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Personagens:

Monalisa (Mãe) - Grávida com um Bebê no Braço

Beyonce Kelly - Bebê

Gleicikelly - Filha Mais velha

Marimar Caetana - Filha do Meio

Cleodete - Filha mais nova

Alemão (Michael) - Pai e Traficante

Deze Encarne - Apresentador Sensacionalista

Grupo de Campanha Espírita



1º Ato - Desencarne do Aflito



Deze: Olá... Eu Sou Deze, Deze Encarne. E Hoje vou mostrar a vocês como nossas diferentes escolhas
podem trazer rumos diferentes a nossa vida. É claro que existem coisas inevitáveis ao longo dela, mas
de acordo com o que fazemos com as oportunidades que recebemos podemos adaptá-las a uma nova
condição:

Acompanhe comigo:



Monalisa: (Entra Cantando Minha Alma) ...As grades dos condomínio são pra trazer potreçãão mas
também trazem a dor se é você que tá nessa Priiisão, me abrace me dê um beijo, Faaaça um filho comigo
(mostra o bebê) mas não me deixe sentar nas poltrona num dia de domingo... Nã na nã...

_Ai que Dor nas Costa, Meu Deus! Eu já tinha me esquecido disso! Quer dizer, mentira, o Alemão foi tão
rápido que nein deixou esquecer [risos].



Cleodete: Mãe eu too com fome.



Monalisa: Ai minha filha, acho que acabou tudo vê se tem alguma coisa que lá na sacola da ultima cesta
que a gente recebeu. Aqui na lata de faze cumê num tem mais nada... Ah acho que tem um pacote de
macarrão escundido aqui nalgum lugar (procura).

Achei, vô fazê um macarrão pá nóis...
Cleodete: Oba!



Entra Gleicy: Ai Mãe, como eu tô cansada... Nossa! Meus amigos me mostraram a mocidade deles...



Monalisa (interrompendo): Mocidade? (aumentando a voz) Que história é essa de mocidade? Conta isso
direito.



Entra Marimar: Ow! Que gritaria é essa véy, Por isso que minha vida é infeliz... Mocidade é aquele trein
dos Espiritas!



Monalisa: O Quê! Você tá mechendo com os Esprita!? Menina, tá loca! Esse povo é perigoso, eles fala cos
morto! Né Marimar?



Marimar: Não Me chama assim! Odeio esse nome! Meu nome é______________.



Monalisa: Não desvia o assunto, num é verdade que esse povo meche com os Esprito?



Entra Alemão: A Opa! Pó cabá a bagunça que o dono da casa chegou!



Monalisa: Oi Meu Galego do zói azedo! Aproveita que vc chegou e dá juízo pra sua filha! Ela tá juntando
com aqueles Esprita?



Alemão: Isso é Verdade Gleicykelly?



Gleicy: É pais, mas...



Alemão: Nem mais, nem maizinho, Esse povo que é o que dá passe não é? Vc vai conseguir uns passe com
eles aí pros buzu. Beleza?
Gleicy:Aff!



Monalisa: Otra coisa benhê, acabou tudo, arroz, feijão, carne. Assim não tem jeito de eu alimentar a nenê.



Alemão: Ah Muié! Não me aporrinha! Vc sabe que arrumar os bagulho tá complicado, agora a galera tá
marcando nóis...



Monalisa: Mô de Deus, toma cuidado! Se te pegam...



Gleicy: Pai, para com isso, arruma um serviço, faz o seguinte, acho que deve ter alguém lá na mocidade
que precisa de alguém pra umas obras que vai fazer na casa própria, talvez o senhor arruma um trampo...



[ouve-se música de campanha ao longe]



Monalisa: Benhe, também tá faltando...



Alemão: (interrompendo) Chega! Para de reclamar mulher! Pelo amor de Deus!



(som vai aumentando)



Gleicy: Pai são eles, hoje é dia de campanha!



Campanha bate na porta



Alemão (indo atender); Que q vocês querem?



Participante da Campanha: Boa tarde, Nos Estamos fazendo a divulgação da Doutrina... O senhor gostaria
de receber uma mensagem, um culto na casa do senhor?



Gleicy: Vai pai, por favor!



Alemão: (para Gleicy) Não. (para campanha) Não A gente não precisa de nada não pode ir, agradecido
viu...(fecha a porta)



Gleicy: Porque vc é assim!? (sai chorando)



Alemão: Ah! Tanto faz, se não fosse o meu esforço nem essa casa vocês teriam.

Vou resolver o probema (sai)



(Daí cenas de ele usando drogas, e entrando no meio do público e simula um furto, porém a polícia
(invisível) vê, ele corre em direção ao palco, troca tiros com a polícia, ao pisar no palco esta o acerta, e
então começa o processo de desencarne).

2º Ato - Desespero do Aflito



Deze: Como você pôde ver, nesta cena que se seguiu. Existem oportunidades únicas, singulares que,
quando não aproveitadas abrem margem ao insucesso de uma existência.

Mas, a natureza não dá saltos, e cada indivíduo está em um diferente grau de evolução. Uma carga maior
do que uma mente ainda é capaz de assimilar pode causar um resultado diferente do desejado devido a
uma interpretação errada.

Vamos Mudar a situação a partir do contato com a campanha, Voltemos o "Tape". (personagens andam
para tráz simulando um vídeo ao contrário até a posição da cena anterior).

Acompanhe comigo... (volta-se a cena da chegada da campanha).



Gleicy: Pai são eles, hoje é dia de campanha!



Campanha bate na porta
Alemão (indo atender); Que q vc's querem?



Participante da Campanha: Boa tarde, Nos Estamos fazendo a divulgação da Doutrina... O senhor gostaria
de fazer um culto na casa do senhor



Gleicy: Vai pai, por favor!



Alemão: (para Gleicy) Você conhece essa gente?



Gleicy: Sim pai.



Alemão: (para Gleicy) Então... É por sua conta. (para trabalhadores da campanha) Oi, Pois não.

Obreiro um: Olá, bom dia. Nós somos trabalhadores da Campanha de Jesus pelo Centro Espírita Irmãos da
Fraternidade e gostaríamos de deixar uma mensagem e oferecer um culto se o senhor quiser...

Alemão: Pode fazer. Vocês são da mocidade lá...

Monaliza: Galego, vc tá doido?

Alemão: Tá tranquilo, tá tranquilo...

Obreiro 1: Também. A Mocidade é uma das atividades da Casa. Certo, Senhor...(com entonação de
querendo saber o nome).

Alemão: Não, não precisa de chamar de senhor não, pode me chamar de Alemão mesmo, mais meu nome
é Michael. Entra, num repara a bagunça não.

Obreiro 1: Tudo bem Sr. Michael, nós vamos terminar o trajeto e já voltamos aqui para realizar o culto.
Logo voltaremos.

Obreiro 2: Olá Gleicy, tudo bem?

Gleicy: Sim! Tudo...

(Obreiros saem, Família congela e entra deze encarne)

Deze: Para adiantar a narração do novo rumo que esta estória está tomando, vamos pular a parte que
vocês já conhecem, passemos agora diretamente aos comentários após a leitura do evangelho:

Obreiro1: Então, como a gente vê, a justiça de Deus é perfeita. Não cai nenhuma folha sem autorização
do pai.
Obreiro 2: A realidade ao nosso redor é consequência das nossas escolhas...

Obreiro1: Tem algo que o senhor gostaria de acrescentar?

Alemão: Não Senhor (a).

Obreiro1: Então nós agradecemos a acolhida, no verso da mensagem tem o endereço e os horários das
atividades da casa, caso o senhor tenha interesse...

Obreiro2: Muito Obrigado, até mais... (para Gleicy) Tchau!

(saem os obreiros)

Deze: Os trabalhadores, saíram com o coração cheio de Alegria, porém, não mais voltaram naquela
humilde residência, crentes de que a mensagem já tinha sido passada.

Porém, para que a semente que eles plantaram desse frutos era necessário que o coração dos membros
daquela família fossem um terreno fértil.

Infelizmente, se tratava de uma terra entre os espinheiros da fome, da dúvida e até mesmo da pouca
instrução. Vejam vocês:

(Cena do Pai sozinho)

Alemão: Nó véi... Aqueles negócios que a moça falou até que tem sentido...

Mas é injusto, eu faço o que eu faço porque não tem outro jeito. Não é culpa minha. Ou é?

Ah! Impossível, por minha culpa eu vivo naquela casa miserável, com aquela vergonha de comida?

Como que eu saio disso! Ô Meu Deus, como eu me livro...

Vozes ao fundo: Suicida!

Alemão: Se é tudo culpa minha, eu sou o problema, é isso! Se é por minha causa que a nossa situação tá
assim sou eu que tenho que resolver. Eu vou tirar esse peso da vida da minha mulhé e dos meus fílhos, o
sofrimento deles é minha culpa.

(começa a armar o suicídio)

Desculpa amor, pelo que eu vou fazer, mais é porque eu te amo. Sem mim, vai ser mais fácil você
conseguir ajuda. Desculpa por não me despedir, se eu fosse despedir de você eu ia perder a coragem. E eu
tenho certeza de que é a melhor alternativa.

Adeus meus filhos, papai ama vocês.

(Alemão então, simula enforcamento, segue-se a cena do desencarne).

3º Ato - Resgate do Aflito
Deze: Buscar conhecer quem auxiliamos, é de grande utilidade para podermos levar o remédio específico
para cada ferida (seja ela do corpo, ou da alma).

Desta vez os trabalhadores se atentaram a quem recebia a mensagem, e, principalmente, não deixaram
que ela morresse.

A boa aceitação do consolador, de forma positiva, e, a coragem de enfrentar os desafios da vida, também
puderam mudar o rumo desta estória.



Alemão: (para Gleicy) Você conhece essa gente?



Gleicy: Sim pai.



Alemão: (para Gleicy) Então... É por sua conta. (para trabalhadores da campanha) Oi, Pois não.

Obreiro um: Olá, bom dia. Nós somos trabalhadores da Campanha de Jesus pelo Centro Espírita Irmãos da
Fraternidade e gostaríamos de deixar uma mensagem e oferecer um culto se o senhor quiser...

Alemão: Pode fazer. Vocês são da mocidade lá...

Monaliza: Galego, vc tá doido?

Alemão: Tá tranquilo, tá tranquilo...

Obreiro 1: Também. A Mocidade é uma das atividades da Casa. Certo, Senhor...(com entonação de
querendo saber o nome).

Alemão: Não, não precisa de chamar de senhor não, pode me chamar de Alemão mesmo, mais meu nome
é Michael. Entra, num repara a bagunça não.

Obreiro 2: Michael, a quanto tempo o você mora neste local... (segue se a cena em gesticulação muda até
que entrea Deze e a cena congela)

Devido a isso, podemos considerar uma terceira alternativa final, que dependerá de um complemento
maior da imaginação do telespectador.

Não podemos mudar o que está predeterminado no nosso destino, mas, com certeza depende de nós o
que vamos fazer com o que recebemos dele.

(Alemão está deitado ou sentado e bem abatido)

Monalisa: Mais galego, você tem que tomar o remédio.

Alemão: Ah mulher, no meu caso não tem solução mais não. O doutor falou que o meu fígado não volta
mais...
Monalisa: Não fala isso! Veja o tanto que a nossa vida melhorou, as menina tá tudo encaminhada na vida.
Graças aquele pessoal. Só falta conseguir o seu tratamento.

Alemão: Faz um favor pra mim, busca um copo d’agua. Aí, como dói.

Monalisa: Tá, mas não faz esforço não. Vou pegar o remédio pra dor também. (Monalisa sai)

Alemão: Ah, ela tem razão, acho que, ai, graças a Deus deu pra recuperar um pouco que sobrou da minha
vida. Assim que eu fizer o tratamento fico livre dessa dívida com o meu passado. (boceja e falece)

Monalisa: Tá aqui, chega próximo. Galego, Alemão! (desespera) Ai minha nossa senhora. Acorda homi de
Deus!

Chama as filhas:

Beyonce Kelly

Gleicikelly

Marimar Caetana

Cleodete

Chegam: O que foi mãe, o que aconteceu?

Monalisa: Seu Pai, tá duro que nem uma pedra, não responde.

Marimar: Pai, acorda, pai, o Senhor tá bem?

Gleicy: Vê a temperatura do pai, tenta ouvir a respiração, e, silenciosamente abraça a mãe e as duas se
afastam juntas.

Alemão é então resgatado, de uma forma mais suave e é levado para tratamento no plano espiritual.

Deze: Então Meus amigos, como pudemos ver existem consequências inevitáveis na nossa vida, porém,
elas podem ocorrer de diversas formas. Levem estas situações com vocês e decidam qual será o desfecho.

Muito obrigado, fiquem com Deus e até a próxima.

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  • 2. Cleodete: Oba! Entra Gleicy: Ai Mãe, como eu tô cansada... Nossa! Meus amigos me mostraram a mocidade deles... Monalisa (interrompendo): Mocidade? (aumentando a voz) Que história é essa de mocidade? Conta isso direito. Entra Marimar: Ow! Que gritaria é essa véy, Por isso que minha vida é infeliz... Mocidade é aquele trein dos Espiritas! Monalisa: O Quê! Você tá mechendo com os Esprita!? Menina, tá loca! Esse povo é perigoso, eles fala cos morto! Né Marimar? Marimar: Não Me chama assim! Odeio esse nome! Meu nome é______________. Monalisa: Não desvia o assunto, num é verdade que esse povo meche com os Esprito? Entra Alemão: A Opa! Pó cabá a bagunça que o dono da casa chegou! Monalisa: Oi Meu Galego do zói azedo! Aproveita que vc chegou e dá juízo pra sua filha! Ela tá juntando com aqueles Esprita? Alemão: Isso é Verdade Gleicykelly? Gleicy: É pais, mas... Alemão: Nem mais, nem maizinho, Esse povo que é o que dá passe não é? Vc vai conseguir uns passe com eles aí pros buzu. Beleza?
  • 3. Gleicy:Aff! Monalisa: Otra coisa benhê, acabou tudo, arroz, feijão, carne. Assim não tem jeito de eu alimentar a nenê. Alemão: Ah Muié! Não me aporrinha! Vc sabe que arrumar os bagulho tá complicado, agora a galera tá marcando nóis... Monalisa: Mô de Deus, toma cuidado! Se te pegam... Gleicy: Pai, para com isso, arruma um serviço, faz o seguinte, acho que deve ter alguém lá na mocidade que precisa de alguém pra umas obras que vai fazer na casa própria, talvez o senhor arruma um trampo... [ouve-se música de campanha ao longe] Monalisa: Benhe, também tá faltando... Alemão: (interrompendo) Chega! Para de reclamar mulher! Pelo amor de Deus! (som vai aumentando) Gleicy: Pai são eles, hoje é dia de campanha! Campanha bate na porta Alemão (indo atender); Que q vocês querem? Participante da Campanha: Boa tarde, Nos Estamos fazendo a divulgação da Doutrina... O senhor gostaria
  • 4. de receber uma mensagem, um culto na casa do senhor? Gleicy: Vai pai, por favor! Alemão: (para Gleicy) Não. (para campanha) Não A gente não precisa de nada não pode ir, agradecido viu...(fecha a porta) Gleicy: Porque vc é assim!? (sai chorando) Alemão: Ah! Tanto faz, se não fosse o meu esforço nem essa casa vocês teriam. Vou resolver o probema (sai) (Daí cenas de ele usando drogas, e entrando no meio do público e simula um furto, porém a polícia (invisível) vê, ele corre em direção ao palco, troca tiros com a polícia, ao pisar no palco esta o acerta, e então começa o processo de desencarne). 2º Ato - Desespero do Aflito Deze: Como você pôde ver, nesta cena que se seguiu. Existem oportunidades únicas, singulares que, quando não aproveitadas abrem margem ao insucesso de uma existência. Mas, a natureza não dá saltos, e cada indivíduo está em um diferente grau de evolução. Uma carga maior do que uma mente ainda é capaz de assimilar pode causar um resultado diferente do desejado devido a uma interpretação errada. Vamos Mudar a situação a partir do contato com a campanha, Voltemos o "Tape". (personagens andam para tráz simulando um vídeo ao contrário até a posição da cena anterior). Acompanhe comigo... (volta-se a cena da chegada da campanha). Gleicy: Pai são eles, hoje é dia de campanha! Campanha bate na porta
  • 5. Alemão (indo atender); Que q vc's querem? Participante da Campanha: Boa tarde, Nos Estamos fazendo a divulgação da Doutrina... O senhor gostaria de fazer um culto na casa do senhor Gleicy: Vai pai, por favor! Alemão: (para Gleicy) Você conhece essa gente? Gleicy: Sim pai. Alemão: (para Gleicy) Então... É por sua conta. (para trabalhadores da campanha) Oi, Pois não. Obreiro um: Olá, bom dia. Nós somos trabalhadores da Campanha de Jesus pelo Centro Espírita Irmãos da Fraternidade e gostaríamos de deixar uma mensagem e oferecer um culto se o senhor quiser... Alemão: Pode fazer. Vocês são da mocidade lá... Monaliza: Galego, vc tá doido? Alemão: Tá tranquilo, tá tranquilo... Obreiro 1: Também. A Mocidade é uma das atividades da Casa. Certo, Senhor...(com entonação de querendo saber o nome). Alemão: Não, não precisa de chamar de senhor não, pode me chamar de Alemão mesmo, mais meu nome é Michael. Entra, num repara a bagunça não. Obreiro 1: Tudo bem Sr. Michael, nós vamos terminar o trajeto e já voltamos aqui para realizar o culto. Logo voltaremos. Obreiro 2: Olá Gleicy, tudo bem? Gleicy: Sim! Tudo... (Obreiros saem, Família congela e entra deze encarne) Deze: Para adiantar a narração do novo rumo que esta estória está tomando, vamos pular a parte que vocês já conhecem, passemos agora diretamente aos comentários após a leitura do evangelho: Obreiro1: Então, como a gente vê, a justiça de Deus é perfeita. Não cai nenhuma folha sem autorização do pai.
  • 6. Obreiro 2: A realidade ao nosso redor é consequência das nossas escolhas... Obreiro1: Tem algo que o senhor gostaria de acrescentar? Alemão: Não Senhor (a). Obreiro1: Então nós agradecemos a acolhida, no verso da mensagem tem o endereço e os horários das atividades da casa, caso o senhor tenha interesse... Obreiro2: Muito Obrigado, até mais... (para Gleicy) Tchau! (saem os obreiros) Deze: Os trabalhadores, saíram com o coração cheio de Alegria, porém, não mais voltaram naquela humilde residência, crentes de que a mensagem já tinha sido passada. Porém, para que a semente que eles plantaram desse frutos era necessário que o coração dos membros daquela família fossem um terreno fértil. Infelizmente, se tratava de uma terra entre os espinheiros da fome, da dúvida e até mesmo da pouca instrução. Vejam vocês: (Cena do Pai sozinho) Alemão: Nó véi... Aqueles negócios que a moça falou até que tem sentido... Mas é injusto, eu faço o que eu faço porque não tem outro jeito. Não é culpa minha. Ou é? Ah! Impossível, por minha culpa eu vivo naquela casa miserável, com aquela vergonha de comida? Como que eu saio disso! Ô Meu Deus, como eu me livro... Vozes ao fundo: Suicida! Alemão: Se é tudo culpa minha, eu sou o problema, é isso! Se é por minha causa que a nossa situação tá assim sou eu que tenho que resolver. Eu vou tirar esse peso da vida da minha mulhé e dos meus fílhos, o sofrimento deles é minha culpa. (começa a armar o suicídio) Desculpa amor, pelo que eu vou fazer, mais é porque eu te amo. Sem mim, vai ser mais fácil você conseguir ajuda. Desculpa por não me despedir, se eu fosse despedir de você eu ia perder a coragem. E eu tenho certeza de que é a melhor alternativa. Adeus meus filhos, papai ama vocês. (Alemão então, simula enforcamento, segue-se a cena do desencarne). 3º Ato - Resgate do Aflito
  • 7. Deze: Buscar conhecer quem auxiliamos, é de grande utilidade para podermos levar o remédio específico para cada ferida (seja ela do corpo, ou da alma). Desta vez os trabalhadores se atentaram a quem recebia a mensagem, e, principalmente, não deixaram que ela morresse. A boa aceitação do consolador, de forma positiva, e, a coragem de enfrentar os desafios da vida, também puderam mudar o rumo desta estória. Alemão: (para Gleicy) Você conhece essa gente? Gleicy: Sim pai. Alemão: (para Gleicy) Então... É por sua conta. (para trabalhadores da campanha) Oi, Pois não. Obreiro um: Olá, bom dia. Nós somos trabalhadores da Campanha de Jesus pelo Centro Espírita Irmãos da Fraternidade e gostaríamos de deixar uma mensagem e oferecer um culto se o senhor quiser... Alemão: Pode fazer. Vocês são da mocidade lá... Monaliza: Galego, vc tá doido? Alemão: Tá tranquilo, tá tranquilo... Obreiro 1: Também. A Mocidade é uma das atividades da Casa. Certo, Senhor...(com entonação de querendo saber o nome). Alemão: Não, não precisa de chamar de senhor não, pode me chamar de Alemão mesmo, mais meu nome é Michael. Entra, num repara a bagunça não. Obreiro 2: Michael, a quanto tempo o você mora neste local... (segue se a cena em gesticulação muda até que entrea Deze e a cena congela) Devido a isso, podemos considerar uma terceira alternativa final, que dependerá de um complemento maior da imaginação do telespectador. Não podemos mudar o que está predeterminado no nosso destino, mas, com certeza depende de nós o que vamos fazer com o que recebemos dele. (Alemão está deitado ou sentado e bem abatido) Monalisa: Mais galego, você tem que tomar o remédio. Alemão: Ah mulher, no meu caso não tem solução mais não. O doutor falou que o meu fígado não volta mais...
  • 8. Monalisa: Não fala isso! Veja o tanto que a nossa vida melhorou, as menina tá tudo encaminhada na vida. Graças aquele pessoal. Só falta conseguir o seu tratamento. Alemão: Faz um favor pra mim, busca um copo d’agua. Aí, como dói. Monalisa: Tá, mas não faz esforço não. Vou pegar o remédio pra dor também. (Monalisa sai) Alemão: Ah, ela tem razão, acho que, ai, graças a Deus deu pra recuperar um pouco que sobrou da minha vida. Assim que eu fizer o tratamento fico livre dessa dívida com o meu passado. (boceja e falece) Monalisa: Tá aqui, chega próximo. Galego, Alemão! (desespera) Ai minha nossa senhora. Acorda homi de Deus! Chama as filhas: Beyonce Kelly Gleicikelly Marimar Caetana Cleodete Chegam: O que foi mãe, o que aconteceu? Monalisa: Seu Pai, tá duro que nem uma pedra, não responde. Marimar: Pai, acorda, pai, o Senhor tá bem? Gleicy: Vê a temperatura do pai, tenta ouvir a respiração, e, silenciosamente abraça a mãe e as duas se afastam juntas. Alemão é então resgatado, de uma forma mais suave e é levado para tratamento no plano espiritual. Deze: Então Meus amigos, como pudemos ver existem consequências inevitáveis na nossa vida, porém, elas podem ocorrer de diversas formas. Levem estas situações com vocês e decidam qual será o desfecho. Muito obrigado, fiquem com Deus e até a próxima.