1. Disciplina: Microbiologia e Parasitologia (40h)
Professora: EnfªCecília Salazar.
#BACTÉRIAS
As bactérias ( do latim, bacteria; singular: bacterium) são organismos relativamente simples, de uma
única célula (unicelulares), visíveis apenas com auxílio de um microscópio e não possuem organelas
revestidas por membranas, cujo material genético não está envolto por uma membrana nuclear especial. Por
essa razão, as bactérias são denominadas procariotos, que vem do grego e significa pré-núcleo.
Normalmente se dividem por fissão binária. Durante esse processo, o DNA é duplicado e a célula se divide
em duas. A fissão binária envolve menos estruturas e processos do que a divisão celular eucariótica.
As milhares de espécies de bactérias são diferenciadas por muitos fatores, incluindo a morfologia
(forma), a composição da parede celular (frequentemente detectada por reações de coloração), as
necessidades nutricionais, as atividades bioquímicas e a fonte de energia (solar ou química).
As principais características das bactérias são: tamanho, forma e arranjo, estrutura, crescimento,
metabolismo e nomenclatura.
Tamanho, forma e arranjo das células bacterianas:
Existem muitos tamanhos, formas e arranjos (agrupamentos) para as bactérias. A maioria delas varia
de 0,2 a 2,0 µm de diâmetro e 2 a 8 µm de comprimento. A forma de uma bactérias é determinada por
hereditariedade (geneticamente), sendo, na maioria, bactérias monomórficas, isto é, que mantêm uma única
forma básica: coco, bacilo ou espiral. Em casos excepcionais, algumas bactérias são geneticamente
pleomórficas, podendo uma única espécie adquirir formas diferentes.
Os cocos normalmente são redondos, mas podem ser ovais, alongados ou achatados em uma das
extremidades. De acordo com o eixo de divisão celular, os cocos podem adquirir arranjos diferentes.
Por exemplo:
Os cocos que se dividem em um único eixo (plano) e permanecem unidos após a divisão são
denominados de diplococos (agrupados aos pares) ou estreptococos (agrupados em fileiras);
Aqueles que se dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro são denominados
tétrades;
Os que se dividem em três planos e permanecem unidos em forma de cubos, com oito bactérias, são
denominados de sarcinas;
Aqueles que se dividem em múltiplos eixos e formam cachos ou lâminas amplas são denominados
estafilococos.
Os bacilos são células em forma de bastão que se dividem ao longo de eixo curto, o que resulta em
menor número de agrupamentos. A maioria dos bacilos se apresenta isolada. Os diplobacilos aparecem em
pares após a divisão e os estreptobacilos ocorrem em cadeias. Alguns bacilos são semelhantes a gravetos.
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Outros possuem extremidades cortadas, como um charuto. Outros ainda são ovais e tão parecidos com cocos
que são denominados cocobacilos.
As bactérias espirais possuem uma ou mais curvaturas. As que parecem uma vírgula são
denominadas vibriões. Os espirilos possuem forma helicoidal, como um saca-rolhas, e um corpo bastante
rígido. Outro grupo de espirais tem forma helicoidal e flexível e denomina-se espiroquetas.
Além das três formas básicas mencionadas, existem espécies (Nocardia e Actinomyces) que têm uam
aparência filamentosa ramificada.
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Estrutura da célula bacteriana:
A célula bacteriana é composta pelos seguintes componentes: parede celular, membrana plasmática,
citoplasma, área nuclear, plasmídeos, ribossomos, inclusões, endósporos, cápsula, flagelos, fimbrias e pili.
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Parede celular: A parede celular de uma célula bacteriana é uma estrutura complexa, semirrígida,
responsável pela forma da célula. Ela circunda a membrana plasmática frágil subjacente, protegendo-a, e
também o interior da célula, das alterações adversas no meio externo.
A parede celular bacteriana é composta de uma rede macromolecular denominada peptideoglicano
(também conhecida como mureína), que está presente isoladamente ou em combinação com outras
substâncias. O peptideoglicano é constituído por cadeias de açúcares denominados N-acetilglicosamina
(NAG) e N-acetilmurâmico (NAM) entrecruzados, ligadas por polipeptídeos (aminoácidos unidos).
A principal função da parede celular é prevenir a ruptura das células bacterianas quando a pressão da
água dentro da célula é maior que fora dela. A parede celular também ajuda a manter a forma de uma
bactéria e serve como ponto de ancoragem para os flagelos. Clinicamente, ela é importante, pois contribui
para a capacidade de algumas espécies causarem doenças e também por ser o local de ação de alguns
antibacterianos. Além disso, a composição química da parede celular é usada para diferenciar os dois
grandes grupos de bactérias: Gram-positivas e Gram-negativas.
a) Diferenças básicas entre as paredes celulares de células Gram-positivas e Gram-negativas
A parede celular das bactérias Gram-positivas consiste de muitas camadas de peptideoglicano,
formando uma estrutura espessa e rígida, podendo conter ácidos teicoicos. Estes consistem em álcool (como
o glicerol ou ribitol) e fosfato. Devido à sua carga negativa, dos grupos fosfato, os ácidos teicoicos podem
unir e regular o movimento de cátions (íons positivos) para dentro e para fora da célula. Eles também podem
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assumir um papel no crescimento da célula, impedindo a ruptura da parede e a possível lise celular.
Finalmente, os ácidos teicoicos fornecem boa parte da especificidade antigênica da parede.
A parede celular de bactérias Gram-negativas é mais complexa estruturalmente e quimicamente do
que a parede celular das Gram-positivas. Estruturalmente, a parede celular Gram-negativa é constituída por
uma ou poucas camadas de peptideoglicano e uma membrana externa.
O peptideoglicano está no periplasma, um espaço cheio de fluido entre a membrana externa e a
membrana plasmática. Contém uma alta concentração de enzimas de degradação (proteases, fosfatases,
lipases, nucleases e enzimas de degradação de carboidratos), fatores liticos de virulência (colagenases,
hialuronidases, proteases e β-lactamases), componentes do sistema de transporte de açúcares e outras
proteínas de ligação, para facilitar a obtenção de diferentes metabólicos e outros compostos.
A membrana externa da célula Gram-negativa consiste de lipopolissacarídeos (LPS), lipoproteínas e
fosfolipídeos. O composto LPS é constituído por duas porções que fornecem duas características
importantes: a porção polissacarídica, composta de açúcares denominados polissacarídeos, que atuam como
antígenos e são úteis para diferenciar as espécies de bactérias Gram-negativas. A porção lipídica,
denominada lipídio A, é referida como endotoxina, sendo tóxica quando presente na corrente sanguínea do
hospedeiro ou no trato gastrointestinal, causando febre e choque.
b) Paredes celulares atípicas: Entre os procariotos, certos tipos de células não possuem paredes
ou têm muito pouco material de parede. Esses incluem os membros do gênero Mycoplasma.
Os micoplasmas são as menores bactérias conhecidas que podem crescer e se reproduzir fora
de células vivas de hospedeiros.
As arquibactérias podem não ter paredes ou ter paredes incomuns compostas de
polissacarídeos e proteínas, mas não de peptideoglicano.
c) Mecanismo da coloração de Gram: De acordo com a composição química da parede celular,
as bactérias são divididas em dois grandes grupos: Gram-positivas e Gram-negativas.
O termo Gram vem do nome de Christian Gram, bacteriologista dinamarquês que, em 1884,
desenvolveu, de maneira empírica, o método de coloração, cujo mecanismo se baseia nas
diferenças estruturais da parede celular das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, e
como cada uma responde ao estímulo de vários reagentes.
O método, ou técnica de Gram, consiste, essencialmente, no tratamento sucessivo de um
esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: violeta de genciana, iodo,
álcool e safranina. Violeta de genciana é o corante principal que cora ambas as células Gram-
positivas e Gram-negaticas em púrpura, pois o corante entra no citoplasma de ambos os tipos
de células. Quando o iodo (o mordente) é aplicado, formam-se grandes cristais com o corante,
que não conseguem escapar pela parede celular e a aplicação de álcool desidrata o
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peptideoglicano das células Gram-positivas para torná-lo mais impermeável ao cristal violeta-
iodo. O efeito nas células Gram-negativas, é bem diferente: o álcool dissolve a membrana
externa das células Gram-negativas, deixando também pequenos buracos na fina camada de
peptideoglicano, pelos quais o cristal-violeta iodo se espalha. Isso torna as bactérias Gram-
negativas incolores após a lavagem com álcool; a adição de safranina (contracorante) deixa as
células cor-de-rosa.
Membrana plasmática: A membrana plasmática (citoplasmática ou membrana interna) é uma fina
estrutura situada no interior da parede celular que reveste o citoplasma da célula. Consiste de uma camada
dulpa de fosfolipídeos com moléculas de proteínas distribuídas em uma variedade de formas. Algumas são
denominadas proteínas periféricas, situadas na superfície interna ou externa da membrana. Outras proteínas,
denominadas integrais, penetram na camada dupla da membrana plasmática completamente. Esse arranjo de
fosfolipídeos e proteínas é denominado modelo do mosaico fluido.
A mais importante função da membrana plasmática é servir como barreira seletiva por meio da qual
os materiais entram e saem da célula. Essa função garante à membrana plasmática a permeabilidade seletiva
como caracterítica. Isso indica que certas moléculas e íons passam através da membrana, mas outros são
impedidos de passar por ela. A membrana plasmática também é importante para a digestão de nutrientes e a
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produção de energia, pois contém enzimas capazes de catalisar as reações químicas que degradam os
nutrientes e produzem ATP.
Citoplasma: Para uma célula procariótica, o termo citoplasma refere-se a uma substância da célula
no interior da membrana plasmática. Cerca de 80% do citoplasma é composto de água, contendo
principalmente proteínas, carboidratos, lipídios, íons inorgânicos e compostos de peso molecular muito
baixo. O citoplasma é espesso, aquoso, semitransparente e elástico. As principais estruturas do citoplasma
são: uma área nuclear (contendo DNA), as partículas denominadas ribossomos e os depósitos de reserva
denominados inclusões.
Área nuclear: A área nuclear de uma célula bacteriana é denominada nucleoide. Contém uma única
molécula longa, contínua, arranjada de forma circular de DNA de dupla fita denominada cromossomo
bacteriano, não circundado por envelope nuclear (membrana). O cromossomo está fixado à membrana
plasmática e contém a informação genética da célula que carrega todos os dados necessários para as
estruturas e as funções celulares.
Plasmídeos: Além do cromossomo bacteriano, as bactérias frequentemente contêm pequenas
moléculas de DNA de dupla fita, circulares, denominadas plasmídeos. Essas moléculas são elementos
genéticos extracromossômicos que contêm de 5 a 6 genes para atividades como resistência aos
antibacterianos, tolerância aos metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas. Podem ser
transferidos de uma bactérias para outra, pois se replicam independentemente do DNA cromossômico.
Ribossomos: Os ribossomos são compostos de duas subunidades, cada qual consiste de proteínas e
de um tipo de RNA denominado RNA ribossômico (rRNA ), que servem como locais de síntese proteica. O
citoplasma de uma célula procariótica contém dezenas de milhares de ribossomos, que dão ao citoplasma um
aspecto granular.
Inclusões: Dentro do citoplasma das células procarióticas, há vários tipos de depósitos de reserva,
conhecidos como inclusões. As células podem acumular certos nutrientes, quando eles são abundantes, para
usá-los quando estão escassos no ambiente. As células bacterianas podem armazenar polissacarídeos
(glicogênio e amido), lipídios, enxofre e outros compostos.
Endosporos: Quando os nutrientes essenciais se esgotam, certas bactérias Gram-positivas dos
gêneros Clostridium e Bacillus formam células especializadas “de repouso”, denominadas endosporos, cujo
processo de formação é denominado esporulação ou esporogênese. Os endosporos podem sobreviver a
temperaturas extremas, falta de água e exposição a muitas substâncias químicas tóxicas e radiação.
Podem permanecer dormentes por milhares de anos, mas retornam ao estado vegetativo, em
condições ambientais favoráveis, por um processo denominado germinação.
Cápsula: Muitas bactérias apresentam, externamente à parede celular, uma camada viscosa
denominada cápsula. As cápsulas são geralmente de natureza polissacarídica, apesar de existirem cápsulas
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constituídas de proteínas. Em certas espécies, as cápsulas são importantes para a contribuição da virulência
bacteriana e protegem as bactérias patogênicas da fagocitose.
Flagelos: Algumas células procarióticas possuem flagelos, que são estruturas proteicas, longas e
delgadas, que se projetam externamente à parede celular. As células bacterianas têm 4 arranjos de flagelos:
monotríquio (un único flagelo polar), anfitríquio (um tufo de flagelos em cada extremidade da célula),
lofotríquio (dois ou mais flagelos em um polo da célula) e peritríquio (flagelos distribuídos por toda a
célula). As bactérias com flagelos são móveis, isto é, possuem capacidade de se mover por conta própria.
Fímbrias e pili: Muitas bactérias Gram-negativas contêm apêndices semelhantes a pelos, que são
amis curtos, mais retos e mais finos que os flagelos e que são usados para fixação em vez de motilidade.
Essas estruturas, que consistem de uma proteína denominada pilina, distribuída de forma helicoidal em torno
de um eixo central, são divididas em dois tipos: fímbrias e pili, que possuem funções muito diferentes.
As fímbrias podem ocorrer nos polos da célula bacteriana ou podem estar homogeneamente
distribuídas em toda superfície da célula. Permitem à célula aderir a superfícies, inclusive às de outras
células.
Os pili, normalmente, são mais longos que as fímbrias, e há apenas um ou dois por célula. Unem-se
às células bacterianas na preparação para transferência de DNA de uma célula para outra. Por essa razão,
algumas vezes são denominadas pili sexuais.
Crescimento bacteriano: O termo crescimento bacteriano refere-se ao aumento do número de
indivíduos presentes na populaçãoe não ao tamanho das células. Os fatores necessários ao crescimento
bacteriano podem ser divididos em duas categorias principais: físicos e químicos. Os fatores químicos
necessários incluem fontes de carbono e nitrogênio, enxofre, fósforo, oligoelementos, oxigênio e fatores
orgânicos de crescimento. O crescimento bacteriano pode ser realizado no laboratório por meio de um
material nutriente denominado meio de cultura. A cultura permite o crescimento e a multiplicação dos
microrganismos e é requisito necessário para o diagnóstico laboratorial de microrganismos de amostras
clínicas em particular.
Fatores físicos:
Temperatura: Os microrganismos são classificados em 3 grupos principais, considerando as
variações de temperatura de crescimento:
-Psicrófilos (crescem em baixas temperaturas);
-Mesófilos (crescem em temperaturas moderadas);
-Termófilos (crescem em altas temperaturas).
A maioria dos microrganismos cresce bem nas temperaturas ideais para os seres humanos.
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pH: O Ph é definido como a acidez ou a alcalinidade de uma solução. A maioria das bactérias cresce
melhor dentro das variações pequenas de pH, sempre perto da neutralidade entre pH 6,5 a 7,5. Poucas
bactérias são capazes de crescer em pH ácido, como pH 4,0.
Pressão osmótica: Meios de cultura com pressões osmóticas inferiores às do interior das bactérias,
geralmente, não afetam sua viabilidade, uma vez que a rigidez da parede celular impede a entrada excessiva
de água. Entretanto, meios de cultura com pressões osmóticas mais elevadas do que o interior da bactéria
causam perda de água intracelular, podendo ter efeito bacteriostático ou bactericida.
Fatores químicos:
Carbono: o carbono, junto com a água, é um dos elementos mais importantes para o crescimento
bacteriano. Ele é essencial para a síntese de todos os compostos orgânicos necessários para a viabilidade
celular, sendo considerado o elemento estrutural básico para todos os seres vivos. As bactérias capazes de
utilizar CO2, como única fonte de carbono, são autotróficas, enquanto as que requerem uma fonte orgânica
de carbono são heterotróficas.
Nitrogênio, enxofre e fósforo: Para a síntese de material celular dos microrganismos, é necessária,
além do carbono, a presença de outros elementos. O nitrogênio e o enxofre são utilizados na síntese de
proteóinas, e o enxofre são utilizados na síntese de DNA, RNA e ATP. O potássio, o magnésio e o cálcio
também são elementos necessários para os microrganismos, frequentemente, como cofatores para as reações
enzimáticas.
Oligoelementos: Os microrganismos necessitam de pequenas quantidades de outros elementos
minerais, como ferro, cobre, molibdênio e zinco, que são denominados oligoelementos. A maioria desses
elementos minerais são essenciais para a atividade de algumas enzimas, geralmente como cofatores.
Oxigênio: Quanto à necessidade e à utilização do oxigênio molecular (O2), as bactérias são
classificadas em:
-Aeróbios obrigatórios: que necessitam e utilizam-se do oxigênio molecular para sua sobrevivência;
-Anaeróbicos facultativos: que são microrganismos aeróbios que desenvolveram, ou mantiveram a
capacidade de continuar seu crescimento na ausência de oxigênio;
-Anaeróbicos obrigatórios: que são bactérias que não utilizam o O2 molecular para as reações de
produção de energia, pois ele é danoso para muitos desses organismos;
-Anaeróbicos aerotolerantes: que toleram a presença de oxigênio; no entanto, não podem utilizá-lo
para seu crescimento;
-Microaerófilos: que são aeróbicos e necessitam de oxigênio em baixas concentrações.
Fatores orgânicos de crescimento:
Fatores orgânicos de crescimento são compostos orgânicos essenciais que o organismo não é capaz
de sintetizar.
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Metabolismo bacteriano:
O termo metabolismo refere-se a todas as reações químicas que ocorrem na célula, incluindo tanto
reações que produzem energia (reações catabólicas ou degradativas) como as que utilizam energia para
biossíntese ou outras funções celulares (reações anabólicas ou biossintéticas).
A maioria das bactérias oxida carboidratos como fonte primária de energia celular. A glicose é a
fonte mais comum de energia de carboidrato utilizada pelas células, sendo que diversos lipídios e proteínas
podem ser catabolisados para produção de energia.
Para produzir energia a partir de glicose, as bactérias utilizam dois processos gerais: respiração
celular e fermentação. A respiração celular consiste na degradação da glicose em dióxido de carbono e água.
Muita energia é liberada.
A fermentação é definida como um processo que libera energia de açúcares ou moléculas orgânicas,
que não requer oxigênio (mas algumas vezes pode ocorrer na presença dele), produz pouca quantidade de
energia, porque grande parte da energia original da glicose permanece nas ligações químicas dos produtos
finais orgânicos.
Nomenclatura bacteriana:
A nomenclatura bacteriana refere-se ao nome das espécies de acordo com as regras estabelecidas
internacionalmente descritas no Manual de Sistemática Bacteriológica, de Bergey.
Bibliografia:
LIMA, Idelmira Lopes. Manual do Técnico em Enfermagem. 9ª ed. Rev. E ampl. Goiânia : AB,
2010.
“Felizaquele que transfereo que sabe e aprende o que ensina”CoraCoralina