1. Educomunicação – Grupo 03 – TR22 El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil Ismar de Oliveira Soares Comunicar, nº 30, v. XV, 2008, Revista Cientifica de Comunicación y Educación Vania de Toledo Piza paginadocinema.com.br
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6. . A pergunta básica deixa de ser “ qual é o impacto dos meios sobre uma comunidade de receptores? ” para converter-se em “ como colaborar para que uma comunidade de receptores se transforme em agentes culturais autônomos frente à tela ?” . Dessa forma, valoriza-se o criar e o produzir e a partir do exame da própria produção criam-se parâmetros de análise que possibilitam a educação para a intervenção cultural a partir da perspectiva de maior interesse: a do próprio grupo. É esta a essência da proposta educomunicativa. 3. Os jovens dialogam com a tela, mas os professores resistem O texto informa que estão em desenvolvimento recentes iniciativas do poder público em conjunto com certas organizações governamentais que se organizam para discutir esses paradigmas e para criar articulações, porém, não se caracteriza de forma hegemônica. O autor cita uma pesquisa desenvolvida por Cláudia de Almeida Mogadouro, pesquisadora do Núcleo de Investigação da Telenovela (NPTN) da USP, que constatou que os professores não se preocupam com a relação das crianças e jovens com os meios de comunicação , especificamente nesta pesquisa, com a telenovela. projetodecolar.com.br
7. Por sua vez, a pesquisa identificou que a telenovela é o produto cultural com mais forte presença na vida dos jovens, que compartilham em família comentários e reflexões sobre a trama e seus personagens. Ao se aprofundar este debate, os jovens ressignificam a novela de acordo com o seu universo. A maior parte dos professores não compartilha essa experiência com os seus alunos. Para atender a esta lacuna e aos poucos professores que reconhecem a telenovela como um produto cultural, foi criada a Agência Nacional de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI, em Brasília, que oferece um serviço de informação sobre a produção midiática e sua relação com a infância e a educação, por meio da classificação sistemática da produção dos jornais e emissoras de TV. 4. A leitura crítica altera a sensibilidade da mídia O autor menciona que a dialética da relação entre receptores e a mídia passou a sensibilizar a mídia. Cita três estudos desenvolvidos pela ANDI: 1. “A mídia dos jovens” – 2005 2. “Remoto Control” – 2005 3. “Classificação Indicativa” - 2006 projetodecolar.com.br
8. O primeiro estudo indicou que os veículos dedicados à adolescência e juventude passaram a apresentar positiva avaliação qualitativa de seu conteúdo. O segundo estudo tem como objeto a televisão, sob a ótica do artigo 17 da Convenção sobre os Direitos das Crianças e Adolescentes da ONU, que parte do princípio que somente uma programação de qualidade pode contemplar os direitos de informação desse público. Conclui que há dificuldade dos programas contemplarem a diversidade social, ética e cultural da juventude brasileira. Levanta certa iniciativa da mídia ao apresentar programas que privilegiam a educação e entretenimento - “ edutainment ” e o merchandising social, que trata da utilização parcial e pontual de temas sociais em uma estória, no caso, o programa “Malhação” da Rede Globo. O terceiro estudo é um completo documentário sobre as razões pelas quais a sociedade civil apóia o Ministério da Justiça com relação à classificação indicativa. Os três estudos da ANDI são permeados pelo conceito da educomunicação no que se refere à uma indispensável educação frente à tela da TV. joaokepler.zip.net
9. 5. O direito à tela: a educomunicação O direito das crianças e dos jovens construírem a sua própria comunicação trata sobre o direito à tela. Em 2004, no Rio de Janeiro, reuniram-se na Cúpula da Mídia para as Crianças mais de 2000 produtores, pesquisadores e representantes de organismos internacionais para discutir o tema da qualidade dos meios para crianças e adolescentes. Faziam parte também 150 jovens de 40 países que, em dado momento se retiraram e se reuniram para produzir um documento próprio que reafirmava o seu “direito à tela”, informando que consideravam mídia de qualidade “somente o que eles produziam ou o que os adultos decidissem produzir em colaboração com os jovens”. Para eles, a participação se convertia em qualidade da produção. Por fim, o autor retoma ao tema educomunicação reafirmando que a “educação frente à tela” deve ser precedida por esforços de educação para a comunicação. blog3.opovo.com.br projetodecolar.com.br
10. Reafirma a perspectiva assumida pelo NCE/USP quando propõe, como um marco de sua definição de educomunicação, uma gestão democrática dos processos comunicacionais nos espaços educativos. Destaca que, em termos práticos, a adoção do conceito da educomunicação facilitou as autoridades escolares e, especialmente, os professores, à compreensão do tema educação para a mídia. Cita experiências da prática educomunicativa adotadas pelo canal “Futura” e Jornal da Tarde com a coluna “Pais & Mestres”. Finaliza citando a declaração de um jovem de 16 anos, Ariel – morador da periferia da cidade e com dois irmãos presos - quando solicitada a sua opinião ao término do curso Educom.rádio: “eu gostaria de ser ... Paulo Freire ... um professor de educomunicação ... e ter o rádio para me ajudar...” www.planetaeducacao.com.br www.vilaesperanca.org www.planetaeducacao.com.br