SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
Uma cultura é avaliada no tempo e se insere no
processo histórico não só pela diversidade dos
elementos que a constituem, ou pela qualidade das
representações que dela emergem, mas sobretudo por
sua continuidade. Essa continuidade comporta
modificações e alterações num processo aberto e
flexível, de constante realimentação, o que garante a
uma cultura sua sobrevivência. Para seu
desenvolvimento harmonioso pressupõe a consciência
de um largo segmento do passado histórico.
Pode-se dizer que a previsão ou a antevisão da trajetória
de uma cultura é diretamente proporcional à amplitude e
profundidade de recuo no tempo, do conhecimento e da
consciência do passado histórico. Da mesma maneira
como, por analogia, uma pedra vai mais longe na
medida em que a borracha do bodoque é
suficientemente forte e flexível para suportar uma
grande tensão, diametralmente oposta ao objetivo de
sua direção. Pode-se mesmo afirmar que, no processo
de evolução de uma cultura, nada existe propriamente de
“novo”. O “novo” é apenas uma forma transformada do
passado, enriquecida na continuidade do processo, ou
novamente revelada, de um repertório latente.
Aloísio Magalhães
(1927-1982)
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
   SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
   SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
   INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




CULTURA
E
PLANO DIRETOR
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
         SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
         SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
         INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




                                                      Sunqua, c. 1830




RIO PAISAGEM CULTURAL – PATRIMÔNIO MUNDIAL (UNESCO)
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO MUNDO

         COMO ARQUEOLOGIA

         DESCOBERTAS DE IMPORTANTES SÍTIOS
         ARQUEOLÓGICOS E REVOLUÇÃO FRANCESA

         POMPÉIA
         HERCULANO

         FINAL DO SÉCULO XVIII

         SISTEMA DE PATRIMÔNIO

         MUDANÇAS URBANAS DO SÉC. XIX
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO BRASIL

         COMO DEFESA (SALVAGUARDA) DOS
         GRANDES MONUMENTOS NACIONAIS

         ARQUITETURA COLONIAL

         IGREJAS
         CIDADES HISTÓRICAS

         FINAL DA DÉCADA DE 30

         INSPETORIA DE MONUMENTOS NACIONAIS
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO BRASIL

         MINSTÉRIO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE - MES

         GUSTAVO CAPANEMA

         SERVIÇO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E
         ARTÍSTICO NACIONAL - SPHAN

         RODRIGO MELO FRANCO DE ANDRADE
         LUCIO COSTA

         MARIO DE ANDRADE
         “FORMULADOR”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO BRASIL

         MARIO DE ANDRADE - VISIONÁRIO

         PATRIMÔNIO É CULTURA

         VISÃO COMPLEXA – ARQUITETURA,
         SABERES, COSTUMES, MODOS, CANTOS,
         FOLCLORES, JEITOS - CULTURA

         IMPOSSIBILIDADE DE IMPLEMENTAR

         FOCO EM ARQUITETURA

         1937 – 1968 – PRIMEIRO PERÍODO DO IPHAN
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         “Entende-se por Patrimônio Artístico Nacional todas as obras de arte
         pura ou de arte aplicada, popular ou erudita, nacional ou estrangeira,
         pertencentes aos poderes públicos, a organismos sociais e a
         particulares nacionais, a particulares estrangeiros, residentes no Brasil.”

         "Entende-se por obra de arte patrimonial, pertencente ao Patrimônio
         Artístico Nacional, todas e exclusivamente as obras que estiverem
         inscritas, individual ou agrupadamente, nos quatro livros de
         tombamento. Essas obras de arte deverão pertencer pelo menos a uma
         das oito categorias seguintes:

         Arte arqueológica;
         Arte ameríndia;
         Arte popular;
         Arte histórica;
         Arte erudita nacional;
         Arte erudita estrangeira;
         Artes aplicadas nacionais;
         Artes aplicadas estrangeiras.”

         "Arte é uma palavra geral, que neste seu sentido geral significa a
         habilidade com que o engenho humano se utiliza da ciência, das coisas
         e dos fatos."
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO BRASIL

         1979
         ALOÍSIO MAGALHÃES
         RETORNO ÀS IDÉIAS DE MARIO DE ANDRADE

         PROTEGER AS COMUNIDADES QUE
         PROTEGEM O PATRIMÔNIO
         CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA
         CULTURAL - CNRC
         FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA –
         ORGÃO EXECUTIVO

         DESIGN COMO PROCESSO DE PERMANÊNCIA
         NO TEMPO
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO RIO DE JANEIRO

         1979
         GRUPO DE TRABALHO PARA A CRIAÇÃO DO
         CORREDOR CULTURAL

         LEI 161-5/5/1980 – CONSELHO MUNICIPAL DE
         PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL

         1984 – CORREDOR CULTURAL
         1985 – SANTA TERESA, CHÁCARA DO
         ALGODÃO
         1986 – DEPARTAMENTO GERAL DE
         PATRIMÔNIO CULTURAL – DGPC
         1988 - SAGAS E URCA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO RIO DE JANEIRO

         ÁREA DE PROTEÇÃO DO AMBIENTE
         CULTURAL - APAC

         CORREDOR CULTURAL
         SANTA TERESA
         RUA ALFREDO CHAVES
         Chácara do Algodão
         SAGAS
         URCA
         BAIRRO PEIXOTO
         CIDADE NOVA E CATUMBI
         COSME VELHO e parte de LARANJEIRAS
         CRUZ VERMELHA
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         LIDO
         Fabrica COMPANHIA DE FIAÇÃO E TECIDOS
         CONFIANÇA
         SÃO CRISTÓVÃO, MANGUEIRA E BENFICA
         SANTA CRUZ
         Complexo Industrial da BRAHMA
         ILHA DE PAQUETÁ
         LEBLON
         JARDIM BOTÂNICO
         LARANJEIRAS
         BOTAFOGO
         IPANEMA
         CATETE - APA São José
         HUMAITÁ
         CATETE/GLORIA
         Entorno da LAGOA RODRIGO DE FREITAS
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         ÁREA DE ENTORNO DO COLÉGIO MILITAR
         RUA AQUIDABÃ, 320
         RUA BARÃO DE SÃO FRANCISCO, 54
         LARGO DO ESTÁCIO
         ARCOS DA LAPA
         ENTORNO DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO
         Entorno Escola de Equitação do Exército
         ÁREA DE ENTORNO DO HIPÓDROMO DA
         GÁVEA
         (Abrangendo 35 bairros)

         Bens protegidos em área de APAC
         Bens Tombados - 669
         Bens Preservados – 9.098
         Bens Tutelados – 22.656
         Total de bens sob tutela em APAC – 32.423
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         Áreas de Entorno de Bens Tombados

         Freguesia – Ilha do Governador
         ÁREA DE ENTORNO DO MINISTÉRIO DA
         FAZENDA
         ÁREA DE ENTORNO DO RENASCENÇA CLUBE
         ENTORNO DO COLÉGIO BATISTA SHEPARD
         ART DECO FLAMENGO
         Entorno do EDIFÍCIO MILTON – Rua do Russel
         ENTORNO DO CINE –TEATRO REALENGO
         ENTORNO DA RUA DA CANDELÁRIA N 02
         ÁREA DE ENTORNO DAS CASAS CASADAS
         ÁREA DE ENTORNO DA CASA-SEDE DA
         FAZENDA NA SERRA DO BARATA
         Entorno da Igreja da Penha
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         Bens Tombados Municipais – 1.337
         Bens Tombados Estaduais – 286
         Bens Tombados Nacionais – 143

         Total de Bens Tombados fora da área das
         APAC – 1.766


         Bens sob tutela TOTAL – 34.189
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         NO RIO DE JANEIRO

         AMBIÊNCIA CULTURAL – PROTEÇÃO E
         PRESERVAÇÃO DAS QUALIDADES DA
         PAISAGEM CONSTRUÍDA E DAS RELAÇÕES
         SOCIAIS, CULTURAIS E CÍVICAS QUE
         OCORREM NESTES ESPAÇOS

         PAISAGEM CULTURAL – CONJUNTO DE
         RELAÇÕES INTERATIVAS ENTRE HOMEM E
         TERRITÓRIO NATURAL

         MEMÓRIA URBANA – REFERENCIAL DIANTE
         DAS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         COMO MELHORAR?

         COMO REFINAR?

         COMO INTEGRAR SOCIALMENTE?

         COMO CUIDAR?

         COMO GERIR?

         COMO FOMENTAR?
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         1.PAISAGEM CULTURAL

               “Título I - POLÍTICA URBANA e Título II - ORDENAÇÃO DO
         TERRITÓRIO”

                  “As propostas de emendas ora encaminhadas visam a
         explicitar a correspondência entre Plano Diretor proposto pela Lei
         Complementar n°25/2001 e o conteúdo mínimo exigido pelo Estatuto
         da Cidade, notadamente em relação à função social da propriedade.
         Inseriu-se o conceito de paisagem e as condicionantes ambientais
         entre os princípios da política urbana e aperfeiçoou-se definições e
         conceitos de ordenamento do uso e ocupação do solo e de gestão
         ambiental e cultural.”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         2. GESTÃO

                “Título III - INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA”

                “No Capítulo “Instrumentos de Gestão Ambiental e Cultural”,
         foram aperfeiçoados conceitos e disposições relativos aos
         instrumentos de planejamento e gestão ambiental e do ambiente
         cultural.”

              “Título V - ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO,
         ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PLANO DIRETOR”

               “(...) os planos de Gestão para as Áreas de Proteção do
         Ambiente Cultural (...)”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         “CAPÍTULO I
         DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA URBANA DO
         MUNICÍPIO

         Art. 2º. São princípios da política urbana do Município, além dos
         dispostos nos capítulos de política urbana das Constituições Federal e
         Estadual, na Lei Orgânica Municipal e no Estatuto da Cidade a:

         valorização e proteção do meio ambiente, da paisagem e do
         patrimônio natural e cultural no processo de desenvolvimento da
         Cidade; (...)”

         “§ 3º. Entende-se por paisagem, a interação entre o ambiente
         natural e a cultura, expressa na configuração espacial resultante
         da relação entre elementos naturais, sociais e culturais, e nas
         marcas das ações, manifestações e formas de expressão
         humanas.”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         “§ 5º. Integram o patrimônio paisagístico da Cidade do Rio de
         Janeiro tanto as paisagens com atributos excepcionais, como as
         paisagens decorrentes das manifestações e expressões
         populares.”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         “Os incisos I, III, IV, V e VI do Art. 23 do Substitutivo Nº 3 do PLC Nº
         25/2001, passam a vigorar com a seguinte redação:
         “Art. 23 - (...)
         IV – de gestão ambiental e cultural:
         •Instituição de Áreas de Especial Interesse Ambiental,
         •Instituição de Unidades de Conservação da Natureza;
         •Instituição de Áreas de Preservação Permanente;
         •Instituição de Áreas de Proteção do Ambiente Cultural;
         •Tombamento e Instituição de Áreas de Proteção do Entorno de Bem
         Tombado;
         •Legislação de Licenciamento e Fiscalização do Patrimônio Cultural;
         •Instituição de Sítios de Relevante Interesse Paisagístico e Ambiental;
         •Controle e Monitoramento Ambiental;
         •Auditoria Ambiental;
         •Declaração de Reserva Arqueológica;
         •Declaração e registro de Sítio Cultural e de Paisagem Cultural;
         •Registro e declaração dos bens de natureza imaterial.”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         3. FOMENTO E RECURSOS


         “VI – financeiros e orçamentários:

         a)Fundos Municipais de:
         1.Desenvolvimento Urbano;
         2.Conservação Ambiental;
         3.Habitação de Interesse Social;
         4.Desenvolvimento Econômico;
         5.Conservação do Patrimônio Cultural;”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         “A SEÇÃO VI - DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE
         CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO, do Substitutivo Nº 3 do
         PLC Nº 25/2001, passa a vigorar com a seguinte redação,
         renumerando-se os demais dispositivos:”
         “Seção VI
         Da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso”
         Art. 64. As receitas auferidas com a adoção da outorga onerosa do
         direito de construir e de alteração de uso serão repartidas entre o
         Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e o Fundo Municipal de
         Habitação, na proporção de cinqüenta por cento da arrecadação, ou
         diretamente aplicadas através de obras e melhorias, obedecida sua
         equivalência, com as finalidades previstas nos incisos I a IX do artigo
         26 do Estatuto da Cidade.
         Parágrafo único. Quando provenientes de imóvel situado em Área
         de Proteção do Ambiente Cultural - APAC ou Área de Entorno de
         Bem Tombado, o percentual das receitas referentes ao Fundo
         Municipal de Habitação será destinado ao Fundo Municipal de
         Conservação do Patrimônio Cultural.”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         4. DESENVOLVIMENTO URBANO

         “A SEÇÃO XIII – DA READEQUAÇÃO DE POTENCIAL
         CONSTRUTIVO, DO CAPÍTULO III, DO TÍTULO III, do Substitutivo Nº
         3 do PLC Nº 25/2001 passa a vigorar com a seguinte redação,
         renumerando-se os demais dispositivos:”
         “Seção XIII
         Da Readequação de Potencial Construtivo no Lote”
         Art. 80. Entende-se por readequação de potencial construtivo de lote
         parcialmente atingido por projeto ou ação de interesse público, a
         possibilidade de utilização integral da área do lote original para o
         cálculo da Área Total Edificável a ser aplicada em sua porção
         remanescente, nas seguintes situações:

         tombamento e preservação de imóveis de interesse histórico;
         (...)”
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         4. CULTURA

         Subseção IV
         Dos Sítios Culturais e das Paisagens Culturais
         Art. 103. Entende-se por:
         I.      Sítio Cultural – o espaço da Cidade, de domínio público ou
         privado, que por suas características sócio-espaciais e por sua
         história constitua-se em relevante referência a respeito do modo
         de vida carioca, ou trate-se de local de significativas
         manifestações culturais, ou possua bens imateriais que
         contribuam para perpetuar sua memória.
                 Paisagem Cultural – a porção do território onde a cultura
                 humana imprimiu marcas significativas no ambiente natural,
                 propiciando a aparição de obras combinadas de cultura e
                 natureza, que conferem à paisagem identidade e valores
                 singulares.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA
SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL,
INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN




         PATRIMÔNIO CULTURAL
         E CULTURA NO PLANO DIRETOR

         INOVAÇÕES:
         4. CULTURA

         (...)

         Parágrafo único. Os Sítios Culturais e Paisagens Culturais poderão
         estar inseridos ou se sobrepor às Unidades de Conservação da
         Natureza, às Áreas de Preservação Permanente, às Áreas de
         Proteção do Ambiente Cultural ou às Áreas de Entorno de Bem
         Tombado.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto Seguro
Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto SeguroPatrimônio cultural - Arte IFBA Porto Seguro
Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto SeguroCarla Camuso
 
Patrimônio cultural
Patrimônio culturalPatrimônio cultural
Patrimônio culturalPaulo Gomes
 
Patrimonios da Humanidade
Patrimonios da Humanidade Patrimonios da Humanidade
Patrimonios da Humanidade Fernanda Campos
 
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da Alegria
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da AlegriaMemorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da Alegria
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da AlegriaYá Carmen II
 
Cultura brasileira lúcio
Cultura brasileira lúcioCultura brasileira lúcio
Cultura brasileira lúcioDaniele Lino
 
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do desehoApresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do desehoColégio Santa terezinha
 
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de Manaus
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de ManausPatrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de Manaus
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de ManausEvany Nascimento
 
Comunidades tradicionais.
Comunidades tradicionais.Comunidades tradicionais.
Comunidades tradicionais.Alex Retamoso
 
Oficinas culturais.nte floresta
Oficinas culturais.nte florestaOficinas culturais.nte floresta
Oficinas culturais.nte florestaBenilde Ramalho
 
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...Muriel Pinto
 
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o Enem
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o EnemA formação da cultura brasileira/ Dicas para o Enem
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o EnemJoemille Leal
 
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumo
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumoTopicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumo
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumoAtividades Diversas Cláudia
 
O Gaucho e a Identidade Riograndense
O Gaucho e a Identidade RiograndenseO Gaucho e a Identidade Riograndense
O Gaucho e a Identidade RiograndenseJosé Augusto Fiorin
 

Mais procurados (18)

Cultura material imaterial
Cultura material imaterialCultura material imaterial
Cultura material imaterial
 
Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto Seguro
Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto SeguroPatrimônio cultural - Arte IFBA Porto Seguro
Patrimônio cultural - Arte IFBA Porto Seguro
 
Patrimônio cultural
Patrimônio culturalPatrimônio cultural
Patrimônio cultural
 
Patrimonios da Humanidade
Patrimonios da Humanidade Patrimonios da Humanidade
Patrimonios da Humanidade
 
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da Alegria
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da AlegriaMemorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da Alegria
Memorial das Ações da Mãe Oxum da Praia da Alegria
 
Patrimoniocultural
PatrimonioculturalPatrimoniocultural
Patrimoniocultural
 
Cultura brasileira lúcio
Cultura brasileira lúcioCultura brasileira lúcio
Cultura brasileira lúcio
 
Apostila patrimonio cultural
Apostila patrimonio culturalApostila patrimonio cultural
Apostila patrimonio cultural
 
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do desehoApresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
 
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de Manaus
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de ManausPatrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de Manaus
Patrimônio e Memória da Cidade: Monumentos do Centro Histórico de Manaus
 
Comunidades tradicionais.
Comunidades tradicionais.Comunidades tradicionais.
Comunidades tradicionais.
 
Oficinas culturais.nte floresta
Oficinas culturais.nte florestaOficinas culturais.nte floresta
Oficinas culturais.nte floresta
 
Tópico 7. turismo
Tópico 7. turismoTópico 7. turismo
Tópico 7. turismo
 
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
Artigo: Quando a geo-história avança sobre os significados de um espaço urbano...
 
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o Enem
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o EnemA formação da cultura brasileira/ Dicas para o Enem
A formação da cultura brasileira/ Dicas para o Enem
 
Tópico 7. turismo
Tópico 7. turismoTópico 7. turismo
Tópico 7. turismo
 
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumo
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumoTopicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumo
Topicos 7, 8 e 9 turismo, prodrao de produção e consumo
 
O Gaucho e a Identidade Riograndense
O Gaucho e a Identidade RiograndenseO Gaucho e a Identidade Riograndense
O Gaucho e a Identidade Riograndense
 

Destaque (20)

O Japón quer falar português
O Japón quer falar portuguêsO Japón quer falar português
O Japón quer falar português
 
Sistema Carcer Rio Japon S
Sistema Carcer Rio Japon SSistema Carcer Rio Japon S
Sistema Carcer Rio Japon S
 
CULTOOL - 1.1 - PT
CULTOOL - 1.1 - PTCULTOOL - 1.1 - PT
CULTOOL - 1.1 - PT
 
Escola Japan
Escola JapanEscola Japan
Escola Japan
 
Competencias
CompetenciasCompetencias
Competencias
 
Mejores lugares para viajar
Mejores lugares para viajarMejores lugares para viajar
Mejores lugares para viajar
 
Canadá
CanadáCanadá
Canadá
 
aimurakaji
aimurakajiaimurakaji
aimurakaji
 
Parques y jardines del mundo
Parques y jardines del mundoParques y jardines del mundo
Parques y jardines del mundo
 
Cidades Do JapãO. Jr Cordeiro.
Cidades Do JapãO. Jr Cordeiro.Cidades Do JapãO. Jr Cordeiro.
Cidades Do JapãO. Jr Cordeiro.
 
Xapon1
Xapon1Xapon1
Xapon1
 
Música Anos 80
Música Anos 80Música Anos 80
Música Anos 80
 
Culinária japonesa
Culinária japonesaCulinária japonesa
Culinária japonesa
 
Uruguai
UruguaiUruguai
Uruguai
 
O mundo rural em portugal
O mundo rural em portugalO mundo rural em portugal
O mundo rural em portugal
 
Religiones del Mundo
Religiones del MundoReligiones del Mundo
Religiones del Mundo
 
Uruguay
UruguayUruguay
Uruguay
 
A Arte da Guerra - Sun Tzu
A Arte da Guerra - Sun TzuA Arte da Guerra - Sun Tzu
A Arte da Guerra - Sun Tzu
 
Power point de gendai reiki ho argentina
Power point de gendai reiki ho argentinaPower point de gendai reiki ho argentina
Power point de gendai reiki ho argentina
 
Sesion las 5 grandes religiones
Sesion  las 5 grandes religionesSesion  las 5 grandes religiones
Sesion las 5 grandes religiones
 

Semelhante a Patrimônio Cultural e Planejamento Urbano

CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017
CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017
CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017Pery Salgado
 
O iphan na preservação do patrimônio de sabará
O iphan na preservação do patrimônio de sabaráO iphan na preservação do patrimônio de sabará
O iphan na preservação do patrimônio de sabarásabara300
 
Propostas Iniciais de Teatro e Circo
Propostas Iniciais de Teatro e CircoPropostas Iniciais de Teatro e Circo
Propostas Iniciais de Teatro e CircoRodrigo Forneck
 
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...AiCEi
 
Relatório 2010 museu
Relatório 2010 museuRelatório 2010 museu
Relatório 2010 museujsaltmann
 
Relatório anual -2010
Relatório anual -2010Relatório anual -2010
Relatório anual -2010jsaltmann
 
Relatório 2010 museu
Relatório 2010 museuRelatório 2010 museu
Relatório 2010 museujsaltmann
 
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”Ane Caroline*
 
Culturas e valores
Culturas e valoresCulturas e valores
Culturas e valoresRitaRamos82
 
1° Geração da poesia
1° Geração da poesia1° Geração da poesia
1° Geração da poesiaIvan Viana
 

Semelhante a Patrimônio Cultural e Planejamento Urbano (20)

federal reserve
federal reservefederal reserve
federal reserve
 
CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017
CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017
CULTURARTEEN 178 - edição extra - 12 de setembro de 2017
 
O iphan na preservação do patrimônio de sabará
O iphan na preservação do patrimônio de sabaráO iphan na preservação do patrimônio de sabará
O iphan na preservação do patrimônio de sabará
 
Propostas Iniciais de Teatro e Circo
Propostas Iniciais de Teatro e CircoPropostas Iniciais de Teatro e Circo
Propostas Iniciais de Teatro e Circo
 
Novo
NovoNovo
Novo
 
11 arte brasileira 2020
11 arte brasileira 202011 arte brasileira 2020
11 arte brasileira 2020
 
Folder Livros
Folder LivrosFolder Livros
Folder Livros
 
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...
O programa de rehabilitaçao do centro historico de sao luis e os desafios de ...
 
Relatório 2010 museu
Relatório 2010 museuRelatório 2010 museu
Relatório 2010 museu
 
Relatório anual -2010
Relatório anual -2010Relatório anual -2010
Relatório anual -2010
 
Relatório 2010 museu
Relatório 2010 museuRelatório 2010 museu
Relatório 2010 museu
 
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
“Os museus do Brasil e perspectivas de adaptação ao mundo contemporâneo”
 
1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz1 arte brasileira-voz
1 arte brasileira-voz
 
Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020Aula 6 arte brasileira-2020
Aula 6 arte brasileira-2020
 
Culturas e valores
Culturas e valoresCulturas e valores
Culturas e valores
 
História da Arte no Brasil
História da Arte no BrasilHistória da Arte no Brasil
História da Arte no Brasil
 
Inventário Cultural de Paracatu
Inventário Cultural de ParacatuInventário Cultural de Paracatu
Inventário Cultural de Paracatu
 
Caderno tcc1 renato
Caderno tcc1 renatoCaderno tcc1 renato
Caderno tcc1 renato
 
PKNCWB Vol.4 - Convite
PKNCWB Vol.4 - ConvitePKNCWB Vol.4 - Convite
PKNCWB Vol.4 - Convite
 
1° Geração da poesia
1° Geração da poesia1° Geração da poesia
1° Geração da poesia
 

Mais de + Aloisio Magalhães (20)

O&s 2008-336
O&s 2008-336O&s 2008-336
O&s 2008-336
 
16705
1670516705
16705
 
O&s 2006-79
O&s 2006-79O&s 2006-79
O&s 2006-79
 
000443618
000443618000443618
000443618
 
R0474 1
R0474 1R0474 1
R0474 1
 
Artigo 22
Artigo 22Artigo 22
Artigo 22
 
Olavo ramalho marques
Olavo ramalho marquesOlavo ramalho marques
Olavo ramalho marques
 
20100225110232
2010022511023220100225110232
20100225110232
 
Parte3
Parte3Parte3
Parte3
 
A05v19n1
A05v19n1A05v19n1
A05v19n1
 
000767622
000767622000767622
000767622
 
Pdf 26
Pdf 26Pdf 26
Pdf 26
 
08
0808
08
 
Index
IndexIndex
Index
 
000604503
000604503000604503
000604503
 
464observacaodalinguagemgraficapictoricanopapelmoedabrasileiro
464observacaodalinguagemgraficapictoricanopapelmoedabrasileiro464observacaodalinguagemgraficapictoricanopapelmoedabrasileiro
464observacaodalinguagemgraficapictoricanopapelmoedabrasileiro
 
2011 francisco raulcornejodesouza
2011 francisco raulcornejodesouza2011 francisco raulcornejodesouza
2011 francisco raulcornejodesouza
 
Artistas imp.cfm
Artistas imp.cfmArtistas imp.cfm
Artistas imp.cfm
 
Kikofarkas
KikofarkasKikofarkas
Kikofarkas
 
29tiposmoveisdemetaldeglutembergateosdiasatuais
29tiposmoveisdemetaldeglutembergateosdiasatuais29tiposmoveisdemetaldeglutembergateosdiasatuais
29tiposmoveisdemetaldeglutembergateosdiasatuais
 

Patrimônio Cultural e Planejamento Urbano

  • 1. Uma cultura é avaliada no tempo e se insere no processo histórico não só pela diversidade dos elementos que a constituem, ou pela qualidade das representações que dela emergem, mas sobretudo por sua continuidade. Essa continuidade comporta modificações e alterações num processo aberto e flexível, de constante realimentação, o que garante a uma cultura sua sobrevivência. Para seu desenvolvimento harmonioso pressupõe a consciência de um largo segmento do passado histórico.
  • 2. Pode-se dizer que a previsão ou a antevisão da trajetória de uma cultura é diretamente proporcional à amplitude e profundidade de recuo no tempo, do conhecimento e da consciência do passado histórico. Da mesma maneira como, por analogia, uma pedra vai mais longe na medida em que a borracha do bodoque é suficientemente forte e flexível para suportar uma grande tensão, diametralmente oposta ao objetivo de sua direção. Pode-se mesmo afirmar que, no processo de evolução de uma cultura, nada existe propriamente de “novo”. O “novo” é apenas uma forma transformada do passado, enriquecida na continuidade do processo, ou novamente revelada, de um repertório latente.
  • 3.
  • 5. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN CULTURA E PLANO DIRETOR
  • 6. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN Sunqua, c. 1830 RIO PAISAGEM CULTURAL – PATRIMÔNIO MUNDIAL (UNESCO)
  • 7. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO MUNDO COMO ARQUEOLOGIA DESCOBERTAS DE IMPORTANTES SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS E REVOLUÇÃO FRANCESA POMPÉIA HERCULANO FINAL DO SÉCULO XVIII SISTEMA DE PATRIMÔNIO MUDANÇAS URBANAS DO SÉC. XIX
  • 8. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL COMO DEFESA (SALVAGUARDA) DOS GRANDES MONUMENTOS NACIONAIS ARQUITETURA COLONIAL IGREJAS CIDADES HISTÓRICAS FINAL DA DÉCADA DE 30 INSPETORIA DE MONUMENTOS NACIONAIS
  • 9. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL MINSTÉRIO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE - MES GUSTAVO CAPANEMA SERVIÇO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - SPHAN RODRIGO MELO FRANCO DE ANDRADE LUCIO COSTA MARIO DE ANDRADE “FORMULADOR”
  • 10. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL MARIO DE ANDRADE - VISIONÁRIO PATRIMÔNIO É CULTURA VISÃO COMPLEXA – ARQUITETURA, SABERES, COSTUMES, MODOS, CANTOS, FOLCLORES, JEITOS - CULTURA IMPOSSIBILIDADE DE IMPLEMENTAR FOCO EM ARQUITETURA 1937 – 1968 – PRIMEIRO PERÍODO DO IPHAN
  • 11. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN “Entende-se por Patrimônio Artístico Nacional todas as obras de arte pura ou de arte aplicada, popular ou erudita, nacional ou estrangeira, pertencentes aos poderes públicos, a organismos sociais e a particulares nacionais, a particulares estrangeiros, residentes no Brasil.” "Entende-se por obra de arte patrimonial, pertencente ao Patrimônio Artístico Nacional, todas e exclusivamente as obras que estiverem inscritas, individual ou agrupadamente, nos quatro livros de tombamento. Essas obras de arte deverão pertencer pelo menos a uma das oito categorias seguintes: Arte arqueológica; Arte ameríndia; Arte popular; Arte histórica; Arte erudita nacional; Arte erudita estrangeira; Artes aplicadas nacionais; Artes aplicadas estrangeiras.” "Arte é uma palavra geral, que neste seu sentido geral significa a habilidade com que o engenho humano se utiliza da ciência, das coisas e dos fatos."
  • 12. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL 1979 ALOÍSIO MAGALHÃES RETORNO ÀS IDÉIAS DE MARIO DE ANDRADE PROTEGER AS COMUNIDADES QUE PROTEGEM O PATRIMÔNIO CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA CULTURAL - CNRC FUNDAÇÃO NACIONAL PRÓ-MEMÓRIA – ORGÃO EXECUTIVO DESIGN COMO PROCESSO DE PERMANÊNCIA NO TEMPO
  • 13. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO RIO DE JANEIRO 1979 GRUPO DE TRABALHO PARA A CRIAÇÃO DO CORREDOR CULTURAL LEI 161-5/5/1980 – CONSELHO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL 1984 – CORREDOR CULTURAL 1985 – SANTA TERESA, CHÁCARA DO ALGODÃO 1986 – DEPARTAMENTO GERAL DE PATRIMÔNIO CULTURAL – DGPC 1988 - SAGAS E URCA
  • 14. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO RIO DE JANEIRO ÁREA DE PROTEÇÃO DO AMBIENTE CULTURAL - APAC CORREDOR CULTURAL SANTA TERESA RUA ALFREDO CHAVES Chácara do Algodão SAGAS URCA BAIRRO PEIXOTO CIDADE NOVA E CATUMBI COSME VELHO e parte de LARANJEIRAS CRUZ VERMELHA
  • 15. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN LIDO Fabrica COMPANHIA DE FIAÇÃO E TECIDOS CONFIANÇA SÃO CRISTÓVÃO, MANGUEIRA E BENFICA SANTA CRUZ Complexo Industrial da BRAHMA ILHA DE PAQUETÁ LEBLON JARDIM BOTÂNICO LARANJEIRAS BOTAFOGO IPANEMA CATETE - APA São José HUMAITÁ CATETE/GLORIA Entorno da LAGOA RODRIGO DE FREITAS
  • 16. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN ÁREA DE ENTORNO DO COLÉGIO MILITAR RUA AQUIDABÃ, 320 RUA BARÃO DE SÃO FRANCISCO, 54 LARGO DO ESTÁCIO ARCOS DA LAPA ENTORNO DO MOSTEIRO DE SÃO BENTO Entorno Escola de Equitação do Exército ÁREA DE ENTORNO DO HIPÓDROMO DA GÁVEA (Abrangendo 35 bairros) Bens protegidos em área de APAC Bens Tombados - 669 Bens Preservados – 9.098 Bens Tutelados – 22.656 Total de bens sob tutela em APAC – 32.423
  • 17. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN Áreas de Entorno de Bens Tombados Freguesia – Ilha do Governador ÁREA DE ENTORNO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA ÁREA DE ENTORNO DO RENASCENÇA CLUBE ENTORNO DO COLÉGIO BATISTA SHEPARD ART DECO FLAMENGO Entorno do EDIFÍCIO MILTON – Rua do Russel ENTORNO DO CINE –TEATRO REALENGO ENTORNO DA RUA DA CANDELÁRIA N 02 ÁREA DE ENTORNO DAS CASAS CASADAS ÁREA DE ENTORNO DA CASA-SEDE DA FAZENDA NA SERRA DO BARATA Entorno da Igreja da Penha
  • 18. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN Bens Tombados Municipais – 1.337 Bens Tombados Estaduais – 286 Bens Tombados Nacionais – 143 Total de Bens Tombados fora da área das APAC – 1.766 Bens sob tutela TOTAL – 34.189
  • 19. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL NO RIO DE JANEIRO AMBIÊNCIA CULTURAL – PROTEÇÃO E PRESERVAÇÃO DAS QUALIDADES DA PAISAGEM CONSTRUÍDA E DAS RELAÇÕES SOCIAIS, CULTURAIS E CÍVICAS QUE OCORREM NESTES ESPAÇOS PAISAGEM CULTURAL – CONJUNTO DE RELAÇÕES INTERATIVAS ENTRE HOMEM E TERRITÓRIO NATURAL MEMÓRIA URBANA – REFERENCIAL DIANTE DAS TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE
  • 20. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR COMO MELHORAR? COMO REFINAR? COMO INTEGRAR SOCIALMENTE? COMO CUIDAR? COMO GERIR? COMO FOMENTAR?
  • 21. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 1.PAISAGEM CULTURAL “Título I - POLÍTICA URBANA e Título II - ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO” “As propostas de emendas ora encaminhadas visam a explicitar a correspondência entre Plano Diretor proposto pela Lei Complementar n°25/2001 e o conteúdo mínimo exigido pelo Estatuto da Cidade, notadamente em relação à função social da propriedade. Inseriu-se o conceito de paisagem e as condicionantes ambientais entre os princípios da política urbana e aperfeiçoou-se definições e conceitos de ordenamento do uso e ocupação do solo e de gestão ambiental e cultural.”
  • 22. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 2. GESTÃO “Título III - INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA” “No Capítulo “Instrumentos de Gestão Ambiental e Cultural”, foram aperfeiçoados conceitos e disposições relativos aos instrumentos de planejamento e gestão ambiental e do ambiente cultural.” “Título V - ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO PLANO DIRETOR” “(...) os planos de Gestão para as Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (...)”
  • 23. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR “CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA POLÍTICA URBANA DO MUNICÍPIO Art. 2º. São princípios da política urbana do Município, além dos dispostos nos capítulos de política urbana das Constituições Federal e Estadual, na Lei Orgânica Municipal e no Estatuto da Cidade a: valorização e proteção do meio ambiente, da paisagem e do patrimônio natural e cultural no processo de desenvolvimento da Cidade; (...)” “§ 3º. Entende-se por paisagem, a interação entre o ambiente natural e a cultura, expressa na configuração espacial resultante da relação entre elementos naturais, sociais e culturais, e nas marcas das ações, manifestações e formas de expressão humanas.”
  • 24. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR “§ 5º. Integram o patrimônio paisagístico da Cidade do Rio de Janeiro tanto as paisagens com atributos excepcionais, como as paisagens decorrentes das manifestações e expressões populares.”
  • 25. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR “Os incisos I, III, IV, V e VI do Art. 23 do Substitutivo Nº 3 do PLC Nº 25/2001, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 23 - (...) IV – de gestão ambiental e cultural: •Instituição de Áreas de Especial Interesse Ambiental, •Instituição de Unidades de Conservação da Natureza; •Instituição de Áreas de Preservação Permanente; •Instituição de Áreas de Proteção do Ambiente Cultural; •Tombamento e Instituição de Áreas de Proteção do Entorno de Bem Tombado; •Legislação de Licenciamento e Fiscalização do Patrimônio Cultural; •Instituição de Sítios de Relevante Interesse Paisagístico e Ambiental; •Controle e Monitoramento Ambiental; •Auditoria Ambiental; •Declaração de Reserva Arqueológica; •Declaração e registro de Sítio Cultural e de Paisagem Cultural; •Registro e declaração dos bens de natureza imaterial.”
  • 26. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 3. FOMENTO E RECURSOS “VI – financeiros e orçamentários: a)Fundos Municipais de: 1.Desenvolvimento Urbano; 2.Conservação Ambiental; 3.Habitação de Interesse Social; 4.Desenvolvimento Econômico; 5.Conservação do Patrimônio Cultural;”
  • 27. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR “A SEÇÃO VI - DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO, do Substitutivo Nº 3 do PLC Nº 25/2001, passa a vigorar com a seguinte redação, renumerando-se os demais dispositivos:” “Seção VI Da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso” Art. 64. As receitas auferidas com a adoção da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso serão repartidas entre o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e o Fundo Municipal de Habitação, na proporção de cinqüenta por cento da arrecadação, ou diretamente aplicadas através de obras e melhorias, obedecida sua equivalência, com as finalidades previstas nos incisos I a IX do artigo 26 do Estatuto da Cidade. Parágrafo único. Quando provenientes de imóvel situado em Área de Proteção do Ambiente Cultural - APAC ou Área de Entorno de Bem Tombado, o percentual das receitas referentes ao Fundo Municipal de Habitação será destinado ao Fundo Municipal de Conservação do Patrimônio Cultural.”
  • 28. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR
  • 29. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR
  • 30. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 4. DESENVOLVIMENTO URBANO “A SEÇÃO XIII – DA READEQUAÇÃO DE POTENCIAL CONSTRUTIVO, DO CAPÍTULO III, DO TÍTULO III, do Substitutivo Nº 3 do PLC Nº 25/2001 passa a vigorar com a seguinte redação, renumerando-se os demais dispositivos:” “Seção XIII Da Readequação de Potencial Construtivo no Lote” Art. 80. Entende-se por readequação de potencial construtivo de lote parcialmente atingido por projeto ou ação de interesse público, a possibilidade de utilização integral da área do lote original para o cálculo da Área Total Edificável a ser aplicada em sua porção remanescente, nas seguintes situações: tombamento e preservação de imóveis de interesse histórico; (...)”
  • 31. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 4. CULTURA Subseção IV Dos Sítios Culturais e das Paisagens Culturais Art. 103. Entende-se por: I. Sítio Cultural – o espaço da Cidade, de domínio público ou privado, que por suas características sócio-espaciais e por sua história constitua-se em relevante referência a respeito do modo de vida carioca, ou trate-se de local de significativas manifestações culturais, ou possua bens imateriais que contribuam para perpetuar sua memória. Paisagem Cultural – a porção do território onde a cultura humana imprimiu marcas significativas no ambiente natural, propiciando a aparição de obras combinadas de cultura e natureza, que conferem à paisagem identidade e valores singulares.
  • 32. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA SUBSECRETARIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, INTERVENÇÃO URBANA, ARQUITETURA E DESIGN PATRIMÔNIO CULTURAL E CULTURA NO PLANO DIRETOR INOVAÇÕES: 4. CULTURA (...) Parágrafo único. Os Sítios Culturais e Paisagens Culturais poderão estar inseridos ou se sobrepor às Unidades de Conservação da Natureza, às Áreas de Preservação Permanente, às Áreas de Proteção do Ambiente Cultural ou às Áreas de Entorno de Bem Tombado.