2. 2
“O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do
organismo, sendo o primeiro a se diferenciar
embriologicamente e o último a completar o seu
desenvolvimento”
3. 3
FUNÇÕES BÁSICAS
• Função Integradora => Coordenação das funções do vários
órgãos (↑Pressão arterial→↑Filtração Renal e ↓Freq. Respirat.)
• Função Sensorial => Sensações gerais e especiais.
• Função Motora => Contrações musculares voluntárias ou
Involuntárias
• Função Adaptativa => Adaptação do animal ao meio ambiente
(sudorese, calafrio)
4. 4
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
SOB O PONTO DE VISTAANATÔMICO
CÉREBRO
ENCÉFALO ...... CEREBELO MESENCÉFALO
S.N.C TRONCO ENCEFÁLICO PONTE
BULBO
MEDULA ESPINHAL
.
NERVOS ...... ESPINHAIS e CRANIANOS
S.N.P GÂNGLIOS
TERMINAÇÕES NERVOSAS
5. 5
SOB O PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
AFERENTE (SENSITIVO)...................... Exteroceptores
EFERENTE (MOTOR).............................Músculo Esquelético
SISTEMA NERVOSO VISCERAL
AFERENTE (SENSITIVO).......................Viscereceptores
EFERENTE ( MOTOR).......Músculos liso, cardíaco e glândulas ==> S.N.A
11. 11
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
=== NEURÔNIOS===
NEURÔNIO AFERENTE
Conduz o impulso nervoso do
receptor para o SNC.
Responsável por levar
informações da superfície do
corpo para o interior.
Relaciona o meio interno com o
meio externo.
NEURÔNIO EFERENTE
Conduz o impulso nervoso do
SNC ao efetuador (músculo ou
glândula).
NEURÔNIO
INTERNUNCIAL OU DE
ASSOCIAÇÃO
Faz a união entre os dois tipos
anteriores. O corpo celular deste
está sempre dentro do SNC.
Quanto à posição
12. 12
Quanto à velocidade de condução
TIPO A => Grande calibre mielinizadas.
Alfa => proprioceptores dos músculos esqueléticos
Beta => mecanorreceptores da pele (Tato)
Gama => dor e frio
TIPO B => Médio calibre - pré-ganglionares do SNA.
TIPO C => Pequeno calibre - pós-ganglionares do SNA.
======= NEURÔNIO ======
Quanto maior o calibre.......... Maior a velocidade de condução
13. 13
CÉLULAS DA GLIA
• São células lábeis capazes de exercer uma importância vital aos
neurônios, sendo a principal função a Nutrição.
• Não produzem potencial de ação.
ASTRÓCITOS ....................... Nutrição e metabolismo
MACRÓGLIA
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS ........Revestimento dos
Ventrículos cerebrais e do canal espinhal
OLIGODENDRÓLIA .................. Síntese de mielina
MICRÓGLIA
HORTEGÁGLIA .................. Células de limpeza
15. 15
SINAPSES
São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células
efetoras (Músculo ou Glândula).
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002
16. 16
SINAPSES
QUANTO A LOCALIZAÇÃO.
........ CENTRAIS => Localizadas no cérebro e medula espinhal
......... PERIFÉRICAS => Gânglios e placas motoras
QUANTO A FUNÇÃO......................EXCITATÓRIAS
.......................INIBITÓRIAS
QUANTO AS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS
........... AXO-SOMÁTICA
........... AXO-DENDRÍTICA
........... AXO-AXÔNICA
........... DENDRO-DENDRÍTICAS
........... AXO-SOMÁTICA-DENDRÍTICA
17. 17
NEUROTRANSMISSORES
São substâncias encontradas em vesículas próximas as
sinapses, de natureza química variada, que ao serem
liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica
estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica.
CLASSE I .......... Acetil colina
Noradrenalina (neurônios pós-ganglionares)
CLASSE II .....................................Adrenalina (medula da adrenal e cérebro)
Dopamina
Serotonina
(TIROSINA →DOPA→ DOPAMINA →NORADRENALINA→ ADRENALINA)
GABA
CLASSE III ...............AMINOÁCIDOS Glicina
Glutamato
CLASSE IV ............................ PEPTÍDEOS HIPOTALÂMICOS, HIPOFISÁRIOS, DE
AÇÃO INTESTINAL E CEREBRAL e OUTROS
18. 18
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DE REPOUSO
é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula
nervosa.
é o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para
fora e 2 K+ para dentro contra os seus gradientes de concentração
=> -75 mV
Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html
19. 19
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DE AÇÃO
http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html
DESPOLARIZAÇÃO
REPOLARIZAÇÃO
HIPERPOLARIZAÇÃO
21. Condução do impulso nervoso
Sentido: dendrito corpo celular axônio
Estado de repouso: neurônio polarizado
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
22. Condução do impulso nervoso
Na presença de estímulo – despolarização da membrana, aumento
de permeabilidade da membrana pelo Na+ e entrada deste no axônio
Na+
K+
- - - - - - - - - - - + + + + + + + + - - - - - - - -
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + +
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + +
24. Condução do impulso nervoso
Bomba de Na+ e K+: restabelece as concentrações de Na+ e K+
dentro e fora do axônio após a passagem do impulso – transporte
ativo
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
25. Tipos de condução
Contínua: o impulso passa por toda extensão
do axônio. Ocorre em neurônios sem bainha
de mielina e é mais lenta.
Saltatória: ocorre em neurônios com bainha
de mielina, há despolarização da membrana
apenas nos nódulos de Ranvier. É mais rápida
27. Neurotransmissores
estão presentes em
vesículas na
terminação do axônio.
Chegada do impulso na
terminação resulta na
liberação dos
neurotransmissores na
fenda sináptica
Os neurotransmissores
atingem o outro neurônio
desencadeando impulso
nervoso
29. Córtex cerebral massa cinzenta
presença de corpos de neurônios
Medula cerebral
massa branca
presença de
axônios
30.
31. Telencéfalo compreende os dois hemisférios
cerebrais direito e esquerdo.
São separados por uma fissura longitudinal
do cérebro, cujo assoalho é formado por uma
larga faixa de fibras comissurais, o corpo
caloso.
Que é a principal meio de união entre os dois
hemisférios.
32.
33.
34.
35. Giros, Fissuras , Sulcos e
Lobos do Cérebro
A superfície do cérebro apresenta várias saliências
arredondadas denominadas circunvoluções ou giros.
Separando os giros existem depressões. As depressões
profundas são denominadas Fissuras. A mais rasas,
sulcos.
Todavia, os locais de deteminadas fissuras e sulcos são
constantes o suficiente para servirem de pontos de
referência através dos quais cada hemisfério pode ser
dividido em lobos: frontal, parietal, temporal e occipital.
36.
37. Fissura longitudinal do
cérebro
É uma depressão profunda que se estende
até o corpo caloso, na região central do
cérebro. Ela se dirige anterior e
posteriormente, dividindo o cérebro em
hemisférico direito e esquerdo. Cada
hemisfério é posteriormente dividido em um
lobo frontal e um lobo parietal.
38.
39. Dois giros se situam paralelamente ao sulco
central: um anterior a ele, o giro pré-cental, e
outro posterior, o giro pós-central.
40. Área Motora Primária
Esta localizada no giro pré-central do lobo
frontal, anteriormente ao sulco central. Uma
vez que os neurônios nesse firo controlam as
contrações conscientes e voluntárias.
Originando-se no giro pré-central existem
fibras nervosas motoras denominadas tracto
piramidal .
41.
42. Área Pré-Motora
Localizado logo anteriormente a área motora
primária. Os neurônios da área pré-motora
determinam a contração de grupos
musculares em uma seqüência especifica,
produzindo, desta forma, movimentos
estereotipados.
43. Área Sensitiva Primária
Localizada posteriormente ao sulco central
no giro pós-central do lobo parietal.
Nesta área encontram-se as terminações das
vias sensitivas que transportam informações
de sensibilidade geral relativas a
temperatura, tato, pressão, dor e etc.
44. Áreas dos Sentidos Especiais
A área visual primária está localizada na porção posterior
do lobo occipital. Situada ao longo da margem superior
do lobo temporal , está a área auditiva primária. A área
referente ao sentido do olfato, a área olfatória primária,
se localiza sobre a superfície medial do lobo temporal. A
área gustativa primária está localizada no lobo parietal,
próxima a parte mais inferior do giro pós-cental.
45. Área de Associação
Circundando essas áreas primárias sensitivas
e motoras existem várias áreas de
associações contendo neurônios que
interconectam as diversas áreas motoras e
sensitivas.
A área de associação frontal
A área de associação somática
46. Núcleos de base
Localizados profundamente no interior de
cada hemisfério cerebral existem várias
massa de substâncias cinzentas e branca.
Proporcional um meio pelo qual os
movimentos musculares podem ser
precisamente controlados. Desarranjos nos
núcleos resultam em contrações involuntárias
associados com o mal de Pardinson
47. Meninges
Todo sistema nervoso central está envolvido
por três camadas de tecidos conjuntivos
denominadas meninges. As meninges estão
composta pela dura-máter, a aracnóide e a
pia-máter.
48.
49.
50. Dura-máter
É a meninge mais externa. Ela é uma
membrana resistente e espessa.
A camada externa da dura-máter adere
intimamente aos osssos do crânio .
51. Aracnóide
É a meninge média, que se localiza logo
abaixo da dura-máter. A aracnóide, uma
membrana delicada, esta intimamente
aderida a superfície interna da dura-mater.
52. Pia-máter
Meninge mais interna. Uma delicada
membrana vascular de tecido conjuntivo
frouxo, a pia-máter adere intimamente ao
encéfalo e a medula espinhal.
53. Líquido Cerebrospinal
É um fluido aquoso com uma composição
similar a do plasma sanguíneo e do líquido
intersticial. Ele atua como um coxim para
todo o sistema nervoso central, protegendo-
o contra choques. O liquido também envolve
o encéfalo e a medula espinhal, de tal
maneira que o S.N C realmente flutua no
liquido cerebrospinhal.
54. Funcionamento do Encéfalo
Um órgão extremamente complexo
Os processos de pensamentos envolvidos na
formação de conceitos, raciocínio ,
aprendizado, memória e outras atividades.
55. Tractos de fibras Nervosas
Mielínicas
No SNC, feixes de fibras nervosas são
denominadas tractos. Existem três tipos de
tractos na substancia branca do cérebro.
56. Tractos de projeção
São vias formadas por fibras de projeção .
Essas fibras conduzem, impulsos nervosos
descendentes (motores) do córtex do cérebro
para outras regiões do encéfalo e medula
espinal, ou impulsos ascendentes
(sensintivos) da medula espinal e regiões
inferiores do encéfalo (como o tálamo) para o
córtex do cérebro
57. Tractos de associação
São vias formadas por fibras de associação,
que conectam várias áreas do córtex do
cérebro no interior do mesmo hemisfério. As
fibras de associação variam em
comprimento: algumas são curtas, enquanto
outras se estendem por todo o hemisfério.
58. Tractos comissurais
São vias formadas por fibras comissurais.
Essa fibras conectam os hemisférios cerebrais
direito e esquerdo. Existem dois tractos
comissurais principais que conectam os
hemisférios cerebrais: a comissura anterior e
o corpo caloso.
60. 60
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Constituído por nervos cranianos e espinhais com seus
gânglios associados e as terminações nervosas
NERVOS ESPINHAIS
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são
responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça.
Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral.
Homem = 8C, 12T, 5L, 5S, (2 Coc)
Bovinos = C7, T13, L6, S5, Co 18-20
Equino = C7, T18, L6, S5, Co 15-21
Cães = C7, T13, L7, S3, Co 20-23
62. 62
São formados pela união das raízes dorsal e ventral,
formam o tronco, saem pelo forame intervertebral e
logo em seguida formam os ramos anteriores e
posteriores.
NERVOS ESPINHAIS
63. 63
COMPONENTES SENSORIAIS
1 - FIBRAS AFERENTE SOMÁTICAS
• EXTEROCEPTIVAS => T°, dor, pres. tato
• PROPRIOCEPTIVAS
=> Conscientes (sensação de posição e movimento de uma parte do corpo)
=> Inconscientes (regulação reflexa da atividade do cerebelo, reflexo miotático).
2 - FIBRAS AFERENTE VISCERAIS => Impulsos sensitivos das vísceras
COMPONENTES MOTORES
1 - FIBRAS EFERENTES SOMÁTICAS
Para musc. Estriado esquelético
2 - FIBRAS EFERENTES VISCERAIS
=> Fibras autônomas para Musc. Card, Liso e Glând.
NERVOS ESPINHAIS
64. 64
NERVOS CRANIANOS
• São os que fazem conexão com o encéfalo (cérebro, cerebelo e
tronco encefálico)
• Estes nervos sensoriais ou motores servem à pele, músculos da
cabeça e órgãos especiais dos sentidos
• São 12 pares.
67. 67
Nervo craniano Função
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual.
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupila e do cristalino.
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular.
V-TRIGÊMEO mista
Controle dos movimentos da mastigação (ramo motor);
Percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular.
VII-FACIAL mista
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo motor);
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva
Percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular);
Percepção auditiva (ramo coclear).
IX-GLOSSOFARÍNGEO mista
Percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da
faringe, laringe e palato.
X-VAGO mista
Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras.
Inervação das vísceras torácicas e abdominais.
XI-ACESSÓRIO motora
Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos
esternoclidomastóideo e trapézio.
XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
NERVOS CRANIANOS
68. 68
NERVOS CRANIANOS
A maioria faz conexão com o tronco encefálico
(Exceções: Olfatório com telencéfalo e o Óptico com o diencéfalo)
69. 69
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
GERAIS
Estruturas morfologicamente mais simples e localizadas em todo o corpo podendo ser
classificadas como LIVRES ou ENCAPSULADAS
LIVRES............................ percepção e
sensação da dor
ENCAPSULADAS
1 - CORPUSCULO DE MEISSNER
Tato e pressão. Pele das mãos e pés.
2 - CORP. DE VATER PACCINI
=> Sensibilidade vibratória. Tecido celular
subcutâneo das mãos e pés, peritônio,
cápsulas viscerais, etc
3 - CORPUSCULO DE KRAUSE => FRIO. Derme, conjuntiva, mucosa da língua e
genitais externos
4 - CORPUSCULO DE RUFINI => CALOR. Mesma localização
70. 70
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
ESPECIAIS
Estruturas de morfologia mais complexa e que fazem parte dos órgãos especiais dos
sentidos localizados na cabeça.
Ex: botões gustativos (gustação), órgão de Corti (audição), mácula estática e crista
ampular (equilíbrio), cones e bastonetes (visão), receptores olfativos (olfação).
71. 71
SOMATICAS - terminam em
músculo estriado esquelético
(Movim. Voluntário).
TERMINAÇÕES NERVOSAS
MOTORAS VISCERAIS - terminam e
músculo liso, cardíaco e
glândulas (SNA)
72. 72
A R C O R E F L E X O
É uma resposta do Sistema Nervoso a um estímulo, qualitativamente
invariável, involuntária, de importância fundamental para a postura e
locomoção do animal e para examinar clinicamente o Sistema Nervoso.
É a unidade Fisiológica do Sistema Nervoso
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo
COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos
contem 5 componentes básicos necessários para sua
função normal.
1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental e a
transformam em Potencial de Ação (EX: luz na retina,
calor, frio e pressão na pele; estiramento pelos
receptores do fuso muscular)
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor
até a sinápse no SNC entrando na medula pela raiz
dorsal.
3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou
polissinaptica
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o
órgão efetuador saindo da medula pela raiz ventral.
Transforma um impulso elétrico em ação mecânica.
5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente é
um músculo
**** Os reflexos podem ser usados para avaliar clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se testa um
reflexo, em verdade se está testando seus componentes básicos.
73. 73
CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS
REFLEXO SEGMENTAR,
MONOSINÁPTICO OU SIMPLES
Percorre um único segmento do S.N.C.
1 - Reflexo patelar
2– Reflexo miotático
REFLEXO INTERSEGMENTAR OU
POLISINÁPTICO
=> Percorre múltiplos segmentos do SNC.
1 - Propriocepçäo consciente
2 - Reflexo de Retirada
3 - Reflexo de coçar do cão.
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso5.asp#reflexo
75. 75
REFLEXOS BULBARES
1 - Reflexos respiratórios
2 - Reflexos Vasomotores
3 - Reflexos Cardiomotores
REFLEXOS MEDULARES
Proprioceptivos - originam de receptores nos músculos e
tendões
Exteroceptivos - originam de receptores cutâneos geralmente
derivados da pressão e dor
76. 76
EXEMPLOS DE REFLEXOS MEDULARES
PROPRIOCEPTIVOS
1 - R.PATELAR - percussão do tendão medial reto da patela leva
a contração do quadríceps femural
2 - R. SUPRACARPIANO - percussão do tendão do músculo
extensor carpo-radial leva a extensão da articulação carpiana
3 - REFLEXO SUPRA TARSAL - percussão do tendão do
músculo tibial cranial leva a flexão da articulação tarsal
**** Estes reflexos são mais visíveis em pequenos animais
77. 77
EXEMPLOS DE REFLEXOS MEDULARES
EXTEROCEPTIVOS
1 - R. DA CRUZ - Contrações da musculatura cutânea muito evidente
nos eqüinos e menos em bovinos
2 - R. ·COSTAL - Flexão da coluna torácica ao beliscar o lombo dos
eqüinos e bovinos
3 - R. DE COÇAR - quando se estimula regiões do tórax e abdome do
cão
4 - R. DA CAUDA - a cauda curva-se ventralmente quando a parte
ventral desta é estimulada
5 - R. ESCROTAL - contração da bolsa escrotal por frio ou toque
78. 78
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
O SNC pode ser dividido em 6 regiões
1- MEDULA ESPINHAL
2 - BULBO ou MEDULA OBLONGA
3 – PONTE
4 – MESENCÉFALO
5 - DIENCÉFALO
6 - HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
79. 79
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso4.asp#medula
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
1- MEDULA ESPINHAL
Conduz estímulos motores do encéfalo para as porções distais
e estímulos sensitivos das partes distais para o encéfalo.
80. 80
2- MESENCÉFALO
• Importante para o movimento ocular e o controle postural subconsciente e
contem a FORMAÇÃO RETICULAR que regula a consciência.
• Dispõe de um sistema de conexão dos sistemas auditivos e visual
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao
81. 81
3 - PONTE
• Contém grande quantidade de neurônios que retransmite informações dos
hemisférios cerebrais para o cerebelo garantindo a coordenação dos movimentos
pretendidos e reais.
• Participa da regulação da respiração
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
82. 82
4 - BULBO ou MEDULA OBLONGA
• Contém vários núcleos motores de nervos cranianos e centros autônomos que
controlam o coração, a respiração, pressão sanguínea, reflexo da tosse, da deglutição e
do vômito.
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao
83. 83
5 - DIENCEFALO
• Tálamo - estação de relé que processa os estímulos sensoriais que se projetam
para o córtex cerebral e estímulos motores provenientes do córtex cerebral para o
tronco encefálico e a medula espinhal.
• Hipotálamo - Regula o S.N.A., hipófise, a temperatura corporal, a ingestão de
alimentos e o equilíbrio hídrico.
Imagem: BEAR, M.F., CONNORS, B.W. & PARADISO, M.A. Neurociências –
Desvendando o Sistema Nervoso. Porto Alegre 2ª ed, Artmed Editora, 2002. http://www.ufba.br/~qualibio/ima
gens/capitulo6/f037a.jpg
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
84. 84
Imagem: McCRONE, JOHN. Como o cérebro funciona. Série Mais Ciência. São Paulo, Publifolha, 2002.
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
85. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Formação reticular
Estrutura
Núcleos da rafe: Serotonina
Locus ceruleus: Noradrenalina
Matéria cinzenta periaquedutal
Area tegmentar ventral: Dopamina
Conexões
Nervos cranianos (tecto-reticular e feixe prosencefálico
medial)
Cérebro: via talâmica e extra
Cerebelo
Medula (tratos reticulo espinhal e espino reticular)
86. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Formação reticular
Funções
Controle da atividade elétrica cortical: sono e vigília
SistemaAtivador ReticularAscendente
Cérebro isolado: secção entre os dois colículos: mantém rítmo de
sono
Encéfalo isolado: secção entre bulbo e medula: mantém
sono/vigília
Secção pontina: mantém vigília
Controle Eferente da sensibilidade: atenção seletiva
Controle da motricidade somática: via cortico-retículo-
espinhal: musculos axiais e apendiculares proximais
87. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Formação reticular
Funções
Controle do SNA: vias do sistema límbico e hipotalâmicas
que via FR controlam neurônio pré ganglionar
Controle Neuro-endócrino: influências hipotalâmicas
Integração de reflexos: Centro respiratório e vaso motor
93. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Funções
Manutenção do equilíbrio e postura
Arquicerebelo e vermis
Músculos axiais e proximais dos membros
Tratos vestibulo espinhal e retículoespinhal
Controle do tonus muscular
Nucleos denteado e interpósito
Trato cortico espinhal e rubroespinhal
94. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Funções
Controle dos movimentos voluntários
Planejamento do movimento: Denteado
Correção do movimento: Interpósito
95. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Cerebelo
Função
Modula, coordena a atividade motora iniciada em
outras estruturas possibilitando a manutenção do
equilíbrio, tono muscular e movimentos finos
Via cortico-ponto-cerebelar: programação motora
Via cerebelo tálamo cortical: corrige os erros do
movimento pois o cerebelo recebe informações dos
músculos via espinocerebelar inconsciente
96. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Diencéfalo
III ventrículo
Tálamo
Sensibilidade
Motricidade: núcleos ventrais anterior e lateral:
pálido, cerebelo corticais
Comportamento emocional: núcleos anteriores e
dorso medial
Ativação do Córtex:SARA
98. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Funções
Assistente para o córtex cerebral, direcionando a
atenção para a informação importante, através da
regulação do fluxo de informação para o córtex
cerebral
99. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Funções dos núcleos
Anterior: emoções
Pulvinar: linguagem?
Corpo geniculado medial: audição
Corpo geniculado lateral: visão
Mediano: funções viscerais
Medial: ativação cortical
Lateral: motricidade e sensibilidade
100. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Síndrome talâmica
Alterações de sensibilidade
Dor central: metade oposta do corpo
Estimulos auditivos se tornam desagradáveis
107. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Sistema límbico
Estrutura
Componentes corticais
Giro do cíngulo, giro parahipocampal, hipocampo
Componentes subcorticais
Corpo amigdalóide, área septal, nucleos mamilares,
núcleos anteriores do tálamo e habenulares
Funções
Controle de emoções
Regulação do SNA
Organização memória e aprendizagem
111. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Telencéfalo
Estrutura
Córtex: subst. cinzenta
Centro ovaL: subst. branca
núcleos da base
centro branco medular do cérebro
128. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Núcleos da base
Circuito básico:
Córtex Striatum
Tálamo
Influencia áreas motoras e pré-frontal
Circuito subsidiário
Nigro-estriato-nigral
Pálido-subtalamo palidal
Modulam circuito básico
l
129. FUNDAMENTOS DE NEUROANATOMIA FUNCIONAL
Núcleos da base
Áreas motoras do córtex
? glutamato
striatum subst.negra
Gaba DA(-)
Tálamo pallidum subtálamo
?
Lenticular
Globo pálido Putamen
Caudado
130. 130
N E U R O N I O M O T O R S U P E R I O R
São todos aqueles neurônios do SNC que influenciam no funcionamento
do neurônio motor inferior
N E U R O N I O M O T O R I N F E R I O R
É o neurônio cujo corpo celular e dendritos estão localizados no SNC e
cujo axônio se estende através dos nervos periféricos para fazer sinapse
com as fibras musculares esqueléticas.
131. 131
N E U R O N I O M O T O R S U P E R I O R
Eles se dividem em 3 subgrupos = PIRAMIDAL
EXTRAPIRAMIDAL
CEREBELO
O neurônio motor superior começa no cérebro mas emite axônio longo que percorre a
medula espinhal para fazer sinapse com o neurônio motor inferior.
PIRAMIDAL
Desencadeamento do movimento voluntário, hábil, aprendido
EXTRAPIRAMIDAL
Sua maior importância é Iniciar o tônus muscular extensor postural, antigravitacional
subconsciente.
CEREBELO
Também importante na coordenação dos movimentos da cabeça e olhos na observação do
movimento de um objeto. Coordena os movimentos iniciados pelos dois subgrupos anteriores.
Ele compara o movimento pretendido com o movimento real e os ajusta.
Permite o planejamento e a execução dos movimentos
É responsável pela manutenção da postura, coordenação dos movimentos da cabeça e dos olhos
132. 132
S I S T E M A P I R A M I D A L
-TRATO CORTICO-ESPINHAL - As fibras partem do córtex e vão até a
medula espinhal contralateral influenciando os neurônios motores inferiores
espinhais.
-TRATO CORTICO-BULBAR - As fibras partem do córtex e vão até o bulbo
influenciando os neurônios motores inferiores do tronco cerebral para os
músculos da cabeça.
-TRATO CORTICOPONTINOCEREBELAR - As fibras partem do córtex
cerebral e fazem sinapse na ponte com um segundo neurônio que vai ao córtex
cerebelar informar o cerebelo do movimento pretendido pelo córtex cerebral
para que este faça os ajustes necessários.
***lesão do sistema piramidal causa fraqueza muscular contralateral a
área lesada (Hemiparesia)
N E U R O N I O M O T O R S U P E R I O R
133. 133
S I S T E M A E X T R A P I R A M I D A L
-TRATO RETICULO ESPINHAL - inicia na FORMAÇäO reticular localizada na
medula oblonga medial, na ponte e mesencéfalo.
- TRATO VESTIBULO-ESPINHAL - começa no núcleo vestibular do Bulbo.
OBS* Estes dois estão ligados principalmente aos músculos próximos da coluna
vertebral responsabilizados pelo tônus postural antigravitacional.
-TRATO TECTO-ESPINHAL - começa no tecto visual do mesencéfalo (colículo
superior) e termina na medula cervical.
É importante na coordenação reflexa dos movimentos da cabeça e dos olhos durante a
observação de um objeto em movimento.
- TRATO RUBRO ESPINHAL - começa no núcleo rubro do mesencéfalo, não tem sua
função bem estabelecida mas influencia neurônios motores inferiores para os músculos
mais distais.
OBS* O Núcleo Rubro tem sido responsabilizado pelos movimentos voluntários
instintivos nos animais irracionais. Sendo muito desenvolvido na cabra e nas ovelhas.
N E U R O N I O M O T O R S U P E R I O R
134. 134
C E R E B E L O
Pode ser dividido em 3 Partes:
VESTIBULOCEREBELO OU ARQUICEREBELO - ajuda a
coordenar o equilíbrio e os movimentos oculares
ESPINOCEREBELO OU PALEOCEREBELO - ajuda a
coordenar o movimento estereotipado (locomoção e reações
posturais) e o tonus muscular.
CEREBROCEREBELO OU NEOCEREBELO - ajuda a
coordenar a programação de movimentos dos membros, estando
relacionado com os movimentos não estereotipados como aqueles
resultantes de ensinamentos e treinamentos.
N E U R O N I O M O T O R S U P E R I O R
135. 135
S I S T E M A N E R V O S O A U T O N O M O
É o componente eferente do sistema nervoso visceral, ou seja, é
o sistema motor periférico destinado ao suprimento nervoso dos
músculos cardíaco e liso e glândulas, estando sujeito a controle
reflexo e cerebral.
O sistema nervoso autônomo regula funções ·subconscientes
tais como: pressão arterial, frequência cardíaca, motilidade
intestinal e o diâmetro pupilar.
Pode ser dividido em SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO com
base na origem anatômica de seus neurônios pré-ganglionares e
nos neurotransmissores liberados no órgão alvo.
138. Formação reticular
Conceito:
Conjunto de células e fibras nervosas que
possuem características próprias, de
agregação difusa, e que ocupam toda região
central do tronco encefálico, do bulbo ao
mesencéfalo.
É um importante centro de integração do
sistema sensitivo – motor e de percepção.
139.
140.
141.
142. Características:
A estrutura da formação reticular não
corresponde exatamente à da substância
branca ou cinzenta, sendo intermediária
entre elas.
Não tem formação homogênea, podendo-se
delimitar grupos mais ou menos definidos de
neurônios, que constituem os núcleos da
formação reticular.
143. Tem neurônios de forma e tamanho variados,
sendo que freqüentemente seu neurônio é
bifurcado, com cada um dos ramos indo para
regiões distantes e diferentes, dando origem em
seu trajeto a diferentes ramos colaterais.
Pertence basicamente ao tronco encefálico, se
estende um pouco ao diencéfalo e aos níveis
mais altos da medula,onde ocupa uma pequena
área do funículo lateral.
144.
145. Núcleos da formação
reticular
São núcleos de neurônios de tamanhos e
tipos diferentes, separados por uma rede de
fibras nervosas dispostas em direções quase
totalmente localizadas na parte central do
tronco encefálico .
1. Núcleos da Rafe
2. Locus Ceruleus
3. Substância cinzenta periaquedutal
4. Área tegmentar ventral
146. Características dos núcleos da
formação reticular
1. Núcleos da Rafe: conjunto de oito núcleos contendo
neurônios ricos em serotonina . É o principal
desencadeador do sono .
2. Locus Ceruleus: é um núcleo pontino situado logo abaixo
da área de mesmo nome no assoalho do IV ventrículo .
Apresenta células ricas em noradrenalina. É responsável
pelo sono REM.
3. Substância cinzenta periaquedutal ( central ):
corresponde a substância cinzenta que circunda o
arqueduto cerebral e é importante na regulação da dor .
4. Área tegmentar ventral: situada na parte ventral do
tegmento do mesencéfalo, medialmente à substância
negra, contém neurônios ricos em dopamina .
147. A formação reticular pode ainda ser dividida em
zona magnocelular: que possui células grandes
que ocupam seus 2/3 mediais e em zona
parvocelular: que possui células pequenas que
ocupam o terço lateral .
148. Conexões da formação
reticular,trajetos das fibras
e relações anatômicas
a) Conexões com o cérebro
b) Conexões com o cerebelo
c) Conexões com a medula
d) Conexões com núcleos dos nervos cranianos
149. Funções dos núcleos da formação
reticular
A formação reticular influencia quase todos
os setores do SNC .
1. Controle da atividade eletro-cortical (sono e
vigília)
2. Sistema Reticular Ativador Ascendente
(SARA) : projeta-se no córtex cerebral e
sobre ele tem uma função ativadora,
mantendo e controlando a vigília .
*Regulação do Sono
150. 3. Controle da motricidade somática
4. Controle Neuroendócrino (hipófise)
5. Integração de reflexos (centro respiratório e
vaso motor)
*Reflexo do vômito
*Reflexo respiratório
*Reflexo vasomotor
151. "Duas coisas que aprendi são que você é tão
poderoso e forte quanto você se permite
ser, e que a parte mais difícil de qualquer
empreendimento é dar o primeiro passo,
tomar a primeira decisão."
( Robyn Davidson )
"Inspiração vem dos outros. Motivação vem
de dentro de nós."
( Autor Desconhecido )