1) As grandes redes de supermercados impõem condições cada vez mais rígidas aos fornecedores, exigindo maiores descontos que reduzem as margens das empresas.
2) Os fornecedores tentam limitar sua dependência das grandes redes, mas enfrentam dificuldades em negociar melhores termos.
3) A concentração do setor de varejo aumentou o poder de barganha das grandes redes em relação aos fornecedores.
O documento discute as tendências futuras do varejo brasileiro de acordo com uma economista. As principais tendências incluem: 1) Inovação para atrair clientes, como criar ambientes confortáveis para famílias nas lojas; 2) Especialização de lojas e crescimento de lojas menores focadas em produtos específicos; 3) Uso crescente de tecnologia digital para marketing e vendas.
[1] As publicações customizadas, também conhecidas como "house organs", podem gerar receita para as empresas ao mesmo tempo em que divulgam seus produtos e valores.
[2] Exemplos bem-sucedidos no Brasil incluem a revista de bordo da GOL e publicações para Marisa e Daslu.
[3] Estudos mostram que as publicações customizadas podem atrair novos clientes, aumentar a retenção e melhorar a percepção da marca.
Categorias Rentáveis, Revista Super Hiper, Agosto Marcelo Aranha
Matéria de capa da Revista Super-Hiper, veículo oficial da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), por Roberto Nunes Filho.
Nesse artigo, a Super-Hiper entrevistou profissionais de destaque em Gerenciamento por Categorias e em Inteligência de Mercado. Feras como Alessandra Lima da Mind Shopper, Wagner Picoli da Nielsen, Marcelo Aranha GC do Unidos, José Milton do desenvolvimento comercial da Coop, entre outros especialistas no assunto dão dicas e comentam o tema, que é bastante complexo.
Boa leitura!
Visão da Categoria Textil no Varejo - Dia das MãesMarcelo Aranha
Artigo da edição 441, Março 2013, Revista SuperHiper, veículo oficial da Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS.
Matéria por Margareth Meza, com informações e visão estratégica de Marcelo Aranha e outros especialistas em varejo.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute o crescimento das vendas de marcas próprias em supermercados, que cresceram 14% nos primeiros quatro meses do ano devido à maior competitividade e poder de compra dos consumidores brasileiros.
2) Ao mesmo tempo, essa maior competitividade permite uma disputa maior pela preferência dos consumidores entre as marcas próprias e de fabricantes.
3) Dados da Nielsen mostram que as marcas próprias apresentaram participação de 4,6% nas vend
O documento discute a proibição das sacolas plásticas nos supermercados de São Paulo. A medida foi criticada por não considerar os consumidores e por ser motivada por interesses políticos e de redução de custos para os supermercados, não por preocupações ambientais. No entanto, os supermercados devem fornecer sacolas por mais dois meses para dar tempo aos consumidores se adaptarem à nova realidade.
1) O documento discute as estratégias de marketing do setor de lojas de conveniência em postos de combustíveis no Brasil.
2) As lojas de conveniência enfrentam maior concorrência de supermercados que ampliaram horários e produtos.
3) O estudo busca identificar as estratégias competitivas das redes de lojas de conveniência no Rio de Janeiro.
O documento discute as tendências futuras do varejo brasileiro de acordo com uma economista. As principais tendências incluem: 1) Inovação para atrair clientes, como criar ambientes confortáveis para famílias nas lojas; 2) Especialização de lojas e crescimento de lojas menores focadas em produtos específicos; 3) Uso crescente de tecnologia digital para marketing e vendas.
[1] As publicações customizadas, também conhecidas como "house organs", podem gerar receita para as empresas ao mesmo tempo em que divulgam seus produtos e valores.
[2] Exemplos bem-sucedidos no Brasil incluem a revista de bordo da GOL e publicações para Marisa e Daslu.
[3] Estudos mostram que as publicações customizadas podem atrair novos clientes, aumentar a retenção e melhorar a percepção da marca.
Categorias Rentáveis, Revista Super Hiper, Agosto Marcelo Aranha
Matéria de capa da Revista Super-Hiper, veículo oficial da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), por Roberto Nunes Filho.
Nesse artigo, a Super-Hiper entrevistou profissionais de destaque em Gerenciamento por Categorias e em Inteligência de Mercado. Feras como Alessandra Lima da Mind Shopper, Wagner Picoli da Nielsen, Marcelo Aranha GC do Unidos, José Milton do desenvolvimento comercial da Coop, entre outros especialistas no assunto dão dicas e comentam o tema, que é bastante complexo.
Boa leitura!
Visão da Categoria Textil no Varejo - Dia das MãesMarcelo Aranha
Artigo da edição 441, Março 2013, Revista SuperHiper, veículo oficial da Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS.
Matéria por Margareth Meza, com informações e visão estratégica de Marcelo Aranha e outros especialistas em varejo.
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute o crescimento das vendas de marcas próprias em supermercados, que cresceram 14% nos primeiros quatro meses do ano devido à maior competitividade e poder de compra dos consumidores brasileiros.
2) Ao mesmo tempo, essa maior competitividade permite uma disputa maior pela preferência dos consumidores entre as marcas próprias e de fabricantes.
3) Dados da Nielsen mostram que as marcas próprias apresentaram participação de 4,6% nas vend
O documento discute a proibição das sacolas plásticas nos supermercados de São Paulo. A medida foi criticada por não considerar os consumidores e por ser motivada por interesses políticos e de redução de custos para os supermercados, não por preocupações ambientais. No entanto, os supermercados devem fornecer sacolas por mais dois meses para dar tempo aos consumidores se adaptarem à nova realidade.
1) O documento discute as estratégias de marketing do setor de lojas de conveniência em postos de combustíveis no Brasil.
2) As lojas de conveniência enfrentam maior concorrência de supermercados que ampliaram horários e produtos.
3) O estudo busca identificar as estratégias competitivas das redes de lojas de conveniência no Rio de Janeiro.
GlassFish, Application versioning et rolling upgrade en haute disponibilitélyonjug
LyonJUG du mardi 21 février 2012 (2° partie)
http://www.lyonjug.org/evenements/ssii--open-source
Une fois qu'une application est en production, réaliser une montée de version sans perte de service est délicat et peut rapidement vous donner la migraine. Il faut en général le faire manuellement en montant un cluster, en répliquant l'application et ses sessions, et en jonglant avec le répartiteur de charge et les instances de serveur à chaque montée en version.
La fonctionnalité de versioning présente dans GlassFish, combinée avec le rolling upgrade (en early preview) permet de réaliser cette montée en version sans perte de service sur une instance stand-alone de GlassFish.
Dans cette session, Marian présente ces fonctionnalités et comment les utiliser pour réaliser une montée en version d'application en production sans perte de service, en utilisant exclusivement les services offerts par GlassFish.
The document discusses prototyping and provides examples of different types of prototypes including paper prototypes, digital prototypes, storyboards, role plays, and space prototypes. It explains that prototyping is used to make ideas tangible and test reactions from users in order to gain insights. Prototypes should be iterated on and fail early to push ideas further and save time and money. Both low and high fidelity prototypes are mentioned as ways to test ideas at different stages of the design process.
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
For full article, continue reading at https://yump.com.au/10-ways-supercharge-customer-experience-design/
http://inarocket.com
Learn BEM fundamentals as fast as possible. What is BEM (Block, element, modifier), BEM syntax, how it works with a real example, etc.
How to Build a Dynamic Social Media PlanPost Planner
Stop guessing and wasting your time on networks and strategies that don’t work!
Join Rebekah Radice and Katie Lance to learn how to optimize your social networks, the best kept secrets for hot content, top time management tools, and much more!
Watch the replay here: bit.ly/socialmedia-plan
The document discusses how personalization and dynamic content are becoming increasingly important on websites. It notes that 52% of marketers see content personalization as critical and 75% of consumers like it when brands personalize their content. However, personalization can create issues for search engine optimization as dynamic URLs and content are more difficult for search engines to index than static pages. The document provides tips for SEOs to help address these personalization and SEO challenges, such as using static URLs when possible and submitting accurate sitemaps.
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldabaux singapore
How can we take UX and Data Storytelling out of the tech context and use them to change the way government behaves?
Showcasing the truth is the highest goal of data storytelling. Because the design of a chart can affect the interpretation of data in a major way, one must wield visual tools with care and deliberation. Using quantitative facts to evoke an emotional response is best achieved with the combination of UX and data storytelling.
This document summarizes a study of CEO succession events among the largest 100 U.S. corporations between 2005-2015. The study analyzed executives who were passed over for the CEO role ("succession losers") and their subsequent careers. It found that 74% of passed over executives left their companies, with 30% eventually becoming CEOs elsewhere. However, companies led by succession losers saw average stock price declines of 13% over 3 years, compared to gains for companies whose CEO selections remained unchanged. The findings suggest that boards generally identify the most qualified CEO candidates, though differences between internal and external hires complicate comparisons.
O documento discute as seguintes notícias do setor varejista: 1) Supermercados estudam alternativas para substituir as sacolinhas plásticas distribuídas gratuitamente, como sacolas reutilizáveis com desconto na próxima compra; 2) A Apas propõe a substituição das sacolas descartáveis por sacolas reembolsáveis, onde o consumidor paga por sacolas e recebe desconto na próxima compra ao devolver; 3) O varejo brasileiro cresceu 5,1% em maio
Entrevista com Fernanda Della Rosa, consultora e acessora econômica da FECOMERCIO, publicada na revista Varejo & Oportunidades, edição de DEZ/JAN 2010. (por Gerson Genaro)
Tema: O futuro do varejo nos próximos anos.
O documento discute o excesso de lançamentos na indústria que não trazem inovação, prejudicando a rentabilidade. A maioria dos novos produtos são cópias sem valor agregado, enquanto poucos trarão diferenciais. Varejistas enfrentam dificuldades para escolher itens relevantes, mas algumas empresas adotam processos rígidos de aprovação para lançamentos.
O documento discute estratégias para melhorar a distribuição e logística no mercado editorial, incluindo focar nos clientes mais valiosos, definir metas de crescimento para cada grupo de clientes e estabelecer regras claras para a consignação de livros.
O documento discute como melhorar os resultados de uma editora através da distribuição e logística eficientes. Primeiro, destaca a importância de otimizar os negócios existentes antes de buscar novos mercados. Também enfatiza que a cadeia de suprimentos da indústria editorial precisa funcionar como uma corrente sólida. Por fim, analisa a carteira de clientes da editora e formas de aprimorar o atendimento a eles.
Manifesto para reflexão: Marca Própria em SupermercadosAlain Winandy
O documento discute as vantagens das marcas próprias em supermercados para varejistas e consumidores e porque sua participação nas vendas é baixa no Brasil. Um erro inicial foi lançar marcas próprias focando apenas em preço baixo, não qualidade, gerando desconfiança dos consumidores. No entanto, há uma tendência de mudança com marcas que transmitem maior percepção de qualidade reconquistando a confiança dos consumidores.
1) O documento discute o crescimento de empresas locais fabricantes de bens de consumo no Brasil, conhecidas como B-brands, que oferecem produtos mais baratos direcionados à classe C.
2) Grandes fabricantes globais têm dificuldade em explorar o potencial da classe C, abrindo espaço para o crescimento de B-brands.
3) Varejistas também precisam se adaptar às necessidades da classe C para impulsionar o crescimento, já que os mercados de classes mais altas estão próximos da saturação.
Slides do workshop Vendas 2.0 desenhado para convenções de vendas. O Workshop foi ministrado por Ricardo Jordão Magalhães da BIZREVOLUTION. Para conhecer mais visite http://www.bizrevolution.com.br
O documento discute as estratégias de crescimento da rede de supermercados regionais Pague Menos. A rede expandiu por meio de estudos de mercado e criou novas lojas e processos administrativos centralizados. Isso permitiu que a Pague Menos aumentasse seu poder de barganha frente a fornecedores e enfrentasse a concorrência de grandes redes de varejo de forma competitiva.
Este caso discute as estratégias de construção de marca adotadas pela Rovian, uma empresa familiar do setor têxtil, e como os resultados em vendas demoraram a aparecer apesar dos investimentos na marca. A empresa passou por mudanças no posicionamento e criou sua própria marca para se diferenciar da concorrência, porém os gestores questionavam se as estratégias foram corretas diante da falta de melhora nos resultados financeiros.
Este caso discute as estratégias de construção de marca da Rovian, uma empresa familiar de confecções do sul do Brasil. A empresa investiu pesado na criação de uma marca própria para se diferenciar da concorrência, porém os resultados em vendas demoraram a aparecer, colocando a sustentabilidade financeira em risco. O caso analisa se a estratégia de reposicionamento da marca foi acertada e quais medidas adicionais poderiam ter sido tomadas para melhorar os resultados.
1) O documento discute as implicações da concorrência perfeita dentro das empresas, nas deslocalizações, e no modelo mental. 2) Sob concorrência perfeita, as empresas procuram reduzir custos através de produção em grande escala e pouca variedade para ganhar em eficiência. 3) Isto leva a deslocalizações para locais com menores custos e longas cadeias de suprimentos globais, porém menos resilientes.
(1) A inflação projetada de 6% no Brasil é maior que a meta do Banco Central de 4,5%, e o varejo pode desempenhar um papel importante no controle e redução de preços. (2) A falta de competição no mercado brasileiro, com poucas empresas fabricantes, facilita a vida dos atuais players e impede a queda nos preços. (3) O varejo pode agir como um filtro, substituindo fornecedores que tentam aumentar preços, e buscando alternativas em outros mercados para controlar a inflação.
A empresa Alimentos Wilson está tentando entrar no mercado de Campinas, mas enfrenta problemas como a falta de marketing para suas linhas de produtos e a recusa dos pontos de venda (PDVs) campineiros em ter sua marca, já que é preciso pagar para ter espaço nas prateleiras. Além disso, a marca é desconhecida no mercado. O objetivo é tornar a marca conhecida também no varejo de Campinas, assim como em pequenas cidades do interior.
GlassFish, Application versioning et rolling upgrade en haute disponibilitélyonjug
LyonJUG du mardi 21 février 2012 (2° partie)
http://www.lyonjug.org/evenements/ssii--open-source
Une fois qu'une application est en production, réaliser une montée de version sans perte de service est délicat et peut rapidement vous donner la migraine. Il faut en général le faire manuellement en montant un cluster, en répliquant l'application et ses sessions, et en jonglant avec le répartiteur de charge et les instances de serveur à chaque montée en version.
La fonctionnalité de versioning présente dans GlassFish, combinée avec le rolling upgrade (en early preview) permet de réaliser cette montée en version sans perte de service sur une instance stand-alone de GlassFish.
Dans cette session, Marian présente ces fonctionnalités et comment les utiliser pour réaliser une montée en version d'application en production sans perte de service, en utilisant exclusivement les services offerts par GlassFish.
The document discusses prototyping and provides examples of different types of prototypes including paper prototypes, digital prototypes, storyboards, role plays, and space prototypes. It explains that prototyping is used to make ideas tangible and test reactions from users in order to gain insights. Prototypes should be iterated on and fail early to push ideas further and save time and money. Both low and high fidelity prototypes are mentioned as ways to test ideas at different stages of the design process.
10 Insightful Quotes On Designing A Better Customer ExperienceYuan Wang
In an ever-changing landscape of one digital disruption after another, companies and organisations are looking for new ways to understand their target markets and engage them better. Increasingly they invest in user experience (UX) and customer experience design (CX) capabilities by working with a specialist UX agency or developing their own UX lab. Some UX practitioners are touting leaner and faster ways of developing customer-centric products and services, via methodologies such as guerilla research, rapid prototyping and Agile UX. Others seek innovation and fulfilment by spending more time in research, being more inclusive, and designing for social goods.
Experience is more than just an interface. It is a relationship, as well as a series of touch points between your brand and your customer. Here are our top 10 highlights and takeaways from the recent UX Australia conference to help you transform your customer experience design.
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The document discusses how personalization and dynamic content are becoming increasingly important on websites. It notes that 52% of marketers see content personalization as critical and 75% of consumers like it when brands personalize their content. However, personalization can create issues for search engine optimization as dynamic URLs and content are more difficult for search engines to index than static pages. The document provides tips for SEOs to help address these personalization and SEO challenges, such as using static URLs when possible and submitting accurate sitemaps.
Lightning Talk #9: How UX and Data Storytelling Can Shape Policy by Mika Aldabaux singapore
How can we take UX and Data Storytelling out of the tech context and use them to change the way government behaves?
Showcasing the truth is the highest goal of data storytelling. Because the design of a chart can affect the interpretation of data in a major way, one must wield visual tools with care and deliberation. Using quantitative facts to evoke an emotional response is best achieved with the combination of UX and data storytelling.
This document summarizes a study of CEO succession events among the largest 100 U.S. corporations between 2005-2015. The study analyzed executives who were passed over for the CEO role ("succession losers") and their subsequent careers. It found that 74% of passed over executives left their companies, with 30% eventually becoming CEOs elsewhere. However, companies led by succession losers saw average stock price declines of 13% over 3 years, compared to gains for companies whose CEO selections remained unchanged. The findings suggest that boards generally identify the most qualified CEO candidates, though differences between internal and external hires complicate comparisons.
O documento discute as seguintes notícias do setor varejista: 1) Supermercados estudam alternativas para substituir as sacolinhas plásticas distribuídas gratuitamente, como sacolas reutilizáveis com desconto na próxima compra; 2) A Apas propõe a substituição das sacolas descartáveis por sacolas reembolsáveis, onde o consumidor paga por sacolas e recebe desconto na próxima compra ao devolver; 3) O varejo brasileiro cresceu 5,1% em maio
Entrevista com Fernanda Della Rosa, consultora e acessora econômica da FECOMERCIO, publicada na revista Varejo & Oportunidades, edição de DEZ/JAN 2010. (por Gerson Genaro)
Tema: O futuro do varejo nos próximos anos.
O documento discute o excesso de lançamentos na indústria que não trazem inovação, prejudicando a rentabilidade. A maioria dos novos produtos são cópias sem valor agregado, enquanto poucos trarão diferenciais. Varejistas enfrentam dificuldades para escolher itens relevantes, mas algumas empresas adotam processos rígidos de aprovação para lançamentos.
O documento discute estratégias para melhorar a distribuição e logística no mercado editorial, incluindo focar nos clientes mais valiosos, definir metas de crescimento para cada grupo de clientes e estabelecer regras claras para a consignação de livros.
O documento discute como melhorar os resultados de uma editora através da distribuição e logística eficientes. Primeiro, destaca a importância de otimizar os negócios existentes antes de buscar novos mercados. Também enfatiza que a cadeia de suprimentos da indústria editorial precisa funcionar como uma corrente sólida. Por fim, analisa a carteira de clientes da editora e formas de aprimorar o atendimento a eles.
Manifesto para reflexão: Marca Própria em SupermercadosAlain Winandy
O documento discute as vantagens das marcas próprias em supermercados para varejistas e consumidores e porque sua participação nas vendas é baixa no Brasil. Um erro inicial foi lançar marcas próprias focando apenas em preço baixo, não qualidade, gerando desconfiança dos consumidores. No entanto, há uma tendência de mudança com marcas que transmitem maior percepção de qualidade reconquistando a confiança dos consumidores.
1) O documento discute o crescimento de empresas locais fabricantes de bens de consumo no Brasil, conhecidas como B-brands, que oferecem produtos mais baratos direcionados à classe C.
2) Grandes fabricantes globais têm dificuldade em explorar o potencial da classe C, abrindo espaço para o crescimento de B-brands.
3) Varejistas também precisam se adaptar às necessidades da classe C para impulsionar o crescimento, já que os mercados de classes mais altas estão próximos da saturação.
Slides do workshop Vendas 2.0 desenhado para convenções de vendas. O Workshop foi ministrado por Ricardo Jordão Magalhães da BIZREVOLUTION. Para conhecer mais visite http://www.bizrevolution.com.br
O documento discute as estratégias de crescimento da rede de supermercados regionais Pague Menos. A rede expandiu por meio de estudos de mercado e criou novas lojas e processos administrativos centralizados. Isso permitiu que a Pague Menos aumentasse seu poder de barganha frente a fornecedores e enfrentasse a concorrência de grandes redes de varejo de forma competitiva.
Este caso discute as estratégias de construção de marca adotadas pela Rovian, uma empresa familiar do setor têxtil, e como os resultados em vendas demoraram a aparecer apesar dos investimentos na marca. A empresa passou por mudanças no posicionamento e criou sua própria marca para se diferenciar da concorrência, porém os gestores questionavam se as estratégias foram corretas diante da falta de melhora nos resultados financeiros.
Este caso discute as estratégias de construção de marca da Rovian, uma empresa familiar de confecções do sul do Brasil. A empresa investiu pesado na criação de uma marca própria para se diferenciar da concorrência, porém os resultados em vendas demoraram a aparecer, colocando a sustentabilidade financeira em risco. O caso analisa se a estratégia de reposicionamento da marca foi acertada e quais medidas adicionais poderiam ter sido tomadas para melhorar os resultados.
1) O documento discute as implicações da concorrência perfeita dentro das empresas, nas deslocalizações, e no modelo mental. 2) Sob concorrência perfeita, as empresas procuram reduzir custos através de produção em grande escala e pouca variedade para ganhar em eficiência. 3) Isto leva a deslocalizações para locais com menores custos e longas cadeias de suprimentos globais, porém menos resilientes.
(1) A inflação projetada de 6% no Brasil é maior que a meta do Banco Central de 4,5%, e o varejo pode desempenhar um papel importante no controle e redução de preços. (2) A falta de competição no mercado brasileiro, com poucas empresas fabricantes, facilita a vida dos atuais players e impede a queda nos preços. (3) O varejo pode agir como um filtro, substituindo fornecedores que tentam aumentar preços, e buscando alternativas em outros mercados para controlar a inflação.
A empresa Alimentos Wilson está tentando entrar no mercado de Campinas, mas enfrenta problemas como a falta de marketing para suas linhas de produtos e a recusa dos pontos de venda (PDVs) campineiros em ter sua marca, já que é preciso pagar para ter espaço nas prateleiras. Além disso, a marca é desconhecida no mercado. O objetivo é tornar a marca conhecida também no varejo de Campinas, assim como em pequenas cidades do interior.
Segunda Apresentação - Iniciativa CompetVestisguest60b028
O documento discute estratégias de competitividade para empresas de confecção. Ele analisa dois modelos de negócio - o ciclo longo tradicional e o ciclo curto mais ágil - e apresenta exemplos de empresas de sucesso que adotam o modelo de ciclo curto na Espanha e na Catalunha. O documento também discute tendências do mercado e do consumidor que criam oportunidades para o modelo de ciclo curto.
Carta francisco sérgio de assis importação_de_caféSergio Pereira
O documento discute a importação de café e o futuro da cafeicultura sustentável brasileira. Ele destaca que a indústria de café solicita permissão para importar matéria-prima devido a alegada escassez, mas argumenta que uma decisão rápida pode prejudicar os produtores de café. Defende que é necessário um estudo cuidadoso do assunto considerando todos os impactos antes de tomar qualquer ação.
O documento discute varejo e atacado, incluindo tipos de varejistas e suas decisões de marketing, o crescimento das franquias, o futuro do varejo e compras online. Também aborda participantes do canal atacadista e suas decisões de marketing e tendências.
O documento discute varejo e atacado. Ele descreve os tipos de varejistas classificados por volume de serviços, linha de produtos, preços, organização e localização. Também discute decisões de marketing de varejo como mercado-alvo, produtos, serviços, preço, promoção e localização. O documento também aborda franquias, o futuro do varejo online e os participantes e funções do atacado.
Revista dos Pneus no 7 outubro 2009 ano IILuis Martins
O documento discute a importância das redes de assistência de pneus otimizarem suas vendas para obter melhores negociações de compra. Sugere que as centrais de compra de pneus em Portugal devem mudar seu foco para estratégias de marketing conjuntas que promovam a rede como um todo e aumentem as vendas, ao invés de apenas se concentrarem em comprar por preços mais baixos. Também defende que as pequenas oficinas podem aumentar suas vendas e rentabilidade ao se unirem em grupos que divulguem uma marca
LIVRO VIRTUAL - EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO NA ÁREA DE SAÚDEPLATAFORMA1CURSOS
O documento discute a importância da excelência no atendimento na área da saúde no contexto atual de globalização e competitividade. Apresenta o cenário de mudanças no comportamento dos consumidores e nas empresas, e defende a necessidade de se adaptar a esta nova realidade através da implementação de programas de excelência no atendimento que valorizem a experiência do cliente. Também discute os desafios da gestão do atendimento em empresas de saúde no contexto atual.
LIVRO VIRTUAL - EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO NA ÁREA DE SAÚDE
A ditadura do varejo
1. A DITADURA DO VAREJO
As grandes redes de supermercados brigam por preços baixos e tornam cada vez
mais dura a vida da indústria
Por Nelson Blecher
"Não revele meu nome nem minha empresa. Seríamos jogados para fora do mercado.
Quem critica a maneira como as grandes redes agem sofre represália. Esteja
certo disto: ou vão punir todas as empresas citadas na reportagem, ou pegarão
algumas para dar o exemplo. Se você ficar refém das grandes redes, está
perdido. A cada negociação de contrato elas vêm com novas exigências de
descontos e com taxas que corroem nossa margem. Essas redes nos obrigaram a
buscar alternativas. Dobramos nossa força de vendas e atendemos agora 60 000
clientes. Até dois anos atrás, 30% de nossa produção seguia para as prateleiras
das grandes redes. Hoje são pouco mais de 20%. O que estamos fazendo é limitar
os volumes. Vamos reduzir ainda mais essa dependência. É preciso jogar duro na
negociação. Meu diretor de vendas gasta mais de um terço de seu tempo em
discussões exaustivas com o pessoal dos supermercados, e nem poderia ser
diferente. Acredite: mesmo não aceitando, algumas dessas taxas são lançadas à
revelia, nas duplicatas. É uma confusão. São milhares de notas, contas que a
tesouraria não tem como conciliar. Também tivemos de separar, no orçamento de
marketing, as despesas do ponto-de-venda das de publicidade. Hoje uma posição
na ponta de gôndola chega a custar 10 000 reais por mês. Como o ponto-de-venda
é um aspirador de dinheiro, acaba sobrando muito pouco para as campanhas
publicitárias. As conseqüências de tudo isso são margens achatadas e
dificuldade para colocar produtos novos nas prateleiras, para inovar."
O depoimento é do presidente de uma empresa do setor de alimentos que fatura na
faixa de 2 bilhões de reais por ano. Garantido pelo compromisso do anonimato, o
relato do executivo dá uma boa idéia de quão complicadas e conflitivas estão
hoje as relações dos grandes varejistas com os fornecedores. Varejo e indústria
nunca viveram exatamente uma lua-de-mel, é certo. Trata-se de uma
queda-de-braço que se mantém desde sempre. Nos anos de inflação elevada, quem
esperneava eram os supermercadistas, compelidos a aceitar sucessivos reajustes
nas viradas de tabela. Era pegar ou largar, quer dizer, ou ficar com as
prateleiras desabastecidas. A situação começou a se inverter no começo dos anos
90: a abertura da economia e a estabilidade que seguiu ao Plano Real
viabilizaram os investimentos estrangeiros no setor de distribuição, dando
partida a um amplo, inédito e fulminante processo de fusões e aquisições.
Grupos estrangeiros como o português Sonae, o francês Carrefour e o holandês
Royal Ahold foram às compras. O Sonae investiu 1 bilhão de dólares, engoliu
sete redes e passou a dominar o varejo na região sul do país. O Carrefour, o
primeiro a chegar, em 1975, e que até recentemente crescia construindo seus
próprios hipermercados, comprou o Eldorado, a Lojas Americanas e um punhado de
cadeias regionais. O Royal Ahold desembarcou no Nordeste associado ao Bompreço.
Em 1999, o Casino, concorrente francês do Carrefour, adquiriu 25% do capital do
2. Pão de Açúcar, o que deu ao grupo do empresário Abilio Diniz fôlego para
absorver mais de uma dezena de redes nos anos seguintes.
Esse processo tem um nome: concentração. Em 1997, as cinco maiores redes
varejistas (Pão de Açúcar, Carrefour, Sonae, Bompreço/Ahold e Sendas)
respondiam por 27% das vendas. No ano passado, essa participação chegou a 39%.
Essas empresas ganharam escala e musculatura, que se traduzem em maior poder de
negociação com os fornecedores. Passaram a impor as regras no relacionamento
comercial com mão-de-ferro, de forma ditatorial mesmo. Estabeleceram contratos
de longo prazo. Além do preço, da pontualidade na entrega e da qualidade dos
produtos, consolidou-se como rotina no mercado exigências de descontos para
lançamentos, promoções, vendas em datas especiais, bonificações e contribuições
chamadas "enxovais" para inaugurações de lojas. A crescente busca de vantagens
por parte dos distribuidores passou a gerar atritos. Primeiro com pequenos e
médios fornecedores. "A mudança foi muito rápida, não deu tempo para que nos
preparássemos para enfrentar a centralização dos negócios", diz o empresário
Celso Gusso, presidente da Associação de Fornecedores de Supermercados
(Assosuper). Estabelecida em Curitiba, a instituição foi criada há três anos
para tentar neutralizar as pressões dos grandes varejistas. Gusso admite que a
entidade não conseguiu reduzir as exigências dos contratos e hoje atua no
corpo-a-corpo defensivo.
Abalados com a política comercial agressiva do Sonae, os fornecedores buscaram
apoio na Assembléia Legislativa do Paraná, que instaurou uma CPI para apurar as
relações comerciais na cadeia produtiva. Foram encontradas, no curso das
investigações, 33 diferentes taxas (sete delas eram comuns) cobradas pelos
quatro grandes varejistas -- além do Sonae, Carrefour, Wal-Mart e Extra. Outras
CPIs pipocaram em mais sete estados, por causa das queixas de produtores de
leite, que também passaram a responsabilizar os varejistas pela queda da
remuneração paga pela indústria de laticínios (os produtores alegavam que, para
compensar os descontos concedidos às grandes redes, a indústria de laticínios
reduziu os preços pagos a eles). "O preço caiu 40% desde maio do ano passado",
afirma o empresário Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, a associação
nacional dos produtores. "Três quartos dessa redução ficou com o varejo, na
forma de taxas."
Do arrocho não escapam nem mesmo fornecedores especializados em produzir
artigos de marca própria para os supermercados. Semanas atrás, a gaúcha
Fontana, fabricante de produtos de limpeza e higiene, decidiu romper o
fornecimento de sabonetes ao Sonae. Segundo Juliana Fontana, diretora de
marketing, tornou-se impossível cumprir exigências cada vez mais rígidas de
prazo de entrega e de manutenção de preço. "Eles não aceitam negociar aumentos
nem querem saber se a matéria-prima encareceu", diz Juliana. Procurado por
EXAME, o Sonae recusou-se a dar entrevista.
A grande indústria já se habituou à queda-de-braço com o varejo. Um exemplo
entre muitos: por causa da divergência em torno de uma tabela com reajuste de
preços, centenas de itens da Nestlé foram retirados das gôndolas do Pão de
3. Açúcar em junho do ano passado. Segundo Luiz Antonio Fazzio, ex-diretor
executivo do maior grupo varejista do país, o Pão de Açúcar, e recém-contratado
para presidir a C&A, os preços corrigidos lhe foram comunicados pelo então
presidente da Nestlé, Ricardo Gonçalves. "Expliquei que quando o mercado
permitisse adotaríamos a nova tabela", diz Fazzio. "Mas o pessoal da Nestlé
respondeu que no dia seguinte já não entregaria a mercadoria." Dos 700 itens da
Nestlé, apenas 100 permaneceram nas gôndolas do Pão de Açúcar. Fazzio então
convidou a Mococa a fazer promoção de seu leite condensado. O impasse durou
dois meses, até que a Nestlé concordou em negociar com a tabela antiga. Na
versão do executivo Bernardino Costa, diretor comercial da Nestlé, as gôndolas
do Pão de Açúcar, nesse período, foram abastecidas com estoques remanescentes
de algumas de suas linhas de produtos. Tempos depois, Ivan Zurita, sucessor de
Gonçalves na presidência da Nestlé, teve um encontro com Abilio Diniz. Na
ocasião, Zurita fez um discurso sobre a importância para a rede de Diniz de ter
uma marca forte como a Nestlé nas gôndolas. "Eu mesmo respondi que antes de
discutir isso era preciso saber a que preço meu cliente quer comprar os
produtos da Nestlé", afirma Fazzio. A um interlocutor, Zurita comentou que não
teria como ficar de fora de uma rede como o Pão de Açúcar, um dos principais
clientes da Nestlé.
A tensão anda tão à flor da pele que por vezes os conflitos extrapolam o
ambiente fechado dos escritórios. Ao topar com o executivo José Baeta Tomas,
presidente do Sonae, num evento social, o empresário gaúcho Carlos Tramontina,
presidente da Tramontina, maior fabricante de facas e talheres da América
Latina, desandou a queixar-se, para quem quisesse ouvir, do tratamento
arrogante que dias antes recebera de um subordinado de Baeta. Colocado numa
saia-justa bem na frente de outros convidados, Baeta tentou contornar a
discussão. Sugeriu a Tramontina que iniciassem uma nova rodada de negociações.
A guerra declarada entre varejo e indústria se expressa à perfeição num "manual
do comprador", que há algum tempo circula no mercado. Conhecido por dez entre
dez vendedores da indústria, o manual tem sua origem atribuída a uma
multinacional do setor. Eis algumas pérolas:
- Considere o vendedor como nosso inimigo número 1.
- Nunca aceite a primeira oferta, deixe o vendedor implorar: isso dá margem a
maior barganha.
- Não tenha dó do vendedor, jogue o jogo dos maus.
- Não hesite em usar argumentos, mesmo que falsos. Por exemplo, o concorrente
do vendedor sempre tem melhor oferta e maior giro e prazo.
"A relação entre as duas partes, varejo e indústria, nunca esteve tão
desequilibrada", afirma Luiz Edmundo Klotz, presidente da Associação Brasileira
da Indústria de Alimentos (Abia). "Qualquer discordância transforma o
fornecedor num segregado. E 75% de nossas vendas dependem do auto-serviço."
Klotz, tempos atrás, vendeu ao sócio sua participação na Liotécnica, fabricante
de alimentos desidratados. Hoje atua na entidade como profissional e não
4. precisa temer represálias. "Já dei entrevistas e escrevi dezenas de artigos",
afirma Klotz. "Só que me mandaram calar a boca. Tenho de falar a política de
meus associados." A Abia acaba de criar um comitê com a missão de estabelecer
um diálogo com a Abras, a associação nacional dos supermercados, para discutir
seus problemas de relacionamento. "Será a tentativa derradeira", diz um diretor
da Abia. E o que pensa o outro lado da trincheira? "Os contratos obedecem à
lógica de um mercado mais competitivo", afirma José Humberto Pires de Araújo,
presidente da Abras. "Mas concordo que é preciso buscar maior equilíbrio em
alguns setores, como o de alimentos, em que o varejo está na ponta mais
fortalecida e dá as regras."
Um fator que confere força aos grandes varejistas é o excesso de oferta. "Como
não há ainda no Brasil muitos produtos com altíssima diferenciação, tanto faz
ofertar a marca A ou B se a percepção de qualidade for semelhante", diz o
economista e consultor Nelson Barrizzelli. Pense nas talibãs com suas marcas
baratas que fizeram a festa depois do Plano Real. Ou na Coca-Cola desafiada
pelas tubaínas, que fizeram despencar o preço dos refrigerantes. Um indício de
que a oferta supera a demanda é a maneira como as negociações se desenrolam.
"Os varejistas colocam os fornecedores contra a parede ao longo do mês até que
concedam os descontos", diz Barrizzelli. O resultado se repete a cada mês: 60%
da produção é entregue entre os dias 20 e 30. O restante, a partir do dia 1o.
Essa prática, comum nos tempos de inflação (só que com o sinal trocado: em vez
de aumentos, o que está em jogo são descontos), encarece custos logísticos e de
armazenagem para os dois lados. "É um círculo vicioso que contraria todas as
práticas modernas de reposição contínua", diz Barrizzelli. Ele teme que o clima
de beligerância dificulte a implantação do ECR (sigla inglesa para Resposta
Eficiente do Consumidor), um conjunto de ferramentas de gestão a quatro mãos,
do varejo e da indústria, que possibilita a eliminação de ineficiências na
cadeia produtiva. "Ocorre que os processos do ECR só podem ser viabilizados com
transparência de informações dos dois lados", diz Barrizzelli.
Os contratos aos quais os fornecedores são submetidos nada têm de ilegal, de
acordo com uma avaliação feita por profissionais da Manhães Moreira, escritório
de advocacia empresarial de São Paulo, a pedido de EXAME. "Mas podem ser
classificados de leoninos e unilaterais, por não permitirem alteração", afirma
a advogada Lúcia Maria Messina, sócia do Manhães Moreira. Ela cita uma cláusula
do contrato do Sonae denominada Prêmio Fidelidade. Ali é dito que, como o Sonae
representa uma garantia de escoamento de uma parte da produção do fornecedor,
este concederá determinado percentual sobre o volume anual de vendas à rede.
"Bem, a fidelidade deve ser do fornecedor, mas o prêmio fica com o Sonae",
ironiza Lúcia. A despeito das críticas, os executivos do varejo não encontram
dificuldade para justificar cada item cobrado. Um enxoval (mercadorias que o
fornecedor dá gratuitamente para abastecer uma nova loja) é justificado pela
necessidade de compartilhar custos elevados na compra de equipamentos
(refrigeradores e displays) e na divulgação da nova loja. "Erguer um
supermercado com área de 1 500 metros custa de 4 milhões a 6 milhões de reais",
diz José Roberto Tambasco, diretor da Divisão de Supermercados do Pão de
Açúcar. "E depois de aberto o novo ponto precisa manter preços baixos para
5. atrair a clientela." Cobrar pela ponta de gôndola -- posição privilegiada nas
prateleiras que estimula as compras por impulso -- também faz parte da
normalidade, segundo o pessoal do varejo. "Como 70% das decisões de compra
ocorrem dentro do supermercado, é natural que ao dar destaque para um produto
cobremos do fornecedor", afirma Tambasco.
No Brasil e no mundo, a relação entre varejo e fornecedores é marcada por
atritos (veja a reportagem Eu Tenho a Força, na pág. 53). O que há de novo na
crise atual é a reação da indústria ao status quo, traduzida na resistência à
renovação dos contratos anuais. "Os fornecedores chegaram à conclusão de que ou
peitam o varejo agora ou estão ferrados", afirma Francis Liu, vice-presidente
da consultoria Booz-Allen. "O que está havendo é uma brutal transferência de
valor econômico da indústria para o varejo." Para ele, a situação chegou a um
ponto-limite. O fato é que só recentemente as grandes companhias começaram a
fazer cálculos na ponta do lápis para avaliar em que grau sua margem está sendo
corroída. "É uma conta complicada porque os custos se espalham por toda a
empresa", diz Liu. Quase todos os fornecedores descobriram que a margem era
diminuta. De cada 1 000 reais de faturamento, de 150 a 200 reais ficam com o
ponto-de-venda.
O cálculo foi feito por Liu para a subsidiária de uma multinacional do ramo de
alimentos com faturamento anual na faixa de 400 milhões de reais. Do total de
suas vendas, 23% vão para dez grandes varejistas, entre eles Pão de Açúcar,
Carrefour, Bompreço e Sonae. O restante está dividido entre vendas diretas
(19%), distribuidores (55%) e representantes. A radiografia mostrou que sua
rentabilidade no grande varejo era negativa em 8%, ante 16% no representante
comercial e 12% na venda direta. Ou seja: vender para as grandes redes é
prejuízo na veia.
Com tudo isso, as indústrias estão se tornando vulneráveis em aspectos
fundamentais de seu negócio. Um estudo recente da consultoria americana
PricewaterhouseCoopers (PWC) alerta que os fabricantes de bens de consumo estão
correndo o risco de se tornar "comoditizados" em poucos anos. Ou seja, suas
marcas empalidecerão aos olhos dos consumidores diante das dos varejistas. De
acordo com a publicação americana Advertising Age, os anúncios de produtos de
consumo representavam 45% dos investimentos de mídia nos anos 80. Hoje, menos
de 20%. Não é de estranhar que, das 74 marcas presentes nas listas das 100
maiores do mundo nos últimos dois anos, segundo avaliação da consultoria
britânica Interbrands, 41 perderam em média 5% de seu valor. Mais: apenas a
Coca-Cola se manteve no grupo das dez primeiras.
Hoje, de cada 100 dólares do orçamento de marketing das indústrias de bens de
consumo, 61 vão para os supermercados, conforme revela o relatório da
consultoria. São despesas que já correspondem em média a 16% das vendas brutas
de cada indústria. Sobra pouco dinheiro para o trabalho de construção de marca.
E qual o resultado desses esforços no ponto-de-venda? Eis aí uma conclusão
dilbertiana: oito de cada dez empresas são incapazes de avaliar o retorno. "As
campanhas cooperadas são fortemente controladas pelos varejistas", diz o
6. pesquisador americano Kevin Keller, um estudioso no campo das marcas. "Sua
ênfase pode recair na promoção, o que embaça aspectos de qualidade do produto".
Segundo Keller, a percepção positiva ou negativa a respeito de uma marca passa
a depender da loja onde ela está sendo comercializada.
No Brasil, a queda do investimento publicitário tornou-se mais dramática a
partir de 1997 -- não por coincidência, o período em que teve início o processo
de concentração do varejo. Um levantamento da agência Talent mostrou que 16
entre 19 categorias de produtos industrializados diminuíram seus investimentos
publicitários. Apenas leite e derivados tratamento para a pele e vestuário
ampliaram seus esforços na mídia nesse período. Houve, no conjunto, uma redução
de 45% dos investimentos publicitários. O pessoal da Talent entrevistou em
seguida 30 executivos de marketing. O que a agência descobriu? A maioria deles,
pressionada por resultados de curto prazo, prefere fazer ações de curto prazo e
empresta menor importância à construção da marca. Diante disso, o publicitário
Júlio Ribeiro, presidente da Talent, chegou a comparar as marcas no Brasil aos
lemingues do círculo polar, a única espécie animal que, de tempos em tempos,
comete suicídio coletivo projetando-se num precipício. "Empresas que deixam de
investir em propaganda e comunicação estão conscientemente provocando a morte
de suas marcas", afirmou Ribeiro na apresentação da pesquisa. "No longo prazo,
possivelmente, a morte da própria empresa."
Parte considerável das verbas foi deslocada para o ponto-de-venda na forma de
promoções, propaganda cooperada e merchandising. Até mesmo a Unilever, a maior
anunciante do país, destina crescentes parcelas às atividades em supermercados,
como promoções, compras de gôndolas e displays. Foram 156 milhões de reais no
ano passado -- pouco abaixo dos 180 milhões de reais que aplicou em comerciais
de TV e anúncios impressos. Seu braço de alimentos, a Bestfoods, já investe 70%
de sua verba no trade. Reduziu a de publicidade. "É perigoso porque não cria
brand equity", reconhece Dantes Hurtado Júnior, presidente da Unilever
Bestfoods, ao se referir à blindagem que toda marca deve perseguir para realçar
a percepção de qualidade. Mundialmente, a corporação anglo-holandesa conduz um
programa que enxugará de 1 600 para 600 o número de suas marcas. Herança de uma
era de crescimento por aquisições, a proliferação de marcas acabou por se
tornar um problemão com o fortalecimento do canal de distribuição.
Empresas como a Unilever já constataram que não é mais a indústria quem fixa os
preços dos produtos, como acontecia até um passado recente. Eles são agora
estabelecidos pelo varejo com base, principalmente, numa ampla coleta de
preços. No Pão de Açúcar, a tarefa cabe à economista Monica Hage, à frente de
uma equipe de 22 pesquisadores. A cada semana, cerca de 6 000 itens são
pesquisados em 150 lojas da concorrência. Dessas, 50 pertencem a redes médias e
pequenas. Existe um acordo de cavalheiros entre o Pão de Açúcar e o Carrefour
para que seus pesquisadores possam ter acesso às lojas um do outro, munidos de
crachás. "De janeiro a maio observamos uma queda de 5% nos preços", diz Monica.
O comportamento dos preços no varejo, por sinal, tem sido um instrumento de
7. defesa do varejo em sua disputa com a indústria. Segundo esse raciocínio, a
intransigência das redes diante dos aumentos pretendidos pelos fornecedores foi
uma das âncoras do programa de estabilização, principalmente por ocasião da
desvalorização do real, no começo de 1999. "Quem ainda duvida que o varejo é um
dos principais fiadores do Real, que compare os índices de preços no atacado
com o índice de preços de varejo da Fipe", diz o consultor Barrizzelli. Segundo
ele, entre janeiro de 1998 e abril de 2002, o IPA, que reflete preços pedidos
pelos fabricantes, subiu 64%. Na ponta do varejo, apenas 9%.
Para Barrizzelli, a grande indústria está agora pagando a conta da concentração
varejista que ajudou a viabilizar. Compelidas a cortar custos desde meados dos
anos 80, as empresas de bens de consumo terceirizaram as vendas de milhares de
clientes para atacadistas e distribuidores. A maioria restringiu-se a negociar
diretamente com os grandes do varejo. "O paradigma era: mais volume significa
menos custo e melhor lucratividade", diz Barrizzelli. "O que a indústria não
esperava era que as negociações fossem endurecer tanto. Quanto mais forte se
torna um canal, mais perdas terá o fornecedor." Diante disso, tornou-se muito
mais vantajoso para a indústria operar com as redes médias no lugar das
grandes. Até porque pesquisas divulgadas pelo instituto ACNielsen sinalizam
mudanças do comportamento do consumidor nessa direção. Nos últimos três anos, a
participação do pequeno varejo e dos supermercados de vizinhança (lojas com dez
a 19 caixas, a maioria delas controladas por redes independentes) avançou de
55,5% para 58,1% no faturamento do setor.
Essas mudanças estão sendo acompanhadas pela indústria. Atualmente não há
grande fabricante que não esteja armando estratégias para cativar os clientes
de menor porte. Algumas empresas, como a Johnson & Johnson, estão avançadas
nesse processo. O que fez a J&J? "Deixamos de tratar as vendas por categoria de
produto e passamos a focar no perfil do cliente e nas suas diferenças", diz
José Justino, presidente da divisão de produtos de consumo da J&J. Até 2000, a
empresa concentrava boa parte de seus negócios na venda direta. Os grandes
varejistas eram responsáveis por 89% das vendas. Hoje é o canal indireto,
formado por distribuidores exclusivos e varejistas regionais, que predomina,
com 58% das vendas. A reestruturação comercial da J&J foi promovida por meio de
um projeto batizado de Nova Era, que consumiu 1 milhão de dólares em
investimentos. Resultado: o faturamento da divisão de consumo cresceu 11% e
atingiu 1 bilhão de reais no ano passado.
A fuga da dependência excessiva das grandes redes estava por trás da decisão da
americana Bestfoods, dona da Refinações de Milho, Brasil, de pagar 752 milhões
de dólares pelo controle da Arisco no primeiro trimestre de 2000. Na época, os
negociadores da empresa se surpreenderam com a participação da Arisco nas
prateleiras de caldo, maionese e ketchup -- bem superiores ao contabilizado nas
pesquisas da Nielsen. O segredo da Arisco era seu pulverizado canal de vendas
diretas, representado por 12 000 clientes, responsável por 75% dos negócios.
A experiência da Arisco fez escola: a Unilever, que depois absorveu a
Bestfoods, decidiu apostar no atendimento direto em 8 000 pontos-de-venda.
8. Cerca de 600 vendedores equipados com palmtop serão responsáveis pela tarefa.
Isso possibilitará melhor distribuição das vendas e, no médio prazo, a redução
pela metade da dependência do grande varejo, que responde atualmente por 20% de
suas vendas. A exemplo da Unilever, a Nestlé também aposta na ampliação de seus
canais de venda. Em apenas um ano, o grupo suíço reforçou em 30% sua força de
vendas e ampliou de 5 500 para 8 000 o número de pontos atendidos diretamente.
"As lojas de vizinhança ganharam importância", diz Bernardino Costa, diretor
comercial da Nestlé. "Sua participação em nossas vendas aumentou de 35% para
40%."
FONTE: Revista Exame – Maio de 2002.