O documento define uma abordagem da paisagem baseada em unidades espaciais, analisa atributos como uso da terra e substrato geológico para delimitar Unidades Territoriais Básicas (UTB). Ele também discute escalas espaciais e métodos para comparar regiões e caracterizar evolução temporal, como índices e variação contínua de indicadores. Finalmente, exemplifica o cálculo de vulnerabilidade para municípios da região de Caraguatatuba usando atributos demográficos e de infraestrutura.
Uma abordagem sobre o processo de potencialização das práticas colaborativas na internet, com apresentação de conceitos, expressões e práticas ligadas ao fenômeno, a partir de uma perspectiva crítica. que engloba uma reflexão sobre tendências, desafios e dilemas que surgem a partir deste contexto.
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGClaudio Ferreira
A abordagem do trabalho parte da definição de um conjunto de bases conceituais da análise de risco de eventos geodinâmicos e de prevenção de desastres em suas quatro variáveis: o risco, o perigo, a vulnerabilidade e a exposição. Para a análise e espacialização do tema adota-se a abordagem territorial ou da paisagem com base em indicadores. Os diversos instrumentos e níveis de gestão de risco de desastres, ou seja, os níveis político-estratégico, de planejamento, de gerenciamento e de intervenção são contemplados por uma abordagem multiescalar ou multirresolução. A elaboração de inventário de eventos perigosos e desastres permitem tratamentos estatísticos que constituem instrumento fundamental na tomada de decisões e implantação de políticas preventivas de redução de risco e adoção de medidas mitigadoras. Relevância da questão abordada para o LN: A questão da gestão de risco de desastres é tratada na região desde a elaboração do Relatório “Instabilidade da Serra do Mar no Estado de São Paulo – situações de risco”, de 1988 e a aprovação e implantação do Plano Preventivo de Defesa Civil Específico para Escorregamentos nas Encostas da Serra do Mar (Decreto n° 30.860, de 4/11/1989). A instituição e eegulamentação da Política Estadual de Mudanças Climáticas - PEMC (Lei 13.798, de 9 de novembro de 2009 e Decreto 55.947, de 24 de junho de 2010) e a implantação do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN (Decreto Estadual nº 57.512/2011, de 11 de novembro de 2011) em nível estadual e em nível internacional, o Marco de Ação de Hyogo, de 2005, e seu substituto o Protocolo de Sendai, de 2015 e em nível nacional, a promulgação da Lei Federal 12.608, de 10/04/2012 que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil trouxeram avanços significativos na visão do tema e sua aplicação no Litoral Norte. Dados estatísticos mostram que no período entre 2010 e 2015 ocorreu um total de 231 eventos e desastres relacionados a eventos geodinâmicos, o número de mortes e desaparecidos atingiu 08, enquanto cerca de 2100 pessoas foram afetadas.
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...iicabrasil
Este livro, elaborado sob a coordenação da Professora Tania Bacelar de Araujo, com as valiosas contribuições de vários estudiosos da realidade rural e regional brasileira, é uma contribuição ao debate sobre esse tema tão recente no Brasil, o Desenvolvimento Territorial. Ele reúne visões e olhares complementares e por vezes um pouco distintos sobre esse acontecimento na vida pública brasileira desta década inicial do século XXI. O livro tem por objetivo extrair da perspectiva teórica, metodológica e empírica as lições mais relevantes da experiência brasileira, buscando reforçar no futuro imediato os acertos nas práticas do planejamento dos territórios, além de corrigir falhas ou desvios que tenham ocorrido na trajetória recente.
A vulnerabilidade é uma variável fundamental para a análise de risco pois, a partir da sua interação com o evento perigoso, permite a definição das consequências ou danos causados pelos desastres. Este trabalho apresenta o mapeamento e quantificação da vulnerabilidade no contexto da análise de riscos associados a escorregamentos e inundações em 11 municípios do Estado de São Paulo. A partir de uma abordagem regional da paisagem, foram definidas unidades territoriais homogêneas às quais foram associados atributos físicos e socioeconômicos, fazendo-se do uso de recursos de geoprocessamento, sensoriamento remoto e análise espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Unidades urbanas do tipo residencial, comercial e de serviço que perfazem 290 km2 de área foram definidas como o elemento exposto e analisadas quanto a vulnerabilidade. Os indicadores incluíram aspectos físicos (ordenamento urbano), obtidos por interpretação de imagens, socioeconômicos e de infraestrutura (saneamento, renda e instrução), obtidos a partir de dados censitários. Os resultados mostraram um predomínio de áreas de baixa e média vulnerabilidade nos núcleos urbanos centrais e de áreas de alta e muito alta vulnerabilidade dispersas nas regiões mais periféricas, perfazendo, respectivamente, 73% e 27% em área das unidades analisadas. O estudo proposto permite comparações com outros indicadores de vulnerabilidade, assim como análises regionais inter e intra municipais das condições de vulnerabilidade e risco. Além disso, possibilita a identificação das áreas mais deficientes quanto a infraestrutura urbana e mais suscetíveis quanto as características socioeconômicas, para onde devem ser direcionados esforços e investimentos em ações interventivas e mitigadoras das condições de mais alta vulnerabilidade.
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...Bruno Pina
A partir da análise estrutural dos sistemas de falhas em afloramentos do Triásico Superior localizados na região de Coimbra, na Bacia Lusitânica, foi possível definir famílias e sub-famílias de falhas. Este trabalho permitiu reconhecer que os acidentes tectónicos extensionais que afectaram os depósitos do Triásico nesta região, durante toda a evolução do contexto tectónico do Mesozóico foram sistematicamente reactivados nos regimes compressivos do final do Mesozóico e Cenozóico
Defesa de Tese apresentada como pré-requisito de doutoramento na Pós-Graduação em Recursos Naturais e Evolução Crustal do Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. Objetivo geral: Propor como incluir os processos de recarga e descarga de aquíferos dentro dos procedimentos de estudo, gestão e tomada de decisão ambiental dentro dos Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente. Objetivos Específicos: Desenvolver metodologia de estudo de recarga de aquíferos para instrumentos de planejamento regional.
Apresentam-se ferramentas metodológicas para caracterização espacial dos processos de recarga e descarga de aquíferos em múltiplas escalas de abordagem como subsídio para instrumentos de gestão das políticas de recursos hídricos e de meio ambiente. Esses métodos consistem em: diagnóstico expedito de recarga de aquíferos em contextos locais; caracterização espaço-temporal da dinâmica de ocupação do solo em áreas com maior favorabilidade de recarga; caracterização cartográfica de favorabilidade de recarga de aquíferos; mapeamento da contribuição de vazão específica para componentes de fluxo (rápido, interfluxo e base); modelagem espacial da influência dos atributos ambientais sobre os componentes de fluxo. Os métodos foram aplicados na Bacia do Rio Paracatu, afluente do Rio São Francisco. Os resultados são interpretados de maneira interescalar e oferecem informações úteis para o uso sustentável dos recursos hídricos e a ocupação do solo.
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...Claudio Ferreira
Palestra apresentada no evento “Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação”, organizado pela Faculdade Cásper Líbero, onde foi abordada a relação do tema com o protocolo de Sendai, a diferença entre a produção de conhecimento e sua utilização, as características do raciocínio geológico, os desafios para a informação ser útil e utilizada e exemplos da atuação do Instituto Geológico.
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...Claudio Ferreira
A cartografia geotécnica e ambiental de abrangência para todo o Estado de São Paulo ocorre em escalas 1:500.000 ou menores. Trabalhos de maiores escalas e resoluções abrangem ora municípios ora regiões, porém a falta de contiguidade geográfica e a heterogeneidade de escalas e métodos dificulta a integração para o território paulista. Tem-se como objetivo fornecer uma base de informações do meio físico natural para todo o Estado de São Paulo, na escala de obtenção de 1:75.000, organizada em unidades fisiográficas do substrato geológico-geomorfológico (UBC) que permita análises integradas voltadas à gestão ambiental e territorial. Seu objetivo específico é gerar mapas de perigo de deslizamento e definir os 10 municípios mais críticos do Estado de São Paulo em relação à probabilidade de ocorrência desse processo. O plano de informação das UBC contém 24.221 polígonos e uma tabela de atributos em formato shapefile. Os 10 municípios mais críticos quanto à probabilidade de ocorrência deste processo são Iporanga, Piquete, Ilhabela, São José do Barreiro, Monteiro Lobato, Ubatuba, Ribeira, Pedro de Toledo, Queluz e Lavrinhas. Em conclusão destacam-se: a) produto simples, aberto e flexível, onde se tem apenas um arquivo em formato shapefile; b) utilização de atributos numéricos na forma de camadas matriciais, o que permite definir uma variação contínua de indicadores, cujas médias podem ser extraídas para polígonos de interesse por procedimentos de médias zonais; c) abrangência estadual em escala compatível com 1:75.0000 e resolução de 30m, conferindo homogeneidade na análise regional para todo o Estado de São Paulo
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...Claudio Ferreira
Apresentação feita no VI Seminário Estratégias para Redução de Riscos e Desastres de Eventos Geodinâmicos do Estado de São Paulo, em 08 de dezembro de 2014. A delimitação de UBCs consiste em identificar em imagens de sensoriamento remoto divisões fisiográficas em diferentes níveis hierárquicos de classificação relacionados às condições morfoambientais e genéticas da região estudada. A identificação dos compartimentos fisiográficos, delimitando porções do terreno que se distinguem das áreas vizinhas, definem as Unidades Básicas de Compartimentação – UBC.
As UBCs constituem as menores unidades de análise do terreno, obtidas a partir da fotointerpretação sistemática de elementos texturais e tonais em produtos de sensoriamento remoto. Esta análise sistemática é feita com base nas diferenças de homogeneidade, tropia e assimetria de elementos texturais e tonais das imagens de satélite.
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...Claudio Ferreira
Palestra apresentada no Workshop - Diretrizes para a análise de suscetibilidade, perigo, vulnerabilidade e mapeamento de áreas de riscos de deslizamentos, realizado em Brasília, de 15-17 de abril de 2014
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SPClaudio Ferreira
Palestra apresentada no V Simpósio de Restauração Ecológica: Políticas Públicas para a conservação da Biodiversidade, organizado pelo Instituto de Botânica, em 08 de novembro de 2013
Uma abordagem sobre o processo de potencialização das práticas colaborativas na internet, com apresentação de conceitos, expressões e práticas ligadas ao fenômeno, a partir de uma perspectiva crítica. que engloba uma reflexão sobre tendências, desafios e dilemas que surgem a partir deste contexto.
Painel Terra - Diálogos Ambientais CBH-LN - Claudio _IGClaudio Ferreira
A abordagem do trabalho parte da definição de um conjunto de bases conceituais da análise de risco de eventos geodinâmicos e de prevenção de desastres em suas quatro variáveis: o risco, o perigo, a vulnerabilidade e a exposição. Para a análise e espacialização do tema adota-se a abordagem territorial ou da paisagem com base em indicadores. Os diversos instrumentos e níveis de gestão de risco de desastres, ou seja, os níveis político-estratégico, de planejamento, de gerenciamento e de intervenção são contemplados por uma abordagem multiescalar ou multirresolução. A elaboração de inventário de eventos perigosos e desastres permitem tratamentos estatísticos que constituem instrumento fundamental na tomada de decisões e implantação de políticas preventivas de redução de risco e adoção de medidas mitigadoras. Relevância da questão abordada para o LN: A questão da gestão de risco de desastres é tratada na região desde a elaboração do Relatório “Instabilidade da Serra do Mar no Estado de São Paulo – situações de risco”, de 1988 e a aprovação e implantação do Plano Preventivo de Defesa Civil Específico para Escorregamentos nas Encostas da Serra do Mar (Decreto n° 30.860, de 4/11/1989). A instituição e eegulamentação da Política Estadual de Mudanças Climáticas - PEMC (Lei 13.798, de 9 de novembro de 2009 e Decreto 55.947, de 24 de junho de 2010) e a implantação do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN (Decreto Estadual nº 57.512/2011, de 11 de novembro de 2011) em nível estadual e em nível internacional, o Marco de Ação de Hyogo, de 2005, e seu substituto o Protocolo de Sendai, de 2015 e em nível nacional, a promulgação da Lei Federal 12.608, de 10/04/2012 que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil trouxeram avanços significativos na visão do tema e sua aplicação no Litoral Norte. Dados estatísticos mostram que no período entre 2010 e 2015 ocorreu um total de 231 eventos e desastres relacionados a eventos geodinâmicos, o número de mortes e desaparecidos atingiu 08, enquanto cerca de 2100 pessoas foram afetadas.
Série drs vol 12 políticas de desenvolvimento territorial rural no brasil -...iicabrasil
Este livro, elaborado sob a coordenação da Professora Tania Bacelar de Araujo, com as valiosas contribuições de vários estudiosos da realidade rural e regional brasileira, é uma contribuição ao debate sobre esse tema tão recente no Brasil, o Desenvolvimento Territorial. Ele reúne visões e olhares complementares e por vezes um pouco distintos sobre esse acontecimento na vida pública brasileira desta década inicial do século XXI. O livro tem por objetivo extrair da perspectiva teórica, metodológica e empírica as lições mais relevantes da experiência brasileira, buscando reforçar no futuro imediato os acertos nas práticas do planejamento dos territórios, além de corrigir falhas ou desvios que tenham ocorrido na trajetória recente.
A vulnerabilidade é uma variável fundamental para a análise de risco pois, a partir da sua interação com o evento perigoso, permite a definição das consequências ou danos causados pelos desastres. Este trabalho apresenta o mapeamento e quantificação da vulnerabilidade no contexto da análise de riscos associados a escorregamentos e inundações em 11 municípios do Estado de São Paulo. A partir de uma abordagem regional da paisagem, foram definidas unidades territoriais homogêneas às quais foram associados atributos físicos e socioeconômicos, fazendo-se do uso de recursos de geoprocessamento, sensoriamento remoto e análise espacial em Sistemas de Informação Geográfica. Unidades urbanas do tipo residencial, comercial e de serviço que perfazem 290 km2 de área foram definidas como o elemento exposto e analisadas quanto a vulnerabilidade. Os indicadores incluíram aspectos físicos (ordenamento urbano), obtidos por interpretação de imagens, socioeconômicos e de infraestrutura (saneamento, renda e instrução), obtidos a partir de dados censitários. Os resultados mostraram um predomínio de áreas de baixa e média vulnerabilidade nos núcleos urbanos centrais e de áreas de alta e muito alta vulnerabilidade dispersas nas regiões mais periféricas, perfazendo, respectivamente, 73% e 27% em área das unidades analisadas. O estudo proposto permite comparações com outros indicadores de vulnerabilidade, assim como análises regionais inter e intra municipais das condições de vulnerabilidade e risco. Além disso, possibilita a identificação das áreas mais deficientes quanto a infraestrutura urbana e mais suscetíveis quanto as características socioeconômicas, para onde devem ser direcionados esforços e investimentos em ações interventivas e mitigadoras das condições de mais alta vulnerabilidade.
Matos et al.2010 sistemas de falhas de afloramentos do triásico superior na r...Bruno Pina
A partir da análise estrutural dos sistemas de falhas em afloramentos do Triásico Superior localizados na região de Coimbra, na Bacia Lusitânica, foi possível definir famílias e sub-famílias de falhas. Este trabalho permitiu reconhecer que os acidentes tectónicos extensionais que afectaram os depósitos do Triásico nesta região, durante toda a evolução do contexto tectónico do Mesozóico foram sistematicamente reactivados nos regimes compressivos do final do Mesozóico e Cenozóico
Defesa de Tese apresentada como pré-requisito de doutoramento na Pós-Graduação em Recursos Naturais e Evolução Crustal do Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. Objetivo geral: Propor como incluir os processos de recarga e descarga de aquíferos dentro dos procedimentos de estudo, gestão e tomada de decisão ambiental dentro dos Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente. Objetivos Específicos: Desenvolver metodologia de estudo de recarga de aquíferos para instrumentos de planejamento regional.
Apresentam-se ferramentas metodológicas para caracterização espacial dos processos de recarga e descarga de aquíferos em múltiplas escalas de abordagem como subsídio para instrumentos de gestão das políticas de recursos hídricos e de meio ambiente. Esses métodos consistem em: diagnóstico expedito de recarga de aquíferos em contextos locais; caracterização espaço-temporal da dinâmica de ocupação do solo em áreas com maior favorabilidade de recarga; caracterização cartográfica de favorabilidade de recarga de aquíferos; mapeamento da contribuição de vazão específica para componentes de fluxo (rápido, interfluxo e base); modelagem espacial da influência dos atributos ambientais sobre os componentes de fluxo. Os métodos foram aplicados na Bacia do Rio Paracatu, afluente do Rio São Francisco. Os resultados são interpretados de maneira interescalar e oferecem informações úteis para o uso sustentável dos recursos hídricos e a ocupação do solo.
Semelhante a Abordagem territorial: bases para análises ambientais (9)
O papel da ciência e da academia na redução de risco de desastres - a visão d...Claudio Ferreira
Palestra apresentada no evento “Mudanças climáticas e redução de riscos de desastres no Brasil: o papel e os desafios da comunicação”, organizado pela Faculdade Cásper Líbero, onde foi abordada a relação do tema com o protocolo de Sendai, a diferença entre a produção de conhecimento e sua utilização, as características do raciocínio geológico, os desafios para a informação ser útil e utilizada e exemplos da atuação do Instituto Geológico.
Compartimentação fisiográfica do Estado de São Paulo: base para análises ambi...Claudio Ferreira
A cartografia geotécnica e ambiental de abrangência para todo o Estado de São Paulo ocorre em escalas 1:500.000 ou menores. Trabalhos de maiores escalas e resoluções abrangem ora municípios ora regiões, porém a falta de contiguidade geográfica e a heterogeneidade de escalas e métodos dificulta a integração para o território paulista. Tem-se como objetivo fornecer uma base de informações do meio físico natural para todo o Estado de São Paulo, na escala de obtenção de 1:75.000, organizada em unidades fisiográficas do substrato geológico-geomorfológico (UBC) que permita análises integradas voltadas à gestão ambiental e territorial. Seu objetivo específico é gerar mapas de perigo de deslizamento e definir os 10 municípios mais críticos do Estado de São Paulo em relação à probabilidade de ocorrência desse processo. O plano de informação das UBC contém 24.221 polígonos e uma tabela de atributos em formato shapefile. Os 10 municípios mais críticos quanto à probabilidade de ocorrência deste processo são Iporanga, Piquete, Ilhabela, São José do Barreiro, Monteiro Lobato, Ubatuba, Ribeira, Pedro de Toledo, Queluz e Lavrinhas. Em conclusão destacam-se: a) produto simples, aberto e flexível, onde se tem apenas um arquivo em formato shapefile; b) utilização de atributos numéricos na forma de camadas matriciais, o que permite definir uma variação contínua de indicadores, cujas médias podem ser extraídas para polígonos de interesse por procedimentos de médias zonais; c) abrangência estadual em escala compatível com 1:75.0000 e resolução de 30m, conferindo homogeneidade na análise regional para todo o Estado de São Paulo
UBCs do Estado de São Paulo: aplicação para análise do perigo de deslizamento...Claudio Ferreira
Apresentação feita no VI Seminário Estratégias para Redução de Riscos e Desastres de Eventos Geodinâmicos do Estado de São Paulo, em 08 de dezembro de 2014. A delimitação de UBCs consiste em identificar em imagens de sensoriamento remoto divisões fisiográficas em diferentes níveis hierárquicos de classificação relacionados às condições morfoambientais e genéticas da região estudada. A identificação dos compartimentos fisiográficos, delimitando porções do terreno que se distinguem das áreas vizinhas, definem as Unidades Básicas de Compartimentação – UBC.
As UBCs constituem as menores unidades de análise do terreno, obtidas a partir da fotointerpretação sistemática de elementos texturais e tonais em produtos de sensoriamento remoto. Esta análise sistemática é feita com base nas diferenças de homogeneidade, tropia e assimetria de elementos texturais e tonais das imagens de satélite.
Atuação do Instituto Geológico, SP no gerenciamento de riscos de desastres – ...Claudio Ferreira
Palestra apresentada no Workshop - Diretrizes para a análise de suscetibilidade, perigo, vulnerabilidade e mapeamento de áreas de riscos de deslizamentos, realizado em Brasília, de 15-17 de abril de 2014
Quantificação da degradação e risco em áreas mineradas do Litoral Norte, SPClaudio Ferreira
Palestra apresentada no V Simpósio de Restauração Ecológica: Políticas Públicas para a conservação da Biodiversidade, organizado pelo Instituto de Botânica, em 08 de novembro de 2013
Riscos geológicos nos desastres naturais: cinco pontos-chave para melhoria da...Claudio Ferreira
Palestra ministrada no Seminário Emergência Ambiental: A questão do risco ambiental em Minas Gerais – da prevenção à resposta às emergências ambientais e outros eventos criticos, em Belo Horizonte, no dia 02 de outubro de 2013
Política Pública na Prevenção de Desastres NaturaisClaudio Ferreira
A apresentação trata:
- da diferença entre desastres e risco;
- modelos e diretrizes para gerenciamento de risco, níveis e escalas;
- Conceito de Risco;
- Evolução das políticas públicas no Estado de SP;
- Situação atual do gerenciamento de risco em SP;
- Papel do Instituto Geológico.
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisClaudio Ferreira
Palestra apresentada no seminário ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
Base para o Desenvolvimento Sustentável do Estado de São Paulo, realizado pela CPLA- Secretaria do Meio Ambiente do Estado, de 12 a 14 de dezembro de 2011.
O uso de múltiplas escalas no mapeamento de risco a eventos geodinâmicosClaudio Ferreira
Palestra apresentada no III Seminário de Estratégias para Redução de Desastres Naturais do Estado de São Paulo, realizado em 15 de dezembro de 2011, no Auditório Ulysses Guimarães do Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo. O evento foi organizado pelo Instituto Geológico, em parceria com a Casa Militar-Coordenadoria de Defesa Civil
Participação IAEG 2010 palestra IG 8 outubro 2010Claudio Ferreira
Palestra referente a participação no 11° Congresso Internacional da Associação Internacional de Geologia de Engenharia e Ambiental – IAEG 2010 realizado no período de 5-10 de setembro de 2010, em Auckland, Nova Zelândia.
Trata-se de palestra apresentada por Ricardo Latgé Milward de Azevedo, da Petrobras DE&P, em São Pedro, 17 de outubro de 2009, no Simpósio de Geologia do Sudeste, gentilmente cedida para divulgação. A palestra define as características geológicas e evolução da bacia de Santos, a matriz energética e o papel do petróleo, o novo marco regulatório e oportunidades. As conclusões apontam: hegemonia de energias fósseis nas próximas décadas; oleo e gás continuarão tendo excepcional importância no cenário energético mundial; Brasil: situação privilegiada, grandes reservas de óleo e gás; descoberta do Pré-Sal: grande oportunidade para o desenvolvimento industrial, tecnológico e científico do Brasil; o novo modelo regulatório do petróleo coloca novos desafios à Petrobras e é uma grande oportunidade para o Brasil
Palestra ministrada no Museu Geológico Valdemar Lefèvre (www.mugeo.sp.gov.br). Conteúdo: 1) diferenças entre fenômeno, evento, acidente, desastre e catástrofe; distinção entre desastres naturais, tecnológicos e sociais; 2) Principais tipos de desastres naturais, classificados em Biológicos, Extra-terrestres, Geofísicos, Hidrológicos, Meteorológicos e Climatológicos; 3) Elementos utilizados para estimar os danos e prejuízos associados a um desastre, os quais podem ser enquadrados em humanos, materiais, ambientais, econômicos e sociais; 4) Dados estatísticos apresentados sobre os desastres, em escala mundial e para o Estado de São Paulo; 5) Causas não-naturais dos desastres naturais; 6) Metodologia do mapeamento de risco utilizada pela equipe da Área de Prevenção de Desastres Naturais, do Instituto Geológico, definida pela equação R=P.V.D, onde R= risco, P= perigo, V= vulnerabilidade e D= dano; 7) Principais medidas e ações de gestão de risco desenvolvidas no Estado de São Paulo, incluindo as fases de preparação, sistemas de alerta, resposta e recuperação.
As características e atributos dos diferentes ecossistemas que compõem a paisagem das regiões costeiras do Estado de São Paulo (diversidade biológica, complexidade estrutural, fragilidade, etc) conferem a estes ambientes um inestimável valor natural e científico, integrando o patrimônio natural e cultural da nação. Esse patrimônio deve ser protegido e mantido para as presentes e futuras gerações.
Abordagem territorial: bases para análises ambientais
1.
2.
3.
4.
5. Abordagem da paisagemAbordagem da paisagem
Define unidades espaciais (a priori)
Substrato geológico Uso e cobertura
Unidade Territorial Básica (UTB)
Análise de atributos (modelo)
Mapa Temático
6. TerritórioQual a unidade de análise?
Analítica ou
paramétrica: pixel
Sintética
administrativa
Sintética territorial
EMPLASA
UBC - Substrato
UHCT – uso e cobertura
UTB - Unidade Territorial
7. Conceitos ZEEConceitos ZEE
UNIDADE
TERRITORIAL
BÁSICA
UNIDADE
TERRITORIAL
BÁSICA
Exprime o conceito geográfico de zonalidade
através de atributos ambientais que permitem
diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao
mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos
que a articulam a uma complexa rede integrada
por outras unidades territoriais.
Exprime o conceito geográfico de zonalidade
através de atributos ambientais que permitem
diferenciá-la de outras unidades vizinhas, ao
mesmo tempo em que possui vínculos dinâmicos
que a articulam a uma complexa rede integrada
por outras unidades territoriais.
ESCALAESCALA
Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações e
transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.
Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações e
transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.
15. Exemplos de Classificação do Padrão de Ocupação
Densidade de Ocupação
Estágio de Ocupação
Ordenamento Urbano
Padrão de Assentamento
Padrão da Edificação
16. Sistema de Classificação do Substrato Geológico-
Geomorfológico-Pedológico
Morfoestruturas Morfoesculturas Localização Geográfica UBC
Coberturas Sedimentares-
Pleistoceno e Holoceno
Planícies Fluviais;
Planícies Litorâneas;
Depósitos
coluvionares e de tálus
1 Paraná, 2 Paraíba do Sul,
Ribeira, 3 Tietê etc
Ubc1,2,
etc
Bacias Sedimentares do
Mioceno e Paleógeno
Planaltos;
serras/escarpas;
morros isolados
1 Planalto de São Paulo, 2
Depressão Médio Paraíba
etc
Bacia Vulcano- Sedimentar
do Paraná - Depressão
Periférica
1 Depressão Moji-
Guaçu, 2 Depressão
Médio Tietê etc
Bacia Vulcano- Sedimentar
do Paraná - Planalto
Ocidental Paulista
1 Planalto Centro
Ocidental, 2 Planalto
em Patamares
Estruturais de Ribeirão
Preto, 3 Planalto
Residual de Marília etc
Cinturão Orogênico do
Atlântico
1 Planalto da
Mantiqueira, 2 Planalto
da Bocaina etc
Corpos D'Água
18. Multiescalar/
Multi-resoluções
Quais escalas/resoluções
espaciais de análise?
“Entendida como processo, a análise da escala
demanda metodologias que enfatizem relações
e transformações multiescalares, e não apenas
uma só escala. Reconhece-se o escalonamento
de processos sociais; as escalas geográficas não
são dadas, nem fixas e exibem profunda
imbricação mútua.”
Fonte: Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal
19. Abordagem numérica –
variação contínua de
indicadores e índices
Como comparar diferentes
regiões ou caracterizar a
evolução temporal?
Flexibilidade na escolha do número e métodos dos intervalos de classe;
Possibilidade de utilizar diferentes intervalos de dados para diferentes áreas de
interesse (por ex., municípios, sub-bacias)
20. Atributos selecionados para cálculo da vulnerabilidade
ATRIBUTO DESCRIÇÃO FORMA DE OBTENÇÃO
(OU) Ordenamento
Urbano
Expressa o padrão ou qualidade da ocupação Sensoriamento remoto
e ponderação numérica
(AA) Índice
Abastecimento de
Água
Expressa as condições de abastecimento de água.
Vazamentos e rompimentos de tubulações ocasionam
infiltrações que agravam as situações de risco.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(CE) Índice Coleta
de Esgoto
Ausência ou inadequação do sistema pode acarretar o
lançamento de águas servidas que agravam as condições
de estabilidade do terreno.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(CL) Índice Coleta
de Lixo
Expressa as condições da coleta e disposição do lixo.
Acúmulo de lixo e entulho em propriedades favorecem a
absorção de grande quantidade de água que agravam as
condições de instabilidade do terreno.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(IN) Índice
Alfabetização
Expressa o número de pessoas não alfabetizadas em
relação ao total de pessoas (alfabetizadas e não
alfabetizadas). Maior índice de pessoas não alfabetizadas
pode determinar menor capacidade de enfrentamento de
uma situação de risco.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
(RE) Índice Renda Expressa a renda média da população. Condições
econômicas precárias pode levar à ocupação inadequada
de locais impróprios, aumentando a exposição da
população.
Fonte: Censo 2010.
Cálculo de média zonal
raster para vetor UTB
21. Tratamento dos dados censitários
Expressa as características da área quanto aos aspectos de
infraestrutura sanitária e da população residente
22. Índices de infraestrutura sanitária
Inadequação da infraestrutura sanitária aumenta o nível de
exposição de bens e propriedades aos perigos
ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA
1) COLETA DE ESGOTO
(CE)
a) Rede Geral (IE1_RGE) 0,125
b) Fossa Séptica
(IE1_FS)
0,375
c) Fossa Rudimentar
(IE1_FR)
0,625
d) Inadequado
(IE1_INAD)
0,875
3) DESTINAÇÃO DO LIXO
(DL)
a) Coletado (IE3_LC) 0,165
b) Queimado (IE3_LQ) 0,495
c) Inadequado (IE3_INAD) 0,825
2) ABASTECIMENTO
DE ÁGUA (AA)
a) Rede Geral (IE2_RGA) 0,165
b) Poço ou Nascente
(IE2_PN)
0,495
c) Outra Forma
(IE2_OF)
0,825
23. Índices de população residente
Condições econômicas precárias pode levar à ocupação
inadequada de locais impróprios, aumentando a exposição
com menor capacidade de enfrentamento de uma situação
de risco
5) INSTRUÇÃO
(IN)
a) Alfabetizado (SE4_A) b/a
b) Não
Alfabetizado
(SE4_NA)
ATRIBUTO CLASSE DE ATRIBUTO NOTA
4) RENDA
(RE)
a) 0 – 02 Salário Mín. (SE5_D) 02
b) 02 – 05
Salário Mín.
(SE5_C)
05
c) 05 – 10
Salário Mín.
(SE5_B)
10
d) > 10 Salário
Mín. (SE5_A)
20
24. Cálculo da médias ponderadas de cada atributo para
cada setor censitário
Setores censitários
DL=0,165*n casas(coletado)+0,495*n casas(queimado)+0,825 *n
casas(inadequado)
25. Espacialização dos atributos obtidos dos setores
censitários
Associar os valores médios ponderados de cada atributo
(CE_ESG, AA_AGUA, CL_LIXO, RE_RENDA, IN_A_NA) aos centróides
dos polígonos dos setores censitários do IBGE, dando origem à
pontos amostrais;
Gerar o modelo de superfície interpolada (método vizinho
mais próximo ou geoestatístico) com base nos valores de cada
atributos = representação espacial contínua dos atributos.
27. Cálculo da vulnerabilidade
Atributo normalizado = ((Vn-Vmin)/(Vmax-Vmin)) [1],
V = (((AA + CE + CL + OU)/4) + (IN + RE)/2)) / 2 [2],
Capacidade de Suporte Criticidade
28. Classes de Vulnerabilidade
Utilização do
método Quebras
Naturais de Jenks
para definição dos
limites das classes
de P1 a P4
P2 – Baixa
P2 – Média
P3 – Alta
P4 – Muito Alta