SlideShare uma empresa Scribd logo
A Expansão territorial
Séculos XVII e XVIII
A interiorização colonial
A expansão da ocupação portuguesa
para além da divisão determinada em
1494 pelo Tratado de Tordesilhas foi
gradativa e resultou da articulação de
vários fatores:
1. A União Ibérica (1580-1640):
Com a união das duas
coroas, os portugueses
avançaram sobre as terras
espanholas.
2. Pecuária
 A pecuária foi importante no desbravamento do
interior brasileiro, pois ocupou uma extensa área
necessária a criação de gado.
 No trajeto percorrido pelas comitivas ou tropas
de gado, ocorreu a formação de diversos núcleos
populacionais.
 Foi responsável pela ocupação de grandes áreas
do Sul e do Nordeste.
3. Missões religiosas
 Também chamadas de reduções ou
aldeamentos, foram importantes na
expansão.
 Na tarefa da Catequese, os Jesuítas
fundaram aldeamentos onde os índios
aprendiam a cultivar Lavouras. Estes índios
que já sabiam os valores cristãos eram alvo
preferido dos caçadores de escravos.
 Para fugir dos ataques, as missões foram
deslocadas para lugares distantes da ação
das bandeiras.
 Essa estratégia levou os portugueses as
regiões que atualmente correspondem ao
Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e
Amazônia.
4. Bandeirismo
Os bandeirantes eram habitantes da antiga
capitania de São Vicente (atual São Paulo).
Grande parte dos colonos desta antiga Capitania,
passaram a adentrar ao sertão em busca de
riquezas a serem exploradas.
Formavam grupos e seguiam em caravanas pelas
matas levando um mastro com uma bandeira
que os identificava.
Monumento aos Bandeirantes na
capital São Paulo
Havia quatro tipos de Bandeiras
1. De apresamento: expedições de caça aos índios
2. De prospecção ou mineração: com o objetivo
de encontrar metais preciosos
3. De sertanismo de contrato: Bandeiras
contratadas para combater quilombolas e
índios rebelados.
4. De monções: expedições comerciais que saíam
de São Paulo e navegavam pelo rio Tiête em
direção ao centro-oeste.
 Como não tinham caráter oficial, as
bandeiras seguiam pelo interior do
continente sem a preocupação de respeitar
a fronteira entre as colônias ibéricas.
 A metrópole conhecia essas atividade ilícitas,
inclusive a escravização indígena (proibida por
lei), mas não interferia, pois os bandeirantes
eram persistentes na busca de metais preciosos,
o que interessava muito a Coroa portuguesa.
O desbravamento e
povoação dessas
terras foram
iniciados por
expedições
pioneiras chamadas
de Entradas e
Bandeiras.
As Entradas eram
expedições oficiais,
organizadas pelo
governo da autoridade
colonial.
Já as Bandeiras tinham
motivação particular, isto
é, eram organizadas por
colonos que se
estabeleceram nos
povoados.
Os bandeirantes foram
responsáveis pela
expansão do território
brasileiro, desbravando
os sertões além do
Tratado de Tordesilhas.
Por outro lado, agiram
de forma violenta
na caça de indígenas e de
escravos foragidos,
contribuindo para a
manutenção do
sistema escravocrata que
vigorava no Brasil
Colônia.
Estes homens ficaram historicamente conhecidos
como os responsáveis pela conquista de grande parte
do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do
Brasil, em paises como a Bolívia e o Uruguai.
Guerra dos Emboabas
Por volta do final do século XVII, os paulistas que residiam na
capitania de São Vicente encontraram ouro no sertão. Este
fato fez com que muitos garimpeiros e portugueses fossem
para aquela região.
Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas
queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que
haviam encontrado, uma vez que este, estava nas terras em
que viviam.
Os forasteiros eram os chamados emboabas. Os emboabas
formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já
era habitada pelos paulistas. Eles permaneciam
constantemente vigiando todos os passos dos paulistas. Os
paulistas eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba
Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes
Viana.
Os emboabas limitaram os paulistas na região do Rio das Mortes
e seu o líder foi proclamado "governador".
A situação dos paulistas piorou ainda mais quando estes foram
atacados em Sabará. Após seu sucesso no ataque contra os
paulistas, Nunes Viana foi tido como o "supremo ditador das
Minas Gerais".
Inconformados com o tratamento que haviam recebido do
grupo liderado por Nunes Viana, os paulistas, desta vez sob
liderança de Amador Bueno da Veiga, formaram um exército
que tinha como objetivo vingar o massacre de Capão da
Traição. Esta nova batalha durou uma semana. Após este
confronto, foi criada a nova capitania de São Paulo, e, com
sua criação, a paz finalmente prevaleceu.
O bandeirante Borba Gato: líder dos
paulistas na Guerra dos Emboabas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a a-interiorizacao-do-brasil-8o-ano (1).ppt

Brasil expansão territorial
Brasil expansão territorialBrasil expansão territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
Gustavo Ciuffa
 
Marcha colonização brasil
Marcha colonização brasilMarcha colonização brasil
Marcha colonização brasil
Fabiana Tonsis
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonial
Jonatas Carlos
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
Carlos Benjoino Bidu
 
Entradas e Bandeiras.pdf
Entradas e Bandeiras.pdfEntradas e Bandeiras.pdf
Entradas e Bandeiras.pdf
joaovitor194567
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
cristianoperinpissolato
 
Entradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmpEntradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmp
Péricles Penuel
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
Marcelo Ferreira Boia
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
Marcelo Ferreira Boia
 
A construção do território brasileiro
A construção do território brasileiroA construção do território brasileiro
A construção do território brasileiro
Gabrielly Marie
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
AEDFL
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
IsadoraPaulino2
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
Gregorio Neto
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
Elaine Bogo Pavani
 
01 colônia - expansão da colonização
01   colônia - expansão da colonização01   colônia - expansão da colonização
01 colônia - expansão da colonização
Portal do Vestibulando
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdf
ValniksonViana
 
paeponte da colonoziçao
paeponte da colonoziçaopaeponte da colonoziçao
paeponte da colonoziçao
Flávio Márcio
 
Economia
EconomiaEconomia
Capitulo 7
Capitulo 7Capitulo 7
Capitulo 7
Lídia Barreto
 

Semelhante a a-interiorizacao-do-brasil-8o-ano (1).ppt (20)

Brasil expansão territorial
Brasil expansão territorialBrasil expansão territorial
Brasil expansão territorial
 
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
 
Marcha colonização brasil
Marcha colonização brasilMarcha colonização brasil
Marcha colonização brasil
 
Aula 12 crise no sistema colonial
Aula 12   crise no sistema colonialAula 12   crise no sistema colonial
Aula 12 crise no sistema colonial
 
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
História de MT - OPERAÇÃO UNEMAT 2014
 
Entradas e Bandeiras.pdf
Entradas e Bandeiras.pdfEntradas e Bandeiras.pdf
Entradas e Bandeiras.pdf
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
 
Entradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmpEntradas e bandeiras imagens tmp
Entradas e bandeiras imagens tmp
 
Brasil colonia 2
Brasil colonia 2 Brasil colonia 2
Brasil colonia 2
 
Brasil colnia 2
Brasil colnia 2 Brasil colnia 2
Brasil colnia 2
 
A construção do território brasileiro
A construção do território brasileiroA construção do território brasileiro
A construção do território brasileiro
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
brasil colônia
brasil colônia brasil colônia
brasil colônia
 
Brasil colnia
Brasil colniaBrasil colnia
Brasil colnia
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
01 colônia - expansão da colonização
01   colônia - expansão da colonização01   colônia - expansão da colonização
01 colônia - expansão da colonização
 
Slides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdfSlides - Brasil Colonial.pdf
Slides - Brasil Colonial.pdf
 
paeponte da colonoziçao
paeponte da colonoziçaopaeponte da colonoziçao
paeponte da colonoziçao
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
Capitulo 7
Capitulo 7Capitulo 7
Capitulo 7
 

Mais de HelderCastro22

LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
HelderCastro22
 
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
HelderCastro22
 
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdfImpério Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
HelderCastro22
 
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdfBRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
HelderCastro22
 
166472 (1).pptx
166472 (1).pptx166472 (1).pptx
166472 (1).pptx
HelderCastro22
 
Crise do império Romano.pdf
Crise do império Romano.pdfCrise do império Romano.pdf
Crise do império Romano.pdf
HelderCastro22
 
_RENASCIMENTO.ppt
_RENASCIMENTO.ppt_RENASCIMENTO.ppt
_RENASCIMENTO.ppt
HelderCastro22
 
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
HelderCastro22
 
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
HelderCastro22
 
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdfarevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
HelderCastro22
 
Movimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdfMovimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdf
HelderCastro22
 
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdfbrasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
HelderCastro22
 
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.pptO Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
HelderCastro22
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx
HelderCastro22
 
2 Reinado.ppt
2 Reinado.ppt2 Reinado.ppt
2 Reinado.ppt
HelderCastro22
 

Mais de HelderCastro22 (15)

LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
LINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.pptLINHA_DO_TEMPO.ppt
 
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
Os francos 1.pdfOs francos 1.pdfOs francos 1.pdf
 
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdfImpério Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf Império Árabe.pdf
 
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdfBRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
BRASIL PRÉ-COLONIALBRASIL PRÉ-COLONIAL _ pdf.pdf
 
166472 (1).pptx
166472 (1).pptx166472 (1).pptx
166472 (1).pptx
 
Crise do império Romano.pdf
Crise do império Romano.pdfCrise do império Romano.pdf
Crise do império Romano.pdf
 
_RENASCIMENTO.ppt
_RENASCIMENTO.ppt_RENASCIMENTO.ppt
_RENASCIMENTO.ppt
 
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01.pdf
 
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
1ª_Avaliação_Edros_2023_-_7º_ano_-_Prova.pdf
 
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdfarevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
arevoltapernambucanade1817-130920181307-phpapp01.pdf
 
Movimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdfMovimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdf
 
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdfbrasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
brasiljoanino-indep1808-1822-150824010731-lva1-app6891.pdf
 
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.pptO Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
O Mundo Islâmico Ontem e Hoje.ppt
 
_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx_O Brasil Holandes.pptx
_O Brasil Holandes.pptx
 
2 Reinado.ppt
2 Reinado.ppt2 Reinado.ppt
2 Reinado.ppt
 

Último

Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 

Último (20)

Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 

a-interiorizacao-do-brasil-8o-ano (1).ppt

  • 2. A interiorização colonial A expansão da ocupação portuguesa para além da divisão determinada em 1494 pelo Tratado de Tordesilhas foi gradativa e resultou da articulação de vários fatores:
  • 3. 1. A União Ibérica (1580-1640): Com a união das duas coroas, os portugueses avançaram sobre as terras espanholas.
  • 4.
  • 5. 2. Pecuária  A pecuária foi importante no desbravamento do interior brasileiro, pois ocupou uma extensa área necessária a criação de gado.  No trajeto percorrido pelas comitivas ou tropas de gado, ocorreu a formação de diversos núcleos populacionais.  Foi responsável pela ocupação de grandes áreas do Sul e do Nordeste.
  • 6. 3. Missões religiosas  Também chamadas de reduções ou aldeamentos, foram importantes na expansão.  Na tarefa da Catequese, os Jesuítas fundaram aldeamentos onde os índios aprendiam a cultivar Lavouras. Estes índios que já sabiam os valores cristãos eram alvo preferido dos caçadores de escravos.
  • 7.  Para fugir dos ataques, as missões foram deslocadas para lugares distantes da ação das bandeiras.  Essa estratégia levou os portugueses as regiões que atualmente correspondem ao Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Amazônia.
  • 8. 4. Bandeirismo Os bandeirantes eram habitantes da antiga capitania de São Vicente (atual São Paulo). Grande parte dos colonos desta antiga Capitania, passaram a adentrar ao sertão em busca de riquezas a serem exploradas. Formavam grupos e seguiam em caravanas pelas matas levando um mastro com uma bandeira que os identificava.
  • 9. Monumento aos Bandeirantes na capital São Paulo
  • 10. Havia quatro tipos de Bandeiras 1. De apresamento: expedições de caça aos índios 2. De prospecção ou mineração: com o objetivo de encontrar metais preciosos 3. De sertanismo de contrato: Bandeiras contratadas para combater quilombolas e índios rebelados. 4. De monções: expedições comerciais que saíam de São Paulo e navegavam pelo rio Tiête em direção ao centro-oeste.
  • 11.
  • 12.  Como não tinham caráter oficial, as bandeiras seguiam pelo interior do continente sem a preocupação de respeitar a fronteira entre as colônias ibéricas.  A metrópole conhecia essas atividade ilícitas, inclusive a escravização indígena (proibida por lei), mas não interferia, pois os bandeirantes eram persistentes na busca de metais preciosos, o que interessava muito a Coroa portuguesa.
  • 13.
  • 14. O desbravamento e povoação dessas terras foram iniciados por expedições pioneiras chamadas de Entradas e Bandeiras. As Entradas eram expedições oficiais, organizadas pelo governo da autoridade colonial. Já as Bandeiras tinham motivação particular, isto é, eram organizadas por colonos que se estabeleceram nos povoados.
  • 15. Os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro, desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata que vigorava no Brasil Colônia.
  • 16. Estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território brasileiro. Alguns chegaram até fora do Brasil, em paises como a Bolívia e o Uruguai.
  • 17.
  • 19. Por volta do final do século XVII, os paulistas que residiam na capitania de São Vicente encontraram ouro no sertão. Este fato fez com que muitos garimpeiros e portugueses fossem para aquela região. Pelo fato de terem sido os primeiros a descobrir, os paulistas queriam ter mais direitos e benefícios sobre o ouro que haviam encontrado, uma vez que este, estava nas terras em que viviam. Os forasteiros eram os chamados emboabas. Os emboabas formaram suas próprias comunidades, dentro da região que já era habitada pelos paulistas. Eles permaneciam constantemente vigiando todos os passos dos paulistas. Os paulistas eram chefiados pelo bandeirante Manuel de Borba Gato; já o líder dos emboabas era o português Manuel Nunes Viana.
  • 20. Os emboabas limitaram os paulistas na região do Rio das Mortes e seu o líder foi proclamado "governador". A situação dos paulistas piorou ainda mais quando estes foram atacados em Sabará. Após seu sucesso no ataque contra os paulistas, Nunes Viana foi tido como o "supremo ditador das Minas Gerais". Inconformados com o tratamento que haviam recebido do grupo liderado por Nunes Viana, os paulistas, desta vez sob liderança de Amador Bueno da Veiga, formaram um exército que tinha como objetivo vingar o massacre de Capão da Traição. Esta nova batalha durou uma semana. Após este confronto, foi criada a nova capitania de São Paulo, e, com sua criação, a paz finalmente prevaleceu.
  • 21. O bandeirante Borba Gato: líder dos paulistas na Guerra dos Emboabas