SlideShare uma empresa Scribd logo
Arte românica  é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos e o românico é o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama. Castelo Medieval
Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões européias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá também uma série de características comuns, que definem o estilo românico. As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta., mais condizentes com uma igreja que representa a  fortaleza de Deus . Ao contrário da arte paleo-cristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
Características gerais da arquitetura românica: 1 – substituição do teto de madeira por abóbadas. 2 – grande espessura das paredes, poucas janelas. 3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio. 4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as  relíquias , objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias naves , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como  cabeceira de peregrinação . Entre as igrejas desse tipo estão as de  Saint-Sernin de Toulouse ,  Santiago de Compostela  e  Igreja de Saint-Martin de Tours . Saint-Sernin de Toulouse
Santiago de Compostela
Igreja de San-Martin de Tours
Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
Abadia de Cluny
A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.
A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras  entalhadas  têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a idéia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antigüidade, como no  Apóstolo , de Saint-Sernin de Toulouse. Capitel da abadia de Cluny
Claustro: parte interior do mosteiro
capitel: escultura na parte superior das colunas
Capitel
 
Catedral de Pisa
Torre de Pisa
 
 
Tímpano da Abadia de Saint Pierre                                                  
Detalhe
detalhe
 
 
 
 
 
 
Catedral de Santa María de Seo de Urgell (Seu d'Urgell)
Igreja de Santo Isidoro de León
Abóbada de berço  é uma abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita.  Sua desvantagem é que havia o excesso de peso  no teto de alvenaria o que causava grandes desabamentos, e a pequena luminosidade devido as janelas pequenas. A abertura de grandes vãos causava enfraquecimento da estrutura, facilitando ainda mais o desabamento.
a  abóbada de aresta  consiste numa abóbada (construção que faz de cobertura  côncava  voltada para dentro) formada pela intersecção de duas abóbadas de berço com a mesma flecha.  Com essa abóbada os construtores conseguiram leveza e uma maior iluminação.
A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A  pintura parietal , ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo. Iluminura de São Paulo
O Imperador Carlos Magno  A estilização e o alongamento de figuras são típicos da pintura romanesca. Os afrescos, de colorido sóbrio e escuros, também costumam aparecer com freqüência. Não é, entretanto, regra geral.
 
 
As características essenciais da pintura românica foram o colorismo e a deformação. A deformação traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
 
 
Pintura de São Justo
Frontal de Urgell
Também o desenvolvimento da ourivesaria foi importante nesse período. A exemplo da pintura e da escultura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos com relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas eram objetos de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugalAna Barreiros
 
Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românica
cattonia
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
Carla Freitas
 
Pintura romanica
Pintura romanicaPintura romanica
Pintura romanicajojotyu
 
Cultura do mosteiro_3_escultura_pintura
Cultura do mosteiro_3_escultura_pinturaCultura do mosteiro_3_escultura_pintura
Cultura do mosteiro_3_escultura_pintura
Vítor Santos
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
cattonia
 
A arte gótica I
A arte gótica IA arte gótica I
A arte gótica I
cattonia
 
Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame
Victória Lucena
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte Românica
ArtesElisa
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
Alessandro Deretti
 
02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica
Vítor Santos
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura góticaAna Barreiros
 
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de ToulouseCultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
Carlos Vieira
 
Panteão de Paris
Panteão de ParisPanteão de Paris
Panteão de Paris
hcaslides
 
A arte medieval
A arte medievalA arte medieval
A arte medieval
cattonia
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
Maiara Giordani
 
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de RatesMódulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
Carla Freitas
 
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngiaCultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Carlos Vieira
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugalAna Barreiros
 

Mais procurados (20)

O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
Módulo 3 a arte românica
Módulo 3   a arte românicaMódulo 3   a arte românica
Módulo 3 a arte românica
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
Pintura romanica
Pintura romanicaPintura romanica
Pintura romanica
 
Cultura do mosteiro_3_escultura_pintura
Cultura do mosteiro_3_escultura_pinturaCultura do mosteiro_3_escultura_pintura
Cultura do mosteiro_3_escultura_pintura
 
Romanico em portugal
Romanico em portugalRomanico em portugal
Romanico em portugal
 
A arte gótica I
A arte gótica IA arte gótica I
A arte gótica I
 
Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame Catedral de Notre Dame
Catedral de Notre Dame
 
Arte Românica e Gótica
Arte Românica e GóticaArte Românica e Gótica
Arte Românica e Gótica
 
7o. ano- - Arte Românica
7o. ano-  - Arte Românica7o. ano-  - Arte Românica
7o. ano- - Arte Românica
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica02 arquitetura gótica
02 arquitetura gótica
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de ToulouseCultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
Cultura do Mosteiro - St. Sernin de Toulouse
 
Panteão de Paris
Panteão de ParisPanteão de Paris
Panteão de Paris
 
A arte medieval
A arte medievalA arte medieval
A arte medieval
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de RatesMódulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
Módulo 3 - Caso Prático 2 Igreja de S. Pedro de Rates
 
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngiaCultura do Mosteiro - Arte carolíngia
Cultura do Mosteiro - Arte carolíngia
 
4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal4.romanicoem portugal
4.romanicoem portugal
 

Destaque

Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românicaAna Barreiros
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
lucfabbr
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica Filipa Silva
 
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
Chen Terry
 
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana0120012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012UTP
 
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina BlancaRecetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
Gallina Blanca
 
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sánchez
 
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
ALESSANDRO CAPEZZUOLI
 
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Hospital Dr. Adolfo Prince Lara
 
1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivojose
 
Diseno arquitectónico
Diseno arquitectónicoDiseno arquitectónico
Diseno arquitectónico
Usebeq
 
Arte románico
Arte románicoArte románico
Arte románicohome
 
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Oscar Hernandez
 
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Innovare
 
Administración de canales de venta
Administración de canales de ventaAdministración de canales de venta
Administración de canales de ventaMafer Durán
 
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus morales
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus moralesPortafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus morales
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus moralesmoralesjesus68
 
1 planificacion estrategica FIDELROJAS
1 planificacion estrategica FIDELROJAS1 planificacion estrategica FIDELROJAS
1 planificacion estrategica FIDELROJASfideljrojas
 

Destaque (20)

Arquitetura românica
Arquitetura românicaArquitetura românica
Arquitetura românica
 
Arte Românica
Arte RomânicaArte Românica
Arte Românica
 
Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica   Arte Gótica e Arte Românica
Arte Gótica e Arte Românica
 
Arte Romana
Arte RomanaArte Romana
Arte Romana
 
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
淘寶實戰基礎營銷概念201510 08
 
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana0120012 taller de publicidad i  estrategia publicitaria-semana012
0012 taller de publicidad i estrategia publicitaria-semana012
 
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina BlancaRecetario de colaboradores de Gallina Blanca
Recetario de colaboradores de Gallina Blanca
 
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz BcgPaula Sanchez Argentina Matriz Bcg
Paula Sanchez Argentina Matriz Bcg
 
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
STATVIEW: a web platform for visualisation and dissemination of statistical d...
 
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
Motivación como factor determinante en el desempeño laboral del personal Admi...
 
1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo1 como se organiza un sistema productivo
1 como se organiza un sistema productivo
 
Diseno arquitectónico
Diseno arquitectónicoDiseno arquitectónico
Diseno arquitectónico
 
Separación de pigmentos vegetales
Separación de pigmentos vegetalesSeparación de pigmentos vegetales
Separación de pigmentos vegetales
 
Arte románico
Arte románicoArte románico
Arte románico
 
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
Curso.de.programación.de.videojuegos.con.c.plus.plus.y.allegro3
 
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
Los 5 Retos Más Comunes de Innovación - eBook
 
Modulo b
Modulo bModulo b
Modulo b
 
Administración de canales de venta
Administración de canales de ventaAdministración de canales de venta
Administración de canales de venta
 
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus morales
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus moralesPortafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus morales
Portafolio digital modelos de gestion de aprendizaje jesus morales
 
1 planificacion estrategica FIDELROJAS
1 planificacion estrategica FIDELROJAS1 planificacion estrategica FIDELROJAS
1 planificacion estrategica FIDELROJAS
 

Semelhante a Arte Românica

Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuaxeljunior
 
Arte idade média 8º ano
Arte  idade média 8º anoArte  idade média 8º ano
Arte idade média 8º anojosivaldopassos
 
A arte românica (1)
A arte românica (1)A arte românica (1)
A arte românica (1)giordanireis
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
Goncaloandre95
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte Medieval
Raphael Lanzillotte
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica10B
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica 10B
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
CLEBER LUIS DAMACENO
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
Thassia Izabel
 
Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020
CLEBER LUIS DAMACENO
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
CLEBER LUIS DAMACENO
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
LILIANADESOUZAADRIO
 
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ ManuelinoHistória de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
Cristiana Marques
 
A arquitectura romnica
A arquitectura romnicaA arquitectura romnica
A arquitectura romnicagueste0bd5a
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2Marina Dantas
 

Semelhante a Arte Românica (20)

Arte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveuArte romana a arte romana desenvolveu
Arte romana a arte romana desenvolveu
 
Arte idade média 8º ano
Arte  idade média 8º anoArte  idade média 8º ano
Arte idade média 8º ano
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
A arte românica (1)
A arte românica (1)A arte românica (1)
A arte românica (1)
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
Arte+româ..
Arte+româ..Arte+româ..
Arte+româ..
 
História da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte MedievalHistória da Arte: Arte Medieval
História da Arte: Arte Medieval
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte românica
Arte românica Arte românica
Arte românica
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
 
5 arte crista 2020
5 arte crista 20205 arte crista 2020
5 arte crista 2020
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020Aula 5 arte crista 2020
Aula 5 arte crista 2020
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
 
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdfartenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
artenaidademdia-130526202359-phpapp02.pdf
 
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ ManuelinoHistória de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
História de arte - Periodo Românico/ Gótico/ Manuelino
 
A arquitectura romnica
A arquitectura romnicaA arquitectura romnica
A arquitectura romnica
 
E idade média 2011 2
E idade média 2011 2E idade média 2011 2
E idade média 2011 2
 
Arte medieval
Arte medievalArte medieval
Arte medieval
 

Mais de Angela Santos (20)

Mato grosso do sul
Mato grosso do sul Mato grosso do sul
Mato grosso do sul
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
Os lusíadas
Os lusíadasOs lusíadas
Os lusíadas
 
Historia social do classicismo
Historia social do classicismoHistoria social do classicismo
Historia social do classicismo
 
Apresentacao
ApresentacaoApresentacao
Apresentacao
 
Feliz Metade do Ano
Feliz Metade do AnoFeliz Metade do Ano
Feliz Metade do Ano
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
A reforma ortografica
A reforma ortograficaA reforma ortografica
A reforma ortografica
 
O Cachorro e o Coelho
O Cachorro e o CoelhoO Cachorro e o Coelho
O Cachorro e o Coelho
 
Cegueira Total
Cegueira TotalCegueira Total
Cegueira Total
 
Bordados
BordadosBordados
Bordados
 
Colocação Pronominal
Colocação PronominalColocação Pronominal
Colocação Pronominal
 
Blocos Econômicos
Blocos EconômicosBlocos Econômicos
Blocos Econômicos
 
Revisão
RevisãoRevisão
Revisão
 
Estrutura Das Palavras2
Estrutura Das Palavras2Estrutura Das Palavras2
Estrutura Das Palavras2
 
Estrutura Das Palavras1
Estrutura Das Palavras1Estrutura Das Palavras1
Estrutura Das Palavras1
 
Regência
RegênciaRegência
Regência
 
Regência
RegênciaRegência
Regência
 
Crase
CraseCrase
Crase
 

Último

SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADOSERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdfSimbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
MaurcioS8
 
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdfPT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
DaniSoares37
 
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosEvangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Ricardo Azevedo
 
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introduçãoEstudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
Pr. Welfany Nolasco Rodrigues
 
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsxBíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
Igreja Jesus é o Verbo
 
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxZacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
lindalva da cruz
 
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxLição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Celso Napoleon
 
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptx
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptxEstudo sobre os quatro temperamentos.pptx
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptx
FabiodeMaria3
 
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nósPregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
Linho Zinho
 

Último (12)

SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADOSERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
SERÁ QUE O CRENTE PERDE A SALVAÇÃO? COMENTADO
 
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdfSimbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
Simbologia do Galo na Maçonaria - Roberto Lico.pdf
 
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdfPT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
PT-BR_fundamentos_nazarenos_rev150414BR.pdf
 
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosEvangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - Inimigos
 
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introduçãoEstudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
Estudo Bíblico da Carta aos Filipenses - introdução
 
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsxBíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
Bíblia Sagrada - Amós - slides powerpoint.ppsx
 
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
A CÚPULA DO VATICANO É HOMOSSEXUAL [CATOLICISMO]
 
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxZacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Zacarias - 005.ppt xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxLição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptx
 
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
ESTUDO SOBRE PREMONIÇÃO [PARAPSICOLOGIA]
 
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptx
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptxEstudo sobre os quatro temperamentos.pptx
Estudo sobre os quatro temperamentos.pptx
 
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nósPregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
Pregação sobre as 5 Lições De Gideão para nós
 

Arte Românica

  • 1. Arte românica é o nome dado ao estilo artístico vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo é visto principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa e foi o primeiro depois da queda do Império Romano a apresentar características comuns em várias regiões. Até então a arte tinha se fragmentado em vários estilos e o românico é o primeiro a trazer uma unidade nesse panorama. Castelo Medieval
  • 2. Haverá diferenças entre a arte executada nas diversas regiões européias, de acordo com as influências regionais recebidas, mas haverá também uma série de características comuns, que definem o estilo românico. As igrejas serão as maiores até então, e para que isso seja possível haverá uma evolução dos métodos construtivos e dos materiais. A pedra será empregada na construção e o telhado de madeira será trocado por abóbadas de berço e de aresta., mais condizentes com uma igreja que representa a fortaleza de Deus . Ao contrário da arte paleo-cristã, as igrejas serão ricamente decoradas externamente. A escultura em pedra em grande escala renasce pela primeira vez desde os romanos, atrelada à arquitetura, assim como a pintura. A escultura e a pintura serão carregadas de esquematização e simbolismo, típico de um período em que o artista aprende a representar o que sente, e não somente o que vê.
  • 3. Características gerais da arquitetura românica: 1 – substituição do teto de madeira por abóbadas. 2 – grande espessura das paredes, poucas janelas. 3 – consolidação das paredes por contrafortes ou gigantes para dar sustentação ao prédio. 4 – consolidação dos arcos por meio de arquivoltas.
  • 4. As igrejas de peregrinação foram muito características desse período. Elas ficavam no caminho para os locais sagrados, como Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém, e serviam de apoio e pouso para os peregrinos, além de oferecer como atrativo as relíquias , objetos pertencentes a Jesus Cristo, a Maria e aos santos, como os cravos que pregaram as mãos e pés de Jesus, ou os espinhos da coroa, ou ainda fios de cabelo da Virgem. Essas igrejas seguiam a planta em forma de cruz latina, com várias naves , geralmente 3 ou 5, em que as naves laterais se prolongavam e passavam por detrás da ábside, formando o deambulatório. Do deambulatório saiam as capelas radiantes, ou absidíolas. Esse conjunto era característico das igrejas de peregrinação e ficou conhecido como cabeceira de peregrinação . Entre as igrejas desse tipo estão as de Saint-Sernin de Toulouse , Santiago de Compostela e Igreja de Saint-Martin de Tours . Saint-Sernin de Toulouse
  • 7. Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da arquitetura românica, principalmente os das ordens de Cluny e Cister. Desse conjunto característico, a dependência a se destacar é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.
  • 9. A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitetônicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.
  • 10. A escultura renasceu no românico, depois de muitos anos esquecida. Seu apogeu se dá no século XII, quando inicia um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico. A escultura é sempre condicionada à arquitetura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a idéia de esquematização. Outra importante característica é seu caráter simbólico e antinaturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objetos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Mas não que isso seja uma constante em todo o período. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antigüidade, como no Apóstolo , de Saint-Sernin de Toulouse. Capitel da abadia de Cluny
  • 12. capitel: escultura na parte superior das colunas
  • 14.  
  • 17.  
  • 18.  
  • 19. Tímpano da Abadia de Saint Pierre                                                  
  • 22.  
  • 23.  
  • 24.  
  • 25.  
  • 26.  
  • 27.  
  • 28. Catedral de Santa María de Seo de Urgell (Seu d'Urgell)
  • 29. Igreja de Santo Isidoro de León
  • 30. Abóbada de berço é uma abóbada construída como um contínuo arco de volta perfeita. Sua desvantagem é que havia o excesso de peso no teto de alvenaria o que causava grandes desabamentos, e a pequena luminosidade devido as janelas pequenas. A abertura de grandes vãos causava enfraquecimento da estrutura, facilitando ainda mais o desabamento.
  • 31. a abóbada de aresta consiste numa abóbada (construção que faz de cobertura côncava voltada para dentro) formada pela intersecção de duas abóbadas de berço com a mesma flecha. Com essa abóbada os construtores conseguiram leveza e uma maior iluminação.
  • 32. A pintura não se destacou tanto quanto a arquitetura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal , ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitetura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didática. Em um período em que a grande maioria da população era analfabeta a pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo. Iluminura de São Paulo
  • 33. O Imperador Carlos Magno A estilização e o alongamento de figuras são típicos da pintura romanesca. Os afrescos, de colorido sóbrio e escuros, também costumam aparecer com freqüência. Não é, entretanto, regra geral.
  • 34.  
  • 35.  
  • 36. As características essenciais da pintura românica foram o colorismo e a deformação. A deformação traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os artistas faziam da realidade. O colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza.
  • 37.  
  • 38.  
  • 41. Também o desenvolvimento da ourivesaria foi importante nesse período. A exemplo da pintura e da escultura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos com relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares. O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas eram objetos de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.
  • 42.  
  • 43.  
  • 44.  
  • 45.  
  • 46.  
  • 47.  
  • 48.  
  • 49.  
  • 50.  
  • 51.  
  • 52.  
  • 53.