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Grupo I
1. Leia atentamente o texto que se segue antes de responder às questões.
O dragão-de-komodo, Varanus komodoensis, é a maior
espécie de lagarto existente na Terra e é endémica da
Indonésia. Estes répteis encontram-se sob ameaça
devido à diminuição do número de populações
selvagens da espécie que, além do declínio acentuado
no número de indivíduos, vão ficando mais
fragmentadas. Existem, por isso, várias instituições que
cooperam num programa internacional de criação em
cativeiro de dragões-de-komodo.
Em 2006, Watts e seus colaboradores deram a
conhecer ao mundo dois casos isolados de duas fêmeas
em cativeiro que fizeram a postura de vários ovos sem
terem qualquer contacto com machos da espécie. Os ovos que não eram viáveis acabaram por ser analisados
e, através da técnica de DNA fingerprinting, concluiu-se que os mesmos teriam sido gerados a partir do
material genético da progenitora, sem que ocorresse fecundação (partenogénese). A descendência era
constituída exclusivamente por machos.
O sistema que determina o sexo destes répteis é o sistema ZW, por oposição ao sistema humano XY. As
fêmeas de V. komodoensis são ZW, enquanto que os machos são ZZ. A combinação WW não permite a
formação de um embrião viável.
Uma das fêmeas foi depois cruzada com um macho, tendo produzido descendência (machos e fêmeas), pelo
que foi possível concluir que a partenogénese é uma estratégia reprodutiva facultativa nesta espécie.
A. MEMORIZAR
________ %
B. COMPREENDER
________ %
C. APLICAR
________ %
D. ANALISAR
________ %
E. AVALIAR
________ %
F. CRIAR/INOVAR
________ %
DOCENTE : RUI MAGALHÃES TOMADA DE CONHECIMENTO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO
DISCIPLINA
Biologia e Geologia – 11º ano
DESIGNAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Teste de Avaliação n. 2
DATA
13/01/2022
ANO/TURMA NOME NÚMERO
Figura 1
Figura 2
Baseado e Watts et al., Nature, 2006
2
1.1. O dragão-de-komodo é uma espécie que se pode reproduzir sexuada e assexuadamente, com 2n =
40 cromossomas.
Os descendentes resultantes da reprodução assexuada serão ________ e os descendentes
originados por reprodução sexuada serão ________.
(A) diploides (...) haploides
(B) diploides (...) diploides
(C) haploides (...) diploides
(D) haploides (...) haploides
1.2. A geração de dragões-de-komodo originada por partenogénese...
(A) será constituída por clones da progenitora.
(B) terá genótipo igual à progenitora.
(C) teve todo o seu material genético doado pela progenitora.
(D) tem apenas ½ do material genético e ½ do número de cromossomas da progenitora.
1.3. Ao estabelecer um paralelo entre o processo partenogénico das fêmeas de V. komodoensis e o
processo meiótico, pode concluir-se que a formação do ________ corresponde à ________.
(A) primeiro corpo polar (...) prófase II da meiose
(B) segundo corpo polar (...) etapa reducional da meiose
(C) primeiro corpo polar (...) etapa reducional da meiose
(D) segundo corpo polar (...) prófase II da meiose
1.4. Se as condições forem ideais, nos dragões-de-komodo os gâmetas formam-se por...
(A) mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
(B) meiose, sendo o seu ciclo de vida haplonte.
(C) mitose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte.
(D) meiose, sendo o seu ciclo de vida diplonte.
1.5. Durante o desenvolvimento embrionário de V. komodoensis ocorre diferenciação celular, processo
que...
(A) envolve a regulação da transcrição de genes.
(B) origina alteração do genoma nas células especializadas.
(C) implica a síntese de proteínas semelhantes em células com diferentes genomas.
(D) Origina células totipotentes, cujo grau de diferenciação é máximo.
1.6. Com base na informação fornecida, explique de que forma a adaptação reprodutiva descrita no
texto poderá ser vantajosa para Varanus komodoensis.
2. As afirmações seguintes dizem respeito ao processo reprodutivo de diferentes seres vivos.
Selecione a opção que as avalia corretamente.
I. A ocorrência de meiose origina sempre gâmetas.
II. A produção de esporos é sempre realizada através de meiose.
III. Na reprodução sexuada, a fecundação contribui sempre para o aumento da variabilidade
genética.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
3
3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A. Na meiose, ocorre segregação dos cromossomas homólogos para polos distintos da célula.
B. À primeira divisão meiótica sucede uma interfase.
C. A meiose é uma divisão reducional, uma vez que ocorre redução da quantidade de DNA
nuclear.
D. Na segunda fase meiótica ocorre a segregação dos cromatídios- irmãos.
E. Na meiose verifica-se uma divisão nuclear única, em que se formam quatro células-filhas.
F. No final da telófase II e da citocinese existem quatro células haploides.
3.1. Justifique o valor lógico atribuído às afirmações B, C e E.
4. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares, descritos na coluna A, a designação da fase
da meiose, expressa na coluna B, em que o acontecimento ocorre.
Observação: pode ocorrer repetição dos números correspondentes às fases da meiose!
Coluna A Coluna B
(a) Contração dos filamentos do fuso acromático, levando à segregação dos
cromatídios.
(b) Ocorrência de crossing-over entre cromatídios de cromossomas bivalentes.
(c) Disposição dos pares de díadas cromossómicas no plano equatorial da célula.
(d) Formação do invólucro nuclear, envolvendo cromossomas com dois cromatídios.
(e) Descondensação de cromossomas constituídos por uma molécula de DNA.
(f) Os cromossomas homólogos migram para polos opostos da célula.
(g) Clivagem dos centrómeros e cada cromatídio passa a constituir um cromossoma
independente.
(h) Os cromossomas atingem os polos da célula. Inicia-se a reorganização de quatro
invólucros nucleares.
(1) Prófase I
(2) Prófase II
(3) Metáfase I
(4) Metáfase II
(5) Anáfase I
(6) Anáfase II
(7) Telófase I
(8) Telófase II
5. Ordene as letras, de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos que
conduzem à obtenção de novas plantas usando a micropropagação vegetativa.
A. Explante foliar de um tecido meristemático.
B. Formação de tecido caloso.
C. Formação de embriões somáticos.
D. Multiplicação vegetativa das plântulas que formarão novas plantas.
E. Divisões mitóticas do tecido caloso.
4
6. A maturidade sexual dos peixes guppies é assinalada pela capacidade de produção de gâmetas.
6.1. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que
ocorre durante o processo que conduz à produção das referidas células sexuais.
A. Ocorrência de crossing-over.
B. Formação de uma tétrada celular.
C. Separação dos cromossomas homólogos.
D.Replicação semiconservativa do DNA.
E. Ascensão polar dos cromatídios-irmãos.
Grupo II
1. A meiose é uma divisão celular que ocorre nos ciclos de vida de
muitos organismos e que tem sido investigada para compreender os
mecanismos moleculares que se verificam durante as diferentes
fases.
Kitajima e os seus colaboradores sabiam que, durante a anáfase I, a
proteína shugoshin era detetada perto dos centrómeros. Estes
cientistas implementaram uma experiência para determinar se a
proteína shugoshin impedia a degradação de outras proteínas que
estavam ligadas aos centrómeros e que os impediam de fraturar
durante a anáfase I. Na sua experiência, usaram uma espécie de
leveduras em que os esporos se formam por meiose e se mantêm
numa posição definida numa cápsula. Para acompanhar o
movimento dos cromossomas, aplicaram uma marcação
fluorescente à região do centrómero de um cromossoma de um par
de homólogos, mantendo o outro cromossoma do par sem
marcação. Usando duas estirpes de leveduras, uma normal (tipo
selvagem, WT) e outra em que o gene que codifica a proteína
shugoshin está mutado e não origina uma proteína funcional
(sgo1∆), seguiram a migração dos cromossomas até ao final da
divisão.
O esquema da figura 4 representa a segregação dos cromossomas e
dos cromatídios na estirpe de levedura normal (não estão
representadas todas as fases de divisão sequenciais).
Baseado em Kitajima, T. et al. The conserved kinetochore protein shugoshin
protects centromeric cohesion during meiosis. Nature, 427: 510-517, 2004.
1.1. O que representa o ponto assinalado com a letra X no esquema I da figura?
1.2. Caso a hipótese formulada por Kitajima estivesse correta na experiência igual à da figura, mas em
que se utilizou a estirpe mutante com a proteína shugoshin não funcional (sgo1∆), ocorreria…
(A) a separação dos cromatídios-irmãos durante a anáfase I.
(B) a separação dos cromossomas homólogos durante a anáfase I.
(C) a separação dos cromossomas homólogos durante a anáfase II.
(D) a separação do cromatídeos-irmão durante a anáfase II.
Figura 4
Figura 3
5
1.3. O objetivo da experiência descrita foi…
(A) verificar que, durante a anáfase II, pode ocorrer separação dos cromatídios-irmãos em resultado
da ação da proteína shugoshin.
(B) verificar que, durante a anáfase I, pode ocorrer separação dos cromatídios-irmãos em resultado
da ação da proteína shugoshin.
(C) verificar que na anáfase I ocorre sempre a segregação dependente dos cromatídios-irmãos,
mesmo na presença da proteína shugoshin.
(D) determinar o papel das proteínas shugoshin na prevenção da separação dos cromatídios-irmãos
durante a anáfase I da meiose.
1.4. Uma mutação nucleotídica ocorrida no gene que codifica a proteína shugoshin corresponderá a
uma mutação ________. A não atuação da proteína shugoshin numa célula da linha germinativa
envolvida na fecundação conduzirá à formação de um ovo ou zigoto portador de uma mutação
cromossómica ________.
(A) cromossómica(…) numérica
(B) cromossómica (…) estrutural
(C) génica (...) numérica
(D) génica (...) estrutural
1.5. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados experimentais.
I. Os números II e III representam a anáfase I e II, respetivamente.
II. O número IV corresponde à metáfase II.
III. Os esporos formados são haploides.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I e II são verdadeiras; III é falsa.
1.6. Tendo em conta a informação fornecida, explique o motivo pelo qual os descendentes de indivíduos
sujeitos a uma exposição continua a radiações apresentam maior probabilidade de serem
portadores de aneuploidias.
2. As leveduras são seres eucariontes unicelulares que podem ser diploides ou haploides. As células
haploides podem ser do tipo α ou a. A maioria das células é haploide, e, quando as condições do meio se
tornam menos favoráveis, ocorre a conjugação de duas células haploides, uma α e outra a, formando uma
célula diploide. Para testar a variação da quantidade do material genético ao longo do tempo, uma equipa
de cientistas fez crescer leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, num meio de cultura rico em
nutrientes. No tempo zero, transferiram as leveduras para um meio pobre em nutrientes e mediram a
cada hora a quantidade de DNA por célula. Os resultados relativos à experiência estão expressos no
quadro I e o ciclo de vida da espécie Saccharomyces cerevisiae está representado na figura 5.
Tempo após a
transferência para meio
pobre em nutrientes (h)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Quantidade de DNA
(10-15
g)
24,0 24,0 40,0 47,0 48,0 48,0 48,0 47,5 24,0 23,5 13,0 12,5 12,0 12,5 12,0
6
Quadro I – Variação do teor de DNA ao longo do tempo.
Figura 5
2.1. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados do quadro I.
I. Ao fim de 4 horas, as leveduras tinham replicado todo o DNA.
II. As células entraram na metáfase I ao fim de 8 horas.
III. As células-filhas do tempo 14 possuem metade da informação genética/material genético das
células-mães do tempo 0.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.
2.2. Complete o texto com uma das opções apresentadas entre parênteses, riscando a opção errada,
conforme exemplo:
A maioria dos fungos e de alguns (protistas / animais) possuem um ciclo de vida haplonte.
Para as Saccharomyces cerevisiae estudadas, o seu ciclo de vida é (haplonte / haplodiplonte), sendo
a meiose (pré-espórica / pós-zigótica). Nas células de Saccharomyces cerevisiae com (n cromossomas / 2n
cromossomas), é possível observar (bipartição / gemulação). Durante a maioria do ciclo de vida da espécie
Saccharomyces cerevisiae, em condições favoráveis, ocorre divisão por (meiose / mitose), de forma (sexuada
/ assexuada).
Relativamente ao ciclo de vida representado na figura, é possível afirmar que a mitose ocorre apenas
na fase (haploide / diploide).
2.3. A fase sexuada do ciclo de vida das leveduras possui vantagens relativamente à reprodução
assexuada, nomeadamente...
(A) a obtenção um elevado número de descendentes num curto espaço de tempo.
(B) uma menor variabilidade genética das populações de Saccharomyces cerevisiae.
(C) a geração de células totipotentes que podem sofrer diferenciação.
(D) o aumento da variabilidade genética das populações de Saccharomyces cerevisiae.
7
2.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos
relacionados com a divisão das leveduras nas condições estudadas.
A. Formação de zigósporos.
B. Transferência das leveduras para um meio pobre em nutrientes.
C. Segregação aleatória dos cromossomas homólogos.
D. Fusão de uma célula α com uma célula da estirpe a.
E. Segregação aleatória dos cromatídios.
3. Na Natureza, muitas plantas podem-se reproduzir de modo assexuado e sexuado, dependendo a
alternativa muitas vezes ou exclusivamente das condições ambientais. O ser humano, apercebendo-se
das vantagens de tais capacidades, utilizou-as em seu benefício, reproduzindo artificialmente muitas
plantas – multiplicação vegetativa.
3.1. Enuncie duas vantagens da utilização da multiplicação vegetativa na reprodução artificial de muitas
plantas.
3.2. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
3.2.1. Quando se obtém uma nova planta por multiplicação vegetativa, pode afirmar-se que as células
da porção que se reproduziu possuem...
(A) grande capacidade de multiplicação.
(B) baixa capacidade de diferenciação.
(C) baixa capacidade de multiplicação.
(D) elevada especialização.
3.2.2. As células de uma nova planta obtida por multiplicação vegetativa...
(A) são todas células indiferenciadas.
(B) são geneticamente iguais às células da planta que foi multiplicada.
(C) apresentam diferenças genéticas entre si devido ao crossing-over.
(D) São geneticamente diferentes das células da planta multiplicada.
4. Leia atentamente o texto.
A maioria das plantas apresenta ambos os géneros no mesmo indivíduo, mas os investigadores não
sabiam de que forma o sexo era determinado nas plantas dioicas (só masculinas ou só femininas), como
é o caso dos dióspiros.
Um grupo de investigadores trabalhou com um conjunto de 150 árvores de Diospyros lotus cultivadas no
Japão e isolou um gene crucial no cromossoma Y.
Denominado OGI, este gene, ao contrário da maioria dos genes, não codifica uma proteína. Em vez disso,
codifica um pequeno pedaço de RNA que atua como “tesoura molecular”, impedindo a ativação do gene
feminizante MeGI e permitindo, assim, a produção de pólen. «O OGI é utilizado pelo cromossoma Y para
suprimir o gene MeGI», referiu o especialista em genética Luca Comai. Apenas 5% das espécies de plantas
são dioicas. Evoluíram de forma independente e o sexo pode não ser determinado da mesma forma dos
dióspiros. «Como cientista, será emocionante ver como cada uma (espécie de planta) inventou a sua
própria solução para o problema» da reprodução, disse o investigador.
Adaptado de Nationalgeographic.sapo.pt/natureza/actualidade/1533-diospiros-ago2015
(consultado em outubro de 2019)
4.1. Nos dióspiros, a meiose é...
(A) pós-zigótica e o gametófito é diplonte.
(B) pós-zigótica e o esporófito é diplonte.
(C) pré-espórica e o gametófito é diplonte.
(D) pré-espórica e esporófito é diplonte.
8
4.2. Diospyros lotus é uma espécie dioica, pois os...
(A) gametângios masculinos e femininos encontram-se em plantas diferentes.
(B) gametângios masculinos e femininos encontram-se na mesma planta.
(C) esporângios masculinos e femininos encontram-se na mesma planta.
(D) esporângios masculinos e femininos encontram-se em plantas diferentes.
4.3. O OGI corresponde a uma sequência de...
(A) ribonucleótidos.
(B) desoxirribonucleótidos.
(C) aminoácidos.
(D) monossacarídeos.
4.4. Explique de que forma o gene OGI contribui para o aumento da variabilidade genética e para o
sucesso evolutivo de Diospyros lotus.
5. O Golfinho é um excelente exemplo de um mamífero cujo seu ancestral viveu em terra
Coloque por ordem as letras que identificam as afirmações seguintes, de modo a reconstituir a sequência
temporal de alguns dos acontecimentos que, de acordo com Lamarck, explicam a evolução do golfinho a
partir do mamífero ancestral terrestre.
A – Por alteração do ambiente, a espécie ancestral terrestre coloniza o meio aquático.
B – A atrofia dos membros posteriores é transmitida por cada indivíduo à sua descendência.
C – Os indivíduos que ocupam o novo meio não utilizam os membros posteriores.
D – A não utilização dos membros posteriores conduz à sua atrofia.
E – Na espécie ancestral, os membros posteriores são utilizados na locomoção em terra.
Bom trabalho!
Grupo Item – Cotação (em pontos)
I
A B C B C D C B D B E E
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2.1 3 3.1 4.1 5.1 6.1 Grupo
5 5 5 5 5 13 6 6 9 12 6 6 83
II
A B E C C D C C B D B C D C B B D E
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2.1 2.2 2.3 2.4 3.1 3.2.1 3.2.2 4.1 4.2 4.3 4.4 5 Grupo
5 5 5 5 6 12 6 14 5 6 6 5 5 5 5 5 9 8 117
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Dragão-de-Komodo reproduz-se assexuadamente

  • 1. 1 Grupo I 1. Leia atentamente o texto que se segue antes de responder às questões. O dragão-de-komodo, Varanus komodoensis, é a maior espécie de lagarto existente na Terra e é endémica da Indonésia. Estes répteis encontram-se sob ameaça devido à diminuição do número de populações selvagens da espécie que, além do declínio acentuado no número de indivíduos, vão ficando mais fragmentadas. Existem, por isso, várias instituições que cooperam num programa internacional de criação em cativeiro de dragões-de-komodo. Em 2006, Watts e seus colaboradores deram a conhecer ao mundo dois casos isolados de duas fêmeas em cativeiro que fizeram a postura de vários ovos sem terem qualquer contacto com machos da espécie. Os ovos que não eram viáveis acabaram por ser analisados e, através da técnica de DNA fingerprinting, concluiu-se que os mesmos teriam sido gerados a partir do material genético da progenitora, sem que ocorresse fecundação (partenogénese). A descendência era constituída exclusivamente por machos. O sistema que determina o sexo destes répteis é o sistema ZW, por oposição ao sistema humano XY. As fêmeas de V. komodoensis são ZW, enquanto que os machos são ZZ. A combinação WW não permite a formação de um embrião viável. Uma das fêmeas foi depois cruzada com um macho, tendo produzido descendência (machos e fêmeas), pelo que foi possível concluir que a partenogénese é uma estratégia reprodutiva facultativa nesta espécie. A. MEMORIZAR ________ % B. COMPREENDER ________ % C. APLICAR ________ % D. ANALISAR ________ % E. AVALIAR ________ % F. CRIAR/INOVAR ________ % DOCENTE : RUI MAGALHÃES TOMADA DE CONHECIMENTO DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO DISCIPLINA Biologia e Geologia – 11º ano DESIGNAÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Teste de Avaliação n. 2 DATA 13/01/2022 ANO/TURMA NOME NÚMERO Figura 1 Figura 2 Baseado e Watts et al., Nature, 2006
  • 2. 2 1.1. O dragão-de-komodo é uma espécie que se pode reproduzir sexuada e assexuadamente, com 2n = 40 cromossomas. Os descendentes resultantes da reprodução assexuada serão ________ e os descendentes originados por reprodução sexuada serão ________. (A) diploides (...) haploides (B) diploides (...) diploides (C) haploides (...) diploides (D) haploides (...) haploides 1.2. A geração de dragões-de-komodo originada por partenogénese... (A) será constituída por clones da progenitora. (B) terá genótipo igual à progenitora. (C) teve todo o seu material genético doado pela progenitora. (D) tem apenas ½ do material genético e ½ do número de cromossomas da progenitora. 1.3. Ao estabelecer um paralelo entre o processo partenogénico das fêmeas de V. komodoensis e o processo meiótico, pode concluir-se que a formação do ________ corresponde à ________. (A) primeiro corpo polar (...) prófase II da meiose (B) segundo corpo polar (...) etapa reducional da meiose (C) primeiro corpo polar (...) etapa reducional da meiose (D) segundo corpo polar (...) prófase II da meiose 1.4. Se as condições forem ideais, nos dragões-de-komodo os gâmetas formam-se por... (A) mitose, sendo o seu ciclo de vida diplonte. (B) meiose, sendo o seu ciclo de vida haplonte. (C) mitose, sendo o seu ciclo de vida haplodiplonte. (D) meiose, sendo o seu ciclo de vida diplonte. 1.5. Durante o desenvolvimento embrionário de V. komodoensis ocorre diferenciação celular, processo que... (A) envolve a regulação da transcrição de genes. (B) origina alteração do genoma nas células especializadas. (C) implica a síntese de proteínas semelhantes em células com diferentes genomas. (D) Origina células totipotentes, cujo grau de diferenciação é máximo. 1.6. Com base na informação fornecida, explique de que forma a adaptação reprodutiva descrita no texto poderá ser vantajosa para Varanus komodoensis. 2. As afirmações seguintes dizem respeito ao processo reprodutivo de diferentes seres vivos. Selecione a opção que as avalia corretamente. I. A ocorrência de meiose origina sempre gâmetas. II. A produção de esporos é sempre realizada através de meiose. III. Na reprodução sexuada, a fecundação contribui sempre para o aumento da variabilidade genética. (A) I é verdadeira; II e III são falsas. (B) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) III é verdadeira; I e II são falsas. (D) II e III são verdadeiras; I é falsa.
  • 3. 3 3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações. A. Na meiose, ocorre segregação dos cromossomas homólogos para polos distintos da célula. B. À primeira divisão meiótica sucede uma interfase. C. A meiose é uma divisão reducional, uma vez que ocorre redução da quantidade de DNA nuclear. D. Na segunda fase meiótica ocorre a segregação dos cromatídios- irmãos. E. Na meiose verifica-se uma divisão nuclear única, em que se formam quatro células-filhas. F. No final da telófase II e da citocinese existem quatro células haploides. 3.1. Justifique o valor lógico atribuído às afirmações B, C e E. 4. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares, descritos na coluna A, a designação da fase da meiose, expressa na coluna B, em que o acontecimento ocorre. Observação: pode ocorrer repetição dos números correspondentes às fases da meiose! Coluna A Coluna B (a) Contração dos filamentos do fuso acromático, levando à segregação dos cromatídios. (b) Ocorrência de crossing-over entre cromatídios de cromossomas bivalentes. (c) Disposição dos pares de díadas cromossómicas no plano equatorial da célula. (d) Formação do invólucro nuclear, envolvendo cromossomas com dois cromatídios. (e) Descondensação de cromossomas constituídos por uma molécula de DNA. (f) Os cromossomas homólogos migram para polos opostos da célula. (g) Clivagem dos centrómeros e cada cromatídio passa a constituir um cromossoma independente. (h) Os cromossomas atingem os polos da célula. Inicia-se a reorganização de quatro invólucros nucleares. (1) Prófase I (2) Prófase II (3) Metáfase I (4) Metáfase II (5) Anáfase I (6) Anáfase II (7) Telófase I (8) Telófase II 5. Ordene as letras, de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de acontecimentos que conduzem à obtenção de novas plantas usando a micropropagação vegetativa. A. Explante foliar de um tecido meristemático. B. Formação de tecido caloso. C. Formação de embriões somáticos. D. Multiplicação vegetativa das plântulas que formarão novas plantas. E. Divisões mitóticas do tecido caloso.
  • 4. 4 6. A maturidade sexual dos peixes guppies é assinalada pela capacidade de produção de gâmetas. 6.1. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que ocorre durante o processo que conduz à produção das referidas células sexuais. A. Ocorrência de crossing-over. B. Formação de uma tétrada celular. C. Separação dos cromossomas homólogos. D.Replicação semiconservativa do DNA. E. Ascensão polar dos cromatídios-irmãos. Grupo II 1. A meiose é uma divisão celular que ocorre nos ciclos de vida de muitos organismos e que tem sido investigada para compreender os mecanismos moleculares que se verificam durante as diferentes fases. Kitajima e os seus colaboradores sabiam que, durante a anáfase I, a proteína shugoshin era detetada perto dos centrómeros. Estes cientistas implementaram uma experiência para determinar se a proteína shugoshin impedia a degradação de outras proteínas que estavam ligadas aos centrómeros e que os impediam de fraturar durante a anáfase I. Na sua experiência, usaram uma espécie de leveduras em que os esporos se formam por meiose e se mantêm numa posição definida numa cápsula. Para acompanhar o movimento dos cromossomas, aplicaram uma marcação fluorescente à região do centrómero de um cromossoma de um par de homólogos, mantendo o outro cromossoma do par sem marcação. Usando duas estirpes de leveduras, uma normal (tipo selvagem, WT) e outra em que o gene que codifica a proteína shugoshin está mutado e não origina uma proteína funcional (sgo1∆), seguiram a migração dos cromossomas até ao final da divisão. O esquema da figura 4 representa a segregação dos cromossomas e dos cromatídios na estirpe de levedura normal (não estão representadas todas as fases de divisão sequenciais). Baseado em Kitajima, T. et al. The conserved kinetochore protein shugoshin protects centromeric cohesion during meiosis. Nature, 427: 510-517, 2004. 1.1. O que representa o ponto assinalado com a letra X no esquema I da figura? 1.2. Caso a hipótese formulada por Kitajima estivesse correta na experiência igual à da figura, mas em que se utilizou a estirpe mutante com a proteína shugoshin não funcional (sgo1∆), ocorreria… (A) a separação dos cromatídios-irmãos durante a anáfase I. (B) a separação dos cromossomas homólogos durante a anáfase I. (C) a separação dos cromossomas homólogos durante a anáfase II. (D) a separação do cromatídeos-irmão durante a anáfase II. Figura 4 Figura 3
  • 5. 5 1.3. O objetivo da experiência descrita foi… (A) verificar que, durante a anáfase II, pode ocorrer separação dos cromatídios-irmãos em resultado da ação da proteína shugoshin. (B) verificar que, durante a anáfase I, pode ocorrer separação dos cromatídios-irmãos em resultado da ação da proteína shugoshin. (C) verificar que na anáfase I ocorre sempre a segregação dependente dos cromatídios-irmãos, mesmo na presença da proteína shugoshin. (D) determinar o papel das proteínas shugoshin na prevenção da separação dos cromatídios-irmãos durante a anáfase I da meiose. 1.4. Uma mutação nucleotídica ocorrida no gene que codifica a proteína shugoshin corresponderá a uma mutação ________. A não atuação da proteína shugoshin numa célula da linha germinativa envolvida na fecundação conduzirá à formação de um ovo ou zigoto portador de uma mutação cromossómica ________. (A) cromossómica(…) numérica (B) cromossómica (…) estrutural (C) génica (...) numérica (D) génica (...) estrutural 1.5. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados experimentais. I. Os números II e III representam a anáfase I e II, respetivamente. II. O número IV corresponde à metáfase II. III. Os esporos formados são haploides. (A) III é verdadeira; I e II são falsas. (B) II é verdadeira; I e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras; I é falsa. (D) I e II são verdadeiras; III é falsa. 1.6. Tendo em conta a informação fornecida, explique o motivo pelo qual os descendentes de indivíduos sujeitos a uma exposição continua a radiações apresentam maior probabilidade de serem portadores de aneuploidias. 2. As leveduras são seres eucariontes unicelulares que podem ser diploides ou haploides. As células haploides podem ser do tipo α ou a. A maioria das células é haploide, e, quando as condições do meio se tornam menos favoráveis, ocorre a conjugação de duas células haploides, uma α e outra a, formando uma célula diploide. Para testar a variação da quantidade do material genético ao longo do tempo, uma equipa de cientistas fez crescer leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae, num meio de cultura rico em nutrientes. No tempo zero, transferiram as leveduras para um meio pobre em nutrientes e mediram a cada hora a quantidade de DNA por célula. Os resultados relativos à experiência estão expressos no quadro I e o ciclo de vida da espécie Saccharomyces cerevisiae está representado na figura 5. Tempo após a transferência para meio pobre em nutrientes (h) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Quantidade de DNA (10-15 g) 24,0 24,0 40,0 47,0 48,0 48,0 48,0 47,5 24,0 23,5 13,0 12,5 12,0 12,5 12,0
  • 6. 6 Quadro I – Variação do teor de DNA ao longo do tempo. Figura 5 2.1. Considere as seguintes afirmações, referentes aos dados do quadro I. I. Ao fim de 4 horas, as leveduras tinham replicado todo o DNA. II. As células entraram na metáfase I ao fim de 8 horas. III. As células-filhas do tempo 14 possuem metade da informação genética/material genético das células-mães do tempo 0. (A) III é verdadeira; I e II são falsas. (B) II e III são verdadeiras; I é falsa. (C) I é verdadeira; II e III são falsas. (D) I e III são verdadeiras; II é falsa. 2.2. Complete o texto com uma das opções apresentadas entre parênteses, riscando a opção errada, conforme exemplo: A maioria dos fungos e de alguns (protistas / animais) possuem um ciclo de vida haplonte. Para as Saccharomyces cerevisiae estudadas, o seu ciclo de vida é (haplonte / haplodiplonte), sendo a meiose (pré-espórica / pós-zigótica). Nas células de Saccharomyces cerevisiae com (n cromossomas / 2n cromossomas), é possível observar (bipartição / gemulação). Durante a maioria do ciclo de vida da espécie Saccharomyces cerevisiae, em condições favoráveis, ocorre divisão por (meiose / mitose), de forma (sexuada / assexuada). Relativamente ao ciclo de vida representado na figura, é possível afirmar que a mitose ocorre apenas na fase (haploide / diploide). 2.3. A fase sexuada do ciclo de vida das leveduras possui vantagens relativamente à reprodução assexuada, nomeadamente... (A) a obtenção um elevado número de descendentes num curto espaço de tempo. (B) uma menor variabilidade genética das populações de Saccharomyces cerevisiae. (C) a geração de células totipotentes que podem sofrer diferenciação. (D) o aumento da variabilidade genética das populações de Saccharomyces cerevisiae.
  • 7. 7 2.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com a divisão das leveduras nas condições estudadas. A. Formação de zigósporos. B. Transferência das leveduras para um meio pobre em nutrientes. C. Segregação aleatória dos cromossomas homólogos. D. Fusão de uma célula α com uma célula da estirpe a. E. Segregação aleatória dos cromatídios. 3. Na Natureza, muitas plantas podem-se reproduzir de modo assexuado e sexuado, dependendo a alternativa muitas vezes ou exclusivamente das condições ambientais. O ser humano, apercebendo-se das vantagens de tais capacidades, utilizou-as em seu benefício, reproduzindo artificialmente muitas plantas – multiplicação vegetativa. 3.1. Enuncie duas vantagens da utilização da multiplicação vegetativa na reprodução artificial de muitas plantas. 3.2. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação verdadeira. 3.2.1. Quando se obtém uma nova planta por multiplicação vegetativa, pode afirmar-se que as células da porção que se reproduziu possuem... (A) grande capacidade de multiplicação. (B) baixa capacidade de diferenciação. (C) baixa capacidade de multiplicação. (D) elevada especialização. 3.2.2. As células de uma nova planta obtida por multiplicação vegetativa... (A) são todas células indiferenciadas. (B) são geneticamente iguais às células da planta que foi multiplicada. (C) apresentam diferenças genéticas entre si devido ao crossing-over. (D) São geneticamente diferentes das células da planta multiplicada. 4. Leia atentamente o texto. A maioria das plantas apresenta ambos os géneros no mesmo indivíduo, mas os investigadores não sabiam de que forma o sexo era determinado nas plantas dioicas (só masculinas ou só femininas), como é o caso dos dióspiros. Um grupo de investigadores trabalhou com um conjunto de 150 árvores de Diospyros lotus cultivadas no Japão e isolou um gene crucial no cromossoma Y. Denominado OGI, este gene, ao contrário da maioria dos genes, não codifica uma proteína. Em vez disso, codifica um pequeno pedaço de RNA que atua como “tesoura molecular”, impedindo a ativação do gene feminizante MeGI e permitindo, assim, a produção de pólen. «O OGI é utilizado pelo cromossoma Y para suprimir o gene MeGI», referiu o especialista em genética Luca Comai. Apenas 5% das espécies de plantas são dioicas. Evoluíram de forma independente e o sexo pode não ser determinado da mesma forma dos dióspiros. «Como cientista, será emocionante ver como cada uma (espécie de planta) inventou a sua própria solução para o problema» da reprodução, disse o investigador. Adaptado de Nationalgeographic.sapo.pt/natureza/actualidade/1533-diospiros-ago2015 (consultado em outubro de 2019) 4.1. Nos dióspiros, a meiose é... (A) pós-zigótica e o gametófito é diplonte. (B) pós-zigótica e o esporófito é diplonte. (C) pré-espórica e o gametófito é diplonte. (D) pré-espórica e esporófito é diplonte.
  • 8. 8 4.2. Diospyros lotus é uma espécie dioica, pois os... (A) gametângios masculinos e femininos encontram-se em plantas diferentes. (B) gametângios masculinos e femininos encontram-se na mesma planta. (C) esporângios masculinos e femininos encontram-se na mesma planta. (D) esporângios masculinos e femininos encontram-se em plantas diferentes. 4.3. O OGI corresponde a uma sequência de... (A) ribonucleótidos. (B) desoxirribonucleótidos. (C) aminoácidos. (D) monossacarídeos. 4.4. Explique de que forma o gene OGI contribui para o aumento da variabilidade genética e para o sucesso evolutivo de Diospyros lotus. 5. O Golfinho é um excelente exemplo de um mamífero cujo seu ancestral viveu em terra Coloque por ordem as letras que identificam as afirmações seguintes, de modo a reconstituir a sequência temporal de alguns dos acontecimentos que, de acordo com Lamarck, explicam a evolução do golfinho a partir do mamífero ancestral terrestre. A – Por alteração do ambiente, a espécie ancestral terrestre coloniza o meio aquático. B – A atrofia dos membros posteriores é transmitida por cada indivíduo à sua descendência. C – Os indivíduos que ocupam o novo meio não utilizam os membros posteriores. D – A não utilização dos membros posteriores conduz à sua atrofia. E – Na espécie ancestral, os membros posteriores são utilizados na locomoção em terra. Bom trabalho! Grupo Item – Cotação (em pontos) I A B C B C D C B D B E E 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2.1 3 3.1 4.1 5.1 6.1 Grupo 5 5 5 5 5 13 6 6 9 12 6 6 83 II A B E C C D C C B D B C D C B B D E 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2.1 2.2 2.3 2.4 3.1 3.2.1 3.2.2 4.1 4.2 4.3 4.4 5 Grupo 5 5 5 5 6 12 6 14 5 6 6 5 5 5 5 5 9 8 117 Total 200