1. O que é a SIDA e como se transmite?
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no
organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de
três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho,
durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
Onde se dirige o VIH ao entrar no organismo
humano? O que provoca?
O VIH
é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao
sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema
imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa
infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas
infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as
pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir
alguns tipos de tumores (cancros).
Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia; a candidose, que
pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta
os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a
criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro
que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo
e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e
outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome
manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.
O que é o VIH?
O VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana. Existem 2 tipos de VIH:
VIH-1 e VIH-2. O VIH-1 é o mais frequente em todo o mundo e o VIH-2 foi
inicialmente descoberto em África e é mais parecido com o Vírus da
Imunodeficiência dos Símios do que com o VIH-1.
A SIDA trata-se?
Sim,
para além dos tratamentos específicos de cada uma das
complicações da SIDA, existem tratamentos para reduzir a replicação do
vírus, são os antiretrovirais. Outros medicamentos disponíveis, que se
usam em associação com estes, são os inibidores das proteases.
Também muito importante é ajudar o doente e a família a lidar com a
seropositividade primeiro e com a SIDA depois e principalmente a
educação dos doentes para evitarem comportamentos que possam pôr
em risco outras pessoas.