Este documento discute a netnografia como método de pesquisa qualitativa derivado da etnografia para estudar objetos de pesquisa localizados no ciberespaço. Apresenta conceitos como cibercultura e não-lugares para contextualizar a netnografia e discute seus métodos, potencialidades e desafios como a falta de contextualização espacial e temporal. Defende que a netnografia requer preparo do pesquisador para compreender códigos e símbolos digitais e captar significados nas interações online.
Produção Editorial em Hipermídia - Aula 1
Tema: Hipermídia - revisão de conceitos
Curso de Comunicação Social - Produção Editorial - UFSM (Santa Maria - RS)
Professora Liliane Dutra Brignol
Produção Editorial em Hipermídia - Aula 1
Tema: Hipermídia - revisão de conceitos
Curso de Comunicação Social - Produção Editorial - UFSM (Santa Maria - RS)
Professora Liliane Dutra Brignol
Netnografia - apresentação na aula de Metodologias de Pesquisa para a Internet.Rebeca Recuero Rebs
Apresentação do texto "Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em comunicação digital" de AMARAL, NATAL e VIANA.
Por REBECA REBS no Programa de Pós-Graduação em Letras da UCPel.
Elaboramos este material com o objetivo de ajudar profissionais de comunicação e empresários a entenderem o que é Netnografia, demonstrando assim um método que utilizamos na Agência Hive.
Apresentamos também alguns cases mundiais, e outros cases no Brasil, com um release bem prático e de fácil entendimento. Boa leitura a todos. www.agenciahive.com.br
Netnografia e coolhunting: Identificando aspectos comportamentais e tendência...PaperCliQ Comunicação
Apresentação do artigo publicado no Ebook Comunicação e Marketing Digitais. Trabalho utiliza conceitos de Netnografia e Coolhunting aplicados no estudo de comportamento do consumidor em ambientes online.
[Pesquisa] O profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil (2016) ...Ana Cláudia Zandavalle
A pesquisa busca reunir informações sobre os profissionais de inteligência de mídias sociais no Brasil. Faz parte de uma série de surveys: Profissional de inteligência de mídias sociais no mercado brasileiro (2015); Profissional de métricas, monitoramento social analytics no Brasil (2014); Profissional de Monitoramento, Mensuração e Social Analytics no Brasil (2013); Perfil do Profissional de Monitoramento de Mídias Sociais no Brasil (2012); e Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais (2011).
tiop, comofas? - Tiopês: comunicação e estratégias de diferenciação social na...you PIX
TCC de Jean Souza na UFRJ (Comunicação Social, habilitação Jornalismo) sobre tiopês. Saiba qual é a origem desse jeito de escrever neste link: http://youpix.com.br/destaquedodia/a-origem-do-tiopes/
Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
Projetar redes sociais não é uma questão de definir funcionalidades e sim criar espaços para as pessoas se relacionarem. Isso muda tudo. O material do Design de Interação deixa de ser hardware ou software e passa a ser as relações sociais das pessoas, enfim, as interações.
Apresentação na#abciber09, mesa Assunto-Re: Cibercultura a 8 mãos: morte, permanência, renascimento e métodos. Para uma epistemologia da cultura das redes em 16 de novembro de 2009
Neste curso intensivo de dois dias você vai aprender como a etnografia pode ser usada para conhecer melhor seus usuários/consumidores e diminuir o “gap” entre os modelos mentais dos designers e dos usuários/consumidores. Você também desenvolverá habilidades de observação do ambiente e auto-observação – pré-requisitos para a condução da pesquisa etnográfica e para o aumento da empatia no designer.
Netnografia - apresentação na aula de Metodologias de Pesquisa para a Internet.Rebeca Recuero Rebs
Apresentação do texto "Netnografia como aporte metodológico da pesquisa em comunicação digital" de AMARAL, NATAL e VIANA.
Por REBECA REBS no Programa de Pós-Graduação em Letras da UCPel.
Elaboramos este material com o objetivo de ajudar profissionais de comunicação e empresários a entenderem o que é Netnografia, demonstrando assim um método que utilizamos na Agência Hive.
Apresentamos também alguns cases mundiais, e outros cases no Brasil, com um release bem prático e de fácil entendimento. Boa leitura a todos. www.agenciahive.com.br
Netnografia e coolhunting: Identificando aspectos comportamentais e tendência...PaperCliQ Comunicação
Apresentação do artigo publicado no Ebook Comunicação e Marketing Digitais. Trabalho utiliza conceitos de Netnografia e Coolhunting aplicados no estudo de comportamento do consumidor em ambientes online.
[Pesquisa] O profissional de inteligência de mídias sociais no Brasil (2016) ...Ana Cláudia Zandavalle
A pesquisa busca reunir informações sobre os profissionais de inteligência de mídias sociais no Brasil. Faz parte de uma série de surveys: Profissional de inteligência de mídias sociais no mercado brasileiro (2015); Profissional de métricas, monitoramento social analytics no Brasil (2014); Profissional de Monitoramento, Mensuração e Social Analytics no Brasil (2013); Perfil do Profissional de Monitoramento de Mídias Sociais no Brasil (2012); e Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais (2011).
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TCC de Jean Souza na UFRJ (Comunicação Social, habilitação Jornalismo) sobre tiopês. Saiba qual é a origem desse jeito de escrever neste link: http://youpix.com.br/destaquedodia/a-origem-do-tiopes/
Slide da 1ª aula de Cibercultura e Redes Sociais, ministrada para a 3ª turma do MBA em Marketing Digital e Gestão de Projetos Web da Faculdade Pitágoras de Londrina em 05/05/2012 pelo prof.º Giuliano R. de Souza.
Projetar redes sociais não é uma questão de definir funcionalidades e sim criar espaços para as pessoas se relacionarem. Isso muda tudo. O material do Design de Interação deixa de ser hardware ou software e passa a ser as relações sociais das pessoas, enfim, as interações.
Apresentação na#abciber09, mesa Assunto-Re: Cibercultura a 8 mãos: morte, permanência, renascimento e métodos. Para uma epistemologia da cultura das redes em 16 de novembro de 2009
Neste curso intensivo de dois dias você vai aprender como a etnografia pode ser usada para conhecer melhor seus usuários/consumidores e diminuir o “gap” entre os modelos mentais dos designers e dos usuários/consumidores. Você também desenvolverá habilidades de observação do ambiente e auto-observação – pré-requisitos para a condução da pesquisa etnográfica e para o aumento da empatia no designer.
Curso "Formação de Leitores na Cultura Digital", oferecido na Biblioteca de São Paulo em 13 de abril de 2015.
Mais informações: http://aprendersempre.org.br/ai1ec_event/formacao-de-leitores-na-cultura-digital-sao-paulo/?instance_id=
Art & fashion street style no coolhunting e novas possibilidades por claudia ...artefashion
O Street Style como ferramenta de Coolhunting
O Street Style e a fotografia, estéticas, estudo de imagem e possibilidades.
O Street Style Porto Alegre e o Street Style São Paulo
10. • Alternativa metodológica de pesquisa
científica no campo da comunicação a
partir da constatação de que muitos
objetos de estudo localizam-se no
ciberespaço (produtos e produtores da
cibercultura).
21. • Muito utilizado, falado, discutido
• Tem mais de 15 anos
• Complexidade da cultura digital
22. • No início o universo era mais restrito:
comunidades virtuais e alguns fóruns,
chats.....
• Passou para blog
• Obs.: vínculo emocional das
comunidades virtuais (Rheingold, 1993)
30. • Busca orgânica – conteúdo
• Likes, compartilhamento, comentários,
status,
• Fanpages (grupos, causas, negócios
etc)
• Check in
• Recomendação, viralização
• O que é espontâneo, real
• O que é planejado e pago
• Mobile (ubiquidade)
32. • A netnografia é definida como um método
de pesquisa derivado da técnica
etnográfica desenvolvida no campo da
antropologia.
33. • Chegou a hora de uma antropologia
generalizada para a totalidade do
planeta. Adaptar-se a isso significa, em
seguida, levar em consideração as novas
modalidades de simbolização em curso.
Essas modalidade colocam em
funcionamento as redes de informação
que são os instrumentos por excelência
dos dispositivos rituais ampliados, as
elaborações particulares dos indivíduos
mais ou menos integrados a essas redes...
37. Contextualização
• A observação antropológica sempre
está contextualizada” (Augé)
• Antropologia pós-moderna propõe
uma ideologia da fragmentação.
• Pós-modernidade
• Cibercultura - ciberespaço
38. • Ciberespaço marca a prioridade
do tempo sobre o espaço
• Tudo imediato e instantâneo
• Ubiqüidade
39. • Ética da estética: ethos constituído a
partir de emoções partilhadas e vividas
em comum.
• Conhecimento intuitivo X conceitual/
racional
• O laço social é cada vez mais dominado
pelos afetos, constituído por um estranho
e vigoroso sentimento de pertença.
• Emoção como estrutura antropológica
• Neotribalismo
40.
41.
42. • Para a antropologia, o lugar é um espaço
fortemente simbolizado: é um espaço
no qual podemos ler, em parte ou em sua
totalidade, a identidade dos que o
ocupam, as relações que mantêm e a
história que compartilham.
• Um universo de reconhecimento, onde
cada um conhece o seu lugar e o dos
outros, um conjunto de pontos de
referências espaciais, sociais e históricas
(Augé)
43. • O uso que faz o lugar um não-lugar
• A definição do espaço está, portanto,
em função dos que vivem nele
• E quantos são?
• Quem são?
• Como vivem?
44. • Contemporaneidade – Pós-
modernidade
• Fim dos meta-relatos (Lyotard)
• Excesso de informação
• Excesso de Imagens
• Excesso de individualismo
• Sensação de História acelerada
45. • Saturação dos grandes sistemas
explicativos
• Fragilidade das certezas metodológicas
• Crise
• Desconfiança progresso científico/
pesquisa/progresso
• Todo e as partes
47. • Real x Virtual
• Não-lugares (tempo e espaço)
• Imaginário real que inclui o virtual
48. • Ok é o espírito do tempo
• Mas essa metodologia é mais fácil? Mais
rápida? E mais confortável?
• Não tem barreira geográfica/territorial?
• Nem limitações de tempo/espaço?
• Não traz estranhamento?
• Mas qual é o lugar? Questão fundamental
• E de quem estamos falando?
• Em qual contexto?
49. • Descrição densa: como principal conceito
de etnografia esclarece que,fazer
etnografia é como tentar ler (no sentido de
construir uma leitura de) um manuscrito
estranho, desbotado, cheio de elipses,
incoerências, emendas suspeitas e
comentários tendenciosos, escrito não
com os sinais convencionais do som, mas
com exemplos transitórios de
comportamento modelado. (GEERTZ, 1989,
p. 20)
51. • Vantagens e desvantagens, como todo
o caminho a ser percorrido....
• Mas traz uma complexidade de arranjos
societais que são mais condizentes de
serem compreendidos e analisados
através do método netnográfico. Muitos
outros necessitam complementariedade
etnográfica.
52. • Necessário se preparar para o estudo dos
objetos no ciberespaço
• Contexto x atemporal (registros)
• Peculiaridades do meio digital (códigos,
símbolos)
• Sem falar na imensidão de possibilidades
de encontrar tribos, comunidades, redes
dentro da grande teia, que está conectada
e entrelaçada em si mesma. E que cresce
exponencialmente.
53. • “A antropologia sempre foi uma
antropologia do aqui e do agora”
porque o autor/pesquisador deve ser o
etnólogo que se encontra em algum
lugar (seu aqui do momento) e que
descreve aquilo que observa ou escuta
naquele momento” (AUGÉ, 1994)
54. • A questão que se coloca, primeiro, a
propósito da contemporaneidade próxima
não é saber se e como se pode pesquisar
num grande conjunto, numa empresa ou
numa colônia de férias (bem ou mal, chegar-
se-á a isso), mas saber se há aspectos da
vida social contemporânea que aparecem
hoje como se originando de uma
investigação antropológica – da mesma
maneira que as questões de parentesco, da
aliança, do dote, da troca etc. impuseram-
se, primeiro, à atenção (como objetos
intelectuais) dos antropólogos do distante.
(AUGÉ, 1994, p. 20)
58. • Netnografia não é monitoramento
de métricas
• Netnografia é método
• Monitoramento é ferramenta/
tecnologia
• Netnografia compreende e não
apenas mede
59. • Tempo
• Tentar ver o mundo como o outro
• Se colocar no lugar do outro
• Sem julgamento
• Saber suas influências
• Hábitos/ rituais
• O que diz, como diz e o que
realmente faz!!!
60. • “Para descobrir quem as pessoas
pensam que são, o que pensam que
estão fazendo e com que finalidade
pensam que o estão fazendo, é
necessário adquirir uma
familiariedade operacional com os
conjuntos de significados em meio as
quais ela levam suas vidas...
61. • ...Isso não requer sentir como os
outros ou pensar como eles, o que é
simplesmente impossível. Nem virar
nativo, o que é uma idéia impraticável
e inevitavelmente falsa. Requer
aprender como viver com eles, sendo
de outro lugar e tendo um mundo
próprio diferente. (Geertz, 26)
62. • Etapas?
• Depende, porque não existe um passo
a passo pré-determinado.
• O que define um boa pesquisa
antropológica são as definições a priori
de objetivos
63.
64. • Saturação dos grandes
sistemas explicativos
• Fragilidade das certezas
metodológicas
65. • Mini-conceitos (Goffman) – tão efêmeros
quanto os próprios objetos analisados
• Formismo (Maffesoli)
• “desafio epistemológico: introduzir no
coração das formas de socialidade
nascentes; no coração dessa nova relação
com os outros que desarruma tantas
maneiras de pensar: lógica do
doméstico!!!
69. • Buscar referências
• Aumentar repertório
• Antes de iniciar a pesquisa, ter objetivos
definidos (segredo de qualquer
pesquisa)
• Formular boas perguntas!!
• Observar
• Dar tempo ao tempo