1) 94,2% dos idosos tinham ingestão de energia abaixo da necessidade estimada e 79,3% tinham ingestão de proteína abaixo da necessidade.
2) Havia alta inadequação no consumo de vitaminas C, A, B1, B2 e B6.
3) O consumo mediano de cálcio foi de cerca de 1/3 do valor recomendado.
Menezes, 2011 - Fatores associados ao diabetesMariana Menezes
O documento descreve um estudo que identificou fatores de risco associados ao diabetes mellitus em usuários de um programa de promoção da saúde em Belo Horizonte, Brasil. A prevalência de diabetes mellitus foi de 15,2%. A análise estatística mostrou que hipertrigliceridemia, obesidade abdominal grave e baixo consumo diário de doces estavam associados a um maior risco de diabetes.
O documento discute a importância da atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde no Brasil. A transição nutricional do país levou a um aumento de doenças relacionadas ao excesso de peso. Isso destaca a necessidade de se garantir a segurança alimentar e nutricional da população por meio da Estratégia Saúde da Família.
Lopes, 2012 - FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO ENTRE MULHERESMariana Menezes
Este estudo avaliou 262 mulheres em um serviço público de promoção à saúde no Brasil. Uma alta prevalência de excesso de peso (78,7%) foi encontrada, assim como hábitos alimentares inadequados. Fatores associados ao aumento do índice de massa corporal incluíram mastigação inadequada de alimentos, consumo insuficiente de vitamina C, risco de doenças cardiovasculares e dislipidemias, e realizar dieta nos últimos seis meses.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o perfil nutricional e adequação do consumo alimentar de clientes dos Restaurantes Comunitários do Distrito Federal. Foram avaliados 267 participantes e verificou-se alta prevalência de excesso de peso. O consumo energético no almoço foi adequado para a maioria, porém detectou-se inadequação no consumo de micronutrientes. Os dados sugerem a necessidade de melhorias na qualidade nutricional das refeições e em programas de promoção da saúde.
Este documento resume uma avaliação nutricional de alunos de escolas municipais em Cachoeira do Sul realizada em 2012. A avaliação analisou o estado nutricional de 2116 alunos entre 6-14 anos em 9 escolas municipais. Os resultados mostraram uma queda no índice de sobrepeso/obesidade de 34,25% em 2009 para 25,71% em 2012. Metas incluem educação nutricional para alunos, pais e professores e ampliar compras de alimentos da agricultura familiar.
Este documento fornece informações sobre a avaliação nutricional, incluindo métodos como inquéritos alimentares, antropometria e padrões de referência. Discute conceitos como estado nutricional e fatores que influenciam, e detalha métodos como o Recordatório de 24 Horas para avaliar o consumo alimentar. Também aborda a aplicação destes métodos em diferentes grupos populacionais e o uso de índices antropométricos e padrões NCHS para avaliação.
Este documento discute como as mulheres incorporam as orientações sobre alimentação recebidas durante a gravidez e pós-parto e como isso influencia suas práticas alimentares. A pesquisa qualitativa mostrou que as mulheres enfrentam dificuldades de acesso a alimentos e são influenciadas por fatores culturais, levando a uma alimentação monótona e carente de frutas, legumes e verduras. As orientações recebidas são incorporadas ao conhecimento cultural local, afetando o que cada mulher considera necessário e possível.
Políticas públicas para obesidade e transtornos alimentaresYngrid Bandeira
O documento discute políticas públicas de saúde relacionadas à alimentação e nutrição no Brasil, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). O texto também aborda dados epidemiológicos sobre sobrepeso, obesidade, anorexia e bulimia no país.
Menezes, 2011 - Fatores associados ao diabetesMariana Menezes
O documento descreve um estudo que identificou fatores de risco associados ao diabetes mellitus em usuários de um programa de promoção da saúde em Belo Horizonte, Brasil. A prevalência de diabetes mellitus foi de 15,2%. A análise estatística mostrou que hipertrigliceridemia, obesidade abdominal grave e baixo consumo diário de doces estavam associados a um maior risco de diabetes.
O documento discute a importância da atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde no Brasil. A transição nutricional do país levou a um aumento de doenças relacionadas ao excesso de peso. Isso destaca a necessidade de se garantir a segurança alimentar e nutricional da população por meio da Estratégia Saúde da Família.
Lopes, 2012 - FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO ENTRE MULHERESMariana Menezes
Este estudo avaliou 262 mulheres em um serviço público de promoção à saúde no Brasil. Uma alta prevalência de excesso de peso (78,7%) foi encontrada, assim como hábitos alimentares inadequados. Fatores associados ao aumento do índice de massa corporal incluíram mastigação inadequada de alimentos, consumo insuficiente de vitamina C, risco de doenças cardiovasculares e dislipidemias, e realizar dieta nos últimos seis meses.
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o perfil nutricional e adequação do consumo alimentar de clientes dos Restaurantes Comunitários do Distrito Federal. Foram avaliados 267 participantes e verificou-se alta prevalência de excesso de peso. O consumo energético no almoço foi adequado para a maioria, porém detectou-se inadequação no consumo de micronutrientes. Os dados sugerem a necessidade de melhorias na qualidade nutricional das refeições e em programas de promoção da saúde.
Este documento resume uma avaliação nutricional de alunos de escolas municipais em Cachoeira do Sul realizada em 2012. A avaliação analisou o estado nutricional de 2116 alunos entre 6-14 anos em 9 escolas municipais. Os resultados mostraram uma queda no índice de sobrepeso/obesidade de 34,25% em 2009 para 25,71% em 2012. Metas incluem educação nutricional para alunos, pais e professores e ampliar compras de alimentos da agricultura familiar.
Este documento fornece informações sobre a avaliação nutricional, incluindo métodos como inquéritos alimentares, antropometria e padrões de referência. Discute conceitos como estado nutricional e fatores que influenciam, e detalha métodos como o Recordatório de 24 Horas para avaliar o consumo alimentar. Também aborda a aplicação destes métodos em diferentes grupos populacionais e o uso de índices antropométricos e padrões NCHS para avaliação.
Este documento discute como as mulheres incorporam as orientações sobre alimentação recebidas durante a gravidez e pós-parto e como isso influencia suas práticas alimentares. A pesquisa qualitativa mostrou que as mulheres enfrentam dificuldades de acesso a alimentos e são influenciadas por fatores culturais, levando a uma alimentação monótona e carente de frutas, legumes e verduras. As orientações recebidas são incorporadas ao conhecimento cultural local, afetando o que cada mulher considera necessário e possível.
Políticas públicas para obesidade e transtornos alimentaresYngrid Bandeira
O documento discute políticas públicas de saúde relacionadas à alimentação e nutrição no Brasil, como a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). O texto também aborda dados epidemiológicos sobre sobrepeso, obesidade, anorexia e bulimia no país.
O documento apresenta uma revisão dos principais métodos de avaliação do consumo alimentar e nutrientes no contexto da Atenção Primária à Saúde, como o Recordatório Alimentar de 24 horas, Registro Alimentar Estimado e Questionário de Frequência Alimentar. Discute as vantagens, limitações e alternativas desses métodos, bem como a importância de avaliar hábitos alimentares. Sugere o uso conjunto de Recordatório Alimentar de 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar para obter informações confiáveis sobre consumo e há
Este artigo discute como as práticas alimentares de gestantes e puérperas são influenciadas por fatores socioculturais além de nutricionais, e como abordagens interdisciplinares que consideram estas dimensões podem melhorar as políticas de saúde e assistência nestas fases.
Este artigo discute como mudanças nas práticas alimentares e de atividade física contribuíram para o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil nas últimas décadas. Especificamente, aponta que a migração interna, a alimentação fora de casa, o consumo de fast food, mudanças no trabalho, transporte e eletrodomésticos influenciaram esses padrões. Mais dados são necessários para entender melhor o papel de cada fator nessas relações.
O documento discute a avaliação do risco nutricional, incluindo a prevalência da desnutrição, fatores de risco, consequências e instrumentos de avaliação. Aborda a importância da avaliação do risco nutricional na admissão e durante a hospitalização para identificar pacientes em risco e melhorar resultados. Também discute vários instrumentos de rastreio nutricional como MUST, MNA e NRS.
1. O documento discute a relação entre alimentação e saúde, notando que uma dieta equilibrada pode prevenir doenças.
2. É importante mapear as doenças crônicas no Brasil e como os hábitos alimentares as afetam.
3. Alimentos funcionais podem fornecer benefícios à saúde além de seus valores nutricionais, desde que seguros e consumidos como parte de uma dieta variada.
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Roselaiscarlini
I. O documento discute a Vigilância Alimentar e Nutricional no Brasil, que monitora o estado nutricional e consumo alimentar da população para auxiliar na formulação de políticas públicas e avaliação de programas governamentais de alimentação e nutrição.
Guia alimentar para a populacao brasileirablognapracinha
Este documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece diretrizes e recomendações atualizadas sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde ocorridas desde a primeira edição, de 2006. O documento aborda os princípios, a escolha de alimentos, a composição de refeições e o
The Brazilian Food Guide contains the country's first official dietary guidelines and aims to promote healthy eating to prevent chronic diseases and malnutrition. It provides recommendations for traditional Brazilian foods that can support healthy diets affordably. The guidelines are based on scientific evidence and national epidemiological data on nutrition and health in Brazil.
O documento discute guias alimentares e sua importância para promover hábitos alimentares saudáveis. Apresenta exemplos de guias de diferentes países e aspectos que devem ser considerados em sua elaboração, como refletir a dieta local e ser atualizados periodicamente. Também aborda o papel dos profissionais de nutrição na orientação individual com base nos guias.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
84 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1911-7
1. Política de Nutrição. 2. Política de Saúde. I. Título. II. Série.
CDU 613.2
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
Introdução 11
1 Manual de Alimentação da Educação Infantil 13
1.1 Quais as principais características das crianças da educação infantil? 13
1.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil? 14
1.2.1 O que oferecer? 14
1.2.2 O que restringir? 19
1.3 Como desenvolver a educação nutricional? 20
2 Manual de Alimentação do Escolar do Ensino Fundamental: 6 a 10 Anos 22
2.1 Quais as principais características dos escolares do ensino fundamental
com idade entre 6 e 10 anos? 22
2.2 Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental? 23
2.2.1 O que oferecer? 23
2.2.2 O que controlar? 27
2.2.3 Educação alimentar e nutricional 28
3 Manual de Alimentação do Adolescente 31
3.1 Quais as principais características dos escolares na adolescência? 31
3.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes? 33
3.2.1 O que oferecer? 33
3.2.2 O que controlar? 35
3.2.3 Educação alimentar e nutricional 36
4 Manual de Alimentação do Escolar na Fase Adulta 36
4.1 Principais características dos escolares na fase adulta 38
4.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para o ensino de adultos? 39
4.2.1 O que oferecer? 40
4.2.2 O que controlar? 42
4.2.3 Educação alimentar e nutricional 43
Conclusões 45
Referências Bibliográficas 46
I. O documento descreve a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Brasil, que tem como objetivos principais estimular o acesso universal a alimentos, garantir a segurança e qualidade dos alimentos, e promover práticas alimentares saudáveis.
II. A política também busca monitorar a situação nutricional do país, prevenir distúrbios nutricionais e doenças relacionadas à alimentação, e desenvolver pesquisas nessa área.
III. Entre as ações propostas, destacam-se a regulamentação da propaganda de alimentos
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelLidiane Martins
GUIA ALIMENTAR
PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Promovendo a Alimentação Saudável
fonte: Ministério da Saúde
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política
de Alimentação e Nutrição.
Guia alimentar para a população brasileira : Promovendo a alimentação saudável /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de
Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
236p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
1. Alimentação. 2. Conduta na alimentação. 3. Métodos de alimentação.
4. Política de nutrição. I. Título. II. Série.
Este documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que tem como objetivo promover a alimentação saudável no país. O guia foi elaborado pelo Ministério da Saúde com base em evidências científicas e levando em consideração a cultura alimentar brasileira. Ele contém diretrizes sobre os principais alimentos e grupos de alimentos recomendados para uma dieta equilibrada e saudável.
Este estudo avalia os sintomas e melhorias de um paciente pediátrico com doença celíaca após seguir uma dieta livre de glúten com apoio nutricional. O paciente apresentava desnutrição e hábitos alimentares inadequados. Após a dieta, houve melhora dos sintomas e ganho de peso, demonstrando os benefícios do tratamento nutricional.
Alimentação fora do domicílio de universitários de alguns cursos da área...Suzy Darlen Almeida
Este estudo caracterizou a alimentação fora do domicílio de 101 universitários de cursos da área da saúde em Goiânia, Brasil. Os resultados mostraram que a refeição mais consumida foi o almoço (32,7%) e os alimentos mais comuns foram leite e derivados (43,2%), frutas (35,8%) e doces (26,3%). Os estudantes de nutrição procuraram alimentos mais saudáveis em comparação aos outros cursos.
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
O documento discute a importância da nutrição na atenção básica para alcançar as metas de desenvolvimento do milênio, como reduzir a fome e a desnutrição. Ele destaca o compromisso do governo brasileiro em erradicar a fome até 2015 por meio de políticas de saúde como a Estratégia Saúde da Família e a Atenção Básica, que têm impactado positivamente os indicadores nutricionais no país.
Este documento fornece orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde como parte do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde brasileiro. Ele define os conceitos e métodos para avaliação do estado nutricional, incluindo as fases do curso da vida, dados a serem coletados, índices antropométricos, pontos de corte e populações de referência. O documento tem o objetivo de padronizar a aval
O documento fornece um resumo sobre o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no Brasil. O SISVAN tem como objetivos diagnosticar e monitorar a situação nutricional da população brasileira para identificar áreas de risco e avaliar indivíduos. Ele coleta dados demográficos e antropométricos em diferentes fases do ciclo de vida para avaliar o estado nutricional. Os dados do SISVAN são usados no planejamento de políticas públicas e no Bolsa Família.
Windows 7 comes in several editions to suit different needs. The Home Premium edition includes media playback and DVD authoring capabilities. It is designed for home users. The Starter edition is optimized for less powerful machines and basic tasks. Choosing the right Windows 7 edition depends on your computing needs and what features are important. Upgrading can provide benefits but requires selecting the edition best suited to your specific situation.
This 3 sentence summary provides the essential information from the training report document. The report was prepared by K.Sayanthan, a student in the Department of Earth Resources Engineering at the University of Moratuwa. It details his industrial training conducted from February 28, 2011 to August 31, 2011 at ACCESS ENGINEERING Ltd. to fulfill the requirements of the NON-GPA MODULE 399.
O documento apresenta uma revisão dos principais métodos de avaliação do consumo alimentar e nutrientes no contexto da Atenção Primária à Saúde, como o Recordatório Alimentar de 24 horas, Registro Alimentar Estimado e Questionário de Frequência Alimentar. Discute as vantagens, limitações e alternativas desses métodos, bem como a importância de avaliar hábitos alimentares. Sugere o uso conjunto de Recordatório Alimentar de 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar para obter informações confiáveis sobre consumo e há
Este artigo discute como as práticas alimentares de gestantes e puérperas são influenciadas por fatores socioculturais além de nutricionais, e como abordagens interdisciplinares que consideram estas dimensões podem melhorar as políticas de saúde e assistência nestas fases.
Este artigo discute como mudanças nas práticas alimentares e de atividade física contribuíram para o aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil nas últimas décadas. Especificamente, aponta que a migração interna, a alimentação fora de casa, o consumo de fast food, mudanças no trabalho, transporte e eletrodomésticos influenciaram esses padrões. Mais dados são necessários para entender melhor o papel de cada fator nessas relações.
O documento discute a avaliação do risco nutricional, incluindo a prevalência da desnutrição, fatores de risco, consequências e instrumentos de avaliação. Aborda a importância da avaliação do risco nutricional na admissão e durante a hospitalização para identificar pacientes em risco e melhorar resultados. Também discute vários instrumentos de rastreio nutricional como MUST, MNA e NRS.
1. O documento discute a relação entre alimentação e saúde, notando que uma dieta equilibrada pode prevenir doenças.
2. É importante mapear as doenças crônicas no Brasil e como os hábitos alimentares as afetam.
3. Alimentos funcionais podem fornecer benefícios à saúde além de seus valores nutricionais, desde que seguros e consumidos como parte de uma dieta variada.
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Roselaiscarlini
I. O documento discute a Vigilância Alimentar e Nutricional no Brasil, que monitora o estado nutricional e consumo alimentar da população para auxiliar na formulação de políticas públicas e avaliação de programas governamentais de alimentação e nutrição.
Guia alimentar para a populacao brasileirablognapracinha
Este documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece diretrizes e recomendações atualizadas sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde ocorridas desde a primeira edição, de 2006. O documento aborda os princípios, a escolha de alimentos, a composição de refeições e o
The Brazilian Food Guide contains the country's first official dietary guidelines and aims to promote healthy eating to prevent chronic diseases and malnutrition. It provides recommendations for traditional Brazilian foods that can support healthy diets affordably. The guidelines are based on scientific evidence and national epidemiological data on nutrition and health in Brazil.
O documento discute guias alimentares e sua importância para promover hábitos alimentares saudáveis. Apresenta exemplos de guias de diferentes países e aspectos que devem ser considerados em sua elaboração, como refletir a dieta local e ser atualizados periodicamente. Também aborda o papel dos profissionais de nutrição na orientação individual com base nos guias.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
84 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1911-7
1. Política de Nutrição. 2. Política de Saúde. I. Título. II. Série.
CDU 613.2
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
Introdução 11
1 Manual de Alimentação da Educação Infantil 13
1.1 Quais as principais características das crianças da educação infantil? 13
1.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil? 14
1.2.1 O que oferecer? 14
1.2.2 O que restringir? 19
1.3 Como desenvolver a educação nutricional? 20
2 Manual de Alimentação do Escolar do Ensino Fundamental: 6 a 10 Anos 22
2.1 Quais as principais características dos escolares do ensino fundamental
com idade entre 6 e 10 anos? 22
2.2 Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental? 23
2.2.1 O que oferecer? 23
2.2.2 O que controlar? 27
2.2.3 Educação alimentar e nutricional 28
3 Manual de Alimentação do Adolescente 31
3.1 Quais as principais características dos escolares na adolescência? 31
3.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes? 33
3.2.1 O que oferecer? 33
3.2.2 O que controlar? 35
3.2.3 Educação alimentar e nutricional 36
4 Manual de Alimentação do Escolar na Fase Adulta 36
4.1 Principais características dos escolares na fase adulta 38
4.2 Como deve ser a alimentação do PNAE para o ensino de adultos? 39
4.2.1 O que oferecer? 40
4.2.2 O que controlar? 42
4.2.3 Educação alimentar e nutricional 43
Conclusões 45
Referências Bibliográficas 46
I. O documento descreve a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Brasil, que tem como objetivos principais estimular o acesso universal a alimentos, garantir a segurança e qualidade dos alimentos, e promover práticas alimentares saudáveis.
II. A política também busca monitorar a situação nutricional do país, prevenir distúrbios nutricionais e doenças relacionadas à alimentação, e desenvolver pesquisas nessa área.
III. Entre as ações propostas, destacam-se a regulamentação da propaganda de alimentos
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelLidiane Martins
GUIA ALIMENTAR
PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Promovendo a Alimentação Saudável
fonte: Ministério da Saúde
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política
de Alimentação e Nutrição.
Guia alimentar para a população brasileira : Promovendo a alimentação saudável /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de
Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
236p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
1. Alimentação. 2. Conduta na alimentação. 3. Métodos de alimentação.
4. Política de nutrição. I. Título. II. Série.
Este documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que tem como objetivo promover a alimentação saudável no país. O guia foi elaborado pelo Ministério da Saúde com base em evidências científicas e levando em consideração a cultura alimentar brasileira. Ele contém diretrizes sobre os principais alimentos e grupos de alimentos recomendados para uma dieta equilibrada e saudável.
Este estudo avalia os sintomas e melhorias de um paciente pediátrico com doença celíaca após seguir uma dieta livre de glúten com apoio nutricional. O paciente apresentava desnutrição e hábitos alimentares inadequados. Após a dieta, houve melhora dos sintomas e ganho de peso, demonstrando os benefícios do tratamento nutricional.
Alimentação fora do domicílio de universitários de alguns cursos da área...Suzy Darlen Almeida
Este estudo caracterizou a alimentação fora do domicílio de 101 universitários de cursos da área da saúde em Goiânia, Brasil. Os resultados mostraram que a refeição mais consumida foi o almoço (32,7%) e os alimentos mais comuns foram leite e derivados (43,2%), frutas (35,8%) e doces (26,3%). Os estudantes de nutrição procuraram alimentos mais saudáveis em comparação aos outros cursos.
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
O documento discute a importância da nutrição na atenção básica para alcançar as metas de desenvolvimento do milênio, como reduzir a fome e a desnutrição. Ele destaca o compromisso do governo brasileiro em erradicar a fome até 2015 por meio de políticas de saúde como a Estratégia Saúde da Família e a Atenção Básica, que têm impactado positivamente os indicadores nutricionais no país.
Este documento fornece orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde como parte do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde brasileiro. Ele define os conceitos e métodos para avaliação do estado nutricional, incluindo as fases do curso da vida, dados a serem coletados, índices antropométricos, pontos de corte e populações de referência. O documento tem o objetivo de padronizar a aval
O documento fornece um resumo sobre o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no Brasil. O SISVAN tem como objetivos diagnosticar e monitorar a situação nutricional da população brasileira para identificar áreas de risco e avaliar indivíduos. Ele coleta dados demográficos e antropométricos em diferentes fases do ciclo de vida para avaliar o estado nutricional. Os dados do SISVAN são usados no planejamento de políticas públicas e no Bolsa Família.
Windows 7 comes in several editions to suit different needs. The Home Premium edition includes media playback and DVD authoring capabilities. It is designed for home users. The Starter edition is optimized for less powerful machines and basic tasks. Choosing the right Windows 7 edition depends on your computing needs and what features are important. Upgrading can provide benefits but requires selecting the edition best suited to your specific situation.
This 3 sentence summary provides the essential information from the training report document. The report was prepared by K.Sayanthan, a student in the Department of Earth Resources Engineering at the University of Moratuwa. It details his industrial training conducted from February 28, 2011 to August 31, 2011 at ACCESS ENGINEERING Ltd. to fulfill the requirements of the NON-GPA MODULE 399.
The document outlines key terms related to the Israeli-Palestinian conflict, including political factions like Fatah and Hamas, leaders such as Mahmoud Abbas and Yassir Aratat, peace plans like the "Roadmap to Peace", the Israeli Prime Minister Ariel Sharon's construction of a separation wall, and historical events like the Six Days War and Intifadas that have shaped the ongoing conflict over control of the land.
El documento describe los factores que determinan el clima de una región, incluyendo la latitud, altitud, distancia al mar y relieve. Explica que España tiene varios climas como el mediterráneo en la península, oceánico en zonas costeras del Atlántico, de montaña en áreas altas y subtropical en Canarias.
El documento describe los diferentes tipos de clima en España. Explica que el clima se ve afectado por factores como la latitud, la altitud, la distancia al mar y el relieve. Luego describe los principales climas de España, incluyendo el clima oceánico con temperaturas suaves y lluvias constantes, el clima mediterráneo típico y de interior con veranos calurosos e inviernos suaves, el clima de montaña con nieve en invierno y el clima subtropical de las Islas Canarias.
El documento describe los diferentes tipos de clima que se pueden encontrar en España: clima oceánico en el norte, clima mediterráneo de interior, típico y seco en la mayor parte de la península, clima mediterráneo seco al sur de Extremadura y oeste de Andalucía, clima mediterráneo de interior en la Meseta y depresión del Ebro, clima de montaña en las zonas altas de las cordilleras y clima subtropical en las islas Canarias.
The document outlines key economic and political events and concepts in the Soviet Union under Joseph Stalin's leadership, including the New Economic Policy instituted by Lenin that was later discarded, Stalin's Five Year Plans that forcibly collectivized private farms into state-owned enterprises to rapidly industrialize the nation, the totalitarian political system where citizens were completely subject to state authority, and Stalin's "Great Purge" where he systematically eliminated many perceived enemies.
El documento describe los diferentes tipos de clima en España. Explica que el clima se define como el tiempo atmosférico de una zona medido a largo plazo, incluyendo factores como la temperatura, precipitación, altitud, proximidad al mar y latitud. Luego detalla los cuatro principales climas de España: clima oceánico cerca del Atlántico con lluvias todo el año y temperaturas suaves; clima mediterráneo con veranos calurosos y sequía estival; clima de montaña con inviernos frí
Este documento proporciona instrucciones para convertir una tarjeta SIM normal en una Micro-SIM usando una plantilla de impresión. Explica cómo imprimir la plantilla, cortar la tarjeta SIM siguiendo las líneas de corte y limar las aristas para crear una Micro-SIM. También describe cómo convertir una Micro-SIM de vuelta a una tarjeta SIM normal usando un convertidor de Micro-SIM.
El documento describe los factores que influyen en el clima de una región, incluyendo la latitud, altitud, distancia al mar y relieve. Explica que España tiene una variedad de climas como el oceánico, mediterráneo, de montaña y subtropical debido a estos factores geográficos.
This document summarizes an education history, including enrollment in a Ph.D. program in Biomedical Engineering at Texas A&M University from Fall 2013 to Summer 2015 before switching to a Master of Science program. Courses taken included Biomedical Engineering of Tissues, Communications in Medical Engineering, Histology, Medical Devices Path to Market, Polymeric Biomaterials, and Polymeric Biomaterials Synthesis. Research was also conducted each semester. The individual graduated with a Master of Science in Biomedical Engineering in December 2015 with a 4.00 GPA.
This document provides information about key events and figures during the Russian Revolution. It describes Bloody Sunday when Czar Nicholas II ordered troops to fire on protesters, the provisional Duma that was disbanded when critical of the Czar, Alexander Kerensky who established an ineffectual provisional government after the Czar, the local soviets and Bolshevik party led by Vladimir Lenin, Lenin's April Theses calling for peace and power to the soviets, the Treaty of Brest-Litovsk which ceded western Russia to Germany, the formation of the Soviet Union, the Red Army created by the Bolsheviks under Leon Trotsky, and Mustafa Kemal who led Turkey's transition to a modern state.
The document defines and describes several international organizations and political groups including the World Health Organization, Green Revolution, Group of 20 Finance Ministers and Central Bank Governors, Group of Six, G8, G7, General Agreement on Tariffs and Trade/World Trade Organization, International Monetary Fund, World Bank, Eurozone, European Union, North American Free Trade Agreement, International Criminal Court, Organization of Petroleum Exporting Countries, National Action Party of Mexico, Soviet and Russian leaders Lech Walesa, Mikhail Gorbachev and Boris Yeltsin, the African Union, and the 2011 Arab Spring uprisings.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise boosts blood flow and levels of neurotransmitters and endorphins which elevate and stabilize mood.
El documento describe los factores que influyen en el clima de un lugar, incluyendo la latitud, altitud, distancia al mar y relieve. Explica que en España existen diferentes climas como el oceánico, mediterráneo, de montaña y subtropical debido a variaciones en estos factores geográficos a lo largo de su territorio.
El documento describe los diferentes climas de España. Los principales factores que determinan el clima son la latitud, la altitud y la distancia al mar. Estos factores dan lugar a climas oceánicos en el norte con lluvias todo el año, climas mediterráneos cálidos en el sur y climas de montaña en altitudes superiores a 1500 metros con inviernos fríos y abundantes precipitaciones.
Este documento resume la crisis de la Restauración en España entre 1898 y 1931. Comenzó con la pérdida de las colonias en 1898 y terminó con la caída de la monarquía y el establecimiento de la Segunda República en 1931. Durante este período, nuevos movimientos sociales como el republicanismo, obrerismo y nacionalismo ganaron fuerza pero el régimen de la Restauración no pudo ampliar su base de apoyo. Esto llevó a más conflictos sociales y políticos. Finalmente, la incapacidad del sistema para renovar
O documento analisa a estrutura física, operacional e organizacional de uma Unidade de Alimentação e Nutrição de uma instituição geriátrica em Maringá, PR. A análise identificou falhas na estrutura física e na falta de padrões higiênico-sanitários durante a manipulação de alimentos. É necessário desenvolver diretrizes de boas práticas e treinar funcionários para garantir a oferta de alimentos seguros aos idosos.
Este documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre a alimentação e nutrição de idosos. Discute como o envelhecimento afeta processos como digestão e absorção de nutrientes, levando ao comprometimento do estado nutricional. Mostra que as dietas de muitos idosos brasileiros são de má qualidade, com alto consumo de gordura e açúcar e baixo de frutas e vegetais. Também aborda como fatores sociais e de saúde oral influenciam a alimentação do idoso.
Queremos que este trabalho seja útil e produza resultados positivos na melhoria da consciência sobre a importância desta matéria, que deveria ser uma preocupação fundamental da família, da escola, da educação, formação e desenvolvimento ao
longo da vida.
Hoje em dia, sabemos que os aspectos da nutrição e alimentação dos nossos mais velhos, exigem um olhar abrangente sobre a saúde oral, prevenção do isolamento, da
solidão, da incerteza e da fragilidade económica, da depressão e discriminação pela idade, e sobre os aspectos negativos da fase da Reforma e do mau trato social e tantas vezes pelos mais próximos, sem respeito pela dignidade humana.
Queremos que este E-book abra uma janela para novas mentalidades, positivas e proactivas, e contribua para capacitar mais as pessoas de que, em qualquer idade, podem fazer muito pelas suas próprias vidas, e pela dos outros, melhorando a sua alimentação e nutrição e sendo um exemplo de alimentação saudável para os netos e
toda a família, amigos, comunidade e sociedade.
O documento discute a importância da avaliação nutricional e alimentar da população idosa no Brasil. Apresenta dados de estudos populacionais brasileiros das décadas de 1970 e 1980 que avaliaram o estado nutricional e alimentar de adultos e idosos. Também discute técnicas de avaliação nutricional como antropometria e medidas de índice de massa corporal e circunferência da cintura para avaliar riscos nutricionais na população idosa.
O documento discute a atuação do nutricionista no Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é um sistema público e universal de saúde que atende mais de 200 milhões de brasileiros. O nutricionista pode atuar em diversos pontos da rede de atenção à saúde, como na atenção básica, promovendo a alimentação saudável e prevenindo doenças crônicas. O nutricionista também contribui para a vigilância alimentar e nutricional e para a gestão de políticas e programas de
Uso de suplementos alimentares combinado com a prática de atividade física en...ssuser551f1c
1) O documento descreve um estudo sobre o uso de suplementos alimentares combinado com a prática de atividade física entre universitários no extremo sul do Brasil.
2) 29,7% dos universitários relataram usar suplementos ao praticar atividades físicas, sendo os mais comuns whey protein, maltodextrina e isotônicos.
3) Participantes de academias tinham maior probabilidade de usar suplementos do que não participantes.
1) O documento discute os benefícios da gastronomia hospitalar na alimentação de pacientes idosos hospitalizados, que são mais vulneráveis à desnutrição.
2) A gastronomia hospitalar visa aliar a prescrição dietética à elaboração de refeições mais atrativas do ponto de vista sensorial para melhorar a aceitação das refeições.
3) Estudos mostram que a apresentação das refeições é um fator importante que interfere no consumo alimentar de pacientes idosos, e a gastronomia hospitalar pode
Semelhante a Abreu, 2008 inadequação de consumo (7)
Descubra os segredos do emagrecimento sustentável: Dicas práticas e estratégi...Lenilson Souza
Resumo: Você já tentou de tudo para emagrecer, mas nada parece funcionar? Você
não está sozinho. Perder peso pode ser uma jornada frustrante e desafiadora,
especialmente com tantas informações conflitantes por aí. Talvez você esteja se
perguntando se existe um método realmente eficaz e sustentável para alcançar
seus objetivos de saúde. A boa notícia é que, sim, há! Neste artigo, vamos explorar
estratégias comprovadas que realmente funcionam. Desde a importância de uma
alimentação balanceada e exercícios físicos eficazes, até a relação entre sono,
hidratação e controle do estresse com o emagrecimento, vamos desmistificar os
mitos e fornecer dicas práticas que você pode começar a aplicar hoje mesmo.
Então, se prepare para transformar sua abordagem e finalmente ver os resultados
que você merece!
8. Medicamentos que atuam no Sistema Endócrino.pdf
Abreu, 2008 inadequação de consumo
1. 190
ARTIGO ORIGINAL
INADEQUAÇÃO NO CONSUMO ALIMENTAR E FATORES INTERFERENTES NA
INGESTÃO ENERGÉTICA DE IDOSOS MATRICULADOS NO PROGRAMA MUNICIPAL DA
TERCEIRA IDADE DE VIÇOSA (MG)
Wilson César de Abreua
Sylvia do Carmo Castro Franceschinib
Adelson Luiz Araújo Tinocob
Conceição Angelina dos Santos Pereirab
Margarida Maria Santana Silvab
Resumo
O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar de idosos
matriculados no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) de Viçosa (MG) e os possíveis
fatores que interferem negativamente sobre o mesmo. Para avaliar o consumo alimentar,
utilizou-se a média obtida a partir da soma do consumo encontrado entre o recordatório de 24
horas e o questionário de freqüência alimentar semi-quantitativo (QFCA-s). Foi aplicado um
questionário para avaliar as variáveis socioeconômicas e de saúde. A ingestão de energia e
proteína ficou abaixo da necessidade estimada para 94,2% e 79,3% dos idosos. Verificou-se
elevada inadequação no consumo de vitaminas (vitamina C, A, B1
, B2
e B6
). O consumo
mediano de cálcio foi cerca de 1/3 do valor recomendado. A prevalência de inadequação de
ferro foi baixa entre os idosos. Os fatores, baixa renda, morar sozinho ou com três gerações,
edentulismo, uso de medicamentos e sedentarismo interferiram negativamente no consumo de
energia (p<0,05). A ingestão de proteínas foi afetada negativamente pelo edentulismo e
sedentarismo. Os resultados mostram uma ingestão alimentar deficiente em vários nutrientes,
sugerindo a necessidade de implementação de ações de assistência social e educacional para
melhorar o quadro nutricional deste grupo.
Palavras-chave: Idoso. Consumo alimentar. Alimentação. Epidemiologia.
a
Mestre em Ciências da Nutrição pelo Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG).
b
Profs. Drs. Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG).
Endereço para correspondência: Rua João dos Santos, 230, Nova Brasília, Piumhi, MG. CEP: 37-925-000.
wilsonprofessor@oi.com.br
2. 191191191191191
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deSaúdePública
FOOD CONSUMPTION INADEQUACY AND INTERFERING FACTORS IN ENERGY INTAKE
OF THE ELDERLY ENROLLED IN THE CITY OF VIÇOSA’S (MG) THIRD AGE PROGRAM
Abstract
The present study was designed to evaluate food consumption of the elderly enrolled
in the City of Viçosa´s (MG) Third Age Program (CTAP) and possible factors negatively interfering
upon it. To evaluate food consumption, means were obtained from the sum of the 24 hour
recording consumption and the semi-quantitative feed frequency questionnaire (SQFFQ). A
questionnaire was applied to evaluate socioeconomic and health variables. Energy and protein
intake remained bellow the requirement estimated for 94.2% and 79.3% of the elderly. An elevated
inadequacy in the consumption of vitamins (vitamin C, A, B1, B2 and B6) was verified. Average
calcium consumption was about 1/3 of the value recommended. The prevalence of iron inadequacy
was low among the elderly. Low income, living alone or within a three generation family, edentulism,
use of medicines and sedentarism were factors negatively interfering in energy consumption
(p<0,05). Protein intake was affected negatively for edentulism and sedentarism. Results show
deficient food intake as to several nutrients, suggesting the need of implementation of social and
educational assistance actions in order to improve this group’s nutritional scenery.
Key words: Elderly. Food consumption. Food. Epidemiology.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural, ao qual todo ser vivo está submetido. Este é
marcado por uma redução progressiva dos tecidos ativos, perda da capacidade funcional e alterações
das funções metabólicas, que não necessariamente acarretarão a ocorrência de enfermidades.1
A partir da década de 1960, associado à queda na taxa de fecundidade, teve início o
processo de envelhecimento brasileiro. Segundo o Censo de 2000, realizado pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),2
o Brasil possui 14,5 milhões de idosos
(pessoas com 60 anos ou mais). Considerando as mudanças na capacidade funcional dos tecidos e
maior risco para desenvolvimento de doenças, a alimentação equilibrada torna-se fundamental para
a manutenção e/ou recuperação da saúde deste grupo populacional.
O interesse nas relações entre dieta e doença vem aumentando nas últimas
décadas.3
Investigar os hábitos alimentares e o consumo de nutrientes, bem como a ocorrência e
distribuição de doenças numa população, são passos fundamentais da epidemiologia nutricional na
busca do entendimento das relações existentes entre a alimentação e as doenças. No Brasil, são
poucos os estudos sobre o consumo alimentar, especialmente no grupo dos idosos.
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3. 192
Entretanto, estudar o consumo alimentar de uma população não é tarefa que se
execute sem esforço. Os fatores sociais, culturais, econômicos e nutricionais que envolvem o
tema, assim como as interações entre eles tornam esta análise bastante complexa.4
Diversos fatores podem afetar o consumo alimentar dos idosos. Os fatores
socioeconômicos, muitas vezes, são mais importantes que os fisiológicos.5
Destacam-se
também os fatores psicossociais, tais como: depressão, isolamento social, pobreza,
desintegração social, dependência para realizar atividades da vida diária e comprometimento
da capacidade cognitiva.6
Já as alterações fisiológicas, como a diminuição do metabolismo
basal, redistribuição da massa adiposa, alterações no funcionamento digestivo, alterações na
percepção sensorial e diminuição da sensibilidade a sede, também podem afetar
negativamente o consumo alimentar.7
O freqüente uso de medicamentos na terceira idade
também deve ser considerado, uma vez que muitos desses alteram a ingestão, digestão,
absorção e utilização dos nutrientes.7,8
O efeito do consumo deficiente ou excessivo de nutrientes está relacionado,
não só ao baixo peso e obesidade, mas também a diversas doenças, especialmente as
crônicas não transmissíveis. Investigar a qualidade da dieta, ou seja, o teor de nutrientes que a
compõem torna-se, então, cada vez mais importante. Atualmente são conhecidas as relações
entre alguns nutrientes e doenças específicas, tais como o consumo de gorduras saturadas e
colesterol e o risco de doenças coronarianas, o consumo adequado de fibras e a redução do
risco de câncer de boca, faringe, colón-reto, bem como a associação existente entre o
consumo de sódio e a pressão arterial.9-13
Frente à mudança demográfica que o Brasil experimenta e à escassez de
informações sobre a situação alimentar dos idosos, é de extrema importância a realização de
investigações que retratem a realidade alimentar da terceira idade. Certamente, este
conhecimento constituirá em material fundamental para a elaboração de estratégias que melhorem
o quadro de saúde dos idosos.
O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar e os fatores interferentes na
ingestão energética de idosos matriculados no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) na
cidade de Viçosa, localizada no estado de Minas Gerais.
CASUÍSTICA E MÉTODOS
Trata-se de estudo transversal, no qual foram avaliados a inadequação da ingestão de
nutrientes e os fatores interferentes na ingestão energética de idosos matriculados no Programa
Municipal da Terceira Idade (PMTI) de Viçosa (MG).
4. 193193193193193
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deSaúdePública
Casuística
A unidade amostral deste estudo foi o idoso, definido pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) como indivíduo com idade igual ou superior a 60 anos, matriculado no Programa
Municipal da Terceira Idade (PMTI) de Viçosa-MG. O referido Programa tem como objetivo principal
promover a melhoria da qualidade de vida dos idosos. No PMTI, os idosos participam de atividades
educativas (palestras), físicas, recreação, atendimento médico, odontológico e nutricional. Para todas
as variáveis estudadas obteve-se amostra mínima de 163 idosos, que foi calculada considerando uma
freqüência máxima esperada de idosos igual a 12% e um erro amostral de 5%.14
Participaram deste
estudo 164 idosos matriculados no PMTI de Viçosa (MG), que corresponde a 11,7 % do total de
idosos matriculados no PMTI. Estes foram selecionados aleatoriamente pelo seu número de
matrícula, utilizando-se a tábua de números aleatórios. A coleta de dados foi realizada por um único
entrevistador no Ambulatório de Atendimento Nutricional do Núcleo de Saúde Pública do
Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa.
Métodos
O consumo de macro e micronutrientes dos idosos participantes deste estudo foi
avaliado utilizando-se a média obtida com base em dois tipos de inquéritos dietéticos, ambos
aplicados uma vez em cada participante: o Recordatório de 24 horas e o Questionário de
Freqüência de Consumo Alimentar Semi-quantitativo (QFCA-s). A inadequação da ingestão de
micronutrientes pelos idosos foi calculada com base nas Ingestões Dietéticas de Referência
(Dietary Reference Intakes - DRIs) do Institute of Medicine/Food and Nutrition Board,
considerando a Necessidade Média Estimada (Estimated Average Requirement - EAR) como ponto
de corte, exceto para o cálcio, o qual foi avaliado tendo-se como parâmetro de comparação, a
Ingestão Adequada (Adequate Intakes - AI).15-18
Para o cálculo da inadequação da ingestão de
macronutrientes (carboidratos, lipídeos e proteínas) e energia utilizou-se as recomendações
Institute of Medicine/Food and Nutrition Board.19
Por meio de um questionário foram coletados dados sobre algumas variáveis
socioeconômicas (renda, escolaridade, composição familiar) e de saúde (prática de atividade física,
tabagismo, ingestão de álcool, saúde oral e uso diário de medicamentos) para verificar sua possível
interferência sobre o consumo de energia.
O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal
de Viçosa (MG) — processo nº 643/02. Os idosos selecionados e que aceitaram participar do
estudo, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Com relação aos idosos
analfabetos foi exigida a assinatura de um familiar ou responsável.
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5. 194
Os dados foram analisados utilizando-se os softwares Epi Info versão 6.02 e Sigma Stat
versão 2.0. Para analisar as variáveis categóricas foi aplicado o teste do Qui-quadrado (c2
). Aplicou-se o
teste de aderência de Komolgorov-Smirnov às variáveis contínuas. Para a comparação de dois grupos,
onde a distribuição não foi simétrica, utilizou-se o Teste de Mann-Whitney e para comparar três ou mais
grupos utilizou-se o teste de Kruskal Wallis complementado pelo Procedimento de Comparações
Múltiplas de Dunn’s. O nível de significância adotado foi igual ou inferior a 0,05 ou 5%.
RESULTADOS
Participaram deste estudo 44 homens e 120 mulheres. No PMTI a maioria dos idosos
matriculados (69%) é do sexo feminino. A idade mediana dos idosos foi igual a 68 anos, sendo a
mínima igual a 60 anos e a máxima 90 anos. Apesar do PMTI oferecer atividades físicas orientadas, a
prevalência de sedentarismo foi elevada, sendo significativamente maior entre os homens (49,5%)
em relação às mulheres (54,2%) (p=0,0056). O edentulismo (perda total dos dentes) atingiu 81,7%
dos idosos. O uso diário de medicamentos foi relatado por 81,1% dos idosos, sendo maior entre as
mulheres (88,3%) em relação aos homens (61,4%) (p=0,0003). Os idosos utilizavam em média 2,35
medicamentos/dia (feminino=2,60 e masculino=1,68, p=0,008). Com relação à composição
familiar, 12,3% dos idosos moravam sozinhos, 17,9% com cônjuge, 47,5% com filhos e 22,2% com
filhos e netos. Um percentual de 45,4% dos idosos vivia com uma renda familiar per capita inferior a
um salário mínimo (SM), 40,1% entre um a dois SM e 14,5% acima de 2 SM.
A Tabela 1 mostra a mediana e a freqüência de inadequação do consumo de
micronutrientes. Com exceção do ferro e colesterol, todos os outros micronutrientes apresentaram
elevada prevalência de inadequação entre os idosos. A prevalência de inadequação foi maior entre
homens para vitamina C, vitamina A, vitamina B2. Já as prevalências de inadequação de vitamina
B1, B6 e ferro foram maiores entre as mulheres. No entanto, não houve diferença significativa
entre as proporções de inadequação em relação ao sexo.
A ingestão média de carboidratos foi superior à ingestão dietética de referência (IDR =
130g/dia) para ambos os sexos (Tabela 2). Ao todo 74,4% dos idosos ingeriam mais que 130 gramas de
carboidratos por dia. A ingestão média de proteínas foi baixa. Ao todo 84,1% dos idosos apresentaram
ingestão de proteínas abaixo do recomendado para o sexo masculino (56 g/dia). Já entre as idosas 75%
ingeriam menos proteína que o recomendado (46 g/dia). Considerando a ingestão de proteínas por
quilograma de peso corporal observou-se que 79,3% dos idosos apresentaram ingestão média diária
abaixo do recomendado (0,8 g/kg/peso corporal), sendo a ingestão média do sexo masculino e
feminino igual a 0,61± 0,20 e 0,64 ± 0,24 g/dia, respectivamente (Tabela 2). A presença de
edentulismo e sedentarismo associou-se negativamente com a ingestão de proteínas (p<0,01).
6. 195195195195195
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deSaúdePública
Tabela 1. Inadequação da ingestão de nutrientes de idosos do PMTI, de acordo com o
sexo, Viçosa (MG), 2002
Tabela 2. Ingestão média diária de macronutrientes, de idosos do PMTI, Viçosa-MG, 2002.
De acordo com as IDRs,19
a distribuição percentual aceitável de macronutrientes deve
estar entre 45-65%, 20-35%, 10-35% para carboidratos, lipídeos e proteínas, respectivamente. A
Tabela 2 mostra a distribuição percentual média de macronutrientes para os idosos avaliados. Todos
apresentaram ingestão percentual de macronutrientes dentro das faixas recomendadas.
A ingestão média de fibras totais foi igual a 16,8 ± 5,8 g/dia para o sexo masculino
e 15,5 ± 5,11 g/dia para o sexo feminino. Apenas 9,2% das mulheres atingiram a
recomendação diária de fibras totais (21 g/dia) e todos os homens ficaram abaixo da
recomendação para o sexo masculino (30 g/dia).
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7. 196
A maioria dos idosos apresentou ingestão energética inadequada. Entre as idosas, 94,2%
ingeriam energia abaixo da EER (valor recomendado) e entre os homens, todos ficaram abaixo da EER.
No PMTI a ingestão energética dos idosos associou-se positivamente com a renda,
sendo que houve diferença significativa entre o quarto quartil e os dois primeiros (Gráfico 1). Entre
os idosos edêntulos, sedentários e que usavam algum medicamento diariamente, a ingestão de
energia foi significantemente menor (Gráfico 2). Os idosos que moravam sozinhos (CF1) ou em
domicílios com três gerações (CF4) apresentaram menor ingestão de energia em relação aos
demais e o grupo de idosos que vivia somente com o(a) parceiro(a) apresentaram maior ingestão
sem diferença significativa (p>0,05).
* Q4> Q1 e Q2 (p<0,05). Kruskal-Wallis complementado por Dunn’s.
Gráfico 1. Mediana de ingestão energética de idosos do PMTI,
de acordo com o quartil de renda, Viçosa (MG), 2002
* p<0,01; **p<0,05; teste de Mann-Whitney.
Legenda: ED=edêntulo, NED= não edêntulo;
UMED= usa medicamento, NUMED= não usa medicamento;
CF1= mora sozinho, CF2= casal, CF3=2 gerações, CF4=3 gerações;
AF= faz atividade física, NAF= não faz atividade física.
Gráfico 2. Mediana de ingestão de energia de idosos do PMTI,
segundo variáveis sociais e de saúde, Viçosa (MG), 2002
8. 197197197197197
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DISCUSSÃO
Várias patologias têm sua origem na deficiência ou excesso de nutrientes.
Portanto a ingestão adequada de nutrientes é fundamental para a manutenção da saúde em
qualquer fase da vida.20
O baixo consumo de vitaminas encontrado é semelhante ao de outros
estudos.20,21
Segundo Jaime e Monteiro22
a ingestão deficiente de vitaminas e minerais,
frequentemente observada neste grupo populacional, é decorrente da baixa ingestão de
hortaliças e frutas, especialmente na forma cru. Entre os idosos do PMTI, a elevada prevalência
de edentulismo pode limitar o consumo de hortaliças e frutas crus, favorecendo a ingestão
inadequada de vitaminas. Existem evidências de que pessoas com perda total dos dentes ou
com próteses mal ajustadas apresentam dificuldades para mastigar e engolir, evitando alimentos
de consistência firme, como carnes ou vegetais e frutas crus.23
Além disso a baixa renda dos
idosos dificulta o acesso a diversos alimentos ricos em vitaminas e minerais. Os poucos estudos
sobre o consumo de vitaminas em idosos, bem como a utilização de diferentes metodologias
dificultam a comparação dos resultados.
A carência de ferro está associada a uma diminuição da imunidade celular e
conseqüente aumento da susceptibilidade a infecções, o que pode causar importante prejuízo
aos idosos.24
A baixa prevelência de inadequação no consumo de ferro observada neste
estudo deve ser analisada com cuidado, uma vez que houve uma importante redução nos
parâmetros de avaliação da adequação da dieta utilizados na última década, passando de
10mg/dia (RDA/89) para 6mg/dia para homens e 5mg/dia para mulheres (EAR/DRI-s, 2002).18
A ingestão média de ferro encontrada entre os idosos do PMTI foi menor a encontrada por
outros autores. Velasquez-Melendez, Martins, Cervato, Fornes e Maucci20
encontraram níveis
de ingestão de ferro igual para ambos os sexos (10,1 mg/dia) e Lasheras, Gonzáles, Garcia,
Patterson e Fernández21
encontraram médias iguais: 11,3 e 9,0 g/dia para homens e mulheres,
respectivamente.
A ingestão deficiente de cálcio durante a vida está associada com aumento do risco
de osteoporose, especialmente em mulheres após a menopausa.25,26
A ingestão de cálcio pelos
idosos do PMTI ficou abaixo do valor recomendado (Tabela 1). Outros estudos também
encontraram ingestão média de cálcio abaixo das recomendações para ambos os sexo.21,27,28
Velasquez-Melendez, Martins, Cervato, Fornes e Maucci 20
também encontraram baixos valores de
ingestão de cálcio, sendo a mediana de ingestão igual a 414 mg/dia para homens e 240mg/dia para
mulheres. Carvalho, Fonseca e Pedrosa29
realizaram um estudo com 95 idosos piauienses no qual
62,5% não sabiam que a falta de cálcio favorecia a ocorrência da osteoporose.
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9. 198
O consumo elevado de gordura aumenta o risco de doenças cardiovasculares.11
A
ingestão de colesterol e o percentual de lipídeos consumido estava dentro das recomendações.
Entretanto não foi investigado neste estudo a composição de lipídeos ingeridos. Entre os idosos, o
controle da ingestão de lipídios, especialmente de origem animal, deve ser incentivado, pois este
grupo etário apresenta uma alta prevalência de doenças cardiovasculares, sendo estas a maior
causa de mortalidade entre eles.
Segundo Ferriolli, Moriguti, Paiva, Miranda, Tannus e Rigo et al.,6
a alta prevalência
de baixo peso entre idosos eleva as necessidades de ingestão de proteínas. Por outro lado,
doenças crônicas que diminuem a capacidade funcional do rim e do fígado reduzem as
necessidades de proteínas. Dessa forma, a ingestão protéica de idosos é assunto controverso. A
baixa ingestão média de proteínas observada no PMTI foi diferente de outros estudos que
encontraram médias de ingestão diária entre 60 e 70 g/dia.21,28
A ingestão inadequada de fibras encontrada no PMTI pode estar associada ao
edentulismo que dificulta a mastigação de vegetais crus. Mattos e Martins30
evidenciaram consumo
médio de 24 g/dia de fibras em indivíduos com idade entre 20 e 88 anos. Lasheras, Gonzáles,
Garcia, Patterson e Fernández21
encontraram um consumo médio de de 14,04 e 13,7 g/dia para
homens e mulheres, respectivamente. Outros autores encontraram uma média igual 4,1 g/dia.28
A perda dos dentes pode comprometer a ingestão alimentar, uma vez que a
capacidade mastigatória diminui, mesmo com o uso de próteses. Além disso, o uso de próteses
mal ajustadas tornam a alimentação uma atividade desconfortável, aumentando o risco de baixo
peso entre idosos.23,31,32
A prevalência do uso de medicamentos entre os idosos do PMTI foi um pouco
superior a encontrada por Loiola Filho, Uchoa e Lima-Costa33
em idosos da região metropolitana de
Belo horizonte (72,1%). Segundo Campos, Monteiro e Ornelas7
o uso frequente de
medicamentos pode prejudicar os processos de digestão, absorção e utilização dos nutrientes.
Além disso, alguns efeitos adversos dos medicamentos (anorexia, náuseas, diminuição do paladar)
também contribuem negativamente para o consumo alimentar.1,8
A maioria dos idosos do PMTI moravam em domicílios multigeracionais. O baixo
consumo de energia observado entre os idosos que moravam sozinhos (CF1) e em domicílios com
três gerações (CF4) pode ser decorrente da solidão, pobreza e descuido.34
As medianas de renda
per capita dos grupos CF1, CF2 e CF3 foram significantemente maiores que a do grupo CF4
(p<0,01). Estes resultados sugerem que esse arranjo familiar, no qual os idosos moram com filhos
e netos, pode estar associado às condições econômicas da família.34,35
10. 199199199199199
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CONCLUSÃO
Os resultados mostram uma situação alimentar preocupante, uma vez que, quase
todos os idosos apresentaram baixa ingestão energética e alta prevalência de inadequação no
consumo de proteínas, vitaminas e minerais.
Os fatores que interferiram negativamente na ingestão de energia foram: a baixa
renda, morar sozinho ou com três gerações, edentulismo, uso de medicamentos e o sedentarismo.
Diante dos resultados encontrados faz-se necessária a intensificação das medidas de
educação nutricional para a melhoria do consumo alimentar dos idosos, bem como a implantação
de políticas de saúde especiais para este grupo populacional. Deve-se lembrar que a terceira idade
é o grupo etário mais atingido pelas doenças crônicas não transmissíveis, que muitas vezes
apresentam importante relação com a ingestão alimentar.
REFERÊNCIAS
1. Najas MS, Andrezza S, Souza ALM, Sachs A, Guedes ACB, Sampaio LR, et al.
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Recebido em 11.12.2007 e aprovado em 4.7.2008.