1. Tomada de Decisão Gerencial
Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez
Engenheiro Eletricista – UCP
Mestre em Administração – IBMEC
2. Motivação
“Os problemas com os quais nos deparamos em
nossa vida profissional têm que ter um
equacionado devido e sua solução deve ser obtida,
seguindo-se metodologias que permitam visualizar
as vantagens, desvantagens, adequabilidade,
exeqüibilidade e aceitabilidade de cada uma das
soluções colimadas, de modo que possamos
compará-las e daí decidir pela que julgarmos mais
aceitável.”
Lúcio Franco de Sá Fernandes
Contra-Almirante – Diretor do Centro de Análises de
Sistemas Navais
3. Decisão - definição
de (latim – parar/interromper) + caedere
(latim – cindir/cortar) = “parar de cortar” ou
“deixar fluir”;
Uma decisão precisa ser tomada sempre
que há um problema que possui mais que
uma alternativa para sua solução;
Um processo de tomada de decisão pode
conceber-se como a eleição por parte de
um centro decisor da melhor alternativa
entre as possíveis.
4. Decisão - classificações
Quanto às formas:
Simples ou complexas;
Específicas ou estratégicas.
Quanto às conseqüências das decisões
Imediata;
Curto prazo;
Longo prazo;
Combinação das formas anteriores (impacto
multidimensional).
5. Decisão – segundo o prisma gerencial
Processo de colher informações, atribuir
importância a elas, posteriormente buscar
possíveis alternativas de solução e,
depois, fazer a escolha entre alternativas;
Daí a importância de escolha de
parâmetros quantitativos/qualitativos para
a tomada de decisão e a mensuração dos
mesmos.
6. Análise de cenários
Primeiro passo é o estudo dos vários
aspectos do problema de decisão que se
pretende resolver;
Depois disso, é realizada a construção de
diferentes contextos (cenários) alternativos
passíveis de materialização;
Então são traçados diferentes cursos de
ação (estratégias) que podem ser seguidas
para cada um desses cenários;
7. Análise de cenários
Dessa maneira, haverão cenários
aparentemente mais prováveis e menos
prováveis de materializar;
A seguir estrutura-se um possível inter-
relacionamento entre estratégias de
implementação de alternativas, de tal modo
que à medida que a realidade for sendo
desvendada, tanto os cenários elaborados
previamente como as estratégias sejam
reavaliadas.
8. Atores da Decisão
Decisor: influencia no processo de decisão de
acordo com o juízo de valor que representa e
relações que se estabeleceram;
Facilitador: é um líder experiente que deve focalizar
a sua atenção na resolução dos problemas,
coordenando os pontos de vista dos decisores,
mantendo a motivação e destacando o aprendizado
no processo;
Analista: é o que faz a análise, auxiliando o
facilitador e o decisor na estruturação dos
problemas e identificação dos fatores que
influenciam na evolução, solução e configuração do
problema.
9. Problema - definição
É todo resultado considerado indesejado;
É algo que está errado e deve ser corrigido;
A integração das soluções parciais (solução
da cada causa de problema) gera a solução
do problema em foco;
Para a correta formulação do problema, é
necessário constatar os fatores que
influenciam o problema, bem como torna-se
necessário estudar o meio ambiente e
identificar as restrições.
10. Processo decisório
A teoria da decisão não é uma teoria
descritiva ou explicativa, já que não faz
parte de seus objetivos descrever ou
explicar como e por que as pessoas agem
de determinada forma ou tomam certas
decisões (ao contrário da teoria econômica
das expectativas racionais);
Age como teoria ora prescritiva, ora
normativa, no sentido de ajudar as pessoas
a tomarem decisões melhores;
11. Processo decisório
A teoria parte do pressuposto de que os
indivíduos são capazes de expressas suas
preferências básicas, e são racionais, quando
enfrentam situações de decisões simples;
Restrições cognitivas do ser humano:
Capacidade limitada de processamento de cérebro
humano;
Desconhecimento de todas as alternativas possíveis de
resolver o problema;
Influência dos aspectos emocionais e afetivos.
12. Processo decisório
Porém, como o ser humano tem
capacidade cognitiva limitada, para a
tomada de decisões mais complexas há a
necessidade de implementação de
ferramentas decisórias computacionais ou
não;
O objetivo central da teoria é, então, prover
uma metodologia racional que permita
avaliar a decisão a ser tomada em
ambiente de incerteza.
13. As cinco fases do processo decisório
Frustração,
ansiedade, dúvida,
Problema
Diagnóstico
Alternativas Alternativas
Decisão
Avaliação
14. Técnicas genéricas do processo decisório
Fase do Processo
1. Identificação do
problema/oportuni
dade
2. Diagnóstico
3. Geração de
alternativas
4. Escolha de uma
alternativa
5. Avaliação da
decisão
Técnicas
Diagrama de Ishikawa;
Princípio de Pareto.
Brainstorming;
Brainwriting.
Análise de vantagens e
desvantagens;
Árvore de decisões;
Análise do campo de forças;
Ponderação de critérios;
15. Identificação do problema/oportunidade
O processo se inicia com uma situação de
frustração, interesse, desafio, curiosidade
ou irritação;
Há um objetivo a ser atingido e apresenta-
se um obstáculo, ou acontece uma
situação irregular que se deve corrigir, ou
está ocorrendo um fato que exige um tipo
de ação, ou apresenta-se uma
oportunidade que pode ser aproveitada.
16. Diagnóstico
Consiste em procurar entender o problema ou
oportunidade e identificar suas causas e
conseqüências;
Certas situações são facilmente
caracterizáveis como problemas, porque têm
efeitos indesejáveis evidentes, que não
exigem muita pesquisa para serem
identificados;
Outros problemas precisam de estudos
demorados para serem analisados e
17. Diagnóstico – Diagrama de Ishikawa
É um gráfico que tem por finalidade
organizar o raciocínio e a discussão sobre
as causas de um problema;
Centraliza-se o estudo a partir do
problema;
O segundo passo é o levantamento de
informações e coleta de dados;
Então, cada uma das causas é classificada
de acordo com as categorias
representadas pelas linhas inclinadas.
18. Diagnóstico – Diagrama de Ishikawa
Por que
ocorrem
acidentes
de
trânsito?
Motorista Veículos
Fiscalização Vias
Falta de educação
Desconhece a
fiscalização
Insuficiente
Sem
equipamento
Velhos e mal-
conservados
Falta equipamento
de segurança
Sem conservação
Falta de educação
19. Diagnóstico – Princípio de Pareto
Técnica que permite selecionar prioridades quando
se enfrenta um grande número de problemas ou
quando é preciso localizar as mais importantes de
um grande número de causas;
Dentro de uma coleção de itens, os mais
importantes segundo algum critério de importância,
normalmente representam uma pequena proporção
do total;
Ainda, segundo Pareto, a maior quantidade de
ocorrências ou efeitos depende de uma quantidade
pequena de causas;
A utilização de Pareto consiste em fazer o
levantamento das causas de uma ocorrência e
20. Diagnóstico – Princípio de Pareto
80%
das
causas
20% das
causas
80%
das
causas
20% das
causas
Causas Efeitos
Poucas causas
significativas
Muitas causas
significativas
21. Diagnóstico – Princípio de Pareto
Tipos
causas
60%
20%
15%
5%
Problemas
80%
100%
A B C
Mão Obra Método Materiais Máquinas
22. Diagnóstico – Geração de alternativas
Nesta etapa há o estímulo da criatividade e o
processo de geração de idéias;
Brainstorming
Suspensão de julgamento (expressão livre sem
receio de críticas);
Reação em cadeia (geração e associação de
idéias);
Consiste na interação livre condicionadas somente
na resolução do problema;
Quando houver um número suficiente de idéias há
o agrupamento das mesmas em categorias.
23. Diagnóstico – Geração de alternativas
Brainwriting
Tal qual o brainstorming, porém as pessoas
interagem por escrito, sem comunicação
verbal;
Então os envolvidos anotam suas idéias numa
folha de papel que depois é trocada
aleatoriamente entre os participantes e estes
acrescentam mais idéias correlatas às idéias
anteriores;
Esta atividade segue até o completo
esgotamento das idéias.