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PI IMUNOLOGIA
3 E 4
Beatriz Bócoli Santini
ESQUEMATIZAR A ESTRUTURA GERAL DE UMA CÉLULA BACTERIANA NOMEANDO PAREDE,
MEMBRANA CELULAR, CITOPLASMA, RIBOSSOMO, NUCLEOIDE, PLASMÍDIO (PRESENTE EM
ALGUMAS BACTÉRIAS), FLAGELO (PRESENTE EM ALGUMAS BACTÉRIAS).
o São procariontes, pois não possuem um núcleo delimitado por membrana.
o A maioria é envolta por uma parede celular constituindo-se de peptidoglicano
(peptídeo com longas cadeias de açúcar).
o Existem duas formas de parede celular:
• Espessa: circundando a membrana celular com coloração cristal-violeta (gram
positivas)
• Fina: que se localiza entre uma membrana de bicamada fosfolipídica (gram
negativas) O cromossomo de uma bactéria típica é uma única molécula de DNA
circular, de dupla hélice.
Estrutura:
A estrutura da célula bacteriana é a de uma célula procariótica, sem organelas
ligadas à membrana celular, tais como mitocôndrias ou plastos, sem um núcleo
rodeado por uma cariomembrana e sem DNA organizado em verdadeiros
cromossomas, como os das células eucariotas
- Glicocálice: É um polímero viscoso e gelatinoso que está situado externamente à parede celular e é composto de
polissacarídeo, plipeptídeo ou ambos. É produzido dentro da célula e secretado para a superfície celular.
o Se a substância é organizada e está firmemente aderida à parede celular, o glicocálice é descrito como uma
cápsula. A presença de uma capsula pode ser determinada utilizando uma coloração negativa.
o Porém, se estiver fracamente aderida à parede celular, o glicocálise é descrito como uma camada viscosa.
o Essas cápsulas são importantes para a contribuição da virulência bacteriana e também para proteção para as
bactérias contra a fagocitose pelas células do hospedeiro.
o O glicocálice auxilia as células em um biofilme a se fixarem ao seu ambiente-alvo e umas às outras é
denominado substância polimérica extracelular (SPE).
o Esse SPE protege as células dentro do glicocálice, facilita a comunicação entre as células e permite a
sobrevivência celular pela fixação a várias superfícies em seu ambiente natural.
o Por meio dessa fixação, as bactérias podem crescer em diversas superfícies.
o O glicocálice também protege a célula contra a desidratação, e sua viscosidade pode inibir o movimento dos
nutrientes para fora da célula.
- Flagelos: são longos apêndices filamentosos que propelem as bactérias.
Podem ser:
• Peritríqueos: são distribuídos ao longo de toda a célula.
• Polares: são distribuídos em um ou ambos os polos da célula.
Esse tem várias classificações: -
Monotríqueo: possui um único flagelo em um polo.
- Lofotríqueo: possui um tufo de flagelo na extremidade da célula.
- Anfitríqueo: possui flagelos em ambas as extremidades celulares
o Cada flagelo procariótico é uma estrutura helicoidal semirrígida que move a célula pela rotação do corpo basal.
o A rotação de um flagel pode ter sentido horário ou anti-horário.
o A medida que os flagelos giram, formam um feixe que empurra o líquido circundante e propele a bactérias.
o A rotação flagelar depende da geração continua de energia pela célula. Taxia é o movimento de uma bactéria
para perto ou para longe de um estímulo particular.
o Há receptores que captam estímulos químicos (O2 , ribose e galactose) e a resposta desse estímulo depende
se o sinal é positivo ou negativo.
o Se for positivos ( atraente) as bactérias se movem em direção ao estimulo, porem se for negativo (repelente) a
bactéria irá para longe desse estímulo.
o As principais estruturas da célula procariota incluem: nucleóide, plasmideos, hialoplasma, membrana celular,
mesossomo, parede celular, cápsulas, fímbrias e flagelos.
- Parede Celular: é uma estrutura semirrígida que recobre a membrana citoplasmática e confere forma às
bactérias.
o Sua principal função é prevenir a ruptura das células bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é
maior que fora dela e também serve cmo ponto de ancoragem para os flagelos.
o A parede celular também contribui para a capacidade de algumas espécies causarem doenças e também por
ser o local de ação de alguns antibióticos.
o É uma estrutura complexa composta por peptideoglicanos (faz uma rede que circunda e protege a célula),
polímeros de carboidratos ligados a proteínas como a mureína, com funções protetoras.
o Ela contém em algumas espécies infecciosas a endotoxina lipopolissacarídeo (LPS) uma substância que leva a
reação excessiva do sistema imunitário, podendo causar morte no hospedeiro devido ao choque séptico.
o É por meio da parede celular e da Técnica de Coloração Gram que se pode classificar o tipo de bactéria. As
paredes de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas apresentam diferenças marcantes.
o A parede da gram-positiva consiste em muitas camadas de peptideoglicana, formando uma estrutura espessa e
rígida. Já as paredes celulares das gram-negativas contem apenas uma fina camada de peptideoglicana.
➢ Gram-positiva: contem ácidos teicoicos e esse possui duas classes: ácido lipoteicoico (atravessa a camada de
peptideoglicana e está ligado à membrana plasmática) e o ácido teicoico da parede (ligado à camada de
peptideoglicana). Os ácidos teicoicos podem se ligar e regular o movimento de cátions para dentro e para fora da
célula =, além de assumirem o papel de crescimento celular, impedindo a ruptura extensa da parede e a possível
lise celular. Esse ácido também oferece uma especificidade antigênica para a célula.
➢ Gram-negativa: contem apenas uma ou poucas camadas de peptideoglicana e uma membrana externa. O
periplasma contem uma alta concentração de enzimas de degradação e proteínas de transporte. Contem uma
pequena quantidade de peptideoglicana e são mais suscetíveis ao rompimento mecânico. Essa membrana externa
tem forte carga negativa, o que é um fator importante na evasão da fagocitose e nas ações do sistema
complemento; também oferece uma barreira para certos antibióticos. Os nutrientes conseguem passar por essa
membrana para garantir a nutrição da célula. Parte dessa permeabilidade é causada pelas porinas, as quais
permitem a passagem de nucleotídeos, dissacarídeos, peptídeos, aminoácidos, vitamina B e ferro.
As paredes celulares e mecanismo da coloração de Gram: o cristal violeta é o primeiro corante a ser colocado,
cora as células gram-positivas e a negaticas de púrpura, pois penetra no citoplasma de ambas as células. Depois
disso, o lugol (solução iodo-iodetada) é aplicado forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar
pela parede celular. A aplicação de álcool desidrata a peptideoglicana das células gram-positivas para torna-la mais
impermeável ao cristal violeta-iodo. Nas gram-negaticvas o álcool dissolve a membrana extrna deixando pequenos
buracos na fina camada de peptiedoglicana, pelos quais o cristal violeta-iodo se difunde. As gram-negativas se
tornam incolores depois dessa lavagem com álcool e há a dição de safranina, tornando-as rosa. A safranina deixa
- Membrana Celular: é uma dupla camada de fosfolipídios, com proteínas importantes (na permeabilidade a
nutrientes e outras substancias, defesa, e na cadeia respiratória e produção de energia).
o Cada molécula de fosfolipídio contém uma cabeça polar, composta de um grupo fosfato e glicerol que é hidrofílico
e solúvel a água, e caudas apolares, compostas de ácidos graxos que são hidrofóbicos e insolúveis em água.
o As cabeças polares estão nas duas superfícies da bicamada lipídica e as caudas apolares estão no interior da
bicamada.
o Na membrana possui a proteína periférica que são acilmente removidas da membrana por tratamentos leves e
funcionam como enzimas que catalisam reações químicas e como mediadoras das alterações na forma da
membrana durante o movimento.
o Têm também as proteínas integrais, que são removidas apenas a ruptura da bicamada lipídica e são canais que
possuem um poro com buraco pelo qual as substancias entram e saem da célula.
o Na membrana também tem carboidratos aderidos, formando os glicolipídeos e as glicoproteínas. Ambos auxiliam a
proteger e lubrificar a célula e estão envolvidos nas interações célula-a-célula. É composta de 60% de proteínas
imersas em uma bicamada lipídica (40%).
o Tem como funções:
➢ Transporte de solutos: a membrana plasmática atua como uma barreira altamente seletiva (mecanismo de difusão
facilitada e transporte ativo), impedindo a passagem livre de moléculas e íons. As proteínas, por serem moléculas
grandes não podem passar pela membrana plasmática, possivelmente por serem maiores que os poros nas
proteínas integrais. Já as moléculas menores (água, oxigênio, dióxido de carbono, acucares simples) passam através
dessa membrana com facilidade. As substancias que se dissolvem facilmente em lipídeos (oxigênio, dióxido de
carbono e moléculas orgânicas apolares) entram e saem com mais facilidade.
➢ Digestão de nutrientes
➢ Produção de energia por transporte de elétrons e contem enzimas que são capazes de catalisar as reações
químicas que degradam os nutrientes e produzem ATP.
- Nucleóide: não é um verdadeiro núcleo, já que não está delimitado da célula por membrana lipídica própria.
o O nucleóide contem uma única longa e cotínua molécula de DNA de fita dupla (cromossomo bacteriano), carrega
todos os dados necessários para as estruturas e as funções celulares. O nucleoide não é circundado por um
envelope nuclear e não tem histonas.
o Sua forma varia de acordo com a bactéria. Além do cromossomo bacteriano tem o plasmídeo.
- Plasmídeos: circulares são pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares.
o São elementos extracromossômicos e se replicam independentemente do DNA cromossômico.
o Podem ser perdidos ou adquiridos sem causar danos à célula.
o São uma vantagem para as células, pois podem transportar genes para atividades como resistência a antibióticos,
tolerância a metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas.
o Eles podem ser transferidos de uma bactéria para outra.
- Cápsula: O termo cápsula é restrito a uma camada que fica ligada à parede celular como um revestimento externo
da extensão limitada a estrutura definida.
o Nem toda bactéria apresenta cápsula, mas as que apresentam, usam-na para as seguintes funções:
-Reservatório de água e nutrientes: visto serem formadas por macromoléculas muito hidratadas, servem como
proteção contra dessecação do meio e podem ser fonte de nutrientes.
-Aumento da capacidade invasiva de bactérias patogênicas: as bactérias encapsuladas são escorregadias e
escapam à ação dos fagócitos.
-Aderência: as cápsulas possuem receptores que servem como sítios de ligação com outras superfícies.
- Hialoplasma: é um liquido com consistência de gel, semelhante ao dos eucariotas, com sais, glicose, outros
açucares, proteínas funcionais e várias outras moléculas orgânicas.
Contém também RNA da transcrição gênica e ribossomos. Os ribossomos procariotas são bastante diferentes dos
eucariotas (essas diferenças foram usadas para desenvolver antibióticos usados só afetar os ribossomos das
- Biofilme: polissacarídeo, estabelece uma comunidade bacteriano e as protege de antibióticos e de mecanismos de
defesa do hospedeiro.
o Os microrganismos possuem a habilidade de se agrupar em grandes quantidades, aderir a superfícies e
compartilhar os nutrientes disponíveis.
o Essas comunidade, constituídas por grandes quantidades de micróbios e seus produtos extracelulares que se
aderem a superfícies vivas ou inanimadas.
o Um biofilme é formado quando microrganismos se aderem a uma superfície específica, tipicamente úmida e que
contém matéria orgânica.
o Pode ser constituído por diversos tipos de microrganismos, porem o primeiro é a bactéria e essa libera o
glicocálice que intensifica a ligação entre as células e a superfície.
o Esses biofilmes são resistentes a desinfetantes e a antibióticos. - Fímbrias: promove adesão a outras bactérias ou
ao hospedeiro.
- Esporos Bacterianos (endosporos): algumas bactérias podem enquistar, formando um esporo, com um invólucro de
polissacarídeos mais espesso e ficando em estado de vida latente quando as condições ambientais foram
desfavoráveis.
o OBS: algumas espécies de bactérias tem uma camada de polissacarídeo chamada de cápsula. - Ribossomos:
partículas citoplasmáticas responsáveis pela síntese proteica, compostas de RNA (60%) e proteína (40%).
COMPREENDER O PROCESSO DA FAGOCITOSE.
o A fagocitose ocorre de forma muito parecida com a pinocitose, mas envolve
partículas grandes em vez de moléculas.
o Apenas certas células têm a capacidade da fagocitose, mais notavelmente os
macrófagos dos tecidos e alguns leucócitos.
o A fagocitose se inicia quando uma partícula tal como bactéria, célula morta, ou
resto de tecido se liga a receptores na superfície do fagócito.
o No caso das bactérias, cada uma geralmente está ligada a anticorpo
específico, e é o anticorpo que se liga aos receptores do fagócito, arrastando a
bactéria com ele.
o Essa intermediação de anticorpos é chamada opsonização.
o A fagocitose ocorre segundo os seguintes passos:
1. Os receptores da membrana celular se ligam aos ligantes da superfície da
partícula.
2. As bordas da membrana, ao redor dos pontos de ligação, evaginam em
fração de segundo para envolver toda a partícula; então, progressivamente,
mais e mais receptores da membrana se unem aos ligantes da partícula. Tudo
isso ocorre repentinamente, como um zíper, para formar a vesícula fagocítica
fechada.
3. A actina e outras fibrilas contráteis, no citoplasma, envolvem a vesícula
fagocítica e se contraem ao redor de sua borda externa, empurrando a vesícula
ESQUEMATIZAR OS CICLOS LÍTICO E LISOGÊNICO DE UM VÍRUS
o Os vírus infectam todos os tipos de organismos vivos.
o A estratégica básica de um vírus pode ser dividida em seis estágios principais:
1-Adsorção
2- Penetração
3- Desnudamento
4- Biossíntese
5- Montagem de partículas virais
6- Lise Adsorção
Os vírus animais possuem sítios de adesão (distribuídos por toda superfície viral)
que se ligam a receptores na superfície da célula hospedeira. Esses sítios de
ligação se diferenciam de vírus para vírus. Em vírus envelopados os sítios de
ligação são as espículas que ficam na superfície do envelope. Além disso, os
receptores para determinados vírus também podem variar de pessoa p/ pessoa, o
que pode explicar as diferenças individuais na suscetibilidade a um vírus em
particular
Penetração Nas células eucarióticas, os vírus entram por pinocitose. A membrana
plasmática está sempre sofrendo invaginações por meio de proteínas chamadas
Clatrinas, sendo assim, o vírus pode se ligar a essa invaginação e adentrar a
célula hospedeira. Pode ocorrer também o processo de fusão, no qual vírus
envelopados se fundem com a membrana plasmática e libera o capsídeo no
citoplasma.
Desnudamento O desnudamento consiste na separação do ácido nucleico viral de
Biossíntese Os vírus de DNA replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais e
sintetizam as proteínas do capsídeo e outras no citoplasma usando enzimas do hospedeiro. As proteínas então
migram para o núcleo e são reunidas com o DNA recémsintetizado para formar novos vírus. Então, eles são
transportados pelo Retículo Endoplasmático para a membrana da célula hospedeira e são liberados. Os vírus de RNA
se multiplicam no citoplasma da célula hospedeira.
Maturação e Liberação A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral.
É um processo espontâneo. Os capsídeos de muitos vírus animais são envoltos por um envelope (formado por
proteínas, lipídios e carboidratos). As proteínas do envelope são codificadas por genes virais. Quando há a liberação
de novos vírus a partir da ruptura da membrana da célula do hospedeiro, o processo se denomina ciclo lítico. No
entanto, há ainda um ciclo alternativo de multiplicação viral denominado ciclo lisogênico. Nesse caso, o material
genético do vírus integra-se ao material genético da célula hospedeira (prófago). Então toda vez que o material
genético da célula hospedeira é replicado, o material genético do vírus também é, ou seja, todas as células-filhas da
célula hospedeira também carregam o material genético viral incorporado em seu genoma. Eventualmente, o material
genético viral pode se separar do da célula hospedeira e dar início ao ciclo lítico.
LISTAR AS VIAS POR ONDE OS MICRORGANISMOS PODEM PENETRAR NO CORPO DO
HOSPEDEIRO
o Os patógenos podem entrar no hospedeiro através de várias vias denominadas ’’portas
de entrada’’.
o As principais portas de entradas são: pele, membranas mucosas, via parenteral e
placenta. A pele íntegra é impermeável para a maioria dos microrganismos.
o Alguns microrganismos vão obter acesso ao corpo através de aberturas na pele como os
folículos pilosos e os ductos das glândulas sudoríparas.
o Membranas mucosas muitos microrganismos obtêm acesso ao corpo do hospedeiro
penetrando pelas membranas mucosas que revestem o trato respiratório, gastrintestinal,
geniturinário e conjuntivo (adenovírus, estafilococos).
o O trato respiratório é a porta de entrada mais fácil e mais frequentemente utilizada pelos
microrganismos infecciosos.
o As principais doenças que são contraídas comumente pelo trato respiratório incluem o
resfriado comum, a pneumonia, a tuberculose, a influenza, o sarampo, micoses
sistêmicas etc.
o Os microrganismos também podem obter acesso ao trato gastrintestinal através dos
alimentos e água contaminados.
o Além disso servem como rota de entrada para vários patógenos importantes que causam
lesões locais ou sistêmicas, transmitidos por via sexual (sífilis, CMV).
o Na Via parenteral os microrganismos obtêm acesso ao corpo do hospedeiro por meio da
via parenteral, através da deposição direta nos tecidos por meio de punções, injeções,
ferimentos e cirurgias. Já na Placenta infecções congênitas atingem o feto via placenta.
Ex. sífilis, vírus da rubéola, HI
COMPREENDER A RESPOSTA CELULAR NO MECANISMO DE DEFESA CONTRA AGENTES
INTRACELULARES
o Os principais mecanismos da imunidade inata contra vírus são: inibição da
infecção por Interféron tipo 1 e morte de células infectadas mediada pelas células
NK.
o A infecção está associada diretamente a produção ou não de Interféron tipo 1.
o Essa liberação ocorre por meio de células infectadas (principalmente dendríticas
plasmocitoide).
o Os receptores de reconhecimento padrões (TLR, NLR, RLR) estimulam a
expressão gênica de IFN-alfa e IFN-beta que são os tipos de interferons-1.
o Não obstante, os interferóns agem em células não infectadas pela indução de
um estado antiviral.
Interferons-1: grande família de citocinas similares que medeiam o início da
resposta imune inata a infecções virais.
o O IFN-alfa possui 13 diferentes proteínas e é produzido pelas células dendríticas
plasmocitoides e alguns fagócitos mononucleares.
o E a IFN-beta possuem única proteína e são produzidas por várias células.
o Os principais mecanismos da imunidade inata contra vírus são: inibição da
infecção por Interféron tipo 1 e morte de células infectadas mediada pelas células
NK.
o A infecção está associada diretamente a produção ou não de Interféron tipo 1.
Essa liberação ocorre por meio de células infectadas (principalmente dendríticas
plasmocitoide).
o Não obstante, os interferóns agem em células não infectadas pela indução de um estado antiviral.
Interferons-1: grande família de citocinas similares que medeiam o início da resposta imune inata a infecções virais.
o O IFN-alfa possui 13 diferentes proteínas e é produzido pelas células dendríticas plasmocitoides e alguns
fagócitos mononucleares.
o E a IFN-beta possuem única proteína e são produzidas por várias células.
o Funções interferon-1:
• Resistência à infecção antiviral e estado antiviral
• Sequestram os linfócitos nos gânglios linfáticos
• Aumentam a citotoxidade das células NK e CTL CD8 e promovem diferenciação de linfócitos T virgem em auxiliar
do subtipo Th1.
• Regulam positivamente expressão MHC 1 e aumenta reconhecimento de células e morte por CTL CD8
o A proteção contra vírus se dá pelas vias intrínsecas de morte por apoptose em células infectadas e ao aumento da
sensibilidade a indutores extrínsecos de apoptose.
o Há TNF abundante produzido por células dendríticas plasmocitoides e macrófagos em resposta a infecções virais,
além dos interferons-1.
o O receptor TNF-1 ativa vias pró-inflamatórias e pró-apoptóticas de morte. A infecção viral pode se desviar do
equilíbrio em direção a apoptose.
o Finalmente, a célula NK reconhecerá as células infectadas nas quais o vírus causa o bloqueio da expressão do
MHC de classe 1 como mecanismo de escape dos CLT. E a células NK irão levar a morte das células infectadas.
o Imunidade específica Contra as infecções virais a imunidade adaptativa é mediada por anticorpos que bloqueiam
a ligação do vírus e a entrada nas células do hospedeiro, e também por CTL que eliminam a infecção destruindo
as células infectadas.
o Os anticorpos são eficazes contra os vírus apenas durante o estágio extracelular (antes de infectar as células e
após brotamento) da vida desses microrganismos.
o Os anticorpos antivirais ligam-se ao envoltório viral ou aos antígenos do capsídeo, e desempenham funções
neutralizantes para prevenção da entrada do vírus na célula hospedeira.
o Dessa forma, os anticorpos previnem a infecção viral e a disseminação célula a célula. A IgA é importante
imunoglobulina das mucosas.
o Além da neutralização, os anticorpos podem opsonizar partículas virais e promover a eliminação do patógeno por
meio dos fagócitos.
o E a ativação do complemento pode participar na imunidade viral mediada por anticorpos, principalmente pela
promoção da fagocitose e possivelmente pela lise direta dos vírus com envoltórios lipídicos.
o A imunidade humoral é frequentemente especifica para o tipo sorológico do vírus.
o Uma vez que os vírus entram nas células e iniciam a replicação intracelular, tornam-se inacessíveis aos
anticorpos.
o Por conseguinte, a imunidade humoral induzida por infecção ou vacinação, mas não pode por si só erradicar uma
infecção estabelecida.
o A eliminação dos vírus que residem dentro das células é mediada por CLT, os quais destroem as células
infectadas, e a maior parte dos CTL específicos para vírus é constituída por células T CD8, que reconhecem
peptídeos virais, citosólicos.
o Em infecções virais latentes, o DNA viral persiste nas células do hospedeiro, mas o vírus não replica nem destrói
as células infectadas e em algumas infecções virais, a lesão tecidual pode ser causada por CTL.
ESQUEMATIZE ALGUNS FUNGOS (LEVEDURAS E FILAMENTOS)
OBSERVADOS AO MICROSCÓPIO
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PORTAS DE ENTRADA DOS FUNGOS NO
HOSPEDEIRO?
o As portas de entrada de um hospedeiro são os locais de seu corpo por onde
os agentes infecciosos penetram.
• Boca (via digestiva) = os agentes infecciosos penetram pela boca, junto com
alimentos, água, ou pelo contato das mãos e objetos contaminados levados
diretamente à boca.
• Nariz e boca (via respiratória) = os agentes são inalados juntamente com o
ar, penetrando no corpo através do nariz ou da boca, pelo processo
respiratório.
• Pele e mucosa (via transcutânea) = geralmente os agentes infecciosos
penetram na pele ou mucosa dos hospedeiros através de feridas, picadas de
insetos, queimaduras e raramente em pele íntegra.
• Vagina e uretra (via urogenital) = os agentes infecciosos penetram no
hospedeiro pelos órgãos genitais, por meio de secreções e do sêmen, nos
contatos e relações sexuais. Assim ocorre a transmissão da Sífilis, gonorreia,
HIV, herpes genital.
QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO INVASIVA POR
LEVEDURAS, PRINCIPALMENTE, DO GÊNERO CANDIDA?
o O principal fator de risco para infecção invasiva de fungos é a
imunodepressão, de origem patológica (ex. AIDS) ou medicamentosa (ex.
quimioterapia).
o Os fungos oportunistas, como Candida e Cryptococcus, são organismos
onipresentes, que tanto colonizam indivíduos como são encontrados em fontes
ambientais.
o Em indivíduos imunodeficientes, os fungos oportunistas dão origem a
infecções ameaçadoras à vida caracterizadas por necrose tecidual,
hemorragia, e oclusão vascular, com pouca ou nenhuma resposta inflamatória
COMPREENDER O MECANISMO DE DEFESA IMUNOLÓGICA CONTRA OS
FUNGOS.
1. Mecanismos Inespecíficos
• Fatores Físicos: Os fatores físicos importantes na defesa do organismo contra
as infecções fúngicas são a temperatura corporal, a pele e as mucosas
ciliadas. A temperatura normal do homem é suficientemente alta para impedir
o desenvolvimento de muitos fungos ou para restringir a localização de
outros, como dermatófitos e Sporothrix schenckii, às partes mais frias do
corpo. A integridade da pele e seu baixo teor de umidade são responsáveis
pela resistência natural a muitas infecções fúngicas, como candidíase
cutânea e dermatofitoses. O epitélio ciliado das mucosas previne a entrada de
fungos.
• Fatores químicos: Os fatores químicos que auxiliam as defesas naturais do
organismo não são bem conhecidos, mas algumas evidências sugerem que
podem ser importantes. Por exemplo, há estreita correlação entre o aumento
de ácidos graxos da pele e resistência a certas dermatomicoses. Além disso,
estudos experimentais e clínicos tem demonstrado que a deficiência em
certos componentes do complemento favorece a patogenicidade de alguns
fungos. A explicação para isto seria o papel desempenhado por estes
componentes na fagocitose das células fúngicas.
• Fagocitose: A importância da fagocitose como um mecanismo de defesa torna-se evidente quando se considera
que os indivíduos com neutropenia ou com neutrófilos alterados são mais suscetíveis a certas infecções fúngicas,
como mucormicose, aspergilose, criptococose e candidíase mucocutânea crônica.
• Flora normal: Tem sido demonstrado que a flora bacteriana, em condições normais, controla a proliferação de
fungos como a Candida albicans. Indivíduos que recebem antibioticoterapia prolongada, pela destruição da sua
flora bacteriana normal, tendem a desenvolver candidíase oral, intestinal e/ou vaginal.
2. Mecanismos Específicos
• Anticorpos: O papel desempenhado por anticorpos na defesa do organismo contra as infecções fúngicas é
especulativo e contraditório.
o Por exemplo, em certas micoses, como histoplasmose, um aumento no título de anticorpos fixadores do
complemento indica que a doença esta se disseminando. Além disto, estudos recentes sugerem que elevados
índices de anticorpos podem impedir o desenvolvimento da imunidade celular.
o Não obstante a existência dessas evidências, vários estudos clínicos demonstram que os anticorpos são
protetores.
o Por exemplo, pacientes com elevados títulos de anticorpos contra C. neoformans se recuperam mais facilmente
de criptococose do que os pacientes que não desenvolvem anticorpos. Há também evidencia de correlação entre
presença de IgA secretora e resistência a candidíase vaginal.
* Imunidade Celular: Ao contrário do observado com relação à imunidade por anticorpos, foi demonstrado que a
imunidade celular desempenha papel importante na resistência do organismo às infecções fúngicas. As
dermatomicoses têm duração limitada em pacientes que desenvolvem hipersensibilidade tardia aos antígenos dos
dermatófitos e tendem a ser crônicas nos pacientes que não apresentam este tipo de hipersensibilidade. Maior

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  • 1. PI IMUNOLOGIA 3 E 4 Beatriz Bócoli Santini
  • 2. ESQUEMATIZAR A ESTRUTURA GERAL DE UMA CÉLULA BACTERIANA NOMEANDO PAREDE, MEMBRANA CELULAR, CITOPLASMA, RIBOSSOMO, NUCLEOIDE, PLASMÍDIO (PRESENTE EM ALGUMAS BACTÉRIAS), FLAGELO (PRESENTE EM ALGUMAS BACTÉRIAS). o São procariontes, pois não possuem um núcleo delimitado por membrana. o A maioria é envolta por uma parede celular constituindo-se de peptidoglicano (peptídeo com longas cadeias de açúcar). o Existem duas formas de parede celular: • Espessa: circundando a membrana celular com coloração cristal-violeta (gram positivas) • Fina: que se localiza entre uma membrana de bicamada fosfolipídica (gram negativas) O cromossomo de uma bactéria típica é uma única molécula de DNA circular, de dupla hélice. Estrutura: A estrutura da célula bacteriana é a de uma célula procariótica, sem organelas ligadas à membrana celular, tais como mitocôndrias ou plastos, sem um núcleo rodeado por uma cariomembrana e sem DNA organizado em verdadeiros cromossomas, como os das células eucariotas
  • 3. - Glicocálice: É um polímero viscoso e gelatinoso que está situado externamente à parede celular e é composto de polissacarídeo, plipeptídeo ou ambos. É produzido dentro da célula e secretado para a superfície celular. o Se a substância é organizada e está firmemente aderida à parede celular, o glicocálice é descrito como uma cápsula. A presença de uma capsula pode ser determinada utilizando uma coloração negativa. o Porém, se estiver fracamente aderida à parede celular, o glicocálise é descrito como uma camada viscosa. o Essas cápsulas são importantes para a contribuição da virulência bacteriana e também para proteção para as bactérias contra a fagocitose pelas células do hospedeiro. o O glicocálice auxilia as células em um biofilme a se fixarem ao seu ambiente-alvo e umas às outras é denominado substância polimérica extracelular (SPE). o Esse SPE protege as células dentro do glicocálice, facilita a comunicação entre as células e permite a sobrevivência celular pela fixação a várias superfícies em seu ambiente natural. o Por meio dessa fixação, as bactérias podem crescer em diversas superfícies. o O glicocálice também protege a célula contra a desidratação, e sua viscosidade pode inibir o movimento dos nutrientes para fora da célula. - Flagelos: são longos apêndices filamentosos que propelem as bactérias. Podem ser: • Peritríqueos: são distribuídos ao longo de toda a célula. • Polares: são distribuídos em um ou ambos os polos da célula. Esse tem várias classificações: - Monotríqueo: possui um único flagelo em um polo. - Lofotríqueo: possui um tufo de flagelo na extremidade da célula. - Anfitríqueo: possui flagelos em ambas as extremidades celulares
  • 4. o Cada flagelo procariótico é uma estrutura helicoidal semirrígida que move a célula pela rotação do corpo basal. o A rotação de um flagel pode ter sentido horário ou anti-horário. o A medida que os flagelos giram, formam um feixe que empurra o líquido circundante e propele a bactérias. o A rotação flagelar depende da geração continua de energia pela célula. Taxia é o movimento de uma bactéria para perto ou para longe de um estímulo particular. o Há receptores que captam estímulos químicos (O2 , ribose e galactose) e a resposta desse estímulo depende se o sinal é positivo ou negativo. o Se for positivos ( atraente) as bactérias se movem em direção ao estimulo, porem se for negativo (repelente) a bactéria irá para longe desse estímulo. o As principais estruturas da célula procariota incluem: nucleóide, plasmideos, hialoplasma, membrana celular, mesossomo, parede celular, cápsulas, fímbrias e flagelos. - Parede Celular: é uma estrutura semirrígida que recobre a membrana citoplasmática e confere forma às bactérias. o Sua principal função é prevenir a ruptura das células bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é maior que fora dela e também serve cmo ponto de ancoragem para os flagelos. o A parede celular também contribui para a capacidade de algumas espécies causarem doenças e também por ser o local de ação de alguns antibióticos. o É uma estrutura complexa composta por peptideoglicanos (faz uma rede que circunda e protege a célula), polímeros de carboidratos ligados a proteínas como a mureína, com funções protetoras. o Ela contém em algumas espécies infecciosas a endotoxina lipopolissacarídeo (LPS) uma substância que leva a reação excessiva do sistema imunitário, podendo causar morte no hospedeiro devido ao choque séptico. o É por meio da parede celular e da Técnica de Coloração Gram que se pode classificar o tipo de bactéria. As paredes de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas apresentam diferenças marcantes.
  • 5. o A parede da gram-positiva consiste em muitas camadas de peptideoglicana, formando uma estrutura espessa e rígida. Já as paredes celulares das gram-negativas contem apenas uma fina camada de peptideoglicana. ➢ Gram-positiva: contem ácidos teicoicos e esse possui duas classes: ácido lipoteicoico (atravessa a camada de peptideoglicana e está ligado à membrana plasmática) e o ácido teicoico da parede (ligado à camada de peptideoglicana). Os ácidos teicoicos podem se ligar e regular o movimento de cátions para dentro e para fora da célula =, além de assumirem o papel de crescimento celular, impedindo a ruptura extensa da parede e a possível lise celular. Esse ácido também oferece uma especificidade antigênica para a célula. ➢ Gram-negativa: contem apenas uma ou poucas camadas de peptideoglicana e uma membrana externa. O periplasma contem uma alta concentração de enzimas de degradação e proteínas de transporte. Contem uma pequena quantidade de peptideoglicana e são mais suscetíveis ao rompimento mecânico. Essa membrana externa tem forte carga negativa, o que é um fator importante na evasão da fagocitose e nas ações do sistema complemento; também oferece uma barreira para certos antibióticos. Os nutrientes conseguem passar por essa membrana para garantir a nutrição da célula. Parte dessa permeabilidade é causada pelas porinas, as quais permitem a passagem de nucleotídeos, dissacarídeos, peptídeos, aminoácidos, vitamina B e ferro. As paredes celulares e mecanismo da coloração de Gram: o cristal violeta é o primeiro corante a ser colocado, cora as células gram-positivas e a negaticas de púrpura, pois penetra no citoplasma de ambas as células. Depois disso, o lugol (solução iodo-iodetada) é aplicado forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar pela parede celular. A aplicação de álcool desidrata a peptideoglicana das células gram-positivas para torna-la mais impermeável ao cristal violeta-iodo. Nas gram-negaticvas o álcool dissolve a membrana extrna deixando pequenos buracos na fina camada de peptiedoglicana, pelos quais o cristal violeta-iodo se difunde. As gram-negativas se tornam incolores depois dessa lavagem com álcool e há a dição de safranina, tornando-as rosa. A safranina deixa
  • 6. - Membrana Celular: é uma dupla camada de fosfolipídios, com proteínas importantes (na permeabilidade a nutrientes e outras substancias, defesa, e na cadeia respiratória e produção de energia). o Cada molécula de fosfolipídio contém uma cabeça polar, composta de um grupo fosfato e glicerol que é hidrofílico e solúvel a água, e caudas apolares, compostas de ácidos graxos que são hidrofóbicos e insolúveis em água. o As cabeças polares estão nas duas superfícies da bicamada lipídica e as caudas apolares estão no interior da bicamada. o Na membrana possui a proteína periférica que são acilmente removidas da membrana por tratamentos leves e funcionam como enzimas que catalisam reações químicas e como mediadoras das alterações na forma da membrana durante o movimento. o Têm também as proteínas integrais, que são removidas apenas a ruptura da bicamada lipídica e são canais que possuem um poro com buraco pelo qual as substancias entram e saem da célula. o Na membrana também tem carboidratos aderidos, formando os glicolipídeos e as glicoproteínas. Ambos auxiliam a proteger e lubrificar a célula e estão envolvidos nas interações célula-a-célula. É composta de 60% de proteínas imersas em uma bicamada lipídica (40%). o Tem como funções: ➢ Transporte de solutos: a membrana plasmática atua como uma barreira altamente seletiva (mecanismo de difusão facilitada e transporte ativo), impedindo a passagem livre de moléculas e íons. As proteínas, por serem moléculas grandes não podem passar pela membrana plasmática, possivelmente por serem maiores que os poros nas proteínas integrais. Já as moléculas menores (água, oxigênio, dióxido de carbono, acucares simples) passam através dessa membrana com facilidade. As substancias que se dissolvem facilmente em lipídeos (oxigênio, dióxido de carbono e moléculas orgânicas apolares) entram e saem com mais facilidade. ➢ Digestão de nutrientes ➢ Produção de energia por transporte de elétrons e contem enzimas que são capazes de catalisar as reações químicas que degradam os nutrientes e produzem ATP.
  • 7. - Nucleóide: não é um verdadeiro núcleo, já que não está delimitado da célula por membrana lipídica própria. o O nucleóide contem uma única longa e cotínua molécula de DNA de fita dupla (cromossomo bacteriano), carrega todos os dados necessários para as estruturas e as funções celulares. O nucleoide não é circundado por um envelope nuclear e não tem histonas. o Sua forma varia de acordo com a bactéria. Além do cromossomo bacteriano tem o plasmídeo. - Plasmídeos: circulares são pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares. o São elementos extracromossômicos e se replicam independentemente do DNA cromossômico. o Podem ser perdidos ou adquiridos sem causar danos à célula. o São uma vantagem para as células, pois podem transportar genes para atividades como resistência a antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas. o Eles podem ser transferidos de uma bactéria para outra. - Cápsula: O termo cápsula é restrito a uma camada que fica ligada à parede celular como um revestimento externo da extensão limitada a estrutura definida. o Nem toda bactéria apresenta cápsula, mas as que apresentam, usam-na para as seguintes funções: -Reservatório de água e nutrientes: visto serem formadas por macromoléculas muito hidratadas, servem como proteção contra dessecação do meio e podem ser fonte de nutrientes. -Aumento da capacidade invasiva de bactérias patogênicas: as bactérias encapsuladas são escorregadias e escapam à ação dos fagócitos. -Aderência: as cápsulas possuem receptores que servem como sítios de ligação com outras superfícies. - Hialoplasma: é um liquido com consistência de gel, semelhante ao dos eucariotas, com sais, glicose, outros açucares, proteínas funcionais e várias outras moléculas orgânicas. Contém também RNA da transcrição gênica e ribossomos. Os ribossomos procariotas são bastante diferentes dos eucariotas (essas diferenças foram usadas para desenvolver antibióticos usados só afetar os ribossomos das
  • 8. - Biofilme: polissacarídeo, estabelece uma comunidade bacteriano e as protege de antibióticos e de mecanismos de defesa do hospedeiro. o Os microrganismos possuem a habilidade de se agrupar em grandes quantidades, aderir a superfícies e compartilhar os nutrientes disponíveis. o Essas comunidade, constituídas por grandes quantidades de micróbios e seus produtos extracelulares que se aderem a superfícies vivas ou inanimadas. o Um biofilme é formado quando microrganismos se aderem a uma superfície específica, tipicamente úmida e que contém matéria orgânica. o Pode ser constituído por diversos tipos de microrganismos, porem o primeiro é a bactéria e essa libera o glicocálice que intensifica a ligação entre as células e a superfície. o Esses biofilmes são resistentes a desinfetantes e a antibióticos. - Fímbrias: promove adesão a outras bactérias ou ao hospedeiro. - Esporos Bacterianos (endosporos): algumas bactérias podem enquistar, formando um esporo, com um invólucro de polissacarídeos mais espesso e ficando em estado de vida latente quando as condições ambientais foram desfavoráveis. o OBS: algumas espécies de bactérias tem uma camada de polissacarídeo chamada de cápsula. - Ribossomos: partículas citoplasmáticas responsáveis pela síntese proteica, compostas de RNA (60%) e proteína (40%).
  • 9. COMPREENDER O PROCESSO DA FAGOCITOSE. o A fagocitose ocorre de forma muito parecida com a pinocitose, mas envolve partículas grandes em vez de moléculas. o Apenas certas células têm a capacidade da fagocitose, mais notavelmente os macrófagos dos tecidos e alguns leucócitos. o A fagocitose se inicia quando uma partícula tal como bactéria, célula morta, ou resto de tecido se liga a receptores na superfície do fagócito. o No caso das bactérias, cada uma geralmente está ligada a anticorpo específico, e é o anticorpo que se liga aos receptores do fagócito, arrastando a bactéria com ele. o Essa intermediação de anticorpos é chamada opsonização. o A fagocitose ocorre segundo os seguintes passos: 1. Os receptores da membrana celular se ligam aos ligantes da superfície da partícula. 2. As bordas da membrana, ao redor dos pontos de ligação, evaginam em fração de segundo para envolver toda a partícula; então, progressivamente, mais e mais receptores da membrana se unem aos ligantes da partícula. Tudo isso ocorre repentinamente, como um zíper, para formar a vesícula fagocítica fechada. 3. A actina e outras fibrilas contráteis, no citoplasma, envolvem a vesícula fagocítica e se contraem ao redor de sua borda externa, empurrando a vesícula
  • 10.
  • 11. ESQUEMATIZAR OS CICLOS LÍTICO E LISOGÊNICO DE UM VÍRUS o Os vírus infectam todos os tipos de organismos vivos. o A estratégica básica de um vírus pode ser dividida em seis estágios principais: 1-Adsorção 2- Penetração 3- Desnudamento 4- Biossíntese 5- Montagem de partículas virais 6- Lise Adsorção Os vírus animais possuem sítios de adesão (distribuídos por toda superfície viral) que se ligam a receptores na superfície da célula hospedeira. Esses sítios de ligação se diferenciam de vírus para vírus. Em vírus envelopados os sítios de ligação são as espículas que ficam na superfície do envelope. Além disso, os receptores para determinados vírus também podem variar de pessoa p/ pessoa, o que pode explicar as diferenças individuais na suscetibilidade a um vírus em particular Penetração Nas células eucarióticas, os vírus entram por pinocitose. A membrana plasmática está sempre sofrendo invaginações por meio de proteínas chamadas Clatrinas, sendo assim, o vírus pode se ligar a essa invaginação e adentrar a célula hospedeira. Pode ocorrer também o processo de fusão, no qual vírus envelopados se fundem com a membrana plasmática e libera o capsídeo no citoplasma. Desnudamento O desnudamento consiste na separação do ácido nucleico viral de
  • 12. Biossíntese Os vírus de DNA replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais e sintetizam as proteínas do capsídeo e outras no citoplasma usando enzimas do hospedeiro. As proteínas então migram para o núcleo e são reunidas com o DNA recémsintetizado para formar novos vírus. Então, eles são transportados pelo Retículo Endoplasmático para a membrana da célula hospedeira e são liberados. Os vírus de RNA se multiplicam no citoplasma da célula hospedeira. Maturação e Liberação A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral. É um processo espontâneo. Os capsídeos de muitos vírus animais são envoltos por um envelope (formado por proteínas, lipídios e carboidratos). As proteínas do envelope são codificadas por genes virais. Quando há a liberação de novos vírus a partir da ruptura da membrana da célula do hospedeiro, o processo se denomina ciclo lítico. No entanto, há ainda um ciclo alternativo de multiplicação viral denominado ciclo lisogênico. Nesse caso, o material genético do vírus integra-se ao material genético da célula hospedeira (prófago). Então toda vez que o material genético da célula hospedeira é replicado, o material genético do vírus também é, ou seja, todas as células-filhas da célula hospedeira também carregam o material genético viral incorporado em seu genoma. Eventualmente, o material genético viral pode se separar do da célula hospedeira e dar início ao ciclo lítico.
  • 13. LISTAR AS VIAS POR ONDE OS MICRORGANISMOS PODEM PENETRAR NO CORPO DO HOSPEDEIRO o Os patógenos podem entrar no hospedeiro através de várias vias denominadas ’’portas de entrada’’. o As principais portas de entradas são: pele, membranas mucosas, via parenteral e placenta. A pele íntegra é impermeável para a maioria dos microrganismos. o Alguns microrganismos vão obter acesso ao corpo através de aberturas na pele como os folículos pilosos e os ductos das glândulas sudoríparas. o Membranas mucosas muitos microrganismos obtêm acesso ao corpo do hospedeiro penetrando pelas membranas mucosas que revestem o trato respiratório, gastrintestinal, geniturinário e conjuntivo (adenovírus, estafilococos). o O trato respiratório é a porta de entrada mais fácil e mais frequentemente utilizada pelos microrganismos infecciosos. o As principais doenças que são contraídas comumente pelo trato respiratório incluem o resfriado comum, a pneumonia, a tuberculose, a influenza, o sarampo, micoses sistêmicas etc. o Os microrganismos também podem obter acesso ao trato gastrintestinal através dos alimentos e água contaminados. o Além disso servem como rota de entrada para vários patógenos importantes que causam lesões locais ou sistêmicas, transmitidos por via sexual (sífilis, CMV). o Na Via parenteral os microrganismos obtêm acesso ao corpo do hospedeiro por meio da via parenteral, através da deposição direta nos tecidos por meio de punções, injeções, ferimentos e cirurgias. Já na Placenta infecções congênitas atingem o feto via placenta. Ex. sífilis, vírus da rubéola, HI
  • 14. COMPREENDER A RESPOSTA CELULAR NO MECANISMO DE DEFESA CONTRA AGENTES INTRACELULARES o Os principais mecanismos da imunidade inata contra vírus são: inibição da infecção por Interféron tipo 1 e morte de células infectadas mediada pelas células NK. o A infecção está associada diretamente a produção ou não de Interféron tipo 1. o Essa liberação ocorre por meio de células infectadas (principalmente dendríticas plasmocitoide). o Os receptores de reconhecimento padrões (TLR, NLR, RLR) estimulam a expressão gênica de IFN-alfa e IFN-beta que são os tipos de interferons-1. o Não obstante, os interferóns agem em células não infectadas pela indução de um estado antiviral. Interferons-1: grande família de citocinas similares que medeiam o início da resposta imune inata a infecções virais. o O IFN-alfa possui 13 diferentes proteínas e é produzido pelas células dendríticas plasmocitoides e alguns fagócitos mononucleares. o E a IFN-beta possuem única proteína e são produzidas por várias células. o Os principais mecanismos da imunidade inata contra vírus são: inibição da infecção por Interféron tipo 1 e morte de células infectadas mediada pelas células NK. o A infecção está associada diretamente a produção ou não de Interféron tipo 1. Essa liberação ocorre por meio de células infectadas (principalmente dendríticas plasmocitoide).
  • 15. o Não obstante, os interferóns agem em células não infectadas pela indução de um estado antiviral. Interferons-1: grande família de citocinas similares que medeiam o início da resposta imune inata a infecções virais. o O IFN-alfa possui 13 diferentes proteínas e é produzido pelas células dendríticas plasmocitoides e alguns fagócitos mononucleares. o E a IFN-beta possuem única proteína e são produzidas por várias células. o Funções interferon-1: • Resistência à infecção antiviral e estado antiviral • Sequestram os linfócitos nos gânglios linfáticos • Aumentam a citotoxidade das células NK e CTL CD8 e promovem diferenciação de linfócitos T virgem em auxiliar do subtipo Th1. • Regulam positivamente expressão MHC 1 e aumenta reconhecimento de células e morte por CTL CD8 o A proteção contra vírus se dá pelas vias intrínsecas de morte por apoptose em células infectadas e ao aumento da sensibilidade a indutores extrínsecos de apoptose. o Há TNF abundante produzido por células dendríticas plasmocitoides e macrófagos em resposta a infecções virais, além dos interferons-1. o O receptor TNF-1 ativa vias pró-inflamatórias e pró-apoptóticas de morte. A infecção viral pode se desviar do equilíbrio em direção a apoptose. o Finalmente, a célula NK reconhecerá as células infectadas nas quais o vírus causa o bloqueio da expressão do MHC de classe 1 como mecanismo de escape dos CLT. E a células NK irão levar a morte das células infectadas.
  • 16. o Imunidade específica Contra as infecções virais a imunidade adaptativa é mediada por anticorpos que bloqueiam a ligação do vírus e a entrada nas células do hospedeiro, e também por CTL que eliminam a infecção destruindo as células infectadas. o Os anticorpos são eficazes contra os vírus apenas durante o estágio extracelular (antes de infectar as células e após brotamento) da vida desses microrganismos. o Os anticorpos antivirais ligam-se ao envoltório viral ou aos antígenos do capsídeo, e desempenham funções neutralizantes para prevenção da entrada do vírus na célula hospedeira. o Dessa forma, os anticorpos previnem a infecção viral e a disseminação célula a célula. A IgA é importante imunoglobulina das mucosas. o Além da neutralização, os anticorpos podem opsonizar partículas virais e promover a eliminação do patógeno por meio dos fagócitos. o E a ativação do complemento pode participar na imunidade viral mediada por anticorpos, principalmente pela promoção da fagocitose e possivelmente pela lise direta dos vírus com envoltórios lipídicos. o A imunidade humoral é frequentemente especifica para o tipo sorológico do vírus. o Uma vez que os vírus entram nas células e iniciam a replicação intracelular, tornam-se inacessíveis aos anticorpos. o Por conseguinte, a imunidade humoral induzida por infecção ou vacinação, mas não pode por si só erradicar uma infecção estabelecida. o A eliminação dos vírus que residem dentro das células é mediada por CLT, os quais destroem as células infectadas, e a maior parte dos CTL específicos para vírus é constituída por células T CD8, que reconhecem peptídeos virais, citosólicos. o Em infecções virais latentes, o DNA viral persiste nas células do hospedeiro, mas o vírus não replica nem destrói as células infectadas e em algumas infecções virais, a lesão tecidual pode ser causada por CTL.
  • 17. ESQUEMATIZE ALGUNS FUNGOS (LEVEDURAS E FILAMENTOS) OBSERVADOS AO MICROSCÓPIO
  • 18.
  • 19. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PORTAS DE ENTRADA DOS FUNGOS NO HOSPEDEIRO? o As portas de entrada de um hospedeiro são os locais de seu corpo por onde os agentes infecciosos penetram. • Boca (via digestiva) = os agentes infecciosos penetram pela boca, junto com alimentos, água, ou pelo contato das mãos e objetos contaminados levados diretamente à boca. • Nariz e boca (via respiratória) = os agentes são inalados juntamente com o ar, penetrando no corpo através do nariz ou da boca, pelo processo respiratório. • Pele e mucosa (via transcutânea) = geralmente os agentes infecciosos penetram na pele ou mucosa dos hospedeiros através de feridas, picadas de insetos, queimaduras e raramente em pele íntegra. • Vagina e uretra (via urogenital) = os agentes infecciosos penetram no hospedeiro pelos órgãos genitais, por meio de secreções e do sêmen, nos contatos e relações sexuais. Assim ocorre a transmissão da Sífilis, gonorreia, HIV, herpes genital.
  • 20. QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO INVASIVA POR LEVEDURAS, PRINCIPALMENTE, DO GÊNERO CANDIDA? o O principal fator de risco para infecção invasiva de fungos é a imunodepressão, de origem patológica (ex. AIDS) ou medicamentosa (ex. quimioterapia). o Os fungos oportunistas, como Candida e Cryptococcus, são organismos onipresentes, que tanto colonizam indivíduos como são encontrados em fontes ambientais. o Em indivíduos imunodeficientes, os fungos oportunistas dão origem a infecções ameaçadoras à vida caracterizadas por necrose tecidual, hemorragia, e oclusão vascular, com pouca ou nenhuma resposta inflamatória
  • 21. COMPREENDER O MECANISMO DE DEFESA IMUNOLÓGICA CONTRA OS FUNGOS. 1. Mecanismos Inespecíficos • Fatores Físicos: Os fatores físicos importantes na defesa do organismo contra as infecções fúngicas são a temperatura corporal, a pele e as mucosas ciliadas. A temperatura normal do homem é suficientemente alta para impedir o desenvolvimento de muitos fungos ou para restringir a localização de outros, como dermatófitos e Sporothrix schenckii, às partes mais frias do corpo. A integridade da pele e seu baixo teor de umidade são responsáveis pela resistência natural a muitas infecções fúngicas, como candidíase cutânea e dermatofitoses. O epitélio ciliado das mucosas previne a entrada de fungos. • Fatores químicos: Os fatores químicos que auxiliam as defesas naturais do organismo não são bem conhecidos, mas algumas evidências sugerem que podem ser importantes. Por exemplo, há estreita correlação entre o aumento de ácidos graxos da pele e resistência a certas dermatomicoses. Além disso, estudos experimentais e clínicos tem demonstrado que a deficiência em certos componentes do complemento favorece a patogenicidade de alguns fungos. A explicação para isto seria o papel desempenhado por estes componentes na fagocitose das células fúngicas.
  • 22. • Fagocitose: A importância da fagocitose como um mecanismo de defesa torna-se evidente quando se considera que os indivíduos com neutropenia ou com neutrófilos alterados são mais suscetíveis a certas infecções fúngicas, como mucormicose, aspergilose, criptococose e candidíase mucocutânea crônica. • Flora normal: Tem sido demonstrado que a flora bacteriana, em condições normais, controla a proliferação de fungos como a Candida albicans. Indivíduos que recebem antibioticoterapia prolongada, pela destruição da sua flora bacteriana normal, tendem a desenvolver candidíase oral, intestinal e/ou vaginal. 2. Mecanismos Específicos • Anticorpos: O papel desempenhado por anticorpos na defesa do organismo contra as infecções fúngicas é especulativo e contraditório. o Por exemplo, em certas micoses, como histoplasmose, um aumento no título de anticorpos fixadores do complemento indica que a doença esta se disseminando. Além disto, estudos recentes sugerem que elevados índices de anticorpos podem impedir o desenvolvimento da imunidade celular. o Não obstante a existência dessas evidências, vários estudos clínicos demonstram que os anticorpos são protetores. o Por exemplo, pacientes com elevados títulos de anticorpos contra C. neoformans se recuperam mais facilmente de criptococose do que os pacientes que não desenvolvem anticorpos. Há também evidencia de correlação entre presença de IgA secretora e resistência a candidíase vaginal. * Imunidade Celular: Ao contrário do observado com relação à imunidade por anticorpos, foi demonstrado que a imunidade celular desempenha papel importante na resistência do organismo às infecções fúngicas. As dermatomicoses têm duração limitada em pacientes que desenvolvem hipersensibilidade tardia aos antígenos dos dermatófitos e tendem a ser crônicas nos pacientes que não apresentam este tipo de hipersensibilidade. Maior