Este documento analisa as disparidades nas filas de espera para transplantes de órgãos entre os estados brasileiros nos anos de 2004 a 2006. Ele encontrou grandes desigualdades nos tempos médios de espera entre os estados, sendo menores nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que também apresentaram as maiores taxas de transplantes no país. O tempo médio de espera estimado ultrapassava um ano para a maioria dos órgãos e poderia chegar a quase nove anos para fígado e mais de 11 anos para rim em alguns est
1) O documento discute os critérios jurídicos para escolha do receptor de transplantes de fígado no Brasil, analisando decisões judiciais do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
2) Inicialmente, a lista de espera usava critério cronológico, ignorando a gravidade dos casos. Isso levou alguns pacientes terminais a recorrer à Justiça.
3) Posteriormente, o Ministério da Saúde adotou critério de gravidade (índice MELD/PELD), reconhecendo a ins
Veja balanço de transplantes no Brasil durante 2011, apresentado pelo ministr...Ministério da Saúde
O documento descreve o Sistema Nacional de Transplantes do Brasil, que é o maior sistema público de transplantes do mundo. O SUS oferece assistência integral aos pacientes transplantados, incluindo exames, cirurgia, acompanhamento e medicamentos. O Ministério da Saúde mantém uma rede integrada em todo o país com centros de transplantes, equipes médicas e organizações que promovem a doação de órgãos.
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913Rosalia Ometto
Aula ministrada por Rosália Toledo Veiga Ometto na EPD (Escola Paulista de Direito), na Pós de Direito Médico e Hospitalar, sobre Transplante de órgãos e tecidos: considerações éticas e legais. São Paulo, 28.09.13.
Este documento fornece orientações para pacientes que aguardam um transplante de fígado. Ele explica o que é o fígado e por que um transplante pode ser necessário, orienta sobre como se preparar para o transplante, como funciona a lista de espera e quem compõe a equipe multidisciplinar de transplante.
Esse assunto está diretamente relacionado aos valores morais, éticos e religiosos das pessoas.
Para haver o entendimento do público e a aceitação do transplante e da doação de órgãos pela comunidade, é importante salientar que muitas mudanças sócio-culturais são necessárias.
Apresentação e balanço dos transplantes. O Ministério da Saúde realiza hoje evento para apresentar a Campanha Nacional de Doação de Órgãos e o balanço de transplante do primeiro semestre deste ano. O Brasil é referência mundial no campo na área. Atualmente, 95% das cirurgias no país são realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento discute o sistema nacional de transplantes no Brasil, que é responsável por 90% dos procedimentos no país. O SUS oferece atendimento integral gratuito aos pacientes, desde exames até acompanhamento pós-operatório. Nos últimos anos, houve aumento significativo no número de transplantes realizados e redução da lista de espera, além de abertura de novos centros transplantadores. Uma campanha publicitária será lançada em 27 de setembro para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
1) O documento discute os critérios jurídicos para escolha do receptor de transplantes de fígado no Brasil, analisando decisões judiciais do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
2) Inicialmente, a lista de espera usava critério cronológico, ignorando a gravidade dos casos. Isso levou alguns pacientes terminais a recorrer à Justiça.
3) Posteriormente, o Ministério da Saúde adotou critério de gravidade (índice MELD/PELD), reconhecendo a ins
Veja balanço de transplantes no Brasil durante 2011, apresentado pelo ministr...Ministério da Saúde
O documento descreve o Sistema Nacional de Transplantes do Brasil, que é o maior sistema público de transplantes do mundo. O SUS oferece assistência integral aos pacientes transplantados, incluindo exames, cirurgia, acompanhamento e medicamentos. O Ministério da Saúde mantém uma rede integrada em todo o país com centros de transplantes, equipes médicas e organizações que promovem a doação de órgãos.
Aula sobre Transplantes de órgãos e tecidos EPD 280913Rosalia Ometto
Aula ministrada por Rosália Toledo Veiga Ometto na EPD (Escola Paulista de Direito), na Pós de Direito Médico e Hospitalar, sobre Transplante de órgãos e tecidos: considerações éticas e legais. São Paulo, 28.09.13.
Este documento fornece orientações para pacientes que aguardam um transplante de fígado. Ele explica o que é o fígado e por que um transplante pode ser necessário, orienta sobre como se preparar para o transplante, como funciona a lista de espera e quem compõe a equipe multidisciplinar de transplante.
Esse assunto está diretamente relacionado aos valores morais, éticos e religiosos das pessoas.
Para haver o entendimento do público e a aceitação do transplante e da doação de órgãos pela comunidade, é importante salientar que muitas mudanças sócio-culturais são necessárias.
Apresentação e balanço dos transplantes. O Ministério da Saúde realiza hoje evento para apresentar a Campanha Nacional de Doação de Órgãos e o balanço de transplante do primeiro semestre deste ano. O Brasil é referência mundial no campo na área. Atualmente, 95% das cirurgias no país são realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
O documento discute o sistema nacional de transplantes no Brasil, que é responsável por 90% dos procedimentos no país. O SUS oferece atendimento integral gratuito aos pacientes, desde exames até acompanhamento pós-operatório. Nos últimos anos, houve aumento significativo no número de transplantes realizados e redução da lista de espera, além de abertura de novos centros transplantadores. Uma campanha publicitária será lançada em 27 de setembro para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
Campanha nacional de transplante e doação de órgãos - 2013ONGestão
O documento discute o sistema nacional de transplantes no Brasil, destacando que o SUS oferece atenção integral aos pacientes de transplantes e que o país possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Também ressalta o aumento no número de transplantes realizados e a redução da lista de espera nos últimos anos, além das ações do Ministério da Saúde para ampliar ainda mais os transplantes no país.
Número de doadores de órgãos dobra em 10 anos no Brasil!ONGestão
O número de doadores de órgãos dobrou nos últimos dez anos no Brasil, chegando a 13,5 doadores por milhão de pessoas. Campanhas nacionais do Ministério da Saúde ajudaram a aumentar as doações, bem como incentivos financeiros para hospitais. Transplantes de órgãos sólidos e medula óssea também tiveram aumento nos primeiros seis meses de 2013 em comparação com o ano anterior.
Este documento fornece informações sobre o processo de transplante de fígado no Paraná, incluindo (1) o que é a Central Estadual de Transplantes, (2) como se inscrever na fila de espera e os critérios de prioridade, e (3) como funciona a distribuição de órgãos.
O documento discute o transplante de fígado, incluindo: 1) Uma breve descrição do fígado e da necessidade de transplante em casos de insuficiência hepática; 2) Detalhes sobre o procedimento cirúrgico de transplante de fígado; 3) Uma história do primeiro transplante de fígado no mundo e no Brasil.
O documento discute o sistema nacional de transplantes no Brasil, que é responsável por 90% dos procedimentos no país. O SUS oferece atendimento integral gratuito aos pacientes, desde exames até acompanhamento pós-operatório. Nos últimos anos, houve aumento significativo no número de transplantes realizados e redução da lista de espera, além de abertura de novos centros transplantadores. Uma campanha publicitária será lançada em 27 de setembro para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
O documento discute a doação de órgãos e tecidos no Brasil. Ele explica o que é doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, o processo de diagnóstico de morte encefálica, e como funciona o sistema de captação e distribuição de órgãos para transplantes no país.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil, definindo-a como o ato de doar parte do corpo para ajudar outros. Detalha os tipos de órgãos e tecidos que podem ser doados, o processo de doação após a morte e os requisitos para ser um doador potencial. Também fornece estatísticas sobre transplantes e lista de espera no país.
O documento discute o processo de doação e transplante de órgãos no Brasil. Apresenta as etapas desde a detecção de um possível doador em uma UTI até a remoção e distribuição dos órgãos, destacando os desafios como a falta de doadores em comparação à demanda. Também aborda a importância de investimentos em equipamentos, profissionais e organizações para aumentar a taxa de doação no país.
Projeto Túnel do Tempo - Ajudar a salvar vidasPaulo Cruz
Projeto Túnel do Tempo tem como objetivo em colaborar em Programas de doação de Sangue; Fomentar o cadastramento no Redome; e combater a desinformação para a quebra de paradigmas sobre a doação e transplante de Medula Óssea Redome- Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, vinculado ao INCA
O documento descreve o Sistema Nacional de Transplantes do Brasil. O SUS oferece transplantes de órgãos e tecidos de forma integral e gratuita para os pacientes. Nos primeiros quatro meses de 2012, foram realizados quase 8 mil transplantes, um aumento de 37% em relação ao ano anterior. O índice de doações de órgãos também aumentou, superando a meta estabelecida.
Hospitais ganham incentivos para realizar mais transplantesMinistério da Saúde
O Ministério da Saúde criou incentivos financeiros para hospitais públicos que realizam transplantes, aumentando os repasses em até 60% dependendo do número de tipos de transplantes realizados. O objetivo é reduzir as filas de espera e aumentar o número de procedimentos complexos como de coração, fígado e pulmão. Em 2011 o Brasil bateu recorde mundial de transplantes no sistema público com mais de 23 mil procedimentos.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil. Ele descreve que a doação de órgãos pode salvar vidas ou melhorar a qualidade de vida, mas que o Brasil enfrenta desafios como a falta de doadores e a alta taxa de recusa das famílias em autorizar a doação. O documento também fornece estratégias para aumentar as taxas de doação, como conscientizar a população e melhorar a infraestrutura hospitalar.
O número de doadores de órgãos no Brasil dobrou nos últimos 10 anos graças a campanhas do Ministério da Saúde. 95% dos transplantes são realizados pelo SUS, com 60% sendo de córnea. Alguns estados acabaram com fila de espera por transplante de córnea.
O limite no cadastro não significa “suspensão”,
e sim crescimento ordenado, com orientação técnica e dentro do planejamento e do orçamento previstos. É preciso fortalecer a ideia de que não basta
encontrar um doador. O procedimento tem que ser
realizado e, para isso, é necessário que existam profissionais habilitados, centros de transplante, leitos,
equipamentos e medicamentos. O objetivo é buscar
um investimento planejado e completo neste que é o
maior programa público de transplantes do mundo.
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/98b5de0043ea3e828c0ffcddf65915ec/12_RC25_artigo.pdf?MOD=AJPERES
Este manual fornece orientações sobre o processo de transplante hepático, desde a fase pré-operatória até os cuidados permanentes após o transplante. Ele explica os critérios para inclusão na lista única de transplantes, como funciona a lista e a importância do acompanhamento médico. Também descreve o procedimento cirúrgico, possíveis complicações e cuidados necessários com medicamentos e saúde após o transplante.
O documento explica o que é a doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, quem pode ser um doador vivo e os principais pontos da lei de transplantes no Brasil.
O documento descreve o que é a doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, quem pode ser um doador vivo e os principais pontos da lei de transplantes no Brasil.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil, incluindo os tipos de doadores, o processo de doação após a morte cerebral, e a importância da campanha "Setembro Verde" para aumentar a conscientização sobre a doação de órgãos.
1) O documento discute aspectos éticos e legais sobre transplante e doação de órgãos, incluindo definições, tipos de doação e transplantes, processos envolvidos e fundamentos legais.
2) Aborda tópicos como morte encefálica, tipos de doadores, lista de espera e aspectos religiosos.
3) Discutem também a evolução histórica dos transplantes, comércio de órgãos, fundamentos presentes na Constituição e legislação brasileira.
O documento discute os critérios de Barcelona e Milão para diagnóstico e inclusão em lista de transplante hepático de pacientes com hepatocarcinoma. Os critérios de Barcelona estabelecem padrões para diagnóstico da doença e os critérios de Milão definem quando um paciente com tumor único ou até três nódulos menores que 3cm são elegíveis para transplante. A nota técnica também descreve os pontos mínimos no MELD score para inclusão em lista de espera com base no tempo de espera.
O documento descreve o manual de orientações para pacientes em lista de espera para transplante de fígado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ele explica os profissionais envolvidos no processo, as etapas antes, durante e depois do transplante, incluindo indicações, contraindicações e cuidados necessários.
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Semelhante a 2010 disparidades nas filas para transplantes de órgãos nos estados brasileiros alexandre marinho
Campanha nacional de transplante e doação de órgãos - 2013ONGestão
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O número de doadores de órgãos dobrou nos últimos dez anos no Brasil, chegando a 13,5 doadores por milhão de pessoas. Campanhas nacionais do Ministério da Saúde ajudaram a aumentar as doações, bem como incentivos financeiros para hospitais. Transplantes de órgãos sólidos e medula óssea também tiveram aumento nos primeiros seis meses de 2013 em comparação com o ano anterior.
Este documento fornece informações sobre o processo de transplante de fígado no Paraná, incluindo (1) o que é a Central Estadual de Transplantes, (2) como se inscrever na fila de espera e os critérios de prioridade, e (3) como funciona a distribuição de órgãos.
O documento discute o transplante de fígado, incluindo: 1) Uma breve descrição do fígado e da necessidade de transplante em casos de insuficiência hepática; 2) Detalhes sobre o procedimento cirúrgico de transplante de fígado; 3) Uma história do primeiro transplante de fígado no mundo e no Brasil.
O documento discute o sistema nacional de transplantes no Brasil, que é responsável por 90% dos procedimentos no país. O SUS oferece atendimento integral gratuito aos pacientes, desde exames até acompanhamento pós-operatório. Nos últimos anos, houve aumento significativo no número de transplantes realizados e redução da lista de espera, além de abertura de novos centros transplantadores. Uma campanha publicitária será lançada em 27 de setembro para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos.
O documento discute a doação de órgãos e tecidos no Brasil. Ele explica o que é doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, o processo de diagnóstico de morte encefálica, e como funciona o sistema de captação e distribuição de órgãos para transplantes no país.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil, definindo-a como o ato de doar parte do corpo para ajudar outros. Detalha os tipos de órgãos e tecidos que podem ser doados, o processo de doação após a morte e os requisitos para ser um doador potencial. Também fornece estatísticas sobre transplantes e lista de espera no país.
O documento discute o processo de doação e transplante de órgãos no Brasil. Apresenta as etapas desde a detecção de um possível doador em uma UTI até a remoção e distribuição dos órgãos, destacando os desafios como a falta de doadores em comparação à demanda. Também aborda a importância de investimentos em equipamentos, profissionais e organizações para aumentar a taxa de doação no país.
Projeto Túnel do Tempo - Ajudar a salvar vidasPaulo Cruz
Projeto Túnel do Tempo tem como objetivo em colaborar em Programas de doação de Sangue; Fomentar o cadastramento no Redome; e combater a desinformação para a quebra de paradigmas sobre a doação e transplante de Medula Óssea Redome- Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, vinculado ao INCA
O documento descreve o Sistema Nacional de Transplantes do Brasil. O SUS oferece transplantes de órgãos e tecidos de forma integral e gratuita para os pacientes. Nos primeiros quatro meses de 2012, foram realizados quase 8 mil transplantes, um aumento de 37% em relação ao ano anterior. O índice de doações de órgãos também aumentou, superando a meta estabelecida.
Hospitais ganham incentivos para realizar mais transplantesMinistério da Saúde
O Ministério da Saúde criou incentivos financeiros para hospitais públicos que realizam transplantes, aumentando os repasses em até 60% dependendo do número de tipos de transplantes realizados. O objetivo é reduzir as filas de espera e aumentar o número de procedimentos complexos como de coração, fígado e pulmão. Em 2011 o Brasil bateu recorde mundial de transplantes no sistema público com mais de 23 mil procedimentos.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil. Ele descreve que a doação de órgãos pode salvar vidas ou melhorar a qualidade de vida, mas que o Brasil enfrenta desafios como a falta de doadores e a alta taxa de recusa das famílias em autorizar a doação. O documento também fornece estratégias para aumentar as taxas de doação, como conscientizar a população e melhorar a infraestrutura hospitalar.
O número de doadores de órgãos no Brasil dobrou nos últimos 10 anos graças a campanhas do Ministério da Saúde. 95% dos transplantes são realizados pelo SUS, com 60% sendo de córnea. Alguns estados acabaram com fila de espera por transplante de córnea.
O limite no cadastro não significa “suspensão”,
e sim crescimento ordenado, com orientação técnica e dentro do planejamento e do orçamento previstos. É preciso fortalecer a ideia de que não basta
encontrar um doador. O procedimento tem que ser
realizado e, para isso, é necessário que existam profissionais habilitados, centros de transplante, leitos,
equipamentos e medicamentos. O objetivo é buscar
um investimento planejado e completo neste que é o
maior programa público de transplantes do mundo.
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/98b5de0043ea3e828c0ffcddf65915ec/12_RC25_artigo.pdf?MOD=AJPERES
Este manual fornece orientações sobre o processo de transplante hepático, desde a fase pré-operatória até os cuidados permanentes após o transplante. Ele explica os critérios para inclusão na lista única de transplantes, como funciona a lista e a importância do acompanhamento médico. Também descreve o procedimento cirúrgico, possíveis complicações e cuidados necessários com medicamentos e saúde após o transplante.
O documento explica o que é a doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, quem pode ser um doador vivo e os principais pontos da lei de transplantes no Brasil.
O documento descreve o que é a doação de órgãos, quais órgãos podem ser doados, quem pode ser um doador vivo e os principais pontos da lei de transplantes no Brasil.
O documento discute a doação de órgãos no Brasil, incluindo os tipos de doadores, o processo de doação após a morte cerebral, e a importância da campanha "Setembro Verde" para aumentar a conscientização sobre a doação de órgãos.
1) O documento discute aspectos éticos e legais sobre transplante e doação de órgãos, incluindo definições, tipos de doação e transplantes, processos envolvidos e fundamentos legais.
2) Aborda tópicos como morte encefálica, tipos de doadores, lista de espera e aspectos religiosos.
3) Discutem também a evolução histórica dos transplantes, comércio de órgãos, fundamentos presentes na Constituição e legislação brasileira.
Semelhante a 2010 disparidades nas filas para transplantes de órgãos nos estados brasileiros alexandre marinho (20)
O documento discute os critérios de Barcelona e Milão para diagnóstico e inclusão em lista de transplante hepático de pacientes com hepatocarcinoma. Os critérios de Barcelona estabelecem padrões para diagnóstico da doença e os critérios de Milão definem quando um paciente com tumor único ou até três nódulos menores que 3cm são elegíveis para transplante. A nota técnica também descreve os pontos mínimos no MELD score para inclusão em lista de espera com base no tempo de espera.
O documento descreve o manual de orientações para pacientes em lista de espera para transplante de fígado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ele explica os profissionais envolvidos no processo, as etapas antes, durante e depois do transplante, incluindo indicações, contraindicações e cuidados necessários.
Este manual fornece orientações sobre os cuidados de enfermagem necessários para pacientes candidatos a transplante hepático. Ele inclui fluxogramas para o pré-transplante e quando o paciente é chamado para o transplante, além de checklists para os diferentes estágios do processo cirúrgico e pós-operatório. O objetivo é instrumentalizar as equipes de enfermagem no fornecimento de uma assistência perioperatória holística a esses pacientes.
Este documento apresenta um estudo sobre as informações fornecidas a pacientes e familiares sobre o processo de transplante de fígado. Foram entrevistados pacientes transplantados, em lista de espera e seus familiares, além de profissionais de saúde. A maioria dos participantes era do sexo masculino. Pacientes e familiares relataram ter informações insuficientes sobre diversos aspectos do transplante, como exames, fila de espera, cirurgia e pós-operatório. Os profissionais destacaram tópicos relacionados
Este documento apresenta uma tese de doutorado que investiga determinantes clínicos e laboratoriais da concentração sanguínea do fármaco tacrolimus nos quatro primeiros dias após transplante de fígado. O estudo analisa variáveis associadas à ocorrência de altas concentrações sanguíneas de tacrolimus e busca identificar um modelo para prever e individualizar a dose inicial do fármaco.
Transplante fígado
Sobre o autor: Cirurgião transplantador Luiz Fernando Veloso
Santa Casa / Montes Claros - MG
Nossos talentos
Cirurgião conquista título de Doutor
Os investimentos em crescimento pessoal e profissional, visando à melhoria constante da assistência prestada à comunidade consolidam a Santa Casa como o maior hospital da região, que possui em seu corpo clínico, profissionais éticos, comprometidos com a excelência do atendimento.
O cirurgião transplantador Luiz Fernando Veloso defendeu tese de doutorado na área de gastroenterologia pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. A tese intitulada “Determinantes clínicos e laboratoriais de concentração sanguínea do Tacrolimus nos quatro primeiros dias após o transplante de fígado” foi aprovada por unanimidade pela banca, formada por cinco examinadores.
A tese é fruto de estudos desenvolvidos por meio de convênio firmado entre a Universidade de Rennes, da França e UFMG, que resultou, no ano de 2006, numa dissertação de mestrado, e agora, na tese de doutorado.
De acordo com o médico, a conquista do título é fator determinante para a pesquisa e a prática científica, o que é essencial para o exercício da medicina baseada em evidências. “O desenvolvimento desses trabalhos contribui, significativamente, para a tomada de decisões relativas à concepção e aprimoramento de protocolos clínicos, o que resulta em maior eficiência e qualidade da assistência prestada à saúde da população”, conclui.
http://www.santacasamontesclaros.com.br/index.php/noticias/detalhe/67
1) O documento discute a farmacocinética do tacrolimus após transplante hepático, notando sua grande variabilidade devido à função hepática e fatores como absorção, metabolismo e distribuição.
2) Recomenda-se monitorar as concentrações sanguíneas de tacrolimus para determinar a dose adequada, especialmente nos primeiros dias após o transplante quando níveis inadequados são comuns.
3) O estudo objetiva avaliar o comportamento das concentrações sanguíneas, a relação entre dose e concentração, e a
1. O estudo avaliou os efeitos da solução salina hipertônica na reperfusão hepática em pacientes submetidos a transplante de fígado.
2. Os pacientes foram divididos em dois grupos, um que recebeu solução salina hipertônica e outro solução salina isotônica.
3. Os resultados mostraram que a solução salina hipertônica melhorou os parâmetros hemodinâmicos após a reperfusão hepática, reduzindo a incidência de síndrome pós-reperfus
This document describes a study examining hepatitis C virus (HCV) core antigen expression in liver tissue samples from liver transplant patients with either severe or mild recurrent HCV infection post-transplant. Liver samples were analyzed from 12 transplant recipients (6 with severe cholestatic hepatitis and 6 with mild recurrence) at three time points: pre-transplant, early post-transplant, and late post-transplant. HCV core antigen staining was stronger in the severe group, especially in explant samples. Serum HCV RNA levels were also higher in the severe group. The results suggest that strong HCV staining in explant samples may predict more severe recurrent disease post-transplant.
This document contains 47 references cited in Vancouver Style. The references are related to liver transplantation for chronic viral hepatitis and hepatitis C virus (HCV) infection, including HCV recurrence after liver transplantation, progression of fibrosis, viral dynamics, genotypes, treatment of rejection, and impact on graft survival. Many of the references are journal articles that describe clinical studies and outcomes of liver transplantation patients with HCV infection.
1. Uma alta carga viral no pós-transplante está associada a uma hepatite recorrente mais grave.
2. A divergência viral é maior em pacientes imunossuprimidos e está associada à gravidade da hepatite recorrente.
3. Marcadores histopatológicos no pós-transplante precoce podem prever a gravidade da hepatite recorrente.
O documento discute a evolução das quasispécies do vírus da hepatite C (VHC) após transplante hepático em pacientes com hepatite recorrente colestática grave versus leve. A pesquisa mostrou que pacientes com forma grave apresentaram rápida evolução e mutações nas quasispécies no pós-transplante precoce, continuando a evoluir com novas quasispécies por até 2 anos. Isso contrasta com estudos anteriores e sugere mecanismos diferentes de dano hepático nesses pacientes.
Este documento descreve os resultados de um estudo comparando as características clínicas, bioquímicas e virológicas de pacientes transplantados de fígado com hepatite recorrente grave e leve pelo vírus da hepatite C (VHC). Os pacientes com hepatite grave apresentaram maior divergência e complexidade viral logo após o transplante e ao longo do tempo, enquanto os pacientes com hepatite leve tiveram menor divergência inicial, mas maior diversidade viral tardia. Os níveis de VHC foram mais altos nos pacientes com hepatite
O documento descreve a população e os métodos de um estudo sobre recidiva da hepatite C após transplante hepático. A população foi composta por 134 pacientes transplantados com hepatite C que desenvolveram recidiva, divididos em dois grupos com base na gravidade da recidiva. Os métodos incluíram extração de RNA viral, genotipagem, análise de quasispécies e marcadores histológicos.
Avaliar se a complexidade e divergência viral e a expressão de antígenos virais no fígado estão relacionadas à gravidade da recorrência da hepatite C após transplante hepático, comparando indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes, e formas graves e leves da doença recorrente.
1. A hepatite C é uma causa comum de doença hepática crônica e leva a milhares de mortes por ano, sendo a principal causa de transplante de fígado.
2. A reinfecção pelo vírus da hepatite C no fígado transplantado é quase universal e pode ter um curso mais rápido, levando a cirrose em poucos anos.
3. Fatores como os níveis pré-transplante de vírus da hepatite C, o genótipo viral e a compatibilidade do sistema HLA entre doador e receptor
This document summarizes a thesis that studied severe recurrent cholestatic hepatitis after liver transplantation. The thesis hypothesized that immunosuppression after transplantation modifies hepatitis C virus (HCV) quasispecies evolution, contributing to disease severity. It aimed to measure changes in HCV complexity and divergence in transplant patients compared to controls and between patients with severe or mild recurrence. The thesis found that HCV divergence increased more in transplant patients, especially those with severe disease. It also found that strong HCV immunostaining in explanted livers predicted more severe recurrence.
(i) A recorrência da hepatite C pós-transplante hepático pode variar de leve a grave, denominada hepatite colestática; (ii) O estudo avaliou a evolução viral, histopatologia e imuno-expressão do antígeno core em pacientes com hepatite colestática grave versus leve; (iii) A divergência viral foi maior nos pacientes imunossuprimidos com hepatite colestática, apoiando a hipótese de que quasispécies mais patogênicas emergem nesses pacientes.
Esta tese analisa a hepatite colestática grave associada ao vírus da hepatite C em pacientes após transplante hepático. O estudo avaliou as características clínicas, bioquímicas, virológicas e histopatológicas destes pacientes e comparou-os com pacientes com hepatite leve pós-transplante e controles. Os resultados mostraram maior complexidade e heterogeneidade nas populações virais dos pacientes com hepatite grave. Além disso, esses pacientes apresentaram maior expressão do antígeno core
Este documento describe los efectos adversos de los inmunosupresores en pacientes trasplantados. Explica que los esteroides actúan inhibiendo la síntesis de citoquinas inflamatorias y tienen efectos como hiperglucemia y osteoporosis. Los inhibidores de la calcineurina como la ciclosporina bloquean la activación de linfocitos T e inhiben su proliferación, pudiendo causar nefrotoxicidad e hipertensión. El tacrolimus tiene menos efectos como cefalea e insomnio.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2010 disparidades nas filas para transplantes de órgãos nos estados brasileiros alexandre marinho
1. 786
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Disparidades nas filas para transplantes de
órgãos nos estados brasileiros
Geographic disparities in organ transplantation
in Brazil
1 Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada, Rio de
Janeiro, Brasil.
Correspondência
A. Marinho
Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada.
Av. Presidente Antonio Carlos
51, 10o andar, Rio de Janeiro,
RJ 20020-010, Brasil.
amarinho@ipea.gov.br
Alexandre Marinho 1
Simone de Souza Cardoso 1
Vivian Vicente de Almeida 1
Abstract
This study focuses on organ transplantation in
Brazilian States in the years 2004, 2005, and 2006.
Average waiting times were estimated by queue-
ing theory models.We found that average waiting
time for transplantation decreased for cornea and
pancreas, increased for liver, heart, and kidney/
pancreas, and varied erratically for kidney and
lung.We also detected broad disparities in wait-
ing times between States. Mean waiting time was
shortest in the States of South, Southeast, and
Midwest Brazil. These same States also showed
the highest transplantation rates in the country.
Organ Transplantation; Healthcare Disparities;
Health Policy
Introdução
O fenômeno de disparidade geográfica em trans-
plantes de órgãos é amplamente relatado na lite-
ratura 1. Existem relatos do problema em países
desenvolvidos como Austrália 2, Espanha 3, Esta-
dos Unidos 4,5, França 6 e Reino Unido 7.
No Brasil, as eventuais conseqüências desse
fenômeno podem ser agravadas pelas dimensões
continentais do país. Entretanto, não existem in-
dicadores oficiais gerais do tempo de espera nas
filas e de outras variáveis relevantes relacionadas
aos transplantes de órgãos no Brasil. O presente
trabalho atualiza e estende o trabalho de Mari-
nho 8, que avalia aspectos econômicos das filas,
e apresenta um conjunto de estimativas relacio-
nadas com o tempo de espera para alguns ór-
gãos e tecidos (coração, córnea, fígado, pulmão,
rim, pâncreas e transplante simultâneo de rim e
pâncreas) no Sistema Nacional de Transplantes
(SNT). Os resultados obtidos estimam tempos
de espera que, mesmo em um modelo otimis-
ta, quase sempre ultrapassam um ano e que, em
um modelo menos otimista, poderia atingir, por
exemplo, quase nove anos para fígado e mais de
11 anos para rim. Mais ainda, esse tempo de es-
pera é superior a alguns indicadores internacio-
nais (relacionados na Tabela 1). Esses dados se
tornam ainda mais relevantes quando observa-
mos a baixa porcentagem existente entre a quan-
tidade de transplantes realizados e a demanda
por transplantes, conforme a Tabela 2, também
ARTIGO ARTICLE
2. DISPARIDADES NAS FILAS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 787
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
apresentada a seguir e analisada com mais deta-
lhe posteriormente no texto. São muitas pessoas
a esperar muito tempo, com desiguais condições
de acesso aos transplantes de órgãos no Brasil.
Mais precisamente, o presente texto, que é
uma extensão aos estados brasileiros do referido
trabalho de Marinho 8, avalia a disparidade de
acesso aos transplantes de órgãos entre as Uni-
dades da Federação (estados e Distrito Federal),
no que se refere aos diferentes tempos de espera
para os transplantes. Descentralizamos o cálculo
do tempo de espera nas filas para transplantes
de órgãos (rim, córnea, coração, fígado, pulmão,
pâncreas, rim/pâncreas) para os estados (com
exceção do Acre, sem dados de produção no pe-
ríodo) e para o Distrito Federal (DF), para os anos
de 2004, 2005 e 2006.
Breve descrição do SNT
De acordo com a página do Ministério da Saú-
de na Internet (http://portal.saude.gov.br/por
tal/saude/area.cfm?id_area=1004), o SNT, cria-
do em 1997, é o responsável pela administração
dos transplantes financiados pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) no Brasil. O SNT dispõe de 25
Centrais de Notificação, Captação e Doação de
Órgãos (CNCDO) nos estados e no Distrito Fe-
deral, e de uma Central Nacional de Notificação
Captação e Doação de Órgãos (CNNCDO), locali-
zada em Brasília. Além disso, dispõe de 548 esta-
belecimentos autorizados a realizar transplantes,
envolvendo 1.376 equipes médicas.
O SNT é um dos maiores sistemas públicos
de transplantes do mundo, e nenhum sistema de
Tabela 1
Tempo de espera (em anos) para transplantes em países selecionados.
Órgãos Estados Unidos * Reino Unido ** SUS ***
Brancos Negros Adultos Crianças
Coração 0,41 0,36 0,28 0,39 0,83
Fígado 1,02 0,45 0,26 0,21 4,41
Pulmão 1,59 2,07 1,11 ND 1,77
Rim 3,59 5,02 2,30 0,45 5,53
Rim/Pâncreas 6,67 1,47 0,72 ND 1,32
Pâncreas 1,30 3,28 ND ND 2,63
ND: não disponível; SUS: Sistema Único de Saúde.
* Medianas dos pacientes alistados em 2003 e 2004, de acordo com a Organ Procurement and Transplantation Network
(OPTN). http://optn.transplant.hrsa.gov/latestData/rptStrat.asp (acessado em 03/Jun/2009);
** Mediana nos períodos 2000-2003 (rim); 2000-2004 (coração e pulmão); 2002-2005 (fígado); e 2002-2005 (pâncreas e rim),
de acordo com a NHS Blood and Transplant 24. Menos de 100 observações para coração em crianças;
*** Médias estimadas para 2003 de acordo com Marinho 8.
preços é relevante para selecionar os candidatos
à recepção de órgãos no Brasil. O Brasil é o segun-
do país com maior número de transplantes, atrás
apenas dos Estados Unidos, que fizeram 27.961
no ano de 2008, com 101.944 pessoas aguar-
dando nas filas em 30 de abril de 2009 (United
Network for Organ Sharing. http://www.unos.
org/Data/default.asp?displayType=usData). Va-
le ressaltar que, nos Estados Unidos, os pacien-
tes pagam pelos transplantes diretamente, ou
por meio de planos de saúde, com exceção dos
muito pobres, que recebem financiamento dos
programas governamentais assistenciais (Medi-
care e Medicaid), conforme a Joint Commission
on Accreditation of Healthcare Organizations
(JCAHO) 9. De acordo com a página do SNT na
Internet (http://dtr2001.saude.gov.br/transplan
tes/index_gestor.htm), no ano de 2008, foram re-
alizados no país 19.125 transplantes de diversos
órgãos e de tecidos. Foram implantados 12.825
córneas, 3.154 rins, 1.110 fígados, 43 pâncreas,
205 corações, 53 pulmões. Foram realizados 127
transplantes simultâneos de rim/pâncreas e 26
transplantes simultâneos de fígado/rim. Ocorre-
ram, ainda, 1.582 transplantes de medula óssea.
Outros órgãos e tecidos, como válvulas cardíacas,
ossos, veias, tendões, pele e intestino, também
podem ser transplantados. A fila de espera para
transplantes totalizava 68.906 pessoas no ano de
2006. O gasto com transplantes, incluindo me-
dicamentos, no ano de 2005, foi de R$ 521,8 mi-
lhões, ou seja, 29,11% a mais do que os R$ 404,41
milhões gastos em 2004.
No Brasil, o transplante de órgãos, por doação
ao Estado, somente pode ser feito após a morte
encefálica do doador, que pode ser natural ou
3. Marinho A et al.788
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Tabela 2
Quantidade de pessoas na fila de espera para transplantes, quantidade de transplantes para órgãos selecionados, e razão de atendimento, no ano de 2006.
Unidade da
Federação
Rim Córnea Coração Fígado
L Tx Tx/
(Tx+L)
(%)
L Tx Tx/
(Tx+L)
(%)
L Tx Tx/
(Tx+L)
(%)
L Tx Tx/
(Tx+L)
(%)
Alagoas 704 25 3,43 269 18 6,27 2 0 0,00 0 0 SA
Amazonas 386 23 5,62 470 68 12,64 0 0 SA 0 0 SA
Bahia 1.972 54 2,67 603 98 13,98 0 0 SA 234 14 5,65
Ceará 398 109 21,50 1.407 210 12,99 8 12 60,00 159 46 22,44
Distrito Federal 526 34 6,07 1.209 276 18,59 0 0 SA 0 0 SA
Espírito Santo 844 55 6,12 329 91 21,67 3 0 0,00 10 10 50,00
Goiás 507 72 12,44 1.858 795 29,97 13 2 13,33 0 0 SA
Maranhão 390 30 7,14 359 58 13,91 0 0 SA 0 0 SA
Mato Grosso 848 1 0,12 395 39 8,99 2 0 0,00 0 0 SA
Mato Grosso
do Sul
272 49 15,26 147 90 37,97 16 0 0,00 0 0 SA
Minas Gerais 3.809 282 6,89 873 632 41,99 12 14 53,85 42 50 54,35
Pará 621 42 6,33 569 79 12,19 5 1 16,67 0 0 SA
Paraíba 443 15 3,28 75 125 62,50 3 1 25,00 20 8 28,57
Paraná 2.403 226 8,60 1.459 615 29,65 70 26 27,08 506 54 9,64
Pernambuco 2.762 136 4,69 3.215 522 13,97 7 8 53,33 414 57 12,10
Piauí 455 36 7,33 754 39 4,92 2 0 0,00 0 0 SA
Rio de Janeiro 3.299 220 6,25 2.993 77 2,51 7 2 22,22 1.165 97 7,69
Rio Grande do
Norte
749 36 4,59 491 125 20,29 2 4 66,67 0 0 SA
Rio Grande do
Sul
1.618 274 14,48 1.367 805 37,06 42 13 23,64 453 99 17,93
Santa Catarina 329 160 32,72 1.048 285 21,38 14 7 33,33 39 42 51,85
São Paulo 7.930 1.004 11,24 4.336 4.756 52,31 98 56 36,36 3.963 453 10,26
Sergipe 266 19 6,67 323 45 12,23 4 1 20,00 0 0 SA
Total 31.531 2.902 8,43 24.549 9.848 28,63 310 147 32,17 7.005 930 11,72
Fonte primária: Sistema Nacional de Transplantes, Ministério da Saúde (http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/).
Tx: transplantes realizados; L: pessoas em filas de espera; SA: sem atividade (não realizou transplantes do referido órgão e não possuía lista de espera).
acidental, e com o concomitante funcionamento
dos órgãos que serão doados, após o obrigatório
consentimento familiar. A morte encefálica deve
ser devidamente diagnosticada por uma equi-
pe médica, e o transplante, autorizado pelo SNT.
Uma vez constatada por médicos a necessidade
de transplante, o paciente candidato a receptor é
colocado na fila. A fila para transplantes no SUS
para cada órgão ou tecido é única, e o atendi-
mento é por ordem de chegada, considerados
critérios técnicos, geográficos, de compatibilida-
de e de urgência específicos para cada órgão, de
acordo com a Portaria nº. 91/GM/MS 10, de 23 de
janeiro de 2001. A fila é disciplinada pela Porta-
ria nº. 3.407/GM/MS 11, de 05 de agosto de 1998.
Os critérios de urgência prevalecem, no caso do
fígado, para o qual é adotado o critério basea-
do no Model for End-Stage Liver Disease (Meld)/
Pediatric End-Stage Liver Disease (Peld), regula-
mentado pela Portaria nº. 1.160 12 de 29 de maio
de 2006 do Ministério da Saúde.
O SNT registra informações gerais sobre os
transplantes de órgãos no Brasil, mas os trans-
plantes realizados fora do SUS não são adminis-
trados pelo SNT. Cabe informar que, no sistema
de saúde suplementar, os planos de saúde so-
mente são obrigados a financiar transplantes de
rim e de córnea, embora, eventualmente, pa-
guem outros tipos de procedimentos, que são re-
alizados nas suas redes referenciadas, que podem
incluir hospitais públicos. Aspectos relacionados
aos transplantes de órgãos realizados com finan-
4. DISPARIDADES NAS FILAS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 789
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
ciamento por instituições de saúde suplementar
(os corriqueiramente chamados “planos” de saú-
de) são analisados em Bahia et al. 13. Os custos
indiretos da não-realização de transplantes são
elevados. Somente no caso dos rins, as terapias
renais substitutivas, que podem, em grande me-
dida, ser substituídas por transplantes, custaram
aos cofres públicos, em 2005, a elevada cifra de
R$ 1.159.679.058,23. Godoy et al. 14 estimam per-
das de 11% na renda de portadores de doença
renal crônica que, em grande parte, poderiam ser
mitigadas por transplantes de rim. A essas per-
das, devem ser adicionadas outras reconhecidas
perdas de qualidade de vida dos pacientes em
procedimentos de diálise, quando comparados
aos pacientes transplantados.
Os órgãos não podem ser estocados por mui-
to tempo (com exceção de ossos e medula) e so-
mente podem ser utilizados uma vez. Um cora-
ção dura entre 4h e 6h, um pulmão de 4h a 6h, um
pâncreas entre 12h e 24h, um fígado entre 12h e
24h e um rim até 48h. Uma córnea pode durar até
sete dias 15. Existe elevada “capacidade ociosa”,
pois há um desperdício considerável de órgãos.
No Brasil, de cada oito potenciais doadores, ape-
nas um é notificado e somente 20% deles são uti-
lizados como doadores de múltiplos órgãos 15.
A despeito do reconhecimento da enorme
magnitude das atividades públicas de trans-
plantes no Brasil, o SNT convive com sérios pro-
blemas operacionais. Alguns desses problemas
estão descritos em um recente relatório do Tri-
bunal de Contas da União 16. No documento, são
detalhados problemas de natureza gerencial, da
qualidade e da atualização tecnológica dos pro-
cedimentos médicos e da garantia de prestação
de tratamento tempestivo e equitativo ao públi-
co-alvo do SNT. Ribeiro & Schramm 17 discutem
aspectos morais importantes que deveriam ser
reconhecidos na formulação de uma política bra-
sileira de transplantes, diante das limitações de
recursos no setor de saúde brasileiro, com a con-
seqüente necessidade de foco da atenção médica
nas atividades relacionadas aos transplantes de
órgãos em nosso país.
A importância da atuação do SNT é amplia-
da, pois as possibilidades de realização de trans-
plantes com financiamento do sistema de saúde
suplementar (planos de saúde) são limitadas.Tais
limitações são de natureza legal e resultam da di-
nâmica de atuação dos referidos planos, confor-
me assinalam Bahia et al. 13. Um quadro prelimi-
nar comparativo do desempenho do SNT, com
as atividades de transplantes em outros países,
encontra-se na Tabela 1.
Na Tabela 2 vemos a dimensão e algumas dis-
paridades entre os estados, nas filas para trans-
plantes no SNT, no ano de 2006.
Cullis et al. 18 assinalam que as filas são um
resultado dos descompassos entre a demanda e a
oferta quando o sistema de preços não é o meca-
nismo determinante da produção e do consumo
dos bens e produtos em saúde.
A demora no atendimento exerce impactos
significativos sobre o bem-estar, as probabili-
dades de cura, a sobrevida dos enxertos e dos
pacientes, a natureza e a extensão das seqüelas
nos pacientes, nos familiares envolvidos, e na so-
ciedade. Pior situação ocorre quando, além de
elevados, os prazos são imprevisíveis. Com tal
agravante, as incertezas decorrentes da impre-
visibilidade impedem o planejamento das vidas
dos pacientes e dos seus familiares, da atuação
do sistema de saúde e do funcionamento do
sistema produtivo onde eles por ventura traba-
lhem. Tempo de espera elevado implica, além
dos custos e sofrimentos dos pacientes na fila, o
aproveitamento de órgãos de qualidade inferior,
e a conseqüente redução do tempo de duração
dos enxertos. Daí advêm o aumento na necessi-
dade de retransplantes, a provável elevação das
taxas de mortalidade pós-transplantes e a redu-
ção da sobrevida atuarial da população trans-
plantada 19. Outro efeito deletério da espera é a
crescente elevação do número de transplantes
intervivos, que pode ter impacto significativo
sobre a vida dos doadores, incluindo a esperada
elevação dos custos dos planos de saúde priva-
dos para os mesmos. Embora bastante seguros
e com melhores expectativas de resultados16,
existe alguma evidência de que os transplantes
intervivos (ao menos para o fígado) também são
mais caros do que os realizados com doadores
cadáveres 20.
Metodologia
O número de transplantes realizados por ano, em
cada Unidade da Federação, representa o equilí-
brio possível e efetivo entre a taxa média de ser-
viço (a oferta) e a taxa média de chegada de pa-
cientes (a demanda) candidatos a transplantes no
SNT. Em condições de total flexibilidade do “mer-
cado” o número de transplantes realizados não
poderia ser adotado como representativo da taxa
de serviço, pois estaria configurado o conhecido
“problema da identificação”. Esse problema surge
quando, na observação de um ponto de equilíbrio
entre oferta e demanda em um mercado, não se
pode dizer, a priori, se é possível resgatar a curva
de oferta e a curva de demanda. Entretanto, no
SNT, a taxa média de serviço é claramente restrita
e menor do que a taxa de chegada, pois as filas
existem, de modo que o sistema se equilibra so-
bre a própria taxa média de serviço (a oferta).
5. Marinho A et al.790
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
O SNT disponibiliza em seu sítio na Internet
a taxa média de serviço e o número de pesso-
as na fila para vários órgãos transplantados nos
diversos estados e no Distrito Federal. Os da-
dos disponíveis somente permitem associar as
quantidades de transplantes realizados no ano
de 2003 com as filas observadas em abril de 2004.
As quantidades de transplantes realizados no
ano de 2004 foram associadas às filas observadas
em janeiro de 2005. Para o ano de 2006, os dados
relacionados às filas e aos transplantes foram pu-
blicados na página do SNT na Internet.
O arcabouço analítico usado no presente es-
tudo, baseado em elementos de queueing theory
(para detalhes técnicos ver Gross & Harris 21) é o
mesmo utilizado em Marinho 8, para o cálculo
de filas. O modelo conhecido como Markovian/
Markovian/Single Model (M/M/1) é clássico e o
mais simples disponível na literatura. Tal mode-
lo recebe esse nome porque assume uma distri-
buição markoviana dos intervalos de chegada,
que são dispostos de acordo com uma distribui-
ção exponencial independente e identicamente
distribuída (i.i.d.). A distribuição dos tempos de
internação segue outro processo markoviano
e uma outra distribuição exponencial também
i.i.d. Como alternativa, existe a hipótese de que
todos os pacientes tenham o mesmo tempo de
tratamento,comataxadeserviçoSseguindouma
distribuição degenerada, o que corresponderia
ao modelo chamado de Markovian/Degenerate/
Single Model (M/D/1). Pode-se demonstrar que
esse modelo e o modelo M/M/1 representam os
casos limites de um modelo mais geral, em que
os tempos de tratamento seguem uma distribui-
ção flexível do tipo Erlang com parâmetro k (mo-
delo Markovian/Erlang/Single – M/Ek/1). Assim,
o limite superior (no modelo M/M/1 em que
k = 1) e o limite inferior (no modelo M/D/1 em
que k = infinito) dos tempos de espera de todos
os casos possíveis, ficam determinados. Ressal-
te-se que os resultados do tempo de espera nas
filas obtidos no modelo M/M/1 são exatamente
iguais ao dobro dos valores obtidos no modelo
M/D/1. O valor real do tempo de espera estaria
entre os dois limites.
Os modelos baseiam-se, fundamentalmente,
na interação entre duas variáveis: R é a taxa mé-
dia de chegada de pacientes para transplantes
que é a variável representativa da demanda por
transplantes no SUS. S é a segunda variável, que
representa a taxa média de serviço, ou seja, o nú-
mero de transplantes por unidade de tempo, que
é a variável representativa da oferta de serviços
no sistema. Estimamos o tempo médio esperado
na fila dos transplantes (exclui o tempo médio de
internação): Wq = (R/S)/(S-R).
Resultados
Na Tabela 3, e com o auxílio da Tabela 2 ante-
rior, podemos descrever os resultados de nossas
investigações. Os resultados para rim e córnea,
que são os procedimentos mais freqüentes no
SUS, podem também ser visualizados nas Figu-
ras 1 e 2. Os resultados para os demais órgãos
apresentam baixa freqüência nos estados estu-
dados (dados não apresentados). Vale dizer que,
no ano de 2006, apenas os estados de São Paulo
(26 transplantes), Rio Grande do Sul (21 trans-
plantes), Rio de Janeiro (4 transplantes) e Minas
Gerais (2 transplantes) fizeram transplantes de
pulmão. No que se refere ao pâncreas, o Esta-
do de São Paulo fez 65 transplantes; o Estado de
Minas Gerais fez 17 transplantes e o Rio Grande
do Sul fez 2 transplantes. Para os transplantes
simultâneos de rim/pâncreas, o Estado de São
Paulo fez 65 transplantes, Minas Gerais fez 22
transplantes, o Rio Grande do Sul fez 20 trans-
plantes e o Estado do Paraná fez 9 transplantes.
Constatamos que, em termos nacionais (com
exceção do Estado do Acre, que foi retirado da
amostra, por falta de registro de transplantes no
período estudado), o tempo de espera para trans-
plante de rim teria um limite inferior de 5,16 anos
no ano de 2004, de 4,7 anos em 2005 e de 5,43
anos em 2006. Os limites superiores seriam, con-
forme citado na seção precedente, iguais ao do-
bro desses valores. Para efeitos de simplificação
da apresentação dos resultados, adotamos a re-
presentação rim (5,16; 4,7 e 5,43) nos respectivos
anos, indicando uma ligeira flutuação no tempo
de espera. Calculamos, ainda, limites inferiores
para a córnea (1,51; 1,47 e 1,25), que indicariam
uma ligeira queda até o ano de 2006.
Para coração (0,65; 0,64 e 1,06), estimamos
uma elevação do prazo de espera no período. Pa-
ra o transplante de fígado (3,38; 3,44 e 3,77), o
modelo estimou uma ligeira elevação do limite
inferior do tempo de espera até 2006.
No caso do transplante de pulmão nos anos
de 2004, 2005 e 2006, com respectivos tempos
de espera (1,14; 1,35 e 1,03), estimamos pouca
variabilidade. Para o pâncreas (1,77; 0,78 e 0,68),
ocorreu uma sensível redução do tempo de espe-
ra, enquanto para transplante de rim/pâncreas
(0,9; 0,7 e 1,4), o modelo estimou uma ligeira re-
dução inicial, seguida de uma elevação do limite
inferior do prazo de espera.
No país, a quantidade total de transplantes
realizados, nos órgãos aqui estudados, passou de
11.750 no ano de 2004, para 12.978 no ano de
2005, e para 14.100 em 2006, o que representa
um aumento de 20% em relação ao ano inicial. A
lista total de espera passou de 59.167 pessoas em
2004, para 61.119 pessoas em 2005 e 63.975 pes-
6. DISPARIDADES NAS FILAS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 791
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Tabela 3
Tempo de espera (em anos) dos transplantes de órgãos de acordo com os modelos M/M/1 e M/D/1 por Unidade da Federação, Brasil, em 2004-2006.
Unidade da
Federação
Tempo de espera (anos)
Rim Córnea
2004 2005 2006 2004 2005 2006
Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
Alagoas 20,47 10,24 26,04 13,02 28,20 14,10 21,20 10,60 22,60 11,30 15,00 7,50
Amazonas 42,00 21,00 22,96 11,48 16,83 8,41 48,67 24,33 20,26 10,13 6,93 3,46
Bahia 27,05 13,52 15,31 7,65 36,54 18,27 12,65 6,33 10,18 5,09 6,16 3,08
Ceará 2,85 1,43 2,86 1,43 3,66 1,83 4,72 2,36 3,70 1,85 6,70 3,35
Distrito Federal 16,47 8,23 40,00 20,00 15,50 7,75 6,97 3,49 6,11 3,06 4,38 2,19
Espírito Santo 9,61 4,80 9,36 4,68 15,36 7,68 2,81 1,41 3,41 1,70 3,63 1,81
Goiás 3,52 1,76 4,18 2,09 7,06 3,53 2,61 1,30 2,39 1,20 2,34 1,17
Maranhão SA SA 0,00 0,00 13,03 6,52 238,00 119,00 67,75 33,87 6,21 3,10
Mato Grosso 25,96 12,98 10,69 5,34 849,00 424,50 7,90 3,95 2,10 1,05 10,15 5,08
Mato Grosso do Sul 4,47 2,23 17,82 8,91 5,57 2,79 0,73 0,36 1,87 0,93 1,64 0,82
Minas Gerais 12,89 6,44 10,37 5,19 13,51 6,76 2,18 1,09 1,74 0,87 1,38 0,69
Pará 25,86 12,93 12,12 6,06 14,81 7,40 5,66 2,83 7,68 3,84 7,22 3,61
Paraíba 79,00 39,50 136,00 68,00 29,60 14,80 0,36 0,18 0,09 0,05 0,61 0,30
Paraná 10,91 5,46 11,15 5,57 10,64 5,32 2,29 1,14 1,96 0,98 2,37 1,19
Pernambuco 21,85 10,92 22,76 11,38 20,32 10,16 9,07 4,54 9,06 4,53 6,16 3,08
Piauí 8,67 4,34 9,38 4,69 12,67 6,33 15,03 7,51 15,34 7,67 19,36 9,68
Rio de Janeiro 10,38 5,19 11,68 5,84 15,00 7,50 9,49 4,74 17,24 8,62 38,88 19,44
Rio Grande do Norte 28,85 14,42 20,28 10,14 20,83 10,42 5,02 2,51 3,38 1,69 3,94 1,97
Rio Grande do Sul 4,22 2,11 6,86 3,43 5,91 2,95 1,92 0,96 3,48 1,74 1,70 0,85
Santa Catarina 2,66 1,33 2,96 1,48 2,06 1,03 4,13 2,07 4,49 2,25 3,68 1,84
São Paulo 10,09 5,04 6,94 3,47 7,90 3,95 1,64 0,82 1,54 0,77 0,91 0,46
Sergipe 27,87 13,94 78,67 39,33 14,05 7,03 3,67 1,84 3,11 1,56 7,20 3,60
Total 10,32 5,16 9,40 4,70 10,87 5,43 3,03 1,51 2,94 1,47 2,49 1,25
Unidade da
Federação
Tempo de espera (anos)
Coração Fígado
2004 2005 2006 2004 2005 2006
Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
Alagoas 4,83 2,41 0,81 0,40 SA SA SA SA SA SA SA SA
Amazonas SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
Bahia SA SA SA SA SA SA 27,75 13,87 12,50 6,25 16,79 8,39
Ceará 0,31 0,15 0,39 0,19 0,74 0,37 2,89 1,45 2,37 1,18 3,48 1,74
Distrito Federal SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
Espírito Santo 1,62 0,81 SA SA SA SA SA SA SA SA 1,09 0,55
Goiás 3,94 1,97 1,37 0,69 6,97 3,48 SA SA SA SA SA SA
Maranhão SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
Mato Grosso SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
Mato Grosso do Sul 15,94 7,97 SA SA SA SA SA SA SA SA SA SA
Minas Gerais 0,28 0,14 0,20 0,10 0,92 0,46 2,34 1,17 2,07 1,04 0,86 0,43
Pará 0,00 0,00 2,41 1,21 5,85 2,93 SA SA SA SA SA SA
Paraíba SA SA SA SA 3,79 1,90 SA SA 2,73 1,36 2,62 1,31
Paraná 8,62 4,31 3,05 1,52 2,73 1,37 5,09 2,55 5,05 2,52 9,39 4,69
Pernambuco 0,57 0,29 0,73 0,37 0,99 0,49 8,50 4,25 8,34 4,17 7,28 3,64
Piauí 0,00 0,00 0,00 0,00 SA SA SA SA SA SA SA SA
(continua)
7. Marinho A et al.792
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Rio de Janeiro 1,58 0,79 3,44 1,72 3,94 1,97 11,10 5,55 13,11 6,55 12,02 6,01
Rio Grande do Norte SA SA 2,73 1,37 0,68 0,34 SA SA SA SA SA SA
Rio Grande do Sul 2,50 1,25 12,32 6,16 3,31 1,65 2,34 1,17 4,86 2,43 4,59 2,29
Santa Catarina 16,94 8,47 16,94 8,47 2,13 1,07 1,19 0,60 1,93 0,97 0,95 0,48
São Paulo 0,75 0,37 0,79 0,39 1,77 0,88 8,57 4,29 7,48 3,74 8,75 4,38
Sergipe SA SA SA SA 4,83 2,41 SA SA SA SA SA SA
Total 1,30 0,65 1,28 0,64 2,12 1,06 6,76 3,38 6,88 3,44 7,53 3,77
Fonte primária: Sistema Nacional de Transplantes, Ministério da Saúde (http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/).
Máximo: tempo máximo de espera (modelo M/M/1); Mínimo: tempo mínimo de espera (modelo M/D/1); SA: sem atividade (não realizou transplantes do
referido órgão e não possuía lista de espera).
Unidade da
Federação
Tempo de espera (anos)
Coração Fígado
2004 2005 2006 2004 2005 2006
Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo
Tabela 3 (continuação)
soas em 2006, vale dizer, um aumento de aproxi-
madamente 8% em relação ao ano de 2004.
Por outro lado, a Tabela 2 também explicita
que a demanda total de transplantes, para ca-
da tipo de órgão, ao final de cada ano, em cada
estado, pode ser dividida em dois componentes
básicos: os transplantes realizados (variável Tx
na Tabela 2) e os transplantes ainda não realiza-
dos, isto é, as filas para transplantes (variável L
na Tabela 2). Assim, um indicador natural do ba-
lanço entre o que foi realizado (Tx) e a demanda
total em cada estado (Tx+L) é dado pela razão de
atendimento Tx/(Tx+L).
Vemos as disparidades das razão de aten-
dimento para transplantes de rim, que vão de
0,12% em Mato Grosso a 32,72% em Santa Cata-
rina (Tabela 2) no ano de 2006. A razão nacional
média de atendimento é de 8,43%. Também en-
contramos, na Tabela 3 e na Figura 1, tempos mí-
nimos de espera que vão de elevados 424,5 anos
no Mato Grosso a 1,03 anos em Santa Catarina.
Note-se, na Tabela 2, que Mato Grosso fez apenas
um transplante, e apresentava 848 pessoas na fi-
la. No referido ano, a média nacional otimista de
espera para rim é de 5,43 anos.
No caso dos transplantes de córnea verifica-
mos, naTabela 2, no ano de 2006, taxas de atendi-
mento que vão de parcos 2,51% no Rio de Janeiro,
até 62,5% na Paraíba. A média nacional para esse
indicador é de 28,63%. Por outro lado, vemos, na
Tabela 3 e na Figura 2, tempos de espera que vão
de elevados 19,44 anos no Rio de Janeiro, até ape-
nas 0,3 ano na Paraíba. A média nacional de es-
pera é de 1,25 ano para transplantes de córnea.
Discussão
No conjunto das Unidades da Federação, fica
evidente um predomínio do menor tempo de
espera nas Regiões Sul e Sudeste, que também
concentram a maior parte dos transplantes rea-
lizados e dos pacientes em filas. As exceções na
Região Nordeste são os estados de Pernambuco
e Ceará que se destacam positivamente, tanto
por apresentarem tempos estimados de espe-
ra relativamente baixos, quanto por suas rela-
tivamente elevadas frequências de realização
de transplantes (especialmente de rim, fígado
e córnea). Na Região Sudeste, e no país, o desta-
que positivo é o Estado de São Paulo. Esse bom
desempenho pode ser observado pelo exame
do relativamente menor tempo de espera, em
razão das elevadas freqüências de realização de
todos os tipos de transplantes. O Estado de São
Paulo realizou, no total do período estudado,
16.230 transplantes, em um total nacional de
38.828 transplantes, ou seja, aproximadamente
42% do total. São Paulo também se destaca pe-
la redução do tempo de espera nos principais
órgãos transplantados no país (tirante o de co-
ração que aumentou de 0,4 ano em 2004 para
0,8 ano em 2006, e de rim/pâncreas, com prazo
praticamente estagnado em torno de 1,8 ano). O
sistema de transplantes em São Paulo está bem
relatado em Pereira et al. 22. Observa-se, ainda,
a melhoria de sua posição relativa no tempo de
espera em geral no país.
Um estado destoante em termos negativos,
na Região Sudeste, é o Rio de Janeiro, cuja situa-
ção problemática já foi relatada emViera 23. A po-
sição do estado, avaliada pelo tempo de espera,
no conjunto da federação, é ruim na maior parte
8. DISPARIDADES NAS FILAS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 793
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Figura 1
Tempo de espera mínimo (modelo M/D/1) para transplantes de rim por Unidade da Federação, Brasil, no ano 2006.
Unidades da Federação: AL: Alagoas; AM: Amazonas; BA: Bahia; CE: Ceará; DF: Distrito Federal; ES: Espírito Santo;
GO: Goiás; MA: Maranhão; MT: Mato Grosso; MS: Mato Grosso do Sul; MG: Minas Gerais; PA: Pará; PB: Paraíba; PR: Paraná;
PE: Pernambuco; PI: Piauí; RJ: Rio de Janeiro; RN: Rio Grande do Norte; RS: Rio Grande do Sul; SC: Santa Catarina;
SP: São Paulo; SE: Sergipe.
dos órgãos analisados, salvo o de transplante de
pulmão, que apresenta os menores prazos de
espera do país. Mas ressalve-se que, nesse caso,
apenas quatro estados (São Paulo, Rio Grande
do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais) realizaram
transplantes (135 procedimentos no total) nos
três anos analisados e que o Rio de Janeiro rea-
lizou apenas 14 desses transplantes. Além disso,
o Estado do Rio de Janeiro piorou a sua posição
relativa em praticamente todos os órgãos pes-
quisados (com exceção já citada de transplantes
de pulmão).
O Rio de Janeiro teve o maior tempo de espera
para transplante de córnea no ano de 2006 (19,4
anos, no modelo otimista), o que significa que,
praticamente, essa atividade não é realizada na
rede pública ligada ao SNT no referido estado.
Verificamos ainda, na Tabela 2, que o Estado
de São Paulo realizou, no ano de 2006, um to-
tal de 4.756 transplantes de córnea, com 4.336
pessoas na fila, o que corresponde a um atendi-
mento de 52,31% da demanda total (a demanda
total, como vimos, é a soma dos transplantes
realizados com a quantidade de pessoas na fila
de espera). O Estado do Rio de Janeiro, por sua
vez, com 2.993 pessoas na fila, realizou apenas
77 transplantes de córnea, isto é, atendeu so-
mente 2,51% da demanda total, obtendo o mais
baixo índice do país. No Brasil como um todo, a
taxa de atendimento para transplante de córnea
é de 28,63%.
Uma situação também desfavorável para o
Estado do Rio de Janeiro ocorreu no transplante
de rim. O Estado de São Paulo, com 7.930 pessoas
na fila, realizou 1.004 transplantes, obtendo uma
taxa de atendimento de 11,24%. O Rio de Janeiro,
com 3.299 pessoas na fila, fez 220 transplantes, o
que corresponde a uma taxa de atendimento de
6,25%. A taxa de atendimento para rim, no Brasil,
é de 8,43%.
O Rio de Janeiro tem, ainda, a segunda pior
taxa de atendimento nos transplantes de fíga-
do (7,69%), à frente apenas do Estado da Bahia
(5,65%), para um indicador nacional de 11,72%.
Tais resultados negativos para o Estado do Rio
de Janeiro não se coadunam com a capacidade
econômica nem com a reconhecida pujança de
recursos sanitários desse estado.
9. Marinho A et al.794
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Figura 2
Tempo de espera mínimo (modelo M/D/1) para transplantes de córnea por Unidade da Federação, Brasil, no ano de 2006.
Unidades da Federação: AL: Alagoas; AM: Amazonas; BA: Bahia; CE: Ceará; DF: Distrito Federal; ES: Espírito Santo;
GO: Goiás; MA: Maranhão; MT: Mato Grosso; MS: Mato Grosso do Sul; MG: Minas Gerais; PA: Pará; PB: Paraíba; PR: Paraná;
PE: Pernambuco; PI: Piauí; RJ: Rio de Janeiro; RN: Rio Grande do Norte; RS: Rio Grande do Sul; SC: Santa Catarina;
SP: São Paulo; SE: Sergipe.
Reconhecemos a necessidade de detalhar,
estender e aprofundar a análise realizada no pre-
sente texto. Para isso, seria necessário, entretan-
to, incorporar dados e informações que não estão
disponíveis no momento. Contudo, acreditamos
que o presente estudo pode ser útil na análise do
quadro atual e na formulação de políticas rela-
cionadas aos transplantes de órgãos no Brasil.
10. DISPARIDADES NAS FILAS PARA TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS 795
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(4):786-796, abr, 2010
Resumo
Avaliamos alguns aspectos dos transplantes de órgãos
nas Unidades da Federação brasileira, nos anos de
2004, 2005 e 2006. Estimamos, com base em um mo-
delo de teoria das filas, os tempos de espera para trans-
plantes de coração, córnea, fígado, pulmão, rim, pân-
creas, e transplante simultâneo de rim e pâncreas. Os
resultados indicam redução na espera por alguns ór-
gãos (córnea, e pâncreas); elevação em outros (fígado,
coração, rim/pâncreas); e ligeiras flutuações, sem ten-
dência muito definida, nos transplantes de rim e nos
transplantes de pulmão ao longo do período estudado.
Os estados das regiões Sul e Sudeste (com a exceção do
Rio de Janeiro) e Centro-oeste têm os menores tempos
de espera e as maiores taxas de atendimento do país.
Transplante de Órgãos; Disparidades em Assistência à
Saúde; Política de Saúde
Colaboradores
A. Marinho participou da elaboração do texto, escolha
dos modelos de análise e avaliação dos resultados. S. S.
Cardoso contribuiu na coleta de dados, elaboração dos
modelos e cálculos e revisão geral do texto.V.V. Almeida
colaborou na elaboração dos cálculos, pesquisa biblio-
gráfica e revisão geral do texto.
Agradecimentos
Os autores agradecem os comentários de dois parece-
ristas anônimos. Os eventuais erros remanescentes são
de nossa inteira responsabilidade.
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Recebido em 12/Jun/2009
Versão final reapresentada em 18/Dez/2009
Aprovado em 02/Fev/2010