Química Forense

1. Dyego Costa Martins
Marcos Felipe Pinheiro
Paola Reis de Souza
Priscila Baruffi Ribeiro
Priscila Hasse Palharim
Taís Oliveira Baldez

2. A atuação das forças policiais no combate ao crime
no Brasil dá-se em modo geral em três vias:
1 – O Policiamento Ostensivo: realizado pelas forças policiais
militares de cada Estado, que compreende o confronto
físico direto com os criminosos.
2 – A Investigação Policial: realizada pela polícia civil.
3 – Pesquisa de Vestígios: realizada pela polícia científica.
Neste terceiro setor, a coleta e análise de vestígios
encontrados em cenas de crime é de responsabilidade do
“Perito Forense”, um policial atuante junto ao instituto de
criminalística de cada estado.

3. Para tornar-se um perito forense não basta ser
‘expert’ em química, no Brasil, é preciso primeiro
passar em concursos públicos. A atividade é restrita às
polícias civil e federal.
O curso de formação do perito forense dura, em
média, oito meses. Nesse tempo, ele deve aprender a
lidar com o que vai encontrar diariamente, pois cabe a
este profissional investigar as cenas de crimes onde
existe a presença de cadáveres (homicídios, suicídios,
etc.), também analisar superficialmente os corpos,
coletando possível elementos que forneçam relação
com o criminoso. Tais exames conhecidos como
‘Perinecroscópicos’.

4. O trabalho do químico forense é com análise de
DNA, resíduos de drogas, análise de vidros, pinturas
de veículos, ossos, cabelos e plantas, além da cena do
crime, vítima e suspeitos.
A atuação do químico forense pode ocorrer nas
esferas:
Perícias Policiais;
Perícias Trabalhistas
Perícias Industriais;
Perícias Ambientais;
Doping Esportivo;

5. Química Forense
• Conceito:
Ramo da Química especializada
em atender aspectos de interesse
legal e judiciário, basicamente as
áreas de Criminalística e Medicina
Forense.

6. Exemplos de Análise Forense
Disparo de Arma de Fogo
Impressões Digitais

7. Presença de sangue
Adulteração em veículos
Substâncias entorpecentes

8. A análise da cena de crime
Os locais de crime, e
os elementos de
interesse pericial nele
contidos devem ser
fotografados do modo
como foram
encontrados pelo perito
ou por meio de
desenhos esquemáticos,
plantas para uma
melhor visualização da
cena do crime.

9. Os vestígios encontrados na cena do crime (peças, instrumentos de crime,
substâncias químicas etc.) devem ser analisados e reportados de modo descritivo em
um relatório denominado laudo técnico-pericial.
Então o levantamento técnico-pericial do local e a reprodução fiel do espaço físico onde
ocorreu o evento, da se com a importância de cada vestígio coletado e sua relação com o
fato criminoso.
Reprodução do local da cena de
um crime.

10. Como funciona a análise de manchas de sangue
O sangue é o responsável por determinar vários aspectos
significativos do crime, de acordo com o lugar onde ele cai, da maneira
como cai, da consistência, do tamanho e do formato das gotas ou pingos
de sangue.
As manchas de sangue podem indicar informações importantes
como:
 Tipo e velocidade da arma;
 Número de golpes;
 Destreza manual do agressor (os agressores tendem a atacar com a mão
dominante do lado oposto do corpo da vítima);
 Posição e movimentos da vítima e do agressor durante e depois do
ataque;
 Quais ferimentos foram causados primeiro;
 Há quanto tempo o crime foi cometido;
 Se a morte foi imediata ou se aconteceu depois de algum tempo;

11. Os respingos de alta
velocidade
geralmente são
provocados por
ferimentos à bala,
embora também
possam ser
causados por outras
armas se o agressor
aplicar muita força.

12. Exames Laboratoriais
Etapa de coleta de vestigios
Métodos Físicos
Pesagem de pecas e amostras;
Determinaçao do ponto de fusao;
Visualizacao dos elementos ocultos.
Lentes de aumento
Fontes de luzes especiais
Metodos Químicos

14. Ciência Pericial:

15. Disparos de armas de fogo:
• Vestígios: expansão gasosa oriunda da combustão
da carga explosiva que compõem a munição das
armas:
Gases: dióxido de carbono (CO2)e dióxido de
enxofre (SO2);
Compostos inorgânicos: nitrito (NO2
-), nitrato
(NO3
-), cátions de metais como chumbo (Pb) e
antimônio (Sb);
Partículas metálicas produzidas pelo atrito e
fragmentação dos projéteis.

16. Através de testes que detectam os
vestígios do disparo, buscando íons
ou fragmentos metálicos de
chumbo.
• Culpabilidade: durante o disparo
os vestígios atinge a superfície da
mão e aderem à pele:

17. • Análise: coleta prévia de amostra das
mãos do suspeito, mediante aplicação de
fitas adesivas, borrifadas com solução de
rodizonato de sódio.

18. • Comprovação: após a análise, se
as fitas apresentarem pontos
vermelhos o resultado é positvo.

19. Identificação de adulterações em
veículos
• Numerações de chassis apresentam-se
gravadas em baixo relevo nas superfícies
metálicas dos automóveis por cunhagem a
frio.
• Gravação dos caracteres originais produz
uma compactação diferenciada na região da
estrutura cristalina abaixo e adajcente aos
caracteres.

20. • Identificação de alterações é feita por ataque
químico de solução aquosa alcalina de
hexacianoferrato de potássio -K3[Fe(CN)6] –
(reagente de Murikami).
• Diferença de reatividade dos sítios da
superfície metálica.
• Por ser exame destrutivo, as revelações de
caraacteres originais são visíveis por um
intervalo de tempo limitado.

21. • Conforme se pôde observar no prsente
artigo, as reações químicas constituem
importantes ferramentas utilizadas no
campo das ciências forenses na solução de
crimes.Em decorrencia de fácil
reprodutividade, bem como fácil preparo
das soluções dos reagentes empregados.
Conclusão:

22. Referências Bibliográficas:
OLIVEIRA, de Marcelo Firmino; Revista Química
Nova na Escola; ed.24; 2006