Este projeto de lei propõe:
1) Exigir que médicos formados em cursos públicos ou com bolsa completa realizem 2 anos de serviço em cidades pequenas ou comunidades carentes.
2) Instituições médicas devem oferecer programas para familiarizar alunos com serviço social.
3) Médicos realizarão 40h semanais de serviço social em áreas necessitadas após formados.
Igualdade para todos na prestação de cuidados de saúdeNuno Antão
Este documento discute a importância do Serviço Nacional de Saúde em Portugal e a necessidade de defender o seu princípio de fornecer cuidados de saúde universais e gratuitos a todos os cidadãos. Critica as políticas do atual governo que estão a enfraquecer o SNS e a reduzir a qualidade dos serviços prestados no Centro Hospitalar do Médio Tejo. Defende uma gestão baseada nas necessidades das populações e uma melhor articulação entre as unidades de saúde da região.
Documentário sicko - comparação com SUSTéo Santana
O documentário Sicko mostra as dificuldades do sistema de saúde dos EUA, onde as empresas visam lucro em vez de saúde. Comparando com o SUS brasileiro, o documentário elogia como o SUS fornece serviços gratuitos, apesar de ainda precisar de melhorias. O autor acredita que, com o fortalecimento do SUS, os planos de saúde privados ficarão menos importantes no Brasil.
Este documento fornece uma explicação detalhada sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil em três partes: 1) O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer atendimento médico universal e gratuito aos cidadãos brasileiros; 2) O SUS é financiado por impostos e operado em nível federal, estadual e municipal de acordo com os princípios de descentralização, hierarquização e participação da sociedade; 3) O documento explica os objetivos, organização e princípios do SUS
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, destacando: 1) O SUS representa um direito constitucional dos cidadãos brasileiros à saúde pública e gratuita; 2) No entanto, na prática o SUS enfrenta desafios como falta de recursos e infraestrutura, resultando em longas filas e dificuldade de acesso em algumas regiões; 3) Quando bem implementado, como no Instituto do Câncer de São Paulo, o SUS pode fornecer tratamentos de alta qualidade equivalent
O documento descreve os planos para gerenciar o sistema de saúde de Osasco, oferecendo atendimento de qualidade em hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde, bem como projetos de saúde preventiva, educação médica e valorização dos profissionais.
O documento descreve os serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo cuidados de saúde coletiva, controle de qualidade de alimentos, vacinações, transplante de órgãos, atendimento de emergência e produção de medicamentos genéricos a baixo custo.
Corona vírus e assistência social atualizadaRobertaSales10
O documento fornece orientações para trabalhadores sociais e gestores municipais sobre como lidar com a pandemia de COVID-19 no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Ele recomenda a suspensão de atividades coletivas e o fortalecimento do atendimento remoto e individual, além de manter benefícios como o Bolsa Família e ampliar a oferta de cestas básicas e itens de higiene. Também sugere medidas para proteger equipes e usuários do SUAS.
Igualdade para todos na prestação de cuidados de saúdeNuno Antão
Este documento discute a importância do Serviço Nacional de Saúde em Portugal e a necessidade de defender o seu princípio de fornecer cuidados de saúde universais e gratuitos a todos os cidadãos. Critica as políticas do atual governo que estão a enfraquecer o SNS e a reduzir a qualidade dos serviços prestados no Centro Hospitalar do Médio Tejo. Defende uma gestão baseada nas necessidades das populações e uma melhor articulação entre as unidades de saúde da região.
Documentário sicko - comparação com SUSTéo Santana
O documentário Sicko mostra as dificuldades do sistema de saúde dos EUA, onde as empresas visam lucro em vez de saúde. Comparando com o SUS brasileiro, o documentário elogia como o SUS fornece serviços gratuitos, apesar de ainda precisar de melhorias. O autor acredita que, com o fortalecimento do SUS, os planos de saúde privados ficarão menos importantes no Brasil.
Este documento fornece uma explicação detalhada sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil em três partes: 1) O SUS foi criado pela Constituição de 1988 para fornecer atendimento médico universal e gratuito aos cidadãos brasileiros; 2) O SUS é financiado por impostos e operado em nível federal, estadual e municipal de acordo com os princípios de descentralização, hierarquização e participação da sociedade; 3) O documento explica os objetivos, organização e princípios do SUS
O documento discute o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, destacando: 1) O SUS representa um direito constitucional dos cidadãos brasileiros à saúde pública e gratuita; 2) No entanto, na prática o SUS enfrenta desafios como falta de recursos e infraestrutura, resultando em longas filas e dificuldade de acesso em algumas regiões; 3) Quando bem implementado, como no Instituto do Câncer de São Paulo, o SUS pode fornecer tratamentos de alta qualidade equivalent
O documento descreve os planos para gerenciar o sistema de saúde de Osasco, oferecendo atendimento de qualidade em hospitais, policlínicas e unidades básicas de saúde, bem como projetos de saúde preventiva, educação médica e valorização dos profissionais.
O documento descreve os serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), incluindo cuidados de saúde coletiva, controle de qualidade de alimentos, vacinações, transplante de órgãos, atendimento de emergência e produção de medicamentos genéricos a baixo custo.
Corona vírus e assistência social atualizadaRobertaSales10
O documento fornece orientações para trabalhadores sociais e gestores municipais sobre como lidar com a pandemia de COVID-19 no Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Ele recomenda a suspensão de atividades coletivas e o fortalecimento do atendimento remoto e individual, além de manter benefícios como o Bolsa Família e ampliar a oferta de cestas básicas e itens de higiene. Também sugere medidas para proteger equipes e usuários do SUAS.
O documento discute as mudanças anunciadas pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante no currículo dos cursos de medicina no Brasil, incluindo a adição de dois anos de estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde. As entidades médicas criticaram a medida, preocupadas com a exploração dos estudantes. O governo lançou também o programa "Mais Médicos" para ampliar vagas em medicina e atrair profissionais para áreas carentes.
Este documento apresenta uma cartilha ilustrada sobre a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde no Brasil. A cartilha descreve seis princípios que asseguram os direitos dos cidadãos ao acesso e atendimento na saúde, como o direito a ser atendido com qualidade e humanização, independentemente de raça ou condição social. O documento incentiva os leitores a buscarem mais informações sobre seus direitos junto às secretarias municipais de saúde.
O documentário Sicko de Michael Moore compara os sistemas de saúde dos EUA com outros países como Canadá, Cuba, França e Inglaterra, mostrando que esses países fornecem acesso universal e gratuito à saúde, ao contrário dos EUA onde o sistema prioriza lucro e não garante atendimento a todos. O filme argumenta que o modelo do SUS brasileiro é bom, mas precisa ser melhor organizado e implementado para atender a população de forma igualitária.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. O programa treina agentes para fornecer serviços de saúde básicos em comunidades. Atualmente, há 204 mil agentes trabalhando em áreas rurais e urbanas em todo o país. Os agentes são supervisionados por enfermeiros e fazem parte da equipe de saúde da família.
O SUS foi criado na Constituição de 1988 como um direito de todo cidadão e dever do Estado, unificando o sistema de saúde e descentralizando sua administração. O SUS fornece atendimento humanizado e livre de discriminação a todos os cidadãos. Municípios, estados e União têm responsabilidades na gestão e financiamento do SUS com base nos princípios da integralidade, universalidade, equidade e participação comunitária.
O documento discute sistemas de informação em saúde no Brasil, como o SINAN e o SIM, e aspectos do PACS, ESF e vigilância em saúde. Aborda temas como notificação compulsória, mapeamento comunitário, cobertura populacional da ESF e composição mínima da equipe multiprofissional.
SMS Social e políticas públicas de saúdePaulo Pistili
O SMS Social é uma aplicação de gestão de grupos de contatos e envio/recebimento de mensagens do tipo SMS, além disso, traz consigo um modo de pensar e fazer a gestão da comunicação para políticas públicas. Em parceria com a Rede Humaniza SUS, tem realizado pesquisas sobre o uso de dispositivos móveis na área da saúde. Nesta apresentação abaixo, trago uma breve introdução as características do SMS Social, sua metodologia e experiências realizadas. E também, uma pesquisa exploratória sobre dados do uso de SMS no Brasil, e as exemplos de algumas experiências de comunicação via SMS no Brasil e no mundo.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, que foi criado em 1990 para garantir o direito universal à saúde. O SUS é formado por ações e serviços de saúde prestados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Ele se baseia nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para fornecer cuidados de saúde promotivos, preventivos e curativos a toda a população de forma gratuita e igualitária.
Este documento apresenta uma discussão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, abordando seu contexto histórico, objetivos, princípios e implementação. Inicialmente, descreve os aspectos históricos pré-SUS, desde o modelo de sanitarismo até as reformas sanitárias da década de 1970 que defenderam o direito universal à saúde. Posteriormente, detalha os objetivos, princípios como universalidade, equidade e integralidade, e aspectos da implementação do SUS definidos na Lei 8080/90.
O documento discute a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais, abordando a regionalização, a atenção básica, especializada e hospitalar, as redes temáticas, a vigilância em saúde, a promoção da saúde e a assistência farmacêutica no estado. Também apresenta perspectivas e diretrizes para fortalecer o SUS em Minas Gerais nos próximos anos.
O documento discute a crise financeira de 2008 e seus impactos no setor saúde, com cortes orçamentários que ameaçam a universalidade do SUS. Aponta também para a crescente influência do capital financeiro na saúde, com a financeirização determinando a dinâmica do sistema no Brasil e corroendo a possibilidade do SUS como sistema público e universal.
Este documento fornece 50 questões sobre saúde pública para diversos cargos, com gabaritos no final. Apresenta também informações sobre o site Concurseiro da Saúde e seu objetivo de desenvolver materiais atualizados de acordo com editais de concursos públicos.
1) O documento discute os modelos assistenciais vigentes no Brasil e alternativos propostos pela Reforma Sanitária, com foco na Atenção Primária à Saúde e na Estratégia Saúde da Família.
2) São descritos os princípios da Reforma Sanitária brasileira e os diferentes níveis de atenção à saúde - primário, secundário e terciário.
3) O modelo da Estratégia Saúde da Família é detalhado, incluindo a composição das equipes, at
UFCD - 6557 - Rede Nacional de Cuidados de SaúdeManualis
Este documento descreve um curso sobre a Rede Nacional de Cuidados de Saúde em Portugal. O curso dura 50 horas e aborda tópicos como a história da rede, políticas de saúde, direitos dos pacientes, sistemas e subsistemas de saúde, e estruturas e serviços do Sistema Nacional de Saúde português. O curso também discute a humanização dos cuidados, interculturalidade, gênero no acesso à saúde, e o papel de outros prestadores no domínio da saúde.
Este documento discute o acolhimento e a classificação de risco nos serviços de urgência do SUS. Ele define acolhimento como uma postura e prática que favorece a construção de relações de confiança entre equipes, serviços e usuários. O documento argumenta que o acolhimento deve ocorrer em toda interação no serviço de saúde e não apenas na porta de entrada, e que é essencial para produzir uma atenção humanizada. Ele também discute os desafios dos serviços de urgência e a necessidade de repensar as prá
O documento descreve os princípios e organização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e é organizado segundo os princípios da regionalização, hierarquização, resolubilidade e descentralização. Ele tem como objetivo garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros aos serviços de saúde de forma gratuita e igualitária.
O documento discute a enfermagem em saúde coletiva e define os principais termos. Ele também descreve o Sistema Único de Saúde brasileiro, incluindo seus princípios, financiamento e componentes. Por fim, explica vários programas de saúde implementados nos centros de saúde, como o de assistência à saúde da mulher e da criança e o de doenças sexualmente transmissíveis.
[1] O documento descreve um curso gratuito de 10 aulas sobre legislação do SUS ministrado pelo professor Rômulo Passos. [2] O curso aborda temas como a evolução histórica do sistema de saúde brasileiro e a construção do SUS, além de leis e políticas relacionadas. [3] O objetivo é ensinar os principais pontos cobrados em provas sobre a legislação do SUS de forma direcionada e eficiente para os estudantes.
Serviços de saúde pública da atenção secundária ausentes em DivinópolisMovSaúde Divinópolis
O documento analisa os serviços da atenção secundária em Divinópolis e identifica sua ausência de serviços essenciais como SAMU, CAPS, laboratórios e centros especializados. A atenção secundária deve dar continuidade ao atendimento da primária, porém em Divinópolis faltam profissionais e recursos tecnológicos. Isso ocorre possivelmente devido à falta de capacidade dos gestores em buscar financiamento junto aos governos federal e estadual para implantar tais serviços.
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro ao longo do século XX, culminando na criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. O SUS estabeleceu os princípios de universalidade, igualdade e equidade no acesso público e gratuito à saúde. A municipalização da gestão dos serviços de saúde na década de 1990 foi um marco importante para a consolidação do SUS.
Igualdade para todos na prestação de cuidados de saúdeNuno Antão
1) O documento defende o direito à saúde consagrado na Constituição Portuguesa e o papel do Serviço Nacional de Saúde em garantir cuidados de saúde universais e gratuitos.
2) Critica as políticas do atual governo que estão a destruir gradualmente o Serviço Nacional de Saúde, reduzindo serviços e recursos nos hospitais.
3) Defende em particular o Centro Hospitalar do Médio Tejo que está a sofrer cortes que comprometem a qualidade dos serviços prestados.
O documento descreve um projeto de extensão universitária chamado "Saúde na Estrada" que visa levar atendimento de saúde básica às comunidades carentes do Maranhão. O projeto será desenvolvido por alunos de enfermagem sob supervisão docente e inclui ações como consultas médicas, educação em saúde e promoção da qualidade de vida. O documento também detalha o processo seletivo para o projeto com 30 vagas disponíveis.
O documento discute as mudanças anunciadas pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante no currículo dos cursos de medicina no Brasil, incluindo a adição de dois anos de estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde. As entidades médicas criticaram a medida, preocupadas com a exploração dos estudantes. O governo lançou também o programa "Mais Médicos" para ampliar vagas em medicina e atrair profissionais para áreas carentes.
Este documento apresenta uma cartilha ilustrada sobre a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde no Brasil. A cartilha descreve seis princípios que asseguram os direitos dos cidadãos ao acesso e atendimento na saúde, como o direito a ser atendido com qualidade e humanização, independentemente de raça ou condição social. O documento incentiva os leitores a buscarem mais informações sobre seus direitos junto às secretarias municipais de saúde.
O documentário Sicko de Michael Moore compara os sistemas de saúde dos EUA com outros países como Canadá, Cuba, França e Inglaterra, mostrando que esses países fornecem acesso universal e gratuito à saúde, ao contrário dos EUA onde o sistema prioriza lucro e não garante atendimento a todos. O filme argumenta que o modelo do SUS brasileiro é bom, mas precisa ser melhor organizado e implementado para atender a população de forma igualitária.
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde no Brasil. O programa treina agentes para fornecer serviços de saúde básicos em comunidades. Atualmente, há 204 mil agentes trabalhando em áreas rurais e urbanas em todo o país. Os agentes são supervisionados por enfermeiros e fazem parte da equipe de saúde da família.
O SUS foi criado na Constituição de 1988 como um direito de todo cidadão e dever do Estado, unificando o sistema de saúde e descentralizando sua administração. O SUS fornece atendimento humanizado e livre de discriminação a todos os cidadãos. Municípios, estados e União têm responsabilidades na gestão e financiamento do SUS com base nos princípios da integralidade, universalidade, equidade e participação comunitária.
O documento discute sistemas de informação em saúde no Brasil, como o SINAN e o SIM, e aspectos do PACS, ESF e vigilância em saúde. Aborda temas como notificação compulsória, mapeamento comunitário, cobertura populacional da ESF e composição mínima da equipe multiprofissional.
SMS Social e políticas públicas de saúdePaulo Pistili
O SMS Social é uma aplicação de gestão de grupos de contatos e envio/recebimento de mensagens do tipo SMS, além disso, traz consigo um modo de pensar e fazer a gestão da comunicação para políticas públicas. Em parceria com a Rede Humaniza SUS, tem realizado pesquisas sobre o uso de dispositivos móveis na área da saúde. Nesta apresentação abaixo, trago uma breve introdução as características do SMS Social, sua metodologia e experiências realizadas. E também, uma pesquisa exploratória sobre dados do uso de SMS no Brasil, e as exemplos de algumas experiências de comunicação via SMS no Brasil e no mundo.
O documento descreve o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, que foi criado em 1990 para garantir o direito universal à saúde. O SUS é formado por ações e serviços de saúde prestados por órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Ele se baseia nos princípios da universalidade, equidade e integralidade para fornecer cuidados de saúde promotivos, preventivos e curativos a toda a população de forma gratuita e igualitária.
Este documento apresenta uma discussão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, abordando seu contexto histórico, objetivos, princípios e implementação. Inicialmente, descreve os aspectos históricos pré-SUS, desde o modelo de sanitarismo até as reformas sanitárias da década de 1970 que defenderam o direito universal à saúde. Posteriormente, detalha os objetivos, princípios como universalidade, equidade e integralidade, e aspectos da implementação do SUS definidos na Lei 8080/90.
O documento discute a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais, abordando a regionalização, a atenção básica, especializada e hospitalar, as redes temáticas, a vigilância em saúde, a promoção da saúde e a assistência farmacêutica no estado. Também apresenta perspectivas e diretrizes para fortalecer o SUS em Minas Gerais nos próximos anos.
O documento discute a crise financeira de 2008 e seus impactos no setor saúde, com cortes orçamentários que ameaçam a universalidade do SUS. Aponta também para a crescente influência do capital financeiro na saúde, com a financeirização determinando a dinâmica do sistema no Brasil e corroendo a possibilidade do SUS como sistema público e universal.
Este documento fornece 50 questões sobre saúde pública para diversos cargos, com gabaritos no final. Apresenta também informações sobre o site Concurseiro da Saúde e seu objetivo de desenvolver materiais atualizados de acordo com editais de concursos públicos.
1) O documento discute os modelos assistenciais vigentes no Brasil e alternativos propostos pela Reforma Sanitária, com foco na Atenção Primária à Saúde e na Estratégia Saúde da Família.
2) São descritos os princípios da Reforma Sanitária brasileira e os diferentes níveis de atenção à saúde - primário, secundário e terciário.
3) O modelo da Estratégia Saúde da Família é detalhado, incluindo a composição das equipes, at
UFCD - 6557 - Rede Nacional de Cuidados de SaúdeManualis
Este documento descreve um curso sobre a Rede Nacional de Cuidados de Saúde em Portugal. O curso dura 50 horas e aborda tópicos como a história da rede, políticas de saúde, direitos dos pacientes, sistemas e subsistemas de saúde, e estruturas e serviços do Sistema Nacional de Saúde português. O curso também discute a humanização dos cuidados, interculturalidade, gênero no acesso à saúde, e o papel de outros prestadores no domínio da saúde.
Este documento discute o acolhimento e a classificação de risco nos serviços de urgência do SUS. Ele define acolhimento como uma postura e prática que favorece a construção de relações de confiança entre equipes, serviços e usuários. O documento argumenta que o acolhimento deve ocorrer em toda interação no serviço de saúde e não apenas na porta de entrada, e que é essencial para produzir uma atenção humanizada. Ele também discute os desafios dos serviços de urgência e a necessidade de repensar as prá
O documento descreve os princípios e organização do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). O SUS é baseado nos princípios da universalidade, equidade e integralidade e é organizado segundo os princípios da regionalização, hierarquização, resolubilidade e descentralização. Ele tem como objetivo garantir o acesso de todos os cidadãos brasileiros aos serviços de saúde de forma gratuita e igualitária.
O documento discute a enfermagem em saúde coletiva e define os principais termos. Ele também descreve o Sistema Único de Saúde brasileiro, incluindo seus princípios, financiamento e componentes. Por fim, explica vários programas de saúde implementados nos centros de saúde, como o de assistência à saúde da mulher e da criança e o de doenças sexualmente transmissíveis.
[1] O documento descreve um curso gratuito de 10 aulas sobre legislação do SUS ministrado pelo professor Rômulo Passos. [2] O curso aborda temas como a evolução histórica do sistema de saúde brasileiro e a construção do SUS, além de leis e políticas relacionadas. [3] O objetivo é ensinar os principais pontos cobrados em provas sobre a legislação do SUS de forma direcionada e eficiente para os estudantes.
Serviços de saúde pública da atenção secundária ausentes em DivinópolisMovSaúde Divinópolis
O documento analisa os serviços da atenção secundária em Divinópolis e identifica sua ausência de serviços essenciais como SAMU, CAPS, laboratórios e centros especializados. A atenção secundária deve dar continuidade ao atendimento da primária, porém em Divinópolis faltam profissionais e recursos tecnológicos. Isso ocorre possivelmente devido à falta de capacidade dos gestores em buscar financiamento junto aos governos federal e estadual para implantar tais serviços.
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro ao longo do século XX, culminando na criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. O SUS estabeleceu os princípios de universalidade, igualdade e equidade no acesso público e gratuito à saúde. A municipalização da gestão dos serviços de saúde na década de 1990 foi um marco importante para a consolidação do SUS.
Igualdade para todos na prestação de cuidados de saúdeNuno Antão
1) O documento defende o direito à saúde consagrado na Constituição Portuguesa e o papel do Serviço Nacional de Saúde em garantir cuidados de saúde universais e gratuitos.
2) Critica as políticas do atual governo que estão a destruir gradualmente o Serviço Nacional de Saúde, reduzindo serviços e recursos nos hospitais.
3) Defende em particular o Centro Hospitalar do Médio Tejo que está a sofrer cortes que comprometem a qualidade dos serviços prestados.
O documento descreve um projeto de extensão universitária chamado "Saúde na Estrada" que visa levar atendimento de saúde básica às comunidades carentes do Maranhão. O projeto será desenvolvido por alunos de enfermagem sob supervisão docente e inclui ações como consultas médicas, educação em saúde e promoção da qualidade de vida. O documento também detalha o processo seletivo para o projeto com 30 vagas disponíveis.
O documento descreve os compromissos de um governo para melhorar o Serviço Nacional de Saúde português, incluindo: 1) Promover um SNS sustentável e com qualidade de cuidados; 2) Melhorar o acesso aos cuidados e reduzir tempos de espera; 3) Desenvolver uma rede de cuidados integrada e eficiente.
Programa Mais Médicos - Análise e InformaçõesVitor Quarenta
O documento descreve o Programa Mais Médicos, lançado pelo governo brasileiro para enfrentar a falta e distribuição desigual de médicos no país. O programa prevê a contratação imediata de médicos, a expansão da formação médica com novas vagas em cursos de graduação e residência, e a melhoria da graduação em medicina com foco na atenção básica. O programa dará prioridade a médicos formados no Brasil, mas também contratará profissionais de outros países, sob supervisão e após cursos de adaptação.
Esta lei institui o Programa Mais Médicos com o objetivo de aumentar o número de médicos no SUS, especialmente nas regiões prioritárias, fortalecer a atenção básica e aprimorar a formação médica no Brasil. A lei também estabelece novas diretrizes para autorização e funcionamento de cursos de medicina no país.
Este documento apresenta um plano de ação para a construção de um centro de saúde no bairro Locone no município de Nacala-Porto em Moçambique. O projeto visa melhorar as condições de saúde da população local através da prestação de serviços básicos de saúde. O documento descreve a justificativa, objetivos, estrutura, cronograma, orçamento e planos de monitoramento e avaliação do projeto.
Somente com a estruturação de uma rede de serviços que ofereça abordagens diferentes para diferentes indivíduos é que será possível aumentar as chances dos
dependentes de reconquistarem sua vida e de a sociedade ganhar de volta seus cidadãos.
O documento discute a Lei de Bases da Saúde em Portugal. Aborda as responsabilidades do Estado na prestação de cuidados de saúde, os direitos e deveres dos cidadãos, e a organização do Sistema Nacional de Saúde, incluindo sua universalidade, gratuidade tendencial, equidade no acesso e fontes de financiamento.
Power Point Aula 4 - Histórico e Princípios do SUS.pptWilberthLincoln1
O documento descreve a história e os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Aborda o período pré-SUS, desde a República Velha até a década de 1950, quando foi criado o Ministério da Saúde. Também discute a trajetória da saúde no Brasil nas décadas seguintes, culminando na Reforma Sanitária Brasileira e na criação do SUS na Constituição de 1988 e na Lei 8080/90.
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que o setor de Saúde representa 8,7% dos empregos formais no Brasil e tem crescido cerca de 2% ao ano.
3) Discutem os desafios do sistema público de saúde brasileiro em atender as demandas da população de forma universal diante das transformações demográficas e epidemiológicas em curso no país
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que a área de Saúde busca a produção integral de cuidados à saúde no âmbito público e privado, tendo interfaces com diversas outras áreas que influenciam a saúde da população.
3) Discorre sobre os cenários atuais da saúde no Brasil, como o modelo médico-hospitalar ainda hegemônico e a
1) O documento discute a área de Saúde no Brasil, delimitando suas interfaces com outras áreas e descrevendo seus cenários, tendências e desafios.
2) Aponta que o setor de Saúde representa 8,7% dos empregos formais no Brasil e tem crescido cerca de 2% ao ano.
3) Discutem os desafios do sistema público de saúde brasileiro em atender as demandas da população de forma universal diante das transformações demográficas e epidemiológicas em curso no país
O documento discute um curso sobre políticas sociais e infraestrutura no Brasil. O professor pede atenção aos alunos sobre temas como SUS, FUNDEF e ANEEL. Ele também comenta questões aplicadas em concursos públicos sobre esses temas, fornecendo respostas detalhadas.
1) O documento discute a função do gestor de organizações de saúde, com foco na administração hospitalar no Brasil e no Sistema Único de Saúde (SUS).
2) A administração hospitalar surgiu há 56 anos no Brasil, mas a literatura ainda é escassa. Hospitais sempre priorizaram serviços de saúde em vez de gestão.
3) O SUS define níveis de complexidade (atenção básica, média e alta) e responsabilidades dos gestores municipais, estaduais e federais nesses
O documento discute a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil e o papel da auditoria em identificar fraudes e erros para melhorar a distribuição de recursos. O SUS foi criado para fornecer saúde universal, equitativa e integral para todos os brasileiros. A auditoria ajuda a orientar a gestão do SUS para corrigir rumos e garantir a credibilidade do sistema. A identificação de irregularidades pela auditoria pode auxiliar tribunais e Ministério Público em medidas legais.
Portaria interministerial número 1369 de 08 de julho de 2013Juliane Soska
Este documento estabelece as diretrizes para implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, que tem como objetivo aperfeiçoar médicos na atenção básica em saúde em regiões prioritárias do SUS. O projeto será executado por meio de cooperação entre o Ministério da Saúde, estados, municípios e instituições de ensino. Cria uma coordenação interministerial para gestão do projeto e define as responsabilidades dos diferentes entes federados na sua execução.
Portaria interministerial número 1369 de 08 de julho de 2013Juliane Soska
Este documento estabelece as diretrizes para implementação do Projeto Mais Médicos para o Brasil, que tem como objetivo aperfeiçoar médicos na atenção básica em saúde em regiões prioritárias do SUS. O projeto será executado por meio de cooperação entre governo federal, estados, municípios e instituições de ensino. Cria uma coordenação interministerial para gestão do projeto e define as responsabilidades dos diferentes entes federados na execução das atividades.
Programa Mais Médicos levará profissionais a regiões carentesMinistério da Saúde
O programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal, ampliará a presença de médicos em regiões carentes como periferias de grandes cidades e municípios do interior, oferecendo bolsas de R$10 mil para médicos atuarem na atenção básica sob supervisão de instituições públicas. O programa também trará médicos estrangeiros caso as vagas não sejam preenchidas por médicos brasileiros.
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde OcupacionalRenato Sfolia
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca e aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
Manual paciente - direitos dos pacientes SUSRenato Sfolia
O documento descreve os direitos dos pacientes no Brasil de acordo com portarias do Ministério da Saúde. Ele lista 29 direitos que incluem o direito a atendimento humano e respeitoso, explicações sobre procedimentos médicos, consentimento informado, acesso ao prontuário médico, receber medicamentos com bulas legíveis, privacidade, acompanhantes e indenização em caso de erros médicos.
Esta resolução estabelece o calendário escolar do curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná para o ano letivo de 2013, definindo as datas de início e término dos períodos letivos, feriados, recessos e exames.
Este documento fornece recomendações sobre o início de terapia antirretroviral (TARV) para pessoas vivendo com HIV em parcerias sorodiscordantes. Ele discute estudos que mostram que o uso de antirretrovirais reduz significativamente o risco de transmissão do HIV entre casais sorodiscordantes. Também recomenda que a TARV seja discutida como uma estratégia de prevenção com todas as pessoas vivendo com HIV em relacionamentos sorodiscordantes, respeitando sempre a autonomia do paciente.
1) O documento apresenta recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestantes no Brasil.
2) A taxa de transmissão vertical do HIV vem diminuindo no Brasil à medida que mais gestantes recebem aconselhamento e tratamento adequados.
3) No entanto, ainda é necessário melhorar o acesso das gestantes aos serviços de saúde para testagem e acompanhamento durante a gravidez, de modo a maximizar a prevenção da transmissão vertical do HIV.
Esta portaria do Ministério da Saúde define as etapas para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV em indivíduos com mais de 18 meses de idade, incluindo a utilização de testes rápidos em situações especiais e testes moleculares para amostras indeterminadas em gestantes. A portaria também estabelece os procedimentos para a liberação dos resultados dos testes e a coleta de novas amostras quando necessário.
A Portaria no 53 da EBSERH autoriza a descentralização de R$82 milhões de créditos orçamentários para 39 hospitais universitários federais como parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF). Os recursos serão usados para melhorar as condições materiais e institucionais dos hospitais para que possam desempenhar plenamente suas funções de ensino, pesquisa, extensão e assistência à saúde.
Esta resolução aprova um calendário acadêmico especial para 2012 devido à greve, alterando datas do ano letivo e normatizando atividades não presenciais. Ela também estabelece diretrizes para reposição de aulas perdidas e cancelamento de matrículas.
Esta resolução aprova um calendário acadêmico especial para 2012 devido à greve, alterando datas do ano letivo e normatizando atividades não presenciais. Ela também estabelece diretrizes para reposição de aulas perdidas e cancelamento de matrículas.
Esta resolução aprova um calendário acadêmico especial para disciplinas semestrais do 1o semestre de 2012 na UFPR devido à greve, permitindo que as aulas comecem em 24 de setembro e definindo novas datas para lançamento de notas, matrículas, avaliações e recesso.
1) A resolução estabelece o calendário escolar para os 9o, 10o e 11o períodos do curso de Medicina da UFPR para 2012, incluindo datas de reposição de aulas, rodízios, feriados e prazos.
2) Determina que a Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão será destinada à realização de atividades acadêmicas sem suspensão das aulas regulares.
3) Responsabiliza os departamentos em assegurar a integralização do ensino caso professores deixem de cump
As entidades sindicais autora ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o Decreto no 7.777/2012 que regulamenta os efeitos da greve dos servidores federais. Alegam que o decreto infringe o direito de greve constitucional e que vêm tentando negociar com o governo recomposição salarial e pagamento de valores devidos, sem sucesso. Argumentam ter legitimidade para a ação por representarem servidores federais em todo o país.
1) Mortes maternas e perinatais podem ser evitadas com medidas de prevenção e atenção adequada durante a gravidez e parto.
2) Taxas de mortalidade materna e perinatal no Brasil são altas em comparação a países desenvolvidos, com a maioria das mortes sendo evitáveis.
3) Embora partos domiciliares planejados possam ter benefícios psicossociais, estudos apontam risco aumentado de mortalidade perinatal e neonatal em comparação a partos hospitalares.
A resolução suspende as atividades letivas dos cursos de Medicina, Engenharia Mecânica noturno e Técnico em Petróleo e Gás da Universidade Federal do Paraná a partir de 29 de junho de 2012, mantendo os exames finais de 1o semestre e o início do rodízio de Medicina, e define a garantia da reposição das aulas suspensas.
1. PROJETO DE LEI DO SENADO Nº , DE 2012
Institui o exercício social da profissão para
garantir emprego e exigir prestação de serviço dos
graduados em medicina que obtiveram seus
diplomas em cursos custeados com recursos
públicos, em instituições públicas ou privadas.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º Os graduados em medicina que tiverem obtido seus
diplomas em cursos custeados com recursos públicos, em instituições
públicas ou privadas, obrigam-se a um período de dois anos de exercício
social da profissão, imediatamente após a sua conclusão, durante os quais
prestarão serviços contínuos, na sua área profissional, em municípios com
menos de trinta mil habitantes e/ou em comunidades carentes de regiões
metropolitanas.
Art. 2º As instituições de educação superior públicas e as que,
embora privadas, tenham estudantes no regime de gratuidade integral,
organizarão seus cursos de medicina com as seguintes características, entre
outras:
I – programas de extensão, desde o primeiro período, para a
familiarização dos alunos com seu futuro campo de exercício social da
profissão;
II – programas de prestação de serviços de saúde destinados
especificamente ao exercício social da profissão, em municípios com
menos de trinta mil habitantes e/ou em comunidades carentes de regiões
metropolitanas, articulados com o sistema único de saúde – SUS, e com o
governo federal, estadual ou municipal, que se responsabilizarão pela
remuneração dos profissionais.
III – experiências curriculares durante todos os períodos dos
cursos que reproduzam as condições reais de trabalho em comunidades
carentes e isoladas, que desenvolvam habilidades, entre outras, de
percepção de problemas de saúde e de tomadas de decisão autônomas e
2. eficazes que garantam os direitos da população.
Art. 3º O exercício social da profissão será cumprido em
jornada integral e exclusiva de quarenta horas semanais, com contrato
regular de trabalho, financiado pela rede de saúde à qual o médico
recém-formado estiver vinculado.
Parágrafo único. Durante os dois anos do exercício social da
profissão, o médico gozará de todos os direitos trabalhistas, incluídos os da
previdência social, contando o tempo integralmente para sua aposentadoria.
Art. 4º As instituições privadas que receberem recursos
públicos para financiar a gratuidade integral para a totalidade ou parcela de
seus alunos, somente serão recredenciadas e obterão reconhecimento de
seus cursos de medicina, se apresentarem às autoridades competentes os
convênios com os governos contratantes dos exercícios sociais da profissão
e relatórios que comprovem sua plena realização nos exercícios previstos
em cada projeto, para os alunos bolsistas do setor público.
Art. 5º Os efeitos desta Lei ocorrerão em duas fases:
I – para obrigar os estudantes à prestação de serviços sob
forma de exercício social da profissão, após a conclusão do curso de
medicina, a partir do primeiro dia de janeiro do segundo ano subsequente à
publicação desta Lei;
II – para obrigar as instituições a implantar programas de
extensão e outras atividades curriculares a que se refere o art. 2º, a partir do
primeiro ano subsequente à publicação desta Lei.
Art. 6º Esta Lei entra em vigência na data de sua publicação.
JUSTIFICAÇÃO
Não é preciso ser especialista na área ou proceder a novas
pesquisas para constatar a precariedade – para não dizer o caos – que reina
no atendimento público à saúde da população brasileira.
Nas pequenas cidades, e até mesmo em cidades médias do
interior, o que se observa é a falta de equipamentos, de materiais e de
profissionais da saúde, especialmente de médicos. Disso resulta que as
pessoas se dirigem às cidades maiores, onde se centralizam os recursos
humanos e tecnológicos, para curar as inúmeras enfermidades que
conspiram, cada vez mais, contra a vida saudável dos cidadãos.
3. Nessas grandes cidades vigora o caos. Emergências
superlotadas; postos de saúde – que deveriam prover a primeira triagem dos
enfermos – com prédios e equipamentos sucateados, quando não
inexistentes; filas para consultas e cirurgias, para procedimentos que não
admitem espera; hospitais sem leitos disponíveis, em que os gestores
tentam esconder da imprensa os doentes amontoados em corredores; os
pacientes desassistidos, as vidas abreviadas.
Isso tudo acontece em pleno século XXI, quando a medicina
atingiu níveis sofisticados de progresso científico e tecnológico, num Brasil
que tem diversas ilhas de excelência em tratamento das mais diversas
doenças, que acometem indistintamente ricos e pobres.
Estamos cientes de que esse problema, que se arrasta há
décadas e cresce a cada ano, na mesma proporção dos movimentos
demográficos que criam ilhas de superpopulação nas metrópoles e
dispersam mais os habitantes do interior, é muito complexo e de difícil
solução. Somos sabedores que a estrutura de classes sociais e os interesses
econômicos de empresas e de profissionais da saúde conspiram contra
políticas públicas de universalização e de gratuidade dos serviços de
atenção à saúde, proteção e prolongamento da vida saudável. Não é por
acaso que os cursos de medicina, quando privados, têm as maiores
mensalidades entre seus congêneres da educação superior. A lógica atual é:
“pesados investimentos das famílias têm que ser recompensados com
serviços de alto custo”. O que, obviamente, alimenta um círculo vicioso,
seletivo e não democrático. A saúde deixa de ser um direito humano, para
ser uma mercadoria acessível apenas para uma parte da população.
O problema é complexo, mas alguma coisa nos compete fazer.
Escolhemos o momento da formação profissional. É sabido que os
comportamentos se constroem no instante em que primeiro se exercitam.
Os estudantes de medicina, que são os primeiros a constatar essas
precariedades e esse caos, caso se conformarem com a situação, vão
reproduzir em sua vida profissional essas mazelas e daqui a um século
estaremos sendo vítimas do mesmo abandono, convencidos de que, para ter
uma vida digna, precisamos ser ricos a ponto de optar pelos serviços
privados de saúde, cada vez mais caros, em razão da longevidade crescente
da população.
Os cursos de medicina precisam, em seu itinerário curricular,
oferecer experiências exitosas de saúde pública a seus estudantes. Eles
devem se convencer, pela prática, que é possível ter tratamento digno no
sistema único de saúde em qualquer parte do País, mesmo nas regiões
4. longínquas e nas periferias superpovoadas de nossas grandes cidades. É
bom registrar que, em muitas cidades do interior, em vários estados, a
população goza de serviços públicos de saúde de boa qualidade. Ou seja:
isso não é sonho, é uma realidade. Além de comemorar, compete a nós,
legisladores, proclamar o direito e garantir sua universalização.
Os médicos têm exercício social da profissão a se estabelecer
em pequenas cidades e nas periferias, por dois motivos, entre outros:
a) a formação nos cursos superiores se dá no contexto das
especialidades, com equipamentos de diagnóstico e de cirurgia sofisticados,
e do trabalho em equipe multidisciplinar – condições inexistentes ou
precárias nas pequenas cidades e nas periferias pobres das metrópoles;
b) as vagas para concursos em instituições públicas e para
prestação de serviços em hospitais privados se concentram nas cidades
acima de trinta mil habitantes e nos bairros de classe média das metrópoles.
As propostas inclusas neste projeto de lei, principalmente a da
obrigatoriedade do exercício social da profissão, que atingem a maioria dos
estudantes, inclusive os das classes altas e médias, servirão como
catalizadoras de políticas públicas. No médio prazo, reduzirão as
desigualdades e socializarão tanto as boas experiências públicas quanto as
iniciativas privadas, de forma a superar o atual abismo do tratamento de
saúde entre ricos e pobres em nosso País.
Sala das Sessões, em
Senador CRISTOVAM BUARQUE