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           A LEN DA D E S. M ARTI NHO




   N um dia de O ut o no , em q u e o ven t o so p ra-
va com m uita f or ça , e a s f o lh a s vo a va m pe lo
cé u , um homem m u it o p ob r e, ve st id o co m r o u-
p a s velhas e r otas, p a ssava p or u m a se rr a a l-
t í ssim a, cham ada Alp e s e , lá n o a lt o d a ser ra ,
f a zia m uito frio, ven t o e ma u te m po .
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    M ar t inho era um so ld a do m u ito cor a jo so ,
q u e r egressava da It á lia p a ra a su a te rr a, em
Fr a n ça.
    M ontado no seu ca va lo viu o ho me m po b re
ch e io de f r io, que lh e pe d iu u m a e sm o la , p ar a
co m er alguma coisa.
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   O valent e M ar t inh o e sta va a g a sa lh ad o co m
r o up as quentes e u ma cap a verm e lha , q u e o s
so ld ados r omanos u sa vam.
   I nf elizm ent e, M ar t in h o n ão t inh a n e nhu m a
m o e da par a lhe dar.
   Ent ão t eve um a ide ia . Peg o u na sua esp a -
d a , levant ou-a e de u u m go lp e n a sua ca p a .
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   C or t ou a capa ve rm e lha ao m e io e de u m e -
t a d e ao homem , qu e a p ôs à s sua s cost a s.
   A outra met ade f ico u p ar a M ar t in h o.
- 5 -




   N esse m om ent o , a s n u ven s e o m a u te m p o
d e sa pareceram . At é p are cia q ue era Ver ã o!
As f olhas já não vo a vam co m o ve nt o , e o so l
b r ilhava com f or ça!
   É por isso que t o do s o s a n o s, n e st a a lt ur a
d o a no, m esm o sen d o Ou t o no , dur a nt e cer ca
d e tr ês dias o t em p o f ica m e lh or e m a is q u e n-
t e ; chamam- lhe o Ver ão de Sã o Ma rt inh o !

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A lenda de S. Martinho

  • 1. - 1 - A LEN DA D E S. M ARTI NHO N um dia de O ut o no , em q u e o ven t o so p ra- va com m uita f or ça , e a s f o lh a s vo a va m pe lo cé u , um homem m u it o p ob r e, ve st id o co m r o u- p a s velhas e r otas, p a ssava p or u m a se rr a a l- t í ssim a, cham ada Alp e s e , lá n o a lt o d a ser ra , f a zia m uito frio, ven t o e ma u te m po .
  • 2. - 2 - M ar t inho era um so ld a do m u ito cor a jo so , q u e r egressava da It á lia p a ra a su a te rr a, em Fr a n ça. M ontado no seu ca va lo viu o ho me m po b re ch e io de f r io, que lh e pe d iu u m a e sm o la , p ar a co m er alguma coisa.
  • 3. - 3 - O valent e M ar t inh o e sta va a g a sa lh ad o co m r o up as quentes e u ma cap a verm e lha , q u e o s so ld ados r omanos u sa vam. I nf elizm ent e, M ar t in h o n ão t inh a n e nhu m a m o e da par a lhe dar. Ent ão t eve um a ide ia . Peg o u na sua esp a - d a , levant ou-a e de u u m go lp e n a sua ca p a .
  • 4. - 4 - C or t ou a capa ve rm e lha ao m e io e de u m e - t a d e ao homem , qu e a p ôs à s sua s cost a s. A outra met ade f ico u p ar a M ar t in h o.
  • 5. - 5 - N esse m om ent o , a s n u ven s e o m a u te m p o d e sa pareceram . At é p are cia q ue era Ver ã o! As f olhas já não vo a vam co m o ve nt o , e o so l b r ilhava com f or ça! É por isso que t o do s o s a n o s, n e st a a lt ur a d o a no, m esm o sen d o Ou t o no , dur a nt e cer ca d e tr ês dias o t em p o f ica m e lh or e m a is q u e n- t e ; chamam- lhe o Ver ão de Sã o Ma rt inh o !