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ravés de profissionais
maduros, capacitados para melhor executar propostas
de resolução de problemas e
enfrentar os desafios na escola os quais exigem o o
lhar investigativo do Supervisor
Escolar como um agente articulador das políticas in
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[,,,] É importante lembrar que, antes de mais nada
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ante, o autoritarismo, o
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excludente [...],a discriminação social na e atravé
s da escola,
etc.(VASCONCELOS, 2006,p.87)
Um grande desafio que ainda é enfrentado, é o fato
da função supervisora já
ser reconhecida e mesmo assim não ser regulamentada
, é importante salientar, pois
que é muito comum confundir regulamentação profissi
onal com o reconhecimento da
profissão e a garantia de direitos, quando, na verd
ade, regulamentar significa impor
limites, ordenar competências, atribuições e fixar
responsabilidades.
Mas com o intuito de regulamentar essa profissão o
Senado aprovou, no dia
18 de outubro de 2007, o projeto de lei oriundo da
Câmara com o n° 132/05, que
regulamentou a profissão de supervisor educacional.
Os profissionais que atuam no
ramo, normalmente como supervisores, coordenadores
ou orientadores pedagógicos,
agora têm sua situação regulamentada através desta
lei.
Na sua justificação, o autor, o então deputado Fede
ral Cezar Schirmer se
baseia e apresenta como razão para aprovação, a nec
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A função supervisora

  • 1. A função supervisora, nos dias atuais, se mostra at ravés de profissionais maduros, capacitados para melhor executar propostas de resolução de problemas e enfrentar os desafios na escola os quais exigem o o lhar investigativo do Supervisor Escolar como um agente articulador das políticas in ternas e externas da escola. Apesar de ainda existir muita negatividade dentro d as escolas e muitas vezes o supervisor ter que se deparar com situações de descrédito por parte da equipe escolar, resistências e banalização do seu trabalho , ele tende a não desistir porque já entendeu que é capaz de transformar, já se vê como político, como um articulador e extrapola a esfera pedagógica, criando uma onda de relacionamento mais estreito com os docentes, as famílias, a comunidade, o sistema e outros elementos que possam se integrar à escola. [,,,] É importante lembrar que, antes de mais nada , a coordenação é exercida por um educador,e como tal deve estar no combate a tudo aquilo que desumaniza a escola:a reprodução da ideologia domin ante, o autoritarismo, o conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e excludente [...],a discriminação social na e atravé s da escola, etc.(VASCONCELOS, 2006,p.87) Um grande desafio que ainda é enfrentado, é o fato da função supervisora já ser reconhecida e mesmo assim não ser regulamentada , é importante salientar, pois que é muito comum confundir regulamentação profissi onal com o reconhecimento da profissão e a garantia de direitos, quando, na verd ade, regulamentar significa impor limites, ordenar competências, atribuições e fixar responsabilidades. Mas com o intuito de regulamentar essa profissão o Senado aprovou, no dia 18 de outubro de 2007, o projeto de lei oriundo da Câmara com o n° 132/05, que regulamentou a profissão de supervisor educacional. Os profissionais que atuam no ramo, normalmente como supervisores, coordenadores ou orientadores pedagógicos, agora têm sua situação regulamentada através desta lei.
  • 2. Na sua justificação, o autor, o então deputado Fede ral Cezar Schirmer se baseia e apresenta como razão para aprovação, a nec essidade de regulamentação das atividades de administração escolar, aos supervisor es educacionais, graduados em Pedagogia, com habilitação em Supervisão Educaciona l ou Supervisão Escolar ou, ainda, pós-graduados nessas áreas, no que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da