Edição de março da Carta de Conjuntura, intitulada "Efeito temporário da crise sobre a América Latina" e elaborada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), analisa a grande depressão dos anos 30 do século passado e mostra as dificuldades econômicas hoje enfrentadas por Estados Unidos e União Europeia, decorrentes da crise financeira de 2008. http://goo.gl/m4lAO
Edição de março da Carta de Conjuntura, intitulada "Efeito temporário da crise sobre a América Latina" e elaborada pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), analisa a grande depressão dos anos 30 do século passado e mostra as dificuldades econômicas hoje enfrentadas por Estados Unidos e União Europeia, decorrentes da crise financeira de 2008. http://goo.gl/m4lAO
Desafios para a Reindustrialização Nacional – Diagnóstico e AçõesBNDES
Apresentação do diretor do BNDES, Carlos Da Costa, no seminário “Desafios para a Reindustrialização Nacional”, promovido pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTAS) da Câmara dos Deputados, em Brasília. (Novembro/17)
Mesmo nos piores momentos da crise recente, o Brasil continuou a ser um dos destinos importantes do investimento direto estrangeiro no mundo. Agora, com a melhora da economia brasileira, a retomada de programas de concessão e privatização na União e nos Estados e a farta liquidez internacional, as perspectivas são de crescimento significativo do fluxo de investimentos diretos estrangeiros para o país. Há sinais iniciais nessa direção, mas persistem dúvidas no horizonte.
Para avaliar as perspectivas do investimento direto estrangeiro no Brasil e seu impacto sobre o crescimento da economia nos próximos anos, a Fundação FHC tem o prazer de convidar para a palestra do economista Renato Baumann, um dos maiores especialistas brasileiros em economia internacional, hoje Subsecretário para investimento estrangeiro da Secretaria-Executiva da CAMEX.
PALESTRANTE
RENATO BAUMANN
Economista com doutorado pela Universidade de Oxford, é subsecretário de Investimentos Estrangeiros da Secretaria-Executiva da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia) e membro do Comitê Consultivo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China). Técnico de Planejamento do IPEA desde 1975, foi diretor do Escritório da CEPAL no Brasil (1995-2010) e professor do Departamento de Economia da UnB de (1983-2019). É autor de 14 livros e dezenas de artigos publicados.
Avaliação setorial para o investimento privado no Brasil: o caso do setor de ...Fundação Dom Cabral - FDC
Hugo Tadeu e Jersone Silva, da Fundação Dom Cabral, falam sobre o setor de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool. Confira!
Brasil 2022: Tendências, cenários e insights para o setor de mídiaMacroplan
Aumento da portabilidade, BIG Data e Globalização de conteúdo são alguns dos insights estratégicos mapeados pela Macroplan para o setor de mídia nos próximos anos. Estas tendências foram apresentadas pelo Sócio Diretor da Macroplan Glaucio Neves em eventos com executivos do setor em Florianópolis no dia 23/08/2013. A apresentação mostra uma série de tendências mundiais e indica quatro cenários para o Brasil em 2022.
A Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) divulga os resultados do Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e do Estado do Rio Grande do Sul referentes ao ano de 2015 e revisa a série histórica 2007-14. O Idese avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto à educação, à renda e à saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de desenvolvimento.
Em 2017, a economia brasileira voltou a apresentar sinais positivos nas suas principais variáveis macroeconômicas, após dois anos nos quais o País atravessou a maior recessão de sua história. Assim, segundo o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 1,0% em relação a 2016, sendo esse crescimento resultado do incremento tanto da produção agropecuária quanto das indústrias extrativas e de transformação. A inflação, por seu lado, foi significativamente reduzida, ficando, inclusive, ligeiramente abaixo da banda mínima estabelecida pelo regime de metas da inflação. Tal fato permitiu ao Banco Central reduzir substancialmente a taxa nominal de juros. Pelo lado do mercado de trabalho, verificou-se uma redução na taxa de desemprego e um incremento no número de ocupados. No setor externo, o País apresentou o seu maior superávit em dólares na balança comercial, enquanto a taxa de câmbio apresentou pequenas oscilações, em torno de R$ 3,2.
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Para avaliar as perspectivas do investimento direto estrangeiro no Brasil e seu impacto sobre o crescimento da economia nos próximos anos, a Fundação FHC tem o prazer de convidar para a palestra do economista Renato Baumann, um dos maiores especialistas brasileiros em economia internacional, hoje Subsecretário para investimento estrangeiro da Secretaria-Executiva da CAMEX.
PALESTRANTE
RENATO BAUMANN
Economista com doutorado pela Universidade de Oxford, é subsecretário de Investimentos Estrangeiros da Secretaria-Executiva da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia) e membro do Comitê Consultivo do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China). Técnico de Planejamento do IPEA desde 1975, foi diretor do Escritório da CEPAL no Brasil (1995-2010) e professor do Departamento de Economia da UnB de (1983-2019). É autor de 14 livros e dezenas de artigos publicados.
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Em 2017, a economia brasileira voltou a apresentar sinais positivos nas suas principais variáveis macroeconômicas, após dois anos nos quais o País atravessou a maior recessão de sua história. Assim, segundo o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 1,0% em relação a 2016, sendo esse crescimento resultado do incremento tanto da produção agropecuária quanto das indústrias extrativas e de transformação. A inflação, por seu lado, foi significativamente reduzida, ficando, inclusive, ligeiramente abaixo da banda mínima estabelecida pelo regime de metas da inflação. Tal fato permitiu ao Banco Central reduzir substancialmente a taxa nominal de juros. Pelo lado do mercado de trabalho, verificou-se uma redução na taxa de desemprego e um incremento no número de ocupados. No setor externo, o País apresentou o seu maior superávit em dólares na balança comercial, enquanto a taxa de câmbio apresentou pequenas oscilações, em torno de R$ 3,2.
Parte das transformações da estrutura industrial do Brasil (e do Rio Grande do Sul), ao longo das últimas décadas, é vista como pertencente a um processo de desindustrialização. Tal processo caracteriza-se pela perda de participação da indústria de transformação na economia, pela diminuição do adensamento e perda de cadeias produtivas e pela ampliação de setores menos intensivos em tecnologia na estrutura industrial. Esse resultado reflete-se negativamente na capacidade da indústria em liderar e dinamizar o crescimento econômico. Para se analisar como essas mudanças se processaram no interior da indústria gaúcha, este trabalho procura mostrar a evolução da estrutura do valor da transformação industrial (VTI) como proxy do Valor Adicionado entre 2007 e 2015, classificando as indústrias em baixa, média-baixa, média-alta e alta tecnologia, conforme a Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A evolução dos indicadores do mercado de trabalho na Região mostra que a última década foi marcada pela redução das desigualdades entre mulheres e homens no âmbito laboral. A recessão que atingiu o País no biênio 2015-16, contudo, interrompeu esse processo, manifestando-se de forma mais intensa na elevação da taxa de desemprego entre as mulheres.
De acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), no ano de 2017 os efeitos da crise ainda se fizeram sentir sobre o mercado de trabalho, a despeito da lenta recuperação observada nos demais indicadores de atividade econômica. O nível ocupacional continuou reduzindo-se, ainda que em ritmo menor do que observado no ano anterior, a taxa de desemprego total apresentou nova elevação, e o rendimento médio real de ocupados e assalariados manteve a trajetória de redução observada nos dois anos anteriores.
Em 2017, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo terceiro ano consecutivo. A taxa de desemprego total registrou crescimento e o nível ocupacional, retração, com a diminuição de 58 mil pessoas ocupadas. O rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados manteve trajetória de redução,
comportamento também verificado nos últimos dois anos.
Dentre os indicadores macroeconômicos, a inflação é um dos que mais atrai a atenção da imprensa e do público. Dado o caráter persistente da inflação no País, muitas vezes, subjugam-se outras variáveis importantes para a economia nacional em prol do seu controle. Atualmente, o principal instrumento em posse do Banco Central do Brasil (BC) para administrar a variação dos preços é a taxa básica de juros.
Os Indicadores de Fluxo da Educação Superior, publicados em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), permitem um mapeamento da trajetória acadêmica do aluno brasileiro do ensino superior no período de 2010 a 2015, o chamado acompanhamento longitudinal. A construção dos indicadores é feita a partir dos dados do Censo da Educação Superior, pesquisa estatística que coleta informações de instituições, cursos, alunos e docentes, além de outros dados que permitem mensurar as características da educação superior no Brasil.
Durante os meses de verão, os municípios do Litoral Norte do RS recebem veranistas e turistas provenientes, principalmente, de outras cidades do Estado. Assim, durante esse período, é necessária uma adaptação na aplicação de recursos públicos e privados, tendo em vista o incremento significativo da população total da região.
Com base nessa necessidade, o presente relatório apresenta uma metodologia que permite estimar a série histórica mensal da população total dos municípios do Litoral Norte do Estado, além de realizar estimativas para finais de semana e feriados durante o verão, apresentando os resultados obtidos.
Um fato estilizado do período após o “grande colapso do comércio” de 2009 e a recuperação de curto prazo de 2010-11 é a “desaceleração do comércio global”. Conforme o gráfico abaixo, no período entre 2000 e 2007 o volume do comércio mundial de bens cresceu em média 6,3% ao ano, enquanto, no intervalo 2012-16, essa variação caiu para 2,2% ao ano.
Municípios industriais foram os mais afetados em ano de crise
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) e as demais instituições estaduais, em conjunto e sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgam o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios para 2015 (Referência 2010).
Histórico
A série do PIB dos municípios do Rio Grande do Sul foi elaborada por uma metodologia própria da FEE até o ano de 1998. A partir de 1999, as estimativas passaram a ser desenvolvidas em conjunto pela FEE e pelos demais órgãos estaduais de estatística, sob a coordenação do IBGE.
No terceiro trimestre de 2017, contra igual trimestre do ano anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul apresentou variação nula (0,0%). Esse desempenho foi inferior ao observado no País (1,4%) para o mesmo período. Em sua composição, o Valor Adicionado Bruto (VAB) caiu 0,1%, e os impostos líquidos subiram 0,3%. No Brasil, o VAB apresentou variação positiva de 1,2%, e os impostos líquidos cresceram 2,5%. Entre as grandes atividades, a indústria do Estado apresentou queda (-2,2%), enquanto, no Brasil, cresceu 0,4%. A agropecuária gaúcha apresentou variação negativa no terceiro trimestre (6,6%), enquanto, no País, cresceu 9,1%. Já os serviços totais apresentaram variação positiva de 1,6% no Estado, enquanto, na economia brasileira, essa atividade apresentou crescimento de 1,0%.
Apresentação do Informe da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre para o mês de outubro.
Confira o conteúdo completo em https://www.fee.rs.gov.br/ped/taxa-de-desemprego-aumenta/
Os primeiros sete meses deste ano tiveram um saldo de apenas 262 empregos adicionais no mercado de trabalho formal do Rio Grande do Sul, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Essa virtual estagnação representa o prolongamento — vale dizer, a incapacidade de reação — frente à severa crise econômica, cujos efeitos eclodiram, na esfera ocupacional, no ano de 2015. Nesse ano, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), também do Ministério do Trabalho, 103,3 mil postos de trabalho com registro formal foram eliminados no Estado — redução de 3,3%, que interrompeu uma trajetória de mais de 10 anos de crescimento. Entre o final de 2004 e o de 2014, o estoque de empregos formais no mercado gaúcho havia-se elevado 41,8%, com uma expansão de 916 mil postos de trabalho.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), para o mês de julho de 2017, mostram elevação do nível ocupacional e redução da taxa de desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de junho de 2017 diminuiu para o total de ocupados, os assalariados e os trabalhadores autônomos.
A partir da nova série de dados do Produto Interno Bruto dos municípios, é possível analisar o desempenho das atividades econômicas dos municípios gaúchos desde 2002 até o dado mais recente, de 2014. Neste trabalho, identifica-se qual foi a atividade de maior participação no Valor Adicionado em cada um dos 497 municípios, e, a partir disso, quais mudanças ocorreram nesse período. As atividades foram classificadas em 36 diferentes grupos, tendo sido a agropecuária aberta em 14; a indústria, em 12 (sendo nove na transformação) e os serviços foram abertos em 10. Optou-se por excluir a administração pública da análise.
Conforme abordado na Carta de Conjuntura de fevereiro deste ano, a análise dos dados da Pesquisa de Inovação (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o triênio 2012-14, sinalizou a estagnação dos principais indicadores de inovação no Brasil e no Rio Grande do Sul. Os dados, divulgados em dezembro de 2016, foram coletados entre julho de 2015 e agosto de 2016. Nas empresas industriais, maior grupo da amostra, as taxas de inovação (produto e processo) e a taxa de intensidade inovativa (razão entre os gastos em atividades de inovação e a receita líquida de vendas) praticamente se mantiveram nos níveis do triênio anterior (2009-11).
A globalização do capital e a localização industrial andre luiz forti scherer
1. A Globalização do
Capital e a Localização
Industrial
Secretaria de
Planejamento, Gestão
e Participação Cidadã
André Luís Forti Scherer
Diretor Técnico FEE e FACE/PUCRS
Dezembro/2012
2. OBJETIVO(S)
• Aportar elementos para o debate quanto à
formulação de uma política de atração de
investimentos contemporânea;
• Mostrar a evolução da lógica da localização
industrial, dados os condicionantes da
globalização do capital.
Dezembro/2012
3. GLOBALIZAÇÃO DO CAPITAL
• Caráter Econômico: motivação da valorização
do capital.
• Caráter Geográfico: inter-relacionamento
territorial de atividades econômicas.
Dezembro/2012
4. GLOBALIZAÇÃO DO CAPITAL E SUAS DIMENSÕES
A inter-relação territorial toma forma a partir de três
dimensões:
a) Comércio
b) Investimento Direto
c) Finanças
Bens deslocam-se
Produção desloca-se
Dinheiro desloca-se
Dezembro/2012
5. GLOBALIZAÇÃO DO CAPITAL E SUAS DIMENSÕES
Características do relacionamento entre essas
dimensões (MICHALET, 2004):
a) Simultaneidade;
b) Interdependência;
c) Hierarquia.
•Cada dimensão possui
valorização específica”.
uma
“lógica
de
Dezembro/2012
6. DÉCADA DE 60: ETAPA MULTINACIONAL
• Localização das empresas multinacionais
(EMNs) industriais passa a determinar os fluxos
comerciais e tecnológicos;
• Grande parcela do comércio internacional passa
ser intrafirma e intraindústria;
• Cerca de 2/3 do comércio mundial passam por
EMNs já na década de 70, característica que se
mantém até o momento.
Dezembro/2012
7. DÉCADA DE 80: ETAPA GLOBAL
• Dimensão financeira torna-se líder;
• Difusão das TICs e políticas de liberalização
potencializam mudanças na lógica de atuação
das empresas industriais;
• Lógica financeira: curto prazo, externalização do
risco, racionalidade da alocação de portfólio;
busca da valorização patrimonial.
Dezembro/2012
8. DOMINÂNCIA FINANCEIRA E SEUS EFEITOS SOBRE A LÓGICA DA PRODUÇÃO
• CEOs passam a responder diretamente aos
acionistas por suas decisões;
• Objetivo passa a ser a “criação de valor para o
acionista”;
• Acionistas decisivos são “investidores
institucionais”;
• Racionalidade financeira domina as decisões
quanto ao investimento
Dezembro/2012
9. INTER-RELACIONAMENTO PATRIMONIAL
• Criação de uma “nuvem” de relações
patrimoniais dominada por empresas financeiras
com lógica de portfólio;
• Importante estudo realizado por físicos suíços
(VITALI; GLATTFELDER; BATTISTON, 2011)
mostra que, para uma amostra de 43.060
empresas transnacionais, as 50 empresas mais
conectadas possuíam controle sobre 40% da
rede (dados para 2007).
Dezembro/2012
11. CADEIAS GLOBAIS DE VALOR
• As cadeias globais de valor são uma expressão
da lógica financeira na estratégia de localização
da produção, viabilizadas pela difusão e avanço
das TICs e pela liberalização comercial,
produtiva e financeira;
• Resultam em parcelização espacial da
produção, com lógica regional ou global;
• Aumentam a importância dos serviços
industriais e da infraestrutura de comunicação.
Dezembro/2012
12. CADEIAS GLOBAIS DE VALOR
*As ilustrações foram retiradas dos documentos referenciados.
Dezembro/2012
14. REGIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO: DÉCADAS DE 80 E 90
• Criação de zonas de livre circulação de capitais
e de produtos em escala regional permite uma
localização ótima que amplia o tamanho do
mercado e reduz o custo da produção
simultaneamente;
• Ampliação das trocas regionais envolvendo
partes e componentes.
Dezembro/2012
15. ÁSIA: REGIONALIZAÇÃO GANHADORA (ANOS 2000)
• Excedente de produção industrial a partir da
crise asiática leva ao deslocamento massivo da
produção em direção à China;
• Intensificação das redes de suprimento de bens
de capital e bens intermediários na Ásia, com
centro montador na China;
• Ampliação das exportações de capital do Sul e
aumento do comércio Sul-Sul (integração da
África e da América Latina).
Dezembro/2012
16. Valor Adicionado per capita e Participação da
Indústria no PIB (ARBACHE, 2012)
Dezembro/2012
19. AMÉRICA LATINA – COMÉRCIO DE PARTES E DE COMPONENTES (CASTILHO, 2012)
Dezembro/2012
20. AMÉRICA LATINA – COMÉRCIO DE PARTES E DE COMPONENTES E DE BENS DE CAPITAL
Dezembro/2012
21. A CRISE DE 2007-08 E A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
• Reforço das tendências dos anos 2000;
• Supercapacidade produtiva;
• Queda nas margens de lucro;
• “Tesouro de guerra” de cerca de US$ 5 trilhões
cash nas EMNs em busca de oportunidades de
investimento (UNITED NATIONS
CONFERENCE ON TRADE AND
DEVELOPMENT. , 2012);
Dezembro/2012
22. RELEMBRANDO...
• Movimentação (tímida) em direção às novas tecnologias
de produção e de energia.
• As decisões de localização das EMNs importam;
• Quem toma as decisões o faz pressionado pela lógica
financeira e por seus “patrões”, e isso importa;
• A formação de cadeias globais de valor é expressão
dessa lógica. “Elos” são fundamentais, e isso importa;
• A concentração da produção na Ásia foi a forma de
atender a essas expectativas, mas, no momento, há
uma “fuga para a frente sem tempo para reflexão”... E
isso importa!
Dezembro/2012
23. O QUE QUEREM AS EMPRESAS?
• Determinantes do Investimento:
1)Matérias-primas;
2)Mercados;
3)Redução de custos de produção a partir da
criação de redes de suprimentos (racionalização
da produção);
4)Busca de ativos estratégicos.
Obs: 2+3 vêm juntos em mercados “regionais”
Dezembro/2012
24. O QUE QUEREM AS EMPRESAS?
• Precondições: estabilidade política e econômica;
segurança; clima de negócios amigável; rapidez
burocrática.
• Condições Necessárias:
a) Tamanho do mercado e seu crescimento;
b) Infraestrutura de comunicações (estradas, portos,
aeroportos, redes digitais rápidas);
c) Qualificação e disponibilidade de trabalho;
d) Tecido industrial e de serviços local para a ancoragem
de “sistemas produtivos territoriais”.
Dezembro/2012
25. O QUE QUEREM OS ESTADOS?
• Integração entre as políticas de atratividade de
investimentos e de desenvolvimento:
o Escolha de elos de cadeias como alvos da
atratividade capazes de potencializar o tecido
produtivo doméstico; promoção de
investimentos sem agressão social ou
ambiental; incidir sobre o comportamento dos
investidores.
Dezembro/2012
26. ELEMENTOS PARA UMA POLÍTICA DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS - RS
o Determinar o tamanho do território a partir de
sua infraestrutura de comunicação;
o Conhecer detalhadamente a estrutura produtiva
(indústria, serviços) territorial;
o Escolher cadeias globais que potencializam o
desenvolvimento, dada a estrutura local;
o Compreender a lógica de atuação das GVCs,
conhecer seus atores, seus elos e sua possível
interface com o tecido produtivo local;
Dezembro/2012
27. ELEMENTOS PARA UMA POLÍTICA DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS - RS
o Conhecer detalhadamente a política nacional
para essas cadeias produtivas (em especial,
as políticas comercial, tecnológica e de
financiamento);
o Verificar a política regional de incitação
financeira e de financiamentos para os elos
das cadeias escolhidas;
Dezembro/2012
28. ELEMENTOS PARA UMA POLÍTICA DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS - RS
o Organizar formas de levar uma mensagem
coerente e organizada (material de marketing
da localização) às empresas escolhidas,
levando em conta sua lógica anterior de
investimentos e sua estrutura de governança;
o Promover a internacionalização das empresas
locais, de modo a tecer embriões de GVCs
próprios.
Obrigado!
Dezembro/2012
29. REFERÊNCIAS
ARBACHE, J.. Is Brazilian Manufacturing Losing its Drive?
Social Science Research Network, 13 Oct. 2012.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2150684>.
Acesso em: 19 dez. 2012.
CASTILHO, M.. Comércio internacional e integração
produtiva: uma análise dos fluxos comerciais dos países
da ALADI. Brasília, DF: IPEA, 2012.
MICHALET, Charles-Albert. Que é a Mundialização?
Loyola: São Paulo, 2004.
Dezembro/2012
30. REFERÊNCIAS (CONTINUAÇÃO)
UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND
DEVELOPMENT. World investment report 2012: towards
a new generation of investment policies. New York: United
Nations, 2012.
VITALI, S.; GLATTFELDER, J. B.; BATTISTON, S.. The
Network of Global Corporate Control, Zurich, v. 6, n. 10,
Oct. 2011. Disponível em:
<http://arxiv.org/pdf/1107.5728.pdf >. Acesso em: 21 dez.
2012.
Dezembro/2012