As metodologias ágeis propõem uma nova abordagem para o desenvolvimento de software onde os gastos excessivos com formalismo são eliminados, ao mesmo tempo em que priorizam o bom relacionamento com as pessoas que participam do projeto, a adaptação às mudanças e as atividades prioritárias para o usuário final. Esta palestra, relata uma experiência de desenvolvimento e evolução de um processo que combina práticas do Scrum e do XP em uma organização que utilizava o processo tradicional, mostrando as dificuldades e os benefícios obtidos na migração de um processo tradicional para o ágil.
Palestra GUTS: Comparando Estruturas de Testes em uma Organização - Vanessa C...Antônio Moraes Trindade
Material utilizado no evento Comparando Estruturas de Testes de Software em uma Organização, promovido pelo GUTS-RS em 08 de julho de 2010. Mais em http://guts-rs.blogspot.com
Formação de Equipes de Alto Desempenho para Desenvolvimento de Software: O Pa...Alejandro Olchik
Apresentação realizada no Agile Trends 2013 sobre a aceleradora de times ágeis, como uma abordagem complementar a formação tradicional em desenvolvimento de software.
DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS DE SOFTWARECloves da Rocha
Motivação
Mudança de Paradigma
Gerenciamento Ágil de Projetos de Software
Técnicas
Problemas
Críticas
Abordagem Tradicional vs. Abordagem Ágil
Scrum
Considerações Finais
Referências
Trabalho de Crystal Clear apresentado na Pós Graduação de Engenharia de Software Centrada em Métodos Ágeis em 2013.
A Família Crystal é um conjunto de metodologias criada por Alistair Cockburn. A
metodologia possui uma abordagem voltada à gestão de pessoas. Como Crystal Family
é muito sensível a fatores humanos, ela não é, propositalmente, completamente
definida, devendo se adaptar a cada projeto. Para a escolha de qual metodologia usar
deve-se considerar o número de pessoas e a criticidade do projeto. Crystal Clear é
membro da família Crystal, e é voltada para projetos com duas a oito pessoas, sentadas
na mesma sala ou escritórios próximos, de forma que todas as pessoas possam se
comunicar facilmente.
É notável que a F.D.D. (Feature Driven-Development) é uma das metodologias ágeis que mais se aproxima do modelo tradicional, pois concentra uma boa parte da sua energia em etapas de planejamento, onde muitas outras não possuem um foco tão explicito. A ideia é mostrar a todos, como esta metodologia proporciona uma adaptação mais suave dos modelos tradicionais aos modelos agilistas.
Palestra GUTS: Comparando Estruturas de Testes em uma Organização - Vanessa C...Antônio Moraes Trindade
Material utilizado no evento Comparando Estruturas de Testes de Software em uma Organização, promovido pelo GUTS-RS em 08 de julho de 2010. Mais em http://guts-rs.blogspot.com
Formação de Equipes de Alto Desempenho para Desenvolvimento de Software: O Pa...Alejandro Olchik
Apresentação realizada no Agile Trends 2013 sobre a aceleradora de times ágeis, como uma abordagem complementar a formação tradicional em desenvolvimento de software.
DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO ÁGIL DE PROJETOS DE SOFTWARECloves da Rocha
Motivação
Mudança de Paradigma
Gerenciamento Ágil de Projetos de Software
Técnicas
Problemas
Críticas
Abordagem Tradicional vs. Abordagem Ágil
Scrum
Considerações Finais
Referências
Trabalho de Crystal Clear apresentado na Pós Graduação de Engenharia de Software Centrada em Métodos Ágeis em 2013.
A Família Crystal é um conjunto de metodologias criada por Alistair Cockburn. A
metodologia possui uma abordagem voltada à gestão de pessoas. Como Crystal Family
é muito sensível a fatores humanos, ela não é, propositalmente, completamente
definida, devendo se adaptar a cada projeto. Para a escolha de qual metodologia usar
deve-se considerar o número de pessoas e a criticidade do projeto. Crystal Clear é
membro da família Crystal, e é voltada para projetos com duas a oito pessoas, sentadas
na mesma sala ou escritórios próximos, de forma que todas as pessoas possam se
comunicar facilmente.
É notável que a F.D.D. (Feature Driven-Development) é uma das metodologias ágeis que mais se aproxima do modelo tradicional, pois concentra uma boa parte da sua energia em etapas de planejamento, onde muitas outras não possuem um foco tão explicito. A ideia é mostrar a todos, como esta metodologia proporciona uma adaptação mais suave dos modelos tradicionais aos modelos agilistas.
Conceitos e princípios dos métodos ágeis, com foco no Scrum. Aborda também técnicas, cerimônias e ferramentas da gestão ágil. Apresentado para diversas áreas do Senado Federal, com o intuito de difundir as práticas para toda a organização.
Material da palestra realizada por Roberto Espinha, em outubro na semana da informática da UNIVILLE, em Joinville, e no PROJECTA do PMI SC em Blumenau.
Terceirização no Desenvolvimento de SistemaWalter Cunha
Experiências na Terceirização de Desenvolvimento de Sistemas de Informação Utilizando Práticas Ágeis a partir da Análise de Casos do Governo Brasileiro
A Apresentação Ciclo de Vida Ágil em TI tem como objetivo desenvolver uma visão geral e prática do ciclo de vida ágil abordando a união do Design Thinking, Scrum, PMBOK e DevOps. Trata-se de uma nova maneira de criar e desenvolver produtos e serviços através de um conjunto de práticas de projeto, construção e implementação com a descrição das ferramentas e técnicas utilizadas.
A adoção e adaptação constantes em um projeto de um órgão públicoRogerio J. Gentil
Slides de minha palestra no TDC 2014 São Paulo. Nesta palestra apresentei fatos que visam ajudar pessoas inexperientes na adoção de métodos ágeis e fiz um relato das minhas experiências. Como um time de novatos em métodos ágeis vivencia o processo terceirizado de desenvolvimento de um sistema. A cultura, os erros e os acertos sob a perspectiva de um desenvolvedor e servidor público.
Modelos Híbridos: Case, Verdades, Mitos e Resistências
O desafio de implantar métodos ágeis em uma organização com processo tradicional maduro
1. O desafio de implantar
métodos ágeis em uma
organização com processo
tradicional maduro
Eduardo Borges
Raquel Lara
Eduardo Habib B. Maia
Clarindo Pádua
Wilson de Pádua Paula Filho
Synergia – Departamento de ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais
4. Contextualização
Synergia: Laboratório de Engenharia de
Software da UFMG/Brasil
– Equipe de cerca de 50 pessoas
– Desenvolvimento de software
• Instituições públicas
• Fundações
• Empresas privadas
Processo formal baseado no Praxis
6. Contextualização
Forte investimento em qualidade
– Formalismo nas especificações
– Revisões, inspeções e testes
Cultura de forte valorização de processos
– Especificações formais de requisitos
– Modelagem e documentação detalhadas
– Alto investimento em revisões, inspeções e testes
Resultados excelentes no controle e qualidade do
produto.
7. Motivações para adoção de métodos ágeis
Ciclo de desenvolvimento longo
– 9 meses para desenvolver uma funcionalidade
– Mais de um ano para um produto ser entregue
Dificuldade para lidar com alterações em requisitos
Forte divisão de papéis
– Análise, desenho, implementação e testes
Alto custo dos projetos
– 6 inspeções formais por requisito (50% do custo)
8. O processo Synergia-Ágil
SCRUM + práticas XP
Processo inicialmente aplicado em 2 projetos
piloto
– Amadurecimento do processo
– Antecipação de problemas
9. Descrição dos projetos piloto (1/2)
Projetos:
– P1:
• Software front-end para algoritmos de otimização.
– P2:
• Plataforma colaborativa de criação de conteúdo.
Características comuns:
– Desenvolvimento interno.
– Produtos de pequeno porte.
– Incertezas (adoção de novas tecnologias).
10. Descrição dos projetos piloto (2/2)
P1
Equipe de 10 integrantes
(estudantes de graduação)
Preparação
s1
Scrum
Master
Product
Owner
s2
s3
Consultor de
Usabilidade
Mentor
Técnico
Product
Owner
Mentor
Técnico
s4
2 meses
4 sprints de 4 semanas
P2
Equipe de 6 integrantes
(experientes no processo anterior)
s1
s2
s3
4 sprints de 4 semanas
s4
Scrum
Master
s5
s6
s7
s8
s9
s10 s11 s12 s13
9 sprints de 2 semanas
11. Resultados – P1
Scrum Master era um papel desempenhado
pelo Mentor.
– Alterado a partir da segunda Sprint
Produtividade muito baixa na primeira Sprint
– Inexperiência da equipe
– Autogerenciamento não funcionou muito bem
Testador externo ao time forneceu uma visão
imparcial sobre o produto
12. Resultados – P1
2 Residentes tiveram a iniciativa de se desligarem do
programa
Avaliação de práticas XP
– Programação em pares, Prototipação, Integração
contínua
– TDD na prática não foi aplicada até a 3º Sprint.
Avaliação e feedback ao fim do desenvolvimento
13. Resultados – P2
Dificuldade de trocar a especificação formal
pela colaboração com o PO
– Introdução da pré-validação com o PO no
conceito de pronto
Dificuldade de desenvolver a arquitetura ao
longo do projeto (e não a priori)
– Tecnologia nova e desconhecida pela equipe
– Muito retrabalho
14. Resultados – P2
Dificuldade de desenvolver em pequenos
incrementos
– Dificuldade em dimensionar o esforço que
caberia nas Sprints
Burdown da primeira e da última Sprint
15. Resultados – P2
Medidas tomadas para melhorar o planejamento
das Sprints
– Introdução do uso de Story Points
– Redução do tamanho das Sprints
– Maior rigor no aceite das histórias de usuário
Dificuldade gerada devido à instabilidade do
escopo e incertezas de prazo
– Definição do Produto Mínimo Viável demorou
várias Sprints
16. Resultados – P1 e P2
Scrum – maior aderência. Benefícios
observados:
– Visibilidade de progresso
– Entusiasmo e comprometimento da equipe e
dos interessados no projeto
– Foco nas funcionalidades de maior valor
XP – algumas práticas não foram adotadas nos
2 projetos, sendo as mais relevantes:
– TDD
– P2: Programação em pares
17. Resultados – lições aprendidas
Ambos: problemas de qualidade interna de código
– P1: equipe inexperiente
– P2: dificuldade em lidar com o desenho
incremental
P1: Metodologia contribuiu para integração e
comprometimento da equipe
– Integrantes com baixo desempenho ou
comprometimento saíram voluntariamente
P2: Dificuldade para mudar o paradigma
– Trocar especificação formal por comunicação
direta
– Desenvolver em pequenos incrementos
• Redução das sprints foi benéfica
18. Descrição dos Projetos migrados (1/2)
Projetos:
– P3:
• Software front-end para algoritmos de otimização
e mais genérico do que P1
• Equipe inexperiente
– P4: Software front-end de grande porte em
manutenção evolutiva
• Equipe mais experiente
• Arquitetura estável
• Produto muito grande
19. Descrição dos Projetos migrados(2/2)
P3
Scrum
Master
Equipe de 8 integrantes
(estudantes de graduação)
s1
Preparação
s2
s3
Product
Owner
s4
s5
s6
Consultor de
Usabilidade
s7
s8
1 mês
10 sprints de 2 semanas
P4
Equipe de 10 integrantes
(experientes no processo anterior)
s1
s2
s3
s4
s5
s6
s7
Scrum
Master
s8
s9
Product
Owner
s10
10 sprints de 2 semanas
...
s9
Mentor
Técnico
s10
20. Resultados P3
Maior aderência ao processo.
Práticas XP adotadas efetivamente
Criação de um Checklist de perguntas a serem
feitas ao PO
21. Resultados P4
Dificuldades
– Especialização.
– Saída de pessoas chave do projeto
– Entendimento sobre o autogerenciamento
Equipe motivada.
Programação em pares adotada em casos
específicos
Melhor difusão do conhecimento
Problemas encontrados com mais antecedência
22. Conclusões
Não foi simples adotar métodos ágeis
– Cultura de processos dificultou bastante
Apesar das dificuldades, em todos os projetos
foram percebidos benefícios da adoção
Resultados levaram o laboratório a decidir pela
transição para métodos ágeis em novos
projetos
– Adoção atingiu 100% dos projetos em
set/2013.