Este relatório descreve uma visita de estudo realizada por alunos de Aveiro ao Porto. Aborda as formas de relevo entre as duas cidades, a ocupação humana ao longo do percurso e detalha a atividade realizada no Espaço T e no Jardim do Palácio de Cristal.
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"Região, espaço vivido"
Carolina Cercas nº2
Aveiro, 18 de Fevereiro de 2014
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO – 160933
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares
Disciplina Área de Integração
Módulo 3 – Região, espaço vivido
Turma 10ºF 2013/2014
CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO
PSICOSSOCIAL
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Índice
Introdução ........................................................................................................................ 3
Escalas e tipos de escalas ................................................................................................. 4
Formas de relevo no percurso entre Aveiro e Porto........................................................ 6
Forma do vale do rio Vouga ............................................................................................. 7
Ocupação humana entre Aveiro/ Estarreja e Ovar/Porto................................................ 8
Visita ao Porto ................................................................................................................ 12
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Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da disciplina de Área de Integração, onde
foi proposto à turma realizar um “relatório” sobre a visita de estudo realizada no
passado dia 1 de abril, a fim de criar um projeto.
A metodologia adotada para a realização do projeto foi a análise documental
retirada da internet, informação dada pela professora da disciplina e algumas
fotografias tiradas pelos alunos da turma.
O projeto encontra-se organizado em três partes. A primeira corresponde a uma
escala da planta que utilizámos e quais os tipos de escala (grande ou pequena). Na
segunda parte é abordado o percurso entre Aveiro e a cidade do Porto, quais as formas
de relevo, forma do vale do rio Vouga e a ocupação humana entre Aveiro/Estarreja e
Ovar/Porto. Por fim, na terceira parte, irei apresentar um relatório acerca da visita de
estudo ao Porto, quais as dificuldades encontradas, o Espaço T e a atividade no jardim
do Palácio de Cristal.
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Escalas e tipos de escalas
Uma escala é a relação que se estabelece entre a distância real e a
correspondente distância representada num mapa. Existem dois tipos de escala, a
escala gráfica e a escala numérica:
- A escala gráfica é representada por um segmento de reta, cujo comprimento
corresponde a uma distância real.
- A escala numérica é representada por uma fração cujo numerador corresponde
à distância no mapa e o denominador à respetiva distância real. 1:25000
Existem várias formas de representação da superfície terrestre: O globo, a
fotografia aérea, imagens de satélite e o mapa. Apenas irei abordar a parte referente
aos mapas e tipos de escala.
Mapas – São imagens planas, reduzidas e simplificadas da superfície terrestre, toda ou
apenas parte dela. São práticos e de fácil utilização, mas representam a superfície
terrestre com grande distorção da realidade.
Figura 1 – Tipos de mapas
Tipos de mapas
Quanto ao número
de temas
Quanto à escalaQuanto ao tema
Físicos Políticos Humanos Gerais Temáticos Planisférios TopográficosCorográficos Plantas
0 250 m
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Consoante o grau de redução efetuado para realizar o mapa vamos ter mapas de
diferentes escalas. Vamos considerar duas grandes categorias de mapas atendendo ao
grau de redução; os mapas de grande escala e os mapas de pequena escala.
Mapas de grande escala, onde a realidade se encontra pouco reduzida. Servem
para representar pequenas superfícies de território com muitos pormenores (planta de
uma casa, planta da sala de aula, etc.) – escala igual ou inferior a 1:100000.
Mapa de pequena escala, onde a realidade é muito reduzida, servindo para
representar grandes superfícies, mas com poucos pormenores (planisférios ou mapas-
múndi, representando totalidade do planeta) – escala superior a 1:100000.
Figura 2 – Carta militar de Valongo, 1/25000
Fonte: http://www.slideshare.net/susybarreiros/escalas-11681365
Figura 3 – Mapa da Europa
Fonte: http://www.slideshare.net/susybarreiros/escalas-11681365
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Formas de relevo no percurso entre Aveiro e Porto
O distrito de Aveiro localiza-se, na sua maior parte, abaixo dos 100 metros de
altitude, ocupando uma planície costeira que chega a ter cerca de 40 km de largura, na
parte sul. Para Este e para Norte, o relevo torna-se mais acidentado, subindo-se ainda
no distrito de Aveiro até às alturas das principais serras, chegando mesmo a estender-
se até à serra do Montemuro, a nordeste.
Na sua fronteira norte, Aveiro contata com o rio Douro e com alguns dos seus afluentes
(Arda e Paiva).
O litoral é arenoso, em paisagem típica de zona lagunar, com um cordão dunar de
espessura variável e separar as águas calmas da ria de Aveiro do mar.
O distrito do Porto é uma zona populacional muito densa, geograficamente
situada numa região privilegiada e sem atingir altitudes muito significativas, apesar de
alguns acidentes orográficos resultantes das ramificações das serras do Marão e da
Cabreira e dos montes de Santa Eugénia, Agrela e Valongo.
Figura 4 – Cidade de Aveiro
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-ShrdV2qCviA/US3VE7tQUJI/AAAAAAAAMLk/S_EedZRgV7U/s1600/Aveiro.JPG
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Forma do vale do rio Vouga
O rio Vouga é um rio do centro de Portugal, que nasce na Serra da Lapa e desagua
em Aveiro e tem uma extensão de 136 km. A área da sua bacia hidrográfica (área
drenada por uma rede hidrográfica) é de 3700 km2. Estima-se que a bacia hidrográfica
do Vouga apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos de 1
hm3.
Este rio, designado por muitos como “o Nilo português”, tem no seu percurso
três secções bem distintas. Começa por apresentar uma forma de relevo de altitude
elevada e, devido a ter sofrido ao longo dos tempos um forte desgaste pelos agentes
erosivos, apresenta uma forma aplanada que contribuiu para diminuir a altitude e para
suavizar as suas vertentes; de seguida, apresenta uma altitude elevada, cumes rochosos
e vertentes de grande declive, ou seja, corre entre zonas montanhosas, recebe água de
vários afluentes e passa num vale profundo – rio de montanha; por fim, o rio Vouga
muda de aspeto, corre entre margens largas e baixas e apresenta uma forte ação
acumuladora – rio de planície.
Figura 4 – Rio Vouga junto à foz
Fonte: http://hng.av.it.pt/~pasg/photos/IMG_38532s.JPG
Figura 5 - Vessada do Salgueiro, Rio Vouga
Fonte:
http://4.bp.blogspot.com/_2HAa4sMWBKg/TUE_YwTJigI/AAA
AAAAAAJQ/YnFGNvMldAw/s1600/vouga3.jpg
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Ocupação humana entre Aveiro/ Estarreja e Ovar/Porto
Figura 6 – Mapa da densidade populacional em Portugal Continental (com base na informação
do INES referente a 1996)
Fonte: http://www.lneg.pt/download/3259/cap2.pdf
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Figura 7 – Densidade populacional
Fontes de Dados: IGP – Série Cartográfica Nacional à escala 1:50000 e Carta Administrativa Oficial de Portugal – CAOP 2009.0
INE – Estimativas Anuais da População Residente
Fonte: PORDATA
Estas duas figuras representam a ocupação humana no nosso país, também
chamada de densidade populacional. Como podemos observar o Porto é uma das
cidades com maior número de população pois é lá que se encontram mais
oportunidades de emprego e se fornecem cada vez mais setores secundários e
terciários. Tal como indica a figura 7, o número de indivíduos tem vindo a diminuir em
cada um dos territórios, no entanto, o Porto continua com uma densidade populacional
elevada em comparação com as restantes cidades.
Aveiro é uma cidade portuguesa, do Distrito de Aveiro, na Região Centro e
pertencente à sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 55.291 habitantes. Fica situada
a cerca de 55 km a noroeste de Coimbra e a cerca de 70 km a sul do Porto, sendo a
principal cidade da sub-região do Baixo Vouga com 390.840 habitantes (2011) e
densidade populacional de 396.2 habitantes/km2, e a terceira cidade da região Centro,
a seguir a Viseu e Coimbra.
Figura 8 – Estação de Aveiro
Fonte: Carolina Cercas
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Estarreja é uma cidade portuguesa, localizada no Distrito de Aveiro, na Região
Centro e sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 7544 habitantes. É sede de um
município com 108.17 km2 de área, 26997 habitantes (2011) e densidade populacional
de 374.7 habitantes/km2, estando subdividido em 5 freguesias. É limitado a norte pelo
município de Ovar, a nordeste por Oliveira de Azeméis, a sudeste por Albergaria-a-Velha
e a oeste pela Murtosa.
Ovar é uma cidade portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Centro e
sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 16849 habitantes. É sede de um município com
147,52 km2 de área de 55377 habitantes (2011) correspondendo a uma densidade
populacional de 347,7 habitantes/km2, estando subdividido em 5 freguesias.
Figura 9 – Cidade de Estarreja
Fonte: http://www.diarioaveiro.pt/
Figura 10 – Ovar, Furadouro
Fonte: bart1914.blogspot.com
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O Porto é uma cidade portuguesa, situada no noroeste de Portugal e
pertencente à região Norte e sub-região do Grande Porto. É sede de um município com
41,42 km2 de área, tendo uma população de 237591 habitantes (2011) correspondendo
a uma densidade populacional de 5686,9 habitantes/km2, estando subdividido em 7
freguesias. O Porto, caracterizado também pela “Cidade Invicta” conta com cerca de
1300000 habitantes e é considerada uma cidade global gama.
Figura 11 – Estação São Bento
Fonte: Carolina Cercas
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Visita ao Porto
1- Percurso a pé: Caminhámos a pé durante 20 minutos desde a Estação São Bento
até ao Espaço t. Gostei de caminhar a pé, mal não fez porque foi da maneira que
fizemos exercício físico, no entanto foi um pouco cansativo devido à chuva e
vento.
2- Espaço t: Gostei bastante do Espaço t pois vi que um grupo de profissionais das
áreas da saúde e das artes mobilizaram conhecimentos e sobretudo muito
empenho para a criação de uma realidade sustentada por um objetivo
primordial: o combate à exclusão social adotando a arte, linguagem das
emoções, como um instrumento privilegiado de comunicação. Senti-me muito
bem ao participar nas atividades propostas pelos “alunos” e professor do espaço,
porque vi que aquele professor faz o que faz porque gosta e sente-se bem ao
ajudar os outros que, embora sofram de qualquer doença, são iguais a todos nós.
De qualquer forma o nosso curso está ligado aos que estes profissionais fazem e
identifiquei-me/gostei da visita programa pelas colegas da turma.
Figura 12 – Foto tirada durante o percurso a pé
Fonte: Carolina Cercas
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3- Atividade no jardim do Palácio de Cristal: Gostei da atividade programa pelas
colegas da turma porque foi uma maneira diferente e divertida de aprender algo
sobre a cidade do Porto. A atividade consistiu na descoberta de vários objetos
com a finalidade de responder a umas perguntas sobre a “Cidade invicta”.
Figura 12 – Espaço t
Fonte: Carolina Cercas
Figura 13 – Jardim do Palácio do Gelo
Fonte: Carolina Cercas