3. Os exames tem a função de julgar, aprovar ou reprovar os estudantes em sua trajetória escolar. Assim, são fundamentados a uma prática pedagógica autoritária e anti-democrática. Com os exames, o educador têm em suas mãos um instrumento de poder, classificando e selecionando ao seu bel prazer.
4. Já a avaliação, tem por objetivo o diagnóstico da situação de aprendizagem, para um desempenho mais eficiente do aluno. Esta, sendo dinâmica e inclusiva, exige uma interação permanente entre o educador e o educando.
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6. Mas por que os exames ainda imperam? Esse método arcaico, continua baseado no método jesuíta de ensino. Na Didática Magna, se fala: “Que estudantes não se preparará suficientemente bem para as provas, se ele souber que, de fato, as provas são para valer?” Além dessa, e de outras citações, percebe-se que o ensino não está contextualizado.
7. Por que será que acontece essa predominância da Pedagogia Tradicional? Nesse contexto, importa ter presente que vivemos sob o amparo do modelo burguês de sociedade, onde o poder é centralizado e hierarquizado, sendo que a prática pedagógica o reproduz como uma das suas mediações.
8. Devemos lembrar que a exclusão escolar reproduz o modelo de exclusão social. Sendo assim, cabe ao educando não submeter-se a esse ritual, não temendo a exclusão.
9. Ao utilizar a avaliação, o educando, então, não decorrerá da sua submissão, aos ditames preestabelecidos, mas sim, da construção de seus valores, por meio da interação do seu ser com os outros e com o mundo no qual vive.
10. Por Larissa Tonin e Matheus Kasper Silva 4º 2 - Magistério, E.E.B.Santa Teresinha