1. IFMG - Campus Santa Luzia
Disciplina: Tecnologia das Construções II
Santa Luzia, 2022.
Professor: Ezequiel B. Rodrigues Reis
Gerenciamento de Resíduos
Sólidos
3. Limpeza Urbana:
Aspectos sanitários:
• prevenir doenças resultantes da proliferação de vetores em depósitos de lixo
nas ruas ou em terrenos baldios;
• evitar danos à saúde resultantes de poeira em contato com os olhos,
ouvidos, nariz e garganta.
Aspectos estéticos:
• Os aspectos estéticos associados à limpeza de logradouros públicos são fortes
colaboradores nas políticas e ações de incremento da imagem das cidades
turísticas.
Aspectos de segurança:
• prevenindo danos a veículos, causados por impedimentos ao tráfego, como
galhadas e objetos cortantes;
• promovendo a segurança do tráfego, pois a poeira e a terra podem causar
derrapagens de veículos, assim como folhas e capim secos podem causar
incêndios;
• evitando o entupimento do sistema de drenagem de águas pluviais.
4. Limpeza Urbana: Sistemas de Gestão
RECURSO DO
MUNICÍPIO
Gestão Participativa
Quando a sociedade participa, junto com os governantes,
para solucionar os problemas do município opinando quais
obras são necessárias e onde devem ser aplicados os
recursos financeiros disponíveis.
COMUNIDADE
O R CA M EN T O
PA R T I CI PA T I V O
MUNICÍPIO
5. Limpeza Urbana: Sistemas de Gestão
Gestão Compartilhada
Quando dois ou mais municípios trabalhamjuntos para
solucionarem um problema em comum.
Exemplo: construção e operação de um aterro sanitário
para utilização por dois municípios vizinhos.
CI DA DE A
CI DA DE B
A T ERRO SA N I T A RI O
DA CI DA DE A E DA CI DA DE B
6. Limpeza Urbana: Sistemas de Gestão
Gestão Integrada
Define quais decisões, ações e procedimentos
devem ser adotados em conjunto para manter o
município limpo, dando destino correto e seguro
aos resíduos sólidos, evitando danos ao meio
ambiente.As etapas da gestão integrada são:
7. Limpeza Urbana:
Elaboração de um Plano de Gestão Integrada de
Resíduo Sólido Urbano
O plano deve ser elaborado por meio de informações gerais sobre o
município e diagnóstico da situação atual dos serviços do sistema
de limpeza urbana.
Os quadros a seguir trazem algumas informações necessárias ao
diagnóstico.
8. Limpeza Urbana:
Elaboração de um Plano de GISRSU
Características do
município
Localização geográfica;
Aspectos climáticos;
Aspectos topográficos, geológicos e
geotécnicos;
Aspectos da fauna e flora;
Levantamento dos distritos e comunidades
rurais;
Histórico de crescimento demográfico do
município (população);
Infra-estrutura urbana;
Características sócio-culturais e sócio-
econômicos;
Potencial turístico;
Existência de mercado para materiais
recicláveis e composto orgânico;
Existência de associação de catadores,
etc.
9. Limpeza Urbana:
Elaboração de um Plano de GISRSU
Geração
Políticas adotadas para minimizar a geração,
conscientização e educação da comunidade;
Informações qualitativas e quantitativas dos resíduos
sólidos urbanos;
Quantidade de resíduos gerados (cota per capita);
Grandes geradores;
Composição Gravimétrica, etc.
Acondicionamento
Manejo adotado para o acondicionamento
dos resíduos gerados pelos grandes
equipamentos urbanos: hospitais, shoppings,
etc;
Recipientes utilizados para o
acondicionamento.
10. Limpeza Urbana:
Elaboração de um Plano de GISRSU
Coleta e Transporte
Veículos utilizados para coleta;
Frequência e regularidade de coleta;
Horários de coleta;
Itinerários da coleta;
Levantamento das vias;
Coleta diferenciada, etc.
Tratamento e destinação final
Local e características do depósito
atual;
Controle ambiental do local de
depósito;
Unidades de tratamento, etc.
Outros serviços
Limpeza dos logradouros, praças,
praias, boca de lobo, entre outros.
Capina e poda;
Recolhimento de animais mortos,
etc.
12. O Modelo de Limpeza Urbana: Exemplo de
Belo Horizonte:
Sistema de Limpeza
Urbana de BH
Consistência
Tecnológica
Qualificação do
Trabalhador
Envolvimento
Público
13. Principais atividades desenvolvidas
pela SLU em Belo Horizonte:
Coleta domiciliar
Coleta seletiva
Limpeza de vias
Varrição / Capina / roçada
Lavação de áreas públicas
Limpeza de bocas de lobo
Tratamento e Destinação
Final
Aterragem de resíduos
Reciclagem de entulho
Compostagem
Mobilização Social
Fiscalização
14. Mobilização Social
Coleta seletiva externa – (implantação de coleta seletiva):
• IGREJAS
• ESCOLAS
• PRAÇAS E PARQUES
• ASSOCIAÇÃOES COMUNITÁRIAS
Coleta seletiva interna – (papel) :
• SLU
• PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE – PBH
• INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, PRIVADAS E EMPRESAS
-Uso de métodos formais de educação:
Palestras, seminários, treinamentos, vídeos, folders...
-Sensibilização através de performance artísticas
Teatro, músicas, mímica...
-Eventos educativos que atraem a mídia
15. O Modelo de Limpeza Urbana de Belo
Horizonte:
Outros programas de mobilização social:
• PROJETO PONTO VERDE – PONTO LIMPO
• LIMPEZAS DE MONUMENTOS
• COLETA SELETIVA
• COOPERATIVA DE CATADORES
• USINA DE PROCESSAMENTO DE ENTULHOS DA
CONTRUÇÃO CIVIL
16. O Modelo de Limpeza Urbana de Belo
Horizonte:situação atual
- Cerca de 4.400 trabalhadores
- Cerca de 644 máquinas e veículos (caminhões, veículos leves e
máquinas)
- Cerca de 300 caminhões de resíduos e 100 de entulhos da
construção civil por dia.
- 97% das vias pavimentadas varridas regularmente - -
- 100% da população atendida com coleta porta a porta
- 72% da população de vilas e favelas atendida com coleta porta a
porta
- O serviço de capina abrange toda a cidade,
pelo menos, quatro vezes ao ano, são mais de 3 mil
km de vias capinados ao mês.
- 8,6 mil toneladas anuais de resíduos removidos
de córregos.
17. Acondicionamento:
Preparação para a coleta de forma sanitariamente
adequada, compatível com o tipo e a quantidade de
resíduos:
• evitar acidentes
• evitar a proliferação de vetores
• minimizar o impacto visual e olfativo
• reduzir a heterogeneidade dos resíduos
• facilitar a realização da etapa da coleta
A importância do
acondicionamento
adequado
!
18. Acondicionamento:
Origem dos
resíduos
Formas de
acondicionamento
Exemplos Ilustrativos
Doméstico e
Comercial
Sacos plásticos,
contêineres de plástico
e contêineres metálicos.
Sacos plásticos
Fonte: www.flexembal.pt
Público Sacos plásticos
descartáveis
apropriados,
contêineres coletores ou
intercambiáveis,
recipientes basculantes
ou cestos,
contêineres
estacionários, tambores
de 100/200 L e cestos
coletores de calçadas.
Cesto coletor de calçada
Fonte: www.marfinite.com.br
19. Acondicionamento:
Construção
Civil
Contêineres
estacionários.
Caçamba
Fonte: www.mp.rs.gov.br
Serviços de
Saúde
Sacos plásticos
especificados de acordo
com as cores:
transparente (resíduos
comuns recicláveis),
colorido opaco (resíduos
comuns não recicláveis)
e branco leitoso
(resíduos infectados ou
especiais); contêineres
nas cores: branca
(resíduo infectante) e
qualquer cor (resíduo
comum).
Contêiner
Industrial Tambores metálicos,
bombonas plásticas,
contêineres plásticos e
caixas de papelão.
Bombonas
Fonte: www.jcrepresentacao.com.br
20.
21.
22. Coleta:
Coletar o resíduo significa recolher o material
descartado e acondicionado por quem o produz
para encaminhá-lo, mediante transporte adequado,
a uma possível estação de transferência, a um
eventual tratamento e à disposição final:
Tipos:
• Coleta de resíduos sólidos domiciliares
• Coleta de resíduos sólidos públicos
• Coleta de resíduos sólidos em favelas
• Coleta de lixo em cidades turísticas
• Coleta de resíduos de serviços de saúde
23. Coleta:
•sistema regular de coleta: executada nas residências a intervalos
determinados, correspondendo à remoção de resíduo domiciliar,
comercial e industrial de pequeno porte.
•coleta especial: executada mediante escala ou a pedido do(s)
interessado(s).
ETAPAFUNDAMENTALDACOLETA=ACONDICIONAMENTO
28. Coleta do RSU
Veículo Vantagens Desvantagens
Basculante Possibilidade de utilização Resíduo pode se
convencional em outros serviços do espalhar pela rua
Município. devido à ação do
vento;
A altura da carroceria
exige dos garis
grande esforço na
manipulação do
resíduo.
Fonte: www.abes-sc.org.br
Baú
Fonte: www.abes-sc.org.br
Resíduo coletado fica Dificulta
bem acondicionado, arrumação
evitando-se que seja interior
a
no
da
visto pelas pessoas ou carroceria.
se espalhe pelas ruas.
29. Coleta do RSU
Compactadores
Fonte: www.abes-sc.org.br
Capacidade de
transportar muito mais
resíduo;
Baixa altura de
carregamento (no nível
da cintura), facilitando o
serviço dos coletores;
Rapidez na operação de
descarga do material;
Eliminação dos
inconvenientes
sanitários decorrentes
da presença
de trabalhador
arrumando o lixo
na carroceria ou do
espalhamento do
material na via pública.
Preço elevado do
equipamento;
Complicada
manutenção;
Relação custo x
benefício
desfavorável em
áreas de baixa
densidade
populacional.
31. Para que a coleta de resíduos sólidos cumpra seu
papel, algumas etapas e componentes devem estar
presentes e bem delineados. A seguir, apresentam-se
os componentes e uma proposta de roteiro para
elaboração de um projeto de coleta.
Coleta do RSU
32. Coleta do RSU
Componentes da Coleta
Frequência
É o número de vezes na semana que é feita a remoção
de resíduos num determinado local da cidade. A seguir,
são listadas as principais freqüências da coleta:
Diária: necessária em vias públicas de com grande
geração de resíduos (áreas centrais e ruas de
intenso comércio).
Alternada: feitas em área de média e baixa
produção de resíduos (bairros residenciais).
Uma coleta alternada pode trazer uma economia de 30 a
40% em relação a diária.
Horário
É o período do dia no qual é realizada a coleta. Os
períodos são:
Diurno: econômico e permite melhor fiscalização,
porém interfere no tráfico, causa maior desgaste
do trabalhador, conseqüentemente, menor
produtividade.
Noturno: interfere menos no trânsito, maior
produtividade, porém causa ruído, dificulta a
fiscalização, custo da mão de obra maior, risco
maior de danos e acidentes.
33. Coleta do RSU
Componentes da Coleta
Itinerário
É o trajeto que o veículo deve percorrer dentro de um mesmo
setor, num mesmo período, coletando e transportando o
máximo de resíduos com um mínimo de percurso improdutivo,
com o menor desgaste possível para a guarnição.
Guarnição
Dá-se o nome de guarnição ao conjunto de indivíduos que
recolhem e armazenam o resíduo no caminhão ou outro veículo
durante a coleta, podendo variar:
Do tipo de equipamento;
Das disponibilidades de pessoal para o serviço;
Dos volumes e das quantidades de resíduos;
Do rendimento desejável do conjunto
pessoal/equipamento;
Da quantidade de ruas íngremes, sem saída ou de difícil
acesso para equipamento de maior porte.
34. Roteiro para elaboração da coleta
Coleta do RSU
Dados para o
projeto de
coleta
Pesagem do volume de resíduos diariamente;
Peso específico aparente;
Análise topográfica do local (aclives e declives);
Análise do sistema viário existente (avenidas largas, ruas de
grande tráfico, vielas, etc);
Levantamento das vias com asfalto, paralelepípedos, lajotas,
etc;
Local para recolhimento dos veículos;
Zonas de ocupação;
Caracterização qualitativa do resíduo;
Locais de disposição final e/ou estações de transbordo;
Localização dos grandes centros geradores de resíduos.
35. Roteiro para elaboração da coleta
Coleta do RSU
Depois de levantar todos os dados, os mesmos devem ser
Tabulação dos
dados
tabulados a fim de se obter valores médios de pesagem,
volume, das distâncias e dos tempos.
Em seguida, procede-se a análise dos dados, considerando
Análise dos
dados
parâmetros relativos à freqüência e ao horário da coleta em
função da fermentação dos resíduos, das condições de
iluminação e pavimentação das ruas e a qualidade dos serviços
a ser prestado.
Com base nos resultados da análise dos dados levantados, o
Concepção do
projeto
município deverá ser dividido em circuitos ou zonas geradoras
que individualmente forneçam material suficiente para
completar a viagem do caminhão
36. Critérios para seleção dos veículos
• Quantidade de resíduos.
• Forma de acondicionamento do resíduo.
• Condições de acesso ao ponto de coleta.
Transporte dos RSU
37. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
Estão relacionados:
A) Estimativa dos recursos
necessários:
• Tipo de veículo
• Equipamento a ser utilizado
• Frota necessária
• Quantidade de Pessoal
38. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
B) Definição de como o serviço
será executado
• Frequência
• Horário
• Roteiros
• Itinerários
• Pontos de Destinação
39. Dimensionamento da Coleta Domiciliar
O dimensionamento e a programação dos serviços de
coleta domiciliar abrangem as seguintes etapas:
1. Estimativa do volume de lixo a ser coletado.
2. Definição da frequência da coleta
3. Definição dos horários de coleta domiciliar
4. Dimensionamento da frota de serviços
5. Definição dos itinerários de coleta
Transporte dos RSU
40. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
1. Estimativa do volume de lixo a ser coletado
Pode ser feita de duas formas:
• Monitoração da totalidade do serviço existente
• Monitoração seletiva por amostragem
41. Dimensionamento da Coleta Domiciliar
2. Definição da Frequência da Coleta e Horário da Coleta
•Coleta Diurna
Transporte dos RSU
42. Dimensionamento da Coleta Domiciliar
2. Definição da Frequência da Coleta e Horário da Coleta
•Coleta Noturna
Transporte dos RSU
Aspectos Positivos
+ Menor
interferência
nos locais de
tráfego intenso.
+ Maior produtividade do
veículo de coleta
+ Redução da frota por
melhor aproveitamento
do veículo
- Emissão de ruído dos
veículos e coletores
metálicos.
- Aumento do risco de
danos e acidentes.
- Aumento dos encargos
sociais com os
trabalhadores.
- Uso em dois turnos
aumenta o desgaste
do veículo e diminui a
disponibilidade para
manutenção.
Aspectos Negativos
44. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
4. Dimensionamento da Frota dos Serviços de Coleta
• Levantamento e coleta de dados
• Localização de pontos importantes para coleta
• Determinação do volume e peso específico do lixo a ser
coletado.
• Definição dos setores de coleta.
• Estimativa da quantidade total de lixo por setor.
• Estimativa dos parâmetros operacionais por setor.
45. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
4. Dimensionamento da frota
Antes de se dimensionar e determinar uma frota de
caminhões de um município há necessidade de conhecer suas
particularidades. Quase sempre um município em virtude de
suas necessidades precisa de um conjunto de veículos
coletores com diferentes características. No dimensionamento
a seguir será mostrado um roteiro básico para se determinar
o número de caminhões coletores:
46. Dimensionamento de Frota (nº de caminhões
coletores)
1) Determinar a quantidade de resíduos domiciliares coletados por
dia (q):
q = f x nº de habitantes x geração per capita de resíduos
domiciliares.
Onde:
f = capacidade de coleta das caçambas existentes
(usar 95% da capacidade nominal);
Transporte dos RSU
47. Transporte dos RSU
Dimensionamento de Frota (nº de caminhões
coletores)
2) Calcular o tempo gasto pelo transporte de cada viagem ao sistema
de tratamento ou destino final.
t = (2D/Vt) + t’ Onde:
D = distância média do centro geométrico do município até o
sistema de tratamento ou destino final;
Vt = velocidade do veiculo transportador do lixo coletado até o
sistema de tratamento ou disposição final;
t’ = tempo gasto para acesso, pesagem, descarga, do resíduo
e saída do sistema de destino final.
48. Transporte dos RSU
Dimensionamento de Frota (nº de caminhões
coletores)
3) Cálculo do número de viagens possíveis a serem realizadas
dentro do período de 8 horas.
n = (q x Vc x T) / ((L/2) x c ) + (q x Vc x T))
Onde:
n = quantidade média de viagens por dia;
q = quantidade total de resíduo a ser coletado por dia;
Vc = velocidade de coleta;
T = quantidade horas de serviço por dia;
L = total de vias a serem atendidas pelo sistema de
coleta, em quilômetros;
c = capacidade de carga por viagem.
49. Transporte dos RSU
Dimensionamento de Frota (nº de caminhões
coletores)
4) Cálculo do número de caminhões (frota), caso seja uma
frequência diária de coleta.
X = (q/ n x c) + K
Onde:
X = número de caminhões coletores;
k = número de veículos reserva.
50. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
5. Definição dos Itinerários de Coleta
Para definição dos itinerários de
coleta devem ser considerados as
seguintes regras práticas:
• início próximo à garagem
•coleta em sentido descendente quando
feita em vias íngremes
•percurso contínuo: coleta nos dois lados
da rua.
51. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
Definição dos Itinerários de Coleta
Os itinerários de coleta
devem ser projetados de
maneira a minimizar os
percursos improdutivos,
isto é, ao longo dos quais
não há coleta.
52. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
Definição dos Itinerários de Coleta
•Levantamento dos Dados
•Divisão da área de estudo em distritos de coleta
dimensionados por vários parâmetros
•Determinação dos limites dos distritos
•Aprovação dos limites pelos profissionais da área
operacional
•Planejamento preliminar dos roteiros de coleta
53. Transporte dos RSU
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
Definição dos Itinerários de Coleta
•Verificação dos roteiros planejados em campo
•Aprovação dos roteiros em campo pelos
profissionais da área operacional (inclusive
motorista)
•Descrição dos roteiros de coleta aprovados
com previsão dos horários de coleta trecho a
trecho
•Campanha educativa
57. Transporte dos RSU
Estações de Transferência ou Transbordo
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
A falta de grandes áreas que atendam a necessidade de
construção de um aterro sanitário faz com que a distância
percorrida para destinação final dos resíduos sólidos
aumente com o passar dos anos.
Estação de transbordo é onde se realiza o translado dos
resíduos de um veículo coletor a outro veículo com
capacidade maior, sendo o segundo veículo o que
transporta o resíduo para o destino final. Desta forma, há
uma redução no número de caminhões na malha viária
60. Transporte dos RSU
Estações de Reciclagem
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
Recebem os resíduos de construção e demolição produzidos por
grandes geradores que se utilizam de caminhões ou caçambas
como meio de transporte. Atualmente Belo Horizonte conta com
duas estações: a da Pampulha, criada em 1996, e a da BR-040,
implantada em 2006.
Essas unidades recebem os resíduos transportados por
caminhões e empresas de caçambas desde que apresentem, no
máximo, 10% de outros materiais (papel, plástico, metal etc.) e
ausência de terra, matéria orgânica, gesso e amianto.
62. Transporte dos RSU
UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PEQUENOS VOLUMES
(URPVS)
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
São equipamentos públicos destinados a aceitar entulho, poda
e terra, até o limite diário de 1m³ por viagem, assim como
pneus, colchões e móveis velhos.
Criado em 1995, o programa oferece à população a possibilidade
de entregar esses materiais volumosos não tóxicos gratuitamente
nas URPVs, que não recebem lixo doméstico e de sacolão,
resíduos industriais ou de serviços de saúde nem animais
mortos.
63. Transporte dos RSU
UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PEQUENOS VOLUMES
(URPVS)
O que é recebido
Dimensionamento da Coleta Domiciliar
•Entulho (tijolo, telha,
concreto, azulejo e outros);
•Terra limpa;
•Podas;
•Pneus (4 por gerador/dia);
•Madeiras;
•Objetos volumosos (móveis,
por exemplo).
•Restos de alimentos;
•Lixo doméstico;
•Animais mortos;
•Resíduos líquidos e pastosos (óleo, lama, ácidos,
graxas e outros);
•Resíduos de estabelecimentos de saúde e
farmácias;
•Resíduos comerciais e de fábricas;
•Carcaças e partes de veículos;
•Eletroeletrônicos, componentes de informática,
lâmpadas, pilhas e baterias;
•Resíduos tóxicos em geral.
O que não é recebido
66. Coleta Seletiva: Resolução Conama 275
Os quatro tipos são:
1.coleta porta a porta
2.postos/locais de entrega voluntária (PEV
ou LEV)
3.postos de troca
4.por catadores
69. Coleta Seletiva:
Associação de Catadores em BH
Localização de algumas associações e cooperativas de trabalhadores com materiais
recicláveis em Belo Horizonte - 7 associações e cooperativas (participantes do Fórum
Municipal L&C).
Problemas: Infraestrutura das associações e cooperativas, conflito localizado em
relação ao modelo implantado.
71. Limpeza de logradouros
Os serviços de limpeza dos logradouros costumam
cobrir atividades como:
• varrição;
• capina;
• roçagem;
• limpeza de ralos;
• limpeza de feiras;
• serviços de remoção;
• limpeza de praias.
• desobstrução de ramais e galerias;
• poda de árvores;
• pintura de meio-fio e
• lavagem de logradouros públicos.
72. Limpeza de logradouros
AImportância do Serviço de Limpeza Logradouros
A importância dos serviços de logradouro reside no fato de que
os mesmos venham evitar:
1. problemas sanitários para a comunidade;
2. interferências perigosas no trânsito de veículos;
3. riscos de acidentes para pedestres;
4. prejuízos ao turismo;
5. inundações das ruas pelo entupimento dos ralos e bueiros.
73. Limpeza de logradouros
Varrição
A varrição consiste na atividade de remoção de resíduos em vias e logradouros
públicos podendo ser manual ou mecanizada, com o objetivo de
minimizar riscos à saúde pública, mantendo a cidade limpa e prevenindo
enchentes.
Produtividade: 1,6 a 2,8 km de sarjeta por gari por dia
Geração de Resíduos: 30 a 90 kg de lixo por km varrido
Mão de Obra: 0,4 a 0,8 varredores para cada 1.000 habitantes
Planejamento depende de:
delimitação da(s) área(s); extensão das vias e
condições de tráfego; relevo;
uso do solo; circulação de pedestres;
localização de feiras, parques, paradas
de ônibus, etc.
76. Mapa de Frequência de Varrição
• O serviço de varrição está presente
em mais de 97% das vias urbanas e
em praticamente a totalidade das
vias pavimentadas;
• São 525 mil km de sarjeta varridos
por ano;
• Cestos de lixo: 22,2 mil lixeirinhas
(cerca de 6,6 mil deles estão
instalados na região central).
78. Limpeza de logradouros
Dimensionamento da varrição
• Para dimensionar-se a quantidade de varredores (as) em um
sistema de varrição manual, o cálculo deve ser realizado em função dos
quilômetros de sarjetas das vias públicas aonde desejamos executar
estes serviços. A quantidade varrida em m² é também outro parâmetro
a ser considerado quando da necessidade de também varrer passeios.
•A produção de um varredor por dia de trabalho e equipado com lutocar,
vassourão, vassoura, pá e sacos plásticos varia de rua à rua e logradouros
públicos.
•Para uma estimativa preliminar pode-se assumir que um varredor
varre em torno de 3200 a 3600 m de sarjetas ou área de 1300 a 1500
m²/d. todavia, após implantação do trabalho e passado algum tempo o
melhor é reajustar o sistema aos dados reais encontrados em cada via
pública.
79. Limpeza de logradouros
Dimensionamento da varrição
O dimensionamento da quantidade de varredores a um sistema de varrição manual pode ser
obtido com a seguinte equação:
X= q+K
n.p
Onde:
X = quantidade de varredores (as) necessários ao sistema;
q = quantidade de vias públicas a serem varridas em Km de sarjetas;
n = periodicidade ou frequência estipulada e varrição, sou seja:
n = 1 (varrição diária)
n = 2 (varrição a cada dois dias alternado) n= 3
(varrição a cada 3 dias)
:
n = n (varrição a cada n dias)
p = produção diária do varredor;
K = coeficiente de reserva técnica (20%).
80. ATIVIDADES
Dimensionar a quantidade de varredores para um sistema de varrição
manual de uma localidade com 43.133 metros de sarjeta, em cada
lado da rua.
Considerar a produtividade de 1.440 m/gari/dia e que a varredura
ocorre nas 2ª, 4ª e 6ª feira.
82. Capina de Vias e logradouros Públicos
PODE-SE ADOTAR, PARA EFEITO DE
DIMENSIONAMENTO, OS SEGUINTES
PARÂMETROS:
MANUAL:
•VIAS DE POLIÉDRICO – 20 METROS POR
CAPINADOR POR DIA
•VIAS DE TERRA – 70 METROS POR
CAPINADOR POR DIA
•VIAS DE ASFALTO – 130 METROS POR
CAPINADOR POR DIA
MECÂNICA:
•1 A 2 KM POR DIA
83. Limpeza de Bocas de Lobo
Garantir o escoamento das águas pluviais, impedindo que o
material sólido seja levado para os dispositivos de drenagem
pluvial.
O sistema manual é o mais comumente adotado, utilizando
como equipamentos enxadas, pás e chaves de ralo.
A frequência deve ser definida em função da localização das
bocas de lobo.
Fatores que interferem no rendimento são: a profundidade e a
quantidade de bocas de lobo por logradouros (densidade) e o
tipo (simples, dupla, tripla, de gaveta, etc), bem como uso e
ocupação das vias.
As equipes de limpeza de bocas de lobo normalmente são
compostas por 8 pessoas, sendo um motorista, um coletor, e seis
limpadores. Cada equipe pode limpar entre 25 a 40 bocas de
lobo por dia.
84. Instalação e Manutenção de Cestos Coletores de
Resíduos Leves
VANTAGENS:
Resistência;
Praticidade
DESV
ANTAGENS:
Custos
Dificuldade de limpeza
VANTAGENS:
Custo;
Facilidade de limpeza e troca de manutenção
DESVANTAGENS:
Fragilidade / vandalismo
Dificuldade operacional
85. Disposição Final
Resíduos Domiciliares
• Aterro sanitário
• Aterro controlado
Resíduos de Construção Civil
• Reciclagem
Resíduo Sólidos Industriais
• Aterro classe I e II
• Barragem de rejeito
• outras formas de disposição