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CORAGEM PARA ANUNCIAR A BOA NOTÍCIA
Personagens:missionária Ema, mendigo Tatu, bêbado Catcha, assaltante Lalau, traficante Marconha,
4 capangas do traficante, Anjo Mau, Narrador e Deus (Voz Oculta).
Cenário:Uma rua em qualquer lugar miserável do mundo. Latas de lixo viradas, jornais amassados pelo
chão. Se houver possibilidade, usar cortina para abrir e fechar entre uma cena e outra, senão pode-se
colocar uma música instrumental para marcar o encerramento de cada cena.
CENA 1
Mendigo Tatu catando comida nas latas de lixo
Ema: (com uma bolsa de viagem e uma Bíblia) ― Meu Deus, onde eu vim parar? Às vezes, fico pensando
se é isso mesmo que o Senhor quer de mim... Senhor, veja quanta pobreza, quanta tristeza... Não sei se
vou conseguir sobreviver a tudo isto.
Voz oculta: ― Minha filha, eu escolhi você para estar aqui. Ninguém vai fazer melhor este trabalho,
porque eu vou dar capacidade a você!
Ema: ― Está certo Senhor. Esta é a tua vontade. O Senhor me tirou das trevas para a tua maravilhosa
luz e quero te servir porque te amo.
Voz oculta: ― Não se preocupe com o que poderá acontecer. Eu estou no controle de tudo. Lembre
sempre disso. E agora vá. Vá levar a boa notícia da salvação.
Ema: ― Bom... É melhor começar a trabalhar. Veja só aquele mendigo procurando comida no lixo (larga
a bolsa no chão e aproxima-se dele) Ei, moço!
Tatu: ― Falô comigo, moça?
Ema: ― Claro. Tem mais alguém com você?
Tatu: ― Nunca se está sozinho. Ou o bem ou o mal está perto da gente. Ha! Ha! Ha! Ha!
Ema: ― Por que você está nesta situação? Catando comida no lixo...
Tatu: ― Por quê? Por que... Todo mundo quer saber por quê. Que droga! Tô catando comida no lixo
porque... Ah! Eu não tenho que te contar.
Ema: ― Puxa! Eu estou querendo ser sua amiga...
Tatu: ― Amiga? Até parece! Se enxerga! Uma moça bonita e arrumada como você no meio desta
pobreza toda... Deve ser repórter de algum jornal famoso.Tá aí só pra explorar a miséria. Sai, vai embora.
Não quero falar com você!
Ema: ― Olha, eu sou missionária. Estou aqui para ajudar as pessoas.
Tatu: ― Ajudar? Sei... Ninguém faz nada de graça.
Ema: ― É verdade. O mundo é mesmo cruel, mas Deus quer que amemos ao próximo como a nós
mesmos.
Tatu: ― Deus? Quer saber? Eu acho que Deus nem existe. Se existisse não haveria tantas coisas ruins.
Ema: ― Existem coisas ruins por causa do pecado.
Tatu: ― Pecado... Que pecado, que coisa nenhuma. Ah! Vá embora daqui! Me deixa em paz!
Ema: ― Está certo, eu vou, mas um dia ainda vou te encontrar e aí você vai me ouvir. Só quero te dar
uma coisa muito preciosa (tira uma Bíblia da bolsa de viagem e entrega a Tatu). Leia esse livro e você
vai saber que Deus existe, te ama e se preocupa com você. Adeus.
(Tatu pega a Bíblia, resmunga e vai embora e Ema anda um pouco olhando as coisas).
Narrador: ― Parece que a primeira tentativa de Ema não deu em nada. Será que ela vai desistir? Deus
espera que ela tenha coragem para continuar.
CENA 2
Catcha: (aproxima-se cambaleando e canta) ― Eu bebo sim. Bebo pra esquecer esta vida miserável...
(pára e olha para Ema) ― Olá! Moça bonita por aqui?
Ema: ― Olá! Você não me parece muito bem... Parece que já bebeu todas, hein?
Catcha : ― Meu nome é Catcha. Mas o que é que manda, dona? O que ocê tá fazendo por aqui?
Ema: Bom, eu estou a serviço do meu Rei.
Catcha: ― Rei? Então você deve ser importante...
Ema: ― Ah... Sou mesmo, aliás, eu sou filha do Rei.
Catcha: ― Oba, uma princesa disfarçada...
Ema: ― Eu estou a serviço do Rei Jesus.
Catcha: ― Rei Jesus? Nunca ouvi falar...
Ema: ― Vamos sentar ali... (faz como se estivesse conversando com Catcha e ele presta muita atenção,
depois ele começa a chorar)
Catcha: ― Nunca ouvi deste Deus que mandou seu único Filho pra morrer por mim que não mereço. Eu
quero ser salvo. Sei que não tenho muito tempo de vida, mas não quero ir para o inferno porque eu já fiz
da minha vida um inferno. Depois que eu morrer, quero estar no céu com Jesus. Talvez ele seja o único
a me amar. (ora “Senhor Jesus perdoa os pecados que cometi. Obrigado pelo teu amor. Entra na minha
vida e quando eu morrer, me leva para o céu. Em teu nome. Amém”).
Ema: ― Estou muito feliz por você tomar esta decisão. Vou levar você comigo e ver o que posso fazer
pra te ajudar a sair do vício (pega Catcha pela mão e saem).
Narrador: ― Ela não desanimou. Mas diga-se de passagem, a vida do cristão não é um mar de rosas. O
que será que vai acontecer agora?
CENA 3
(pessoas andando pela rua)
Ema: (com uma bolsa na mão, entra triste) ― Senhor, por que levaste meu amigo Catcha? Ele poderia
ser útil na tua obra. Apesar de estar muito doente, me dava uma mãozinha no serviço de casa e até já
estava falando aos vizinhos sobre como Jesus o salvou.
Voz Oculta: ― Filha, ele já estava sofrendo muito e por isso o trouxe para morar comigo. Vá em frente e
faça a obra para a qual te escolhi. Não fique com medo!
Lalau: (aproxima-se de Ema e encosta um revólver na sua cabeça) ― Passa aí tudo o que você tem,
moça. Rápido, rápido. Tô com muita pressa.
Ema: (nervosa, mexendo na bolsa, ora em voz alta) ― Senhor, tem misericórdia, livra-me.
Lalau: ― Tá falando o que aí, hein? Tá me enrolando é? Anda, já falei... (agarra com violência no braço
dela) Tá querendo morrer, né? Não me custa nada apertar o gatilho... (aperta o gatilho e o tiro não sai)
Mas o que é que está acontecendo?
Ema: ― Jesus não deixou que este tiro saísse. Jesus te ama. Ele morreu por você. Ele quer salvar você.
Lalau: ― Já ouvi esta história antes e não me interessa o que pensa esseJesus. Desta vez você escapou,
mas não escapa da próxima. Você vai ver. Eu volto. Me aguarde. (sai)
Ema: ― Obrigada, Senhor. Pensei que desta vez iria para a eternidade, o que seria muito melhor, mas
sei que a minha missão ainda não terminou. Meu bom Deus, por favor, move o coração desse assaltante
para que ele possa aceitar Jesus... (pensa um pouco) Bom, agora preciso procurar um trabalho. O
dinheiro que a igreja mandou, já acabou. Sei que a igreja está passando por muitas dificuldades e não
posso exigir nada. E a célula que eu formei na minha casa também é muito pobre e não pode me ajudar.
Mas confio que Deus vai providenciar o sustento (aborda as pessoas na rua pedindo trabalho, mas as
pessoas fazem sinal negativo com a cabeça).
Narrador: ― Ema já falou de Jesus para muitas pessoas. Tem até um grupo se reunindo na casa dela,
num bairro muito pobre, pois não pode pagar por um lugar melhor. E pensar que a sua família tem boa
situação financeira, mas não a sustenta porque não concorda que ela tenha abandonado tudo por amor
ao Senhor Jesus. Ah... Sabem da novidade? Deus atendeu a oração de Ema e o assaltante Lalau já tem
Jesus como seu Salvador. Agora, em vez de assaltar as pessoas, ele fala de Jesus e está até ajudando
a missionária no seu trabalho.
CENA 4
(pessoas em cena na rua e Ema varrendo a rua, cansada, pois o trabalho é muito pesado)
Narrador: ― Enfim, Ema encontrou um serviço. É muito cansativo. Trabalha o dia inteiro nas ruas da
cidade e não ganha muito, mas ainda assim ajuda as pessoas que se reúnem na casa dela. E não perde
as oportunidades de falar de Jesus
Anjo Mau: (vestido de preto) ― Olá, Ema! E então? Está muito cansada? Você bem pode abandonar
tudo isso aqui e voltar para casa. Sua família vai recebê-la com alegria e você sabe disso, não é?
Ema: ― Mas... Mas quem é você? O que quer?
Anjo Mau: (rindo) ― Adivinhe! Eu sou um anjo mau. E é claro que não sou do Reino da Luz, pois não
estaria fazendo essa proposta, digamos indecente, do seu ponto de vista, é claro!
Ema: ― Pois então fique sabendo que eu não vou dar ouvidos a você. Deus me escolheu para esta
missão e aqui vou continuar. Agora vá embora e me deixe em paz!
Anjo Mau: ― Está bem, eu vou, mas voltarei para ver a sua derrota. Você não perde por esperar...
Adeusinho. (sai)
Ema: ― Imagine só... Deixar de falar da boa notícia que é Jesus... Senhor Deus, por favor, dá-me
coragem para continuar e que muitas pessoas possam sair das trevas (cantarolando, continua varrendo,
de repente pára, coloca a mão na cabeça como se sentisse uma dor muito forte) Ai, que dor! Nunca senti
isso antes. Deve ser um pouco de fome. Não tenho me alimentado bem... (senta) Espero que passe.
Senhor Deus, por favor, tire esta dor e me ajude a continuar trabalhando (levanta e continua varrendo).
Narrador: ― Ema nem imagina o que vai acontecer. Será que ela vai ter coragem de continuar?
(as luzes diminuem)
CENA 5
(entram os terroristas com capuzes na cabeça e armas na mão, gritando)
Marconha: ― Todo mundo com as mãos na cabeça! Senão todo mundo morre! O negócio é o seguinte:
Tô aqui procurando a pessoa que tá virando a cabeça de todo mundo lá no bairro. Ninguém mais quer
trabalhar pra mim porque dizem que agora pertencem ao Rei Jesus (enquanto Marconha gargalha, as
pessoas olham umas para as outras assustadas).
Capanga 1: ― E aí, como é que é. Ninguém vai falar? Sabemos que é uma mulher e anda por aqui.
Vamos, vamos... Se ninguém falar, morre todo mundo!
Ema: ― Não, não mate ninguém, por favor. Sou eu, a missionária que vocês estão procurando.
Marconha:― Ha! Ha! Ha! Ha! Você? Mas pensei que fossealguém mais...mais... Digamos,mais distinta,
mais elegante. É tão pobre quanto aquele bando de coitados lá do bairro. E eles dizem que você os ajuda.
Ha! Ha! Ha! Ha! (zangado) Você é terrorista e deve morrer!
Ema: ― Não sou terrorista, não. Estou a serviço de Deus.
Marconha: ― Pois deveria estar ao meu serviço. Juntando pessoas para a minha quadrilha. Você só me
atrapalha a vida. Pode ter certeza de que você vai morrer!
Anjo Mau: (entra e se aproxima de Ema) ― Eu não disse que voltaria? Você ainda pode mudar de ideia.
Que tal? Pode ter uma vida com mais regalias, com mais dinheiro, morar numa bela casa, vestir as
melhores roupas e comer a melhor comida... Pense bem! Eu, se fosse você, faria essa proposta ao
Marconha.
Ema: ― Pois eu prefiro morrer do que deixar de fazer a vontade do meu Deus.
Anjo Mau: ― Deus, Deus... Ele só te colocou em fria. Você está numa canoa furada que está afundando
bem depressa.
Ema: ― Se eu morrer agora, morro com a minha consciência tranquila, pois sei que não vou encontrar o
meu Senhor com as mãos vazias. O que me espera na eternidade é muito melhor do que o que você está
me oferecendo.
(Anjo Mau faz sinal afirmativo para Marconha e sai)
Marconha: ― Não vai mudar de ideia e renegar esse Jesus Cristo que você diz ser a mensagem de
Deus? Não vai parar de anunciar a tal da boa notícia?
Ema: ― Não. Enquanto houver chance, vou falar do amor de Jesus te ama e que ele quer salvar você e
aos seus capangas. Aceite-o como teu Salvador, por favor... Eu quero ver você lá no céu. Não quero que
você vá para o inferno. Jesus é a boa notícia da Salvação. Aceite-o!
Marconha faz sinal afirmativo para os capangas e todos ficam em volta de Ema, ouve-se tiros.
Ema: ― (agonizando, fala com dificuldade) ― Jesus ama vocês. Aceitem-no como Salvador. (cada vez
mais fraca) Não quero que vocês vão para o inferno... Adeus. Estou indo me encontrar com meu Salvador
(morre).
Marconha (para os capangas): ― Ela mereceu! Vamos embora. Esta não atrapalha mais. (saem)
Narrador: ― Deus deu coragem para Ema anunciar a boa notícia, até o último minuto. E nós teríamos
essa coragem? Não é fácil anunciar Jesus, a mensagem de Deus, viver aquilo que Jesus ensinou, amar
quando a vontade que temos é odiar... Mas se nos dispomos a fazer a sua vontade, com certeza, ele nos
dará coragem e estará sempre ao nosso lado.

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ANUNCIANDO A BOA NOTÍCIA SOBRE JESUS

  • 1. CORAGEM PARA ANUNCIAR A BOA NOTÍCIA Personagens:missionária Ema, mendigo Tatu, bêbado Catcha, assaltante Lalau, traficante Marconha, 4 capangas do traficante, Anjo Mau, Narrador e Deus (Voz Oculta). Cenário:Uma rua em qualquer lugar miserável do mundo. Latas de lixo viradas, jornais amassados pelo chão. Se houver possibilidade, usar cortina para abrir e fechar entre uma cena e outra, senão pode-se colocar uma música instrumental para marcar o encerramento de cada cena. CENA 1 Mendigo Tatu catando comida nas latas de lixo Ema: (com uma bolsa de viagem e uma Bíblia) ― Meu Deus, onde eu vim parar? Às vezes, fico pensando se é isso mesmo que o Senhor quer de mim... Senhor, veja quanta pobreza, quanta tristeza... Não sei se vou conseguir sobreviver a tudo isto. Voz oculta: ― Minha filha, eu escolhi você para estar aqui. Ninguém vai fazer melhor este trabalho, porque eu vou dar capacidade a você! Ema: ― Está certo Senhor. Esta é a tua vontade. O Senhor me tirou das trevas para a tua maravilhosa luz e quero te servir porque te amo. Voz oculta: ― Não se preocupe com o que poderá acontecer. Eu estou no controle de tudo. Lembre sempre disso. E agora vá. Vá levar a boa notícia da salvação. Ema: ― Bom... É melhor começar a trabalhar. Veja só aquele mendigo procurando comida no lixo (larga a bolsa no chão e aproxima-se dele) Ei, moço! Tatu: ― Falô comigo, moça? Ema: ― Claro. Tem mais alguém com você? Tatu: ― Nunca se está sozinho. Ou o bem ou o mal está perto da gente. Ha! Ha! Ha! Ha! Ema: ― Por que você está nesta situação? Catando comida no lixo... Tatu: ― Por quê? Por que... Todo mundo quer saber por quê. Que droga! Tô catando comida no lixo porque... Ah! Eu não tenho que te contar. Ema: ― Puxa! Eu estou querendo ser sua amiga... Tatu: ― Amiga? Até parece! Se enxerga! Uma moça bonita e arrumada como você no meio desta pobreza toda... Deve ser repórter de algum jornal famoso.Tá aí só pra explorar a miséria. Sai, vai embora. Não quero falar com você! Ema: ― Olha, eu sou missionária. Estou aqui para ajudar as pessoas. Tatu: ― Ajudar? Sei... Ninguém faz nada de graça. Ema: ― É verdade. O mundo é mesmo cruel, mas Deus quer que amemos ao próximo como a nós mesmos. Tatu: ― Deus? Quer saber? Eu acho que Deus nem existe. Se existisse não haveria tantas coisas ruins. Ema: ― Existem coisas ruins por causa do pecado. Tatu: ― Pecado... Que pecado, que coisa nenhuma. Ah! Vá embora daqui! Me deixa em paz! Ema: ― Está certo, eu vou, mas um dia ainda vou te encontrar e aí você vai me ouvir. Só quero te dar uma coisa muito preciosa (tira uma Bíblia da bolsa de viagem e entrega a Tatu). Leia esse livro e você vai saber que Deus existe, te ama e se preocupa com você. Adeus.
  • 2. (Tatu pega a Bíblia, resmunga e vai embora e Ema anda um pouco olhando as coisas). Narrador: ― Parece que a primeira tentativa de Ema não deu em nada. Será que ela vai desistir? Deus espera que ela tenha coragem para continuar. CENA 2 Catcha: (aproxima-se cambaleando e canta) ― Eu bebo sim. Bebo pra esquecer esta vida miserável... (pára e olha para Ema) ― Olá! Moça bonita por aqui? Ema: ― Olá! Você não me parece muito bem... Parece que já bebeu todas, hein? Catcha : ― Meu nome é Catcha. Mas o que é que manda, dona? O que ocê tá fazendo por aqui? Ema: Bom, eu estou a serviço do meu Rei. Catcha: ― Rei? Então você deve ser importante... Ema: ― Ah... Sou mesmo, aliás, eu sou filha do Rei. Catcha: ― Oba, uma princesa disfarçada... Ema: ― Eu estou a serviço do Rei Jesus. Catcha: ― Rei Jesus? Nunca ouvi falar... Ema: ― Vamos sentar ali... (faz como se estivesse conversando com Catcha e ele presta muita atenção, depois ele começa a chorar) Catcha: ― Nunca ouvi deste Deus que mandou seu único Filho pra morrer por mim que não mereço. Eu quero ser salvo. Sei que não tenho muito tempo de vida, mas não quero ir para o inferno porque eu já fiz da minha vida um inferno. Depois que eu morrer, quero estar no céu com Jesus. Talvez ele seja o único a me amar. (ora “Senhor Jesus perdoa os pecados que cometi. Obrigado pelo teu amor. Entra na minha vida e quando eu morrer, me leva para o céu. Em teu nome. Amém”). Ema: ― Estou muito feliz por você tomar esta decisão. Vou levar você comigo e ver o que posso fazer pra te ajudar a sair do vício (pega Catcha pela mão e saem). Narrador: ― Ela não desanimou. Mas diga-se de passagem, a vida do cristão não é um mar de rosas. O que será que vai acontecer agora? CENA 3 (pessoas andando pela rua) Ema: (com uma bolsa na mão, entra triste) ― Senhor, por que levaste meu amigo Catcha? Ele poderia ser útil na tua obra. Apesar de estar muito doente, me dava uma mãozinha no serviço de casa e até já estava falando aos vizinhos sobre como Jesus o salvou. Voz Oculta: ― Filha, ele já estava sofrendo muito e por isso o trouxe para morar comigo. Vá em frente e faça a obra para a qual te escolhi. Não fique com medo! Lalau: (aproxima-se de Ema e encosta um revólver na sua cabeça) ― Passa aí tudo o que você tem, moça. Rápido, rápido. Tô com muita pressa. Ema: (nervosa, mexendo na bolsa, ora em voz alta) ― Senhor, tem misericórdia, livra-me.
  • 3. Lalau: ― Tá falando o que aí, hein? Tá me enrolando é? Anda, já falei... (agarra com violência no braço dela) Tá querendo morrer, né? Não me custa nada apertar o gatilho... (aperta o gatilho e o tiro não sai) Mas o que é que está acontecendo? Ema: ― Jesus não deixou que este tiro saísse. Jesus te ama. Ele morreu por você. Ele quer salvar você. Lalau: ― Já ouvi esta história antes e não me interessa o que pensa esseJesus. Desta vez você escapou, mas não escapa da próxima. Você vai ver. Eu volto. Me aguarde. (sai) Ema: ― Obrigada, Senhor. Pensei que desta vez iria para a eternidade, o que seria muito melhor, mas sei que a minha missão ainda não terminou. Meu bom Deus, por favor, move o coração desse assaltante para que ele possa aceitar Jesus... (pensa um pouco) Bom, agora preciso procurar um trabalho. O dinheiro que a igreja mandou, já acabou. Sei que a igreja está passando por muitas dificuldades e não posso exigir nada. E a célula que eu formei na minha casa também é muito pobre e não pode me ajudar. Mas confio que Deus vai providenciar o sustento (aborda as pessoas na rua pedindo trabalho, mas as pessoas fazem sinal negativo com a cabeça). Narrador: ― Ema já falou de Jesus para muitas pessoas. Tem até um grupo se reunindo na casa dela, num bairro muito pobre, pois não pode pagar por um lugar melhor. E pensar que a sua família tem boa situação financeira, mas não a sustenta porque não concorda que ela tenha abandonado tudo por amor ao Senhor Jesus. Ah... Sabem da novidade? Deus atendeu a oração de Ema e o assaltante Lalau já tem Jesus como seu Salvador. Agora, em vez de assaltar as pessoas, ele fala de Jesus e está até ajudando a missionária no seu trabalho. CENA 4 (pessoas em cena na rua e Ema varrendo a rua, cansada, pois o trabalho é muito pesado) Narrador: ― Enfim, Ema encontrou um serviço. É muito cansativo. Trabalha o dia inteiro nas ruas da cidade e não ganha muito, mas ainda assim ajuda as pessoas que se reúnem na casa dela. E não perde as oportunidades de falar de Jesus Anjo Mau: (vestido de preto) ― Olá, Ema! E então? Está muito cansada? Você bem pode abandonar tudo isso aqui e voltar para casa. Sua família vai recebê-la com alegria e você sabe disso, não é? Ema: ― Mas... Mas quem é você? O que quer? Anjo Mau: (rindo) ― Adivinhe! Eu sou um anjo mau. E é claro que não sou do Reino da Luz, pois não estaria fazendo essa proposta, digamos indecente, do seu ponto de vista, é claro! Ema: ― Pois então fique sabendo que eu não vou dar ouvidos a você. Deus me escolheu para esta missão e aqui vou continuar. Agora vá embora e me deixe em paz! Anjo Mau: ― Está bem, eu vou, mas voltarei para ver a sua derrota. Você não perde por esperar... Adeusinho. (sai) Ema: ― Imagine só... Deixar de falar da boa notícia que é Jesus... Senhor Deus, por favor, dá-me coragem para continuar e que muitas pessoas possam sair das trevas (cantarolando, continua varrendo, de repente pára, coloca a mão na cabeça como se sentisse uma dor muito forte) Ai, que dor! Nunca senti isso antes. Deve ser um pouco de fome. Não tenho me alimentado bem... (senta) Espero que passe. Senhor Deus, por favor, tire esta dor e me ajude a continuar trabalhando (levanta e continua varrendo).
  • 4. Narrador: ― Ema nem imagina o que vai acontecer. Será que ela vai ter coragem de continuar? (as luzes diminuem) CENA 5 (entram os terroristas com capuzes na cabeça e armas na mão, gritando) Marconha: ― Todo mundo com as mãos na cabeça! Senão todo mundo morre! O negócio é o seguinte: Tô aqui procurando a pessoa que tá virando a cabeça de todo mundo lá no bairro. Ninguém mais quer trabalhar pra mim porque dizem que agora pertencem ao Rei Jesus (enquanto Marconha gargalha, as pessoas olham umas para as outras assustadas). Capanga 1: ― E aí, como é que é. Ninguém vai falar? Sabemos que é uma mulher e anda por aqui. Vamos, vamos... Se ninguém falar, morre todo mundo! Ema: ― Não, não mate ninguém, por favor. Sou eu, a missionária que vocês estão procurando. Marconha:― Ha! Ha! Ha! Ha! Você? Mas pensei que fossealguém mais...mais... Digamos,mais distinta, mais elegante. É tão pobre quanto aquele bando de coitados lá do bairro. E eles dizem que você os ajuda. Ha! Ha! Ha! Ha! (zangado) Você é terrorista e deve morrer! Ema: ― Não sou terrorista, não. Estou a serviço de Deus. Marconha: ― Pois deveria estar ao meu serviço. Juntando pessoas para a minha quadrilha. Você só me atrapalha a vida. Pode ter certeza de que você vai morrer! Anjo Mau: (entra e se aproxima de Ema) ― Eu não disse que voltaria? Você ainda pode mudar de ideia. Que tal? Pode ter uma vida com mais regalias, com mais dinheiro, morar numa bela casa, vestir as melhores roupas e comer a melhor comida... Pense bem! Eu, se fosse você, faria essa proposta ao Marconha. Ema: ― Pois eu prefiro morrer do que deixar de fazer a vontade do meu Deus. Anjo Mau: ― Deus, Deus... Ele só te colocou em fria. Você está numa canoa furada que está afundando bem depressa. Ema: ― Se eu morrer agora, morro com a minha consciência tranquila, pois sei que não vou encontrar o meu Senhor com as mãos vazias. O que me espera na eternidade é muito melhor do que o que você está me oferecendo. (Anjo Mau faz sinal afirmativo para Marconha e sai) Marconha: ― Não vai mudar de ideia e renegar esse Jesus Cristo que você diz ser a mensagem de Deus? Não vai parar de anunciar a tal da boa notícia? Ema: ― Não. Enquanto houver chance, vou falar do amor de Jesus te ama e que ele quer salvar você e aos seus capangas. Aceite-o como teu Salvador, por favor... Eu quero ver você lá no céu. Não quero que você vá para o inferno. Jesus é a boa notícia da Salvação. Aceite-o! Marconha faz sinal afirmativo para os capangas e todos ficam em volta de Ema, ouve-se tiros. Ema: ― (agonizando, fala com dificuldade) ― Jesus ama vocês. Aceitem-no como Salvador. (cada vez mais fraca) Não quero que vocês vão para o inferno... Adeus. Estou indo me encontrar com meu Salvador (morre). Marconha (para os capangas): ― Ela mereceu! Vamos embora. Esta não atrapalha mais. (saem)
  • 5. Narrador: ― Deus deu coragem para Ema anunciar a boa notícia, até o último minuto. E nós teríamos essa coragem? Não é fácil anunciar Jesus, a mensagem de Deus, viver aquilo que Jesus ensinou, amar quando a vontade que temos é odiar... Mas se nos dispomos a fazer a sua vontade, com certeza, ele nos dará coragem e estará sempre ao nosso lado.