2. Ricardo Jaimes
Freyre (1870-1933)
El educador Boliviano Ricardo Freyre fue un poeta
exótico por elección.
El Fundó con Darío y Lugones en 1896 la revista
americana.
Fue el único participante del movimiento modernista que escribió un
volumen de teoría poética, titulado leyes de la versificación castellana
(1912), anteclásicas y sumamente originales.
 Cultivo los temas de la mitología escandinava y de la mitología
griega; crío un mundo de fantasía, que trata de explicar en versos
de cierta grandeza interior, con formas muy acabadas y pulidas;
Castalia Barbará (1899) es el título de su libro más significativo; en
él, los elfos, el walhalla, la ultima thule; todo el encanto de la
mitología nórdica, ese bocado deliberadamente los sueños son vida
(1918) y el drama titulado, los conquistadores (1918) son también
obras del escritor.
Co mo e j e mp l o p r e s e n t amo s l as vo c e s t r i s t e s

3. LAS VOCES TRISTES
Ricardo Jaimes Freyre
Por las blancas estepas
de desliza el trineo;
los lejanos aullidos de los lobos
se unen al jadeante resoplar de los perros.
Nieva.
Parece que el espacio se envolviera en un velo,
Tachonado de lirios
Por las alas del cierzo.
El infinito blanco…
Sobre el vasto desierto
Frota una vaga sensación de angustia,
De supremo abandono, profundo y sombrío
desaliento.
Un pino solitario
Dibujase a lo lejos,
En un fondo de bruma y de nieve,
Como un largo esqueleto.
Entre los dos sudarios
De la tierra y del cielo,
Avanza en el naciente
El helado crepúsculo de invierno…

4. Guillermo Valencia
(1873-1948)
• Gr an s e ñ o r , d i p l o má t i c o , mi e mb r o d e ac ad e mi as
n ac i o n al e s , l at i n o - ame r i c an as y e u r o p e as . D o s ve c e s
c an d i d at o a l a p r e s i d e n c i a d e l a r e p ú b l i c a .
• Es e l p o e t a n ac i o n al y e t e r n o d e Co l o mb i a. Re f i n ad o y
a
d e ag u d a s e n s i b i l i d ad , s u t e mp e r ame n t o c o s mo p o l i t a l o
i mp u l s o a e s t u d i ar p o e t as f r an c e s e s , i t al i an o s y
p or t u gu e s e s .
•Po s e e d o r de una s ol i d a cul tura h u man í s t i c a y
c i e n t í f i c a, c u l t i va l as l e t r as c o n amo r y c o n c i e n c i a.
F o r j a, c i n c e l a y p u l e s u l e n g u aj e c o n e s me r o .
D e t o d o s l o s p o e t as mo d e r n i s t as e s e l p ar n as i an o má s
p u r o p o r e l c u l t o d e l a f o r ma, l a p e r f e c c i ó n d e l as
e s t r o f as , p o r má s q u e e n o c as i o n e s s u s p r e o c u p ac i o n e s
s o c i al e s e s t á n al mar g e n d e l o q u e c ar ac t e r i z a a e s t a
e s c u e l a d e p u r a p e r f e c c i ó n f o r mal .

5. • Pu b l i c ó r i t o s ( 1 898) , • L as c o mp o s i c i o n e s
d e s p u és , c at ay ( 1 92 8) " S an An t o n i o y e l
q u e e s u n a t r ad u c c i ó n “ c e n t au r o " y
d e p o e mas an t i g u o s d e " An ar k o s " h an s i d o
c h i n a. Al ma Mat e r c o n s i d e r ad as c o mo d e
( 1 91 6) ; s us me j o r e s l as d i e z me j o r e s
ve r s o s ( 1 92 4) ; p r o s as ; p o e s í as d e au t o r e s
d i s c u r s o s ( 1 935 ) . c o l o mb i an o s , e n u n a
e n c u e s t a ab i e r t a e n
1 95 8 p o r l a ac ad e mi a
d e l a l e ngu a d e
Co l o mb i a.
• En " An ar k o s " s e h ac e
p at e n t e su es pí ri t u
d e p r o t e s t a an t e l as
d e s i g u al d ad e s
s o c i al e s .
Fu e jef e del p ar t i d o c o n s e r vad o r , d e s e mp e ñó
d i ve r s o s c ar g o s p ú b l i c o s y as p i r ó d o s ve c e s , s i n
éx i t o , a l a p r e s i d e n c i a d e s u p aí s . D e n t r o d e l
mo d e r n i s mo h i s p an o ame r i c an o , r e p r e s e n t a me j o r q u e
n ad i e l a o r i e n t ac i ó n p ar n as i an a, d e t e r mi n ad a y
e nri que ci d a en su c as o por su f o r mac i ó n
g r e c o l at i n a.

6. ANARKOS
"Fragmento"
Los mudos socavones de las minas ellas proclaman la fatiga ignota
se
tragan en falanges los obreros,
de los mineros, acosada extirpe
que, suspendidos sobre abismo loco
que sobre
recio pedernal se agota,
semejan golondrinas,
destrozada la
posadas en fantásticos aleros. faz, el alma rota,
El minero jadeante
mira saltar la chispa de sin un caudillo que su mal
diamante extirpe. El diamante es el lloro
que años después
envidiara su hija,
de la raza minera
cuando triste y hambrienta y
haraposa
la en los astros más hondos de la
mejilla mas blanca que una rosa hullera ;
blanca , y el ojo con azul
ojera,
¡ Loor a los valientes
se pare a remirarla, campeones
codiciosa,
al
través de una diáfana vidriera, que vertieron sus lagrimas

7. Leopoldo Lugones
Es u n p o e t a ar g e n t i n o q u e , c o mo D ar í o , mo s t r o e n s u
p o e s í a d i ve r s as f as e s . L a c r í t i c a l i t e r ar i a h ab l a d e é l
c o mo p o e t a y ar t i s t a d e p r i me r a c al i d ad e n e l mu n d o
h i s p an o .
L u g o n e s r e f l e j o e n s u o b r a var i as c o r r i e n t e s e s t é t i c as ;
vi vi ó p ar a s u p e r ar s e y r e c t i f i c ar c o n val o r p o s i c i o n e s
i d e o l ó g i c as y man e r as ar t í s t i c as .
En s us pr i m as pr oduc c i ones l i t er ar i as
er

8. F L ORES Y ES TREL L AS
Y e r a aq u e l l a n o c h e d e l as n o c h e s má s b e l l as .
el
s i l e n c i o s o b r e u n a b l an d a q u i e t u d d e mar ,
i n c l i n an d o s u f r e n t e c o r o n ad a d e e s t r e l l as ,
al l á e n e l h o r i z o n t e
s e p u s o a me d i t ar .
Cu al d e u n a n e g r a t i e r r a q u e e n c l ar o s l i r i o s
b r o t a,
i b an s al i e n d o e s t r e l l as d e e s a me d i t ac i ó n ,
c u yo r i t mo an i mab a s o b r e l a mar
r e mo t a,
l ar g as c u e r d as az u l e s
e n s u p al p i t ac i ó n .
Y e l s i l e n c i o c r e c í a, y a ve c e s , d e s u c al ma,
c u al s e d e s p r e n d e e l p é t al o d e u n
l á n g u i d o j az mí n ,

9. Julio Herrera Reissing.
(1875-1910)
El u r u g u ayo j u l i o h e r r e r a Re i s s i n g f u e un poet a q u e
c o me n z ó s u c ar r e r a l i t e r ar i a, c o mo r om i c o;
ánt
d e s p u é s , b aj o l a i n f l u e n c i a d e l o s p ar n as i an o s y
s i mb o l i s t as f r an c e s e s y t amb i é n d e c as al , Dar í o y
Lugones ; c o mp u s o ve r s o s e x t r avag an t e s y o r i g i n al e s
q u e p r o vo c ab an c o n t r o ve r s i as .
S e c ar ac t e r i z a t amb i é n p o r l a
e x u b e r an c i a d e l vo c ab u l ar i o , l as
i má g e n e s e x t r ao r d i n ar i as , e l
r á p i d o i mp r e s i o n i s mo , e n r e s u me n
por t od o l o que e s d e e f e ct o.
S u s t e mas l o s t o ma a me n u d o d e l a vi d a d i ar i a y
s e d i s t i n g u e e n l a d e s c r i p c i ó n d e h u mi l d e s
e s c e n as r u s t i c as , e n l as q u e r e ve l a s u amo r p o r
l a n at u r al e z a y p o r e l p ai s aj e d e l a t i e r r a
n at al . El c o n t r as t e e n t r e l a n o ve d ad d e l a f o r ma
y l a s e n c i l l e z d e l t e ma p u e d e ap r e c i ar s e e n l o s
t í t u l o s d e s u s o b r as : l o s mai t i ne s d e l a no c he
( 1 902) ; p o e mas v i o l e nt o s ( 1 906) ; p i no s s e c ul ar e s
( 1 91 0) .

10. Pr e s e n t amo s e l c u ad r o r e al i s t a
d e l a c o mi d a d e u n o b r e r o
Un r e p i q u e d e l at a l a me r i e n d a c i r c u l a
ap l o ma e l ar t e s an o s u
c r as u r a y s e c u e s t r a
me d i a
me s a e n c an ó n i c as d i g n i d ad e s d e b u l a,
c o mi e n d o c o n l a z u r d a, p o r
al i vi ar l a d i e s t r a.
Mi e n t r as
l a g r e y f amé l i c a l o s man j ar e s ad u l a,
e s s ab r o s o an t i c i p o , s u s

11. El t e at r o d e l o s h u mi l d e s
jul i o
Es u n a i n g e n u a p ag i n a d e l a Bi b l i a, e l p ai s aj e …
herrera rei s s i g
l a t ar d e e n l a mo n t a ñ a, mo r i b u n d a s e i n c l i n a,
y e l s o l u n p o s t r e r l amp o , c o mo u n a ag u j a
f i n a,
p as a p o r l o s q u i mé r i c o s mi r ad o r e s d e e n c aj e .
Un vah o d e i n f i n i t a g u t u r ac i ó n s al vaj e ,
d e ab s t r u s a d i s o n an c i a r e mo n t a a l a
s o r d i n a…
l a n o c h e d u l c e me n t e s o n r í e an t e e l vi l l aj e ,
c o mo u n a b u e n a mu e r t e a u n a c o n c i e n c i a al b i n a.
S o b r e l a g r an c amp i ñ a ve r d e az u l y ac e i t u n a,

12. J os é Sant os Choc ano
( 1 875 - 1 934)
• En t r e l o s p o e t as mo d e r n i s t as s e d e s t ac a c o mo e l
má s c o mp l e t ame n t e d e Amé r i c a e l p o e t a d e l Per ú,ú
Jo s é S an t o s Ch o c an o .
• I n t e n t ó l a p o e s í a e ne r g é t i c a y v i b r ant e a man e r a
d e l a p r i me r a é p o c a d e D í az Mi r ó n .
• D e s p l e g ó s u o r g u l l o d e h i s p an o ame r i c an o y s u amo r
al p as ad o e s p l e n d o r o s o . S e p r o c l amó c o mo u n c ant o r
d e Amé r i c a aut ó c t o no y s al v aje .
• L o s t í t u l o s d e s u s l i b r o s s o n : Al ma Amé r i c a
( 1 906) . F i at l ux ( 1 908) , Pr i mi c i a d e o r o d e I nd i as
( 1 934) .
• D a l o me j o r d e s i , c u an d o s u e x u b e r an t e l i r i s mo
r ac i al s e ve l i b r e d e t o d a t r ab a, e n p o e mas , c o mo
l o s c ab al l o s d e l o s c o n q u i s t ad o r e s , d e c u ya
c o mp o s i c i ó n o f r e c e mo s u n f r ag me n t o .

13. Los caballos de los
conquistadores
¡ L o s c ab al l o s e r an f u e r t e s !
¡ L o s c ab al l o s e r an á g i l e s !
Su s pe s c u e z os e r an f i n o s y s u s an c as
re l uci e nt e s y s u s c as c o s mu s i c al e s . . .
¡ L o s c ab al l o s e r an f u e r t e s !
¡ L o s c ab al l o s e r an á g i l e s !
¡ No ! No h an s i d o l o s g u e r r e r o s s o l ame n t e ,
d e c o r az as y p e n ac h o s y t i z o n as y
e s t an d ar t e s ,
l os que hi ci e ron l a conqui s t a
d e l as s e l vas y l o s An d e s :
L o s c ab al l o s an d al u c e s , c u yo s n e r vi o s
t i e n e n c h i s p as d e l a r az a vo l ad o r a d e l o s
á r ab e s ,
e s t amp ar o n s u s g l o r i o s as h e r r ad u r as
e n l o s s e c o s p e d r e g al e s ,
e n l o s h ú me d o s p an t an o s ,
e n l o s r í o s r e s o n an t e s ,
e n l as n i e ve s s i l e n c i o s as ,
e n l as p amp as , e n l as s i e r r as ,
e n l o s b o s q u e s y e n l o s val l e s .
Referencia:
Edmee,M.(2007).Literatura mexicana e hispanoamericana. México:
Editorial Porrúa