SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
1 
INFORMATIVOS TÉCNICOS 
Versão de Teste 
VF-nC3
2 
SUMARIO 
Informativos Técnicos – Inversor VFnC3 ............................................................................................. 3 
1.Função Parada de Emergência (Safe Torque Off) ............................................................................... 3 
1.1 Local/Remoto com a RKP007Z .................................................................................................... 4 
1.2 Monitoração de variáveis ........................................................................................................... 5 
1.3 Ligação Monofásica – Inversores de Frequência ............................................................................... 7 
1.4 Operação a três Fios ................................................................................................................ 7 
1.5 Inversor de Frequência com motor Spindle ..................................................................................... 9 
1.6 Função EEPROM (Memoriza Parâmetros) .................................................................................... 10 
1.7 Função GRU (Grupo Usuário – Função Histórico) .......................................................................... 11 
1.8 Alimentação do inversor pelo circuito CC ...................................................................................... 11 
1.9 Sinais analógicos – 0-10V e 4-20mA ........................................................................................... 14 
2. Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste do Inversor ............................................................................. 15 
2.1 Frenagem Dinâmica - “db” [db] Travamento do Eixo do Motor por Tempo definido .................................. 15 
2.2 Função Parada Livre - “Coast Stop” ............................................................................................ 16 
2.3 Sincronismo Mestre-Escravo no VFNC3 ....................................................................................... 17
3 
Informativos Técnicos – Inversor VVVVFFFFnnnnCCCC3 
1. Função Parada de Emergência (Safe Torque Off) 
Os inversores TOSHIBA possuem a função parada livre (Coast Stop), esta que é similar a função 
safe torque off, conforme a norma de segurança para sistemas mecânicos EN 60204-1, visando 
que quando for acionado o botão de emergência o processo entra em uma parada por inércia e 
fica impedido a geração de qualquer tensão que possa dar continuidade ao ciclo de operação da 
máquina. Alem disso os inversores possuem outros modos de parada de emergência como, 
rampa de desaceleração ou frenagem DC, se enquadrando na norma IEC/EN61800-5-2 e 
EN954-1. 
• O inversor TOSHIBA atende aos requisitos IEC/EN61508 SIL2. 
• O inversor TOSHIBA atende a categoria três da norma de segurança EN954-1 para 
sistemas mecânicos. 
• O inversor TOSHIBA suporta os dois métodos de parada definidos no IEC/EN61800- 
5-2. 
A Seguir veremos como instalar e parametrizar para que os inversores se adéquem a essas 
funções: 
Para todos os inversores ligue o botão de emergência entre os bornes externos do inversor “S1” 
e “CC” como mostramos no esquema abaixo.
Obs: Qualquer outra entrada digital pode ser usada para obtermos a função “Parada de 
Emergência” basta alterar a parametrização de acordo com a entrada que irá utilizar. Nesse 
exemplo utilizaremos a entrada digital S1 em todos os casos. 
4 
VFnC3 
1. A Função parada de emergência será habilitada através de um parâmetro que tem a 
finalidade de trocar a função de uma entrada digital, após essa parametrização um 
botão contato NF deverá ser instalado na entrada digital que foi alterada. 
F113 – 21 (S1 - Parada de Emergência) 
1.1 Local/Remoto com a RKP007Z 
A IHM RKP007Z faz comunicação com toda a nossa linha de Inversores de Frequência, 
porém com os modelos VF-S15/ nC3 e FS1 é possível realizar uma programação para o 
comando ser local ou remoto através do toque de somente um botão. 
Os parâmetros a serem alterados no VF-nC3 são: 
Cmmmmoooodddd = 0 (Comando de operação pelo bloco de terminais) 
Fmmmmoooodddd = 0 (Referência de velocidade pelo borne VI) 
ffff777733332222 = 0 (Permite a mudança de local para remoto pelo botão)
5 
Diagrama típico do comando pelos blocos de terminais VF-nC3 
1.2 Monitoração de variáveis 
Os Inversores de Frequência TOSHIBA possibilitam a monitoração de variáveis no 
próprio display do aparelho. 
É possível escolher as variáveis a serem monitoradas, porém antes vamos analisar 
como funciona o acesso a esta função. 
Os Inversores seguem a ordem abaixo: 
0.0 
Frequência 
auh 
Parâmetros 
fr-f 
Monitoração 
Como podemos observar os Inversores trabalham de maneira cíclica. Quando o 
aparelho é inicializado aparece 0.0 que é a frequência de saída, apertando o botão MODE
6 
Uma vez aparecerá auh, que é o primeiro parâmetro do inversor, para acessá-lo é 
necessário apertar o botão ENTER, ou seta para cima para acessar os outros parâmetros. 
Para acessar a monitoração é necessário apertar mais uma vez o botão MODE, onde 
aparecerá fr-f, e apertar seta para cima ou girar o potenciômetro para a direita para 
decorrer entre as variáveis, lembrando que não é necessário apertar o botão ENTER. 
Estas variáveis podem ser escolhidas entre uma lista disponível, onde deverão ser 
alterados os parâmetros conforme a tabela referente às variáveis. 
Família VF-nC3 
ffff777711111111 = Variável de monit. 01 (Quando aparecer fr-f girar o pot. para a direita uma vez, 
esta é a variável referente a este parâmetro). 
ffff777711112222 = Variável de monit. 02 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita duas 
vezes)¹ 
ffff777711113333 = Variável de monit. 03 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita três 
vezes)¹ 
ffff777711114444 = Variável de monit. 04 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita quatro 
vezes)¹ 
ffff777711115 = Variável de monit. 05 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita cinco 
vezes)¹ 
ffff777711116 = Variável de monit. 06 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita seis 
vezes)¹ 
¹: Os demais parâmetros seguem o mesmo padrão do primeiro. 
Tabela de variáveis 
Valores a serem alterados nos parâmetros acima
7 
1.3 Ligação Monofásica – Inversores de Frequência 
Em alguns casos é necessário fazer a ligação do inversor trifásico em uma rede 
monofásica, seja em 220V, F1+F2, ou o cliente possui um inversor 220V que necessita ser 
ligado em uma rede 380/440V, F+N. 
Os inversores de Frequência possibilitam esta ligação, porém a partir de 3HP, os 
aparelhos perdem significamente o seu torque, então indicamos colocar uma ou duas 
potência acima do nominal para suprir a perda do torque. 
Deve-se levar em consideração a carga (normal ou pesada) e a potência. Em potências 
altas o correto é colocar duas classes acima e ainda adicionar banco de capacitores para 
atender as correntes do motor. 
Segue o esquema de ligação das duas situações, F1+F2 (220V) e F+N (380/440V). 
Alimentação monofásica: 
R/L1 
S/L2 
T/L3 
Fase 
Fase/Neutro 
1.4 Operação a três Fios 
220V – Fase1+Fase2 
380/440V – Fase+Neutro 
U 
V 
W 
Inversor de 
Frequência 
TTTTOOOOSSSSHHHHIIIIBBBBAAAA 
Motor 
Elétrico 
3~ 
Fechamento do 
motor em 220V 
A operação três fios é utilizada para situações em que a aplicação não possui chave retentiva, 
onde é necessário dar um pulso (botão pulsante) nos terminais de comando para colocar o 
inversor em operação. Em todos os casos alteramos a função de uma entrada digital para a 
função HD (Três fios) para que seja possível operar com botões pulsantes.
8 
Operação a 3 fios elimina contatos de selo 
Abaixo veremos parametrizações e o diagrama de comando para cada inversor utilizando a 
operação a três fios. 
VFnC3 
1. Altere os seguintes parâmetros: 
CCCCMMMMOOOODDDD = 0 (Comando pelo bloco de terminais) 
FFFF111111113333= 50 (Função HD – operação a 3 fios – no borne S1) 
2. Faça ligação conforme figura abaixo:
9 
1.5 Inversor de Frequência com motor Spindle 
O que é o motor spindle AC? 
Os motores spindle são motores de altas velocidades, ou seja, necessita de altas 
freqüências. São utilizados principalmente em máquinas de usinagem manuais e CNC, 
polimento, etc. Estes motores variam de 6.000RPM até 40.000RPM, dependendo do 
fabricante e da aplicação. Geralmente estes motores possuem alta velocidade com baixo 
torque. A refrigeração pode ser realizada através da ventoinha traseira acoplada no eixo 
(auto ventilado), ar comprimido, ventoinha elétrica ou por meio líquido. 
Qual é a função do Inversor de Frequência? 
A utilização do Inversor de Frequência faz-se necessário para aumentar a rotação, ou 
seja, a frequência, pois a frequência da rede brasilera é de 60Hz e estes motores trabalham 
de 200 até 500Hz. 
Nos Inversores de Frequência TOSHIBA é necessário alterar os seguintes parâmetros: 
vvvvllll= 200.0 (Programar a frequência nominal do motor spindle AC, no exemplo 200Hz) 
Obs.: Caso seja programado um valor abaixo da frequência nominal, poderá 
ocorrer a queima do motor. 
ffffhhhh= 200.0 (Programar a frequência máxima desejada, geralmente igual ao parâmetro vl) 
uuuullll= 200.0 (Programar a mesma frequência do parâmetro fh) 
Após realizar estas parametrizações, agora iremos realizar o AUTO-TUNING, que é a 
detecção automática das características elétricas do motor. Seguir a parametrização de 
acordo com a ordem abaixo: 
VFnC3 – Freq. Máxima 400 Hz 
FFFF444400005555= (Potência do motor em kW) 
FFFF444411115555= (Corrente nominal do motor) 
FFFF444411117777= (Velocidade nominal do motor) 
FFFF444400000000= 4 (S15) / 2 (nC3) (Auto-tuning, irá aparecer aaaattttnnnn no visor) 
Logo após realizar as modificações, rodar o motor normalmente conforme aplicação.
10 
1.6 Função EEPROM (Memoriza Parâmetros) 
Módulo de EEPROM Armazena a parametrização realizado no inversor e garante que a 
programação não será perdida, pois tem-se o backup desses parâmetros. Permite transferir 
parâmetros armazenados no módulo de memória EEPROM para o inversor e vice-versa. 
Benefícios: 
Fabricantes de Máquinas: Ótima função para fabricantes de máquinas, pois evita 
despesas com viagens de técnicos e possibilita ter sempre a programação da máquina 
segura. 
Usuário Final: Reduz as horas com máquina parada, auxilia nas informações em trocas de 
turno e também possibilita uma segurança caso algum operador de máquina altere algum 
parâmetro, você terá sempre a programação correta salva na memória EEPROM. 
Abaixo veremos a programação: 
1. Realize a parametrização completa de acordo com sua aplicação, utilizando 
todos os parâmetros necessários. 
2. Após realizar a parametrização completa, entre no parâmetro TYP e 
programe-o com o valor “7” que significa “Salvar programação do usuário” 
3. Nesse momento você já possui a sua parametrização salva e segura, caso 
alguma coisa aconteça e seja necessário o reset de fábrica dos parâmetros, 
ou então se alterar algum parâmetro e começar a encontrar problemas em 
sua aplicação. Entre no parâmetro TYP e programe-o com o valor “8” que 
significa “Carregar programação do usuário” 
Função Memória EEPROM evita despesas com viagens de técnicos
11 
1.7 Função GRU (Grupo Usuário – Função Histórico) 
A função GRU tem como objetivo informar todos os últimos parâmetros que foram alterados 
no inversor, todos os inversores TOSHIBA possuem essa função de fácil acesso que 
simplifica a procura de erros na programação. 
Abaixo veremos a como devemos proceder: 
1. Quando surgir a necessidade de saber os últimos parâmetros que foram 
alterados no inversor, aperte a tecla MODE e procure o parâmetro GRU e 
aperte ENTER. 
2. Assim que entrar no parâmetro GRU aparecerá no display U---que é 
utilizado para separar um parâmetro e o seu respectivo valor, de um outro 
parâmetro. 
3. Então aperte ENTER e aparecerá um parâmetro, anote-o e em seguida 
aperte a tecla ENTER novamente e então o valor que foi setado esse 
parâmetro aparecerá no display. 
4. Aperte ENTER mais uma vez e novamente aparecerá a mensagem U--- que 
significa a separação de parâmetros e continuando dessa forma sucessivamente 
até aparecer no display o parâmetro GRU novamente, significa que todos os 
parâmetros alterados já foram visualizados. Dessa forma você tem em mãos todos 
os parâmetros alterados no seu inversor, fica muito mais fácil de fazer uma análise 
junto ao manual para verificar possíveis erros de parametrização ou até mesmo 
simplifica o pedido de um suporte técnico. 
1.8 Alimentação do inversor pelo circuito CC 
Existem aplicações na qual o cliente possui tensão CC em seu pátio fabril e necessita 
utilizá-la para energizar o Inversor de Frequência e sair tensão AC, para alimentar o motor 
elétrico trifásico. Agora vejamos algumas definições. 
O que é tensão CC? 
Tensão CC significa tensão em corrente contínua, ou seja, não existe variação na frequência. 
Os elétrons matem o fluxo ordenado e sempre em uma mesma direção. Como exemplo de
12 
geradores de tensão CC temos as pilhas (1,2V e 1,5V) e baterias (9V, 12V e 24Vcc), porém 
a concessionária de energia elétrica pode aumentar esta tensão para valores maiores. Este 
tipo de tensão possui dois pólos bem definidos (+) positivo e (-) negativo. Abaixo o gráfico 
característico da tensão DC. 
O benefício da tensão CC em relação a tensão CA é que a tensão CC é mais fácil de 
controlar, porém mais difícil de produzir, custo mais elevado na conta de energia elétrica e 
equipamentos com dimensionais construtivos maiores. 
O que é tensão CA? 
A tensão CA, mais conhecida como tensão alternada, diferentemente da tensão CC 
possui variação na frequência, ou seja, ora a corrente/tensão esta positiva e ora esta 
negativa, de acordo com a variação do tempo. É uma fonte de tensão mais fácil de produzir 
(usinas hidroelétricas, eólicas, termoelétricas, etc.) e mais utilizado, nas residências de todo 
território nacional e em 90% das fábricas. Vejamos o gráfico característico da tensão 
alternada. 
Onda Senoidal da tensão alternada 
Os benefícios da tensão CA em relação a tensão CC são: 
• Custo mais barato; 
• Fácil transmissão; 
• Fácil produção;
13 
• Equipamentos mais compactos e de fácil substituição, etc. 
Como alimentar o inversor pela Tensão Contínua? 
Usualmente o Inversor de Frequência é alimentado pela tensão CA, que passa pela 
ponte retificadora, alimenta o banco de capacitores, já transformado em tensão CC, que por 
fim energiza os módulos IGBT’s, transforma em CA de novo. Quando é realizada a 
alimentação CC, energizamos diretamente o banco de capacitores, conforme figura abaixo. 
Tensões de alimentação CC: 
• 227 Vca = 320 Vcc 
• 380 Vca = 536 Vcc 
• 440 Vca = 620 Vcc 
Alimentação CC: 
Vcc = Vca x √2 
Vcc: Tensão contínua 
Vca: Tensão alternada da Rede 
A tensão do fechamento do motor deve ser igual a tensão CA do Inversor de 
Frequência. 
A potência da Fonte CC (kVA) deve ser no mínimo igual ou superior a potência 
nominal do Inversor de Frequência. 
Fechamento do 
motor em 220V 
ou 380/440V 
Motor 
Elétrico 
3~ 
Inversor de 
Frequência 
TTTTOOOOSSSSHHHHIIIIBBBBAAAA 
R/L1 
S/L2 
T/L3 
U 
V 
W 
PA PC 
+ -
14 
1.9 Sinais analógicos – 0-10V e 4-20mA 
Os Inversores de Frequência possibilitam a entradas/saídas analógicas de referência 
de 0-10V e 4-20mA, neste documento vamos explicar como realizar a programação e 
ajuste desta função em cada um dos nossos inversores. Vamos começar com as entrada 
analógicas. 
Terminal de Entrada: VI 
Parâmetro referente a entrada analógica: f111100009999= 0 (Entrada de 0-10V) 
1 (Entrada de 4-20mA) 
2 (Lógica de entrada) 
3 (Entrada de 0-5V) 
0V / 4mA 10V / 20mA 
No caso da utilização de 4-20mA na entrada analógica, faz se necessário alterar o 
seguinte parâmetro: ffff222200001111 = 20, ou seja, 20% de 20mA, que é 4mA. 
Outros parâmetros para ajuste da entrada analógica: 
ffff222200002= 0.0 (Frequência 1 do terminal VI, geralmente é a frequência mínima de 
operação) 
ffff222200003= 100% (Ganho 2 do terminal VI, 10V) 
ffff222200004= 60.0 (Frequência 2 do terminal VI, geralmente é a frequência máxima de 
operação) 
Lembrando: O terminal CC é o comum da fonte interna do inversor (0V) e deverá ser 
interligado, quando utilizado, com o comum da fonte externa.
15 
2. Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste do Inversor 
A Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste permite que o inversor configure algumas 
constantes do seu software de acordo com dados obtidos do motor elétrico conectado a 
ele. O inversor obtém estes dados injetando correntes e tensões no motor parado. Este 
auto-ajuste permite que o software do inversor otimize seu desempenho de acordo com 
as características específicas de cada motor elétrico conectado ao inversor. 
Em toda linha TOSHIBA o parâmetro que habilita o auto-tunning é: 
FFFF444400000000(F400) = 2 
Mas antes de habilitar o auto-ajuste é necessário inserir no inversor alguns dados de 
placa do motor elétrico que está conectado a ele, e estes dados variam de modelo para 
modelo de inversor (como mostrado a seguir). 
O auto-tunning também deve ser realizado de preferência com o motor em vazio, em 
aplicações onde o motor já esteja acoplado à cargas com alta inércia, como a casa de 
máquinas de um elevador por exemplo, é preferível manter o padrão de fábrica e não 
fazer o auto-ajuste. 
Programação: 
F415 = In (Informa a corrente nominal em Ampéres do motor) 
F417 = RPM (Informa o RPM nominal do motor) 
F400 = 2 (Habilita a função auto-tunning) 
Após alterar o parâmetro F400, é necessário mandar o inversor partir o motor, a princípio 
o motor não parte e aparece a mensagem Atn1, isto significa que o auto-tunning está 
sendo executado, quando a mensagem desaparecer e o motor de fato partir, estará 
finalizado o auto-ajuste. 
2.1 Frenagem Dinâmica - “db” [ddddbbbb] Travamento do Eixo do Motor 
por Tempo definido
16 
Aplicação: 
Esta Função permite travar o eixo do motor elétrico por alguns segundos, além de ajudar 
na desaceleração do motor. É amplamente utilizada em elevadores prediais para evitar 
que a cabine do elevador quando chega no andar, desça criando um degrauzinho devido 
ao à demora na atuação do freio mecânico do elevador, com esta função eliminamos 
este degrau. 
Programação: 
F250 = 1,0Hz (Configura a Freqüência de início da injeção DC - no caso, quando o motor 
desacelera e atinge 1,0Hz, dá-se início a injeção DC – só funciona se F342 = 0); 
F251 = 100% (Configura a quantidade de corrente a ser injetada na Frenagem Dinâmica 
– no caso, 100% da corrente nominal do Inversor – só funciona se F342 = 0); 
F252 = 2,0s (Configura o tempo de duração da Frenagem Dinâmica – no caso, 2 
segundos – só funciona se F342 = 0); 
F342 = 0 (Configura o modo de funcionamento da frenagem dinâmica): 
- em 0 fica desabilitado, neste modo a frenagem dinâmica só funciona durante as 
desacelerações conforme descrito acima; 
- em 1 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346), só atua na 
partida sentido Frente; 
- em 2 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346), só atua na 
partida sentido Reverso; 
- em 3 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346, atua em ambos 
os sentidos; 
2.2 Função Parada Livre - “Coast Stop” 
A Função Parada Livre “Coast Stop”, consiste em desacoplar eletronicamente o 
Inversor do Motor Elétrico a fim de que o motor possa parar livremente pela inércia da 
carga acoplada ao seu eixo sem executar a rampa de desaceleração do inversor ou para 
que o motor pare instantaneamente pela atuação no seu eixo de um freio mecânico ou 
pneumático sem desarmar o inversor. Esta função é muito utilizada em exaustores de 
caldeiras de grande porte cujo momento de inércia é muito alto e não requer parada 
rápida. 
Para habilitar esta função é necessário configurar uma entrada digital do inversor para a 
função “ST – Stand By”, alguns inversores já possuem essa entrada digital pronta de 
fábrica programada para esta função e outros não. 
Funcionamento: Quando a entrada digital programada para a função “ST” estiver 
ativada o inversor fica habilitado para operar normalmente, e quando esta entrada é 
desativada, o inversor é totalmente desacoplado do motor elétrico, fazendo com que este 
pare livremente sem executar a rampa de desaceleração do inversor. Enquanto a 
entrada “ST” estiver desativada o inversor permanecerá desabilitado para operar o motor 
e a mensagem OFF fica sendo exibida no display.
17 
Estes modelos não possuem uma entrada digital ST pronta de fábrica, desta forma a 
função “Stand By” está sempre habilitada virtualmente no parâmetro F110 = 6 (ST), e 
estes modelos já possuem parâmetros especiais para adicionar funções às entradas 
digitais F / R / S1 /S2, facilitando a programação. 
Para programar a parada livre é necessário alterar os seguintes parâmetros: 
CMOD = 0 (habilita comando remoto - entradas digitais F / R / S1 / S2 / S3 etc...) 
F110 = 0 (desabilita a função “ST – Stand By”, virtualmente sempre ativada); 
F111 = 2 (função normal de fábrica do borne F = parte sentido frente); 
F112 = 4 (função normal de fábrica do borne R = parte sentido reverso); 
F151 = 6 (soma a função “ST – Stand By” à função do borne F – Frente). 
F152 = 6 (soma a função “ST – Stand By” à função do borne R – Reverso). 
Funcionamento: Quando ativamos as entradas F ou R, habilitamos a função ST em 
conjunto e o inversor opera normalmente, quando desligamos os bornes F ou R, 
desabilitamos a função ST em conjunto e o motor para livremente sem executar a rampa 
de desaceleração do inversor, o display do inversor exibe a mensagem OFF todo o 
tempo em que F ou R permanecerem 
2.3 Sincronismo Mestre-Escravo no VFNC3
18
19 
Desta forma, o escravo terá um range de ajuste no seu potenciômetro para mais ou para 
menos da velocidade do mestre, ou igual à velocidade do mestre, e o potenciômetro do 
mestre aumenta e diminui a velocidade de ambos mestre e escravo na mesma proporção. 
2.2 Função EASY 
A Função EASY agiliza e objetiva a programação, basta apertar a tecla EASY e o usuário 
passa a visualizar e alterar somente os parâmetros básicos: 
CMOD = (Seleção do modo de comando) 
FMOD = (Seleção do modo de ajuste da frequência) 
ACC = (Rampa de aceleração) 
DEC = (Rampa de desaceleração) 
THR = (Seleção da característica da proteção termo eletrônica nível 1) 
FM = (Ajuste do Medidor) 
PSEL = (Seleção de visualização dos parâmetros registrados) 
Dessa forma o usuário só terá contato com os parâmetros básicos, porém, essa lista 
pode ser alterada e expandida até 24 parâmetros de acordo com a programação 
desejada. Veja a seguir como fazê-lo: 
A programação para expandir a lista até 24 parâmetros se encontra do F751 ao 
F774 
Para conseguirmos alterar essa lista devemos procurar o número de comunicação do 
parâmetro que queremos na lista de parâmetros:
20 
Por exemplo: Se o usuário quiser colocar o parâmetro PT (Seleção do 
modo de controle V/F) na lista de parâmetros, ele deve pegar o numero de 
comunicação do parâmetro PT: 
Depois de anotar esse número de comunicação, devemos gravar no 
parâmetro relacionado à lista (F751 ao F774). A lista pode ser 
configurada de acordo com a aplicação do usuário, apenas seguindo esses 
procedimentos para adicionar qualquer outro parâmetro. 
Note que do parâmetro F751 ao parâmetro F756 já vem com um 
ajuste pré-definido que são os parâmetros básicos mencionados acima, 
porém eles também podem ser alterados. 
OBS: A função Easy corresponde ao parâmetro PPPPSSSSEEEELLLL 
Portanto, se deixarmos o parâmetro PSEL em “0” a função EASY será 
desabilitada cada vez que o inversor for desligado. Se programarmos o 
PSEL em “1” a função EASY só será desabilitada manualmente e ainda 
teremos acesso ao modo standard, e se deixarmos em “2” somente 
visualizaremos o modo EASY.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Ch4 v70 system_configuration_en
Ch4 v70 system_configuration_enCh4 v70 system_configuration_en
Ch4 v70 system_configuration_enconfidencial
 
Gea referencias series a-c
Gea   referencias series a-cGea   referencias series a-c
Gea referencias series a-cconfidencial
 
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1confidencial
 
Boiler doc 07 control self acting
Boiler doc 07   control self actingBoiler doc 07   control self acting
Boiler doc 07 control self actingMars Tsani
 
Boiler doc 06 control valve & actuator
Boiler doc 06   control valve & actuatorBoiler doc 06   control valve & actuator
Boiler doc 06 control valve & actuatorMars Tsani
 
Boiler doc 04 flowmetering
Boiler doc 04   flowmeteringBoiler doc 04   flowmetering
Boiler doc 04 flowmeteringMars Tsani
 
Boiler doc 08 control application
Boiler doc 08   control applicationBoiler doc 08   control application
Boiler doc 08 control applicationMars Tsani
 
Boiler doc 05 basic control
Boiler doc 05   basic controlBoiler doc 05   basic control
Boiler doc 05 basic controlMars Tsani
 
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeira
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeiraEspecificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeira
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeiraVictor Said
 
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)confidencial
 
Boiler doc 02 principles & heat transfer
Boiler doc 02   principles & heat transferBoiler doc 02   principles & heat transfer
Boiler doc 02 principles & heat transferMars Tsani
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulasconfidencial
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensadoconfidencial
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vaporconfidencial
 
Parte 01 conceitos basicos
Parte 01   conceitos basicosParte 01   conceitos basicos
Parte 01 conceitos basicosconfidencial
 
Parte 05 aplicação purgador
Parte 05   aplicação  purgadorParte 05   aplicação  purgador
Parte 05 aplicação purgadorconfidencial
 
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oApostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oconfidencial
 

Destaque (20)

Ch4 v70 system_configuration_en
Ch4 v70 system_configuration_enCh4 v70 system_configuration_en
Ch4 v70 system_configuration_en
 
Gea referencias series a-c
Gea   referencias series a-cGea   referencias series a-c
Gea referencias series a-c
 
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1
Sce pt 010-060_r1209_s7-1200_pid-1
 
Boiler doc 07 control self acting
Boiler doc 07   control self actingBoiler doc 07   control self acting
Boiler doc 07 control self acting
 
Boiler doc 06 control valve & actuator
Boiler doc 06   control valve & actuatorBoiler doc 06   control valve & actuator
Boiler doc 06 control valve & actuator
 
Ch8 v70 os_en
Ch8 v70 os_enCh8 v70 os_en
Ch8 v70 os_en
 
Boiler doc 04 flowmetering
Boiler doc 04   flowmeteringBoiler doc 04   flowmetering
Boiler doc 04 flowmetering
 
Boiler doc 08 control application
Boiler doc 08   control applicationBoiler doc 08   control application
Boiler doc 08 control application
 
Boiler doc 05 basic control
Boiler doc 05   basic controlBoiler doc 05   basic control
Boiler doc 05 basic control
 
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeira
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeiraEspecificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeira
Especificações técnicas de uma malha de controle de uma caldeira
 
Spirax sarco the-steam-and-condensate-loop-block-1-14
Spirax sarco the-steam-and-condensate-loop-block-1-14Spirax sarco the-steam-and-condensate-loop-block-1-14
Spirax sarco the-steam-and-condensate-loop-block-1-14
 
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)
05 conexão logo! 0 ba7 com ihm (wincc flexible)
 
Boiler doc 02 principles & heat transfer
Boiler doc 02   principles & heat transferBoiler doc 02   principles & heat transfer
Boiler doc 02 principles & heat transfer
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulas
 
Parte 06 retorno condensado
Parte 06   retorno condensadoParte 06   retorno condensado
Parte 06 retorno condensado
 
Parte 03 distribuição vapor
Parte 03   distribuição vaporParte 03   distribuição vapor
Parte 03 distribuição vapor
 
Parte 01 conceitos basicos
Parte 01   conceitos basicosParte 01   conceitos basicos
Parte 01 conceitos basicos
 
Parte 05 aplicação purgador
Parte 05   aplicação  purgadorParte 05   aplicação  purgador
Parte 05 aplicação purgador
 
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦oApostila.curso.vapor cogeraç¦o
Apostila.curso.vapor cogeraç¦o
 
Caldeiras
CaldeirasCaldeiras
Caldeiras
 

Semelhante a Apostila informativos técnicos vf-n c3

Apostila informativos técnicos ps1-as1
Apostila informativos técnicos   ps1-as1Apostila informativos técnicos   ps1-as1
Apostila informativos técnicos ps1-as1confidencial
 
Perguntas e respostas ps1 e as1 rev 04
Perguntas e respostas ps1 e as1   rev 04Perguntas e respostas ps1 e as1   rev 04
Perguntas e respostas ps1 e as1 rev 04confidencial
 
Treinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaTreinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaconfidencial
 
inversor de frequencia
inversor de frequenciainversor de frequencia
inversor de frequenciaRenato Amorim
 
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos
 Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos ElétricosLuis Renz
 
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.ppt
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.pptvdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.ppt
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.pptGeraldo Leao Lana
 
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1Sergio Barrios
 
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdfIuryLudeMeloPereira
 
Apostila soft inversor
Apostila soft inversorApostila soft inversor
Apostila soft inversorIvanir Silva
 
Newtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaNewtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaGilvan Veloso
 
WEG W MAGNET quick-guide
WEG W MAGNET quick-guideWEG W MAGNET quick-guide
WEG W MAGNET quick-guideDaniel García
 
Acionamentos elétricos chaves de partida
Acionamentos elétricos   chaves de partidaAcionamentos elétricos   chaves de partida
Acionamentos elétricos chaves de partidaAngelo Hafner
 
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 Renz
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 RenzManual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 Renz
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 RenzLuis Renz
 
Manual Inversor FC 300
Manual Inversor FC 300Manual Inversor FC 300
Manual Inversor FC 300Luizb13775
 

Semelhante a Apostila informativos técnicos vf-n c3 (20)

Apostila informativos técnicos ps1-as1
Apostila informativos técnicos   ps1-as1Apostila informativos técnicos   ps1-as1
Apostila informativos técnicos ps1-as1
 
Perguntas e respostas ps1 e as1 rev 04
Perguntas e respostas ps1 e as1   rev 04Perguntas e respostas ps1 e as1   rev 04
Perguntas e respostas ps1 e as1 rev 04
 
Treinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaTreinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 pratica
 
inversor de frequencia
inversor de frequenciainversor de frequencia
inversor de frequencia
 
Soft starters
Soft startersSoft starters
Soft starters
 
Altivar 31
Altivar 31Altivar 31
Altivar 31
 
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos
 Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MGG 92 Renz Instrumentos Elétricos
 
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.ppt
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.pptvdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.ppt
vdocuments.com.br_inversor-de-frequencia-5584942fc5b72.ppt
 
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1
E book inversor de frequencia - sala da elétrica volume 1
 
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf
289474610-Aula-sobre-Inversor-de-Frequencia.pdf
 
Apostila soft inversor
Apostila soft inversorApostila soft inversor
Apostila soft inversor
 
Newtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaNewtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequencia
 
53377586 manual-unitrol-1000
53377586 manual-unitrol-100053377586 manual-unitrol-1000
53377586 manual-unitrol-1000
 
Curso de comandos elétricos
Curso de comandos elétricosCurso de comandos elétricos
Curso de comandos elétricos
 
WEG W MAGNET quick-guide
WEG W MAGNET quick-guideWEG W MAGNET quick-guide
WEG W MAGNET quick-guide
 
Acionamentos elétricos chaves de partida
Acionamentos elétricos   chaves de partidaAcionamentos elétricos   chaves de partida
Acionamentos elétricos chaves de partida
 
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 Renz
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 RenzManual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 Renz
Manual Multimedidor de Grandezas Elétricas MRI TF 92 Renz
 
Artigo inversor freq
Artigo inversor freqArtigo inversor freq
Artigo inversor freq
 
Manual fc300 port
Manual fc300 portManual fc300 port
Manual fc300 port
 
Manual Inversor FC 300
Manual Inversor FC 300Manual Inversor FC 300
Manual Inversor FC 300
 

Mais de confidencial

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_enconfidencial
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0confidencial
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_enconfidencial
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_enconfidencial
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_enconfidencial
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_enconfidencial
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_enconfidencial
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_enconfidencial
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_enconfidencial
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_enconfidencial
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_enconfidencial
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_enconfidencial
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_enconfidencial
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_enconfidencial
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_enconfidencial
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 enconfidencial
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_enconfidencial
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 enconfidencial
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeconfidencial
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01confidencial
 

Mais de confidencial (20)

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (7)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Apostila informativos técnicos vf-n c3

  • 1. 1 INFORMATIVOS TÉCNICOS Versão de Teste VF-nC3
  • 2. 2 SUMARIO Informativos Técnicos – Inversor VFnC3 ............................................................................................. 3 1.Função Parada de Emergência (Safe Torque Off) ............................................................................... 3 1.1 Local/Remoto com a RKP007Z .................................................................................................... 4 1.2 Monitoração de variáveis ........................................................................................................... 5 1.3 Ligação Monofásica – Inversores de Frequência ............................................................................... 7 1.4 Operação a três Fios ................................................................................................................ 7 1.5 Inversor de Frequência com motor Spindle ..................................................................................... 9 1.6 Função EEPROM (Memoriza Parâmetros) .................................................................................... 10 1.7 Função GRU (Grupo Usuário – Função Histórico) .......................................................................... 11 1.8 Alimentação do inversor pelo circuito CC ...................................................................................... 11 1.9 Sinais analógicos – 0-10V e 4-20mA ........................................................................................... 14 2. Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste do Inversor ............................................................................. 15 2.1 Frenagem Dinâmica - “db” [db] Travamento do Eixo do Motor por Tempo definido .................................. 15 2.2 Função Parada Livre - “Coast Stop” ............................................................................................ 16 2.3 Sincronismo Mestre-Escravo no VFNC3 ....................................................................................... 17
  • 3. 3 Informativos Técnicos – Inversor VVVVFFFFnnnnCCCC3 1. Função Parada de Emergência (Safe Torque Off) Os inversores TOSHIBA possuem a função parada livre (Coast Stop), esta que é similar a função safe torque off, conforme a norma de segurança para sistemas mecânicos EN 60204-1, visando que quando for acionado o botão de emergência o processo entra em uma parada por inércia e fica impedido a geração de qualquer tensão que possa dar continuidade ao ciclo de operação da máquina. Alem disso os inversores possuem outros modos de parada de emergência como, rampa de desaceleração ou frenagem DC, se enquadrando na norma IEC/EN61800-5-2 e EN954-1. • O inversor TOSHIBA atende aos requisitos IEC/EN61508 SIL2. • O inversor TOSHIBA atende a categoria três da norma de segurança EN954-1 para sistemas mecânicos. • O inversor TOSHIBA suporta os dois métodos de parada definidos no IEC/EN61800- 5-2. A Seguir veremos como instalar e parametrizar para que os inversores se adéquem a essas funções: Para todos os inversores ligue o botão de emergência entre os bornes externos do inversor “S1” e “CC” como mostramos no esquema abaixo.
  • 4. Obs: Qualquer outra entrada digital pode ser usada para obtermos a função “Parada de Emergência” basta alterar a parametrização de acordo com a entrada que irá utilizar. Nesse exemplo utilizaremos a entrada digital S1 em todos os casos. 4 VFnC3 1. A Função parada de emergência será habilitada através de um parâmetro que tem a finalidade de trocar a função de uma entrada digital, após essa parametrização um botão contato NF deverá ser instalado na entrada digital que foi alterada. F113 – 21 (S1 - Parada de Emergência) 1.1 Local/Remoto com a RKP007Z A IHM RKP007Z faz comunicação com toda a nossa linha de Inversores de Frequência, porém com os modelos VF-S15/ nC3 e FS1 é possível realizar uma programação para o comando ser local ou remoto através do toque de somente um botão. Os parâmetros a serem alterados no VF-nC3 são: Cmmmmoooodddd = 0 (Comando de operação pelo bloco de terminais) Fmmmmoooodddd = 0 (Referência de velocidade pelo borne VI) ffff777733332222 = 0 (Permite a mudança de local para remoto pelo botão)
  • 5. 5 Diagrama típico do comando pelos blocos de terminais VF-nC3 1.2 Monitoração de variáveis Os Inversores de Frequência TOSHIBA possibilitam a monitoração de variáveis no próprio display do aparelho. É possível escolher as variáveis a serem monitoradas, porém antes vamos analisar como funciona o acesso a esta função. Os Inversores seguem a ordem abaixo: 0.0 Frequência auh Parâmetros fr-f Monitoração Como podemos observar os Inversores trabalham de maneira cíclica. Quando o aparelho é inicializado aparece 0.0 que é a frequência de saída, apertando o botão MODE
  • 6. 6 Uma vez aparecerá auh, que é o primeiro parâmetro do inversor, para acessá-lo é necessário apertar o botão ENTER, ou seta para cima para acessar os outros parâmetros. Para acessar a monitoração é necessário apertar mais uma vez o botão MODE, onde aparecerá fr-f, e apertar seta para cima ou girar o potenciômetro para a direita para decorrer entre as variáveis, lembrando que não é necessário apertar o botão ENTER. Estas variáveis podem ser escolhidas entre uma lista disponível, onde deverão ser alterados os parâmetros conforme a tabela referente às variáveis. Família VF-nC3 ffff777711111111 = Variável de monit. 01 (Quando aparecer fr-f girar o pot. para a direita uma vez, esta é a variável referente a este parâmetro). ffff777711112222 = Variável de monit. 02 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita duas vezes)¹ ffff777711113333 = Variável de monit. 03 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita três vezes)¹ ffff777711114444 = Variável de monit. 04 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita quatro vezes)¹ ffff777711115 = Variável de monit. 05 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita cinco vezes)¹ ffff777711116 = Variável de monit. 06 (Quando aparecer fr-f (girar o pot. para a direita seis vezes)¹ ¹: Os demais parâmetros seguem o mesmo padrão do primeiro. Tabela de variáveis Valores a serem alterados nos parâmetros acima
  • 7. 7 1.3 Ligação Monofásica – Inversores de Frequência Em alguns casos é necessário fazer a ligação do inversor trifásico em uma rede monofásica, seja em 220V, F1+F2, ou o cliente possui um inversor 220V que necessita ser ligado em uma rede 380/440V, F+N. Os inversores de Frequência possibilitam esta ligação, porém a partir de 3HP, os aparelhos perdem significamente o seu torque, então indicamos colocar uma ou duas potência acima do nominal para suprir a perda do torque. Deve-se levar em consideração a carga (normal ou pesada) e a potência. Em potências altas o correto é colocar duas classes acima e ainda adicionar banco de capacitores para atender as correntes do motor. Segue o esquema de ligação das duas situações, F1+F2 (220V) e F+N (380/440V). Alimentação monofásica: R/L1 S/L2 T/L3 Fase Fase/Neutro 1.4 Operação a três Fios 220V – Fase1+Fase2 380/440V – Fase+Neutro U V W Inversor de Frequência TTTTOOOOSSSSHHHHIIIIBBBBAAAA Motor Elétrico 3~ Fechamento do motor em 220V A operação três fios é utilizada para situações em que a aplicação não possui chave retentiva, onde é necessário dar um pulso (botão pulsante) nos terminais de comando para colocar o inversor em operação. Em todos os casos alteramos a função de uma entrada digital para a função HD (Três fios) para que seja possível operar com botões pulsantes.
  • 8. 8 Operação a 3 fios elimina contatos de selo Abaixo veremos parametrizações e o diagrama de comando para cada inversor utilizando a operação a três fios. VFnC3 1. Altere os seguintes parâmetros: CCCCMMMMOOOODDDD = 0 (Comando pelo bloco de terminais) FFFF111111113333= 50 (Função HD – operação a 3 fios – no borne S1) 2. Faça ligação conforme figura abaixo:
  • 9. 9 1.5 Inversor de Frequência com motor Spindle O que é o motor spindle AC? Os motores spindle são motores de altas velocidades, ou seja, necessita de altas freqüências. São utilizados principalmente em máquinas de usinagem manuais e CNC, polimento, etc. Estes motores variam de 6.000RPM até 40.000RPM, dependendo do fabricante e da aplicação. Geralmente estes motores possuem alta velocidade com baixo torque. A refrigeração pode ser realizada através da ventoinha traseira acoplada no eixo (auto ventilado), ar comprimido, ventoinha elétrica ou por meio líquido. Qual é a função do Inversor de Frequência? A utilização do Inversor de Frequência faz-se necessário para aumentar a rotação, ou seja, a frequência, pois a frequência da rede brasilera é de 60Hz e estes motores trabalham de 200 até 500Hz. Nos Inversores de Frequência TOSHIBA é necessário alterar os seguintes parâmetros: vvvvllll= 200.0 (Programar a frequência nominal do motor spindle AC, no exemplo 200Hz) Obs.: Caso seja programado um valor abaixo da frequência nominal, poderá ocorrer a queima do motor. ffffhhhh= 200.0 (Programar a frequência máxima desejada, geralmente igual ao parâmetro vl) uuuullll= 200.0 (Programar a mesma frequência do parâmetro fh) Após realizar estas parametrizações, agora iremos realizar o AUTO-TUNING, que é a detecção automática das características elétricas do motor. Seguir a parametrização de acordo com a ordem abaixo: VFnC3 – Freq. Máxima 400 Hz FFFF444400005555= (Potência do motor em kW) FFFF444411115555= (Corrente nominal do motor) FFFF444411117777= (Velocidade nominal do motor) FFFF444400000000= 4 (S15) / 2 (nC3) (Auto-tuning, irá aparecer aaaattttnnnn no visor) Logo após realizar as modificações, rodar o motor normalmente conforme aplicação.
  • 10. 10 1.6 Função EEPROM (Memoriza Parâmetros) Módulo de EEPROM Armazena a parametrização realizado no inversor e garante que a programação não será perdida, pois tem-se o backup desses parâmetros. Permite transferir parâmetros armazenados no módulo de memória EEPROM para o inversor e vice-versa. Benefícios: Fabricantes de Máquinas: Ótima função para fabricantes de máquinas, pois evita despesas com viagens de técnicos e possibilita ter sempre a programação da máquina segura. Usuário Final: Reduz as horas com máquina parada, auxilia nas informações em trocas de turno e também possibilita uma segurança caso algum operador de máquina altere algum parâmetro, você terá sempre a programação correta salva na memória EEPROM. Abaixo veremos a programação: 1. Realize a parametrização completa de acordo com sua aplicação, utilizando todos os parâmetros necessários. 2. Após realizar a parametrização completa, entre no parâmetro TYP e programe-o com o valor “7” que significa “Salvar programação do usuário” 3. Nesse momento você já possui a sua parametrização salva e segura, caso alguma coisa aconteça e seja necessário o reset de fábrica dos parâmetros, ou então se alterar algum parâmetro e começar a encontrar problemas em sua aplicação. Entre no parâmetro TYP e programe-o com o valor “8” que significa “Carregar programação do usuário” Função Memória EEPROM evita despesas com viagens de técnicos
  • 11. 11 1.7 Função GRU (Grupo Usuário – Função Histórico) A função GRU tem como objetivo informar todos os últimos parâmetros que foram alterados no inversor, todos os inversores TOSHIBA possuem essa função de fácil acesso que simplifica a procura de erros na programação. Abaixo veremos a como devemos proceder: 1. Quando surgir a necessidade de saber os últimos parâmetros que foram alterados no inversor, aperte a tecla MODE e procure o parâmetro GRU e aperte ENTER. 2. Assim que entrar no parâmetro GRU aparecerá no display U---que é utilizado para separar um parâmetro e o seu respectivo valor, de um outro parâmetro. 3. Então aperte ENTER e aparecerá um parâmetro, anote-o e em seguida aperte a tecla ENTER novamente e então o valor que foi setado esse parâmetro aparecerá no display. 4. Aperte ENTER mais uma vez e novamente aparecerá a mensagem U--- que significa a separação de parâmetros e continuando dessa forma sucessivamente até aparecer no display o parâmetro GRU novamente, significa que todos os parâmetros alterados já foram visualizados. Dessa forma você tem em mãos todos os parâmetros alterados no seu inversor, fica muito mais fácil de fazer uma análise junto ao manual para verificar possíveis erros de parametrização ou até mesmo simplifica o pedido de um suporte técnico. 1.8 Alimentação do inversor pelo circuito CC Existem aplicações na qual o cliente possui tensão CC em seu pátio fabril e necessita utilizá-la para energizar o Inversor de Frequência e sair tensão AC, para alimentar o motor elétrico trifásico. Agora vejamos algumas definições. O que é tensão CC? Tensão CC significa tensão em corrente contínua, ou seja, não existe variação na frequência. Os elétrons matem o fluxo ordenado e sempre em uma mesma direção. Como exemplo de
  • 12. 12 geradores de tensão CC temos as pilhas (1,2V e 1,5V) e baterias (9V, 12V e 24Vcc), porém a concessionária de energia elétrica pode aumentar esta tensão para valores maiores. Este tipo de tensão possui dois pólos bem definidos (+) positivo e (-) negativo. Abaixo o gráfico característico da tensão DC. O benefício da tensão CC em relação a tensão CA é que a tensão CC é mais fácil de controlar, porém mais difícil de produzir, custo mais elevado na conta de energia elétrica e equipamentos com dimensionais construtivos maiores. O que é tensão CA? A tensão CA, mais conhecida como tensão alternada, diferentemente da tensão CC possui variação na frequência, ou seja, ora a corrente/tensão esta positiva e ora esta negativa, de acordo com a variação do tempo. É uma fonte de tensão mais fácil de produzir (usinas hidroelétricas, eólicas, termoelétricas, etc.) e mais utilizado, nas residências de todo território nacional e em 90% das fábricas. Vejamos o gráfico característico da tensão alternada. Onda Senoidal da tensão alternada Os benefícios da tensão CA em relação a tensão CC são: • Custo mais barato; • Fácil transmissão; • Fácil produção;
  • 13. 13 • Equipamentos mais compactos e de fácil substituição, etc. Como alimentar o inversor pela Tensão Contínua? Usualmente o Inversor de Frequência é alimentado pela tensão CA, que passa pela ponte retificadora, alimenta o banco de capacitores, já transformado em tensão CC, que por fim energiza os módulos IGBT’s, transforma em CA de novo. Quando é realizada a alimentação CC, energizamos diretamente o banco de capacitores, conforme figura abaixo. Tensões de alimentação CC: • 227 Vca = 320 Vcc • 380 Vca = 536 Vcc • 440 Vca = 620 Vcc Alimentação CC: Vcc = Vca x √2 Vcc: Tensão contínua Vca: Tensão alternada da Rede A tensão do fechamento do motor deve ser igual a tensão CA do Inversor de Frequência. A potência da Fonte CC (kVA) deve ser no mínimo igual ou superior a potência nominal do Inversor de Frequência. Fechamento do motor em 220V ou 380/440V Motor Elétrico 3~ Inversor de Frequência TTTTOOOOSSSSHHHHIIIIBBBBAAAA R/L1 S/L2 T/L3 U V W PA PC + -
  • 14. 14 1.9 Sinais analógicos – 0-10V e 4-20mA Os Inversores de Frequência possibilitam a entradas/saídas analógicas de referência de 0-10V e 4-20mA, neste documento vamos explicar como realizar a programação e ajuste desta função em cada um dos nossos inversores. Vamos começar com as entrada analógicas. Terminal de Entrada: VI Parâmetro referente a entrada analógica: f111100009999= 0 (Entrada de 0-10V) 1 (Entrada de 4-20mA) 2 (Lógica de entrada) 3 (Entrada de 0-5V) 0V / 4mA 10V / 20mA No caso da utilização de 4-20mA na entrada analógica, faz se necessário alterar o seguinte parâmetro: ffff222200001111 = 20, ou seja, 20% de 20mA, que é 4mA. Outros parâmetros para ajuste da entrada analógica: ffff222200002= 0.0 (Frequência 1 do terminal VI, geralmente é a frequência mínima de operação) ffff222200003= 100% (Ganho 2 do terminal VI, 10V) ffff222200004= 60.0 (Frequência 2 do terminal VI, geralmente é a frequência máxima de operação) Lembrando: O terminal CC é o comum da fonte interna do inversor (0V) e deverá ser interligado, quando utilizado, com o comum da fonte externa.
  • 15. 15 2. Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste do Inversor A Função Auto-Tunning ou Auto-Ajuste permite que o inversor configure algumas constantes do seu software de acordo com dados obtidos do motor elétrico conectado a ele. O inversor obtém estes dados injetando correntes e tensões no motor parado. Este auto-ajuste permite que o software do inversor otimize seu desempenho de acordo com as características específicas de cada motor elétrico conectado ao inversor. Em toda linha TOSHIBA o parâmetro que habilita o auto-tunning é: FFFF444400000000(F400) = 2 Mas antes de habilitar o auto-ajuste é necessário inserir no inversor alguns dados de placa do motor elétrico que está conectado a ele, e estes dados variam de modelo para modelo de inversor (como mostrado a seguir). O auto-tunning também deve ser realizado de preferência com o motor em vazio, em aplicações onde o motor já esteja acoplado à cargas com alta inércia, como a casa de máquinas de um elevador por exemplo, é preferível manter o padrão de fábrica e não fazer o auto-ajuste. Programação: F415 = In (Informa a corrente nominal em Ampéres do motor) F417 = RPM (Informa o RPM nominal do motor) F400 = 2 (Habilita a função auto-tunning) Após alterar o parâmetro F400, é necessário mandar o inversor partir o motor, a princípio o motor não parte e aparece a mensagem Atn1, isto significa que o auto-tunning está sendo executado, quando a mensagem desaparecer e o motor de fato partir, estará finalizado o auto-ajuste. 2.1 Frenagem Dinâmica - “db” [ddddbbbb] Travamento do Eixo do Motor por Tempo definido
  • 16. 16 Aplicação: Esta Função permite travar o eixo do motor elétrico por alguns segundos, além de ajudar na desaceleração do motor. É amplamente utilizada em elevadores prediais para evitar que a cabine do elevador quando chega no andar, desça criando um degrauzinho devido ao à demora na atuação do freio mecânico do elevador, com esta função eliminamos este degrau. Programação: F250 = 1,0Hz (Configura a Freqüência de início da injeção DC - no caso, quando o motor desacelera e atinge 1,0Hz, dá-se início a injeção DC – só funciona se F342 = 0); F251 = 100% (Configura a quantidade de corrente a ser injetada na Frenagem Dinâmica – no caso, 100% da corrente nominal do Inversor – só funciona se F342 = 0); F252 = 2,0s (Configura o tempo de duração da Frenagem Dinâmica – no caso, 2 segundos – só funciona se F342 = 0); F342 = 0 (Configura o modo de funcionamento da frenagem dinâmica): - em 0 fica desabilitado, neste modo a frenagem dinâmica só funciona durante as desacelerações conforme descrito acima; - em 1 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346), só atua na partida sentido Frente; - em 2 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346), só atua na partida sentido Reverso; - em 3 habilita lógica de freio (parâmetros F343/F344/F345/F346, atua em ambos os sentidos; 2.2 Função Parada Livre - “Coast Stop” A Função Parada Livre “Coast Stop”, consiste em desacoplar eletronicamente o Inversor do Motor Elétrico a fim de que o motor possa parar livremente pela inércia da carga acoplada ao seu eixo sem executar a rampa de desaceleração do inversor ou para que o motor pare instantaneamente pela atuação no seu eixo de um freio mecânico ou pneumático sem desarmar o inversor. Esta função é muito utilizada em exaustores de caldeiras de grande porte cujo momento de inércia é muito alto e não requer parada rápida. Para habilitar esta função é necessário configurar uma entrada digital do inversor para a função “ST – Stand By”, alguns inversores já possuem essa entrada digital pronta de fábrica programada para esta função e outros não. Funcionamento: Quando a entrada digital programada para a função “ST” estiver ativada o inversor fica habilitado para operar normalmente, e quando esta entrada é desativada, o inversor é totalmente desacoplado do motor elétrico, fazendo com que este pare livremente sem executar a rampa de desaceleração do inversor. Enquanto a entrada “ST” estiver desativada o inversor permanecerá desabilitado para operar o motor e a mensagem OFF fica sendo exibida no display.
  • 17. 17 Estes modelos não possuem uma entrada digital ST pronta de fábrica, desta forma a função “Stand By” está sempre habilitada virtualmente no parâmetro F110 = 6 (ST), e estes modelos já possuem parâmetros especiais para adicionar funções às entradas digitais F / R / S1 /S2, facilitando a programação. Para programar a parada livre é necessário alterar os seguintes parâmetros: CMOD = 0 (habilita comando remoto - entradas digitais F / R / S1 / S2 / S3 etc...) F110 = 0 (desabilita a função “ST – Stand By”, virtualmente sempre ativada); F111 = 2 (função normal de fábrica do borne F = parte sentido frente); F112 = 4 (função normal de fábrica do borne R = parte sentido reverso); F151 = 6 (soma a função “ST – Stand By” à função do borne F – Frente). F152 = 6 (soma a função “ST – Stand By” à função do borne R – Reverso). Funcionamento: Quando ativamos as entradas F ou R, habilitamos a função ST em conjunto e o inversor opera normalmente, quando desligamos os bornes F ou R, desabilitamos a função ST em conjunto e o motor para livremente sem executar a rampa de desaceleração do inversor, o display do inversor exibe a mensagem OFF todo o tempo em que F ou R permanecerem 2.3 Sincronismo Mestre-Escravo no VFNC3
  • 18. 18
  • 19. 19 Desta forma, o escravo terá um range de ajuste no seu potenciômetro para mais ou para menos da velocidade do mestre, ou igual à velocidade do mestre, e o potenciômetro do mestre aumenta e diminui a velocidade de ambos mestre e escravo na mesma proporção. 2.2 Função EASY A Função EASY agiliza e objetiva a programação, basta apertar a tecla EASY e o usuário passa a visualizar e alterar somente os parâmetros básicos: CMOD = (Seleção do modo de comando) FMOD = (Seleção do modo de ajuste da frequência) ACC = (Rampa de aceleração) DEC = (Rampa de desaceleração) THR = (Seleção da característica da proteção termo eletrônica nível 1) FM = (Ajuste do Medidor) PSEL = (Seleção de visualização dos parâmetros registrados) Dessa forma o usuário só terá contato com os parâmetros básicos, porém, essa lista pode ser alterada e expandida até 24 parâmetros de acordo com a programação desejada. Veja a seguir como fazê-lo: A programação para expandir a lista até 24 parâmetros se encontra do F751 ao F774 Para conseguirmos alterar essa lista devemos procurar o número de comunicação do parâmetro que queremos na lista de parâmetros:
  • 20. 20 Por exemplo: Se o usuário quiser colocar o parâmetro PT (Seleção do modo de controle V/F) na lista de parâmetros, ele deve pegar o numero de comunicação do parâmetro PT: Depois de anotar esse número de comunicação, devemos gravar no parâmetro relacionado à lista (F751 ao F774). A lista pode ser configurada de acordo com a aplicação do usuário, apenas seguindo esses procedimentos para adicionar qualquer outro parâmetro. Note que do parâmetro F751 ao parâmetro F756 já vem com um ajuste pré-definido que são os parâmetros básicos mencionados acima, porém eles também podem ser alterados. OBS: A função Easy corresponde ao parâmetro PPPPSSSSEEEELLLL Portanto, se deixarmos o parâmetro PSEL em “0” a função EASY será desabilitada cada vez que o inversor for desligado. Se programarmos o PSEL em “1” a função EASY só será desabilitada manualmente e ainda teremos acesso ao modo standard, e se deixarmos em “2” somente visualizaremos o modo EASY.