Apresentação realizada no IX Encontro Nacional da Asssociação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS). Em mesa redonda sobre Interdisciplinaridade e Sustentabilidade.

1. INTERDISCIPLINARIDADE E SUSTENTABILIDADE:
A CONTRIBUIÇÃO DOS COMMONS
Roberto C. S. Pacheco
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
09/10/2019 – Brasília, DF

2. AGENDA
1. Conhecimento
Multi/Inter/Transdisciplinar
2. Digital Science
3. Commons
4. Commons Educacional
5. Considerações finais

3. 1 – CONHECIMENTO
MULTI/INTER/TRANS
O que são e no que se diferenciam?

4. Resulta da soma linear de uma ou mais unidades
disciplinares de conhecimento relevantes em um
problema específico.
Disciplina 1 Disciplina 2
Disciplina 3
Mutidisciplinaridade
Resolução de
problemas sob
múltiplas
perspectivas
científicas Lews Gilbert, 1998
CONHECIMENTO MULTIDISCIPLINAR

5. EXEMPLOS
https://meioinfo.eco.br/filtro-com-cafe-para-obter-agua-potavel/

6. PODE FAZER
MUITA FALTA...
Mutidisciplinaridade

7. CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR
Un-chol Shin, 1986
É conhecimento cujo significado é criado pela integração de
conceitos e ideias de diferentes disciplinas.
Interdisciplinaridade
Convergência de
métodos e de
conteúdos
Disciplina 3

8. EXEMPLO
https://www.viar360.com/education-schools-using-virtual-reality/
Educação/Aprendizado
mediada(o) por novas
tecnologias

9. CONHECIMENTO TRANSDISCIPLINAR
É resultante da coprodução de múltiplos atores, que
ultrapassam os muros da academia, nos setores público e
privado
Robert Frodeman, 2014
Concepções de meta-nível da
interdisciplinaridade, com novos arranjos
para participação e colaboração em pesquisa
orientada a resolução de problemas (Klein,
2014)
Transdisciplinaridade

10. EXEMPLOS
https://feederwatch.org/about/project-overview/ https://www.scistarter.org/
+ de 3 mil projetos

11. Desafios
Complexos
Desafios
Complicados
Desafios
Caóticos
Desafios
Simples
Processos
Pessoas
TecnologiaProcessosTecnologia
Pessoas
Processos
Pessoas
Tecnologia
Pessoas
ProcessosTecnologia
Procedimentos: coordenação
Processos: cooperaçãoProjetos: colaboração
Políticas: coprodução
Framework CYNEFIN – Modificado (David J. Snowden, 1999)
Fonte: Neri dos Santos

12. 2 – DIGITAL SCIENCE
Como é a ciência da era digital?

13. DIGITAL SCIENCE (ATORES)
Students
Professors
Policy makers
Business people
Social workers
Citizen scientists
Researchers

14. Connectivitytechnologies
DIGITAL SCIENCE (CONECTADOS)
GridComputing
CloudComputing
Students
Professors
Policy makers
Business people
Social workers
Citizen scientists
Researchers

15. Connectivitytechnologies
DIGITAL SCIENCE (COPRODUZINDO CONHECIMENTO)
GridComputing
CloudComputing
Students
Professors
Policy makers
Business people
Social workers
Citizen scientists
Researchers
CI
eS
CS
Crowd
sourcing
Open
access
Data
Science
CB
M
Service
oriented
comp.
cloud
Grid
Connectivit
y
Scientific
Workflow
Semantic
eS
Linked
Data
Network
Ontology
Common Knowledge
Network
Ontologies
Linked Data
Collaboratories

16. Connectivitytechnologies
DIGITAL SCIENCE (A PARTIR DE DADOS/INFO COMUNS)
GridComputing
CloudComputing
Students
Professors
Policy makers
Business people
Social workers
Citizen scientists
Researchers
CI
eS
CS
Crowd
sourcing
Open
access
Data
Science
CB
M
Service
oriented
comp.
cloud
Grid
Connectivit
y
Scientific
Workflow
Semantic
eS
Linked
Data
Network
Ontology
Common Knowledge
Network
Ontologies
Linked Data
Collaboratories
Data
Exploitation
Data
Analysis
Data
Dissemination
Data
Creation
Service oriented computing
Crowdsourcing
Data
Science
Open
Access
Common
Information
Common
Data Sets

17. Connectivitytechnologies
DIGITAL SCIENCE (COM NOVOS PROCESSOS DE COPRODUÇÃO)
Data
Exploitation
Data
Analysis
Data
Dissemination
Data
Creation
CI
eS
CS
Crowd
sourcing
Open
access
Data
Science
CB
M
Service
oriented
comp.
cloud
Grid
Connectivit
y
Scientific
Workflow
Semantic
eS
Linked
Data
Network
Ontology
GridComputing
CloudComputing
Service oriented computing
Citizen scientists Students
Professors
Researchers
Policy makers
Business people
Social workers
Crowdsourcing
Data
Science
Open
Access
Common
Information
Common Knowledge
Common
Data Sets
Network
Ontologies
Linked Data
Collaboratories

18. Visão de
ciência
Ciberinfraestrut
ura
e-Ciência Causa
Bemcomum
Complexidade
Coproduç
ão
Ciênciacidadã
Transdisciplinarid
ade
Espaço
Semântico
Dadosabertos
Basesde
dados
científicas
Ontologias
Trabalho
Inovador e
Impactant
e
Colaboratório
s
Experimentaç
ãoRemota
Ciência é feita
por coletivos
globais, apoiada
por TIC
Ciência visa o
bem comum e
problemas
complexos
Ciência resulta
da coprodução
com a sociedade
Ciência gera dados, bases
e conhecimentos
coletivos, abertos e
comunitários
Projetos
científicos
contemporâneos
melhoram vidas
Fonte: Pacheco e Fernandes, 2018
(atualizado)
DIGITAL SCIENCE (VISÃO SISTÊMICA)

19. TAXONOMIA DOS COLETIVOS
Fonte: Pacheco e Fernandes, 2018

20. 3 – COMMONS
O que são bens comuns e por que são importantes?

21. ELINOR OSTROM
COMMONS SÃO RECURSOS
COMPARTILHADOS SUJEITOS
A CONFLITOS SOCIAIS
1990

22. RECURSOS NATURAIS
RECURSOS
PRODUZIDOS

23. 8 PRINCÍPIOS DE COMMONS (BEM COMUM)
Fonte: Pacheco e Fernandes, 2018 (atualizado)
Penalidade
s
proporcion
ais às
ofensas
Baixo
custo na
resoluçã
o de
conflitos
Communer
s devem
poder
organizar
suas
próprias
instituições
Governanç
a
multinível
e multi-
institucion
al
Limites
claramen
te
definidos
Regras de
proviment
o e
apropriaçã
o
aderentes
ao local
Indivíduo
s afetos
às regras
participa
m das
decisõesVerificar
condições do
Commons e
comportamen
to dos
communers
5
7
6
8
1
2
3
4

24. http://www.kiva.org/
DIGITAL COMMONS QUE AJUDA A MUDAR O MUNDO

25. 4 – COMMONS EDUCACIONAL
Como a coprodução pode ajudar na formação de jovens alinhada aos desafios
contemporâneos?

26. ECOSSISTEMA DE FLORIANÓPOLIS
Qual é o papel da educação superior?

27. 01
02
03
04
Disrupçãoda
transformaçãodigital
Competênciasalinhadas
com desafios
contemporâneos
Estudantes
motivados e com
perspectivas
Planos e métodos
de Ensino
contemporâneos
EMPRESAS:
Não estamos
satisfeitas
HABITATS DE
INOVAÇÃO
Estamos
preocupados
UNIVERSIDADE
O que podemos
fazer além do que já
realizamos?

29. Academia Sapientia – Desafio Sustentabilidade
Inovação em Sustentabilidade
Desafio 1
Inovação de Produto
em Negócios de Impacto
Balanço Hídrico:
Consumo água da Fornecedora (m³)
Balanço Energético:
Consumo energia elétrica (kWh)
Manejo de Resíduos Sólidos:
Geração de Resíduos Sólidos
Comuns (kg)
Desafio 2
Melhoria dos Indicadores de
Sustentabilidade
Times de
Empresas Juniores
CCA – ANALIZE
CCB – Simbiosis
CCE - Comunica!, Uipi
CCJ - Locus Iuris
CCS - Nutri Jr., Qualifon Jr.
CFH - Tétis
CFM - Reação Jr.
CSE - Ação Júnior
CTC – Autojun, C2E, Caltech,
CONAQ, EJEP, EJESAM, EPEC,
i9 Consultoria, PIXEL
...

30. PROGRAMA SAPIENTIA
(PROJETO ALEXANDRIA)

31. PROJETOS

32. - 5.000 kWh
de energia elétrica
O que equivale ao consumo mensal:
1x Prédio ACIF 1x Inovalab

33. - 56.000 litros
de água
O que equivale ao consumo mensal:
1x Prédio ACIF 2x FarmaSESI
OU 2x

34. - 4 toneladas de rejeitos
O que equivale à geração mensal:
1x FarmaSESI1x Softplan

35. RESULTADOS
https://www.linkedin.com/posts/henrique-ternes-moresco-04336a165_sapientia-inovaaexaeto-activity-6578673531251417088-yXde

36. 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

37. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Coprodução: os modos de conhecimento multi, inter e
transdisciplinaridade são formas distintas de criação
coletiva.
• Diversidade: desafios contemporâneos exigem a
coprodução de atores de múltiplas origens.
• Bem comum: pode ser o ponto de partida para a
coprodução sustentável.

38. INTERDISCIPLINARIDADE E SUSTENTABILIDADE:
A CONTRIBUIÇÃO DOS COMMONS
Roberto C. S. Pacheco
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
09/10/2019 – Brasília, DF