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Citologia
É o ramo da biologia que estuda as células, no que diz respeito à sua forma,
componentes, funções e sua importância na complexidade dos seres vivos
Citologia
Philip Siekevitz
“a célula é o ‘denominador comum’ da imensa variedade
de formas de vida”.
É a menor estrutura viva em que as reações
metabólicas acontecem de forma organizada e
eficiente.
É a unidade morfológica (de forma) e fisiológica (de função) dos seres vivos
Exceção: - Vírus
Avanço da Microscopia
Antony van Leeuwenhoek e Robert Hooke , desenvol-
vimento dos primeiros microscópios, que possibilitaram
as primeiras observações de microrganismos
(1632 - 1723)
Leeuwenhoek
Microscópio simples – única lente
(1635-1703)
Robert Hooke
Examinou um pedaço de cortiça, observando
numerosas cavidades microscópicas, às quais
chamou de “poros” ou “células”.
Avanço da Microscopia
Microscópio composto – Ocular + Objetiva
(1632 - 1723)
Leeuwenhoek
(1635-1703)
Robert Hooke
“...pude perceber claramente que toda a cortiça era perfurada e porosa, assemelhando-
se a um favo de mel... esses poros ou células não eram muito profundos e eram
semelhantes a um grande número de pequenas caixas... Esta observação microscópica
da textura da cortiça – que eu creio ter sido a primeira porque não há nada escrito por
outra pessoa que o tenha mencionado – dão uma razão inteligível dos fenómenos que
se dão na cortiça, por exemplo, a sua extrema ligeireza.”
“No ano de 1675, em meados de Setembro... descobri criaturas vivas na água da
chuva que ficara estagnada por alguns dias num novo barril... Isso encorajou-me a
investigar essa água mais atentamente, já que esses [animais] me pareciam aos
olhos mais de dez mil vezes menores do que o [animal]... de nome pulga-d'água,
que se pode ver em movimento na água à vista desarmada”.
“Vieram várias damas a minha casa ansiosas para ver as pequenas enguias no
vinagre, mas algumas ficavam tão enojadas com o espectáculo que juravam
nunca mais usar vinagre. E se alguém contasse a essas pessoas, no futuro, que
há mais dessas criaturas nos resíduos dos dentes da boca de um homem do que
o total de homens de todo um reino? Especialmente naqueles que nunca
limpam os dentes.”
1665, Royal Society of London
1675, Royal Society of London
Durante 160 anos após a descrição da célula por Hooke, pouco se falou a
respeito das células.
Análise de tecido vegetal – Descrição do Núcleo Celular1833
Robert Brown
Matthias J. Schleiden
1838 “Todas as plantas são constituídas por células”
Theodor Schwann
1838“Todas os animais são constituídos por células”
Teoria Celular – há uma unidade na diversidade
A divisão celular foi observada, pela primeira vez, em 1835,
embora não se tenha concluído tratar-se de um fenômeno
generalizado. Schwann, por exemplo, admitia que as células
pudessem surgir, espontaneamente, do agrupamento de
determinadas substâncias orgânicas simples.
1858
Rudolf Virchow
“Todas as células ssurgem, necessariamente, de
outras preexistentes”.
1865 – Esclarecimento dos princípios
fundamentais de hereditariedade
Gregor Mendel
Avanço nas técnicas
e instrumentos de
microscopia
Microscopia
Unidades de medida
Etapas da preparação de uma lâmina:
Fixação
Inibir a degenera-
ção dos tecidos.
Fixadores: Formol,
álcool absoluto.
Diafanização
Mergulhat o mate-
rial em solvente de
parafina para im-
pregná-lo
Microscopia
Unidades de medida
Etapas da preparação de uma lâmina:
Fixação
Inibir a degenera-
ção dos tecidos.
Fixadores: Formol,
álcool absoluto.
Diafanização
Mergulho do mate-
rial em solvente de
parafina para im-
pregná-lo com a
mesma.
Corte
Corte do bloco
de parafina
com o material
biológico no
micrótomo
Coloração
Utilização de co-
rantes seletivos,
para evidênciar
substâncias ou
estruturas
Lavagem
Retirada do exces-
so de corante.
Banho com água e
álcool.
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Membrana Plasmática
Composta de proteínas (40%) imersas em
uma bicamada fosfolipídica (60%). As
proporções dos componentes são
variáveis, dependendo da espécie
bacteriana e das condições de cultivo.
Os ácido Graxos dos lipídios são
responsáveis pela condição hidrofóbica da
porção interna da membrana enquanto a
parte hidrofílica dos mesmos fica exposta
ao meio externo aquoso
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Membrana Plasmática
Funções:
Permeabilidade seletiva
Transporte de solutos
Produção de energia por transporte de
elétrons e fosforilação oxidativa (respiração)
A membrana citoplasmática pode apresentar
invaginações múltiplas que formam estruturas
especializadas denominadas mesossomos
Mesossomo
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Parede Celular
É uma estrutura rígida que recobre a
membrana plasmática e confere forma às
bactérias. É uma estrutura complexa
composta por peptidoglicanos e outros
componentes.
As bactérias podem ser divididas em dois
grupos com base na coloração de Gram:
Gram-positivas - permanecem coradas
pelo cristal violeta durante a lavagem.
Gram-negativas - não permanecem
coradas.
Célula Bacteriana
Parede Celular
Gram-negativaGram-positiva
Lipopolissacarídeo (LPS)
(endotoxina)
Patogenicidade
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Nucleóide
Consiste em uma única grande molécula
de DNA com proteínas associadas, sem
delimitação por membrana - portanto, não
é um verdadeiro núcleo, estando a
molécula de DNA, portanto, dispersa pelo
citoplasma.
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Nucleóide
Consiste em uma única grande molécula
de DNA com proteínas associadas, sem
delimitação por membrana - portanto, não
é um verdadeiro núcleo, estando a
molécula de DNA, portanto, dispersa pelo
citoplasma.
Citoplasma
Líquido com consistência de gel, semelhante
ao dos eucariotas, com sais, glicose e outros
açúcares, RNA, proteínas funcionais e várias
outras moléculas orgânicas.
O único orgóide celular presente no
citoplasma bacteriano é o Ribossomo.
Partículas citoplasmáticas
responsáveis pela síntese
protéica, compostas de RNA
(60%) e proteína (40%)
Célula Bacteriana
Bactéria Gram-negativa
Flagelo
O flagelo bacteriano confere movimento à
célula e é formado de uma estrutura basal,
um gancho, e um longo filamento externo,
composto de um único tipo de proteína
chamada de flagelina. Nem todas as
bactérias possuem flagelos!
Célula Bacteriana
Flagelo
O flagelo bacteriano confere movimento à
célula e é formado de uma estrutura basal,
um gancho, e um longo filamento externo,
composto de um único tipo de proteína
chamada de flagelina. Nem todas as
bactérias possuem flagelos!
Fímbrias ou Pili
Muitas bactérias Gram negativas são
dotadas de apêndices filamentosos
protéicos que não são flagelos. Tais
apêndices são menores, mais curtos e
mais numerosos que os flagelos. Não
desempenham nenhum papel relativo a
mobilidade. Há, contudo, várias funções
associadas com diferentes tipos de
fímbrias. Um tipo, conhecido como fímbria
F, serve como porta de entrada de material
genético durante a conjugação bacteriana.
microscopia eletrônica
Célula Animal
A célula animal é eucariótica ou seja, apresenta o núcleo individualizado
por membrana (carioteca), distingue-se da célula vegetal pela ausência de
parede celular e de plastos. Pode ser dotada de flagelo, o que não é
comum nas células vegetais.
Célula Animal
Membrana Plasmática
Glicocálix
Dada a relativa fragilidade da
membrana plasmática, a maioria
das células animais apresenta um
tipo de envoltório que dá proteção
e suporte físico à membrana, o
Glicocálix, que é uma malha de
moléculas de glicídios (carboidratos)
frouxamente entrelaçadas.
• Fosfolipídios
• Colesterol
• Proteínas
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios
formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de
fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem
peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome
de Modelo Mosaico Fluido.
Os fosfolipídios mantêm a estrutura da membrana, já as proteínas podem estar associadas a diversas
funções. As membranas plasmáticas de células de animais (mamíferos) contêm quantidades particularmente
grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e
devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos
fluida.
Célula Animal
Núcleo
O núcleo das célula que não estão em processo de
divisão apresenta um limite bem definido, devido à
presença da carioteca ou membrana nuclear, visível
apenas ao microscópio eletrônico
Célula Animal
Núcleo
O núcleo das célula que não estão em processo de
divisão apresenta um limite bem definido, devido à
presença da carioteca ou membrana nuclear, visível
apenas ao microscópio eletrônico
A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa
filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou
mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso
(cariolinfa ou nucleoplasma)
Nucléolo - corpúsculo esférico, não membranoso, visto ao microscópio
eletrônico, rico em RNA ribossômico e proteínas. Este RNA é um ácido
nucléico produzido a partir do DNA de regiões específicas da cromatina,
estando relacionado à estruturação dos componentes dos ribossomos
presentes no citoplasma.
Célula Animal
Núcleo
O núcleo das célula que não estão em processo de
divisão apresenta um limite bem definido, devido à
presença da carioteca ou membrana nuclear, visível
apenas ao microscópio eletrônico
A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa
filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou
mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso
(cariolinfa ou nucleoplasma)
Carioteca
É um envoltório formado por duas
membranas lipoprotéicas cuja orga-
nização molecular é semelhante as
demais membranas celulares. Entre
essas duas membranas existe um
estreito espaço, chamado cavidade
perinuclear.
(do grego karyon, núcleo e theke, caixa)
Célula Animal
Núcleo
O núcleo das célula que não estão em processo de
divisão apresenta um limite bem definido, devido à
presença da carioteca ou membrana nuclear, visível
apenas ao microscópio eletrônico
A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa
filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou
mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso
(cariolinfa ou nucleoplasma)
Carioteca
A face externa da carioteca, em algumas
partes, se comunica com o retículo
endoplasmático e, muitas vezes, apre-
senta ribossomos aderidos à sua
superfície. Apresenta poros, através dos
quais o núcleo troca substâncias com o
citoplsma (mRNA)
Célula Animal
Retículo Endoplasmático
Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm
uma organização semelhante à da membrana
plasmática. Essas estruturas membranosas
formam uma complexa rede de canais
interligados, conhecida pelo nome de retículo
endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos
de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou
agranular)
Célula Animal
Retículo Endoplasmático
Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm
uma organização semelhante à da membrana
plasmática. Essas estruturas membranosas
formam uma complexa rede de canais
interligados, conhecida pelo nome de retículo
endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos
de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou
agranular)
 Retículo endoplasmático rugoso (RER), também
chamado de ergastoplasma, é formado por sacos
achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso
devido à presença de grânulos – osr ibossomos – aderidos
à sua superfície externa (voltada para o citosol).
 Retículo endoplasmático liso (REL) é formado por
estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos
aderidos, e, portanto, de superfície lisa.
Célula Animal
Retículo Endoplasmático
Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm
uma organização semelhante à da membrana
plasmática. Essas estruturas membranosas
formam uma complexa rede de canais
interligados, conhecida pelo nome de retículo
endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos
de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou
agranular)
• Armazenamento e transporte de substâncias
• Produção de lipídios
• Produção de proteínas
Funções:
Célula Animal
Complexo Golgiense
A denominação aparelho ou complexo de
Golgi é uma homenagem ao citologista
italiano Camilo Golgi, que, em 1898, descobriu
essa estrutura citoplasmática. Ao verificar que
certas regiões com citoplasma celular se
coravam por sais de ósmio de prata.
O aparelho de Golgi está presente em praticamente
todas as células eucariontes, e consiste de bolsas
membranosas achatadas, empilhadas como pratos. Cada
uma dessas pilhas recebe o nome de dictiossomo. Nas
células animais, os dictiossomos geralmente se encontram
reunidos em um único local, próximo ao núcleo
Maturação de proteínas e lipídios
Célula Animal
Complexo Golgiense
Atua como centro de armazenamento,
transformação, empacotamento e remessa de
substâncias na célula. Assim, o principal papel
dessa estrutura citoplasmática é a eliminação
de substâncias que atuam fora da célula,
processo genericamente denominado secreção
celular.
Funções:
 Secreção de enzimas digestivas
 Secreção de muco
 Formação do acrossomo no espermatozóide
Célula Animal
Lisossomo
Vesículas membranosas que contêm
enzimas capazes de digerir substâncias
orgânicas. Com origem no aparelho de
Golgi, os lisossomos estão presentes em
praticamente todas as células.
Função: digestão intracelular
Célula Animal
Peroxissomo
Também são vesículas, entretanto,
diferem-se dos lisossomos princi-
palmente quanto ao tipo de enzi-
mas que possuem.
Os peroxissomos, além de conterem enzimas
que inativam substâncias tóxicas (como álcool),
possuem também grandes quantidades da
enzima catalase.
2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2
A água oxigenada (peróxido de hidrogênio) se forma normalmente durante a
degradação de gorduras e de aminoácidos, mas, em grande quantidade, pode
causar danos à célula.
Célula Animal
Mitocôndria
As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas semelhantes
às demais membranas celulares. Enquanto a membrana externa é lisa, a membra-
na interna possui inúmeras pregas – as cristas mitocondriais – que se projetam para
o interior da organela.
Função: Respiração Celular
C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
Célula Animal
Ribossomo
Função: Síntese de proteínas
Formados por duas subunidades, uma grande,
constituída por 49 proteínas + 3 Na (Sódio), e uma
pequena, por 33 proteínas + 1 trA.
Originam-se no núcleo (nucléolo) e podem ser encontrados espalhados no citoplasma,
presos uns aos outros por uma fita de RNA, formando polirribossomos, ou aderidos
ao retículo endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou
granular)
Não envolvidos por membranas!
Célula Animal
Cetríolos
Função: Formação das fibras do fuso
(filamentos de microtúbulos) – separação
dos cromossomos na divisão celular.
 Estruturalmente, são constituídos por um
total de nove trios de microtúbulos protéicos,
que se organizam em cilindro.
 São autoduplicáveis no período que
precede a divisão celular, migrando, logo a
seguir, para os pólos opostos da célula.
Ausentes em células vegetais
Célula Animal
Citoesqueleto
Um verdadeiro emaranhando de vários tipos de fibras de proteínas cruza a
célula em diversas direções, dando-lhe consistência e firmeza, além de ancorar
os organóides celulares
Entre as fibras protéicas componentes
do citoesqueleto podem ser citados:
 Microfilamentos de actina
 Microtúbulos (tubulina)
 Filamentos intermediários (queratina)
Célula Vegetal
A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas peculiaridades,
como a parede celular e os cloroplastos. Além disso, é comum a presença de um
grande vacúolo central.
Célula Vegetal
Vacúolo
 É uma cavidade delimitada por uma
membrana (tonoplasto) e contém o suco
celular que é composto de substâncias
ergástricas e em algumas em células pode
conter pigmentos como as flavonas e
antocianinas.
Substâncias ergástricas são substâncias de
reserva ou resíduos, produtos, do metabolismo
celular:
• Amido
• Proteína
• Lipídios
• Taninos (defesa)
Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvol-
vimento se fundem em um mega vacúolo.
Célula Vegetal
Parede Celular (Celulósica)
 É formada essencialmente
por microfibrilas de celulose
Células vizinhas comunicam entre si através de
poros na parede celular chamados Pontuações,
essas pontuações são atravessadas por pontes
citoplamáticas chamadas Plasmodesmos, que
estabelecem condução entre o protoplasma
dessas células adjacentes. Estas ligações
explicam como as infecções ou doenças se
espalham rapidamente por todos os tecidos das
plantas.
Célula Vegetal
Cloroplasto
 É a organela em que se processa
a fotossíntese. Possuem DNA
e ribossomos, podendo assim
sintetizar proteínas e multiplicar-se
No seu interior apresenta um líquido semelhante ao
que preenche as mitocôndrias, o estroma. O sistema
de membranas onde se encontra a clorofila encontra-
se organizado em tilacóides, agrupados em grana.
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Citologia

  • 1. Citologia É o ramo da biologia que estuda as células, no que diz respeito à sua forma, componentes, funções e sua importância na complexidade dos seres vivos
  • 2. Citologia Philip Siekevitz “a célula é o ‘denominador comum’ da imensa variedade de formas de vida”. É a menor estrutura viva em que as reações metabólicas acontecem de forma organizada e eficiente. É a unidade morfológica (de forma) e fisiológica (de função) dos seres vivos Exceção: - Vírus
  • 3. Avanço da Microscopia Antony van Leeuwenhoek e Robert Hooke , desenvol- vimento dos primeiros microscópios, que possibilitaram as primeiras observações de microrganismos (1632 - 1723) Leeuwenhoek Microscópio simples – única lente
  • 4. (1635-1703) Robert Hooke Examinou um pedaço de cortiça, observando numerosas cavidades microscópicas, às quais chamou de “poros” ou “células”. Avanço da Microscopia Microscópio composto – Ocular + Objetiva
  • 5. (1632 - 1723) Leeuwenhoek (1635-1703) Robert Hooke “...pude perceber claramente que toda a cortiça era perfurada e porosa, assemelhando- se a um favo de mel... esses poros ou células não eram muito profundos e eram semelhantes a um grande número de pequenas caixas... Esta observação microscópica da textura da cortiça – que eu creio ter sido a primeira porque não há nada escrito por outra pessoa que o tenha mencionado – dão uma razão inteligível dos fenómenos que se dão na cortiça, por exemplo, a sua extrema ligeireza.” “No ano de 1675, em meados de Setembro... descobri criaturas vivas na água da chuva que ficara estagnada por alguns dias num novo barril... Isso encorajou-me a investigar essa água mais atentamente, já que esses [animais] me pareciam aos olhos mais de dez mil vezes menores do que o [animal]... de nome pulga-d'água, que se pode ver em movimento na água à vista desarmada”. “Vieram várias damas a minha casa ansiosas para ver as pequenas enguias no vinagre, mas algumas ficavam tão enojadas com o espectáculo que juravam nunca mais usar vinagre. E se alguém contasse a essas pessoas, no futuro, que há mais dessas criaturas nos resíduos dos dentes da boca de um homem do que o total de homens de todo um reino? Especialmente naqueles que nunca limpam os dentes.” 1665, Royal Society of London 1675, Royal Society of London
  • 6. Durante 160 anos após a descrição da célula por Hooke, pouco se falou a respeito das células. Análise de tecido vegetal – Descrição do Núcleo Celular1833 Robert Brown Matthias J. Schleiden 1838 “Todas as plantas são constituídas por células” Theodor Schwann 1838“Todas os animais são constituídos por células” Teoria Celular – há uma unidade na diversidade
  • 7. A divisão celular foi observada, pela primeira vez, em 1835, embora não se tenha concluído tratar-se de um fenômeno generalizado. Schwann, por exemplo, admitia que as células pudessem surgir, espontaneamente, do agrupamento de determinadas substâncias orgânicas simples. 1858 Rudolf Virchow “Todas as células ssurgem, necessariamente, de outras preexistentes”. 1865 – Esclarecimento dos princípios fundamentais de hereditariedade Gregor Mendel Avanço nas técnicas e instrumentos de microscopia
  • 8. Microscopia Unidades de medida Etapas da preparação de uma lâmina: Fixação Inibir a degenera- ção dos tecidos. Fixadores: Formol, álcool absoluto. Diafanização Mergulhat o mate- rial em solvente de parafina para im- pregná-lo
  • 9. Microscopia Unidades de medida Etapas da preparação de uma lâmina: Fixação Inibir a degenera- ção dos tecidos. Fixadores: Formol, álcool absoluto. Diafanização Mergulho do mate- rial em solvente de parafina para im- pregná-lo com a mesma. Corte Corte do bloco de parafina com o material biológico no micrótomo Coloração Utilização de co- rantes seletivos, para evidênciar substâncias ou estruturas Lavagem Retirada do exces- so de corante. Banho com água e álcool.
  • 11. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Membrana Plasmática Composta de proteínas (40%) imersas em uma bicamada fosfolipídica (60%). As proporções dos componentes são variáveis, dependendo da espécie bacteriana e das condições de cultivo. Os ácido Graxos dos lipídios são responsáveis pela condição hidrofóbica da porção interna da membrana enquanto a parte hidrofílica dos mesmos fica exposta ao meio externo aquoso
  • 12. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Membrana Plasmática Funções: Permeabilidade seletiva Transporte de solutos Produção de energia por transporte de elétrons e fosforilação oxidativa (respiração) A membrana citoplasmática pode apresentar invaginações múltiplas que formam estruturas especializadas denominadas mesossomos Mesossomo
  • 13. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Parede Celular É uma estrutura rígida que recobre a membrana plasmática e confere forma às bactérias. É uma estrutura complexa composta por peptidoglicanos e outros componentes. As bactérias podem ser divididas em dois grupos com base na coloração de Gram: Gram-positivas - permanecem coradas pelo cristal violeta durante a lavagem. Gram-negativas - não permanecem coradas.
  • 15. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Nucleóide Consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas, sem delimitação por membrana - portanto, não é um verdadeiro núcleo, estando a molécula de DNA, portanto, dispersa pelo citoplasma.
  • 16. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Nucleóide Consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas, sem delimitação por membrana - portanto, não é um verdadeiro núcleo, estando a molécula de DNA, portanto, dispersa pelo citoplasma. Citoplasma Líquido com consistência de gel, semelhante ao dos eucariotas, com sais, glicose e outros açúcares, RNA, proteínas funcionais e várias outras moléculas orgânicas. O único orgóide celular presente no citoplasma bacteriano é o Ribossomo. Partículas citoplasmáticas responsáveis pela síntese protéica, compostas de RNA (60%) e proteína (40%)
  • 17. Célula Bacteriana Bactéria Gram-negativa Flagelo O flagelo bacteriano confere movimento à célula e é formado de uma estrutura basal, um gancho, e um longo filamento externo, composto de um único tipo de proteína chamada de flagelina. Nem todas as bactérias possuem flagelos!
  • 18. Célula Bacteriana Flagelo O flagelo bacteriano confere movimento à célula e é formado de uma estrutura basal, um gancho, e um longo filamento externo, composto de um único tipo de proteína chamada de flagelina. Nem todas as bactérias possuem flagelos! Fímbrias ou Pili Muitas bactérias Gram negativas são dotadas de apêndices filamentosos protéicos que não são flagelos. Tais apêndices são menores, mais curtos e mais numerosos que os flagelos. Não desempenham nenhum papel relativo a mobilidade. Há, contudo, várias funções associadas com diferentes tipos de fímbrias. Um tipo, conhecido como fímbria F, serve como porta de entrada de material genético durante a conjugação bacteriana. microscopia eletrônica
  • 19. Célula Animal A célula animal é eucariótica ou seja, apresenta o núcleo individualizado por membrana (carioteca), distingue-se da célula vegetal pela ausência de parede celular e de plastos. Pode ser dotada de flagelo, o que não é comum nas células vegetais.
  • 20. Célula Animal Membrana Plasmática Glicocálix Dada a relativa fragilidade da membrana plasmática, a maioria das células animais apresenta um tipo de envoltório que dá proteção e suporte físico à membrana, o Glicocálix, que é uma malha de moléculas de glicídios (carboidratos) frouxamente entrelaçadas. • Fosfolipídios • Colesterol • Proteínas
  • 21. O modelo do mosaico fluído A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido. Os fosfolipídios mantêm a estrutura da membrana, já as proteínas podem estar associadas a diversas funções. As membranas plasmáticas de células de animais (mamíferos) contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.
  • 22. Célula Animal Núcleo O núcleo das célula que não estão em processo de divisão apresenta um limite bem definido, devido à presença da carioteca ou membrana nuclear, visível apenas ao microscópio eletrônico
  • 23. Célula Animal Núcleo O núcleo das célula que não estão em processo de divisão apresenta um limite bem definido, devido à presença da carioteca ou membrana nuclear, visível apenas ao microscópio eletrônico A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso (cariolinfa ou nucleoplasma) Nucléolo - corpúsculo esférico, não membranoso, visto ao microscópio eletrônico, rico em RNA ribossômico e proteínas. Este RNA é um ácido nucléico produzido a partir do DNA de regiões específicas da cromatina, estando relacionado à estruturação dos componentes dos ribossomos presentes no citoplasma.
  • 24. Célula Animal Núcleo O núcleo das célula que não estão em processo de divisão apresenta um limite bem definido, devido à presença da carioteca ou membrana nuclear, visível apenas ao microscópio eletrônico A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso (cariolinfa ou nucleoplasma) Carioteca É um envoltório formado por duas membranas lipoprotéicas cuja orga- nização molecular é semelhante as demais membranas celulares. Entre essas duas membranas existe um estreito espaço, chamado cavidade perinuclear. (do grego karyon, núcleo e theke, caixa)
  • 25. Célula Animal Núcleo O núcleo das célula que não estão em processo de divisão apresenta um limite bem definido, devido à presença da carioteca ou membrana nuclear, visível apenas ao microscópio eletrônico A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou mais corpos densos (nucléolo) e um líquido viscoso (cariolinfa ou nucleoplasma) Carioteca A face externa da carioteca, em algumas partes, se comunica com o retículo endoplasmático e, muitas vezes, apre- senta ribossomos aderidos à sua superfície. Apresenta poros, através dos quais o núcleo troca substâncias com o citoplsma (mRNA)
  • 26. Célula Animal Retículo Endoplasmático Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana plasmática. Essas estruturas membranosas formam uma complexa rede de canais interligados, conhecida pelo nome de retículo endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou agranular)
  • 27. Célula Animal Retículo Endoplasmático Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana plasmática. Essas estruturas membranosas formam uma complexa rede de canais interligados, conhecida pelo nome de retículo endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou agranular)  Retículo endoplasmático rugoso (RER), também chamado de ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso devido à presença de grânulos – osr ibossomos – aderidos à sua superfície externa (voltada para o citosol).  Retículo endoplasmático liso (REL) é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, e, portanto, de superfície lisa.
  • 28. Célula Animal Retículo Endoplasmático Inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana plasmática. Essas estruturas membranosas formam uma complexa rede de canais interligados, conhecida pelo nome de retículo endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou agranular) • Armazenamento e transporte de substâncias • Produção de lipídios • Produção de proteínas Funções:
  • 29. Célula Animal Complexo Golgiense A denominação aparelho ou complexo de Golgi é uma homenagem ao citologista italiano Camilo Golgi, que, em 1898, descobriu essa estrutura citoplasmática. Ao verificar que certas regiões com citoplasma celular se coravam por sais de ósmio de prata. O aparelho de Golgi está presente em praticamente todas as células eucariontes, e consiste de bolsas membranosas achatadas, empilhadas como pratos. Cada uma dessas pilhas recebe o nome de dictiossomo. Nas células animais, os dictiossomos geralmente se encontram reunidos em um único local, próximo ao núcleo Maturação de proteínas e lipídios
  • 30. Célula Animal Complexo Golgiense Atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. Assim, o principal papel dessa estrutura citoplasmática é a eliminação de substâncias que atuam fora da célula, processo genericamente denominado secreção celular. Funções:  Secreção de enzimas digestivas  Secreção de muco  Formação do acrossomo no espermatozóide
  • 31. Célula Animal Lisossomo Vesículas membranosas que contêm enzimas capazes de digerir substâncias orgânicas. Com origem no aparelho de Golgi, os lisossomos estão presentes em praticamente todas as células. Função: digestão intracelular
  • 32. Célula Animal Peroxissomo Também são vesículas, entretanto, diferem-se dos lisossomos princi- palmente quanto ao tipo de enzi- mas que possuem. Os peroxissomos, além de conterem enzimas que inativam substâncias tóxicas (como álcool), possuem também grandes quantidades da enzima catalase. 2 H2O2 + Enzima Catalase → 2 H2O + O2 A água oxigenada (peróxido de hidrogênio) se forma normalmente durante a degradação de gorduras e de aminoácidos, mas, em grande quantidade, pode causar danos à célula.
  • 33. Célula Animal Mitocôndria As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas semelhantes às demais membranas celulares. Enquanto a membrana externa é lisa, a membra- na interna possui inúmeras pregas – as cristas mitocondriais – que se projetam para o interior da organela. Função: Respiração Celular C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
  • 34. Célula Animal Ribossomo Função: Síntese de proteínas Formados por duas subunidades, uma grande, constituída por 49 proteínas + 3 Na (Sódio), e uma pequena, por 33 proteínas + 1 trA. Originam-se no núcleo (nucléolo) e podem ser encontrados espalhados no citoplasma, presos uns aos outros por uma fita de RNA, formando polirribossomos, ou aderidos ao retículo endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular) Não envolvidos por membranas!
  • 35. Célula Animal Cetríolos Função: Formação das fibras do fuso (filamentos de microtúbulos) – separação dos cromossomos na divisão celular.  Estruturalmente, são constituídos por um total de nove trios de microtúbulos protéicos, que se organizam em cilindro.  São autoduplicáveis no período que precede a divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos opostos da célula. Ausentes em células vegetais
  • 36. Célula Animal Citoesqueleto Um verdadeiro emaranhando de vários tipos de fibras de proteínas cruza a célula em diversas direções, dando-lhe consistência e firmeza, além de ancorar os organóides celulares Entre as fibras protéicas componentes do citoesqueleto podem ser citados:  Microfilamentos de actina  Microtúbulos (tubulina)  Filamentos intermediários (queratina)
  • 37. Célula Vegetal A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas peculiaridades, como a parede celular e os cloroplastos. Além disso, é comum a presença de um grande vacúolo central.
  • 38. Célula Vegetal Vacúolo  É uma cavidade delimitada por uma membrana (tonoplasto) e contém o suco celular que é composto de substâncias ergástricas e em algumas em células pode conter pigmentos como as flavonas e antocianinas. Substâncias ergástricas são substâncias de reserva ou resíduos, produtos, do metabolismo celular: • Amido • Proteína • Lipídios • Taninos (defesa) Células jovens geralmente têm vários vacúolos pequenos que ao longo de seu desenvol- vimento se fundem em um mega vacúolo.
  • 39. Célula Vegetal Parede Celular (Celulósica)  É formada essencialmente por microfibrilas de celulose Células vizinhas comunicam entre si através de poros na parede celular chamados Pontuações, essas pontuações são atravessadas por pontes citoplamáticas chamadas Plasmodesmos, que estabelecem condução entre o protoplasma dessas células adjacentes. Estas ligações explicam como as infecções ou doenças se espalham rapidamente por todos os tecidos das plantas.
  • 40. Célula Vegetal Cloroplasto  É a organela em que se processa a fotossíntese. Possuem DNA e ribossomos, podendo assim sintetizar proteínas e multiplicar-se No seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias, o estroma. O sistema de membranas onde se encontra a clorofila encontra- se organizado em tilacóides, agrupados em grana.