SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
ACESSIBILIDADE
  Acessibilidade significa não apenas
 permitir que pessoas com deficiências
participem de atividades que incluem o
uso de produtos, serviços e informação,
mas a inclusão e extensão do uso destes
por todas as parcelas presentes em uma
        determinada população.
    Na arquitetura e no urbanismo, a
       acessibilidade tem sido uma
  preocupação constante nas últimas
     décadas. Atualmente estão em
     andamento obras e serviços de
 adequação do espaço urbano e dos
edifícios às necessidades de inclusão de
             toda população.
Acessibilidade na arquitetura e urbanismo




Acessibilidade no urbanismo é o ato de permitir em
 suas criações desde o projeto a qualquer pessoa
   com Deficiência participe de atividades que
incluem o uso de produtos, serviços e informação,
mas a inclusão e extensão do uso destes por todas
   as parcelas presentes em uma determinada
                    população.
Desenho universal é a palavra-chave para
alcançar a acessibilidade. Esse modo de projetar
   virou lei e está ajudando a criar espaços e
            produtos usáveis por todos.


  Graças às manifestações da sociedade e leis
     específicas, o olhar sobre as diferenças
 humanas está mudando. Pouco a pouco, novos
  conceitos e condutas são incorporados pela
   sociedade. E principalmente por designers,
    arquitetos, engenheiros, fabricantes e até
   administradores públicos que reaprendem a
                 pensar o projeto.
O desenho universal prega soluções
 simples e holísticas, que atendem uma
   abrangente tipologia humana, sem
   tecnologias sofisticadas e a custos
acessíveis - uma construção adaptável sai
    no máximo 1% mais caro que as
              convencionais.
Normas Brasileiras de Acessibilidade


  • Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a
   edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos:
                         NBR-9050;
   • Elevadores para transporte de pessoa portadora de
                          deficiência;
• Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência em ônibus
    e bondes, para atendimento urbano e intermunicipal;
  • Acessibilidade da pessoa portadora de deficiência no
                  transporte aéreo comercial;
 • Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário;
                           • etc
Decreto 5296
Regulamenta a lei 10.098, obrigando todo e qualquer
  projeto arquitetônico ou urbanístico a atender aos
     princípios do desenho universal, tendo como
referências básicas as normas da ABNT, a legislação
 específica e as regras contidas no decreto. Prevê a
    inclusão do desenho universal nas grades de
 disciplinas dos cursos de arquitetura, engenharia e
  correlatos, que passam a se responsabilizar pelo
atendimento do projeto às normas de acessibilidade.
EXEMPLOS PRESENTES NA NORMA
    Pessoas em cadeiras de rodas:
APLICAÇÕES DA NORMA

               • Área de circulação
      • Largura para circulação em linha reta
              • Área para manobra
             • Área de aproximação
            • Alcance manual e visual
• Formas de comunicação e sinalização (visual, tátil,
                       sonora)
            • Simbologia Internacional
              • Acessos e circulação
                    • Rampas
                    • Desníveis
ÁREA PARA MANOBRA E
   TRANSFERÊNCIA
APLICAÇÕES PRÁTICAS EM PROJETOS -
             HOTÉIS
Colocación de pavimento a
nivel del suelo en el interior
                                                                                     RESIDENCIAL
                                                          Barra fija en
                                                          pared para
                                 Espacio de maniobra      inodoro
                                 para silla de baño.

                                                                             Suelo de ducha
                                                                                  enrasado.
       Espacio de maniobra
                                                                              Barra asidera
       usuario C
                                                                               fija en pared


                                                                             Espejo h = 0,90

                                                                             Lavabo sin
                                                                             pie
                                                                             con grifo
                                                                             monomando




                                                       Espacio de maniobra
                                                       usuario C




                                                       Acceso a nivel
Conos de
   elevación


                              Nivelación de
                              resalte
Espacio de
maniobra
usuario A



                                Reubicación de
Nivelación de                   barra existente
resalte

Espacio de
                Barra fija    Suelo de ducha
maniobra
                en la pared         enrasado
usuario A

 Conos de                       Nueva barra
 elevación                      fija en pared

                                Reubicación de
                                inodoro y
                                colocación de
                                alza de inodoro
Acessibilidade

  É apenas permitir que qualquer pessoa com Deficiência
   participe de atividades que incluem o uso de produtos,
  serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso
destes por todas as parcelas presentes em uma determinada
                        população.
Deparamos todos os dias com escadas, elevadores
inadequados e portas estreitas, principalmente em construções
antigas, além de apertadas vagas no estacionamento. Trata-se
 de um cenário considerado como normal em uma cidade. No
   entanto, esse mesmo cenário exclui um em cada mais de
catorze brasileiros com determinados tipos de deficiência física.




   No ano de 1999, o Ministério da Educação publicou uma
  Portaria (número 1.679) que obrigava as universidades a se
     adaptarem para garantir o acesso de todos. Apenas
    pequenas adaptações têm sido feitas até agora, mas
 sabemos bem que, conforme o caso, a acessibilidade custa
                            caro.
Alterações diminutas, como o rebaixamento de calçadas, de
    entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm custo
elevado. A construção de rampas, a instalação de elevadores, a
 abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma
     cadeira de rodas, a adaptação de banheiros significam
                      despesas bem maiores.


Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva
  com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com
deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não.



   Esta mudança de atitude deve-se, em parte a uma alteração
  substancial de mentalidade, já que, a partir da década de 80,
  com a conscientização levantada pelo Ano Internacional das
 Pessoas Deficientes, criado pela ONU, a pessoa com deficiência
 física passou a ser vista mais sob a ótica da sua eficiência e não
                         tanto da deficiência.
Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre
locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma
 visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação
  entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas
normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela
                                ABNT.
ACESSIBILIDADE PLENA
                          Importante

 A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social
   das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades
   especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos
      utilizando modernas tecnologias de informação e de
  comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e
    entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a
acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao
projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as
     condições de acessibilidade, sendo mais específicos os
 problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por
 parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou
  adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de
considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas
    destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à
 movimentação e também ao alcance manual e visual de seus
                              usuários.
Projetos do Escritório Arpa – Arquitetura e
              Acessibilidade
Projeto do escritório esloveno OFIS Arhitekti




                                                Guia da Barcelona Acessível
                                                         Enric Rovira -Baleta

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobePaula Bianchi
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICADESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICALuciana Santos
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaViviane Marques
 
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDOHABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDOFellipe Lucas
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralAngélica Vidal
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Projeto arquitetonico 1
Projeto  arquitetonico 1Projeto  arquitetonico 1
Projeto arquitetonico 1João Batista
 
Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento
Atêlie de Projeto Integrado V - PlanejamentoAtêlie de Projeto Integrado V - Planejamento
Atêlie de Projeto Integrado V - PlanejamentoLee Ferreira
 
Manual do desenho universal
Manual do desenho universalManual do desenho universal
Manual do desenho universalWillian De Sá
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASDESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASLuciana Santos
 
Mobilidade e Acessibilidade Urbana
Mobilidade e Acessibilidade UrbanaMobilidade e Acessibilidade Urbana
Mobilidade e Acessibilidade UrbanaMilton R. Almeida
 
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-ConstruirPlantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construirdanilosaccomori
 

Mais procurados (20)

Técnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : AdobeTécnica Construtiva : Adobe
Técnica Construtiva : Adobe
 
Intervenção Urbana
Intervenção UrbanaIntervenção Urbana
Intervenção Urbana
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICADESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
DESIGN DE INTERIORES - UNID I INTRODUÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
 
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
Aula 2   o ambiente da revolução industrialAula 2   o ambiente da revolução industrial
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
 
Detalhamento de Telhado
Detalhamento de TelhadoDetalhamento de Telhado
Detalhamento de Telhado
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquitetura
 
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDOHABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO
 
Jane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão GeralJane Jacobs - Visão Geral
Jane Jacobs - Visão Geral
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Projeto arquitetonico 1
Projeto  arquitetonico 1Projeto  arquitetonico 1
Projeto arquitetonico 1
 
Aula da escadas
Aula da escadasAula da escadas
Aula da escadas
 
Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento
Atêlie de Projeto Integrado V - PlanejamentoAtêlie de Projeto Integrado V - Planejamento
Atêlie de Projeto Integrado V - Planejamento
 
Planta baixa
Planta baixaPlanta baixa
Planta baixa
 
Manual do desenho universal
Manual do desenho universalManual do desenho universal
Manual do desenho universal
 
Aula 14 épura e ponto
Aula 14   épura e pontoAula 14   épura e ponto
Aula 14 épura e ponto
 
Topografia para arquitetos
Topografia para arquitetosTopografia para arquitetos
Topografia para arquitetos
 
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURASDESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
DESIGN DE INTERIORES - UNID III CORES E TEXTURAS
 
Mobilidade e Acessibilidade Urbana
Mobilidade e Acessibilidade UrbanaMobilidade e Acessibilidade Urbana
Mobilidade e Acessibilidade Urbana
 
Aula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniaisAula2 cartas patrimoniais
Aula2 cartas patrimoniais
 
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-ConstruirPlantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
Plantas Técnicas de Piso, Teto e Demolir-Construir
 

Destaque

Acessibilidade com Desenho Universal
Acessibilidade com Desenho UniversalAcessibilidade com Desenho Universal
Acessibilidade com Desenho UniversalScott Rains
 
Manual desenho-universal
Manual desenho-universalManual desenho-universal
Manual desenho-universallira69
 
Acessibilidade em elevadores
Acessibilidade em elevadoresAcessibilidade em elevadores
Acessibilidade em elevadoresmjmcreatore
 
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Valeria de Oliveira
 
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de AcessibilidadePitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de Acessibilidadethais-salvador
 
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de AcessibilidadePitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de Acessibilidadethais-salvador
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a liValeria de Oliveira
 
Estrutura intra urbana e o Conforto Ambiental
Estrutura intra urbana e o Conforto AmbientalEstrutura intra urbana e o Conforto Ambiental
Estrutura intra urbana e o Conforto AmbientalPatricia Fraga
 

Destaque (9)

Acessibilidade com Desenho Universal
Acessibilidade com Desenho UniversalAcessibilidade com Desenho Universal
Acessibilidade com Desenho Universal
 
Manual desenho-universal
Manual desenho-universalManual desenho-universal
Manual desenho-universal
 
Manual de Acessibilidade Espacial Para Escolas
Manual de Acessibilidade Espacial Para EscolasManual de Acessibilidade Espacial Para Escolas
Manual de Acessibilidade Espacial Para Escolas
 
Acessibilidade em elevadores
Acessibilidade em elevadoresAcessibilidade em elevadores
Acessibilidade em elevadores
 
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
 
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de AcessibilidadePitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
 
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de AcessibilidadePitágoras e as rampas de Acessibilidade
Pitágoras e as rampas de Acessibilidade
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
 
Estrutura intra urbana e o Conforto Ambiental
Estrutura intra urbana e o Conforto AmbientalEstrutura intra urbana e o Conforto Ambiental
Estrutura intra urbana e o Conforto Ambiental
 

Semelhante a Acessibilidade

AULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxAULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxssuser8e05f21
 
Artigo Arquitetura Inclusiva
Artigo Arquitetura InclusivaArtigo Arquitetura Inclusiva
Artigo Arquitetura InclusivaScott Rains
 
Arquitetura Inclusiva
Arquitetura InclusivaArquitetura Inclusiva
Arquitetura InclusivaRenata Mello
 
Dicas de acessibilidade
Dicas de acessibilidadeDicas de acessibilidade
Dicas de acessibilidadeAIT5cre
 
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14TvSaj
 
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdf
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdfDESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdf
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdfAntonioBatistaBezerr
 

Semelhante a Acessibilidade (6)

AULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxAULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptx
 
Artigo Arquitetura Inclusiva
Artigo Arquitetura InclusivaArtigo Arquitetura Inclusiva
Artigo Arquitetura Inclusiva
 
Arquitetura Inclusiva
Arquitetura InclusivaArquitetura Inclusiva
Arquitetura Inclusiva
 
Dicas de acessibilidade
Dicas de acessibilidadeDicas de acessibilidade
Dicas de acessibilidade
 
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
 
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdf
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdfDESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdf
DESENHO_UNIVERSAL_ACESSIBILIDADE_CIDADE_SAO_PAULO_PDF_AC_BAIXA - BR.pdf
 

Mais de rmpatron

Exercício de escalas 2
Exercício de escalas 2Exercício de escalas 2
Exercício de escalas 2rmpatron
 
Exercícios de escalas
Exercícios de escalasExercícios de escalas
Exercícios de escalasrmpatron
 
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5es
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5esDesenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5es
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5esrmpatron
 
Desenho técnico
Desenho técnicoDesenho técnico
Desenho técnicormpatron
 
Calendário 2013 1
Calendário 2013 1Calendário 2013 1
Calendário 2013 1rmpatron
 
Manual osram
Manual osramManual osram
Manual osramrmpatron
 
Luminotécnico
 Luminotécnico Luminotécnico
Luminotécnicormpatron
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1rmpatron
 
Aula 1 2013 pidi
Aula 1   2013 pidiAula 1   2013 pidi
Aula 1 2013 pidirmpatron
 
Programa da disciplina pi 2013 ok
Programa da disciplina pi 2013 okPrograma da disciplina pi 2013 ok
Programa da disciplina pi 2013 okrmpatron
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicarmpatron
 
Braisntorm museu
Braisntorm museuBraisntorm museu
Braisntorm museurmpatron
 
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisa
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisaRoteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisa
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisarmpatron
 
Programa da disciplina pi arq_ok
Programa da disciplina  pi arq_okPrograma da disciplina  pi arq_ok
Programa da disciplina pi arq_okrmpatron
 
Programa da disciplina paisagismo 2013
Programa da disciplina paisagismo 2013Programa da disciplina paisagismo 2013
Programa da disciplina paisagismo 2013rmpatron
 
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013rmpatron
 
Programa da disciplina luminotécnico 2013
Programa da disciplina luminotécnico 2013Programa da disciplina luminotécnico 2013
Programa da disciplina luminotécnico 2013rmpatron
 
Programa da disciplina dmer 2013
Programa da disciplina dmer 2013Programa da disciplina dmer 2013
Programa da disciplina dmer 2013rmpatron
 

Mais de rmpatron (20)

Exercício de escalas 2
Exercício de escalas 2Exercício de escalas 2
Exercício de escalas 2
 
Exercícios de escalas
Exercícios de escalasExercícios de escalas
Exercícios de escalas
 
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5es
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5esDesenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5es
Desenho%20de%20 projetos%20de%20edifica%e7%f5es
 
Desenho técnico
Desenho técnicoDesenho técnico
Desenho técnico
 
Calendário 2013 1
Calendário 2013 1Calendário 2013 1
Calendário 2013 1
 
Manual osram
Manual osramManual osram
Manual osram
 
Luminotécnico
 Luminotécnico Luminotécnico
Luminotécnico
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Paisagismo aula 1
Paisagismo   aula 1Paisagismo   aula 1
Paisagismo aula 1
 
Aula 1 2013 pidi
Aula 1   2013 pidiAula 1   2013 pidi
Aula 1 2013 pidi
 
Programa da disciplina pi 2013 ok
Programa da disciplina pi 2013 okPrograma da disciplina pi 2013 ok
Programa da disciplina pi 2013 ok
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Introdução à luminotécnica
Introdução à luminotécnicaIntrodução à luminotécnica
Introdução à luminotécnica
 
Braisntorm museu
Braisntorm museuBraisntorm museu
Braisntorm museu
 
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisa
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisaRoteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisa
Roteiro basico para_elaboracao_de_projeto_de_pesquisa
 
Programa da disciplina pi arq_ok
Programa da disciplina  pi arq_okPrograma da disciplina  pi arq_ok
Programa da disciplina pi arq_ok
 
Programa da disciplina paisagismo 2013
Programa da disciplina paisagismo 2013Programa da disciplina paisagismo 2013
Programa da disciplina paisagismo 2013
 
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013
Programa da disciplina projeto de interiores iii 2013
 
Programa da disciplina luminotécnico 2013
Programa da disciplina luminotécnico 2013Programa da disciplina luminotécnico 2013
Programa da disciplina luminotécnico 2013
 
Programa da disciplina dmer 2013
Programa da disciplina dmer 2013Programa da disciplina dmer 2013
Programa da disciplina dmer 2013
 

Acessibilidade

  • 1. ACESSIBILIDADE Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.
  • 2. Acessibilidade na arquitetura e urbanismo Acessibilidade no urbanismo é o ato de permitir em suas criações desde o projeto a qualquer pessoa com Deficiência participe de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
  • 3. Desenho universal é a palavra-chave para alcançar a acessibilidade. Esse modo de projetar virou lei e está ajudando a criar espaços e produtos usáveis por todos. Graças às manifestações da sociedade e leis específicas, o olhar sobre as diferenças humanas está mudando. Pouco a pouco, novos conceitos e condutas são incorporados pela sociedade. E principalmente por designers, arquitetos, engenheiros, fabricantes e até administradores públicos que reaprendem a pensar o projeto.
  • 4. O desenho universal prega soluções simples e holísticas, que atendem uma abrangente tipologia humana, sem tecnologias sofisticadas e a custos acessíveis - uma construção adaptável sai no máximo 1% mais caro que as convencionais.
  • 5. Normas Brasileiras de Acessibilidade • Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamento urbanos: NBR-9050; • Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência; • Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência em ônibus e bondes, para atendimento urbano e intermunicipal; • Acessibilidade da pessoa portadora de deficiência no transporte aéreo comercial; • Acessibilidade em caixa de auto-atendimento bancário; • etc
  • 6. Decreto 5296 Regulamenta a lei 10.098, obrigando todo e qualquer projeto arquitetônico ou urbanístico a atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas da ABNT, a legislação específica e as regras contidas no decreto. Prevê a inclusão do desenho universal nas grades de disciplinas dos cursos de arquitetura, engenharia e correlatos, que passam a se responsabilizar pelo atendimento do projeto às normas de acessibilidade.
  • 7. EXEMPLOS PRESENTES NA NORMA Pessoas em cadeiras de rodas:
  • 8. APLICAÇÕES DA NORMA • Área de circulação • Largura para circulação em linha reta • Área para manobra • Área de aproximação • Alcance manual e visual • Formas de comunicação e sinalização (visual, tátil, sonora) • Simbologia Internacional • Acessos e circulação • Rampas • Desníveis
  • 9. ÁREA PARA MANOBRA E TRANSFERÊNCIA
  • 10. APLICAÇÕES PRÁTICAS EM PROJETOS - HOTÉIS
  • 11.
  • 12. Colocación de pavimento a nivel del suelo en el interior RESIDENCIAL Barra fija en pared para Espacio de maniobra inodoro para silla de baño. Suelo de ducha enrasado. Espacio de maniobra Barra asidera usuario C fija en pared Espejo h = 0,90 Lavabo sin pie con grifo monomando Espacio de maniobra usuario C Acceso a nivel
  • 13. Conos de elevación Nivelación de resalte Espacio de maniobra usuario A Reubicación de Nivelación de barra existente resalte Espacio de Barra fija Suelo de ducha maniobra en la pared enrasado usuario A Conos de Nueva barra elevación fija en pared Reubicación de inodoro y colocación de alza de inodoro
  • 14. Acessibilidade É apenas permitir que qualquer pessoa com Deficiência participe de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
  • 15. Deparamos todos os dias com escadas, elevadores inadequados e portas estreitas, principalmente em construções antigas, além de apertadas vagas no estacionamento. Trata-se de um cenário considerado como normal em uma cidade. No entanto, esse mesmo cenário exclui um em cada mais de catorze brasileiros com determinados tipos de deficiência física. No ano de 1999, o Ministério da Educação publicou uma Portaria (número 1.679) que obrigava as universidades a se adaptarem para garantir o acesso de todos. Apenas pequenas adaptações têm sido feitas até agora, mas sabemos bem que, conforme o caso, a acessibilidade custa caro.
  • 16. Alterações diminutas, como o rebaixamento de calçadas, de entradas de prédios e de pontos de ônibus não têm custo elevado. A construção de rampas, a instalação de elevadores, a abertura suficiente de portas para permitir a passagem de uma cadeira de rodas, a adaptação de banheiros significam despesas bem maiores. Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e com deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não. Esta mudança de atitude deve-se, em parte a uma alteração substancial de mentalidade, já que, a partir da década de 80, com a conscientização levantada pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes, criado pela ONU, a pessoa com deficiência física passou a ser vista mais sob a ótica da sua eficiência e não tanto da deficiência.
  • 17. Para garantir o direito de livre acesso ao meio físico e de livre locomoção, reconhecido pela Constituição Federal, falta uma visão mais clara de obrigatoriedade, bem como uma ligação entre a Lei e os já existentes parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela ABNT.
  • 18. ACESSIBILIDADE PLENA Importante A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.
  • 19. Projetos do Escritório Arpa – Arquitetura e Acessibilidade
  • 20. Projeto do escritório esloveno OFIS Arhitekti Guia da Barcelona Acessível Enric Rovira -Baleta