O documento discute a noção de diferença, afirmando que ser diferente depende do que está sendo comparado e não significa necessariamente ser desigual. A diferença é sempre relativa e as pessoas podem ser diferentes em alguns aspectos e iguais em outros. Também destaca que embora as pessoas sejam diferentes biológica, psicológica, ideologicamente e culturalmente, tendemos a focar mais nas diferenças do que nas semelhanças.
2. Módulo 6
Da diferença dos comportamentos à
diferenciação na intervenção
1. Diferença: delimitação e problematização
Da diferença dos comportamentos à diferenciação na intervenção
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3. Da diferença dos comportamentos à diferenciação na intervenção
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4. Da diferença dos comportamentos à diferenciação na intervenção
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5. Basicamente, ser diferente é não ser igual
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6. Mas será que ser diferente será sinónimo de ser desigual?
Ter uma diferença, ser diferente, significa, de forma
simples, não integrarmos uma categoria ou não
apresentarmos uma correspondência com uma
referência num dado processo de comparação.
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7. Existem tantas variáveis possíveis nesta equação que o
mais certo será encontrarmos simultaneamente aspetos
que nos aproximam e aspetos que nos distinguem
quando nos comparamos com alguém.
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8. “Eu não sou diferente por estar numa
cadeira de rodas. A diferença depende
daquilo a que nos comparamos. Se me
comparam com uma pessoa sem
deficiência, sou diferente porque não
consigo andar. Se me compraram com
uma pessoa idosa, sou diferente porque
sou mais nova. Se me comparam a um
homem, sou diferente porque sou
mulher. Mas se me comparam com uma
pessoa de cor branca sou igual. Se me
compraram com uma mulher sou igual,
se me comparam com uma pessoa da
minha idade sou igual.”
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9. Se, por exemplo, só podemos comparar características
físicas e traços de personalidade, tradições culturais,
indivíduos, grupos, comunidades, regiões/espaços e
épocas/tempos, com outros aspetos do mesmo género,
então a diferença será sempre um resultado relativo (só
somos diferentes em relação a algo dentro do mesmo
género com que nos comparamos)
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10. Quando procuramos perceber se somos iguais ou
diferentes dos outros podemos comparar-nos:
- Utilizando aspetos individuais (diferenças físicas,
interesses, ideias, valores, aspirações, orientação sexual,
etc.)
- Utilizando os nossos grupos de pertença (homens,
mulheres, jovens, idosos)
- Utilizando referências mais abrangentes, as
comunidades que integramos. (Chineses e portugueses)
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11. Conclusões:
- Ser diferente não é um absoluto, é sempre relativo a algo
com que somos comparados
- Todos somos simultaneamente diferentes e iguais, pois
somos diferentes em certos aspetos e iguais noutros.
- Ser diferente não é ser anormal, e ser igual não é o
normal. Tudo depende daquilo com que nos comparamos.
- Normal é ser diferente e, simultaneamente, igual.
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12. Os seres humanos são diferentes!
Diferenças
Biológicas Psicológicas Ideológicas Culturais
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13. Mas então porque é que prestamos mais atenção às
diferenças do que às semelhanças?
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14. Embora ambas sejam importantes nas nossas relações
com o mundo e construção da nossa identidade, as
semelhanças tendem a fornecer-nos estabilidade, a
validar os nossos comportamentos, ideias e valores. Pelo
contrário, as diferenças conduzem-nos ao questionamento
e à dúvida sobre os nossos pontos de referência
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Psicologia Cursos Profissionais Fim