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Universidade do Sul de Santa Catarina




Linguagens de Programação I
    Disciplina na modalidade a distância




                   Palhoça
                 UnisulVirtual
                     2010
Créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância
Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail: cursovirtual@unisul.br | Site: www.unisul.br/unisulvirtual

Reitor Unisul                            Jefferson Amorin Oliveira                Gestão Documental                         Bruno Augusto Zunino                   Relacionamento com o Mercado
Ailton Nazareno Soares                   José Olímpio Schmidt                    Lamuniê Souza (Coord.)                    Claudia Noemi Nascimento               Eliza Bianchini Dallanhol Locks
                                         Marcelo Neri da Silva                   Clair Maria Cardoso                       Débora Cristina Silveira               Walter Félix Cardoso Júnior
                                         Phelipe Luiz Winter da Silva            Janaina Stuart da Costa                   Ednéia Araujo Alberto 
Vice-Reitor                              Priscila da Silva                       Josiane Leal                              Francine Cardoso da Silva
Sebastião Salésio Heerdt                 Rodrigo Battistotti Pimpão              Marília Locks Fernandes                   Karla F. Wisniewski Desengrini         Gerência de Produção
                                                                                 Ricardo Mello Platt                       Maria Eugênia Ferreira Celeghin        Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
                                                                                                                           Maria Lina Moratelli Prado             Francini Ferreira Dias
Chefe de Gabinete da                     Coordenação dos Cursos                                                            Mayara de Oliveira Bastos
                                                                                 Secretaria de Ensino a Distância          Patrícia de Souza Amorim
Reitoria                                 Auxiliares das coordenações             Karine Augusta Zanoni                                                            Design Visual
                                                                                                                           Poliana Morgana Simão
Willian Máximo                           Fabiana Lange Patricio                  (Secretária de Ensino)                    Priscila Machado
                                                                                                                                                                  Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
                                         Maria de Fátima Martins                 Giane dos Passos                                                                 Adriana Ferreira dos Santos
                                         Tânia Regina Goularte Waltemann         (Secretária Acadêmica)                                                           Alex Sandro Xavier
Pró-Reitora Acadêmica                                                            Alessandro Alves da Silva                 Gerência de Desenho                    Alice Demaria Silva
Miriam de Fátima Bora Rosa                                                       Andréa Luci Mandira                                                              Anne Cristyne Pereira
                                         Coordenadores Graduação                                                           e Desenvolvimento de                   Diogo Rafael da Silva
                                                                                 Cristina Mara Shauffert
                                         Adriana Santos Rammê
                                                                                 Djeime Sammer Bortolotti                  Materiais Didáticos                    Edison Rodrigo Valim
                                         Adriano Sérgio da Cunha                                                           Márcia Loch (Gerente)
Pró-Reitor de Administração              Aloísio José Rodrigues                  Douglas Silveira                                                                 Frederico Trilha
Fabian Martins de Castro                                                         Fabiano Silva Michels                                                            Higor Ghisi Luciano
                                         Ana Luisa Mülbert                                                                                                        Jordana Paula Schulka
                                         Ana Paula R. Pacheco                    Felipe Wronski Henrique                   Acessibilidade
                                                                                 Janaina Conceição                         Vanessa de Andrade Manoel (Coord.)     Nelson Rosa
                                         Bernardino José da Silva                                                                                                 Patrícia Fragnani de Morais
Pró-Reitor de Ensino                     Carmen Maria C. Pandini                 Jean Martins                              Bruna de Souza Rachadel
Mauri Luiz Heerdt                        Catia Melissa S. Rodrigues              Luana Borges da Silva                     Letícia Regiane Da Silva Tobal
                                         Charles Cesconetto                      Luana Tarsila Hellmann                                                           Multimídia
                                         Diva Marília Flemming                   Maria José Rossetti                                                              Sérgio Giron (Coord.)
Campus Universitário de                                                          Miguel Rodrigues da Silveira Junior       Desenho Educacional
                                         Eduardo Aquino Hübler                                                             Carmen Maria Cipriani Pandini          Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Tubarão                                  Eliza B. D. Locks                       Monique Tayse da Silva                                                           Dandara Lemos Reynaldo
                                                                                 Patricia A. Pereira de Carvalho           (Coord. Pós)
Diretora                                 Fabiano Ceretta                                                                   Carolina Hoeller da S. Boeing          Fernando Gustav Soares Lima
                                                                                 Patricia Nunes Martins
Milene Pacheco Kindermann                Horácio Dutra Mello
                                                                                 Paulo Lisboa Cordeiro                     (Coord. Ext/DAD)                       Sérgio Freitas Flores
                                         Itamar Pedro Bevilaqua                                                            Silvana Souza da Cruz (Coord. Grad.)
                                         Jairo Afonso Henkes                     Rafaela Fusieger
                                                                                 Rosângela Mara Siegel                     Ana Cláudia Taú                        Portal
Campus Universitário da                  Janaína Baeta Neves
                                                                                 Silvana Henrique Silva                    Cristina Klipp de Oliveira             Rafael Pessi (Coord.)
Grande Florianópolis                     Jardel Mendes Vieira                                                              Eloisa Machado Seemann
                                         Joel Irineu Lohn                        Vanilda Liordina Heerdt                                                          Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Diretor                                                                                                                    Flávia Lumi Matuzawa
Hércules Nunes de Araújo                 Jorge Alexandre N. Cardoso                                                        Gabriella Araújo Souza Esteves
                                         José Carlos N. Oliveira                 Gerência Administrativa e                 Giovanny Noceti Viana                  Comunicação
                                         José Gabriel da Silva                                                             Jaqueline Cardozo Polla                Marcelo Barcelos
                                         José Humberto D. Toledo                 Financeira
Campus Universitário                                                             Renato André Luz (Gerente)                Lis Airê Fogolari                      Andreia Drewes
                                         Joseane Borges de Miranda                                                         Lygia Pereira                          Carla Fabiana Feltrin Raimundo
UnisulVirtual                            Luciana Manfroi                         Naiara Jeremias da Rocha
Diretora                                                                         Valmir Venício Inácio                     Luiz Henrique Milani Queriquelli
                                         Marciel Evangelista Catâneo                                                       Marina Cabeda Egger Moellwald
Jucimara Roesler                         Maria Cristina Veit                                                               Marina Melhado Gomes da Silva          Produção Industrial
                                         Maria da Graça Poyer                                                                                                     Francisco Asp (Coord.)
                                                                                 Gerência de Ensino, Pesquisa              Melina de la Barrera Ayres
                                                                                                                                                                  Ana Paula Pereira
                                         Mauro Faccioni Filho                    e Extensão                                Michele Antunes Correa
Equipe UnisulVirtual                     Moacir Fogaça                                                                     Nágila Cristina Hinckel                Marcelo Bittencourt
                                                                                 Moacir Heerdt (Gerente)
                                         Myriam Riguetto                         Aracelli Araldi Hackbarth                 Roberta de Fátima Martins
                                         Nélio Herzmann                                                                    Sabrina Paula Soares Scaranto
Diretora Adjunta                         Onei Tadeu Dutra                        Elaboração de Projeto e                                                          Gerência Serviço de Atenção
                                                                                                                           Viviane Bastos                         Integral ao Acadêmico
Patrícia Alberton                        Raulino Jacó Brüning                    Reconhecimento de Curso
                                         Rogério Santos da Costa                 Diane Dal Mago                                                                   James Marcel Silva Ribeiro (Gerente)
                                         Rosa Beatriz M. Pinheiro                Vanderlei Brasil                          Gerência de Logística
Secretaria Executiva e Cerimonial        Tatiana Lee Marques                                                               Jeferson Cassiano A. da Costa
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.)                                               Extensão                                                                         Atendimento
                                         Thiago Coelho Soares                                                              (Gerente)                              Maria Isabel Aragon (Coord.)
Bruno Lucion Roso                        Valnei Campos Denardin                  Maria Cristina Veit (Coord.)
                                                                                                                           Andrei Rodrigues                       Andiara Clara Ferreira
Marcelo Fraiberg Machado                 Roberto Iunskovski                      Pesquisa
Tenille Catarina                                                                                                                                                  André Luiz Portes
                                         Rose Clér Beche                         Daniela Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)                                          Bruno Ataide Martins
                                         Rodrigo Nunes Lunardelli                Mauro Faccioni (Coord. Nuvem)             Logística de Encontros Presenciais
                                                                                                                           Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.)   Holdrin Milet Brandao
Assessoria de Assuntos                                                           Pós-Graduação                             Ana Paula de Andrade                   Jenniffer Camargo
Internacionais                           Coordenadores Pós-Graduação                                                                                              Maurício dos Santos Augusto
Murilo Matos Mendonça                                                            Clarissa Carneiro Mussi (Coord.)          Cristilaine Santana Medeiros
                                         Aloisio Rodrigues                                                                 Daiana Cristina Bortolotti             Maycon de Sousa Candido
                                         Anelise Leal Vieira Cubas                                                         Edesio Medeiros Martins Filho          Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Assessoria DAD - Disciplinas a           Bernardino José da Silva                Biblioteca                                Fabiana Pereira                        Vanessa Trindade
Distância                                Carmen Maria Cipriani Pandini           Soraya Arruda (Coord.)                    Fernando Oliveira Santos               Orivaldo Carli da Silva Junior
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.)        Daniela Ernani Monteiro Will            Paula Sanhudo da Silva                    Fernando Steimbach
Carlos Alberto Areias                    Giovani de Paula                        Renan Felipe Cascaes                      Marcelo Jair Ramos
                                                                                 Rodrigo Martins da Silva                                                         Estágio
Franciele Arruda Rampelotti              Karla Leonora Nunes                                                                                                      Jonatas Collaço de Souza (Coord.)
Luiz Fernando Meneghel                   Luiz Otávio Botelho Lento                                                                                                Juliana Cardoso da Silva
                                         Thiago Coelho Soares                                                              Logística de Materiais
                                                                                 Capacitação e Assessoria ao               Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.)    Micheli Maria Lino de Medeiros
                                         Vera Regina N. Schuhmacher              Docente                                                                          Priscilla Geovana Pagani
Assessoria de Inovação e                                                                                                   Abraão do Nascimento Germano
Qualidade da EaD                                                                 Angelita Marçal Flores (Coord.)           Fylippy Margino dos Santos
Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.)     Gerência Administração                  Adriana Silveira                          Guilherme Lentz
                                                                                 Alexandre Wagner da Rocha                                                        Prouni
Rafael Bavaresco Bongiolo                Acadêmica                                                                         Pablo Farela da Silveira               Tatiane Crestani Trentin (Coord.)
                                         Márcia Luz de Oliveira (Gerente)        Cláudia Behr Valente                      Rubens Amorim
                                                                                 Elaine Cristiane Surian                                                          Gisele Terezinha Cardoso Ferreira
                                         Fernanda Farias                                                                                                          Scheila Cristina Martins
Assessoria de Relação com Poder                                                  Juliana Cardoso Esmeraldino
Público e Forças Armadas                                                         Patrícia da Silva Meneghel                                                       Taize Muller
Adenir Siqueira Viana                    Financeiro Acadêmico
                                                                                                                           Gerência de Marketing
                                                                                 Simone Perroni da Silva Zigunovas         Fabiano Ceretta (Gerente)
                                         Marlene Schauffer                                                                  Alex Fabiano Wehrle
                                         Rafael Back                             Monitoria e Suporte
Assessoria de Tecnologia                                                         Rafael da Cunha Lara (Coord.)             Sheyla Fabiana Batista Guerrer
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.)   Vilmar Isaurino Vidal                                                             Victor Henrique M. Ferreira (África)
                                                                                 Anderson da Silveira
Felipe Jacson de Freitas                                                         Angélica Cristina Gollo
Patrícia Gerent Petry




Linguagens de Programação I
             Livro didático

         Revisão e atualização
      Clavison Martinelli Zapelini

          Design instrucional
       Leandro Kingeski Pacheco
       Melina de la Barrera Ayres

      3ª edição revista e atualizada

                 Palhoça
               UnisulVirtual
                   2010
Copyright © UnisulVirtual 2010
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.



                                               Edição – Livro Didático
                                                 Professor Conteudista
                                                   Patricia Gerent Petry

                                                Revisão e Atualização
                                      Clavison Martinelli Zapelini (3ª ed. rev. e atual.)

                                                  Design Instrucional
                                               Leandro Kingeski Pacheco
                                      Melina de la Barrera Ayres (3ª ed. rev. e atual.)

                                                Assistente Acadêmico
                                    Sabrina Paula Soares Scaranto (3ª ed. rev. e atual.)
                                            Lygia Pereira (3ª ed. rev. e atual.)

                                                 Projeto Gráfico e Capa
                                                   Equipe UnisulVirtual

                                                     Diagramação
                                                       Rafael Pessi
                                         Anne Cristyne Pereira (3ª ed. rev. e atual.)

                                                        Revisão
                                      Amaline Boulus Issa Mussi (3ª ed. rev. e atual.)



          005.133
          P59	    Petry, Patrícia Gerent
                      Linguagens de programação I : livro didático / Patrícia Gerent Petry ; revisão
                  e atualização Clavison Martinelli Zapelini ; design instrucional Leandro Kingeski
                  Pacheco, Melina De La Barrera Ayres ; [assistente acadêmico Sabrina Paula Soares
                  Scaranto, Lygia Pereira]. – 3. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010.
                      310 p. : il. ; 28 cm.

                      Inclui bibliografia.

                      1. Linguagem de programação (Computadores). 2. HTML (Linguagem
                  de programação de computador). I. Zapelini, Clavison Martinelli. II. Pacheco,
                  Leandro Kingeski. III. Ayres, Melina De La Barrera. IV. Scaranto, Sabrina Paula
                  Soares. IV. Pereira, Lygia. V. Título.




                       Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Sumário

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  7
Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

UNIDADE 1 – Conceitos básicos pertinentes à linguagem de
             programação HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
UNIDADE 2 – Introdução à HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
UNIDADE 3 – Listas e Vínculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
UNIDADE 4 – Mais formatação em HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
UNIDADE 5 – Uso de Imagens, Painéis de Fundo e
            Arquivos de Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
UNIDADE 6 – Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
UNIDADE 7 – Frames . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
UNIDADE 8 – Desenvolvendo páginas eficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
UNIDADE 9 – Folhas de Estilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239
UNIDADE 10 – Criação de Formulários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269

Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303
Sobre a professora conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305
Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . 307
Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309
Apresentação

Este livro didático corresponde à disciplina Linguagens de
Programação I.

O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma
e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados
à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática
e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância,
proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a
um aprendizado contextualizado e eficaz.

Lembre que sua caminhada nesta disciplina será acompanhada
e monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da
UnisulVirtual. Neste sentido a expressão “a distância”
caracteriza, somente, a modalidade de ensino pela qual optou
para sua formação, pois, na relação de aprendizagem, professores
e instituição estarão sempre conectados com você.

Então, sempre que sentir necessidade entre em contato. Você tem
à disposição diversas ferramentas e canais de acesso, tais como:
telefone, e-mail e o Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem,
que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e
recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade.
Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe
atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo.

Bom estudo e sucesso!

Equipe UnisulVirtual
Palavras da professora

Caro(a) Aluno(a)!

Você já deve ter passado boa parte de seu tempo explorando
a web, e é provável que já esteja familiarizado(a) com a maior
parte do conteúdo deste livro. Com ele, vamos aprender
a escrever páginas para a web. Talvez você até já tenha
realizado isto em alguma oportunidade. Muitos dos conteúdos
provavelmente serão cansativos para você. Mas não deixe de
ler e participar, contribuindo assim para o bom andamento da
Disciplina.

Aqui você encontrará tudo que precisa para criar uma página
estática na web. Digo estática, porque, aqui, ainda não
aprenderemos a tornar as páginas dinâmicas, como existem
em muitos sites já visitados por você (por exemplo, realizar um
cadastro em um banco de dados, via web). Iremos aprender
como criar uma página HTML, disponibilizá-la na web, criar
vínculos, incluir imagens, etc.

Este livro trata de detalhes técnicos básicos para a criação de
um site na web. Você aprenderá por que deve produzir um
efeito em particular em uma página, quando deve usá-lo e
como. Neste livro, você também encontrará dicas, sugestões e
muitos exemplos de como estruturar sua apresentação, e não
simplesmente o texto em cada página. Ou seja, o livro dará
dicas para uma boa apresentação de um site na web.

Trabalhar com desenvolvimento para a web é gratificante,
pois sabemos que uma das características mais interessantes
da internet é a oportunidade que todas as pessoas têm de
disseminar informações. Portanto disponibilizar informações
na web será o nosso foco. Espero que você se anime e se divirta
bastante, enquanto estuda. Vamos lá?

Bons estudos!

Professora Patrícia Gerent Petry
Plano de estudo

O plano de estudos visa a orientá-lo(a) no
desenvolvimento da disciplina. Possui elementos que o(a)
ajudarão a conhecer o contexto da disciplina e a organizar
o seu tempo de estudos.

O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual
leva em conta instrumentos que se articulam e se
complementam, portanto a construção de competências
se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das
diversas formas de ação/mediação.

São elementos desse processo:

      „„   o livro didático;

      „„   o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA);

      „„   as atividades de avaliação (complementares, a
           distância e presenciais);

      „„   o Sistema Tutorial.



Ementa
Apresentação das principais linguagens de programação
e ferramentas para desenvolvimento de sites. Estudo de
HTML. Desenvolvimento de sites estáticos. Tabelas,
frames, formulários, imagens, som, vídeo e links. Estilos de
fontes e definição de conteúdos. Implementação de sites e
seus respectivos testes, avaliação e manutenção.
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Carga Horária
                           A carga horária total da disciplina é de 120 horas-aula, 8
                           créditos, incluindo o processo de avaliação.


                           Objetivos
                           Gerais

                           Esta Disciplina tem por objetivo fornecer um estudo sobre a
                           linguagem básica utilizada para a criação de páginas na internet:
                           HTML (HyperText Markup Language). Serão abordados os
                           conceitos básicos e avançados da linguagem.


                           Específicos

                                    „„   Apresentar o funcionamento da web.
                                    „„   Descrever os principais conceitos referentes à HTML.
                                    „„   Conhecer alguns editores de HTML.
                                    „„   Definir o que são tags HTML.
                                    „„   Identificar as tags e a estrutura geral de uma página
                                         HTML.
                                    „„   Aprender a criar listas.
                                    „„   Aprender a criar vínculos em HTML.
                                    „„   Proporcionar formatações em parágrafos e textos
                                         HTML.
                                    „„   Trabalhar com imagens em páginas da web.
                                    „„   Utilizar tabelas.
                                    „„   Construir frames.
                                    „„   Proporcionar a criação de folhas de estilos.
                                    „„   Elaborar um layout adequado para as suas páginas em
                                         HTML.
                                    „„   Criar formulários.
                                    „„   Verificar elementos e atributos HTML obsoletos.

12
Linguagens de Programação I




Conteúdo programático/objetivos
Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias à sua formação. Neste
sentido, veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático
desta Disciplina, bem como os seus respectivos objetivos.


Unidades de estudo: 10


Unidade 1 – Conceitos básicos pertinentes à linguagem de programação
HTML

Esta unidade pretende descrever o que é a internet, revendo seus
conceitos. Como funciona a web, definindo o que é HTML e
como editar documentos HTML.


Unidade 2 – Introdução à HTML

Nesta unidade, você iniciará a criação de páginas web. Aprenderá
a estruturar o código HTML e a utilizar os tags.


Unidade 3 – Listas e Vínculos

Nesta unidade, você criará diversos tipos de listas possíveis.
Saberá como inserir um comentário em seu código HTML e
como incluir vínculos entre o texto e as páginas da web.


Unidade 4 – Mais formatação em HTML

Nesta unidade, você distinguirá os diferentes estilos de caracter.
Saberá como formatar e utilizar as tags <blink> e <marquee>.




                                                                                          13
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Unidade 5 – Uso de Imagens, Painéis de Fundo e Arquivos de Áudio

                           Nesta unidade, você utilizará a tag <img> e seus atributos. Fará
                           referência de hipertexto com imagem. Criará painéis de fundo
                           com imagens. Além disso, serão abordadas sugestões para um
                           melhor uso das imagens e técnicas para manipulação de arquivos
                           de áudio.


                           Unidade 6 – Tabelas

                           Nesta unidade, você criará as tabelas e seus elementos básicos:
                           alinhamento da tabela e das células, dimensões e cor.


                           Unidade 7 – Frames

                           Nesta unidade, você construirá frames com o elemento
                           FRAMESET, aprenderá suas aplicações e cuidados no uso. Fará
                           links com frames. Realizará a composição dos frames e distinguirá
                           os atributos de frameset e frame.


                           Unidade 8 – Desenvolvendo páginas eficientes

                           Na unidade 8, você desenvolverá páginas eficientes. Saberá como
                           utilizar as extensões de HTML, como realizar o projeto e layout
                           da página e como usar os vínculos. Nesta unidade, também
                           encontrará sugestões de bons hábitos e conhecerá atributos
                           HTML em desuso.


                           Unidade 9 – Folhas de Estilo

                           Nesta unidade, você saberá o que são as folhas de estilos e a
                           sintaxe SCC. Aprenderá os tipos de definição de estilos e a
                           ordem da cascata.




14
Linguagens de Programação I




Unidade 10 – Criação de Formulários

Nesta unidade, você criará formulários. Usará campos de entrada
de texto; seleções - listas de opções; botões de rádio, caixas de
validação e botões de envio. Você verá, também, um exemplo
completo de formulário.



Agenda de atividades/ Cronograma
      „„   Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar
           periodicamente o espaço da Disciplina. O sucesso nos
           seus estudos depende da priorização do tempo para a
           leitura; da realização de análises e sínteses do conteúdo; e
           da interação com os seus colegas e professor.

      „„   Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço
           a seguir as datas, com base no cronograma da disciplina
           disponibilizado no EVA.

      „„   Use o quadro para agendar e programar as atividades
           relativas ao desenvolvimento da Disciplina.




                                                                                          15
Universidade do Sul de Santa Catarina




         Atividades obrigatórias




         Demais atividades (registro pessoal)




16
1
unidade 1



Conceitos básicos pertinentes à
linguagem de programação HTML

      Objetivos de aprendizagem
      n   Rever conceitos importantes sobre Internet.

      n   Conhecer HTML.

      n   Conhecer alguns editores de HTML existentes.




      Seções de estudo
      Seção 1 O que é a Internet
      Seção 2 Como funciona a web
      Seção 3 Afinal o que é HTML?
      Seção 4 Edição de documentos HTML
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                        Para início de estudo
                                        Caro(a) aluno(a), antes de você iniciar seus estudos sobre
                                        linguagem de programação I, vamos relembrar alguns conceitos
                                        já estudados.

                                        Uma das características mais interessantes da Internet é
                                        a oportunidade que todos os usuários têm de disseminar
                                        informações. Tanto um vencedor do prêmio Nobel quanto
                                        um estudante do primeiro ano de faculdade contam com os
                                        mesmos canais de distribuição para expressar suas ideias. Com
                                        o surgimento da World Wide Web, esse meio só foi enriquecido.
                                        O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de
A World Wide Web (Teia de Alcance
Mundial) é o nome dado à rede
                                        incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de
de servidores da Internet que           arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um
mantém documentos hipermídia            endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da
interligados entre si por hiperlinks    rede.
os quais formam uma grande teia
de informações espalhadas pelo          A evolução da internet é constante. Atualmente, a evolução
mundo. A WWW foi a grande
                                        mais marcante é a preconizada WEB 2.0, que melhorou muito
responsável pela popularização da
Internet, oferecendo um método          o carregamento de páginas dinâmicas com a substituição do
mais intuitivo de pesquisar e           simples HTML pelo XHTML e a utilização de AJAX. Esses
consultar informações na grande         conceitos serão abordados de forma mais aprofundada na unidade
rede.                                   7. Na prática, não existe nenhuma diferença entre as páginas de
                                        uma grande empresa na web e as páginas que você irá produzir.
                                        Ambas podem ser acessadas com a mesma facilidade. A diferença
                                        é uma só: a criatividade. Este livro tem o objetivo de fornecer
                                        as ferramentas básicas para exercitar a criatividade na web. Será
                                        preciso, então, aprender um pouco de HTML (HyperText Markup
                                        Language), a linguagem utilizada para criar as páginas. Você
                                        também vai encontrar uma porção de dicas, truques e exemplos.

                                        Seção 1 - O que é a Internet
                                        Muito provavelmente, você já estudou a internet. Antes de iniciar
                                        os estudos, escreva aqui: O que você entende por internet?




18
Linguagens de Programação I




Existem muitos termos que tentam definir a Internet.
Superestrada da informação, preferem os políticos. Rede de
redes, insistem os cientistas. O certo é que cada um desses
grupos prefere ver a rede segundo seus próprios interesses. Para
os políticos, uma nova fronteira de construção e investimentos
coletivos é um desafio. Já os cientistas, rigorosos em suas
definições, enxergam a virtude da Internet em conectar
computadores de qualquer tipo em todo o globo.

As visões distintas da rede não param por aí. Há quem veja
na Internet uma perigosa fonte de pornografia. As indústrias
sonham com o dia em que poderão vender diretamente aos
consumidores, sem nenhum intermediário. Empresas de
comunicação esperam o meio que reúna rádio, TV e televisão em
um mesmo sistema de produção. Pais de estudantes no exterior
matam as saudades pelo monitor, e paqueras virtuais acontecem a
toda hora, em cada canto da rede.

A Internet é tudo isso ao mesmo tempo e, com certeza, muito
mais. A rede é o que cada pessoa quiser que ela seja. Em toda
a história da Internet, foram os usuários que inventaram novos
recursos e novas aplicações. É um terreno fértil para boas ideias,
e, ao mesmo tempo, perigoso, quando utilizado para fins ilícitos.


                                  Unidade 1                                           19
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                        Isso tudo porque a Internet é uma invenção muito simples.
                                        Nada mais é do que uma forma fácil e barata de fazer com que
                                        computadores distantes possam se comunicar. A partir daí, a
                                        revolução está nas mãos das pessoas.

                                        Cada usuário recebe uma identificação única, conhecida
                                        como endereço. Com esse endereço, ele pode se comunicar,
                                        enviando mensagens para outras pessoas. É o que se chama
                                        de correio eletrônico. Graças aos esforços de instituições como
                                        Universidades e empresas ligadas à pesquisa, dispostas a investir
                                        dinheiro e pessoal para criar e manter os pontos principais da
                                        rede - os servidores (computadores de alto desempenho) - é
                                        possível conseguir programas de graça e consultar bancos de
                                        dados públicos.

                                        Hoje, com o sucesso da Internet, toda empresa se vê na obrigação
                                        de colocar a cara na rede. Os serviços se multiplicam. Os bancos
                                        oferecem todas as suas operações pelo computador. Notícias são
                                        distribuídas imediatamente. Pizzarias aceitam pedidos. Livrarias
                                        e lojas de discos vendem seus produtos.

                                        No entanto boa parte do material da rede é produzida por
                                        indivíduos que desejam expressar ao mundo suas preferências.
                                        Um usuário reúne tudo que tinha sobre Jornada nas Estrelas e
                                        coloca na Internet. Outro, com objetivos mais práticos, escreve
                                        um currículo e espera que seus talentos sejam descobertos.
                                        Qualquer pessoa que um dia sentiu vontade de compartilhar suas
                                        façanhas, agora pode fazer isso. O tal terreno fértil da Internet
                                        tem um nome. Chama-se World Wide Web ou apenas web.




                                        Seção 2 - Como funciona a web
                                        A web funciona basicamente com dois tipos de programas:
                                        os clientes e os servidores. O cliente é o programa utilizado
O navegador é usado para                pelos usuários para ver as páginas, enquanto os servidores ficam
exibir páginas da web e outras          responsáveis por armazenar o conteúdo da rede e permitir
informações disponíveis na world
                                        o acesso a ele. Neste livro, chamamos o programa cliente
wide web e navegar por elas.
                                        de navegador (browser, em inglês). O que o navegador faz é


20
Linguagens de Programação I




requisitar um arquivo para um servidor. Se a informação pedida
estiver realmente armazenada naquele servidor, o pedido será
enviado de volta e mostrado na tela do navegador.


                           Você tem ideia de como a informação na web é
                           organizada?



A informação na web é organizada na forma de páginas,
que podem conter texto, imagens, sons e, mais recentemente,
pequenos programas. Além disso, as páginas da web podem ser
ligadas umas com as outras, formando o que se chama de um
conjunto de hipertextos. Assim, é possível, por exemplo, que um
trabalho de faculdade faça referência direta a um texto que serviu
                                                                                                     Um exemplo de páginas
de base para o estudo. O leitor interessado na fonte de pesquisa                                     que utilizam hipertextos
pode saltar imediatamente para o texto original. Desta forma,                                        pode ser visualizados em:
qualquer documento pode levar a um outro texto que também                                            <http://pt.wikipedia.org/
esteja disponível na rede. A possibilidade de criar uma “malha”                                      wiki/Internet>. Acesso em
                                                                                                     1ºmar.2010.
de informação em torno do planeta deu origem ao nome World
Wide Web, que significa “teia de alcance mundial”.

A web é um sistema de informação em hipertexto. Os sistemas de
ajuda on-line utilizam hipertextos para apresentar informações.
A figura 1.1 a seguir mostra um diagrama simples de como
funciona esse tipo de sistema.




              Ajuda
              Tópico um            Ajuda no Tópico dois
              Tópico dois          SubTópico um           Ajuda no SubTópico dois
              Tópico três          SubTópico dois         Ajuda detalhada
                                   SubTópico três
                                                          Mais detalhes
                                                          Milhões de detalhes




Figura 1.1 – Sistema de ajuda on-line.




                                                    Unidade 1                                                              21
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                 Você Sabia?
                                 Hipertexto é um sistema para a visualização de informação
                                 cujos documentos contêm referências internas para outros
                                 documentos (chamadas de hiperlinks ou, simplesmente, links), e
                                 para a fácil publicação, atualização e pesquisa de informação. O
                                 sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide
                                 Web. O hipertexto permite que você leia um texto e navegue
                                 por ele e por informações visuais não lineares, com base nas
                                 informações que deseja obter em seguida.
                                 O Link ou Hiperlink é um dos principais elementos de um
                                 hipertexto, pois permite a conexão de uma página com
                                 informações a outra previamente definida, geralmente contendo
                                 um assunto correlato. Nas páginas WWW, os hiperlinks aparecem
                                 como palavras em destaque, normalmente sublinhadas e de cor
                                 diferente do restante do texto, e são acionados clicando-se sobre
                                 eles com o mouse.




                           A web é gráfica e fácil de ser navegada
                           Antes da web, o uso da internet envolvia conexões simples de
                           textos. Você tinha de navegar pelos vários serviços da internet,
                           utilizando interfaces de linha de comandos e ferramentas
                           rudimentares. Embora houvesse muitas informações realmente
                           interessantes na internet, ela não tinha um aspecto agradável.

                           A web fornece recursos de imagem, som e vídeo que podem
                           ser incorporados ao texto, e os softwares mais recentes oferecem
                           novos recursos para multimídia e aplicativos incorporados. E o
                           mais importante é que a interface de todos esses recursos é de
                           fácil navegação – basta saltar de vínculo em vínculo, de página
                           em página, passando por sites e servidores.



                                               Se a web incorpora muito mais do que texto, por que
                                               é chamada de sistema de hipertexto? Não deveria ser
                                               um sistema de hipermídia? Muitos autores discutem
                                               o assunto. Muitos argumentam que a web começou
                                               com um sistema de textos e que a maior parte de seu
                                               conteúdo ainda é, basicamente, composta de textos,
                                               com partes extras de mídias.



22
Linguagens de Programação I




A web é distribuída
Sabemos que as informações ocupam muito espaço, especialmente
quando você inclui imagens, sons, vídeos. Para armazenar todas as
informações que a web fornece, você precisa de um espaço enorme
em disco, e seria quase impossível gerenciá-las.

A web consegue fornecer um volume tão grande de informações,
porque elas estão distribuídas, globalmente, por milhares de sites,
cada qual contribuindo com o espaço necessário às informações
                                                                             Site da web é um local na
que divulga.                                                                 web que divulga algum
                                                                             tipo de informação.
                                                                             Quando você exibe uma
                                                                             página da web, o seu
A web é dinâmica                                                             navegador se conecta a
Como as informações da web estão contidas no site que as                     esse site da web para obter
                                                                             essas informações.
divulgou, as pessoas que as publicaram, originalmente, podem
atualizá-las de forma instantânea, a qualquer momento. Para
obter informações atualizadas, basta usar o seu navegador para
navegar pelas informações e verificar o que há de novo.


A web é independente de plataforma
O termo independente de plataforma significa que você pode
acessar as informações disponíveis na web a partir de qualquer
computador, sistema operacional e monitor de vídeo.

Você tem acesso à web através de um aplicativo denominado
navegador (browser), como o Netscape Navigator, Internet
Explorer, Mozilla Firefox ou Google Chrome. Você pode encontrar
muitos desses navegadores para a maioria dos sistemas
computacionais existentes. E, depois que tiver um navegador e
uma conexão com a internet, você terá alcançado seu objetivo:
você estará na web.




                                   Unidade 1                                                         23
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                                          A ideia de que a web é independente de plataforma
                                                          não é sustentada por todos. Com a introdução
                                                          de novos recursos, tecnologias e tipos de mídia, a
                                                          web está perdendo parte de sua capacidade de ser
                                                          verdadeiramente independente de plataforma. À
                                                          medida que os autores da web optam por usar esses
                                                          recursos mais recentes, eles voluntariamente limitam
                                                          o público potencial para seus sites.




                                        A web é interativa
                                        Interatividade é a capacidade de “responder” ao servidor web. A
                                        web é interativa por natureza. O ato de selecionar um vínculo e
                                        acessar outra página da web para ir a outro local na web é uma
                                        forma de interatividade. Além disso, ela permite que você se
                                        comunique com o autor das páginas que está lendo e com outros
                                        leitores dessas páginas.


                                        Os navegadores da web
                                        Conforme você estudou anteriormente, os usuários circulam
                                        por essa teia com um programa chamado navegador, que é o
                                        programa que você utiliza para exibir páginas pela world wide
                                        web. Esse programa envia pedidos de páginas pela rede e as
                                        apresenta na tela do usuário. Existem vários navegadores da web,
                                        praticamente para todas as plataformas que você possa imaginar,
                                        desde sistemas baseados em GUI (Mac, Windows), a sistemas
                                        de textos para conexões UNIX. Os navegadores mais conhecidos
GUI = Interface Gráfica com o Usuário
                                        são o Netscape Navigator, o Microsoft Internet Explorer, Mozilla
                                        Firefox ou Google Chrome.

                                        A opção de desenvolver programas para um navegador específico
                                        é conveniente, quando você sabe que o seu site da web vai ser
                                        visto por um público limitado. Esse tipo de desenvolvimento é
                                        uma prática comum em intranets implementadas em corporações.

                                        Neste livro, os exemplos realizados foram utilizados com o
                                        navegador Internet Explorer 5.0.



24
Linguagens de Programação I




Os servidores web
Para que uma página esteja permanentemente disponível na
web, ela precisa ter um endereço fixo, alojada em um servidor.
Este endereço é chamado URL (Uniform Resource Locator, numa
tradução literal, localizador uniforme de recursos).

Os pedidos dos navegadores são atendidos por uma combinação
de computadores e programas que formam os servidores. Esses
computadores e programas armazenam as páginas e podem
exercer algum tipo de controle sobre quais usuários podem
acessá-las. Os servidores são máquinas potentes instaladas
em universidades, empresas e órgãos do governo, conectados
permanentemente à Internet. Também é possível montar um
servidor de web em casa, com um computador pessoal.

Apesar de poderem ser instalados em, praticamente, todos os
tipos de computadores, os servidores devem estar conectados 24
horas por dia na rede, para que os usuários possam requisitar as
páginas a qualquer momento. A melhor solução para montar um
conjunto de páginas é procurar uma empresa que aluga espaço
em um servidor web.

Existem vários provedores de espaço (hostings) gratuitos. Os
provedores de acesso à internet geralmente oferecem espaço para
os sites de seus assinantes. Sites com fins lucrativos são geralmente
hospedados em provedores de espaço pagos.

Definida a hospedagem, basta enviar para o provedor os arquivos
de seu site (via FTP ou por uma página de envio no próprio
provedor de espaço), e suas páginas já estarão disponíveis para
visitas.


O que é uma URL
A web permitiu que cada documento na rede tenha um endereço
único, que indica o nome do arquivo, diretório, nome do servidor
e o método pelo qual ele deve ser requisitado. Esse endereço foi
chamado de URL. Toda URL apresenta uma estrutura básica.
Acompanhe tal estrutura em função do exemplo seguinte:




                                    Unidade 1                                           25
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                             Considere a seguinte URL:
                                             <http://www.unisul.br/aluno/aluno.html>
                                             Onde,
                                             http:// é o método pelo qual ocorrerá a transação
                                             entre cliente e servidor. HTTP (HyperText Transfer
                                             Protocol, ou protocolo de transferência de arquivos
                                             de hipertexto) é o método utilizado para transportar
                                             páginas de web pela rede. Outros métodos comuns
                                             são: ftp:// (para transferir arquivos), news:// (grupos de
                                             discussão) e mailto:// (para enviar correio eletrônico).
                                             www.unisul.br é o nome do servidor onde está
                                             armazenado o arquivo. Nem sempre o nome de um
                                             servidor de web inicia por www. Existem alguns com
                                             nomes como cs. dal. ca.
                                             /aluno/ é o diretório onde está o arquivo. Às vezes,
                                             uma URL indica apenas o diretório (ou o servidor).
                                             Neste caso, o servidor se encarrega de procurar e
                                             enviar o arquivo adequado.
                                             aluno.html é o nome do arquivo. A extensão .html
                                             indica que se trata de uma página web. Uma URL
                                             pode indicar outras extensões. Quando o navegador
                                             recebe um arquivo com a extensão .txt, o arquivo
                                             é tratado como um texto comum. Em outros casos,
                                             como nas extensões .zip (arquivo comprimido) e
                                             .exe (um programa), o navegador abre uma janela,
                                             perguntando ao usuário o que fazer com o arquivo.



                           Esse endereço único de um documento pode ser utilizado pelo
                           usuário para localizar um arquivo com o navegador. Nesse caso, o
                           usuário deve preencher com o endereço uma janela do navegador
                           conhecida como Endereço. A URL será enviada até o servidor,
                           que tentará localizar o arquivo e enviá-lo para o usuário. Caso o
                           arquivo não esteja disponível no servidor, o usuário receberá uma
                           mensagem de erro.

                           As URLs também são colocadas dentro de páginas de WWW
                           para fazer referência a outras informações disponíveis na Internet.
                           Neste caso, determinados itens (trechos de texto ou imagens)
                           da página, conhecidos como links, como já visto, podem ser
                           utilizados pelos usuários para saltar de um lugar a outro na
                           rede. Os links podem estabelecer ligação com qualquer tipo de
                           arquivo. Essa ligação entre os documentos é o que se chama de
                           hipertexto.

26
Linguagens de Programação I




Seção 3 - Afinal o que é HTML? 
Para você publicar informações acessíveis a todos, você precisa
de uma linguagem entendida mundialmente, algo parecido
com uma linguagem padrão que todos os computadores possam
entender. Como já dito, a linguagem utilizada para a World
Wide Web é a HTML (HyperText Markup Language – ou
linguagem de formatação de hipertexto). 

O HTML é uma linguagem de marcação de texto ou dado
relativamente simples e que pode ser combinado com outras
linguagens de programação como: JSP, PHP, ASP, etc;
podendo dar efeito dinâmico aos sites.

O HTML permite:

     „„   publicar documentos on-line com texto, tabelas,
          fotografias e muito mais;

     „„   receber informações através de ligações (links) de
          hipertexto por meio de um clique;

     „„   desenhar formulários para transações comerciais através
          de serviços remotos, como para encontrar informação,
          fazer reservas, encomendar produtos, etc.;

     „„   e, ainda, incluir som, vídeo e muitas aplicações nos
          documentos.



Breve histórico do HTML
O HTML foi originalmente desenvolvido por Tim Berners-
Lee, quando estava no CERN, e tornou-se conhecido através
do Mosaic, um browser desenvolvido em NCSA. Durante os
primórdios dos anos 90, expandiu-se com a enorme explosão
do crescimento da WWW. Quando o HTML surgiu, a sua
principal utilização era para descrever a informação, sendo
predominantemente usado no meio científico para partilhar
documentos de forma universal e facilmente legível. Parágrafos,
listas, cabeçalhos, títulos (os elementos principais do HTML)
eram ideais para este tipo de documentação.



                                    Unidade 1                                           27
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Posteriormente, o HTML foi expandido em vários caminhos. De
                           1990 a 1995, a linguagem HTML sofreu uma série de extensões
                           por parte de diversos grupos e organizações: HTML 2.0 da
                           IETF, HTML+, HTML 3.0.

                           Em 1996, os esforços do grupo de trabalho do World Wide Web
                           Consortium levaram ao aparecimento do standard HTML 3.2.

                           Entretanto, o problema foi que a web ficou literalmente cheia
                           de sites feitos com essas “criatividades” em HTML, que o
                           puxaram para uma finalidade que não a original. Para acomodar
                           os mais variados pedidos, as tags de apresentação (cor, fonte
                           e alinhamento) foram usadas e abusadas, quando o principal
                           propósito da linguagem era estruturar a informação. Muitos,
                           em alguma fase, aproveitaram-se das aparentes facilidades desta
                           versão do HTML e de browsers demasiado permissivos a erros.

                           Muitas pessoas concordavam que os documentos HTML
                           deveriam trabalhar bem, através de diferentes browsers e sistemas
                           operacionais. Em 1997, surge o HTML 4.0, que é uma extensão
                           do HTML 3.2, que permite a utilização de folhas de estilo
                           (style sheets), mecanismos de scripts, frames, objetos incorporados e
                           alguns mecanismos de acessibilidade para deficientes.

                           Em 1999, o HTML 4.01 fixa certo número de erros e
                           incongruências encontrados na recomendação anterior.

                           Neste momento, em 1999, existe um consenso para a necessidade
                           de se voltar um pouco atrás, preparando ao mesmo tempo
                           o futuro. Um exemplo é a separação do conteúdo com a
                           apresentação do documento, usando XHTML para o conteúdo e
                           deixando a apresentação do documento a cargo de Cascading Style
                           Sheets (CSS).

                           Esta linguagem (XHTML) foi desenvolvida e aprovada com a
                           recomendação do World Wide Web Consortium (W3C) em 2000,
                           e é a sucessora do HTML 4.0. O XHTML nada mais é que o
                           HTML escrito em XML (eXtensible Markup Language).




28
Linguagens de Programação I




Você Sabia?
World Wide Web Consortium (W3C)
O World Wide Web Consortium é um consórcio de empresas de
tecnologia (atualmente cerca de 500 membros) fundado por
Tim Berners Lee, em 1994, para levar a web ao seu potencial
máximo, através do desenvolvimento de protocolos comuns
e fóruns abertos que promovam sua evolução e assegurem
a sua interoperabilidade. O W3C desenvolve tecnologias
denominadas padrões da web para a criação e a interpretação
dos seus conteúdos. Sites desenvolvidos segundo esses
padrões podem ser acessados e visualizados por qualquer
pessoa ou tecnologia, independente de hardware ou
software utilizados, como celular, PDA, eletrodomésticos etc.,
independentemente da plataforma, de maneira rápida e
compatível com os novos padrões e tecnologias que possam
surgir com a evolução da internet.
Para alcançar seus objetivos, a W3C possui diversos comitês
que estudam as tecnologias existentes para a apresentação de
conteúdo na Internet e criam padrões de recomendação para
utilizar estas tecnologias. Com a padronização, os programas
conseguem acessar facilmente os códigos e entender
onde deve ser aplicado cada conhecimento expresso no
documento.
Apesar do W3C não ser muito conhecido no Brasil, padrões
seus como HTML, eXtensible Hypertext Markup Language
(XHTML) e Cascading Style Sheets (CSS) são muito populares.
Contudo, em muitos casos, são usados de forma errônea
devido à falta de conhecimento de suas especificações.
É um dever de todo desenvolvedor web respeitar e seguir
os padrões do W3C, pois, de outro modo, poderá estar
impondo barreiras tecnológicas a diversas pessoas e, com
isso, desestimulando e, até mesmo, impedindo o acesso a suas
páginas.
O site oficial da W3C é http://www.w3c.org. Todas as
atividades em desenvolvimento estão em inglês, mas você
encontrará uma grande parte das especificações traduzida
para outras línguas.




                        Unidade 1                                             29
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Em suma, hoje em dia temos um HTML mais flexível, portátil
                           e com um formato prático para dar forma aos documentos de
                           Internet, que pode ser combinado com outras linguagens como
                           Javascript, Flash e Java, tornando o documento muito mais
                           interativo.




                           Seção 4 - Edição de documentos HTML
                           Agora que você conheceu um pouco da história do HTML e
                           de suas novidades, vamos aprender como editar um documento
                           HTML, além de efetuar uma breve introdução à linguagem
                           HTML.

                           Os documentos em HTML são como arquivos ASCII comuns,
                           que podem ser editados em vi (no linux), emacs (no linux),
                           textedit, bloco de notas, ou qualquer editor simples.

                           Para facilitar a produção de documentos, existem editores
                           HTML específicos:

                                    „„   Editores de texto fonte - facilitam a inserção das
                                         etiquetas (tags, como chamaremos), orientando o uso
                                         de atributos e marcações. Ex.: W3e, HotDog, Crimson
                                         Editor.




                                                     Figura 1.2 - Tela do Crimson Editor




30
Linguagens de Programação I




     „„   Editores WYSIWYG - oferecem ambiente de edição
          com “um” resultado final das marcações (pois o resultado
          final depende do browser usado para visitar a página).
          Ex.: FrontPage, Namo Editor, Dreamweaver.

WYSIWYG é o acrônimo da expressão em inglês “What You See
Is What You Get”, que pode ser traduzido para “O que você vê é
o que você recebe”. Trata-se de um método de edição, no qual o
usuário vê o objeto no momento da edição na tela do computador,
já com a aparência do produto final.

Um exemplo clássico de editor WYSIWYG é o Microsoft Word,
no qual o documento é mostrado na tela da mesma forma que
será impresso. O criador do primeiro editor WYSIWYG, o
Bravo, foi Charles Simonyi.

Na linguagem de programação para internet, um dos editores
é o Macromedia Dreamweaver, no qual qualquer pessoa, com
o mínimo de conhecimento em HTML, pode fazer muito
rapidamente uma página ou até um site inteiro para internet.




                        Figura 1.3 - Tela do Namo Editor




Além dos editores específicos para HTML, editores bastante
utilizados, como o Word, entre outros, permitem a exportação de
seus documentos próprios para o formato HTML.

O documento HTML produzido normalmente terá extensão
.html ou .htm.

Existem muitos editores de HTML gratuitos, como:

     „„   Html beauty: http://www.htmlbeauty.com/


                                          Unidade 1                                      31
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                                    „„   PageBreeze: http://www.pagebreeze.com/
                                    „„   Web writer: http://www.webwriter.dk/english/index.htm



                           Introdução à linguagem HTML
                           A linguagem HTML é fruto do “casamento” dos padrões
                           HyTime e SGML. Estes padrões são especificados a seguir.

                                    „„   HyTime - Hypermedia/Time-based Document
                                         Structuring Language
                                         HyTime (ISO 10744:1992) – é o padrão para
                                         representação estruturada de hipermídia e informação
                                         baseada em tempo. Um documento é visto como um
                                         conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo
                                         (áudio, vídeo etc.), conectados por webs ou hiperlinks.
                                         O padrão HyTime é independente dos padrões de
                                         processamento de texto em geral. Ele fornece a base
                                         para a construção de sistemas hipertexto padronizados,
                                         consistindo-se de documentos que aplicam os padrões de
                                         maneira particular.

                                    „„   SGML - Standard Generalized Markup Language
                                         SGML é o padrão ISO 8879 de formatação de textos.
                                         Não foi desenvolvido para hipertexto, mas torna-se
                                         conveniente para transformar documentos em hiper-
                                         objetos e para descrever as ligações. O SGML não é
                                         aplicado de maneira padronizada. Todos os produtos
                                         SGML têm seu próprio sistema para traduzir as
                                         etiquetas para um particular formatador de texto.

                                    „„   DTD - Document Type Definition - define as
                                         regras de formatação para uma determinada classe de
                                         documentos. Um DTD ou uma referência para um
                                         DTD deve estar contido em qualquer documento
                                         conforme o padrão SGML.

                           Neste sentido, o HTML é definido segundo um DTD de SGML.




32
Linguagens de Programação I




Todo documento HTML apresenta elementos entre < e >; esses
elementos são as etiquetas (doravante chamadas de tags) de
HTML, que são os comandos de formatação da linguagem, as
quais podem ser escritas em maiúscula ou minúscula. A maioria
das tags tem sua correspondente de fechamento:



                         <tag>...</tag>


Isso é necessário, porque as tags servem para definir a formatação
de uma porção de texto e, assim, marcamos onde começa e
termina o texto com a formatação especificada por ela.

Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma
região de texto, apenas inserem algo no documento:



                             <tag>


Todos os elementos podem ter atributos:



    <tag atributo1=valor1 atributo2=valor2>...</tag>

Os valores dos atributos devem estar entre aspas.


                 <A HREF=”URL”>Texto</A>




                                  Unidade 1                                          33
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                           Síntese

                           Caro(a) aluno(a), você finalizou a unidade 1. Revisando alguns
                           conceitos importantes: Internet, World Wide Web, clientes,
                           servidores, hipertextos, Link ou Hiperlink, navegador, servidores,
                           provedores de espaço (hostings) e URL.

                           Você também aprendeu conceitos introdutórios de HTML,
                           que é um recurso muito simples e acessível para a produção de
                           documentos. Não podemos deixar de frisar a importância das
                           tags em HTML. Por isso, segue abaixo uma tabela resumindo a
                           morfologia das tags:


              Tipo             Sintaxe                                Exemplo

              Tag              <tag>                                  <BR>

              Texto            <tag>texto</tag>                       <B>texto</B>

              Atributo         <tag NOME_ATRIBUTO=valor>texto</tag>   <A HREF=”url”>texto</A>




                           Nas próximas unidades, você estudará outros elementos do
                           HTML, que lhe possibilitarão, com alguma imaginação, fazer
                           um bom website.

                           Até lá!




34
Linguagens de Programação I




 Atividades de autoavaliação

1. Faça uma pesquisa sobre alguns editores gratuitos de HTML na internet.
   Pontue vantagens e desvantagens. Na ferramenta FÓRUM do EVA,
   vamos discutir sobre os editores HTML encontrados.




 Saiba mais

Para você aprimorar ainda mais seus conhecimentos acerca dos
temas aprendidos nesta unidade, consulte a seguinte referência:

PRATES, Rubens. HTML: guia de consulta rápida. São Paulo:
Editora Novatec, 1997.

E os seguintes sites:

<http://www.abcdohtml.hpg.ig.com.br/> (Introdução ao HTML)

<http://minerva.ufpel.edu.br/~bira/html/web.html> (Web Design)




                                     Unidade 1                                             35
2
unidade 2




Introdução à HTML

      Objetivos de aprendizagem
      „„ Conhecer o que é HTML e a importância de utilizá-la.


      „„ Conhecer o que são as tags HTML e como utilizá-las.


      „„ Identificar as tags para a estrutura geral de uma página.


      „„ Identificar as tags para títulos, cabeçalhos e parágrafos.




      Seções de estudo
      Seção 1 Criação de páginas da web simples
      Seção 2 Estruture sua HTML
      Seção 3 Separadores
      Seção 4 Alinhamento de texto
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Para início de estudo
                           Depois de apresentarmos os conceitos iniciais, você deve estar
                           se perguntando: quando é que vamos começar a criar uma página
                           web? Afinal, este é um dos objetivos desta disciplina. Então,
                           nesta unidade, você começa a conhecer a estrutura da HTML – a
                           linguagem em que são criadas as páginas da web.




                           Seção 1 - Criação de páginas da web simples
                           Apesar da aparente sofisticação, as páginas web não passam
                           de documentos de texto simples. Você pode produzi-las com
                           qualquer editor de texto, como o bloco de notas do Windows.
                           A diferença é que as páginas web contêm algumas marcas
                           especiais para determinar o papel de cada elemento dentro
                           do texto. Alguns elementos são marcados como títulos, outros
                           como parágrafos. As marcações são usadas, também, para indicar
                           os links que levam a outros documentos na rede. Essas marcas
                           são chamadas de tags e estão especificadas dentro da linguagem
                           utilizada para criar as páginas web, HTML.

                           As tags de HTML apenas informam ao navegador o que são
                           os elementos que estão na página. Eles dizem, por exemplo,
                           que um determinado trecho é o título principal do documento e
                           outro é um item de lista. A formatação do trecho é deixada para
                           o navegador. Cada navegador mostra a página de uma forma um
                           pouco diferente, o que dificulta o trabalho de programação visual
                           na web. Para complicar ainda mais, cada usuário pode modificar
                           a configuração padrão de seu navegador, para que o seu programa
                           mostre o texto na fonte (tipo de caractere) que quiser.

                           Em compensação, é muito simples criar uma página básica para
                           colocar na internet, com HTML. Nesta unidade, você estudará
                           um exemplo enxuto, que, aos poucos, ficará mais sofisticado.




38
Linguagens de Programação I




Seção 2 - Estruture sua HTML
Nos exemplos a seguir, você irá verificar vários trechos de texto
marcados por códigos colocados entre os caracteres < e >. Esses
códigos, chamados de tags, são responsáveis pela marcação do
texto em função de seu papel dentro do documento. O título
principal de um documento, por exemplo, pode ser marcado
com as tags <b> e </b> (coloca o texto em negrito), enquanto os
parágrafos são separados pela tag <P>. Existem dois tipos de
tags. Algumas são formadas aos pares, indicando o início e o
fim do trecho afetado, como o par <b> e </b>. Outras podem ser
colocadas individualmente, como o <P>, que simplesmente insere
um espaço para dividir parágrafos. Mais adiante, mostraremos
que as tags também podem receber atributos.


Tags básicas
A estrutura básica de um documento HTML apresenta as
seguintes tags:


     <HTML>
     	         <HEAD>
     		             <TITLE>Título do Documento</TITLE>
     	         </HEAD>
     	
     	         <BODY>
     		            texto,
     		            imagem,
     		            links,
     		            ...
     	         </BODY>
     </HTML>




                                  Unidade 2                                         39
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Observe que existem quatro pares de tags, que devem ser
                           sempre colocados na página.

                           O par de tags <HTML> e </HTML> deve englobar todo
                           o conteúdo da página (estar presente no início e no fim do
                           texto) para indicar ao navegador que se trata de um documento
                           HTML.

                           O documento, por sua vez, está dividido em duas partes: o
                           cabeçalho e o corpo do texto, cada um indicado por um par de
                           tags diferentes.

                           Tudo que estiver entre o par <HEAD> e </HEAD> irá compor
                           o cabeçalho, não aparecendo na página.

                           O elemento principal do cabeçalho é o título do documento, que
                           deve ser colocado entre o par <TITLE> e </TITLE>.

                           Os navegadores mostram o título na barra de título do programa
                           e na área em que aparecem as páginas já visitadas. Por fim, existe
                           o par <BODY> e </BODY>, que serve para indicar o corpo do
                           texto, ou seja, a parte mostrada na janela do navegador.

                           As tags HTML não são sensíveis à caixa. Traduzindo: tanto faz
                           escrever <HTML>, <Html>, <html>, <HtMl>, ...

                           Veja, em detalhe, cada uma destas tags estruturais.


                           <HTML>
                           A primeira tag de estrutura de toda a página em HTML é a
                           <html>, a qual indica que o conteúdo do arquivo encontra-se
                           codificado na linguagem HTML. Para que o computador
                           reconheça que você está escrevendo um documento em
                           HTML, todo o seu conteúdo deverá ser delimitado pelas tags
                           HTML de abertura e fechamento, como no exemplo:


                                              <HTML>

                                              .... a sua página ...

                                              </HTML>


40
Linguagens de Programação I




<HEAD>
A tag <HEAD> e </HEAD> delimita o cabeçalho do
documento. Geralmente há poucas tags na parte <HEAD>
da página. Você nunca deve incluir no cabeçalho parte alguma
do texto de sua página. Além do título da página (< TITLE> ...
</TITLE>), no cabeçalho são inseridas também tags utilizadas
para indexação do documento HTML e para relacionamento com
documentos externos (javascript, CSS, etc...). Eis um exemplo típico
de uso correto da tag <HEAD>:


       <HTML>
            <HEAD>
            		       <TITLE> ESTE É MEU TÍTULO </TITLE>
            </HEAD>
       </HTML>



Campo <TITLE>
O elemento <TITLE>, por exemplo, define um título, que é
mostrado no alto da janela do navegador. Todo documento
web deve ter um título; este título é referenciado em buscas pela
rede, dando uma identidade ao documento. Para ver na prática a
importância do título, se você adicionar uma página com título
aos seus Favoritos (Bookmarks), o título da página se torna a
âncora de atalho para ela. Por isso é sugerido que os títulos dos
documentos sejam sugestivos, evitando-se títulos genéricos como
“Introdução”. O título também é bastante significativo para a
listagem de uma página nos resultados de pesquisas nos catálogos
da internet.

As tags <TITLE> são sempre incluídas no cabeçalho da página,
entre as tags <HEAD> e </HEAD>, e descrevem o conteúdo
da mesma como no exemplo anterior. Você pode ter apenas um
título na página, e o título pode conter somente texto simples,
ou seja, não pode haver outras tags no título. Escolha um título
curto, mas que descreva o conteúdo da página.




                                   Unidade 2                                           41
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                         Campo <META>
                                         Além do título, <HEAD> contém outras informações de
                                         importância para os “robôs” de pesquisa, indicadas nos campos
                                         <META>.

                                         Os campos <META> têm dois atributos principais:

                                                  „„   NAME ,   indicando um nome para a informação;
                                                  „„   HTTP-EQUIV,  que faz uma correspondência com campos
                                                       de cabeçalho do protocolo HTTP; a informação deste
                                                       campo pode ser lida pelos navegadores e provocar
                                                       algumas ações.



                                                                 Os atributos são partes extras das tags da HTML que
                                                                 contêm opções ou outras informações sobre a tag em si.




                                         Acompanhe a sintaxe seguinte, como modelo de uso dos
A Sintaxe refere-se às regras para       atributos <META> (NAME e HTTP-EQUIV):
a construção de um comando ou
instrução.

                                                    <HEAD>
                                                           <TITLE>Título do Documento</TITLE>
                                                           <META NAME=”nome” CONTENT=”valor”>
                                                           <META HTTP-EQUIV=”nome” CONTENT=”valor”>
                                                    </HEAD>




42
Linguagens de Programação I




Um documento, por exemplo, pode ter as seguintes informações:



   <HEAD>
     <META HTTP-EQUIV=”content-type” CONTENT=”text/html; charset=iso-8859-1”>
     <TITLE>Título da Janela</TITLE>
     <META NAME= “Author” CONTENT=“Patrícia”>
     <META NAME=”Description” CONTENT=”Livro de Linguagem de Programação I”>
     <META NAME=”KeyWords” CONTENT=”HTML, WWW, Web, Internet”>
     <LINK REL=”stylesheet” HREF=”folhasestilos.css”>
   </HEAD>




Alguns valores dos atributos META NAME são inseridos
automaticamente por alguns editores, por exemplo: Author. Os
campos Description e KeyWords ajudam a classificação da página
em algumas ferramentas de busca. Essas informações não têm
qualquer efeito na apresentação da página, mas servem como uma
explicação ou documentação sobre as informações contidas nela.

Há poucos valores para META HTTP-EQUIV em uso. O
mais comum é content-type, que indica o conjunto de caracteres
usados na página. Essa informação ajuda o navegador a exibir
corretamente os caracteres especiais que estiverem presentes no
texto. Um exemplo de uso comum do atributo HTTP-EQUIV
é promover a mudança automática de páginas, atribuindo-lhe o
valor Refresh. Veja este exemplo:



   <HEAD>
         <TITLE> ... </TITLE>
         <META HTTP-EQUIV=”Refresh” CONTENT=”segundos; URL= pagina.html”>
   </HEAD>




                                  Unidade 2                                           43
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Onde diz:
                                    „„   pagina.html : é a página a ser carregada
                                         automaticamente;
                                    „„   segundos : é o número de segundos passados até que a
                                         página indicada seja carregada.


                           Como comentado no exemplo, o efeito é interessante, mas para
                           que serve? Se não pensarmos em uma finalidade útil para esse
                           efeito, caímos na tentação de usá-lo “à toa”. A aplicação mais
                           utilizada é a atualização automática de um documento que, por
                           exemplo, tenha uma foto produzida por uma câmara de vídeo.
                           Você pode forçar, com o Refresh (atualizador), a atualização dessa
                           página, mostrando para o usuário sempre uma imagem mais
                           atual de algum evento focalizado pela câmara. Outra utilização
                           é em chats, ou em páginas que desviem a navegação através de
                           documentos desenvolvidos para navegadores avançados.


                                                 Uso de META tags!
                                                 O uso de META tags não é obrigatório. Até poucos
                                                 anos atrás, elas eram consideradas essenciais para
                                                 uma página ter bom posicionamento nos resultados
                                                 das pesquisas em catálogos da web.
                                                 Com o tempo, no entanto, os responsáveis pelos
                                                 catálogos viram que os autores de páginas abusavam
                                                 das tags META, colocando palavras-chave em demasia
                                                 para enganar os critérios de catalogação.
                                                 Atualmente, nenhum dos catálogos mais
                                                 conceituados considera as palavras-chave contidas em
                                                 META tags.



                           Ainda no exemplo anterior, se você observar atentamente, além
                           das tags TITLE e META, a última tag utilizada no cabeçalho
                           foi LINK. Esta tag tem a função de fazer um relacionamento
                           com algum documento externo.

                           <LINK REL= “stylesheet” HREF=“folhaestilo.css”>




44
Linguagens de Programação I




O atributo REL é a identificação do tipo de formato do
documento. O valor “stylesheet” indica que se trata de folhas de
estilo. Poderiam ser outro valores, como por exemplo “script”,
que indicaria arquivo de funções java script.

HREF é o caminho físico do arquivo. Neste caso, existe um
arquivo chamado folhaestilo.css no próprio diretório do HTML.

<BODY>
É o corpo do documento. Tudo que estiver contido em <BODY>
será mostrado na janela principal do seu navegador. <BODY>
pode conter cabeçalhos, parágrafos, listas, tabelas, links para
outros documentos, imagens, formulários, animações, vídeos,
sons e scripts embutidos.

Estas duas tags, <BODY> </BODY>, delimitam todo o conteúdo
do site. É aí que aparecerão os textos, as imagens, o fundo de tela,
entre outras coisas.

Dentro da tag <BODY> você conseguirá especificar os
seguintes atributos:

      „„   BACKGROUND (configura a imagem que você deseja
           como fundo de tela) - indica a URL da imagem a ser
           replicada no fundo da página, como uma marca d`água.
           Para efeitos de design, é possível fixar a imagem de
           fundo, de modo que ela não se mova junto com o texto,
           ao se rolar a página.

           Exemplo: <body background=”imagem.gif”>

           Neste exemplo, o arquivo de imagem deve estar no
           mesmo diretório do arquivo HTML.

      „„   BGCOLOR (cor de fundo) - a cor de fundo da tela.
           Quando não é indicada, o navegador irá mostrar uma cor
           padrão, geralmente o cinza ou branco; alguns editores
           poderão estabelecer o branco para o fundo da página.

           Exemplo: <body bgcolor=”cor”>



                                   Unidade 2                                           45
Universidade do Sul de Santa Catarina




                                         O atributo “cor” pode ser utilizado em todas as tags,
                                         tanto pode ser o nome de uma cor (RED, BLUE,
                                         BLACK, etc...) ou a codificação da cor em representação
                                         hexadecimal (#FF00FF, #C42A1F, etc...).

                                    „„   TEXT (cor do texto padrão) - a cor padrão de todo
                                         o texto da página. Cor dos textos da página (padrão:
                                         preto).

                                         Exemplo: <body text=”cor”>


                                    „„   LINK (cor dos links) - determina a cor de todos os links
                                         da página. Cor dos links (padrão: azul).

                                         Exemplo: <body link=”cor”>


                                    „„   VLINK (cor dos links visitados) - determina a cor de
                                         todos os links já visitados na página. Cor dos links, depois
                                         de visitados (padrão: azul escuro ou roxo).

                                         Exemplo: <body vlink=”cor”>
                                    „„   ALINK (cor dos links ativos) - determina a cor dos
                                         links ativos. Cor dos links, quando acionados (padrão:
                                         vermelho).

                                         Exemplo: <body alink=”cor”>


                           Acompanhe a sintaxe seguinte, como modelo de uso dos
                           atributos específicos do <BODY>:


             <BODY BACKGROUND=”imagem.gif” BGCOLOR=”cor” TEXT=”cor” LINK=”cor”
             ALINK=”cor” VLINK=”cor”>
             conteúdo
             </BODY>


                           O exemplo seguinte determina que a cor de fundo do site seja
                           amarela, o texto seja preto, os links ainda não visitados sejam


46
Linguagens de Programação I




azuis, os links já visitados sejam roxos, e os links ativos sejam
verdes:


     <BODY BGCOLOR=”yellow” TEXT=”black” LINK=”blue” VLINK=”purple”
     ALINK=”green”>
         conteúdo
     </BODY>



Os valores das cores podem ser dados também em hexadecimal,
equivalentes a cores no padrão RGB (Red, Green, Blue). Existem
tabelas de cores com esses valores, mas grande parte dos
editores já oferece uma interface bem amigável, através da qual
escolhemos as cores desejadas.




    Você Sabia?

    O sistema hexadecimal é um sistema de numeração vinculado
    à informática, já que os computadores interpretam as linguagens
    de programação em bytes, que são compostos de oito dígitos. À
    medida que os computadores e os programas aumentam a sua
    capacidade de processamento, eles funcionam com múltiplos de
    oito, como 16 ou 32. Por este motivo, o sistema hexadecimal, de
    16 dígitos, é um standard na informática.
    Como o nosso sistema de numeração só dispõe de dez dígitos,
    devemos incluir seis letras para completar o sistema. Estas letras
    e o seu valor em decimal são: A = 10, B = 11, C = 12, D = 13, E = 14
    e F = 15.
    A utilização do sistema hexadecimal nos computadores deve-se
    a que um dígito hexadecimal representa quatro dígitos binários
    (4 bits), portanto dois dígitos hexadecimais representam oito
    dígitos binários (8 bits = 1 byte) que, como é sabido, é a unidade
    básica de armazenamento de informação.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hexadecimal.




                                                 Unidade 2                                     47
Universidade do Sul de Santa Catarina




                           Navegadores que seguem a definição de HTML 3.2 em
                           diante, também aceitam 16 nomes de cores, tirados da
                           paleta VGA do Windows - por exemplo, podemos escrever
                           BGCOLOR=”BLUE”. Porém os navegadores mais antigos não
                           apresentam as cores indicadas.



                           Criando uma página HTML
                           A melhor maneira de você aprender a escrever páginas de web
                           é fazendo. Vamos ao primeiro exemplo: Abra o bloco de notas
                           e digite o código a seguir. Por ora, não é necessário que você
                           entenda todas as tags que ele apresenta e o que significam. Você
                           aprenderá tudo sobre elas mais adiante. Este é só um exemplo
                           simples para você começar.


                    <HTML>
                    <HEAD>
                             <TITLE>Primeiro exemplo</TITLE>
                    </HEAD>
                    <BODY>
                             <b>Título principal</b> <p>
                             Este é o texto do primeiro exemplo.<p>
                             Este é o segundo parágrafo. <p>
                             <b>Título secundário</b> <br>
                             Acabei de abrir uma linha. Vamos agora adicionar uma lista.<p>
                             <b>Uma lista</b>
                             <UL>
                                      <LI>Item 1
                                      <LI>Item 2
                                      <LI>Item 3
                             </UL>
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Silveira (Gerente)   Maria Lina Moratelli Prado Francini Ferreira Dias Chefe de Gabinete da Coordenação dos Cursos Mayara de Oliveira Bastos Secretaria de Ensino a Distância Patrícia de Souza Amorim Reitoria Auxiliares das coordenações Karine Augusta Zanoni Design Visual Poliana Morgana Simão Willian Máximo Fabiana Lange Patricio (Secretária de Ensino) Priscila Machado Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.) Maria de Fátima Martins Giane dos Passos Adriana Ferreira dos Santos Tânia Regina Goularte Waltemann (Secretária Acadêmica) Alex Sandro Xavier Pró-Reitora Acadêmica Alessandro Alves da Silva Gerência de Desenho Alice Demaria Silva Miriam de Fátima Bora Rosa Andréa Luci Mandira Anne Cristyne Pereira Coordenadores Graduação e Desenvolvimento de Diogo Rafael da Silva Cristina Mara Shauffert Adriana Santos Rammê Djeime Sammer Bortolotti Materiais Didáticos Edison Rodrigo Valim Adriano Sérgio da Cunha Márcia Loch (Gerente) Pró-Reitor de Administração Aloísio José Rodrigues Douglas Silveira Frederico Trilha Fabian Martins de Castro Fabiano Silva Michels Higor Ghisi Luciano Ana Luisa Mülbert Jordana Paula Schulka Ana Paula R. Pacheco Felipe Wronski Henrique Acessibilidade Janaina Conceição Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Nelson Rosa Bernardino José da Silva Patrícia Fragnani de Morais Pró-Reitor de Ensino Carmen Maria C. Pandini Jean Martins Bruna de Souza Rachadel Mauri Luiz Heerdt Catia Melissa S. Rodrigues Luana Borges da Silva Letícia Regiane Da Silva Tobal Charles Cesconetto Luana Tarsila Hellmann Multimídia Diva Marília Flemming Maria José Rossetti Sérgio Giron (Coord.) Campus Universitário de Miguel Rodrigues da Silveira Junior Desenho Educacional Eduardo Aquino Hübler Carmen Maria Cipriani Pandini Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Tubarão Eliza B. D. Locks Monique Tayse da Silva Dandara Lemos Reynaldo Patricia A. Pereira de Carvalho (Coord. Pós) Diretora Fabiano Ceretta Carolina Hoeller da S. Boeing Fernando Gustav Soares Lima Patricia Nunes Martins Milene Pacheco Kindermann Horácio Dutra Mello Paulo Lisboa Cordeiro (Coord. Ext/DAD) Sérgio Freitas Flores Itamar Pedro Bevilaqua Silvana Souza da Cruz (Coord. Grad.) Jairo Afonso Henkes Rafaela Fusieger Rosângela Mara Siegel Ana Cláudia Taú Portal Campus Universitário da Janaína Baeta Neves Silvana Henrique Silva Cristina Klipp de Oliveira Rafael Pessi (Coord.) Grande Florianópolis Jardel Mendes Vieira Eloisa Machado Seemann Joel Irineu Lohn Vanilda Liordina Heerdt Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Diretor Flávia Lumi Matuzawa Hércules Nunes de Araújo Jorge Alexandre N. Cardoso Gabriella Araújo Souza Esteves José Carlos N. Oliveira Gerência Administrativa e Giovanny Noceti Viana Comunicação José Gabriel da Silva Jaqueline Cardozo Polla Marcelo Barcelos José Humberto D. Toledo Financeira Campus Universitário Renato André Luz (Gerente) Lis Airê Fogolari Andreia Drewes Joseane Borges de Miranda Lygia Pereira Carla Fabiana Feltrin Raimundo UnisulVirtual Luciana Manfroi Naiara Jeremias da Rocha Diretora Valmir Venício Inácio Luiz Henrique Milani Queriquelli Marciel Evangelista Catâneo Marina Cabeda Egger Moellwald Jucimara Roesler Maria Cristina Veit Marina Melhado Gomes da Silva Produção Industrial Maria da Graça Poyer Francisco Asp (Coord.) Gerência de Ensino, Pesquisa Melina de la Barrera Ayres Ana Paula Pereira Mauro Faccioni Filho e Extensão Michele Antunes Correa Equipe UnisulVirtual Moacir Fogaça Nágila Cristina Hinckel Marcelo Bittencourt Moacir Heerdt (Gerente) Myriam Riguetto Aracelli Araldi Hackbarth Roberta de Fátima Martins Nélio Herzmann Sabrina Paula Soares Scaranto Diretora Adjunta Onei Tadeu Dutra Elaboração de Projeto e Gerência Serviço de Atenção Viviane Bastos Integral ao Acadêmico Patrícia Alberton Raulino Jacó Brüning Reconhecimento de Curso Rogério Santos da Costa Diane Dal Mago James Marcel Silva Ribeiro (Gerente) Rosa Beatriz M. Pinheiro Vanderlei Brasil Gerência de Logística Secretaria Executiva e Cerimonial Tatiana Lee Marques Jeferson Cassiano A. da Costa Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Extensão Atendimento Thiago Coelho Soares (Gerente) Maria Isabel Aragon (Coord.) Bruno Lucion Roso Valnei Campos Denardin Maria Cristina Veit (Coord.) Andrei Rodrigues Andiara Clara Ferreira Marcelo Fraiberg Machado Roberto Iunskovski Pesquisa Tenille Catarina André Luiz Portes Rose Clér Beche Daniela Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Bruno Ataide Martins Rodrigo Nunes Lunardelli Mauro Faccioni (Coord. Nuvem) Logística de Encontros Presenciais Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.) Holdrin Milet Brandao Assessoria de Assuntos Pós-Graduação Ana Paula de Andrade Jenniffer Camargo Internacionais Coordenadores Pós-Graduação Maurício dos Santos Augusto Murilo Matos Mendonça Clarissa Carneiro Mussi (Coord.) Cristilaine Santana Medeiros Aloisio Rodrigues Daiana Cristina Bortolotti Maycon de Sousa Candido Anelise Leal Vieira Cubas Edesio Medeiros Martins Filho Sabrina Mari Kawano Gonçalves Assessoria DAD - Disciplinas a Bernardino José da Silva Biblioteca Fabiana Pereira Vanessa Trindade Distância Carmen Maria Cipriani Pandini Soraya Arruda (Coord.) Fernando Oliveira Santos Orivaldo Carli da Silva Junior Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Daniela Ernani Monteiro Will Paula Sanhudo da Silva Fernando Steimbach Carlos Alberto Areias Giovani de Paula Renan Felipe Cascaes Marcelo Jair Ramos Rodrigo Martins da Silva Estágio Franciele Arruda Rampelotti Karla Leonora Nunes Jonatas Collaço de Souza (Coord.) Luiz Fernando Meneghel Luiz Otávio Botelho Lento Juliana Cardoso da Silva Thiago Coelho Soares Logística de Materiais Capacitação e Assessoria ao Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Micheli Maria Lino de Medeiros Vera Regina N. Schuhmacher Docente Priscilla Geovana Pagani Assessoria de Inovação e Abraão do Nascimento Germano Qualidade da EaD Angelita Marçal Flores (Coord.) Fylippy Margino dos Santos Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.) Gerência Administração Adriana Silveira Guilherme Lentz Alexandre Wagner da Rocha Prouni Rafael Bavaresco Bongiolo Acadêmica Pablo Farela da Silveira Tatiane Crestani Trentin (Coord.) Márcia Luz de Oliveira (Gerente) Cláudia Behr Valente Rubens Amorim Elaine Cristiane Surian Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Fernanda Farias Scheila Cristina Martins Assessoria de Relação com Poder Juliana Cardoso Esmeraldino Público e Forças Armadas Patrícia da Silva Meneghel Taize Muller Adenir Siqueira Viana Financeiro Acadêmico Gerência de Marketing Simone Perroni da Silva Zigunovas Fabiano Ceretta (Gerente) Marlene Schauffer Alex Fabiano Wehrle Rafael Back Monitoria e Suporte Assessoria de Tecnologia Rafael da Cunha Lara (Coord.) Sheyla Fabiana Batista Guerrer Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Vilmar Isaurino Vidal Victor Henrique M. Ferreira (África) Anderson da Silveira Felipe Jacson de Freitas Angélica Cristina Gollo
  • 3. Patrícia Gerent Petry Linguagens de Programação I Livro didático Revisão e atualização Clavison Martinelli Zapelini Design instrucional Leandro Kingeski Pacheco Melina de la Barrera Ayres 3ª edição revista e atualizada Palhoça UnisulVirtual 2010
  • 4. Copyright © UnisulVirtual 2010 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição. Edição – Livro Didático Professor Conteudista Patricia Gerent Petry Revisão e Atualização Clavison Martinelli Zapelini (3ª ed. rev. e atual.) Design Instrucional Leandro Kingeski Pacheco Melina de la Barrera Ayres (3ª ed. rev. e atual.) Assistente Acadêmico Sabrina Paula Soares Scaranto (3ª ed. rev. e atual.) Lygia Pereira (3ª ed. rev. e atual.) Projeto Gráfico e Capa Equipe UnisulVirtual Diagramação Rafael Pessi Anne Cristyne Pereira (3ª ed. rev. e atual.) Revisão Amaline Boulus Issa Mussi (3ª ed. rev. e atual.) 005.133 P59 Petry, Patrícia Gerent Linguagens de programação I : livro didático / Patrícia Gerent Petry ; revisão e atualização Clavison Martinelli Zapelini ; design instrucional Leandro Kingeski Pacheco, Melina De La Barrera Ayres ; [assistente acadêmico Sabrina Paula Soares Scaranto, Lygia Pereira]. – 3. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010. 310 p. : il. ; 28 cm. Inclui bibliografia. 1. Linguagem de programação (Computadores). 2. HTML (Linguagem de programação de computador). I. Zapelini, Clavison Martinelli. II. Pacheco, Leandro Kingeski. III. Ayres, Melina De La Barrera. IV. Scaranto, Sabrina Paula Soares. IV. Pereira, Lygia. V. Título. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
  • 5. Sumário Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 UNIDADE 1 – Conceitos básicos pertinentes à linguagem de programação HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 UNIDADE 2 – Introdução à HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 UNIDADE 3 – Listas e Vínculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 UNIDADE 4 – Mais formatação em HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 UNIDADE 5 – Uso de Imagens, Painéis de Fundo e Arquivos de Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 UNIDADE 6 – Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 UNIDADE 7 – Frames . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185 UNIDADE 8 – Desenvolvendo páginas eficientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215 UNIDADE 9 – Folhas de Estilo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 239 UNIDADE 10 – Criação de Formulários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269 Para concluir o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303 Sobre a professora conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 305 Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . 307 Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309
  • 6.
  • 7. Apresentação Este livro didático corresponde à disciplina Linguagens de Programação I. O material foi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados à sua área de formação. Ao adotar uma linguagem didática e dialógica, objetivamos facilitar seu estudo a distância, proporcionando condições favoráveis às múltiplas interações e a um aprendizado contextualizado e eficaz. Lembre que sua caminhada nesta disciplina será acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da UnisulVirtual. Neste sentido a expressão “a distância” caracteriza, somente, a modalidade de ensino pela qual optou para sua formação, pois, na relação de aprendizagem, professores e instituição estarão sempre conectados com você. Então, sempre que sentir necessidade entre em contato. Você tem à disposição diversas ferramentas e canais de acesso, tais como: telefone, e-mail e o Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem, que é o canal mais recomendado, pois tudo o que for enviado e recebido fica registrado para seu maior controle e comodidade. Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo. Bom estudo e sucesso! Equipe UnisulVirtual
  • 8.
  • 9. Palavras da professora Caro(a) Aluno(a)! Você já deve ter passado boa parte de seu tempo explorando a web, e é provável que já esteja familiarizado(a) com a maior parte do conteúdo deste livro. Com ele, vamos aprender a escrever páginas para a web. Talvez você até já tenha realizado isto em alguma oportunidade. Muitos dos conteúdos provavelmente serão cansativos para você. Mas não deixe de ler e participar, contribuindo assim para o bom andamento da Disciplina. Aqui você encontrará tudo que precisa para criar uma página estática na web. Digo estática, porque, aqui, ainda não aprenderemos a tornar as páginas dinâmicas, como existem em muitos sites já visitados por você (por exemplo, realizar um cadastro em um banco de dados, via web). Iremos aprender como criar uma página HTML, disponibilizá-la na web, criar vínculos, incluir imagens, etc. Este livro trata de detalhes técnicos básicos para a criação de um site na web. Você aprenderá por que deve produzir um efeito em particular em uma página, quando deve usá-lo e como. Neste livro, você também encontrará dicas, sugestões e muitos exemplos de como estruturar sua apresentação, e não simplesmente o texto em cada página. Ou seja, o livro dará dicas para uma boa apresentação de um site na web. Trabalhar com desenvolvimento para a web é gratificante, pois sabemos que uma das características mais interessantes da internet é a oportunidade que todas as pessoas têm de disseminar informações. Portanto disponibilizar informações na web será o nosso foco. Espero que você se anime e se divirta bastante, enquanto estuda. Vamos lá? Bons estudos! Professora Patrícia Gerent Petry
  • 10.
  • 11. Plano de estudo O plano de estudos visa a orientá-lo(a) no desenvolvimento da disciplina. Possui elementos que o(a) ajudarão a conhecer o contexto da disciplina e a organizar o seu tempo de estudos. O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva em conta instrumentos que se articulam e se complementam, portanto a construção de competências se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das diversas formas de ação/mediação. São elementos desse processo: „„ o livro didático; „„ o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA); „„ as atividades de avaliação (complementares, a distância e presenciais); „„ o Sistema Tutorial. Ementa Apresentação das principais linguagens de programação e ferramentas para desenvolvimento de sites. Estudo de HTML. Desenvolvimento de sites estáticos. Tabelas, frames, formulários, imagens, som, vídeo e links. Estilos de fontes e definição de conteúdos. Implementação de sites e seus respectivos testes, avaliação e manutenção.
  • 12. Universidade do Sul de Santa Catarina Carga Horária A carga horária total da disciplina é de 120 horas-aula, 8 créditos, incluindo o processo de avaliação. Objetivos Gerais Esta Disciplina tem por objetivo fornecer um estudo sobre a linguagem básica utilizada para a criação de páginas na internet: HTML (HyperText Markup Language). Serão abordados os conceitos básicos e avançados da linguagem. Específicos „„ Apresentar o funcionamento da web. „„ Descrever os principais conceitos referentes à HTML. „„ Conhecer alguns editores de HTML. „„ Definir o que são tags HTML. „„ Identificar as tags e a estrutura geral de uma página HTML. „„ Aprender a criar listas. „„ Aprender a criar vínculos em HTML. „„ Proporcionar formatações em parágrafos e textos HTML. „„ Trabalhar com imagens em páginas da web. „„ Utilizar tabelas. „„ Construir frames. „„ Proporcionar a criação de folhas de estilos. „„ Elaborar um layout adequado para as suas páginas em HTML. „„ Criar formulários. „„ Verificar elementos e atributos HTML obsoletos. 12
  • 13. Linguagens de Programação I Conteúdo programático/objetivos Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à sua formação. Neste sentido, veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático desta Disciplina, bem como os seus respectivos objetivos. Unidades de estudo: 10 Unidade 1 – Conceitos básicos pertinentes à linguagem de programação HTML Esta unidade pretende descrever o que é a internet, revendo seus conceitos. Como funciona a web, definindo o que é HTML e como editar documentos HTML. Unidade 2 – Introdução à HTML Nesta unidade, você iniciará a criação de páginas web. Aprenderá a estruturar o código HTML e a utilizar os tags. Unidade 3 – Listas e Vínculos Nesta unidade, você criará diversos tipos de listas possíveis. Saberá como inserir um comentário em seu código HTML e como incluir vínculos entre o texto e as páginas da web. Unidade 4 – Mais formatação em HTML Nesta unidade, você distinguirá os diferentes estilos de caracter. Saberá como formatar e utilizar as tags <blink> e <marquee>. 13
  • 14. Universidade do Sul de Santa Catarina Unidade 5 – Uso de Imagens, Painéis de Fundo e Arquivos de Áudio Nesta unidade, você utilizará a tag <img> e seus atributos. Fará referência de hipertexto com imagem. Criará painéis de fundo com imagens. Além disso, serão abordadas sugestões para um melhor uso das imagens e técnicas para manipulação de arquivos de áudio. Unidade 6 – Tabelas Nesta unidade, você criará as tabelas e seus elementos básicos: alinhamento da tabela e das células, dimensões e cor. Unidade 7 – Frames Nesta unidade, você construirá frames com o elemento FRAMESET, aprenderá suas aplicações e cuidados no uso. Fará links com frames. Realizará a composição dos frames e distinguirá os atributos de frameset e frame. Unidade 8 – Desenvolvendo páginas eficientes Na unidade 8, você desenvolverá páginas eficientes. Saberá como utilizar as extensões de HTML, como realizar o projeto e layout da página e como usar os vínculos. Nesta unidade, também encontrará sugestões de bons hábitos e conhecerá atributos HTML em desuso. Unidade 9 – Folhas de Estilo Nesta unidade, você saberá o que são as folhas de estilos e a sintaxe SCC. Aprenderá os tipos de definição de estilos e a ordem da cascata. 14
  • 15. Linguagens de Programação I Unidade 10 – Criação de Formulários Nesta unidade, você criará formulários. Usará campos de entrada de texto; seleções - listas de opções; botões de rádio, caixas de validação e botões de envio. Você verá, também, um exemplo completo de formulário. Agenda de atividades/ Cronograma „„ Verifique com atenção o EVA, organize-se para acessar periodicamente o espaço da Disciplina. O sucesso nos seus estudos depende da priorização do tempo para a leitura; da realização de análises e sínteses do conteúdo; e da interação com os seus colegas e professor. „„ Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço a seguir as datas, com base no cronograma da disciplina disponibilizado no EVA. „„ Use o quadro para agendar e programar as atividades relativas ao desenvolvimento da Disciplina. 15
  • 16. Universidade do Sul de Santa Catarina Atividades obrigatórias Demais atividades (registro pessoal) 16
  • 17. 1 unidade 1 Conceitos básicos pertinentes à linguagem de programação HTML Objetivos de aprendizagem n Rever conceitos importantes sobre Internet. n Conhecer HTML. n Conhecer alguns editores de HTML existentes. Seções de estudo Seção 1 O que é a Internet Seção 2 Como funciona a web Seção 3 Afinal o que é HTML? Seção 4 Edição de documentos HTML
  • 18. Universidade do Sul de Santa Catarina Para início de estudo Caro(a) aluno(a), antes de você iniciar seus estudos sobre linguagem de programação I, vamos relembrar alguns conceitos já estudados. Uma das características mais interessantes da Internet é a oportunidade que todos os usuários têm de disseminar informações. Tanto um vencedor do prêmio Nobel quanto um estudante do primeiro ano de faculdade contam com os mesmos canais de distribuição para expressar suas ideias. Com o surgimento da World Wide Web, esse meio só foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de A World Wide Web (Teia de Alcance Mundial) é o nome dado à rede incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de de servidores da Internet que arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um mantém documentos hipermídia endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da interligados entre si por hiperlinks rede. os quais formam uma grande teia de informações espalhadas pelo A evolução da internet é constante. Atualmente, a evolução mundo. A WWW foi a grande mais marcante é a preconizada WEB 2.0, que melhorou muito responsável pela popularização da Internet, oferecendo um método o carregamento de páginas dinâmicas com a substituição do mais intuitivo de pesquisar e simples HTML pelo XHTML e a utilização de AJAX. Esses consultar informações na grande conceitos serão abordados de forma mais aprofundada na unidade rede. 7. Na prática, não existe nenhuma diferença entre as páginas de uma grande empresa na web e as páginas que você irá produzir. Ambas podem ser acessadas com a mesma facilidade. A diferença é uma só: a criatividade. Este livro tem o objetivo de fornecer as ferramentas básicas para exercitar a criatividade na web. Será preciso, então, aprender um pouco de HTML (HyperText Markup Language), a linguagem utilizada para criar as páginas. Você também vai encontrar uma porção de dicas, truques e exemplos. Seção 1 - O que é a Internet Muito provavelmente, você já estudou a internet. Antes de iniciar os estudos, escreva aqui: O que você entende por internet? 18
  • 19. Linguagens de Programação I Existem muitos termos que tentam definir a Internet. Superestrada da informação, preferem os políticos. Rede de redes, insistem os cientistas. O certo é que cada um desses grupos prefere ver a rede segundo seus próprios interesses. Para os políticos, uma nova fronteira de construção e investimentos coletivos é um desafio. Já os cientistas, rigorosos em suas definições, enxergam a virtude da Internet em conectar computadores de qualquer tipo em todo o globo. As visões distintas da rede não param por aí. Há quem veja na Internet uma perigosa fonte de pornografia. As indústrias sonham com o dia em que poderão vender diretamente aos consumidores, sem nenhum intermediário. Empresas de comunicação esperam o meio que reúna rádio, TV e televisão em um mesmo sistema de produção. Pais de estudantes no exterior matam as saudades pelo monitor, e paqueras virtuais acontecem a toda hora, em cada canto da rede. A Internet é tudo isso ao mesmo tempo e, com certeza, muito mais. A rede é o que cada pessoa quiser que ela seja. Em toda a história da Internet, foram os usuários que inventaram novos recursos e novas aplicações. É um terreno fértil para boas ideias, e, ao mesmo tempo, perigoso, quando utilizado para fins ilícitos. Unidade 1 19
  • 20. Universidade do Sul de Santa Catarina Isso tudo porque a Internet é uma invenção muito simples. Nada mais é do que uma forma fácil e barata de fazer com que computadores distantes possam se comunicar. A partir daí, a revolução está nas mãos das pessoas. Cada usuário recebe uma identificação única, conhecida como endereço. Com esse endereço, ele pode se comunicar, enviando mensagens para outras pessoas. É o que se chama de correio eletrônico. Graças aos esforços de instituições como Universidades e empresas ligadas à pesquisa, dispostas a investir dinheiro e pessoal para criar e manter os pontos principais da rede - os servidores (computadores de alto desempenho) - é possível conseguir programas de graça e consultar bancos de dados públicos. Hoje, com o sucesso da Internet, toda empresa se vê na obrigação de colocar a cara na rede. Os serviços se multiplicam. Os bancos oferecem todas as suas operações pelo computador. Notícias são distribuídas imediatamente. Pizzarias aceitam pedidos. Livrarias e lojas de discos vendem seus produtos. No entanto boa parte do material da rede é produzida por indivíduos que desejam expressar ao mundo suas preferências. Um usuário reúne tudo que tinha sobre Jornada nas Estrelas e coloca na Internet. Outro, com objetivos mais práticos, escreve um currículo e espera que seus talentos sejam descobertos. Qualquer pessoa que um dia sentiu vontade de compartilhar suas façanhas, agora pode fazer isso. O tal terreno fértil da Internet tem um nome. Chama-se World Wide Web ou apenas web. Seção 2 - Como funciona a web A web funciona basicamente com dois tipos de programas: os clientes e os servidores. O cliente é o programa utilizado O navegador é usado para pelos usuários para ver as páginas, enquanto os servidores ficam exibir páginas da web e outras responsáveis por armazenar o conteúdo da rede e permitir informações disponíveis na world o acesso a ele. Neste livro, chamamos o programa cliente wide web e navegar por elas. de navegador (browser, em inglês). O que o navegador faz é 20
  • 21. Linguagens de Programação I requisitar um arquivo para um servidor. Se a informação pedida estiver realmente armazenada naquele servidor, o pedido será enviado de volta e mostrado na tela do navegador. Você tem ideia de como a informação na web é organizada? A informação na web é organizada na forma de páginas, que podem conter texto, imagens, sons e, mais recentemente, pequenos programas. Além disso, as páginas da web podem ser ligadas umas com as outras, formando o que se chama de um conjunto de hipertextos. Assim, é possível, por exemplo, que um trabalho de faculdade faça referência direta a um texto que serviu Um exemplo de páginas de base para o estudo. O leitor interessado na fonte de pesquisa que utilizam hipertextos pode saltar imediatamente para o texto original. Desta forma, pode ser visualizados em: qualquer documento pode levar a um outro texto que também <http://pt.wikipedia.org/ esteja disponível na rede. A possibilidade de criar uma “malha” wiki/Internet>. Acesso em 1ºmar.2010. de informação em torno do planeta deu origem ao nome World Wide Web, que significa “teia de alcance mundial”. A web é um sistema de informação em hipertexto. Os sistemas de ajuda on-line utilizam hipertextos para apresentar informações. A figura 1.1 a seguir mostra um diagrama simples de como funciona esse tipo de sistema. Ajuda Tópico um Ajuda no Tópico dois Tópico dois SubTópico um Ajuda no SubTópico dois Tópico três SubTópico dois Ajuda detalhada SubTópico três Mais detalhes Milhões de detalhes Figura 1.1 – Sistema de ajuda on-line. Unidade 1 21
  • 22. Universidade do Sul de Santa Catarina Você Sabia? Hipertexto é um sistema para a visualização de informação cujos documentos contêm referências internas para outros documentos (chamadas de hiperlinks ou, simplesmente, links), e para a fácil publicação, atualização e pesquisa de informação. O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web. O hipertexto permite que você leia um texto e navegue por ele e por informações visuais não lineares, com base nas informações que deseja obter em seguida. O Link ou Hiperlink é um dos principais elementos de um hipertexto, pois permite a conexão de uma página com informações a outra previamente definida, geralmente contendo um assunto correlato. Nas páginas WWW, os hiperlinks aparecem como palavras em destaque, normalmente sublinhadas e de cor diferente do restante do texto, e são acionados clicando-se sobre eles com o mouse. A web é gráfica e fácil de ser navegada Antes da web, o uso da internet envolvia conexões simples de textos. Você tinha de navegar pelos vários serviços da internet, utilizando interfaces de linha de comandos e ferramentas rudimentares. Embora houvesse muitas informações realmente interessantes na internet, ela não tinha um aspecto agradável. A web fornece recursos de imagem, som e vídeo que podem ser incorporados ao texto, e os softwares mais recentes oferecem novos recursos para multimídia e aplicativos incorporados. E o mais importante é que a interface de todos esses recursos é de fácil navegação – basta saltar de vínculo em vínculo, de página em página, passando por sites e servidores. Se a web incorpora muito mais do que texto, por que é chamada de sistema de hipertexto? Não deveria ser um sistema de hipermídia? Muitos autores discutem o assunto. Muitos argumentam que a web começou com um sistema de textos e que a maior parte de seu conteúdo ainda é, basicamente, composta de textos, com partes extras de mídias. 22
  • 23. Linguagens de Programação I A web é distribuída Sabemos que as informações ocupam muito espaço, especialmente quando você inclui imagens, sons, vídeos. Para armazenar todas as informações que a web fornece, você precisa de um espaço enorme em disco, e seria quase impossível gerenciá-las. A web consegue fornecer um volume tão grande de informações, porque elas estão distribuídas, globalmente, por milhares de sites, cada qual contribuindo com o espaço necessário às informações Site da web é um local na que divulga. web que divulga algum tipo de informação. Quando você exibe uma página da web, o seu A web é dinâmica navegador se conecta a Como as informações da web estão contidas no site que as esse site da web para obter essas informações. divulgou, as pessoas que as publicaram, originalmente, podem atualizá-las de forma instantânea, a qualquer momento. Para obter informações atualizadas, basta usar o seu navegador para navegar pelas informações e verificar o que há de novo. A web é independente de plataforma O termo independente de plataforma significa que você pode acessar as informações disponíveis na web a partir de qualquer computador, sistema operacional e monitor de vídeo. Você tem acesso à web através de um aplicativo denominado navegador (browser), como o Netscape Navigator, Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google Chrome. Você pode encontrar muitos desses navegadores para a maioria dos sistemas computacionais existentes. E, depois que tiver um navegador e uma conexão com a internet, você terá alcançado seu objetivo: você estará na web. Unidade 1 23
  • 24. Universidade do Sul de Santa Catarina A ideia de que a web é independente de plataforma não é sustentada por todos. Com a introdução de novos recursos, tecnologias e tipos de mídia, a web está perdendo parte de sua capacidade de ser verdadeiramente independente de plataforma. À medida que os autores da web optam por usar esses recursos mais recentes, eles voluntariamente limitam o público potencial para seus sites. A web é interativa Interatividade é a capacidade de “responder” ao servidor web. A web é interativa por natureza. O ato de selecionar um vínculo e acessar outra página da web para ir a outro local na web é uma forma de interatividade. Além disso, ela permite que você se comunique com o autor das páginas que está lendo e com outros leitores dessas páginas. Os navegadores da web Conforme você estudou anteriormente, os usuários circulam por essa teia com um programa chamado navegador, que é o programa que você utiliza para exibir páginas pela world wide web. Esse programa envia pedidos de páginas pela rede e as apresenta na tela do usuário. Existem vários navegadores da web, praticamente para todas as plataformas que você possa imaginar, desde sistemas baseados em GUI (Mac, Windows), a sistemas de textos para conexões UNIX. Os navegadores mais conhecidos GUI = Interface Gráfica com o Usuário são o Netscape Navigator, o Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google Chrome. A opção de desenvolver programas para um navegador específico é conveniente, quando você sabe que o seu site da web vai ser visto por um público limitado. Esse tipo de desenvolvimento é uma prática comum em intranets implementadas em corporações. Neste livro, os exemplos realizados foram utilizados com o navegador Internet Explorer 5.0. 24
  • 25. Linguagens de Programação I Os servidores web Para que uma página esteja permanentemente disponível na web, ela precisa ter um endereço fixo, alojada em um servidor. Este endereço é chamado URL (Uniform Resource Locator, numa tradução literal, localizador uniforme de recursos). Os pedidos dos navegadores são atendidos por uma combinação de computadores e programas que formam os servidores. Esses computadores e programas armazenam as páginas e podem exercer algum tipo de controle sobre quais usuários podem acessá-las. Os servidores são máquinas potentes instaladas em universidades, empresas e órgãos do governo, conectados permanentemente à Internet. Também é possível montar um servidor de web em casa, com um computador pessoal. Apesar de poderem ser instalados em, praticamente, todos os tipos de computadores, os servidores devem estar conectados 24 horas por dia na rede, para que os usuários possam requisitar as páginas a qualquer momento. A melhor solução para montar um conjunto de páginas é procurar uma empresa que aluga espaço em um servidor web. Existem vários provedores de espaço (hostings) gratuitos. Os provedores de acesso à internet geralmente oferecem espaço para os sites de seus assinantes. Sites com fins lucrativos são geralmente hospedados em provedores de espaço pagos. Definida a hospedagem, basta enviar para o provedor os arquivos de seu site (via FTP ou por uma página de envio no próprio provedor de espaço), e suas páginas já estarão disponíveis para visitas. O que é uma URL A web permitiu que cada documento na rede tenha um endereço único, que indica o nome do arquivo, diretório, nome do servidor e o método pelo qual ele deve ser requisitado. Esse endereço foi chamado de URL. Toda URL apresenta uma estrutura básica. Acompanhe tal estrutura em função do exemplo seguinte: Unidade 1 25
  • 26. Universidade do Sul de Santa Catarina Considere a seguinte URL: <http://www.unisul.br/aluno/aluno.html> Onde, http:// é o método pelo qual ocorrerá a transação entre cliente e servidor. HTTP (HyperText Transfer Protocol, ou protocolo de transferência de arquivos de hipertexto) é o método utilizado para transportar páginas de web pela rede. Outros métodos comuns são: ftp:// (para transferir arquivos), news:// (grupos de discussão) e mailto:// (para enviar correio eletrônico). www.unisul.br é o nome do servidor onde está armazenado o arquivo. Nem sempre o nome de um servidor de web inicia por www. Existem alguns com nomes como cs. dal. ca. /aluno/ é o diretório onde está o arquivo. Às vezes, uma URL indica apenas o diretório (ou o servidor). Neste caso, o servidor se encarrega de procurar e enviar o arquivo adequado. aluno.html é o nome do arquivo. A extensão .html indica que se trata de uma página web. Uma URL pode indicar outras extensões. Quando o navegador recebe um arquivo com a extensão .txt, o arquivo é tratado como um texto comum. Em outros casos, como nas extensões .zip (arquivo comprimido) e .exe (um programa), o navegador abre uma janela, perguntando ao usuário o que fazer com o arquivo. Esse endereço único de um documento pode ser utilizado pelo usuário para localizar um arquivo com o navegador. Nesse caso, o usuário deve preencher com o endereço uma janela do navegador conhecida como Endereço. A URL será enviada até o servidor, que tentará localizar o arquivo e enviá-lo para o usuário. Caso o arquivo não esteja disponível no servidor, o usuário receberá uma mensagem de erro. As URLs também são colocadas dentro de páginas de WWW para fazer referência a outras informações disponíveis na Internet. Neste caso, determinados itens (trechos de texto ou imagens) da página, conhecidos como links, como já visto, podem ser utilizados pelos usuários para saltar de um lugar a outro na rede. Os links podem estabelecer ligação com qualquer tipo de arquivo. Essa ligação entre os documentos é o que se chama de hipertexto. 26
  • 27. Linguagens de Programação I Seção 3 - Afinal o que é HTML?  Para você publicar informações acessíveis a todos, você precisa de uma linguagem entendida mundialmente, algo parecido com uma linguagem padrão que todos os computadores possam entender. Como já dito, a linguagem utilizada para a World Wide Web é a HTML (HyperText Markup Language – ou linguagem de formatação de hipertexto).  O HTML é uma linguagem de marcação de texto ou dado relativamente simples e que pode ser combinado com outras linguagens de programação como: JSP, PHP, ASP, etc; podendo dar efeito dinâmico aos sites. O HTML permite: „„ publicar documentos on-line com texto, tabelas, fotografias e muito mais; „„ receber informações através de ligações (links) de hipertexto por meio de um clique; „„ desenhar formulários para transações comerciais através de serviços remotos, como para encontrar informação, fazer reservas, encomendar produtos, etc.; „„ e, ainda, incluir som, vídeo e muitas aplicações nos documentos. Breve histórico do HTML O HTML foi originalmente desenvolvido por Tim Berners- Lee, quando estava no CERN, e tornou-se conhecido através do Mosaic, um browser desenvolvido em NCSA. Durante os primórdios dos anos 90, expandiu-se com a enorme explosão do crescimento da WWW. Quando o HTML surgiu, a sua principal utilização era para descrever a informação, sendo predominantemente usado no meio científico para partilhar documentos de forma universal e facilmente legível. Parágrafos, listas, cabeçalhos, títulos (os elementos principais do HTML) eram ideais para este tipo de documentação. Unidade 1 27
  • 28. Universidade do Sul de Santa Catarina Posteriormente, o HTML foi expandido em vários caminhos. De 1990 a 1995, a linguagem HTML sofreu uma série de extensões por parte de diversos grupos e organizações: HTML 2.0 da IETF, HTML+, HTML 3.0. Em 1996, os esforços do grupo de trabalho do World Wide Web Consortium levaram ao aparecimento do standard HTML 3.2. Entretanto, o problema foi que a web ficou literalmente cheia de sites feitos com essas “criatividades” em HTML, que o puxaram para uma finalidade que não a original. Para acomodar os mais variados pedidos, as tags de apresentação (cor, fonte e alinhamento) foram usadas e abusadas, quando o principal propósito da linguagem era estruturar a informação. Muitos, em alguma fase, aproveitaram-se das aparentes facilidades desta versão do HTML e de browsers demasiado permissivos a erros. Muitas pessoas concordavam que os documentos HTML deveriam trabalhar bem, através de diferentes browsers e sistemas operacionais. Em 1997, surge o HTML 4.0, que é uma extensão do HTML 3.2, que permite a utilização de folhas de estilo (style sheets), mecanismos de scripts, frames, objetos incorporados e alguns mecanismos de acessibilidade para deficientes. Em 1999, o HTML 4.01 fixa certo número de erros e incongruências encontrados na recomendação anterior. Neste momento, em 1999, existe um consenso para a necessidade de se voltar um pouco atrás, preparando ao mesmo tempo o futuro. Um exemplo é a separação do conteúdo com a apresentação do documento, usando XHTML para o conteúdo e deixando a apresentação do documento a cargo de Cascading Style Sheets (CSS). Esta linguagem (XHTML) foi desenvolvida e aprovada com a recomendação do World Wide Web Consortium (W3C) em 2000, e é a sucessora do HTML 4.0. O XHTML nada mais é que o HTML escrito em XML (eXtensible Markup Language). 28
  • 29. Linguagens de Programação I Você Sabia? World Wide Web Consortium (W3C) O World Wide Web Consortium é um consórcio de empresas de tecnologia (atualmente cerca de 500 membros) fundado por Tim Berners Lee, em 1994, para levar a web ao seu potencial máximo, através do desenvolvimento de protocolos comuns e fóruns abertos que promovam sua evolução e assegurem a sua interoperabilidade. O W3C desenvolve tecnologias denominadas padrões da web para a criação e a interpretação dos seus conteúdos. Sites desenvolvidos segundo esses padrões podem ser acessados e visualizados por qualquer pessoa ou tecnologia, independente de hardware ou software utilizados, como celular, PDA, eletrodomésticos etc., independentemente da plataforma, de maneira rápida e compatível com os novos padrões e tecnologias que possam surgir com a evolução da internet. Para alcançar seus objetivos, a W3C possui diversos comitês que estudam as tecnologias existentes para a apresentação de conteúdo na Internet e criam padrões de recomendação para utilizar estas tecnologias. Com a padronização, os programas conseguem acessar facilmente os códigos e entender onde deve ser aplicado cada conhecimento expresso no documento. Apesar do W3C não ser muito conhecido no Brasil, padrões seus como HTML, eXtensible Hypertext Markup Language (XHTML) e Cascading Style Sheets (CSS) são muito populares. Contudo, em muitos casos, são usados de forma errônea devido à falta de conhecimento de suas especificações. É um dever de todo desenvolvedor web respeitar e seguir os padrões do W3C, pois, de outro modo, poderá estar impondo barreiras tecnológicas a diversas pessoas e, com isso, desestimulando e, até mesmo, impedindo o acesso a suas páginas. O site oficial da W3C é http://www.w3c.org. Todas as atividades em desenvolvimento estão em inglês, mas você encontrará uma grande parte das especificações traduzida para outras línguas. Unidade 1 29
  • 30. Universidade do Sul de Santa Catarina Em suma, hoje em dia temos um HTML mais flexível, portátil e com um formato prático para dar forma aos documentos de Internet, que pode ser combinado com outras linguagens como Javascript, Flash e Java, tornando o documento muito mais interativo. Seção 4 - Edição de documentos HTML Agora que você conheceu um pouco da história do HTML e de suas novidades, vamos aprender como editar um documento HTML, além de efetuar uma breve introdução à linguagem HTML. Os documentos em HTML são como arquivos ASCII comuns, que podem ser editados em vi (no linux), emacs (no linux), textedit, bloco de notas, ou qualquer editor simples. Para facilitar a produção de documentos, existem editores HTML específicos: „„ Editores de texto fonte - facilitam a inserção das etiquetas (tags, como chamaremos), orientando o uso de atributos e marcações. Ex.: W3e, HotDog, Crimson Editor. Figura 1.2 - Tela do Crimson Editor 30
  • 31. Linguagens de Programação I „„ Editores WYSIWYG - oferecem ambiente de edição com “um” resultado final das marcações (pois o resultado final depende do browser usado para visitar a página). Ex.: FrontPage, Namo Editor, Dreamweaver. WYSIWYG é o acrônimo da expressão em inglês “What You See Is What You Get”, que pode ser traduzido para “O que você vê é o que você recebe”. Trata-se de um método de edição, no qual o usuário vê o objeto no momento da edição na tela do computador, já com a aparência do produto final. Um exemplo clássico de editor WYSIWYG é o Microsoft Word, no qual o documento é mostrado na tela da mesma forma que será impresso. O criador do primeiro editor WYSIWYG, o Bravo, foi Charles Simonyi. Na linguagem de programação para internet, um dos editores é o Macromedia Dreamweaver, no qual qualquer pessoa, com o mínimo de conhecimento em HTML, pode fazer muito rapidamente uma página ou até um site inteiro para internet. Figura 1.3 - Tela do Namo Editor Além dos editores específicos para HTML, editores bastante utilizados, como o Word, entre outros, permitem a exportação de seus documentos próprios para o formato HTML. O documento HTML produzido normalmente terá extensão .html ou .htm. Existem muitos editores de HTML gratuitos, como: „„ Html beauty: http://www.htmlbeauty.com/ Unidade 1 31
  • 32. Universidade do Sul de Santa Catarina „„ PageBreeze: http://www.pagebreeze.com/ „„ Web writer: http://www.webwriter.dk/english/index.htm Introdução à linguagem HTML A linguagem HTML é fruto do “casamento” dos padrões HyTime e SGML. Estes padrões são especificados a seguir. „„ HyTime - Hypermedia/Time-based Document Structuring Language HyTime (ISO 10744:1992) – é o padrão para representação estruturada de hipermídia e informação baseada em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo (áudio, vídeo etc.), conectados por webs ou hiperlinks. O padrão HyTime é independente dos padrões de processamento de texto em geral. Ele fornece a base para a construção de sistemas hipertexto padronizados, consistindo-se de documentos que aplicam os padrões de maneira particular. „„ SGML - Standard Generalized Markup Language SGML é o padrão ISO 8879 de formatação de textos. Não foi desenvolvido para hipertexto, mas torna-se conveniente para transformar documentos em hiper- objetos e para descrever as ligações. O SGML não é aplicado de maneira padronizada. Todos os produtos SGML têm seu próprio sistema para traduzir as etiquetas para um particular formatador de texto. „„ DTD - Document Type Definition - define as regras de formatação para uma determinada classe de documentos. Um DTD ou uma referência para um DTD deve estar contido em qualquer documento conforme o padrão SGML. Neste sentido, o HTML é definido segundo um DTD de SGML. 32
  • 33. Linguagens de Programação I Todo documento HTML apresenta elementos entre < e >; esses elementos são as etiquetas (doravante chamadas de tags) de HTML, que são os comandos de formatação da linguagem, as quais podem ser escritas em maiúscula ou minúscula. A maioria das tags tem sua correspondente de fechamento: <tag>...</tag> Isso é necessário, porque as tags servem para definir a formatação de uma porção de texto e, assim, marcamos onde começa e termina o texto com a formatação especificada por ela. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma região de texto, apenas inserem algo no documento: <tag> Todos os elementos podem ter atributos: <tag atributo1=valor1 atributo2=valor2>...</tag> Os valores dos atributos devem estar entre aspas. <A HREF=”URL”>Texto</A> Unidade 1 33
  • 34. Universidade do Sul de Santa Catarina Síntese Caro(a) aluno(a), você finalizou a unidade 1. Revisando alguns conceitos importantes: Internet, World Wide Web, clientes, servidores, hipertextos, Link ou Hiperlink, navegador, servidores, provedores de espaço (hostings) e URL. Você também aprendeu conceitos introdutórios de HTML, que é um recurso muito simples e acessível para a produção de documentos. Não podemos deixar de frisar a importância das tags em HTML. Por isso, segue abaixo uma tabela resumindo a morfologia das tags: Tipo Sintaxe Exemplo Tag <tag> <BR> Texto <tag>texto</tag> <B>texto</B> Atributo <tag NOME_ATRIBUTO=valor>texto</tag> <A HREF=”url”>texto</A> Nas próximas unidades, você estudará outros elementos do HTML, que lhe possibilitarão, com alguma imaginação, fazer um bom website. Até lá! 34
  • 35. Linguagens de Programação I Atividades de autoavaliação 1. Faça uma pesquisa sobre alguns editores gratuitos de HTML na internet. Pontue vantagens e desvantagens. Na ferramenta FÓRUM do EVA, vamos discutir sobre os editores HTML encontrados. Saiba mais Para você aprimorar ainda mais seus conhecimentos acerca dos temas aprendidos nesta unidade, consulte a seguinte referência: PRATES, Rubens. HTML: guia de consulta rápida. São Paulo: Editora Novatec, 1997. E os seguintes sites: <http://www.abcdohtml.hpg.ig.com.br/> (Introdução ao HTML) <http://minerva.ufpel.edu.br/~bira/html/web.html> (Web Design) Unidade 1 35
  • 36.
  • 37. 2 unidade 2 Introdução à HTML Objetivos de aprendizagem „„ Conhecer o que é HTML e a importância de utilizá-la. „„ Conhecer o que são as tags HTML e como utilizá-las. „„ Identificar as tags para a estrutura geral de uma página. „„ Identificar as tags para títulos, cabeçalhos e parágrafos. Seções de estudo Seção 1 Criação de páginas da web simples Seção 2 Estruture sua HTML Seção 3 Separadores Seção 4 Alinhamento de texto
  • 38. Universidade do Sul de Santa Catarina Para início de estudo Depois de apresentarmos os conceitos iniciais, você deve estar se perguntando: quando é que vamos começar a criar uma página web? Afinal, este é um dos objetivos desta disciplina. Então, nesta unidade, você começa a conhecer a estrutura da HTML – a linguagem em que são criadas as páginas da web. Seção 1 - Criação de páginas da web simples Apesar da aparente sofisticação, as páginas web não passam de documentos de texto simples. Você pode produzi-las com qualquer editor de texto, como o bloco de notas do Windows. A diferença é que as páginas web contêm algumas marcas especiais para determinar o papel de cada elemento dentro do texto. Alguns elementos são marcados como títulos, outros como parágrafos. As marcações são usadas, também, para indicar os links que levam a outros documentos na rede. Essas marcas são chamadas de tags e estão especificadas dentro da linguagem utilizada para criar as páginas web, HTML. As tags de HTML apenas informam ao navegador o que são os elementos que estão na página. Eles dizem, por exemplo, que um determinado trecho é o título principal do documento e outro é um item de lista. A formatação do trecho é deixada para o navegador. Cada navegador mostra a página de uma forma um pouco diferente, o que dificulta o trabalho de programação visual na web. Para complicar ainda mais, cada usuário pode modificar a configuração padrão de seu navegador, para que o seu programa mostre o texto na fonte (tipo de caractere) que quiser. Em compensação, é muito simples criar uma página básica para colocar na internet, com HTML. Nesta unidade, você estudará um exemplo enxuto, que, aos poucos, ficará mais sofisticado. 38
  • 39. Linguagens de Programação I Seção 2 - Estruture sua HTML Nos exemplos a seguir, você irá verificar vários trechos de texto marcados por códigos colocados entre os caracteres < e >. Esses códigos, chamados de tags, são responsáveis pela marcação do texto em função de seu papel dentro do documento. O título principal de um documento, por exemplo, pode ser marcado com as tags <b> e </b> (coloca o texto em negrito), enquanto os parágrafos são separados pela tag <P>. Existem dois tipos de tags. Algumas são formadas aos pares, indicando o início e o fim do trecho afetado, como o par <b> e </b>. Outras podem ser colocadas individualmente, como o <P>, que simplesmente insere um espaço para dividir parágrafos. Mais adiante, mostraremos que as tags também podem receber atributos. Tags básicas A estrutura básica de um documento HTML apresenta as seguintes tags: <HTML> <HEAD> <TITLE>Título do Documento</TITLE> </HEAD> <BODY> texto, imagem, links, ... </BODY> </HTML> Unidade 2 39
  • 40. Universidade do Sul de Santa Catarina Observe que existem quatro pares de tags, que devem ser sempre colocados na página. O par de tags <HTML> e </HTML> deve englobar todo o conteúdo da página (estar presente no início e no fim do texto) para indicar ao navegador que se trata de um documento HTML. O documento, por sua vez, está dividido em duas partes: o cabeçalho e o corpo do texto, cada um indicado por um par de tags diferentes. Tudo que estiver entre o par <HEAD> e </HEAD> irá compor o cabeçalho, não aparecendo na página. O elemento principal do cabeçalho é o título do documento, que deve ser colocado entre o par <TITLE> e </TITLE>. Os navegadores mostram o título na barra de título do programa e na área em que aparecem as páginas já visitadas. Por fim, existe o par <BODY> e </BODY>, que serve para indicar o corpo do texto, ou seja, a parte mostrada na janela do navegador. As tags HTML não são sensíveis à caixa. Traduzindo: tanto faz escrever <HTML>, <Html>, <html>, <HtMl>, ... Veja, em detalhe, cada uma destas tags estruturais. <HTML> A primeira tag de estrutura de toda a página em HTML é a <html>, a qual indica que o conteúdo do arquivo encontra-se codificado na linguagem HTML. Para que o computador reconheça que você está escrevendo um documento em HTML, todo o seu conteúdo deverá ser delimitado pelas tags HTML de abertura e fechamento, como no exemplo: <HTML> .... a sua página ... </HTML> 40
  • 41. Linguagens de Programação I <HEAD> A tag <HEAD> e </HEAD> delimita o cabeçalho do documento. Geralmente há poucas tags na parte <HEAD> da página. Você nunca deve incluir no cabeçalho parte alguma do texto de sua página. Além do título da página (< TITLE> ... </TITLE>), no cabeçalho são inseridas também tags utilizadas para indexação do documento HTML e para relacionamento com documentos externos (javascript, CSS, etc...). Eis um exemplo típico de uso correto da tag <HEAD>: <HTML> <HEAD> <TITLE> ESTE É MEU TÍTULO </TITLE> </HEAD> </HTML> Campo <TITLE> O elemento <TITLE>, por exemplo, define um título, que é mostrado no alto da janela do navegador. Todo documento web deve ter um título; este título é referenciado em buscas pela rede, dando uma identidade ao documento. Para ver na prática a importância do título, se você adicionar uma página com título aos seus Favoritos (Bookmarks), o título da página se torna a âncora de atalho para ela. Por isso é sugerido que os títulos dos documentos sejam sugestivos, evitando-se títulos genéricos como “Introdução”. O título também é bastante significativo para a listagem de uma página nos resultados de pesquisas nos catálogos da internet. As tags <TITLE> são sempre incluídas no cabeçalho da página, entre as tags <HEAD> e </HEAD>, e descrevem o conteúdo da mesma como no exemplo anterior. Você pode ter apenas um título na página, e o título pode conter somente texto simples, ou seja, não pode haver outras tags no título. Escolha um título curto, mas que descreva o conteúdo da página. Unidade 2 41
  • 42. Universidade do Sul de Santa Catarina Campo <META> Além do título, <HEAD> contém outras informações de importância para os “robôs” de pesquisa, indicadas nos campos <META>. Os campos <META> têm dois atributos principais: „„ NAME , indicando um nome para a informação; „„ HTTP-EQUIV, que faz uma correspondência com campos de cabeçalho do protocolo HTTP; a informação deste campo pode ser lida pelos navegadores e provocar algumas ações. Os atributos são partes extras das tags da HTML que contêm opções ou outras informações sobre a tag em si. Acompanhe a sintaxe seguinte, como modelo de uso dos A Sintaxe refere-se às regras para atributos <META> (NAME e HTTP-EQUIV): a construção de um comando ou instrução. <HEAD> <TITLE>Título do Documento</TITLE> <META NAME=”nome” CONTENT=”valor”> <META HTTP-EQUIV=”nome” CONTENT=”valor”> </HEAD> 42
  • 43. Linguagens de Programação I Um documento, por exemplo, pode ter as seguintes informações: <HEAD> <META HTTP-EQUIV=”content-type” CONTENT=”text/html; charset=iso-8859-1”> <TITLE>Título da Janela</TITLE> <META NAME= “Author” CONTENT=“Patrícia”> <META NAME=”Description” CONTENT=”Livro de Linguagem de Programação I”> <META NAME=”KeyWords” CONTENT=”HTML, WWW, Web, Internet”> <LINK REL=”stylesheet” HREF=”folhasestilos.css”> </HEAD> Alguns valores dos atributos META NAME são inseridos automaticamente por alguns editores, por exemplo: Author. Os campos Description e KeyWords ajudam a classificação da página em algumas ferramentas de busca. Essas informações não têm qualquer efeito na apresentação da página, mas servem como uma explicação ou documentação sobre as informações contidas nela. Há poucos valores para META HTTP-EQUIV em uso. O mais comum é content-type, que indica o conjunto de caracteres usados na página. Essa informação ajuda o navegador a exibir corretamente os caracteres especiais que estiverem presentes no texto. Um exemplo de uso comum do atributo HTTP-EQUIV é promover a mudança automática de páginas, atribuindo-lhe o valor Refresh. Veja este exemplo: <HEAD> <TITLE> ... </TITLE> <META HTTP-EQUIV=”Refresh” CONTENT=”segundos; URL= pagina.html”> </HEAD> Unidade 2 43
  • 44. Universidade do Sul de Santa Catarina Onde diz: „„ pagina.html : é a página a ser carregada automaticamente; „„ segundos : é o número de segundos passados até que a página indicada seja carregada. Como comentado no exemplo, o efeito é interessante, mas para que serve? Se não pensarmos em uma finalidade útil para esse efeito, caímos na tentação de usá-lo “à toa”. A aplicação mais utilizada é a atualização automática de um documento que, por exemplo, tenha uma foto produzida por uma câmara de vídeo. Você pode forçar, com o Refresh (atualizador), a atualização dessa página, mostrando para o usuário sempre uma imagem mais atual de algum evento focalizado pela câmara. Outra utilização é em chats, ou em páginas que desviem a navegação através de documentos desenvolvidos para navegadores avançados. Uso de META tags! O uso de META tags não é obrigatório. Até poucos anos atrás, elas eram consideradas essenciais para uma página ter bom posicionamento nos resultados das pesquisas em catálogos da web. Com o tempo, no entanto, os responsáveis pelos catálogos viram que os autores de páginas abusavam das tags META, colocando palavras-chave em demasia para enganar os critérios de catalogação. Atualmente, nenhum dos catálogos mais conceituados considera as palavras-chave contidas em META tags. Ainda no exemplo anterior, se você observar atentamente, além das tags TITLE e META, a última tag utilizada no cabeçalho foi LINK. Esta tag tem a função de fazer um relacionamento com algum documento externo. <LINK REL= “stylesheet” HREF=“folhaestilo.css”> 44
  • 45. Linguagens de Programação I O atributo REL é a identificação do tipo de formato do documento. O valor “stylesheet” indica que se trata de folhas de estilo. Poderiam ser outro valores, como por exemplo “script”, que indicaria arquivo de funções java script. HREF é o caminho físico do arquivo. Neste caso, existe um arquivo chamado folhaestilo.css no próprio diretório do HTML. <BODY> É o corpo do documento. Tudo que estiver contido em <BODY> será mostrado na janela principal do seu navegador. <BODY> pode conter cabeçalhos, parágrafos, listas, tabelas, links para outros documentos, imagens, formulários, animações, vídeos, sons e scripts embutidos. Estas duas tags, <BODY> </BODY>, delimitam todo o conteúdo do site. É aí que aparecerão os textos, as imagens, o fundo de tela, entre outras coisas. Dentro da tag <BODY> você conseguirá especificar os seguintes atributos: „„ BACKGROUND (configura a imagem que você deseja como fundo de tela) - indica a URL da imagem a ser replicada no fundo da página, como uma marca d`água. Para efeitos de design, é possível fixar a imagem de fundo, de modo que ela não se mova junto com o texto, ao se rolar a página. Exemplo: <body background=”imagem.gif”> Neste exemplo, o arquivo de imagem deve estar no mesmo diretório do arquivo HTML. „„ BGCOLOR (cor de fundo) - a cor de fundo da tela. Quando não é indicada, o navegador irá mostrar uma cor padrão, geralmente o cinza ou branco; alguns editores poderão estabelecer o branco para o fundo da página. Exemplo: <body bgcolor=”cor”> Unidade 2 45
  • 46. Universidade do Sul de Santa Catarina O atributo “cor” pode ser utilizado em todas as tags, tanto pode ser o nome de uma cor (RED, BLUE, BLACK, etc...) ou a codificação da cor em representação hexadecimal (#FF00FF, #C42A1F, etc...). „„ TEXT (cor do texto padrão) - a cor padrão de todo o texto da página. Cor dos textos da página (padrão: preto). Exemplo: <body text=”cor”> „„ LINK (cor dos links) - determina a cor de todos os links da página. Cor dos links (padrão: azul). Exemplo: <body link=”cor”> „„ VLINK (cor dos links visitados) - determina a cor de todos os links já visitados na página. Cor dos links, depois de visitados (padrão: azul escuro ou roxo). Exemplo: <body vlink=”cor”> „„ ALINK (cor dos links ativos) - determina a cor dos links ativos. Cor dos links, quando acionados (padrão: vermelho). Exemplo: <body alink=”cor”> Acompanhe a sintaxe seguinte, como modelo de uso dos atributos específicos do <BODY>: <BODY BACKGROUND=”imagem.gif” BGCOLOR=”cor” TEXT=”cor” LINK=”cor” ALINK=”cor” VLINK=”cor”> conteúdo </BODY> O exemplo seguinte determina que a cor de fundo do site seja amarela, o texto seja preto, os links ainda não visitados sejam 46
  • 47. Linguagens de Programação I azuis, os links já visitados sejam roxos, e os links ativos sejam verdes: <BODY BGCOLOR=”yellow” TEXT=”black” LINK=”blue” VLINK=”purple” ALINK=”green”> conteúdo </BODY> Os valores das cores podem ser dados também em hexadecimal, equivalentes a cores no padrão RGB (Red, Green, Blue). Existem tabelas de cores com esses valores, mas grande parte dos editores já oferece uma interface bem amigável, através da qual escolhemos as cores desejadas. Você Sabia? O sistema hexadecimal é um sistema de numeração vinculado à informática, já que os computadores interpretam as linguagens de programação em bytes, que são compostos de oito dígitos. À medida que os computadores e os programas aumentam a sua capacidade de processamento, eles funcionam com múltiplos de oito, como 16 ou 32. Por este motivo, o sistema hexadecimal, de 16 dígitos, é um standard na informática. Como o nosso sistema de numeração só dispõe de dez dígitos, devemos incluir seis letras para completar o sistema. Estas letras e o seu valor em decimal são: A = 10, B = 11, C = 12, D = 13, E = 14 e F = 15. A utilização do sistema hexadecimal nos computadores deve-se a que um dígito hexadecimal representa quatro dígitos binários (4 bits), portanto dois dígitos hexadecimais representam oito dígitos binários (8 bits = 1 byte) que, como é sabido, é a unidade básica de armazenamento de informação. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hexadecimal. Unidade 2 47
  • 48. Universidade do Sul de Santa Catarina Navegadores que seguem a definição de HTML 3.2 em diante, também aceitam 16 nomes de cores, tirados da paleta VGA do Windows - por exemplo, podemos escrever BGCOLOR=”BLUE”. Porém os navegadores mais antigos não apresentam as cores indicadas. Criando uma página HTML A melhor maneira de você aprender a escrever páginas de web é fazendo. Vamos ao primeiro exemplo: Abra o bloco de notas e digite o código a seguir. Por ora, não é necessário que você entenda todas as tags que ele apresenta e o que significam. Você aprenderá tudo sobre elas mais adiante. Este é só um exemplo simples para você começar. <HTML> <HEAD> <TITLE>Primeiro exemplo</TITLE> </HEAD> <BODY> <b>Título principal</b> <p> Este é o texto do primeiro exemplo.<p> Este é o segundo parágrafo. <p> <b>Título secundário</b> <br> Acabei de abrir uma linha. Vamos agora adicionar uma lista.<p> <b>Uma lista</b> <UL> <LI>Item 1 <LI>Item 2 <LI>Item 3 </UL> </BODY> </HTML> 48