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Arquitetura de Computadores
ACH2055
Aula 09 – CISC × RISC
Norton Trevisan Roman
(norton@usp.br)
22 de novembro de 2019
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 1 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
No in´ıcio, c´odigos eram
escritos diretamente em
assembly
Existiam poucas
linguagens de alto n´ıvel
N˜ao havia grandes
preocupa¸c˜oes em adequar
o hardware a elas
Fonte: https://comic.browserling.com/32
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 2 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
Com o tempo, contudo,
linguagens mais
poderosas, e de mais
alto n´ıvel surgiram
Permitindo ao
programador codificar os
algoritmos de forma mais
concisa
Fonte: https://medium.com/the-andela-way/
the-rise-of-modern-programming-
languages-c923a2b914fc
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 3 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
O que fez surgir um
problema conhecido
como disparidade
semˆantica (semantic
gap)
A diferen¸ca entre as
opera¸c˜oes fornecidas por
essas linguagens e as
oferecidas pela arquitetura
Fonte: [2]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 4 / 31
CISC × RISC
Sic erat in principio
Os projetistas de
hardware buscaram
reduzir ent˜ao essa
disparidade
Criando grandes conjuntos
de instru¸c˜oes
Com d´uzias de modos de
endere¸camento Fonte: [2]
E v´arios comandos de alto n´ıvel implementados em hardware
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 5 / 31
CISC
Nasceu assim a abordagem CISC
Complex Instruction Set Computers
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
CISC
Nasceu assim a abordagem CISC
Complex Instruction Set Computers
Objetivos
Simplificar a constru¸c˜ao de compiladores
Se as instru¸c˜oes de m´aquina parecerem com os comandos da
linguagem de alto n´ıvel, a tarefa de tradu¸c˜ao de uma para
outra ´e simplificada
Fornecer suporte a linguagens de alto n´ıvel melhores
e mais sofisticadas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas
de opera¸c˜oes em microc´odigo
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Objetivos (cont.)
Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas
menores e mais r´apidos
Programas menores ocupam menos mem´oria
S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes
na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando
assim page faults
Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas
de opera¸c˜oes em microc´odigo
Microc´odigo?
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
CISC
Microc´odigo
Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo
CISC
Reside em mem´oria separada (Ex: ROM)
Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de
m´aquina e o circuito
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
CISC
Microc´odigo
Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo
CISC
Reside em mem´oria separada (Ex: ROM)
Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de
m´aquina e o circuito
Permite a cria¸c˜ao de instru¸c˜oes sem implementa¸c˜ao
direta no circuito
Seu microc´odigo ´e que possui tal implementa¸c˜ao
Uma ´unica instru¸c˜ao no microc´odigo ´e chamada de
microinstru¸c˜ao
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
CISC
Microc´odigo
Passos de um programa em CISC:
O c´odigo fonte ´e traduzido em
instru¸c˜oes de m´aquina (pelo compilador
ou assembler)
Em tempo de execu¸c˜ao, essas instru¸c˜oes
s˜ao convertidas em microinstru¸c˜oes
Essas microinstru¸c˜oes, por sua vez,
interagem com o circuito Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 9 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao
O compilador precisa encontrar os casos que casam
exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel
A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu
tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso
da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes
complexo
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao
O compilador precisa encontrar os casos que casam
exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel
A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu
tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso
da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes
complexo
Por conterem mais instru¸c˜oes, s˜ao necess´arios
opcodes maiores
Gerando assim instru¸c˜oes mais longas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos
instru¸c˜oes
Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria
N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos
instru¸c˜oes
Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria
N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente
A existˆencia de um conjunto de instru¸c˜oes maior
aumenta a complexidade da unidade de controle
Aumentando o tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes mais
simples, que deveriam ser mais r´apidas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos
de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais
(if s e la¸cos)
Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis
escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC
Mas nem tudo ´e um mar de rosas...
At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem
mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao
Mas para isso elas precisam ser usadas de fato
V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos
de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais
(if s e la¸cos)
Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis
escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas)
Ent˜ao esse ganho ´e realmente observado, se as instru¸c˜oes
usadas s˜ao as relativamente simples?
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
CISC × RISC
RISC
Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem
fosse proposta
Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais
simples, em vez de mais complexas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
CISC × RISC
RISC
Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem
fosse proposta
Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais
simples, em vez de mais complexas
Nasce assim a arquitetura RISC
Reduced Instruction Set Computer
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Uma instru¸c˜ao por ciclo de
m´aquina
Um ciclo de m´aquina ´e o tempo que
leva para ler 2 operandos de
registradores, executar uma opera¸c˜ao na
ALU, e armazenar o resultado em um
registrador (um est´agio da pipeline)
Com isso, n˜ao h´a necessidade de
microc´odigo
Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 14 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Grande n´umero de registradores
De modo a otimizar a referˆencia a operadores
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Opera¸c˜oes registrador-registrador
Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria
Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de
controle
Grande n´umero de registradores
De modo a otimizar a referˆencia a operadores
Modos simples de endere¸camento
Enfatizam as referˆencias a registradores em vez de mem´oria,
exigindo assim menos bits para endere¸camento
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
RISC
Caracter´ısticas
Formatos simples de instru¸c˜ao
Apenas uns poucos formatos s˜ao usados (em MIPS, tipo-R,
tipo-I e tipo-J)
O tamanho das instru¸c˜oes ´e fixo, facilitando assim sua busca
As instru¸c˜oes s˜ao alinhadas aos limites das palavras,
evitando que elas ultrapassem as bordas das p´aginas
Campos em instru¸c˜oes (especialmente o opcode) s˜ao fixos,
fazendo com que a decodifica¸c˜ao e acesso a registradores
possa ocorrer ao mesmo tempo e simplificando a unidade de
controle
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 16 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas
eficientes de pipeline podem ser empregados
H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes,
permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
RISC
Vantagens
Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes
geradas por computadores s˜ao simples
Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas
eficientes de pipeline podem ser empregados
H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes,
permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso
Permite a aplica¸c˜ao de delayed branch
Quando rearranjamos as instru¸c˜oes para evitar bolhas
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
mult ´e traduzida em
microc´odigo antes de rodar
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
No caso de CISC,
n˜ao h´a reaproveita-
mento de registradores
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
At´e porque n˜ao sabemos
em quais registradores
est˜ao os operandos
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ou ent˜ao porque sempre
os mesmos s˜ao usados,
e n˜ao h´a como garantir
que o valor continuar´a l´a
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Ent˜ao se um dos ope-
randos for usado em
outro c´alculo, ter´a
de ser recarregado
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
No caso de RISC, basta
reutilizar o registrador
Ex: x = x * y
Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2,
respectivamente
CISC
mult e1, e2
RISC
lw $t1, 0(e1)
lw $t2, 0(e2)
mul $t3, $t1, $t2
sw $t3, 0(e1)
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
CISC RISC
Inclui instru¸c˜oes com m´ultiplos
ciclos
Instru¸c˜oes de ciclo ´unico
Mem´oria-para-mem´oria Registrador-para-registrador
load e store incorporadas `as
instru¸c˜oes
load e store como instru¸c˜oes
independentes
C´odigos pequenos C´odigos grandes
CPI alta CPI baixa
Precisa de mem´oria para arma-
zenar instru¸c˜oes complexas
Precisa de mais registradores
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 19 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
CISC RISC
Ou restringem interrup¸c˜oes aos
limites das instru¸c˜oes, ou defi-
nem pontos espec´ıficos em que
podem ocorrer, com algum me-
canismo para rein´ıcio da ins-
tru¸c˜ao
Responde melhor a inter-
rup¸c˜oes, pois estas s˜ao
checadas entre opera¸c˜oes mais
elementares
i386, i486 (fam´ılia Intel x86) SUN Sparc, MIPS R2000 -
R5000
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 20 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
Fonte: [4]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 21 / 31
CISC × RISC
Compara¸c˜ao
tP = nP × CPIP × tc
CISC RISC
Reduz o n´umero de instru¸c˜oes
(nP) de um programa, sacrifi-
cando sua CPI
Reduz a CPI do programa, `as
custas de seu n´umero de ins-
tru¸c˜oes
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 22 / 31
CISC × RISC
E qual ´e a melhor?
Dif´ıcil medir
N˜ao h´a 2 m´aquinas RISC e CISC compar´aveis em termos de
custo, tecnologia, complexidade, suporte de S.O. ou
sofistica¸c˜ao do compilador
N˜ao h´a benchmark definitivo, e o desempenho depende do
programa
´E dif´ıcil separar efeitos devidos ao hardware dos devidos ao
compilador
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 23 / 31
CISC × RISC
A situa¸c˜ao hoje
Muito da controv´ersia j´a desapareceu, dando lugar a
uma convergˆencia de tecnologias
Com o aumento da densidade dos chips e velocidade do
hardware, sistemas RISC ficaram mais complexos
Ao mesmo tempo, arquiteturas CISC come¸caram a dar mais
ˆenfase ao projeto da pipeline e ao uso de registradores gerais
Fornecendo instru¸c˜oes registrador-para-registrador, al´em das
mem´oria-para-mem´oria
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 24 / 31
CISC × RISC
A situa¸c˜ao hoje
Como resultado, RISCs recentes, como o PowerPC,
n˜ao s˜ao puramente RISC
E CISCs recentes como Pentium II e posteriores, incorporam
algumas caracter´ısticas RISC
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 25 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
CISC e RISC s˜ao tipos
de ISA
Instruction Set
Architecture
O conjunto de instru¸c˜oes,
conforme apresentado ao
programador
Ex: MIPS, x86
Fonte: http://accs.magnumdev.webfactional.com/
shakti-an-open-source-processor-ecosystem/3/
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 26 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A implementa¸c˜ao desse
conjunto no circuito ´e
conhecida como
microarquitetura
Uma mesma ISA pode ser
implementada por diferentes
microarquiteturas
Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 27 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A arquitetura de um
computador ´e ent˜ao a
combina¸c˜ao de sua
microarquitetura e sua ISA
Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 28 / 31
CISC × RISC
ISA e Microarquitetura
A separa¸c˜ao
ISA/Microarquitetura faz
com que software escrito
para uma ISA possa rodar em
todas suas implementa¸c˜oes
Ex: Core 2 Duo e Athlon
possuem diferentes
microarquiteturas, embora
implementem praticamente a
mesma vers˜ao do x86 Fonte: [6]
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 29 / 31
Referˆencias
1 Stallings, W (2010): Computer Organization and Architecture: Designing
for Performance. Prentice Hall. 8a
ed.
2 https://fractalide.com/blog/2018-11-23-the-semantic-gap.
html
3 https://cs.stanford.edu/people/eroberts/courses/soco/
projects/risc/risccisc/
4 PC Magazine Encyclopedia
https:
//www.pcmag.com/encyclopedia/term/46918/microcode
https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/50548/risc
https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/46940/
microinstruction
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 30 / 31
Referˆencias
5 Wikipedia
https://en.wikipedia.org/wiki/Microarchitecture
https:
//en.wikipedia.org/wiki/Instruction_set_architecture
6 https://www.geeksforgeeks.org/
microarchitecture-and-instruction-set-architecture/
Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 31 / 31

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  • 2. CISC × RISC Sic erat in principio No in´ıcio, c´odigos eram escritos diretamente em assembly Existiam poucas linguagens de alto n´ıvel N˜ao havia grandes preocupa¸c˜oes em adequar o hardware a elas Fonte: https://comic.browserling.com/32 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 2 / 31
  • 3. CISC × RISC Sic erat in principio Com o tempo, contudo, linguagens mais poderosas, e de mais alto n´ıvel surgiram Permitindo ao programador codificar os algoritmos de forma mais concisa Fonte: https://medium.com/the-andela-way/ the-rise-of-modern-programming- languages-c923a2b914fc Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 3 / 31
  • 4. CISC × RISC Sic erat in principio O que fez surgir um problema conhecido como disparidade semˆantica (semantic gap) A diferen¸ca entre as opera¸c˜oes fornecidas por essas linguagens e as oferecidas pela arquitetura Fonte: [2] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 4 / 31
  • 5. CISC × RISC Sic erat in principio Os projetistas de hardware buscaram reduzir ent˜ao essa disparidade Criando grandes conjuntos de instru¸c˜oes Com d´uzias de modos de endere¸camento Fonte: [2] E v´arios comandos de alto n´ıvel implementados em hardware Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 5 / 31
  • 6. CISC Nasceu assim a abordagem CISC Complex Instruction Set Computers Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
  • 7. CISC Nasceu assim a abordagem CISC Complex Instruction Set Computers Objetivos Simplificar a constru¸c˜ao de compiladores Se as instru¸c˜oes de m´aquina parecerem com os comandos da linguagem de alto n´ıvel, a tarefa de tradu¸c˜ao de uma para outra ´e simplificada Fornecer suporte a linguagens de alto n´ıvel melhores e mais sofisticadas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 6 / 31
  • 8. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 9. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas de opera¸c˜oes em microc´odigo Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 10. CISC Objetivos (cont.) Melhorar a eficiˆencia, pela gera¸c˜ao de programas menores e mais r´apidos Programas menores ocupam menos mem´oria S˜ao mais r´apidos porque precisam buscar menos instru¸c˜oes na mem´oria, al´em de ocuparem menos p´aginas, evitando assim page faults Atinge esses objetivos implementando sequˆencias complexas de opera¸c˜oes em microc´odigo Microc´odigo? Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 7 / 31
  • 11. CISC Microc´odigo Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo CISC Reside em mem´oria separada (Ex: ROM) Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de m´aquina e o circuito Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
  • 12. CISC Microc´odigo Conjunto de instru¸c˜oes elementares em um modelo CISC Reside em mem´oria separada (Ex: ROM) Serve como uma camada de tradu¸c˜ao entre as instru¸c˜oes de m´aquina e o circuito Permite a cria¸c˜ao de instru¸c˜oes sem implementa¸c˜ao direta no circuito Seu microc´odigo ´e que possui tal implementa¸c˜ao Uma ´unica instru¸c˜ao no microc´odigo ´e chamada de microinstru¸c˜ao Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 8 / 31
  • 13. CISC Microc´odigo Passos de um programa em CISC: O c´odigo fonte ´e traduzido em instru¸c˜oes de m´aquina (pelo compilador ou assembler) Em tempo de execu¸c˜ao, essas instru¸c˜oes s˜ao convertidas em microinstru¸c˜oes Essas microinstru¸c˜oes, por sua vez, interagem com o circuito Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 9 / 31
  • 14. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao O compilador precisa encontrar os casos que casam exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes complexo Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
  • 15. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Instru¸c˜oes complexas s˜ao de dif´ıcil aplica¸c˜ao O compilador precisa encontrar os casos que casam exatamente com a sequˆencia de alto n´ıvel A otimiza¸c˜ao do c´odigo gerado (para minimizar seu tamanho, reduzir o n´umero de instru¸c˜oes e melhorar o uso da pipeline) ´e mais dif´ıcil com um conjunto de instru¸c˜oes complexo Por conterem mais instru¸c˜oes, s˜ao necess´arios opcodes maiores Gerando assim instru¸c˜oes mais longas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 10 / 31
  • 16. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos instru¸c˜oes Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
  • 17. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... Ent˜ao programas em CISC podem at´e conter menos instru¸c˜oes Mas as instru¸c˜oes s˜ao maiores, ocupando mais mem´oria N˜ao ´e garantido que os programas ser˜ao menores realmente A existˆencia de um conjunto de instru¸c˜oes maior aumenta a complexidade da unidade de controle Aumentando o tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes mais simples, que deveriam ser mais r´apidas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 11 / 31
  • 18. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 19. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais (if s e la¸cos) Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 20. CISC Mas nem tudo ´e um mar de rosas... At´e faz sentido que opera¸c˜oes complexas executem mais r´apido como uma ´unica instru¸c˜ao Mas para isso elas precisam ser usadas de fato V´arios estudos apontam para a predominˆancia de comandos de atribui¸c˜ao (especialmente do tipo A ← B), e condicionais (if s e la¸cos) Al´em da maioria das referˆencias serem feitas a vari´aveis escalares simples e locais (dentro de sub-rotinas) Ent˜ao esse ganho ´e realmente observado, se as instru¸c˜oes usadas s˜ao as relativamente simples? Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 12 / 31
  • 21. CISC × RISC RISC Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem fosse proposta Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais simples, em vez de mais complexas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
  • 22. CISC × RISC RISC Esse cen´ario fez com que uma nova abordagem fosse proposta Projetar uma arquitetura que dˆe suporte a linguagens mais simples, em vez de mais complexas Nasce assim a arquitetura RISC Reduced Instruction Set Computer Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 13 / 31
  • 23. RISC Caracter´ısticas Uma instru¸c˜ao por ciclo de m´aquina Um ciclo de m´aquina ´e o tempo que leva para ler 2 operandos de registradores, executar uma opera¸c˜ao na ALU, e armazenar o resultado em um registrador (um est´agio da pipeline) Com isso, n˜ao h´a necessidade de microc´odigo Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 14 / 31
  • 24. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 25. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Grande n´umero de registradores De modo a otimizar a referˆencia a operadores Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 26. RISC Caracter´ısticas Opera¸c˜oes registrador-registrador Apenas opera¸c˜oes de load e store acessam a mem´oria Isso simplifica o conjunto de instru¸c˜oes e a unidade de controle Grande n´umero de registradores De modo a otimizar a referˆencia a operadores Modos simples de endere¸camento Enfatizam as referˆencias a registradores em vez de mem´oria, exigindo assim menos bits para endere¸camento Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 15 / 31
  • 27. RISC Caracter´ısticas Formatos simples de instru¸c˜ao Apenas uns poucos formatos s˜ao usados (em MIPS, tipo-R, tipo-I e tipo-J) O tamanho das instru¸c˜oes ´e fixo, facilitando assim sua busca As instru¸c˜oes s˜ao alinhadas aos limites das palavras, evitando que elas ultrapassem as bordas das p´aginas Campos em instru¸c˜oes (especialmente o opcode) s˜ao fixos, fazendo com que a decodifica¸c˜ao e acesso a registradores possa ocorrer ao mesmo tempo e simplificando a unidade de controle Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 16 / 31
  • 28. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 29. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas eficientes de pipeline podem ser empregados H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes, permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 30. RISC Vantagens Aproveita-se do fato de que a maioria das instru¸c˜oes geradas por computadores s˜ao simples Pela natureza simples e regular do RISC, esquemas eficientes de pipeline podem ser empregados H´a pouca varia¸c˜ao no tempo de execu¸c˜ao das instru¸c˜oes, permitindo a adequa¸c˜ao da pipeline a isso Permite a aplica¸c˜ao de delayed branch Quando rearranjamos as instru¸c˜oes para evitar bolhas Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 17 / 31
  • 31. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 32. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 33. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 34. CISC × RISC Compara¸c˜ao mult ´e traduzida em microc´odigo antes de rodar Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 35. CISC × RISC Compara¸c˜ao No caso de CISC, n˜ao h´a reaproveita- mento de registradores Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 36. CISC × RISC Compara¸c˜ao At´e porque n˜ao sabemos em quais registradores est˜ao os operandos Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 37. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ou ent˜ao porque sempre os mesmos s˜ao usados, e n˜ao h´a como garantir que o valor continuar´a l´a Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 38. CISC × RISC Compara¸c˜ao Ent˜ao se um dos ope- randos for usado em outro c´alculo, ter´a de ser recarregado Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 39. CISC × RISC Compara¸c˜ao No caso de RISC, basta reutilizar o registrador Ex: x = x * y Com x e y nos endere¸cos de mem´oria e1 e e2, respectivamente CISC mult e1, e2 RISC lw $t1, 0(e1) lw $t2, 0(e2) mul $t3, $t1, $t2 sw $t3, 0(e1) Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 18 / 31
  • 40. CISC × RISC Compara¸c˜ao CISC RISC Inclui instru¸c˜oes com m´ultiplos ciclos Instru¸c˜oes de ciclo ´unico Mem´oria-para-mem´oria Registrador-para-registrador load e store incorporadas `as instru¸c˜oes load e store como instru¸c˜oes independentes C´odigos pequenos C´odigos grandes CPI alta CPI baixa Precisa de mem´oria para arma- zenar instru¸c˜oes complexas Precisa de mais registradores Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 19 / 31
  • 41. CISC × RISC Compara¸c˜ao CISC RISC Ou restringem interrup¸c˜oes aos limites das instru¸c˜oes, ou defi- nem pontos espec´ıficos em que podem ocorrer, com algum me- canismo para rein´ıcio da ins- tru¸c˜ao Responde melhor a inter- rup¸c˜oes, pois estas s˜ao checadas entre opera¸c˜oes mais elementares i386, i486 (fam´ılia Intel x86) SUN Sparc, MIPS R2000 - R5000 Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 20 / 31
  • 42. CISC × RISC Compara¸c˜ao Fonte: [4] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 21 / 31
  • 43. CISC × RISC Compara¸c˜ao tP = nP × CPIP × tc CISC RISC Reduz o n´umero de instru¸c˜oes (nP) de um programa, sacrifi- cando sua CPI Reduz a CPI do programa, `as custas de seu n´umero de ins- tru¸c˜oes Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 22 / 31
  • 44. CISC × RISC E qual ´e a melhor? Dif´ıcil medir N˜ao h´a 2 m´aquinas RISC e CISC compar´aveis em termos de custo, tecnologia, complexidade, suporte de S.O. ou sofistica¸c˜ao do compilador N˜ao h´a benchmark definitivo, e o desempenho depende do programa ´E dif´ıcil separar efeitos devidos ao hardware dos devidos ao compilador Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 23 / 31
  • 45. CISC × RISC A situa¸c˜ao hoje Muito da controv´ersia j´a desapareceu, dando lugar a uma convergˆencia de tecnologias Com o aumento da densidade dos chips e velocidade do hardware, sistemas RISC ficaram mais complexos Ao mesmo tempo, arquiteturas CISC come¸caram a dar mais ˆenfase ao projeto da pipeline e ao uso de registradores gerais Fornecendo instru¸c˜oes registrador-para-registrador, al´em das mem´oria-para-mem´oria Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 24 / 31
  • 46. CISC × RISC A situa¸c˜ao hoje Como resultado, RISCs recentes, como o PowerPC, n˜ao s˜ao puramente RISC E CISCs recentes como Pentium II e posteriores, incorporam algumas caracter´ısticas RISC Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 25 / 31
  • 47. CISC × RISC ISA e Microarquitetura CISC e RISC s˜ao tipos de ISA Instruction Set Architecture O conjunto de instru¸c˜oes, conforme apresentado ao programador Ex: MIPS, x86 Fonte: http://accs.magnumdev.webfactional.com/ shakti-an-open-source-processor-ecosystem/3/ Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 26 / 31
  • 48. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A implementa¸c˜ao desse conjunto no circuito ´e conhecida como microarquitetura Uma mesma ISA pode ser implementada por diferentes microarquiteturas Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 27 / 31
  • 49. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A arquitetura de um computador ´e ent˜ao a combina¸c˜ao de sua microarquitetura e sua ISA Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 28 / 31
  • 50. CISC × RISC ISA e Microarquitetura A separa¸c˜ao ISA/Microarquitetura faz com que software escrito para uma ISA possa rodar em todas suas implementa¸c˜oes Ex: Core 2 Duo e Athlon possuem diferentes microarquiteturas, embora implementem praticamente a mesma vers˜ao do x86 Fonte: [6] Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 29 / 31
  • 51. Referˆencias 1 Stallings, W (2010): Computer Organization and Architecture: Designing for Performance. Prentice Hall. 8a ed. 2 https://fractalide.com/blog/2018-11-23-the-semantic-gap. html 3 https://cs.stanford.edu/people/eroberts/courses/soco/ projects/risc/risccisc/ 4 PC Magazine Encyclopedia https: //www.pcmag.com/encyclopedia/term/46918/microcode https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/50548/risc https://www.pcmag.com/encyclopedia/term/46940/ microinstruction Norton Trevisan Roman (norton@usp.br) 22 de novembro de 2019 30 / 31