Quando ouvimos sobre as descobertas provenientes do uso de técnicas da biotecnologia, imaginamos organismos modificados geneticamente, seres transgênicos, animais ou plantas clonadas e inúmeras outras situações de acordo com o posicionamento a respeito do tema. Entre tantas possibilidades do incremento do uso da biotecnologia associada a seres vivos para a resolução de problemas, a biorremediação tem ganhado destaque atualmente.
Biorremediação consiste no uso de microrganismos ou plantas para a limpeza ou descontaminação de áreas ambientais afetadas por poluentes diversos. Antigamente, as soluções encontradas para a reconstituição das áreas afetadas consistiam na coleta e retirada de material contaminado sem saber que destino dar a ele. Essa prática, além de cara e perigosa, ocasionava outro problema, o risco de contaminação de outra área durante o transporte do material ou sua deposição em local provisório.
Outra ação promovida até nos dias atuais é o processo de esquecimento, isolando a área contaminada e aguardando que a natureza naturalmente decomponha as toxinas e promova sua limpeza. Seria como se isolássemos doentes em um galpão e esses só pudessem sair do local após estarem curados, sem que nenhuma intervenção fosse feita para isso. Uma situação irresponsável!
Desastres ambientais como liberação de petróleo no mar ou em rios, vazamento em postos de combustíveis que atingiram o lençol freático, contaminação das águas e do solo por substâncias tóxicas, ocorrência de esgoto e de lixões, dentre várias outras situações comuns que são ocasionadas pelo crescimento da atividade humana, são passíveis de terem suas consequências minimizadas pelo uso da técnica da biorremediação.
Quando ouvimos sobre as descobertas provenientes do uso de técnicas da biotecnologia, imaginamos organismos modificados geneticamente, seres transgênicos, animais ou plantas clonadas e inúmeras outras situações de acordo com o posicionamento a respeito do tema. Entre tantas possibilidades do incremento do uso da biotecnologia associada a seres vivos para a resolução de problemas, a biorremediação tem ganhado destaque atualmente.
Biorremediação consiste no uso de microrganismos ou plantas para a limpeza ou descontaminação de áreas ambientais afetadas por poluentes diversos. Antigamente, as soluções encontradas para a reconstituição das áreas afetadas consistiam na coleta e retirada de material contaminado sem saber que destino dar a ele. Essa prática, além de cara e perigosa, ocasionava outro problema, o risco de contaminação de outra área durante o transporte do material ou sua deposição em local provisório.
Outra ação promovida até nos dias atuais é o processo de esquecimento, isolando a área contaminada e aguardando que a natureza naturalmente decomponha as toxinas e promova sua limpeza. Seria como se isolássemos doentes em um galpão e esses só pudessem sair do local após estarem curados, sem que nenhuma intervenção fosse feita para isso. Uma situação irresponsável!
Desastres ambientais como liberação de petróleo no mar ou em rios, vazamento em postos de combustíveis que atingiram o lençol freático, contaminação das águas e do solo por substâncias tóxicas, ocorrência de esgoto e de lixões, dentre várias outras situações comuns que são ocasionadas pelo crescimento da atividade humana, são passíveis de terem suas consequências minimizadas pelo uso da técnica da biorremediação.
Relacionado com os temas: Desflorestamento e suas consequências; Importância da biodiversidade; Problemas da agricultura convencional; Efeito estufa e aquecimento global.
Atributos físicos, químicos e biológicos do solo são essenciais para um bom manejo do solo e correta implantação da cultura desejada. Interpretação de análise de solo e cálculos de calagem e gessagem são imprescindíveis para um bom laudo de adubação. Nesta apresentação também foi possível observar, de maneira geral, a importância da realização de cálculos para correção de acidez e futuras adubações para implantação de soja em áreas degradadas.
Os resíduos sólidos industriais e urbanos merecem cada vez mais atenção de especialistas e do poder publico dos países que se dedicam ao trabalho de melhoria da qualidade ambiental.
Relacionado com os temas: Desflorestamento e suas consequências; Importância da biodiversidade; Problemas da agricultura convencional; Efeito estufa e aquecimento global.
Atributos físicos, químicos e biológicos do solo são essenciais para um bom manejo do solo e correta implantação da cultura desejada. Interpretação de análise de solo e cálculos de calagem e gessagem são imprescindíveis para um bom laudo de adubação. Nesta apresentação também foi possível observar, de maneira geral, a importância da realização de cálculos para correção de acidez e futuras adubações para implantação de soja em áreas degradadas.
Os resíduos sólidos industriais e urbanos merecem cada vez mais atenção de especialistas e do poder publico dos países que se dedicam ao trabalho de melhoria da qualidade ambiental.
Características e efeitos de pesticidas (herbicidas, fungicidas e inseticidas) nos microrganismos do solo. Efeito de culturas transgênicas na microbiota do solo. Métodos de remediação. Formas de mitigação dos impactos ambientais causados pelos pesticidas.
Biorremediação em corpos hídricos – Rios e Lagos.
O princípio básico de qualquer tecnologia, seja ela recente ou não, considera a prevenção como “prioridade mor”, pois é muito mais seguro e viável antecipar e “prevenir” ao ter que “remediar” um problema já instalado.
De uma forma geral, o programa de biorremediação pode ser adaptável à necessidade da cadeia produtiva, consolidando-se a partir dos objetivos almejados e condições específicas das atividades de cada propriedade (agroindústrias, parques públicos, lagos naturais e ornamentais).
Especificamente para lagos com peixes (pesca esportiva e lazer), é comum a exalação de forte odor desagradável, elevada presença de sólidos não degradados no fundo e processo contínuo de eutrofização do meio pela produção descontrolada de algas verdes (cianofíceas).
O processo de eutrofização pode ocorrer por diversos fatores, dentre eles, excesso de ração ofertada, iscas utilizadas para pesca, excremento de animais que vivem no entorno dos lagos (patos, capivaras, etc), e também por escassez de água em períodos de seca.
Entre outras dificuldades, a alta concentração de amônia ocorre em função de uma baixa atividade microbiana em que a microbiota presente no lago não é suficiente para propiciar o equilíbrio do ambiente (água, solo).
Aos que já utilizam essas ferramentas biotecnológicas, hoje entendem o quão importante e fundamental é o uso desse instrumento para manter a sustentabilidade e viabilidade do setor produtivo (aquicultura ou lazer).
Além da obrigação em atender a legislação ambiental vigente, a adequação e políticas de gerenciamento ambiental já são práticas comuns em condomínios e parques públicos que possuem lagos em seu ambiente.
A utilização de Biotecnologia para o tratamento de águas residuárias pela ação de microorganismos resulta na estabilização dos compostos orgânicos poluentes, transformando-os em verdadeiros ecossistemas microbianos.
Como benefícios tem-se a substituição de bactérias patogênicas e formadoras de gás sulfídrico por bactérias selecionadas não agressivas ao homem, animais aquáticos e meio ambiente.
Outra parte menos científica, mas de muita importância, é o registro da redução da presença de baratas, insetos, ratos e mau cheiro nos locais remediados, devido ao controle de gordura e material orgânico disponível nas adjacências (galerias pluviais, redes de esgoto e córregos).
SEGMENTOS DE ATUAÇÃO
1. Empresas públicas e privadas de Saneamento (Água e Esgoto);
2. Indústrias de Alimentos, Curtumes, Laticínios, Frigoríficos, Granjas, Papel e Celulose;
3. Siderúrgicas e Mineração;
4. Aterros Sanitários;
5. Empresas de Coleta e Transporte de Lixo;
6. Tratamento em lagoas anaeróbicas e facultativas;
7. Projetos de tratamento por lodo ativado;
8. Estações elevatórias de Esgoto (EEE);
9. Sistemas sépticos (fossas e sumidouros);
10. Filtros biológicos e biodigestores;
11. Desobstrução e limpeza de redes coletoras e emissários.
We’re a Company stablished in Brazil providing Technology and Biotech consulting for Fish and Shrimpfarms all over Brazil. We produce and formulate probiotics and Bioremediation PRODUCTS using our own Strains of Bacillus (Thurigiensis, Licheniformis, Cereus and others), which are capable to keep water quality and organic sludge in good levels to guarantee a Healthy Environment during whole season (until harvest).
PERSONAL PROFILE:
Bioremediation's expertise with more than 12 years cleaning up polluted Rivers, Lakes, and other spots with Organic Matters (Eutrophication and Algae Blooms). High experience profile in operation and management of Waste Water Treatment Plants and Solids Remediation. Several projects using Biotechnology as a tool and sustainable solution to reduce Operational Costs and Environment Impacts.
All Services Certified By Brazilian's Engeneering Org. (CREA).
Co-Founder and Head Operation Director of Bio Ambiental's facillity production plant in Goiânia - Goiàs - Brazil. Responsable for R&D, Laboratory's research, development and field's application (PRIVATE AND EXCLUSIVE STRAINS).
Especialized Consultant in Aquaculture, water quality management, zero exchange water procedures (recirculation), and desease's outbreaks control (Shrimp and Fishfarms).
Improvement and trainning controlled water procedures's managements to Farms and Hatcheries in Brazil.
COMPANY'S AQUACULTURE EXPERTISE:
Bio Ambiental was founded in 1997, and since 2003 has been supplying consultancy, products and formulations to Aquaculture activity in Brazil (North,Northeast and Southeast regions).
Great results in Shrimpfarming between 2003 - 2010, reducing Mortality and Improving Production during "Brazilian Desease's Outbreak".
3. O que é Biorremediação?
• Processo que utiliza agentes biológicos,
particularmente os micro-organismos, para
remover poluentes tóxicos do ambiente,
principalmente:
– Águas superficiais, subterrâneas e solo;
– Resíduos e efluentes industriais em aterros ou
áreas de contenção.
(GAYLARDE, 2005)
4. • Os poluentes são decompostos então, em
substâncias atóxicas por meio do metabolismo
microbiano.
• Não oferece riscos
ao ambiente e às
populações habitantes
próximas.
O que é Biorremediação?
5. Legenda:
1- Micro-organismo
2- Contaminante (como petróleo ou
outro composto orgânico)
1
12
2 1
1 1
2
Micro-organismo
metaboliza o
contaminante
orgânico
Micro-organismo digere o
contaminante e o converte
em gases inócuos (CO2) e
em água (H2O)
Micro-organismo
libera CO2 e H2O no
local de tratamento
6. Histórico
• A Biorremediação como processo tecnológico
não é um tema novo:
– Surgiu a partir dos trabalhos de Pasteur em 1860,
quando ele descobriu os micro-organismos
anaeróbios promovendo um grande salto na
busca de qualidade de vida da humanidade.
• São usados desde 600 a.C. pelo romanos e
outros para tratar seus efluentes.
7. • Desde a década de 50, vêm sendo isoladas bactérias e fungos
degradadores;
• Na década de 80 a Biorremediação se consolidou como líder no
rol das tecnologias inovadora na remediação de áreas degradadas;
• Por ser um processo natural promove um tratamento
adequado ao meio;
• Seu custo é relativamente baixo quando comparado à outras
alternativas convencionais de tratamento de
resíduos sólidos.
Histórico
8. Onde pode ser empregada?
• Atacar contaminantes específicos no solo e águas
subterrâneas:
– Como a degradação de hidrocarbonetos do petróleo
e compostos orgânicos clorados pelas bactérias.
• limpeza de derramamentos do
óleo pela adição dos fertilizantes
de nitrato ou de sulfato para
facilitar a decomposição do óleo
Pelas bactérias presentes no
meio.
9. Biorremediação
• Atualmente a biorremediação compreende:
– micro-organismos, plantas, enzimas e a interação entre
eles.
• Fundamentada em três aspectos principais:
Existência de microrganismos com capacidade catabólica
para degradar o contaminante;
O contaminante deve estar disponível ou acessível ao
ataque microbiano ou enzimático;
Condições ambientais adequadas para o crescimento e
atividade do agente biorremediador.
10. • Principais dificuldades:
– Heterogeneidade do rejeito;
– Alta concentração do contaminante;
– Condições adequadas para o crescimento
microbiano.
Biorremediação
11. Biorremediação – In situ ou ex situ
• "in-situ" :
– Envolve tratar o material contaminado no próprio
local.
• Atenuação natural; bioaumentação; bioestimulação;
fitorremediação e “landfarming”.
• "ex-situ" :
– Consiste na remoção do material contaminado
para tratamento em local externo ao de sua
origem.
• Compostagem e biorreatores.
12. • Atenuação natural: Biorremediação passiva ou
intrínseca.
– o contaminante permanece no local e, através de
processos naturais como biodegradação,
volatilização, diluição e sorção, ocorre a
descontaminação do ambiente.
• Lenta;
• exigindo o uso conjunto de outras técnicas;
• monitoramento do local por longos períodos de tempo;
– Visando a proteção da saúde do homem e do ambiente.
Biorremediação – In situ ou ex situ
13. • Bioaumentação:
– inoculação de um local contaminado com
microrganismos com alto potencial de degradação
dos contaminantes;
– Mais usado quando o solo recebe um xenobiótico
e não há populações microbianas capazes de
degradar eficientemente este composto.
Biorremediação – In situ ou ex situ
14. • Bioestimulação:
– Nutrientes orgânicos e inorgânicos podem ser
adicionados ao solo visando a estimular a
atividade dos microrganismos degradadores.
– A técnica deve ser precedida de criteriosa
avaliação, visando a determinar os nutrientes e as
doses que necessitam ser adicionados ao solo.
Biorremediação – In situ ou ex situ
15. • Fitorremedação:
– utiliza plantas para remediar o solo contaminado
por metais pesados, compostos orgânicos e
radionuclídeos.
• fitoestimulação, em que ocorre a estimulação da
atividade dos microrganismos degradadores dos
contaminantes pela rizosfera da planta:
Biorremediação – In situ ou ex situ
16. • O landfarming:
– resíduos com alta concentração de carbono
orgânico são aplicados periodicamente no solo;
– Se os resíduos tratados apresentarem
componentes tóxicos,a operação do landfarming
deverá ser licenciada pelas agências de proteção
ambiental.
Biorremediação – In situ ou ex situ
17. • Usada pelas refinarias e indústrias petroquímicas de
vários de países, inclusive do Brasil:
– simplicidade de operação e à alta taxa de
aplicação dos resíduos ao solo.
– Se houver erros podem haver casos de
contaminação superficial do solo.
Biorremediação – In situ ou ex situ
18. • A compostagem é uma técnica ex situ:
– pode ser utilizada para o tratamento do solo
contaminado com HAPs.
– o solo normalmente é removido do local de
origem e colocado na forma de pilhas;
– os microrganismos aeróbios irão degradar os
contaminantes orgânicos, transformandoos em
material orgânico estabilizado, CO2 e água.
Biorremediação – In situ ou ex situ
19. • Biorreatores: Ilustrativamente comparados a
tanques aéreos fechados.
– O solo contaminado é misturado com água, de modo
a formar uma suspensão com 10 a 40% de sólidos,
que é mecanicamente aerada através de rotações.
– A formação desta suspensão no interior do biorreator
possibilita o aumento da disponibilidade dos
contaminantes aos microrganismos degradadores e a
eliminação da heterogeneidade da distribuição dos
contaminantes no solo.
Biorremediação – In situ ou ex situ
20. • interior do biorreator, as condições
ambientais:
– pH,a disponibilidade de nutrientes, a aeração e a
temperatura são otimizadas para o máximo
crescimento microbiano;
– Possível também a inoculação de microrganismos
comprovadamente degradadores dos
contaminantes.
Biorremediação – In situ ou ex situ
21. Fatores físico-químicos da
biodegradação
• Físicos:
– Natureza física da matriz onde o composto é encontrado (solo,
água, sedimento).
– Temperatura;
– Luz .
• Químicos:
– Composição química da matriz ambiental, que define a
capacidade nutritiva;
– pH;
– Umidade;
– Teor de oxigênio dissolvido;
– O potencial redox do meio;
– Composição e estrutura química do poluente.
(GAYLARDE, 2005)
22. Fatores biológicos da
biodegradação
• Depende: Presença de micro-organismos capazes
de metabolizar as moléculas e seus subprodutos:
• Enzimas;
– Não existe rotas metabólicas capazes de degradar
todos os novos compostos sintetizados pelo homem.
– Alguns xenobióticos (estranhas ao meio ambiente
natural) podem ser biodegradados.
(GAYLARDE, 2005)
23. – Alguns MOs possuem enzimas capazes de
catabolizar moléculas específicas ou podem agir
em consórcios microbianos;
• Xenobióticos de estrutura semelhante a estruturas de
moléculas naturais;
– Enzimas que catabolizam a degradação de
compostos naturais podem apresentar baixa
especificidade e reconhecer os xenobióticos de
estrutura semelhante.
(GAYLARDE, 2005)
Fatores biológicos da
biodegradação
24. – Alguns compostos são parcialmente degradados –
produto resultante não contribui para a
sobrevivência do micro-organismo.
• Co-metabolismo – pode servir de substrato para outra
espécie microbiana – degradação completa do
xenobiótico.
• Troca de material genético:
– Troca de plasmídeos entre bactérias da mesma
espécie ou de espécie diferente;
• Disseminação de genes relacionadas ao metabolismo
catabólico de moléculas recalcitrantes.
(GAYLARDE, 2005)
Fatores biológicos da
biodegradação
25. USO DE BACTÉRIAS NO TRATAMENTO DE
SOLO
• Filtro natural para resíduos (propriedades físicas,
químicas e biológicas).
● Gêneros de bactérias mais importantes:
Agrobacterium, Arthrobacter, Bacillus, Flavobacterium
e Pseudomonas.
● O crescimento bacteriano é estimulado com a adição
de nutrientes processo conhecido como
bioestimulação. Ex: Nitrogênio, fósforo e oxigênio.
(MANAHAN, 2013)
26. ● Compostagem: Biodegradação de
materiais sólidos ou solidificados
em um meio diferente do solo.
– Depende da seleção de
micro-organismos adequados
(inóculos); oferta de oxigênio,
teor de umidade ( mínimo de
40%) e pH ( próximo a
neutralidade) e temperatura.
(MANAHAN, 2013)
USO DE BACTÉRIAS NO TRATAMENTO DE SOLO
27. ● Os solos contaminados com produtos derivados de
petróleo, compostos fenólicos, solventes organoclorados
pouco clorados são tratados por biorremediação aeróbia
in situ.
– Consiste em estimular o crescimento da
população microbiana nativa do solo
(indigenous) adicionando ao solo nutrientes e
oxigênio e estabelecendo condições.
– Só se aplicam a solos permeáveis o suficiente
para permitir a introdução de oxigênio e
nutrientes.
(SCHMIDT, 2010)
28. ●Uso de biorremediação intrínseca pela ação dos micro-
organismos sem intervenção humana. Atuam reduzindo a
massa, toxicidade, mobilidade ou concentração dos
contaminantes no solo e águas subterrâneas.
Ex:Bacillus hexabovorum na ação de hidrocarbonetos
BTEX (Tolueno, Xileno) presentes em gasolina e óleo
diesel. Pseudomonas putida metabolizaçao de benzeno,
tolueno e p-xileno.
● Dividem-se em: Processos destrutivos com o uso de a
biodegradação aeróbia e anaeróbia, e não destrutivos.
(MANAHAN, 2013)
29. ● Uso de bactérias na degradação de hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos (HAPs) que se acumulam no
ambiente.(JACQUES, et al., 2007)
Ex: Pseudomonas, Aeromonas, Beijerinckia,
Flavobacterium, Nocardia, Corynebacterium,
Sphingomonas, Mycobacterium,
Stenotrophomonas, Paracoccus, Burkholderia e
Microbacterium.
30. ● Papel na recuperação de ecossistemas pela aceleração da
biodegradação dos hidrocarbonetos provenientes de
vazamentos pela produção de micro-organismo
surfactantes sintéticos atuando em faixas pequenas de pH
e temperatura.(JACQUES, et al., 2007)
● Empregada para atacar hidrocarbonetos clorados em
derramamentos de óleo pela adição dos fertilizantes de
nitrato ou de sulfato para facilitar a decomposição do óleo
pelas bactérias locais ou exteriores. (PINTO, 2006).
31. FITORREMEDIAÇÃO E POTENCIAL
MICROBIANO
● Aumento do potencial do solo para degradar
contaminantes. Ex: Composto de hidrocarbonetos.
● Requer o uso de especies de plantas apropriadas que
podem alterar beneficamente a diversidade microbiana
para a remediação do solo.
(SICILIANO, et al., 2003)
32. TRATAMENTO DE EFLUENTES
Residuárias
● Os processo de tratamento são divididos em três
categorias.
– Tratamento primário: remoção de partículas
grossas e materiais insolúveis.
– Tratamento secundário: processos biológicos.
– Tratamento terciário: processos executado nos
efluentes de tratamento secundários.
(MANAHAN, 2013)
33. Processos biológicos ou bioquímicos
● Pode ocorrer por oxidação (tratamento biológico) ou
redução (digestão do lodo).
● Se compõe de processos aeróbios e adsorção. Trata-se de
fenômenos de superfície proveniente das membranas e
dos flocos aos quais vivem as bactérias. Ex: Filtro biológico
(MANAHAN, 2013)
Filtro biológico para o tratamento secundário de efluentes
34. ● A atividade anaeróbica das bactérias não necessita de
equipamento de aeração artificial e tem geração de biogás.
Os produtos finais são metano e compostos inorgânicos.
● É um processo importante na decomposição do lodo de
esgotos nos digestores em reatores . São realizadas por
processos de digestão ácida e metânica.
● Transformação de lipídeos em lodo ativado em pregando
Microthrix parvicella
Efluentes industriais
● Remoção de resíduos orgânicos com tratamento biológico e
lodo ativado
(MANAHAN, 2013)
35. Fungos
• Domínio Eukarya;
• São heterótrofos ( decompositores da matéria
orgânica);
• Amplamente distribuídos na natureza:
– Ar (fungos anemófilos), água, solo, vegetais e
animais.
(RODRIGUES,2012)
36. Potencial dos fungos em processos de
Biorremediação
• Tolerância a suportar variações grandes de pH;
• Capacidade de suportar oscilações de carga
orgânica, estabelecendo-se predominantemente
em biofilmes submetidos à carga orgânica
volumétrica elevada;
• Adequada adaptação às condições limitantes de
nutrientes e de oxigênio.
(RODRIGUES,2012)
37. • Produção de um número elevado de enzimas:
Celulases, ligninases, oxidases, etc.
– Favorecem a assimilação dos mais diferentes
substratos, inclusive de compostos de grande
peso molecular e estruturalmente complexos:
• Corantes, pesticidas, xilenos e toluenos.
(RODRIGUES,2012)
Potencial dos fungos em processos de Biorremediação
38. Controle de variáveis
• Otimiza o trabalho dos fungos:
– Objetivos e metas a serem alcançados:
Produto final;
Substratos a serem consumidos;
Eficiência.
(RODRIGUES,2012)
VARIÁVEIS
Tamanho do inóculo Agitação
pH aeração
Pressão de CO2 Temperatura
39. Fungos no tratamento de águas
residuárias industriais
• A água é um dos bens mais preciosos e
importantes para a sobrevivência.
• Crescimento demográfico, desenvolvimento
industrial e tecnológico:
– Necessidade de um rigoroso controle das diversas
formas de poluição:
• Efluentes domiciliares e industriais.
(RODRIGUES, 2012)
40. • Gênero Aspergillus:
– Utilizam compostos xenobióticos como fonte
primária de carbono;
(RODRIGUES, 2012)
Fungos no tratamento de águas residuárias industriais
41. – Aspergillus niger – importante papel
biotecnológico.
– É usado na produção de ácidos orgânicos e
enzimas.
– Tecnologia do saneamento (laboratorial)
• Pode ser usado no tratamento de efluentes contendo
corantes têxteis,compostos fenólicos e compostos
nitrogenados, BTX.
– Aspergillus ornatus – Eficiente na remoção de
compostos fenólicos;
(RODRIGUES,2012)
Fungos no tratamento de águas residuárias industriais
42. Fungos no tratamento de águas residuárias industriais
• Phanerochaete chrysosporium – mais comum
dos fungos associados à degradação
microbiana.
– Usado na Biorremediação de efluentes têxteis;
– Áreas contaminadas com hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos (HAPs);
– De efluentes de branqueamento de papel Kraft;
– De águas contaminadas com antraceno.
(RODRIGUES,2012; MENDES, 2005)
43. Fungos no tratamento do solo
• Assim como as águas o solo também sofre
contaminação por compostos xenobióticos
recalcitrantes.
(COLLA, 2008; MACEDO,2002)
FUNGOS CONTAMINANTES
Aspergillus Herbicidas triazínicos
Penicillium Herbicidas triazínicos
Aspergillus versicolor Óleo cru
Lentinus Crinitus Pentaclorofenol