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Gestão de Anemia Falciforme no Contexto Escolar e a
Equidade em Saúde no DF.
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Bedfordshire-Inglaterra
Brasília 2, 3 e 4 de setembro de 2013
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Muna Muhammad Odeh (coordenadora)
Profa. Dra. Departamento de Saúde Coletiva
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O tema destaca-se pela sua relevância nacional sendo que,
“Registros do Ministério da Saúde mostram que
nascem no Brasil cerca de 3.500 crianças por ano
com a doença falciforme, sendo1 bebê a cada 1000
nascimentos. A anemia falciforme apresenta
significativa importância epidemiológica em virtude
da incidência e da morbimortalidade que apresenta
e, por isso, tem sido comumente apontada como
uma questão de saúde pública”.
Saúde da População Negra: Uma questão de Equidade (2010)
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ses_ba_Antonio_pop_negra.pdf acessado em 31.05.2013.
Doença Anemia Falciforme
O histórico da doença está relacionado com o
perfil étnico-racial da população por ela
principalmente atingida a saber a população
negra composta por indivíduos pardos e pretos
segundo a classificação do IBGE.
ORIGEM e DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
“A Doença Falciforme é uma das doenças genéticas mais
comuns no Brasil. A doença originou-se na África,
estendeu-se para a Península Arábica, sul da Itália e Índia e
foi trazida às Américas pela imigração forçada de cerca de 3
a 4 milhões de africanos como escravos. No Brasil, distribui-
se heterogeneamente, sendo mais frequente onde a
proporção de antepassados negros da população é maior”²
² Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Falciformes e Outras Hemoglobinopatias da Cidade de São Paulo (2008)
http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/saude/popnegra/DoencaFalciforme_ProgramaAtencaoIntegral.pdf
acessado em 31.05.2013.
CONTEXTO ESCOLAR
Além da importância da atenção e assistência
em saúde a Doença Falciforme requer especial
foco no âmbito escolar em que convivem no dia-
a-dia, milhares de crianças e jovens portadores
da AF caracteristicamente com pouco
conhecimento da sua condição e das suas
repercussões físicas e psicológicas.
ESTUDOS NO CONTEXTO ESCOLAR E DE SAÚDE
Um estudo realizado em escolas públicas na Bahia
junto a agentes comunitários de saúde e de professores
revelou que: “ 80% dos profissionais da educação e dos
agentes desconhecem informações sobre a anemia (...)
É importante ressaltar que tal desconhecimento traz
complicações no processo de aprendizagem, isso
porque os alunos falcêmicos precisam de um
atendimento diferenciado, devidos as dores causadas
no processo da crise, das ausências devido aos
possíveis internamentos e outras complicações”. ³
Castro, AS Almeida, Os Manuais Sobre Anemia Falciforme No Contexto Escolar: Do Silenciamento à Informação (2008)
http://www.ccadoentescola.faced.ufba.br/arquivos/osmanuaissobreanemiafalciformenocontextoescolar.pdf
acessado em 31.05.2013.
Cooperação SUL-NORTE
Profa. Dra. Hala Evans da University of
Bedfordshire-Inglaterra que atua como Unit lead
for Principles, Policies and Issues in Public
Health tendo ampla experiência na área de AF
no âmbito escolar.
OBJETIVOS
 Disseminar conhecimento acerca da Doença Falciforme
(DF) entre profissionais no meio escolar;
 Abordar atitudes e concepções negativas acerca da DF na
escola;
 Contribuir para a melhoria da vida escolar de crianças
com Doença Falciforme;
 Incentivar a introdução de políticas públicas na escola
que garantam a equidade em saúde e educação.
RESULTADOS ESPERADOS
Familiarizar profissionais na escola com as
manifestações fisiológicas da Anemia Falciforme;
Entender a relação entre determinantes sociais
de saúde (condição sócioeconômica e raça-etnia) e a Doença
Falciforme para a melhoria da vida escolar de
crianças e jovens com AF;
Capacitar para a identificação de recursos fora da
escola na perspectiva de uma abordagem
multisetorial para a DF.

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Apresentação Prof. Dra. Muna - Oficina de formação sobre Anemia Falciforme

  • 1. Formação de Professores(as) de Ensino Básico na Gestão de Anemia Falciforme no Contexto Escolar e a Equidade em Saúde no DF. Cooperação Sul-Norte: UnB e University of Bedfordshire-Inglaterra Brasília 2, 3 e 4 de setembro de 2013 FINANCIAMENTO CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Ministério da Educação (MEC) Muna Muhammad Odeh (coordenadora) Profa. Dra. Departamento de Saúde Coletiva Faculdade de Ciências de Saúde Universidade de Brasília
  • 2. O tema destaca-se pela sua relevância nacional sendo que, “Registros do Ministério da Saúde mostram que nascem no Brasil cerca de 3.500 crianças por ano com a doença falciforme, sendo1 bebê a cada 1000 nascimentos. A anemia falciforme apresenta significativa importância epidemiológica em virtude da incidência e da morbimortalidade que apresenta e, por isso, tem sido comumente apontada como uma questão de saúde pública”. Saúde da População Negra: Uma questão de Equidade (2010) http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/ses_ba_Antonio_pop_negra.pdf acessado em 31.05.2013.
  • 3. Doença Anemia Falciforme O histórico da doença está relacionado com o perfil étnico-racial da população por ela principalmente atingida a saber a população negra composta por indivíduos pardos e pretos segundo a classificação do IBGE.
  • 4. ORIGEM e DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA “A Doença Falciforme é uma das doenças genéticas mais comuns no Brasil. A doença originou-se na África, estendeu-se para a Península Arábica, sul da Itália e Índia e foi trazida às Américas pela imigração forçada de cerca de 3 a 4 milhões de africanos como escravos. No Brasil, distribui- se heterogeneamente, sendo mais frequente onde a proporção de antepassados negros da população é maior”² ² Programa de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Falciformes e Outras Hemoglobinopatias da Cidade de São Paulo (2008) http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/saude/popnegra/DoencaFalciforme_ProgramaAtencaoIntegral.pdf acessado em 31.05.2013.
  • 5. CONTEXTO ESCOLAR Além da importância da atenção e assistência em saúde a Doença Falciforme requer especial foco no âmbito escolar em que convivem no dia- a-dia, milhares de crianças e jovens portadores da AF caracteristicamente com pouco conhecimento da sua condição e das suas repercussões físicas e psicológicas.
  • 6. ESTUDOS NO CONTEXTO ESCOLAR E DE SAÚDE Um estudo realizado em escolas públicas na Bahia junto a agentes comunitários de saúde e de professores revelou que: “ 80% dos profissionais da educação e dos agentes desconhecem informações sobre a anemia (...) É importante ressaltar que tal desconhecimento traz complicações no processo de aprendizagem, isso porque os alunos falcêmicos precisam de um atendimento diferenciado, devidos as dores causadas no processo da crise, das ausências devido aos possíveis internamentos e outras complicações”. ³ Castro, AS Almeida, Os Manuais Sobre Anemia Falciforme No Contexto Escolar: Do Silenciamento à Informação (2008) http://www.ccadoentescola.faced.ufba.br/arquivos/osmanuaissobreanemiafalciformenocontextoescolar.pdf acessado em 31.05.2013.
  • 7. Cooperação SUL-NORTE Profa. Dra. Hala Evans da University of Bedfordshire-Inglaterra que atua como Unit lead for Principles, Policies and Issues in Public Health tendo ampla experiência na área de AF no âmbito escolar.
  • 8. OBJETIVOS  Disseminar conhecimento acerca da Doença Falciforme (DF) entre profissionais no meio escolar;  Abordar atitudes e concepções negativas acerca da DF na escola;  Contribuir para a melhoria da vida escolar de crianças com Doença Falciforme;  Incentivar a introdução de políticas públicas na escola que garantam a equidade em saúde e educação.
  • 9. RESULTADOS ESPERADOS Familiarizar profissionais na escola com as manifestações fisiológicas da Anemia Falciforme; Entender a relação entre determinantes sociais de saúde (condição sócioeconômica e raça-etnia) e a Doença Falciforme para a melhoria da vida escolar de crianças e jovens com AF; Capacitar para a identificação de recursos fora da escola na perspectiva de uma abordagem multisetorial para a DF.