisiopatológicos, avaliação clínica e tratamento desta condição dolorosa.
O documento apresenta um livro sobre diferentes tipos de dor, dividido em quatro capítulos: dor neuropática, cefaleias, dor miofascial e fibromialgia. O livro é voltado para a prática clínica e aborda essas condições por meio de perguntas e respostas comentadas. Seu objetivo é melhorar o entendimento do neurologista sobre a dor, um sintoma multidisciplinar, e auxiliar no diagnóstico e tratamento adequados.
1) O documento discute os desafios da atenção primária e clínica ampliada, incluindo lidar com a incerteza, a complexidade dos casos e os danos potenciais.
2) A clínica ampliada visa considerar a singularidade do paciente e os diferentes saberes, em contraste com abordagens mais fragmentadas. Isso requer habilidades como trabalhar em equipe e articular diferentes perspectivas.
3) O Projeto Terapêutico Singular é uma ferramenta da clínica ampliada que envolve definir objetivos, tarefas e aval
O documento discute a história do discurso psicológico e médico, desde Freud até hoje. Freud começou como médico mas desenvolveu a psicanálise, focando no significado subjetivo dos sintomas em vez de sua eliminação. Isso contrasta com a abordagem médica de enfocar nos sinais objetivos e causas físicas das doenças. O documento também descreve as atividades de um serviço de psicologia em um hospital, incluindo atendimento, grupos e ensino.
Apresentação científica da Terapia de Reflexo e seus benefícios na saúde e qualidade de vida das pessoas tratadas. Mostra também a diferença entre a REFLEXOTERAPIA(REFLEXOLOGIA) e a Terapia de Reflexo aplicada clinicamente.
1) O documento discute cuidados paliativos, definindo-os como assistência para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameacem a vida, por meio de alívio da dor e sofrimento;
2) Aponta que o Brasil está entre os piores lugares para morrer de acordo com estudo internacional, ficando à frente apenas de Índia e Uganda;
3) Cita que falta de políticas nacionais e treinamento de profissionais de saúde dificultam os cuidados paliativos no Brasil.
O documento fornece informações sobre a avaliação cinesiológica funcional realizada por fisioterapeutas. A avaliação envolve anamnese, exame físico e determinação de objetivos e plano de tratamento. O exame físico inclui inspecção, palpação e testes de mobilidade e força muscular para identificar problemas e limitações funcionais.
O documento discute os cuidados paliativos em pacientes oncológicos, definindo-os como medidas que aumentam a qualidade de vida desses pacientes e seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento. O documento também descreve o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos, que inclui técnicas para melhorar a sintomatologia e qualidade de vida dos pacientes de acordo com seu nível de dependência.
1) A medicina física e a reabilitação são eficazes no tratamento da dor crônica e na reabilitação de pacientes através de procedimentos como meios físicos, cinesioterapia, órteses, imobilizações e programas psicossociais e educativos.
2) Esses procedimentos promovem uma recuperação mais rápida e uma melhor reintegração dos pacientes, aliviando sintomas e melhorando a qualidade de vida.
3) A avaliação precisa dos diagnósticos é essen
Este documento apresenta uma revisão sobre dores recorrentes na infância e adolescência, com foco no diagnóstico diferencial e manejo desses pacientes. As dores recorrentes mais comuns são dor abdominal, cefaléia e dor em membros, com causa orgânica definida em apenas 5-10% dos casos. A abordagem destes pacientes deve considerar fatores físicos, emocionais, sociais e familiares, envolvendo anamnese detalhada, exame físico e acompanhamento ao longo do tempo.
Sandro Pedrol tem formação em Processamento de Dados e Terapias Integrativas e Complementares em Saúde. Ele desenvolveu a Terapia de Reflexo, diferente da Reflexologia, aplicando toque terapêutico para estimular o sistema nervoso de forma a promover saúde física, mental e social. Pesquisas na Itália mostraram que a Terapia de Reflexo reduziu sintomas de pacientes oncológicos em tratamento, melhorando sua qualidade de vida.
Conflitos éTicos Em Uti Colorido Com Marcadores Para CóPiagalegoo
O documento discute vários tópicos relacionados a cuidados médicos no final da vida, incluindo processos de tomada de decisão, comunicação com pacientes e famílias, limitação de tratamentos e aspectos éticos. Há também menções a desafios como falta de consenso, comunicação deficiente e estresse em equipes de saúde.
[1] O documento descreve os conceitos e importância da anamnese e exame físico na semiologia médica. A anamnese é a parte mais importante do exame clínico e envolve a relação médico-paciente. [2] O documento detalha os componentes da anamnese, incluindo identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares. [3] Uma boa anamnese é essencial para estabelecer o diagnóstico e conduta terap
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A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. Sistematização da Assistência de
Enfermagem no tratamento da dor
oncológica
Luciana Sinelli Pinto
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem.
Evelen Cristiane Gomes Spilla Casa
Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora.
RESUMORESUMORESUMORESUMORESUMO
Estudo exploratório e descritivo que tem como objetivo identificar, na literatura científica
brasileira de Enfermagem, a influência da Sistematização da Assistência em Enfermagem
(SAE) no tratamento da dor em pacientes oncológicos. A pesquisa iniciou-se através da busca
de publicação na base de dados Lilacs, BDENF e Anais do Simpósio Brasileiro e Encontro
Nacional sobre Dor. Percebeu-se após esta pesquisa a dificuldade em encontrar artigos
científicos nas bases de dados sobre este tema. A Enfermagem na área da dor desenvolve-se
lentamente. O Enfermeiro, elemento importante da equipe multiprofissional, deve buscar a
capacitação e assim, contribuir para o tratamento eficaz da dor. A SAE avalia o correto
impacto da dor e permite adequadamente a avaliação dos medicamentos e outros métodos
de analgesia.
Descritores: Neoplasia; Enfermagem; Dor.
Pinto LS, Casa ECGS. Sistematização da Assistência de Enfermagem no tratamento da dor oncológica.
Rev Enferm UNISA 2005; 6: 64-9.
Rev Enferm UNISA 2005; 6: 64-9.64
INTRODUÇÃO
A dor por ser uma sensação desagradável, negativa e
incapacitante ao indivíduo, acarreta estresse e sofrimento
aos doentes comprometendo a qualidade de vida do
indivíduo, quando o organismo deixa de funcionar como
um mecanismo de defesa e passa a ser um processo
patológico, como por exemplo, redução das atividades
profissionais e lazer, perda do convívio social, insônia,
anorexia, depressão e medo, devido ao confinamento no
leito. Cada indivíduo possui uma cultura sobre a dor, a qual
fatores psicológicos, sociais e espirituais interferem na
queixa álgica.
Através dos tempos variadas formas foram empregadas
para a compreensão da dor. Aristóteles (320 a. C)
considerou-a como um “estado de alma, uma antítese ao
prazer”, alertando para uma sensação desagradável. Em
1895 Strang admitiu a possibilidade de dois componentes
de dor, a sensação e a reação. Em meados do século XIX
passou-se a considerar a existência da sensação específica e
a possibilidade da presença de receptores e vias neuronais.
Sherrington em 1900 relacionou-a a um componente
sensitivo e um afetivo, reconhecendo o caráter duplo do
fenômeno. Henry Head, reafirmou a duplicidade, com uma
sensação primária ou simples acompanhada de um
elemento psíquico, caracterizado como reflexo protetor
imperativo modificador da reação. Rovenstine definiu-a
como o “grito”(1)
.
Parafacilitaroentendimentoeacomunicaçãodecaráter
universal a Associação Internacional para o Estudo da Dor
(IASP),constituiuem1976,umasubcomissãodeTaxonomia
da dor. O resultado deste trabalho foi submetido à
Assembléia Geral em Congresso e à Organização Mundial
de Saúde para inclusão na Classificação Internacional de
Doença (CID). A partir de então, a dor passou a ser definida
pela IASP como “uma experiência sensitiva e emocional
desagradável associada com lesão tecidual real ou potencial
ou descrita em termos de tal lesão”(1)
.
É sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar
este termo através de suas experiências traumáticas.
Elementos sensoriais, afetivos, culturais e emocionais
compõem o fenômeno doloroso, o qual não implica apenas
na veiculação da informação sensitiva através das vias
nervosasatéseuprocessamentonosistemanervosocentral,
atualmente há interação entre as diferentes qualidades
2. 65Rev Enferm UNISA 2005; 6: 63-9.
sensoriais e a dolorosa e entre esta e os sistemas
responsáveis pelos aspectos cognitivos e afetivos do
indivíduo. É um sinal de alerta permitindo o diagnóstico da
ocorrência ou da progressão da doença(2)
.
A dor em doentes oncológicos pode ser secundária à
evolução da própria patologia, aos procedimentos
terapêuticos e ao diagnóstico interferindo na qualidade de
vida e desempenho das atividades. O indivíduo com câncer
é submetido a um severo e especial estresse gerado pela
ameaça da doença incapacitante ou da morte, da mutilação
ou perda pela cirurgia de uma parte importante do corpo.
O Enfermeiro deve saber identificar a presença da dor
conhecendo seu paciente e acreditando nas suas queixas,
poisprofissionaisepacientespossuemconcepçõesdiferentes
da dor e nem sempre são possíveis de observar porque
existem pacientes que se adaptam ao seu quadro clínico
devido ao esgotamento físico e psicológico do tratamento
da doença.
Portanto, convém identificar na literatura científica de
Enfermagem qual é a influência da Sistematização da
Assistência em Enfermagem nas ações de Enfermagem que
possam minimizar a dor do paciente com câncer, para
aprimorar os conhecimentos através de trabalhos já
publicados e examinar sua qualidade científica de forma
crítica para que os estudantes e profissionais da área da
saúde possam usufruir de uma visão atualizada sobre esse
tema.
OBJETIVO
Identificar, na literatura científica brasileira de
Enfermagem, as proposições sobre a influência da
Sistematização da Assistência em Enfermagem no
tratamento da dor em pacientes com câncer.
METODOLOGIA
A revisão de literatura é, tradicionalmente, considerada
uma revisão sistemática e crítica das literaturas
especializadas mais importantes publicadas a respeito de
um tópico específico. É um levantamento e análise do que
já se produziu sobre determinado assunto que assumimos
como tema de pesquisa cientifica. Seu propósito geral é
criarumafortebasedeconhecimentopararealizarpesquisa
e outras atividades especializadas nos cenários da prática
clínica e educacional(3)
.
Este estudo é do tipo exploratório, descritivo, retros-
pectivo, com abordagem quantitativa.
A pesquisa iniciou-se através da busca de publicação da
autoraCibeleAndruciolideMattosPimenta,umareferência
notável na área de Enfermagem no controle da dor, na base
de dados Lilacs. Foram encontradas quarenta referências,
mas só quatro delas foram utilizadas porque atenderam ao
objeto do presente estudo. Após essa busca, os descritores
neoplasia, enfermagem e dor foram escolhidos e procedeu-
se o acesso da base de dados LILACS, sendo que apenas um
artigo foi escolhido, das treze referências encontradas,
devido ao fato do restante não conter no título e resumo o
temadeinteressedesteestudo.Amesmabuscafoirealizada
na base de dados BDENF e nenhuma nova referência foi
encontrada.
Outras doze publicações foram encontradas nos Anais
do Simpósio Brasileiro e Encontro Nacional sobre Dor “4°,
5° e 6°” Simbidor.
No site da Revista Brasileira de Cancerologia, quatro
artigos foram encontrados, mas três no site do Simbidor e
nove,nasreferênciasbibliográficascitadasnosartigoslidos.
O total de publicações foi 33 textos publicados entre as
referências encontradas do ano de 1994 a março de 2005,
o que permite obter uma visão mais atualizada sobre o
tema, abordando o assunto de interesse do estudo.
Para a análise dos dados realizou-se a categorização das
informações obtidas, orientada pelos seguintes passos:
leitura de todas as publicações científicas encontradas
referentes ao tema; enumeração dos periódicos; elaboração
de fichas-resumo, contendo a idéia principal de cada
periódico e procedeu-se a definição de categorias de análise,
sendoaprimeirarelacionadaaseleçãodosartigoscientíficos,
abordando os assuntos de interesse e a segunda, se há um
consenso entre as definições das publicações sobre a
influênciadaSistematizaçãodaAssistênciaemEnfermagem
no tratamento da dor em pacientes com câncer. Foram
construídos seis agrupamentos: dor oncológica; aspectos
culturais da dor; avaliação da dor e da qualidade de vida em
indivíduos com dor; tratamento da dor (dor crônica/dor
no câncer); atuação de Enfermagem na dor oncológica e
instrumentos de mensuração da dor.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Adoréclassificadaemagudaecrônicaepodeserdescrita
em três tipos: somática, visceral e neurogênica. A dor
somática, originada de ossos e partes moles, é contínua,
localizada na área acometida e que piora com movimento e
pressão.Adorvisceralocorrequandohácomprometimento
de órgãos internos, não há localização precisa e é contínua.
A dor neurogênica localiza-se na região inervada pelo nervo
danificado e pode estar associada a um “déficit” motor ou
sensitivo, alterações do sistema nervoso autônomo,
parestesias e episódios paroxísticos de sensações de
“choque” ou queimação(4)
. A dor pode influenciar em todas
as dimensões da vida física (capacidade funcional, força/
fadiga, sono/repouso, náusea, apetite e eliminações),
psicológica (ansiedade, depressão, medo, diversão, lazer,
enfrentamentodosofrimentopelador,felicidade,cognição/
atenção), social (suporte social/sexualidade, aparência,
cargos e relacionamentos) e espiritual (religiosidade,
significado da dor, sofrimento e transcendência)(5)
.
O câncer é uma doença complexa, de longa duração e
que compromete significativamente a vida dos indivíduos
nosâmbitosdeseufuncionamentobiológico,socialeafetivo
exigindo assistência especializada por diferentes
profissionais. A dor que agrava as alterações do câncer gera
outras limitações e grande sofrimento físico e moral(6)
.
Manifesta-se em 30% a 70% dos doentes em todos os
estágios evolutivos da doença neoplásica. É observada em
3. Rev Enferm UNISA 2005; 6: 64-9.66
20% a 50% dos casos no diagnóstico e, em 70% a 90%,
quando a doença é avançada. Pode decorrer de fatores
relacionadosdiretaouindiretamentecomotumorprimário
e suas metástases, iatrogenias resultantes das intervenções
terapêuticas ou dos procedimentos de investigação ou de
condições não-relacionadas com a doença oncológica.
Apresenta-se de modo agudo ou crônico, como qualquer
outra etiologia(7)
.
Na dor aguda, a instalação da lesão tecidual desaparece
com a resolução do processo patológico. Ocorre na fase
inicialdadoençaoncológicaoumanifesta-seepisodicamente
a sua progressão em doentes acometidos por dor crônica.
Um medicamento analgésico adequado é o suficiente para
eliminar o fenômeno doloroso.
Quanto às dores crônicas, são aquelas que persistem
além do tempo para a cura da lesão causal ou é resultante
de processos patológicos crônicos que a tornam contínua e
progressiva ou recorrente. É causa de prolongada
incapacidade laborativa, social e familiar e de modificações
nas atividades físicas, sono, apetite, e vida afetiva. Muitas
vezes esse quadro está associado a um uso irregular de
analgésicos, levando a problemas clínicos graves e de difícil
controle(7)
.
A dor oncológica é lembrada também pelo conceito de
dor total, a qual refere aos outros aspectos envolvidos da
dor oncológica como, além do físico, engloba os aspectos
psicológicos, emocionais, espirituais e sociais associados à
doença(8)
.
DadosdaOMS(OrganizaçãoMundialdeSaúde)revelam
quenovemilhõesdenovoscasosdecânceracadaanofazem
com que cinco milhões de pessoas experimentem a dor
devido ao câncer diariamente e desses, 25% morrem sob
dor intensa(9)
. Cerca de 4.3 milhões de pacientes morrem a
cada ano com controle inadequado da dor causada pela
doença.Umterçodospacientesemtratamentoedoisterços
dos pacientes com doença avançada, referem ter dor. As
causas mais comuns em 65%-75% dos pacientes são a
infiltração dos ossos, nervos, tecidos moles e órgãos pelo
tumor. A dor pode ser resultado direto, em 15%-25% dos
casos, do tratamento oncológico pela cirurgia,
quimioterapia e radioterapia, sendo que 5%-10% dos
pacientes referem dor independente de seu câncer ou do
tratamento realizado(10)
. É possível controlar a dor em cerca
de 90% dos pacientes oncológicos, mas na maioria das
unidades de saúde falta conhecimento, habilidade e até
interesse no manejo da dor(11)
.
Esses dados revelados mostram a dor como um
problema de saúde pública levando a OMS a reunirem
especialistas, na década de 80, com a finalidade de sugerir
normas para o controle da dor oncológica criando um
manual, com orientações para o tratamento da dor no
câncer. É denominado “escada analgésica da OMS”,
representada como uma escada de três degraus e baseia-se
na combinação de medicamentos opióides, não opióides e
drogas adjuvantes que permitem em 70% a 90% o controle
da dor em doentes com câncer (10)
.
Segundo a base dos dados estadual do registro
hospitalardocâncer(RHC),possuicomoreferênciaoscasos
novos de câncer (casos analíticos) diagnosticados desde
janeiro de 2.000 e enviados à FOSP até março de 2.005.
Durante este período foram armazenados dados referentes
a 144.494 casos novos de câncer. Atualmente 62 hospitais
alimentam a base de dados estadual do RHC, sendo 52
deles cadastrados como Centros de Alta Complexidade em
Oncologia – CACON(12)
.
A distribuição por sexo mostra discreta predominância
do sexo feminino, com 50,9% do total dos casos, contra
49,1% referentes aos homens. Podemos destacar, no sexo
feminino, os tumores de mama e aqueles relativos aos
órgãos genitais, que juntos responderam por mais de 47%
dos registros. No sexo masculino, excluídos os tumores de
pele, merecem destaque os casos referentes ao aparelho
digestivo, órgãos genitais, aparelho respiratório e também
aqueles localizados em lábio, cavidade oral e faringe(12)
.
Nos próximos trinta anos, o aumento do número de
casos de câncer será de 20% nos países desenvolvidos e de
100% nos países em desenvolvimento resultando na
importância de novos tratamentos para controle da dor
oncológica e o treinamento dos enfermeiros para o cuidado
do paciente de câncer com dor(4)
.
De todos os profissionais que cuidam da saúde, os
enfermeiros são os que possuem maior oportunidade para
desenvolver um relacionamento próximo com o paciente
participando das rotinas e procedimentos durante 24 horas
do dia. Experenciam junto com o paciente e familiares, as
dores e sofrimentos contribuindo para o conforto e alívio
da dor do paciente, através de cuidados especiais. Esses
cuidados especiais fazem parte do reconhecimento dos
enfermeiros de um método de trabalho sistemático, por
meiodaSistematizaçãodaAssistênciadeEnfermagem(SAE),
visando à obtenção de respostas aos problemas de saúde e
ações adequadas para a determinação das intervenções de
enfermagem.
O processo de enfermagem é sistemático por consistir
de cinco passos: investigação, diagnóstico, planejamento,
implementação e avaliação. É humanizado, pois ao planejar
os cuidados prestados, consideram os interesses, os ideais e
os desejos do cliente(13)
.
A avaliação da dor é um processo complexo por tratar-
se de um sintoma subjetivo que envolve cultura, emoção e
processo fisiopatológico(14)
. Tendo como objetivo
caracterizar a experiência dolorosa em todos os seus
domínios, identificar os aspectos que possam estar
determinando ou contribuindo para a manifestação do
sintoma, aferir as repercussões da dor no funcionamento
biológico, emocional e social do indivíduo, selecionar as
alternativas de tratamento e verificar a eficácia das
terapêuticas instituídas(15)
.
As organizações internacionais como a Joint Comission
Acreditation of Healthcare Organizations (JCAHO), a
American Pain Society (APS) e a Organização Mundial de
Saúde (OMS), preocupados com a avaliação da dor propõem
políticasdeavaliaçãoetratamentoembasadananecessidade
da implementação sistemática de rotinas de avaliação,
registro da dor em instituições de saúde e ainda, que o
controle da dor deva ser incorporado pelos profissionais
4. 67Rev Enferm UNISA 2005; 6: 64-9.
médicos e de enfermagem como a rotina de verificação dos
sinais vitais (pressão arterial, pulso, temperatura e
respiração). Assim a APS cria a frase: “Dor 5° Sinal Vital”, na
tentativa de elevar a consciência dos profissionais de saúde
para a avaliação da dor(14)
.
Para a avaliação da dor faz-se necessário o exame físico
do doente que deve envolver componentes sensoriais da
dor, como localização, intensidade, freqüência, duração e
natureza; história da doença; a busca de antecedentes
familiares e pessoais para o quadro; a investigação por meio
de exames laboratoriais e de imagem, a identificação das
diferentes qualidades da dor; a investigação de aspectos
emocionais e culturais do doente e o padrão de
funcionalidade e desempenho das atividades de vida diárias
atuais(15)
. Todos esses dados fazem parte da investigação no
processo de enfermagem caracterizando a dor na sua
etiologia, intensidade e localização, e assim conhecer o
comportamento doloroso dos doentes.
A coleta de dados é o primeiro passo do processo para a
identificação dos diagnósticos de enfermagem. Após a
obtenção dos dados, através de um histórico padronizado
os diagnósticos são identificados para planejar os cuidados
e iniciar a intervenção adequada.
A identificação dos problemas de Enfermagem, a partir
da coleta de dados, auxiliará o Enfermeiro decidir sobre a
natureza do problema encontrado. Depois de determinada
natureza e extensão do problema, o diagnóstico poderá ser
feito. O diagnóstico fundamentará a escolha das
intervençõesdeEnfermagemparaqueatinjamosresultados
esperados(13)
.
Para medir a presença e a severidade da dor, é preciso
considerar o auto-relato (conhecimento das características
e influência da dor no comportamento geral do indivíduo),
as observações clássicas do comportamento em geral (sinais
vocais, expressão facial de sofrimento e movimentação
corporal),medidasdasrespostasbiológicasàdor(freqüência
cardíaca, pressão arterial, freqüência respiratória, entre
outras e também outras variáveis como depressão,
ansiedade,osignificadodadorparaopaciente,oseusuporte
familiar e seus possíveis receios quanto ao tratamento(11)
.
A mensuração da dor é fundamental para a orientação
terapêutica,determinaseotratamentoénecessárioeeficaz,
avaliando os riscos e permite escolher o tratamento mais
seguro.
Vários métodos têm sido utilizados para mensurar a
percepção/sensação da dor. Alguns consideram a dor como
uma qualidade simples, única e unidimensional que varia
apenas em intensidade, mas outros consideram-na como
uma experiência multidimensional composta, também, por
fatores afetivo-emocionais. Os instrumentos unidimen-
sionais (escalas de categoria numérica/verbal, analógica
visual e representação gráfica não numérica), quantificam
apenas a severidade ou a intensidade da dor, obtendo
informações rápidas, não invasivas e válidas sobre a dor e a
analgesia.Osinstrumentosmultidimensionais(questionário
McGill) avaliam e mensuram as diferentes dimensões da
dor a partir de diferentes indicadores de respostas e suas
interações(16)
.
A necessidade de quantificar e qualificar a sensação
dolorosa e medir o alívio obtido com as terapias levou ao
desenvolvimentodeescalasdeavaliaçãodedorquefacilitam
a comunicação entre o doente e o profissional de saúde. A
escolha do instrumento deve adequar-se ao doente e ao
objetivo que se pretende atingir. Para a aferição do local da
dor são utilizados os diagramas corporais. O doente aponta
no seu corpo ou no diagrama a região ou as regiões
dolorosas(17)
.
O profissional poderá compreender a etiologia e o tipo
de tratamento para aquele local. A intensidade é o mais
aferido na prática clínica por ser um componente de grande
expressão da experiência dolorosa resultando na
interpretação global dos aspectos sensitivos, emocionais e
culturais da dor. É indispensável para o planejamento da
terapia antálgica e verificação do tratamento proposto(15)
.
As escalas para a avaliação da intensidade da dor estão
organizadas em categorias: escalas numéricas graduadas de
0 a 5 ou de 0 a 10, onde zero significa ausência de dor e
cincooudezpiordorimaginável;deanalogiavisual consiste
de uma linha reta, não numerada com indicação de
“nenhuma dor” e “pior dor imaginável” nas extremidades
da linha; de descritores verbais com as modalidades
nenhuma dor, dor fraca, dor moderada, dor forte e
insuportável; e de representação gráfica não numérica de
copos, cores, faces e entre outras, normalmente utilizadas
em crianças ou adultos onde haja dificuldade para
compreender a escala numérica(16)
.
Outros métodos de mensuração de dor, também podem
ser empregados, por exemplo, o questionário para dor
McGill é um instrumento utilizado e testado por
pesquisadores e clínicos em dor e se propõe a avaliar,
discriminar e mensurar as diferentes dimensões da
experiência dolorosa. É mais utilizado em situações de
pesquisa e em centros especializados em dor(15)
. Esse
questionário foi elaborado inicialmente a partir de uma
lista de 102 palavras que foram dadas a um grupo de
estudantesuniversitáriosquedescreviamaspectossimilares
daexperiênciadolorosa.Posteriormente,foramselecionadas
78 palavras que os estudantes agruparam. Isso resultou
em 16 subgrupos que foram classificados, segundo as
dimensões: sensorial, afetiva e avaliativa(16)
.
a avaliação da enfermagem é feita através da
determinação da dor aguda ou crônica, atitudes do paciente
e identificação de fatores que influenciam a dor e a resposta
do paciente a ela. Essa avaliação proporciona ao Enfermeiro
a realização de um planejamento de enfermagem, voltado
para a melhoria dos sintomas(4)
.
As metas a serem atingidas no tratamento de doentes
com dor são o controle dos sintomas, a melhora do
conforto,arestauraçãodasfunçõesfísicas,psíquicasesociais
dos doentes, a prevenção da alteração das condições físicas
e comportamentais e a modificação da maneira do
significado da dor para o paciente.
A base para o tratamento da dor oncológica é o uso de
medicamentos, procedimentos cirúrgicos, radioterápicos e
bloqueios anestésicos. Podem ser empregados métodos não
farmacológicos,comoacupuntura,psicoterapia,crioterapia,
5. Rev Enferm UNISA 2005; 6: 64-9.68
musicoterapia e técnicas de relaxamento, entre outros.
Diversos medicamentos são utilizados para seu controle,
entre eles os antiinflamatóriosnão-esteroidais, corticóides,
analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes(8)
.
Os medicamentos utilizados pelo paciente devem ser
adequados às suas necessidades individuais e também, de
acordo com a intensidade do quadro álgico.
Para otimizar o índice de aproveitamento do uso de
analgésicos a equipe deve combinar analgésicos
racionalmente. O analgésico deve ser apenas parte do
tratamento, sua prescrição deve ser contínua e as doses
devem ser individualizadas, deve-se também preferir a via
oral para a administração e seguir a escala preconizada pela
OMS, não permitir que o paciente sofra dores, não esquecer
das medidas adjuvantes e ter a consciência de que nem toda
dor é responsiva a analgésicos(4)
.
O Enfermeiro pode atuar junto ao paciente e à família,
objetivandoumaassistênciaeficazdopontodevistatécnico,
científico,humanoeético.Asorientaçõessobreaterapêutica
escolhida são oferecidas pelo enfermeiro, após a consulta
médica. Cabe ao Enfermeiro desenvolver impressos que
contenham orientações protocoladas por cada equipe ou
serviçodedorsobreamedicaçãoanalgésicaprescrita(nome,
dose e horário), os possíveis efeitos adversos, orientações
para o manejo destes efeitos e a forma de contato com a
equipe(8)
.
A assistência de enfermagem planejada baseada em
evidências científicas faz com o enfermeiro busque sempre
a atualização do conhecimento e do preparo para lidar com
os problemas do paciente com câncer.
CONCLUSÃO
A dor é um fenômeno subjetivo que é difícil de
quantificar e qualificar. Atualmente é considerada um sinal
vital tão importante quanto os outros, que deve ser avaliada
através de um instrumento de mensuração prático,
confiável,sensíveleválidoparaqueotratamentosejaeficaz.
O controle da dor oncológica é um fato que preocupa os
profissionais envolvidos no atendimento ao paciente
oncológico. O Enfermeiro, como elemento importante da
equipe multiprofissional, deve buscar a capacitação para
poder contribuir de modo eficaz para que o alívio deste
sintoma tão desconfortável seja realizado adequadamente.
A Sistematização da Assistência em Enfermagem no
tratamento da dor oncológica avalia o correto impacto da
dor e permite de maneira adequada a avaliação dos
medicamentos e outros métodos de analgesia. É possível
ter câncer e não ter dor, desde que se reconheça a
complexidade da dor cancerosa com seu aspecto
multidimensional, envolvendo fatores físicos, psicológicos,
sociais e espirituais.
Percebeu-se após esta pesquisa a dificuldade em
encontrar artigos científicos nas bases de dados, como a
BDENF e LILACS, sobre este tema. A abordagem do tema,
desta pesquisa, aparece com maior freqüência nos Anais de
Congressos Científicos, limitando o acesso do aluno
pesquisador, já que esses Anais são distribuídos apenas aos
profissionais da área da saúde. Apesar deste tema ser de
interessedosprofissionaisdesaúdeemgeral,aindaprecisam
obter-se um desenvolvimento maior nas publicações
científicas, interesse e vontade de expor o que já foi
pesquisado e observado na prática com os pacientes. Há
dificuldades em acessar o que vem sendo desenvolvido em
nosso país e também, pouca comunicação e compartilha-
mento do conhecimento. Carecemos de sistemas de
informações efetivos que facilitem essa socialização do
conhecimento entre os Enfermeiros.
A Enfermagem na área da dor vem se desenvolvendo
lentamente. Para acelerar esse processo é preciso que as
escolas de enfermagem implementem em suas estruturas
curricularesdisciplinas,oucursoscomopropósitodeensinar
e disseminar o uso dos instrumentos de avaliação e
mensuração da dor contidos na Sistematização da
Assistência em Enfermagem.
É indiscutível o bem–estar físico e emocional
proporcionado pelo alívio da dor e do sofrimento, o que
exige cada vez mais dos Enfermeiros, competência técnica e
científica nessa área de atuação.
Nesse sentido o presente trabalho pretendeu contribuir
oferecendo, ao profissional Enfermeiro uma atualização
sobre o tema de forma a propiciar seu aprofundamento
nesta problemática e o despertar de sua consciência para o
desenvolvimento do conhecimento nesta área de atuação.
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