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1984
George Orwell Exame Discursivo -
Redação (todos os cursos): 1984, de George Orwell.
Livro: 1984 Autor: George Orwell (Eric
Arthur Blair)
Ano de Publicação: 1949
Classificação: Romance
Contexto Histórico:
➢ Guerra fria (divisão do mundo em dois blocos:
capitalista e comunista);
➢ Domínio socialista na Europa centro-oriental;
➢ Influência do pós-segunda Guerra Mundial.
Um pouco do enredo:
O conflito começa quando Winston procura pelo
passado indo em bairros proles, a procura de
senhores da época da revolução para lhe contar a
verdade. Também quando Julia lhe entrega um bilhete
escrito "Eu amo você", e dali eles começam a se
encontrar
Ele podia estar fazendo uma referência à
"Sociedade Fabiana" (fundada em 1884, que
propunha a elevação da classe operária para
torná-los aptos para dominar os meios de
produção) ou ao romance "The Iron Heel" de
Jack London (onde um movimento político
chega ao poder em 1984) OU
a "O Napoleão de Notting Hill" de G. K.
Chesterton, que se passa em 1984 (onde ele
criou o distributismo, ou seja, o direito a
propriedade privada) ou ao poema "End of the
Century, 1984" ("Fim do Século, 1984") de sua
primeira esposa, Eileen O'Shaughnessy.
Anthony Burgess afirma, em seu romance
1985, que Orwell, estando decepcionado com o
começo da Guerra Fria, tinha a intenção de
nomear o livro de 1948.
O Clímax acontece quando Winston revela a
O'Brien o que anda fazendo. O'Brien o trai
revelando ser da polícia de ideias o que leva
Winston a ser interrogado e torturado.
Winston após muitas torturas pelas mãos de
O'Brien é submetido a prova final, uma jaula
com ratos, a única forma de tirar os ratos seria
negando todo o amor que não fosse ao Grande
Irmão. Leia o livro para descobrir o que
acontece.
Contexto Histórico
Importância do 1984
''Hitler pode dizer que foram os judeus que
iniciaram a guerra, e caso ele ganhasse, isso
se tornaria a história oficial. Ele não pode dizer
que dois mais dois igualam cinco, porque por
motivos, digamos, balísticos, elas irão formar
quatro.
Mas se o mundo que eu temo acontecer, um mundo
onde dois ou três superestados não conseguem
dominar um ao outro, dois mais dois podem igualar
cinco se o fuhrer em questão desejasse assim. Isso,
ao que eu posso ver, é a direção a qual estamos indo
atualmente, apesar de que, obviamente, esse
processo é reversível.”
Há que se admirar a predição de como
procederiam os sistemas totalitários. E
aterrorizante é saber que as teletelas de
George Orwell 1984 não passam de
brinquedos perante qualquer smartphone. Isso
a torna uma profecia realizada, ao menos,
parcialmente.
Há que se admirar a predição de como
procederiam os sistemas totalitários. E
aterrorizante é saber que as teletelas de
George Orwell 1984 não passam de
brinquedos perante qualquer smartphone. Isso
a torna uma profecia realizada, ao menos,
parcialmente.
➢ O livro se passa na “futura” Londres de 1984;
➢ Num mundo de regime totalitarista;
➢ Pessoas de classe média trabalham para o
governo e são vigiadas o tempo inteiro através
da teletela;
➢ Quem ousa pensar algo contra o governo
torna – se impessoa.
O livro faz um alerta para o perigo de
regimes totalitaristas como os de: Adolf
Hitler, Mussolini e, principalmente,
Stalin.
Orwell, escreveu grande parte de 1984 na
ilha de Jura, na Escócia, entre 1947 e 1948,
enquanto sofria de um quadro crítico de
tuberculose. O livro foi publicado em junho
de 1949, 7 meses antes de sua morte
Orwell, escreveu grande parte de 1984 na
ilha de Jura, na Escócia, entre 1947 e 1948,
enquanto sofria de um quadro crítico de
tuberculose. O livro foi publicado em junho
de 1949, 7 meses antes de sua morte
No livro conta-se a história de Winston, um apagado
funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de
como ele parte da indiferença perante a sociedade
totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo
amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro
do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de
como acaba por descobrir que a própria revolta é
fomentada pelo Partido no poder. E também de como,
no Quarto 101, o chamado "pior lugar do mundo",
todo homem tem os seus limites.
De fato, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora
sobre o poder e as sociedades modernas. George Orwell
escreveu-o animado de um sentido de urgência, para avisar os
seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que
corriam, e lutou desesperadamente contra a morte - sofria de
tuberculose - para poder acabá-lo. Ele foi um dos primeiros
simpatizantes ocidentais da esquerda que percebeu para onde
o stalinismo caminhava e é aí que ele vai buscar a inspiração -
lendo Mil Novecentos e Oitenta e Quatro percebe-se que o
Grande Irmão é baseado na visão de Orwell sobre os
totalitarismos de vária índole que dominavam a Europa e Ásia
na época. Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das
figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance.
O Estado controlava o pensamento dos cidadãos, entre muitos
outros meios, pela manipulação da língua. Os especialistas do
Ministério da Verdade criaram a Novilíngua, uma língua ainda em
construção, que quando estivesse finalmente completa impediria
a expressão de qualquer opinião contrária ao regime. Uma das
mais curiosas palavras da Novilíngua é a palavra duplipensar
que corresponde a um conceito segundo o qual é possível ao
indivíduo conviver simultaneamente com duas crenças
diametralmente opostas e aceitar ambas..
Os nomes dos Ministérios em 1984 são
exemplos do duplipensar. O Ministério da
Verdade, ao retificar as notícias, na
verdade estava mentindo. Porém, para o
Partido, aquela era a verdade. Assim, o
conceito de duplipensar é plausível a um
cidadão da Oceania.
O que é Duplipensar? Duplipensar é um termo
da novilíngua (newspeak). Uma redução do
idioma inglês usado oficialmente e baseado em
unir e destruir palavras para que o pensamento
fosse cada vez mais igual. A cada edição o
dicionário de novilíngua diminuia, e, a resistência
ao Partido na mesma proporção.
Outra palavra da Novilíngua era Teletela, nome
dado a um dispositivo através do qual o Estado
vigiava cada cidadão. A Teletela era como que
um televisor bidirecional, isto é, que permitia
tanto ver quanto ser visto. Nele, o "papel de
parede" (ou seja, quando nenhum programa
estava sendo exibido) era a figura inanimada do
líder máximo, o Grande Irmão.
Muito mais do que uma televisão ou um
computador, a teletela é um aparelho que envia
e capta voz e imagem, facilitando o controle dos
cidadãos. Estes aparelhos estão nos locais de
trabalho, públicos (praças, cafeterias, etc.) com o
propósito de controlar os membros do Partido.
Nada muito diferente da precaução em nome da
segurança e ordem pública da realidade.
A função das teletelas é entreter a
população e vigiar. Ao mesmo tempo que
ela transmite dados de conquistas do
Partido na guerra e produção de botinas,
ela repreende individualmente aqueles que
não se esforçam nas teleaulas de
ginásticas.
No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra:
Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o
inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é
manter o poder das classes altas, limitando o acesso à
educação, à cultura e aos bens materiais das classes
baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais
produzidos pelos pobres e para impedir que eles
acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça
aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido,
"guerra é paz".
PERSONAGENS
➢ Winston Smith - protagonista do romance, um
homem comum fleumático. Júlia - Amante de
Winston, um rebelde "secretas da cintura para
baixo", que elogia as doutrinas, é militante do
Partido, enquanto vive secretamente em
contradição com elas.
➢ O'Brien - Um agente do governo que engana
Winston e Julia fazendo-os acreditar que ele é
um membro da resistência, e convencendo-os
a aderir a esta, e depois usa isso contra eles
para torturá-los. Ele convence-os de que eles
não devem apenas obedecer, mas amar o Big
Brother. O'Brien pode ser visto como principal
antagonista da novela.
➢ Big Brother - O ditador da Oceânia. Atua de
modo semelhante a "Joseph Stalin". Winston
Smith aponta que ele nunca foi visto, nem
ninguém se lembra de ver o Big Brother, e
sugere que ele pode não existir.
➢ Big Brother - Declaração de O'Brien que o Big
Brother "nunca vai morrer" também contribui
para esta teoria, sugerindo que o Big Brother
pode ser apenas uma representação simbólica
do partido como um todo. Sua imagem está
em toda parte, principalmente nos cartazes
onipresentes que advertem: "Big Brother is
Watching You".
➢ O Partido é o grupo que se mantém no poder
através de métodos semelhantes aos nazistas,
comunistas ou fascistas, entretanto, de forma
explícita. O objetivo do partido não é nada
menos do que o poder. O Partido é marcado
pela onipresença do Grande Irmão, que ao
país governa e a todos vigia. “Guerra é paz,
Liberdade é escravidão, Ignorância é força.”—
Lema do Partido.
Então pergunto: Somos verdadeiramente livres? O
filósofo Foucault, em suas teorias, diz que estamos sob
constante vigilância, seja a dos outros ou intrínseca (de
nós mesmos), pois somos doutrinados nesse sentido. E
não podemos, de certa forma, sermos considerados
escravos de uma coisa chamada consumismo? Somos
medidos pelo nosso poder aquisitivo e não pelo que de
fato somos, não é verdade?
OBRIGADA
E BONS ESTUDOS!

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1984 de George Orwell e a Vigilância Totalitária

  • 1.
  • 2. 1984 George Orwell Exame Discursivo - Redação (todos os cursos): 1984, de George Orwell.
  • 3. Livro: 1984 Autor: George Orwell (Eric Arthur Blair) Ano de Publicação: 1949 Classificação: Romance
  • 4. Contexto Histórico: ➢ Guerra fria (divisão do mundo em dois blocos: capitalista e comunista); ➢ Domínio socialista na Europa centro-oriental; ➢ Influência do pós-segunda Guerra Mundial.
  • 5. Um pouco do enredo: O conflito começa quando Winston procura pelo passado indo em bairros proles, a procura de senhores da época da revolução para lhe contar a verdade. Também quando Julia lhe entrega um bilhete escrito "Eu amo você", e dali eles começam a se encontrar
  • 6. Ele podia estar fazendo uma referência à "Sociedade Fabiana" (fundada em 1884, que propunha a elevação da classe operária para torná-los aptos para dominar os meios de produção) ou ao romance "The Iron Heel" de Jack London (onde um movimento político chega ao poder em 1984) OU
  • 7. a "O Napoleão de Notting Hill" de G. K. Chesterton, que se passa em 1984 (onde ele criou o distributismo, ou seja, o direito a propriedade privada) ou ao poema "End of the Century, 1984" ("Fim do Século, 1984") de sua primeira esposa, Eileen O'Shaughnessy. Anthony Burgess afirma, em seu romance 1985, que Orwell, estando decepcionado com o começo da Guerra Fria, tinha a intenção de nomear o livro de 1948.
  • 8. O Clímax acontece quando Winston revela a O'Brien o que anda fazendo. O'Brien o trai revelando ser da polícia de ideias o que leva Winston a ser interrogado e torturado. Winston após muitas torturas pelas mãos de O'Brien é submetido a prova final, uma jaula com ratos, a única forma de tirar os ratos seria negando todo o amor que não fosse ao Grande Irmão. Leia o livro para descobrir o que acontece.
  • 9. Contexto Histórico Importância do 1984 ''Hitler pode dizer que foram os judeus que iniciaram a guerra, e caso ele ganhasse, isso se tornaria a história oficial. Ele não pode dizer que dois mais dois igualam cinco, porque por motivos, digamos, balísticos, elas irão formar quatro.
  • 10. Mas se o mundo que eu temo acontecer, um mundo onde dois ou três superestados não conseguem dominar um ao outro, dois mais dois podem igualar cinco se o fuhrer em questão desejasse assim. Isso, ao que eu posso ver, é a direção a qual estamos indo atualmente, apesar de que, obviamente, esse processo é reversível.”
  • 11. Há que se admirar a predição de como procederiam os sistemas totalitários. E aterrorizante é saber que as teletelas de George Orwell 1984 não passam de brinquedos perante qualquer smartphone. Isso a torna uma profecia realizada, ao menos, parcialmente.
  • 12. Há que se admirar a predição de como procederiam os sistemas totalitários. E aterrorizante é saber que as teletelas de George Orwell 1984 não passam de brinquedos perante qualquer smartphone. Isso a torna uma profecia realizada, ao menos, parcialmente.
  • 13. ➢ O livro se passa na “futura” Londres de 1984; ➢ Num mundo de regime totalitarista; ➢ Pessoas de classe média trabalham para o governo e são vigiadas o tempo inteiro através da teletela; ➢ Quem ousa pensar algo contra o governo torna – se impessoa.
  • 14. O livro faz um alerta para o perigo de regimes totalitaristas como os de: Adolf Hitler, Mussolini e, principalmente, Stalin.
  • 15. Orwell, escreveu grande parte de 1984 na ilha de Jura, na Escócia, entre 1947 e 1948, enquanto sofria de um quadro crítico de tuberculose. O livro foi publicado em junho de 1949, 7 meses antes de sua morte
  • 16. Orwell, escreveu grande parte de 1984 na ilha de Jura, na Escócia, entre 1947 e 1948, enquanto sofria de um quadro crítico de tuberculose. O livro foi publicado em junho de 1949, 7 meses antes de sua morte
  • 17. No livro conta-se a história de Winston, um apagado funcionário do Ministério da Verdade da Oceania e de como ele parte da indiferença perante a sociedade totalitária em que vive, passa à revolta, levado pelo amor por Júlia e incentivado por O'Brien, um membro do Partido Interno com quem Winston simpatiza; e de como acaba por descobrir que a própria revolta é fomentada pelo Partido no poder. E também de como, no Quarto 101, o chamado "pior lugar do mundo", todo homem tem os seus limites.
  • 18. De fato, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro é uma metáfora sobre o poder e as sociedades modernas. George Orwell escreveu-o animado de um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte - sofria de tuberculose - para poder acabá-lo. Ele foi um dos primeiros simpatizantes ocidentais da esquerda que percebeu para onde o stalinismo caminhava e é aí que ele vai buscar a inspiração - lendo Mil Novecentos e Oitenta e Quatro percebe-se que o Grande Irmão é baseado na visão de Orwell sobre os totalitarismos de vária índole que dominavam a Europa e Ásia na época. Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance.
  • 19. O Estado controlava o pensamento dos cidadãos, entre muitos outros meios, pela manipulação da língua. Os especialistas do Ministério da Verdade criaram a Novilíngua, uma língua ainda em construção, que quando estivesse finalmente completa impediria a expressão de qualquer opinião contrária ao regime. Uma das mais curiosas palavras da Novilíngua é a palavra duplipensar que corresponde a um conceito segundo o qual é possível ao indivíduo conviver simultaneamente com duas crenças diametralmente opostas e aceitar ambas..
  • 20. Os nomes dos Ministérios em 1984 são exemplos do duplipensar. O Ministério da Verdade, ao retificar as notícias, na verdade estava mentindo. Porém, para o Partido, aquela era a verdade. Assim, o conceito de duplipensar é plausível a um cidadão da Oceania.
  • 21. O que é Duplipensar? Duplipensar é um termo da novilíngua (newspeak). Uma redução do idioma inglês usado oficialmente e baseado em unir e destruir palavras para que o pensamento fosse cada vez mais igual. A cada edição o dicionário de novilíngua diminuia, e, a resistência ao Partido na mesma proporção.
  • 22. Outra palavra da Novilíngua era Teletela, nome dado a um dispositivo através do qual o Estado vigiava cada cidadão. A Teletela era como que um televisor bidirecional, isto é, que permitia tanto ver quanto ser visto. Nele, o "papel de parede" (ou seja, quando nenhum programa estava sendo exibido) era a figura inanimada do líder máximo, o Grande Irmão.
  • 23. Muito mais do que uma televisão ou um computador, a teletela é um aparelho que envia e capta voz e imagem, facilitando o controle dos cidadãos. Estes aparelhos estão nos locais de trabalho, públicos (praças, cafeterias, etc.) com o propósito de controlar os membros do Partido. Nada muito diferente da precaução em nome da segurança e ordem pública da realidade.
  • 24. A função das teletelas é entreter a população e vigiar. Ao mesmo tempo que ela transmite dados de conquistas do Partido na guerra e produção de botinas, ela repreende individualmente aqueles que não se esforçam nas teleaulas de ginásticas.
  • 25. No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra: Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, "guerra é paz".
  • 26. PERSONAGENS ➢ Winston Smith - protagonista do romance, um homem comum fleumático. Júlia - Amante de Winston, um rebelde "secretas da cintura para baixo", que elogia as doutrinas, é militante do Partido, enquanto vive secretamente em contradição com elas.
  • 27. ➢ O'Brien - Um agente do governo que engana Winston e Julia fazendo-os acreditar que ele é um membro da resistência, e convencendo-os a aderir a esta, e depois usa isso contra eles para torturá-los. Ele convence-os de que eles não devem apenas obedecer, mas amar o Big Brother. O'Brien pode ser visto como principal antagonista da novela.
  • 28. ➢ Big Brother - O ditador da Oceânia. Atua de modo semelhante a "Joseph Stalin". Winston Smith aponta que ele nunca foi visto, nem ninguém se lembra de ver o Big Brother, e sugere que ele pode não existir.
  • 29. ➢ Big Brother - Declaração de O'Brien que o Big Brother "nunca vai morrer" também contribui para esta teoria, sugerindo que o Big Brother pode ser apenas uma representação simbólica do partido como um todo. Sua imagem está em toda parte, principalmente nos cartazes onipresentes que advertem: "Big Brother is Watching You".
  • 30. ➢ O Partido é o grupo que se mantém no poder através de métodos semelhantes aos nazistas, comunistas ou fascistas, entretanto, de forma explícita. O objetivo do partido não é nada menos do que o poder. O Partido é marcado pela onipresença do Grande Irmão, que ao país governa e a todos vigia. “Guerra é paz, Liberdade é escravidão, Ignorância é força.”— Lema do Partido.
  • 31. Então pergunto: Somos verdadeiramente livres? O filósofo Foucault, em suas teorias, diz que estamos sob constante vigilância, seja a dos outros ou intrínseca (de nós mesmos), pois somos doutrinados nesse sentido. E não podemos, de certa forma, sermos considerados escravos de uma coisa chamada consumismo? Somos medidos pelo nosso poder aquisitivo e não pelo que de fato somos, não é verdade?