1) Uma rainha fica viúva e com um filho bebê após a morte do rei em batalha. Seu tio cruel planeja matar o bebê para tomar o trono.
2) A ama leal troca os berços dos bebês do príncipe e de seu próprio filho para proteger o príncipe, mas o tio mata o filho da ama pensando ser o príncipe.
3) Quando a verdade é revelada, a ama é recompensada por sua lealdade e sacrifício, mas recusa todos os tesou
Quando o rei parte para a guerra, o seu irmão bastardo planeja tomar o trono. A aia troca os berços do príncipe e do filho escravo para salvar o príncipe de ser morto pelo tio. O escravo é morto em vez disso, e a aia é recompensada com o privilégio de escolher um presente, escolhendo uma adaga para se matar e reunir-se com o filho.
Este documento resume um conto medieval sobre uma aia leal que protege o príncipe de um tio depravado. Descreve as características da aia como leal e corajosa versus o tio como selvagem e cruel. Narra como a aia troca os bebês de berço para salvar o príncipe, enquanto o tio o sequestra violentamente.
O documento descreve as personagens e relações no conto. A personagem principal é a Aia, que demonstra lealdade e coragem ao sacrificar seu filho para salvar o Príncipe. A Rainha sente-se indefesa sem o marido e teme o Tio, que quer matar o Príncipe para assumir o trono.
Este resumo em 3 frases apresenta as informações essenciais do documento:
1) O documento descreve o conto "A Aia" de Eça de Queirós, contando a história de uma escrava leal que protege o príncipe de um ataque planejado por seu tio.
2) A narrativa é analisada em termos de personagens, tempo, espaço, narrador e modos de expressão utilizados na narrativa.
3) São caracterizadas as principais personagens e definidos os papéis do narrador e os diferentes tempos
Este teste de Português avalia a compreensão de dois excertos do conto "A Aia" de Eça de Queirós através de perguntas de múltipla escolha e de respostas abertas. Os alunos precisam analisar as relações entre os personagens e eventos descritos, identificar recursos estilísticos e ordenar sequências narrativas.
O conto relata uma disputa entre duas senhoras por causa de galinhas de barro idênticas em uma aldeia, levando à discórdia na vila. A escrita de Virgilio Ferreira usa a galinha como alegoria para defeitos humanos como inveja e avareza. A linguagem simples e humor negro mostram brigas e mortes resultantes do ajuste de contas, convidando o leitor a rir das fraquezas humanas.
O documento resume a história "A Aia" de Eça de Queirós. Conta que após a morte do rei em batalha, a rainha tentou proteger o príncipe herdeiro, mas o tio ambicioso planejava matá-lo. Uma noite, a aia trocou as crianças para salvar o príncipe, sacrificando seu próprio filho. Em gratidão, a rainha ofereceu riquezas, mas a aia escolheu o suicídio.
Este documento fornece informações sobre o romance "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago, incluindo: 1) Uma contextualização histórica sobre Lisboa na época da narrativa; 2) Um resumo dos três primeiros capítulos, cobrindo a chegada de Ricardo Reis a Lisboa, seu passeio pela cidade e encontro com Fernando Pessoa no cemitério; 3) Breves descrições das personagens principais Ricardo Reis, Marcenda e Lídia.
Quando o rei parte para a guerra, o seu irmão bastardo planeja tomar o trono. A aia troca os berços do príncipe e do filho escravo para salvar o príncipe de ser morto pelo tio. O escravo é morto em vez disso, e a aia é recompensada com o privilégio de escolher um presente, escolhendo uma adaga para se matar e reunir-se com o filho.
Este documento resume um conto medieval sobre uma aia leal que protege o príncipe de um tio depravado. Descreve as características da aia como leal e corajosa versus o tio como selvagem e cruel. Narra como a aia troca os bebês de berço para salvar o príncipe, enquanto o tio o sequestra violentamente.
O documento descreve as personagens e relações no conto. A personagem principal é a Aia, que demonstra lealdade e coragem ao sacrificar seu filho para salvar o Príncipe. A Rainha sente-se indefesa sem o marido e teme o Tio, que quer matar o Príncipe para assumir o trono.
Este resumo em 3 frases apresenta as informações essenciais do documento:
1) O documento descreve o conto "A Aia" de Eça de Queirós, contando a história de uma escrava leal que protege o príncipe de um ataque planejado por seu tio.
2) A narrativa é analisada em termos de personagens, tempo, espaço, narrador e modos de expressão utilizados na narrativa.
3) São caracterizadas as principais personagens e definidos os papéis do narrador e os diferentes tempos
Este teste de Português avalia a compreensão de dois excertos do conto "A Aia" de Eça de Queirós através de perguntas de múltipla escolha e de respostas abertas. Os alunos precisam analisar as relações entre os personagens e eventos descritos, identificar recursos estilísticos e ordenar sequências narrativas.
O conto relata uma disputa entre duas senhoras por causa de galinhas de barro idênticas em uma aldeia, levando à discórdia na vila. A escrita de Virgilio Ferreira usa a galinha como alegoria para defeitos humanos como inveja e avareza. A linguagem simples e humor negro mostram brigas e mortes resultantes do ajuste de contas, convidando o leitor a rir das fraquezas humanas.
O documento resume a história "A Aia" de Eça de Queirós. Conta que após a morte do rei em batalha, a rainha tentou proteger o príncipe herdeiro, mas o tio ambicioso planejava matá-lo. Uma noite, a aia trocou as crianças para salvar o príncipe, sacrificando seu próprio filho. Em gratidão, a rainha ofereceu riquezas, mas a aia escolheu o suicídio.
Este documento fornece informações sobre o romance "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago, incluindo: 1) Uma contextualização histórica sobre Lisboa na época da narrativa; 2) Um resumo dos três primeiros capítulos, cobrindo a chegada de Ricardo Reis a Lisboa, seu passeio pela cidade e encontro com Fernando Pessoa no cemitério; 3) Breves descrições das personagens principais Ricardo Reis, Marcenda e Lídia.
De acordo com o texto, podemos encontrar as seguintes características da tragédia clássica no episódio de "Inês de Castro":
- Personagens nobres e de elevado estatuto social - Inês era uma fidalga galega, amante do príncipe herdeiro D. Pedro.
- Conflito entre o amor e o dever - O amor proibido de Pedro e Inês entrava em conflito com os interesses políticos do reino defendidos pelo rei D. Afonso IV.
- Fatalidade do destino - Apesar da hesitação do re
The story follows the evolution of the meaning of the word "inócuo" in a village. Originally meaning harmless, the word takes on increasingly offensive meanings through misunderstandings and intentions over time, ultimately overriding its dictionary definition.
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
Este documento apresenta um resumo do episódio do Adamastor no Canto V dos Lusíadas de Camões. O resumo descreve o aparecimento do gigante Adamastor para assustar Vasco da Gama e sua tripulação, a caracterização física e psicológica do monstro, seu discurso ameaçador e revelação de sua trágica história amorosa que o levou a ser transformado no Cabo das Tormentas.
(E) Caracterização de Caronte como ancião mal vestido, de figura sombria e sinistra, com a função de passar as almas dos mortos nos rios que os separam do mundo dos Infernos. (G) Caronte exige aos passageiros um óbulo como pagamento. (C) Caronte é punido com um ano de banimento da morada dos mortos por permitir a entrada de Héracles ainda vivo.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O episódio de Inês de Castro apresenta a sua caracterização como uma dama delicada e apaixonada por D. Pedro. A morte de Inês é ordenada por D. Afonso IV, contra a vontade do povo, levando-a a fazer um emotivo discurso pedindo piedade pelo bem dos seus filhos. Apesar disso, é assassinada pelos algozes, o que leva D. Pedro a vingar-se quando chega ao poder.
O documento resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. Apresenta o gênero teatral "auto", contextualizando sua origem na Idade Média. Explica que a obra de Gil Vicente critica os costumes da sociedade portuguesa do século XVI através de diálogo entre personagens alegóricas e personagens-tipo que representam classes sociais. Detalha também os elementos cômicos presentes na obra, como o cômico de linguagem e de situação.
Ficha informativa - Tempestade e chegada à ÍndiaSusana Sobrenome
A tripulação portuguesa enfrenta uma grande tempestade enquanto navega em direção à Índia, após ser surpreendida pelos ventos furiosos convocados por Baco para destruir a armada. Vasco da Gama pede ajuda a Deus, e Vénus intervém para acalmar os ventos, poupando os portugueses. Ao avistarem a Índia, Vasco da Gama agradece a Deus pela sua proteção.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
Este documento relata uma visita à biblioteca da Escola Básica 2,3 Mário de Sá Carneiro onde apresentaram o livro "África Minha" da autora Karen Blixen para dar as boas-vindas a uma família de um aluno. O documento resume a obra e o seu impacto, bem como sugere a leitura de outro livro da autora "Sombras no Capim".
Este documento é um resumo do poema "O Nevoeiro" de Fernando Pessoa, que faz parte da obra Mensagem. No poema, Pessoa descreve a situação de crise política, social e identitária de Portugal na época através da metáfora de um nevoeiro. Ele exorta o país a acordar e mudar para um futuro melhor na última estrofe, dizendo "É a Hora!".
1) A peça critica a falsa religiosidade e a quebra dos votos por parte de membros do clero, condenando figuras como um frade que não praticava o celibato.
2) Um fidalgo é condenado pela sua vaidade, tirania sobre os mais fracos e por uma vida de prazeres e infidelidade.
3) Um onzeneiro é condenado por cobrar juros excessivos e ser demasiado ambicioso e avarento.
A cena apresenta o Corregedor e o Procurador, membros da justiça que são acusados de corrupção. Ambos carregam símbolos de seus papéis, mas são culpados de aceitar subornos e prejudicar os desfavorecidos com decisões injustas. Quando confrontados pelo Diabo, tentam se defender em vão.
Ilha dos Amores- Os Lusíadas: simbologiasin3stesia
O canto IX e início do X de Os Lusíadas descrevem a recompensa divina oferecida por Vénus aos heróis portugueses: uma ilha paradisíaca repleta de belezas naturais e ninfas onde podem saciar todos os sentidos e desfrutar de relações amorosas. A ilha representa a dignificação épica dos navegadores e a supremacia do amor como força motriz do ser humano e do universo, divinizando os heróis e humanizando os deuses.
O documento apresenta um resumo sobre a criação da epopeia Os Lusíadas por Luís de Camões. Explica que Camões estudou as grandes epopeias da Antiguidade para criar a sua obra, seguindo rigorosamente a estrutura, métrica e elementos característicos do género épico. Os Lusíadas narra os feitos heroicos dos portugueses nos Descobrimentos e foi escrita para imortalizar a acção grandiosa do povo português.
Auto da Barca do Inferno - Cena do onzeneiroRita Galrito
Este documento resume a peça teatral "Barca do Inferno" de Gil Vicente. Nele, o personagem Onzeneiro representa um agiota que emprestava dinheiro com juros altos e enriqueceu dessa forma. Após a morte, ele tenta embarcar na Barca do Inferno mas não tem dinheiro para pagar a passagem, ilustrando como sua ganância pelo dinheiro o condenou. O texto critica a prática da usura e o enriquecimento fácil em detrimento dos mais pobres.
D. Sebastião é retratado como um símbolo da loucura audaciosa que transfigura e da esperança que alenta o povo português no sonho de que Portugal volte a ser grande com o seu regresso. Embora tenha falhado na batalha de Alcácer-Quibir, D. Sebastião morreu lutando por um ideal de grandeza, persistindo como um exemplo a seguir, mesmo após a morte.
O poema descreve o conflito dramático entre um pescador, uma sereia e uma voz que avisa o pescador sobre os perigos da sereia. Ao longo do poema, a voz suplica ao pescador para não cair na sedução da sereia, que pode levar à perda da sua barca e de si mesmo, representando os perigos da tentação na vida humana.
1) Um rei morre em batalha, deixando sua rainha e filho bebê desprotegidos de seu tio cruel que deseja o trono.
2) Sua escrava leal troca os berços dos bebês para salvar o príncipe, mas seu próprio filho é levado e morto em seu lugar.
3) Quando descoberto, ela escolhe um punhal precioso do tesouro real e o usa para se matar, desejando apenas estar com seu filho novamente.
Ficha de trabalho sobre as categorias da narrativa-AAia.docxBeatriz Gomes
1) Um rei parte para a guerra deixando a rainha e o filho recém-nascido sozinhos. O rei é morto e seu malvado irmão ameaça tomar o reino da criança.
2) Uma escrava leal cuida do príncipe e de seu próprio filho, jurando protegê-los.
3) A história estabelece a ameaça inicial ao trono e introduz a escrava que desempenhará um papel protetor central.
De acordo com o texto, podemos encontrar as seguintes características da tragédia clássica no episódio de "Inês de Castro":
- Personagens nobres e de elevado estatuto social - Inês era uma fidalga galega, amante do príncipe herdeiro D. Pedro.
- Conflito entre o amor e o dever - O amor proibido de Pedro e Inês entrava em conflito com os interesses políticos do reino defendidos pelo rei D. Afonso IV.
- Fatalidade do destino - Apesar da hesitação do re
The story follows the evolution of the meaning of the word "inócuo" in a village. Originally meaning harmless, the word takes on increasingly offensive meanings through misunderstandings and intentions over time, ultimately overriding its dictionary definition.
A farsa descreve a história de Inês Pereira, uma jovem ambiciosa que se casa para melhorar sua posição social, mas acaba infeliz sob o domínio de um marido tirânico. Ela reconhece seu erro, aprende com a experiência e planeja se vingar, eventualmente se casando com outro pretendente. Apesar de ser uma personagem específica, Inês representa uma lição universal sobre como a ambição e a imprudência podem levar à desgraça, e a importância de aprender com os erros.
Este documento apresenta um resumo do episódio do Adamastor no Canto V dos Lusíadas de Camões. O resumo descreve o aparecimento do gigante Adamastor para assustar Vasco da Gama e sua tripulação, a caracterização física e psicológica do monstro, seu discurso ameaçador e revelação de sua trágica história amorosa que o levou a ser transformado no Cabo das Tormentas.
(E) Caracterização de Caronte como ancião mal vestido, de figura sombria e sinistra, com a função de passar as almas dos mortos nos rios que os separam do mundo dos Infernos. (G) Caronte exige aos passageiros um óbulo como pagamento. (C) Caronte é punido com um ano de banimento da morada dos mortos por permitir a entrada de Héracles ainda vivo.
A partida da frota portuguesa para a Índia sob o comando de Vasco da Gama é descrita. A preparação espiritual e material das naus em Lisboa é seguida pela procissão solene para os barcos e pelas reações emocionadas das pessoas que assistem, com lamentos das mulheres e suspiros dos homens. Vasco da Gama decide partir sem as despedidas costumeiras para evitar mais sofrimento.
O episódio de Inês de Castro apresenta a sua caracterização como uma dama delicada e apaixonada por D. Pedro. A morte de Inês é ordenada por D. Afonso IV, contra a vontade do povo, levando-a a fazer um emotivo discurso pedindo piedade pelo bem dos seus filhos. Apesar disso, é assassinada pelos algozes, o que leva D. Pedro a vingar-se quando chega ao poder.
O documento resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. Apresenta o gênero teatral "auto", contextualizando sua origem na Idade Média. Explica que a obra de Gil Vicente critica os costumes da sociedade portuguesa do século XVI através de diálogo entre personagens alegóricas e personagens-tipo que representam classes sociais. Detalha também os elementos cômicos presentes na obra, como o cômico de linguagem e de situação.
Ficha informativa - Tempestade e chegada à ÍndiaSusana Sobrenome
A tripulação portuguesa enfrenta uma grande tempestade enquanto navega em direção à Índia, após ser surpreendida pelos ventos furiosos convocados por Baco para destruir a armada. Vasco da Gama pede ajuda a Deus, e Vénus intervém para acalmar os ventos, poupando os portugueses. Ao avistarem a Índia, Vasco da Gama agradece a Deus pela sua proteção.
Viriato foi um líder guerreiro dos Lusitanos que lutou bravamente contra os Romanos no século II a.C. Um poema o descreve como a memória e o instinto que formaram a nação portuguesa, comparando-o à luz fria que precede o amanhecer. A análise do poema discute sua métrica, esquema rimático e uso de metáforas para reforçar o mito de Viriato.
Este documento relata uma visita à biblioteca da Escola Básica 2,3 Mário de Sá Carneiro onde apresentaram o livro "África Minha" da autora Karen Blixen para dar as boas-vindas a uma família de um aluno. O documento resume a obra e o seu impacto, bem como sugere a leitura de outro livro da autora "Sombras no Capim".
Este documento é um resumo do poema "O Nevoeiro" de Fernando Pessoa, que faz parte da obra Mensagem. No poema, Pessoa descreve a situação de crise política, social e identitária de Portugal na época através da metáfora de um nevoeiro. Ele exorta o país a acordar e mudar para um futuro melhor na última estrofe, dizendo "É a Hora!".
1) A peça critica a falsa religiosidade e a quebra dos votos por parte de membros do clero, condenando figuras como um frade que não praticava o celibato.
2) Um fidalgo é condenado pela sua vaidade, tirania sobre os mais fracos e por uma vida de prazeres e infidelidade.
3) Um onzeneiro é condenado por cobrar juros excessivos e ser demasiado ambicioso e avarento.
A cena apresenta o Corregedor e o Procurador, membros da justiça que são acusados de corrupção. Ambos carregam símbolos de seus papéis, mas são culpados de aceitar subornos e prejudicar os desfavorecidos com decisões injustas. Quando confrontados pelo Diabo, tentam se defender em vão.
Ilha dos Amores- Os Lusíadas: simbologiasin3stesia
O canto IX e início do X de Os Lusíadas descrevem a recompensa divina oferecida por Vénus aos heróis portugueses: uma ilha paradisíaca repleta de belezas naturais e ninfas onde podem saciar todos os sentidos e desfrutar de relações amorosas. A ilha representa a dignificação épica dos navegadores e a supremacia do amor como força motriz do ser humano e do universo, divinizando os heróis e humanizando os deuses.
O documento apresenta um resumo sobre a criação da epopeia Os Lusíadas por Luís de Camões. Explica que Camões estudou as grandes epopeias da Antiguidade para criar a sua obra, seguindo rigorosamente a estrutura, métrica e elementos característicos do género épico. Os Lusíadas narra os feitos heroicos dos portugueses nos Descobrimentos e foi escrita para imortalizar a acção grandiosa do povo português.
Auto da Barca do Inferno - Cena do onzeneiroRita Galrito
Este documento resume a peça teatral "Barca do Inferno" de Gil Vicente. Nele, o personagem Onzeneiro representa um agiota que emprestava dinheiro com juros altos e enriqueceu dessa forma. Após a morte, ele tenta embarcar na Barca do Inferno mas não tem dinheiro para pagar a passagem, ilustrando como sua ganância pelo dinheiro o condenou. O texto critica a prática da usura e o enriquecimento fácil em detrimento dos mais pobres.
D. Sebastião é retratado como um símbolo da loucura audaciosa que transfigura e da esperança que alenta o povo português no sonho de que Portugal volte a ser grande com o seu regresso. Embora tenha falhado na batalha de Alcácer-Quibir, D. Sebastião morreu lutando por um ideal de grandeza, persistindo como um exemplo a seguir, mesmo após a morte.
O poema descreve o conflito dramático entre um pescador, uma sereia e uma voz que avisa o pescador sobre os perigos da sereia. Ao longo do poema, a voz suplica ao pescador para não cair na sedução da sereia, que pode levar à perda da sua barca e de si mesmo, representando os perigos da tentação na vida humana.
1) Um rei morre em batalha, deixando sua rainha e filho bebê desprotegidos de seu tio cruel que deseja o trono.
2) Sua escrava leal troca os berços dos bebês para salvar o príncipe, mas seu próprio filho é levado e morto em seu lugar.
3) Quando descoberto, ela escolhe um punhal precioso do tesouro real e o usa para se matar, desejando apenas estar com seu filho novamente.
Ficha de trabalho sobre as categorias da narrativa-AAia.docxBeatriz Gomes
1) Um rei parte para a guerra deixando a rainha e o filho recém-nascido sozinhos. O rei é morto e seu malvado irmão ameaça tomar o reino da criança.
2) Uma escrava leal cuida do príncipe e de seu próprio filho, jurando protegê-los.
3) A história estabelece a ameaça inicial ao trono e introduz a escrava que desempenhará um papel protetor central.
A história conta o sonho de um rei e uma rainha de terem filhos que se realiza com o nascimento da princesa Aurora. Treze fadas são convidadas para abençoá-la, mas uma fada má lança uma maldição sobre Aurora de que ela morrerá aos 15 anos ao se ferir com um fuso. Outra fada suaviza a maldição para que Aurora dormirá por 100 anos até ser acordada por um beijo de amor. Aos 15 anos, Aurora adormece após tocar em um fuso. Cem anos depois, um príncipe che
O documento apresenta o início de um capítulo de um romance histórico que descreve a vida tediosa de Monsieur, irmão do rei Luís XIV da França, em seu castelo em Blois. O capítulo também apresenta duas jovens damas de companhia, Luísa e Montalais, que riem e brincam em um quarto do castelo enquanto Luísa começa uma carta para seu amigo Raul.
O conto de Edgar Allan Poe "Metzengerstein" descreve a rivalidade entre as famílias Berlifitzing e Metzengerstein. O jovem Barão Frederico de Metzengerstein herda grandes propriedades e um cavalo estranho após um incêndio no castelo Berlifitzing que mata o Conde Guilherme. Frederico parece ter uma conexão sinistra com o cavalo e a morte do Conde sugere que ele pode ter causado o incêndio.
05.edgar allan poe ficção completa - contos de terror, mistério e morte - m...Talles Lisboa
O conto de Edgar Allan Poe "Metzengerstein" descreve a rivalidade entre as famílias Berlifitzing e Metzengerstein na Hungria. O jovem Barão Frederico de Metzengerstein vê as estrebarias de Berlifitzing pegarem fogo e encontra um enorme cavalo vermelho fugindo do incêndio, que parece ter uma conexão misteriosa com uma tapeçaria em seu palácio.
Edgar allan poe_-_ficção_completa_-_contos_de_terror,_mistério_e_morte_-_05_-...Manuela Petrich
Este documento é um resumo do conto "Metzengerstein", de Edgar Allan Poe. O conto descreve a rivalidade entre as famílias Berlifitzing e Metzengerstein na Hungria e como o jovem Barão Frederico de Metzengerstein adquire um cavalo misterioso após o incêndio nas cavalariças dos Berlifitzing.
A morte do rei tem consequências sentimentais e políticas. A Aia é levada à câmara dos tesouros para escolher uma recompensa pela perda do filho, mas acaba por se suicidar com um punhal para ir ter com o filho ao céu.
O documento descreve a história de uma rainha que fica viúva e seu filho fica órfão de pai após a morte do rei em batalha. Seu tio, irmão bastardo do rei, planeja tomar o trono da criança. A aia, escrava leal, protege o jovem príncipe e o filho escravo, que dormem juntos no berço e são tratados igualmente pela mãe.
Estas lendas do distrito de Coimbra contam a história do Milagre das Rosas, onde a rainha D. Isabel prova sua bondade ao rei D. Dinis ao produzir rosas em janeiro, e a lenda das Arcas de Montemor, onde um alcaide enterra duas arcas, uma com ouro e outra com peste, para vingar sua filha que se apaixonou por um cavaleiro.
Estas lendas portuguesas descrevem histórias do distrito de Coimbra, incluindo a Lenda do Milagre das Rosas sobre a bondade da Rainha D. Isabel e a Lenda das Arcas de Montemor sobre um amor proibido e uma maldição lançada pelo pai da noiva.
Estas lendas portuguesas descrevem histórias do distrito de Coimbra, incluindo a Lenda do Milagre das Rosas sobre a bondade da Rainha D. Isabel e a Lenda das Arcas de Montemor sobre um amor proibido e uma maldição lançada pelo pai da noiva.
1) O documento descreve a vida de Cervantes, que após uma vida de aventuras e sofrimentos, ficou preso em dívidas em Argamasilla. 2) Na prisão, Cervantes escreveu o Dom Quixote, uma obra que trouxe alegria para a Europa e que continua sendo lida e traduzida em todo o mundo. 3) A genialidade da obra está na representação do contraste entre a visão idealista de Dom Quixote e o pragmatismo de Sancho Pança, que trouxe risos para a humanidade.
1. Uma aia troca os bebés do príncipe e do seu filho quando percebe que o tio do rei pretende matar o príncipe. 2. A aia revela-se como a salvadora do reino ao proteger o príncipe. 3. Por amor ao seu filho, a aia suicida-se depois de ser louvada pela rainha.
Alexandre herculano o alcaide de santarémTulipa Zoá
1) O documento descreve um encontro entre Abdallah e seus aliados no cemitério Al-tamarah, perto de Córdova. Abdallah planejava derrubar seu irmão Al-hakem e tomar o trono para si.
2) Aparece misteriosamente o fakih Al-muulin, que profetiza que Abdallah terá sucesso e que Al-hakem morrerá. Ele ordena a Abdallah que vá para o palácio Merwan em Córdova.
3) Pouco se sabe sobre a identidade de
Este documento descreve um conto histórico sobre Gonçalo Mendes da Maia, conhecido como o Lidador, e seus 30 cavaleiros cristãos que saíram para caçar mouros nas campinas de Beja. Um de seus homens foi morto por uma flecha disparada de um bosque. Isto levou os cristãos a enfrentarem uma força de 500 cavaleiros mouros liderados por Almoleimar. Apesar de estarem em menor número, os cristãos estavam prontos para provar sua força e destreza contra os mouros
Angelica a marquesa dos anjos 2 - o suplicio de angelicakennyaeduardo
1) O documento descreve a entrada triunfal do Rei Luís XIV em Paris em 26 de agosto de 1660, após anos de guerras, e o casamento do rei com a infanta espanhola Maria Teresa.
2) No entanto, para Angélica, este é um período de sofrimento, pois seu marido foi preso na Bastilha por ordem do rei e corre o risco de ser esquecido.
3) Angélica, agora sozinha e abandonada em Paris, precisa lidar com sua dor e o terrível
O documento conta a história do rei Baltasar da Etiópia que visita a rainha Balkis de Sabá. Apesar de inicialmente tímido um com o outro, eles acabam se apaixonando. Para satisfazer o desejo de Balkis de sentir medo, eles fogem disfarçados para a cidade, mas acabam sendo capturados por salteadores e levados como prisioneiros.
1) O documento descreve a vida de luxo de Jacinto, um homem rico nascido em Paris de uma família nobre portuguesa.
2) Jacinto teve uma vida fácil e despreocupada, livre de problemas de saúde ou financeiros.
3) Agora adulto, Jacinto planeja mostrar a seu amigo José como um homem pode alcançar felicidade superior através da civilização superior.
O conto conta a história de uma aia que salva o príncipe trocando-o com o filho de um escravo para protegê-lo de um ataque orquestrado pelo tio bastardo do rei. A rainha reconhece a lealdade e o heroísmo da aia após a sua morte.
O documento resume a história "A Aia" de Eça de Queirós em 6 pontos: 1) Resumo da ação; 2) Estrutura da ação; 3) Símbolos; 4) O Espaço; 5) O Tempo; 6) As Personagens. A história trata de uma aia que troca seu filho com o príncipe para salvá-lo de um ataque, sacrificando sua própria vida em seguida.
O documento resume a história "A Aia", de Eça de Queirós. Uma aia troca seu filho recém-nascido com o príncipe herdeiro do trono para salvá-lo de um ataque do tio bastardo do rei falecido. Após garantir a segurança do príncipe, a aia comete suicídio para reencontrar seu próprio filho.
O documento é um questionário de 12 perguntas sobre um conto chamado "A Aia". As perguntas abordam detalhes sobre o rei, seu filho bastardo, a aia e um ataque ao palácio real para tentar matar o príncipe herdeiro. A aia consegue salvar o príncipe escondendo-o dos invasores.
O documento discute diferentes tipos de relações semânticas entre palavras, incluindo relações de equivalência como sinônimos e antônimos, relações hierárquicas como hiperônimos e hipônimos, e relações de inclusão como holônimos e merônimos. Ele fornece exemplos de cada tipo de relação semântica para ilustrar como o significado de palavras podem ser relacionados.
Revisões globais 7º ano 3,4,5 moodle orlostrapaula
1. O documento apresenta exercícios sobre complementos gramaticais e suas funções sintáticas.
2. Os alunos devem classificar frases com complementos oblíquos, diretos e indiretos, e preencher esquemas sobre suas funções.
3. São também apresentados verbos que selecionam complemento oblíquo para os alunos identificarem suas ocorrências.
Este documento descreve as orações subordinadas substantivas e adjetivas relativas. Apresenta os conectores que introduzem cada tipo de oração, assim como as suas funções sintáticas. Fornece também exemplos de exercícios sobre a classificação, pontuação e identificação das funções desempenhadas por estas orações.
O documento discute orações subordinadas substantivas relativas. Estas orações são introduzidas por pronomes relativos e podem desempenhar diferentes funções sintáticas como sujeito, complemento direto ou indireto. Além disso, podem ser finitas ou não finitas dependendo da forma do verbo.
O documento discute orações subordinadas substantivas relativas. Estas orações são introduzidas por pronomes relativos e podem desempenhar diferentes funções sintáticas como sujeito, complemento direto ou indireto. Além disso, podem ser finitas ou não finitas dependendo da forma do verbo.
Este documento discute os modificadores nominais restritivos e apositivos. Afirma que esses modificadores podem ser adjetivos, expressões qualitativas, orações ou proposições relativas. Modificadores restritivos limitam o domínio de referência do nome, enquanto modificadores apositivos fornecem um comentário avaliativo sobre a entidade nominal. Exemplos ilustram os diferentes tipos de modificadores.
Este documento discute frases simples e complexas no 7o ano de gramática. Ele define frases simples como tendo uma única ação e frases complexas como tendo mais de uma oração. O documento também explica os processos de coordenação e subordinação que ligam orações dentro de frases complexas, com exemplos de orações coordenadas copulativas, adversativas, disjuntivas, conclusivas e explicativas, e orações subordinadas adverbiais temporais e causais e adjetivas relativas.
Fi relaã§ãµes semã¢nticas entre palavrasostrapaula
O documento discute as principais relações semânticas entre palavras: sinonímia, antonímia, holonímia/meronímia e hiperonímia/hiponímia. Explica que a sinonímia ocorre quando palavras têm significado equivalente, a antonímia quando têm significado oposto, a holonímia/meronímia quando uma palavra representa o todo e outra a parte, e a hiperonímia/hiponímia quando há uma relação hierárquica entre um termo genérico e termos específicos. Fornece exemp
O documento discute os tipos de formação de palavras no português, incluindo derivação e composição. A derivação envolve a adição de afixos como prefixos e sufixos para formar palavras complexas a partir de radicais. A composição envolve a junção de dois ou mais radicais ou palavras. Há também discussão sobre os constituintes morfológicos das palavras como radicais, índices temáticos e afixos de flexão.
Este documento apresenta uma proposta de correção para um teste de avaliação sobre processos de formação de palavras e tempos verbais compostos em português. Contém questões sobre nomes, subclasses de verbos, compostos morfológicos e morfossintáticos, e complexos verbais nos tempos compostos.
1. O documento apresenta exercícios sobre conjugação verbal no português. Inclui verbos no indicativo, infinitivo, conjuntivo e conjugação pronominal reflexa.
2. São pedidos para completar frases com diferentes formas verbais, como presente, pretérito, futuro e conjugação pronominal.
3. Incluem também exercícios de reescrita de frases alterando pessoa, número, tempo ou modo verbal.
Este documento fornece uma ficha de trabalho sobre formas verbais em português, incluindo tempos simples e compostos e subclasses de verbos. Contém exercícios para identificar modos verbais, tempos compostos, particípios passados e subclasses de verbos em várias frases e contextos.
O documento descreve as características das orações subordinadas substantivas relativas e adjetivas relativas. Apresenta exemplos de cada uma e explica que as substantivas relativas assumem funções sintáticas de grupos nominais, enquanto as adjetivas relativas assumem funções de grupos adjetivais. Distingue ainda as adjetivas relativas restritivas e explicativas.
Este documento fornece uma ficha de trabalho sobre o uso de advérbios na língua portuguesa. Contém 7 exercícios que pedem aos alunos para completar provérbios com advérbios, identificar advérbios em frases, reescrever frases substituindo ou acrescentando advérbios, e alterar o nível de certeza em frases modificando seus advérbios. A ficha fornece uma proposta de resolução detalhada para cada exercício.
O documento apresenta informações sobre derivação e composição de palavras no português. Aborda os processos de derivação afixal como prefixação, sufixação e parassíntese, bem como derivação não afixal e conversão. Também explica os tipos de composição morfológica e morfossintática, dando exemplos de cada um.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
A aia conto e question
1. A aia
Eça de Queirós, Contos
Era uma vez um rei, moço e valente, senhor de um reino abundante em cidades e searas,
que partira a batalhar por terras distantes, deixando solitária e triste a sua rainha e um
filhinho, que ainda vivia no seu berço, dentro das suas faixas.
A lua cheia que o vira marchar, levado no seu sonho de conquista e de fama, começava a
minguar, quando um dos seus cavaleiros apareceu, com as armas rotas, negro do sangue
seco e do pó dos caminhos, trazendo a amarga nova de uma batalha perdida e da morte do
rei, trespassado por sete lanças entre a flor da sua nobreza, à beira de um grande rio.
A rainha chorou magnificamente o rei. Chorou ainda desoladamente o esposo, que era
formoso e alegre. Mas, sobretudo, chorou ansiosamente o pai, que assim deixava o filhinho
desamparado, no meio de tantos inimigos da sua frágil vida e do reino que seria seu, sem
um braço que o defendesse, forte pela força e forte pelo amor.
Desses inimigos o mais temeroso era seu tio, irmão bastardo do rei, homem depravado e
bravio; consumido de cobiças grosseiras, desejando só a realeza por causa dos seus
tesoiros, e que havia anos vivia num castelo sobre os montes, com uma horda de rebeldes,
à maneira de um lobo que, de atalaia no seu fojo, espera a presa. Ai! a presa agora era
aquela criancinha, rei de mama, senhor de tantas províncias, e que dormia no seu berço
com seu guizo de oiro fechado na mão!
Ao lado dele, outro menino dormia noutro berço. Mas era um escravozinho, filho da bela e
robusta escrava que amamentava o príncipe. Ambos tinham nascido na mesma noite de
Verão. O mesmo seio os criara. Quando a rainha, antes de adormecer, vinha beijar o
principezinho, que tinha o cabelo louro e fino, beijava também, por amor dele, o
escravozinho, que tinha o cabelo negro e crespo. Os olhos de ambos reluziam como pedras
preciosas. Somente, o berço de um era magnífico de marfim entre brocados, e o berço de
outro, pobre e de verga. A leal escrava, porém, a ambos cercava de carinho igual, porque,
se um era o seu filho, o outro seria o seu rei.
Nascida naquela casa real, ela tinha a paixão, a religião dos seus senhores. Nenhum pranto
correra mais sentidamente do que o seu pelo rei morto à beira do grande rio. Pertencia,
porém, a uma raça que acredita que a vida da terra se continua no céu. O rei seu amo,
decerto, já estaria agora reinando em outro reino, para além das nuvens, abundante
também em searas e cidades. O seu cavalo de batalha, as suas armas, os seus pajens
tinham subido com ele às alturas. Os seus vassalos, que fossem morrendo, prontamente
iriam, nesse reino celeste, retomar em torno dele a sua vassalagem. E ela, um dia, por seu
turno, remontaria num raio de lua a habitar o palácio do seu senhor, e a fiar de novo o linho
das suas túnicas, e a acender de novo a caçoleta dos seus perfumes; seria no céu como fora
na terra, e feliz na sua servidão.
Todavia, também ela tremia pelo seu principezinho! Quantas vezes, com ele pendurado do
peito, pensava na sua fragilidade, na sua longa infância, nos anos lentos que correriam,
antes que ele fosse ao menos do tamanho de uma espada, e naquele tio cruel, de face mais
escura que a noite e coração mais escuro que a face, faminto do trono, e espreitando de
cima do seu rochedo entre os alfanges da sua borda! Pobre principezinho da sua alma! Com
uma ternura maior o apertava nos braços. Mas o seu filho chalrava ao lado, era para ele que
os seus braços corriam com um ardor mais feliz. Esse, na sua indigência, nada tinha a
recear a vida. Desgraças, assaltos da sorte má nunca o poderiam deixar mais despido das
glórias e bens do mundo do que já estava ali no seu berço, sob o pedaço de linho branco
que resguardava a sua nudez. A existência, na verdade, era para ele mais preciosa e digna
de ser conservada que a do seu príncipe, porque nenhum dos duros cuidados com que ela
2. enegrece a alma dos senhores roçaria sequer a sua alma livre e simples de escravo. E,
como se o amasse mais por aquela humildade ditosa, cobria o seu corpinho gordo de beijos
pesados e devoradores, dos beijos que ela fazia ligeiros sobre as mãos do seu príncipe.
No entanto, um grande temor enchia o palácio, onde agora reinava uma mulher entre
mulheres. O bastardo, o homem de rapina, que errava no cimo das serras, descera à
planície com a sua horda, e já através de casais e aldeias felizes ia deixando um sulco de
matança e ruínas. As portas da cidade tinham sido seguras com cadeias mais fortes. Nas
atalaias ardiam lumes mais altos. Mas à defesa faltava disciplina viril. Uma roca não
governa como uma espada. Toda a nobreza fiel perecera na grande batalha. E a rainha
desventurosa apenas sabia correr a cada instante ao berço do seu filhinho e chorar sobre
ele a sua fraqueza de viúva. Só a ama leal parecia segura, como se os braços em que
estreitava o seu príncipe fossem muralhas de uma cidadela que nenhuma audácia pode
transpor.
Ora uma noite, noite de silêncio e de escuridão, indo ela a adormecer, já despida, no seu
catre, entre os seus dois meninos, adivinhou, mais que sentiu, um curto rumor de ferro e de
briga, longe, à entrada dos vergéis reais. Embrulhada à pressa num pano, atirando os
cabelos para trás, escutou ansiosamente. Na terra areada, entre os jasmineiros, corriam
passos pesados e rudes. Depois houve um gemido, um corpo tombando molemente, sobre
lajes, como um fardo. Descerrou violentamente a cortina. E além, ao fundo da galeria,
avistou homens, um clarão de lanternas, brilhos de armas... Num relance tudo
compreendeu: o palácio surpreendido, o bastardo cruel vindo roubar, matar o seu príncipe!
Então, rapidamente, sem uma vacilação, uma dúvida, arrebatou o príncipe do seu berço de
marfim, atirou-o para o pobre berço de verga, e, tirando o seu filho do berço servil, entre
beijos desesperados, deitou-o no berço real que cobriu com um brocado.
Bruscamente um homem enorme, de face flamejante, com um manto negro sobre a cota de
malha, surgiu à porta da câmara, entre outros, que erguiam lanternas. Olhou, correu o
berço de marfim onde os brocados luziam, arrancou a criança como se arranca uma bolsa
de oiro, e, abafando os seus gritos no manto, abalou furiosamente.
O príncipe dormia no seu novo berço. A ama ficara imóvel no silêncio e na treva.
Mas brados de alarme atroaram, de repente, o palácio. Pelas janelas perpassou o longo
flamejar das tochas. Os pátios ressoavam com o bater das armas. E desgrenhada, quase
nua, a rainha invadiu a câmara, entre as aias, gritando pelo seu filho! Ao avistar o berço de
marfim, com as roupas desmanchadas, vazio, caiu sobre as lajes num choro, despedaçada.
Então, calada, muito lenta, muito pálida, a ama descobriu o pobre berço de verga... O
príncipe lá estava quieto, adormecido, num sonho que o fazia sorrir, lhe iluminava toda a
face entre os seus cabelos de oiro. A mãe caiu sobre o berço, com um suspiro, como cai um
corpo morto.
E nesse instante um novo clamor abalou a galeria de mármore. Era o capitão das guardas, a
sua gente fiel. Nos seus clamores havia, porém, mais tristeza que triunfo. O bastardo
morrera! Colhido, ao fugir, entre o palácio e a cidadela, esmagado pela forte legião de
archeiros, sucumbira, e!e e vinte da sua horda. O seu corpo lá ficara, com flechas no flanco,
numa poça de sangue. Mas, ail dor sem nome! O corpozinho tenro do príncipe lá ficara
também envolto num manto, já frio, roxo ainda das mãos ferozes que o tinham esganado!
Assim tumultuosamente lançavam a nova cruel os homens de armas, quando a rainha,
deslumbrada, com lágrimas entre risos, ergueu nos braços, para lho mostrar, o príncipe que
despertara.
Foi um espanto, uma aclamação. Quem o salvara? Quem?... Lá estava junto do berço de
marfim vazio, muda e hirta, aquela que o salvara! Serva sublimemente leal! Fora ela que,
para conservar a vida ao seu príncipe, mandara à morte o seu filho... Então, só então, a
mãe ditosa, emergindo da sua alegria extática, abraçou apaixonadamente a mãe dolorosa, e
3. a beijou, e lhe chamou irmã do seu coração... E de entre aquela multidão que se apertava
na galeria veio uma nova, ardente aclamação, com súplicas de que fosse recompensada
magnificamente a serva admirável que salvara o rei e o reino.
Mas como? Que bolas de oiro podem pagar um filho? Então um velho de casta nobre
lembrou que ela fosse levada ao Tesoiro real, e escolhesse de entre essas riquezas, que
eram como as maiores dos maiores tesoiros da Índia, todas as que o seu desejo
apetecesse...
A rainha tomou a mão da serva. E sem que a sua face de mármore perdesse a rigidez, com
um andar de morta, como um sonho, ela foi assim conduzida para a Câmara dos Tesoiros.
Senhores, aias, homens de armas, seguiam, num respeito tão comovido, que apenas se
ouvia o roçar das sandálias nas lajes. As espessas portas do Tesoiro rodaram lentamente. E,
Quando um servo destrancou as janelas, a luz da madrugada, já clara e rósea, entrando
pelos gradeamentos de ferro, acendeu um maravilhoso e faiscante incêndio de oiro e
pedrarias! Do chão de rocha (1) até às sombrias abóbadas, por toda a câmara, reluziam,
cintilavam, refulgiam os escudos de oiro, as armas marchetadas, os montões de diamantes,
as pilhas de moedas, os longos fios de pérolas, todas as riquezas daquele reino, acumuladas
por cem réis durante vinte séculos. Um longo – ah! – lento e maravilhado, passou por sobre
a turba que emudecera. Depois houve um silêncio ansioso. E no meio da câmara, envolta na
refulgência preciosa. a ama não se movia... Apenas os seus olhos, brilhantes e secos, se
tinham erguido para aquele céu que, além das grades, se tingia de rosa e de oiro. Era lá,
nesse céu fresco de madrugada, que estava agora o seu menino. Estava lá, e já o Sol se
erguia, e era tarde, e o seu menino chorava decerto, e proc urava o seu peito!... E então a
ama sorriu e estendeu a mão. Todos seguiam, sem respirar aquele lento mover da sua mão
aberta. Que jóia maravilhosa, que fio de diamantes, que punhado de rubis ia ela escolher?
A ama estendia a mão, e sobre um escabelo ao lado, entre um molho de armas, agarrou um
punhal. Era um punhal de um velho rei, todo cravejado de esmeraldas, e que valia uma
província.
Agarrara o punhal, e com ele apertado fortemente na mão, apontando par; o céu, onde
subiam os primeiros raios do Sol, encarou a rainha, a multidão, e gritou:
– Salvei o meu príncipe, e agora... vou dar de mamar ao meu filho
E cravou o punhal no coração.
4. Vamos estudar este conto, para isso proponho-te
esta ficha de leitura orientada.
Estrutura/Acção
1.1 Delimita os momentos fundamentais da narrativa: situação
inicial, desenvolvimento e4 desenlace.
1.2 Delimita agora as sequências ou momentos da narrativa que
compõem o desenvolvimento.
1.3 Explica o modo de organização das sequências narrativas
(encadeamento, encaixe ou alternativa)
1.4 Classifica o conto no que diz respeito à delimitação da acção
(narrativa fchada ou aberta). Justifica.
Personagens
2.1 Indica as personagens intervenientes, referindo o relevo que
têm na acção.
2.2 O rei era "moço e valente".
Regista todos os elementos de caracterização directa do rei.
2.3 Regista igualmente os diversos elementos de caracterização
directa do irmão do rei.
2.3.1 A apresentação que é feita desta personagem está de acordo
com o(s) acto(s) que executa? Justifica.
2.4 Lê atentamente o 6º parágrafo.
2.4.1 Para a aia, o rei era a representação terrena da divindade.
aponta a frase que nos transmite esta noção.
2.4.2 Como definirias os conceitos vida e morte para a aia?
2.4.3 Procura estabelecer uma relação entre esses princípios que
orientavam a vida da aia, os sentimentos que a ligavam ao
pequeno príncipe e a entrega do próprio filho à morte.
5. 2.5 atendendo aos traços característicos da aia, parece-te lógico a
sua atitude final? Expõe, claramente o teu raciocínio.
2.6 com base nos elementos que o conto te fornece sobre a
personagem, elabora um pequeno texto de caracterização da
protagonista.
2.7 Neste conto o conflito entre personagens é também um
conflito de valores intemporais.
2.7.1 que personagens defendem valores conotados com o Bem? e
com o Mal?
2.7.2 Identifica esses valores, através dos substantivos abstactos
que os interligam.
Espaço
3.1 Especifica o espaço físico onde se desenrola a acção.
3.2 a sala do tesouro é objecto de uma breve descrição. Localiza-a
na narrativa.
3.3. Nessa passagem descritiva pretende-se acentuar a sensação
visual, sobretudo a notação de brilho. Confirma com elementos do
texto.
3.4 Caracteriza o espaço social em que a acção se desenvolve.
Tempo
4.1 Regista marcas do tempo cronológico.
4.2 que tempo histórico é sugerido? Justifica.
Narrador
5.1 classifica o narrador quanto à presença.
5.2 Caracteriza-o no que diz respeito à posição (subjectivo ou
objectivo). Justifica.
6. O Título
6.1 Tece um breve comentário a cada uma destas sugestões de
outro título para este conto:
Luta pelo poder
A mulher que sacrificou o filho para salvar o reino
O Principezinho
6.2 O título escolhido pelo autor - A Aia - parece-te sugestivo?
Porquê?
Questões de linguagem
1. Sublinha, nos sete primeiros parágrafos, os substantivos no
grau diminutivo.
1.1 Interpreta o seu uso.
2. Lê atentamente o 4º e 7º parágrafos:
2.1 Regista os adjectivos que caracterizam o irmão do rei.
2.2 No 4º parágrafo, a caracterização é enriquecida com uma
comparação. Identifica-a.
2.3 Mostra o contraste entre o irmão do rei e o pequeno príncipe.
3. No 3º parágrafo, a dor da rainha é expressa pelo verbo chorar,
constituinte do predicado de três orações distintas. Identifica-as.
3.1 Procura explicar de que forma cada um dos advérbios que
acompanha o verbo chorar lhe modifica o sentido.
3.2 Como interpretas o emprego de "chorou" nas duas primeiras
orações e "chora" na última?
4. No 9º e 10º parágrafos, a acção desenrola-se rapidamente.
4.1 Faz o levantamento de verbos e advérbios que conferem um
ritmo rápido à narração.
5. "...ela foi assim conduzida para a câmara dos tesouros" (16º
parágrafo)
5.1 qual a classe gramatical da palavra sublinhada?
7. 5.2 Identifica o sujeito, predicado e complemento da expressão
transcrita.
5.3 Reescreve-a utilizando a forma activa.
6. No penúltimo parágrafo utiliza-se o discurso directo.
6.1 Rescreve o antepenúltimo e o penúltimo parágrafo utilizando
o discurso indirecto.
6.2 qual das duas opções te parece mais expressiva? Justifica.
7. " a tranquilidade voltou a reinar..."
Acrescenta a esta oração outras que se relacionem com o conto,
utilizando como elemento de ligação:
- uma conjunção (ou locução) subordinativa temporal;
- Uma conjunção ( ou locução) subordinativa concessiva