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Considerações sobre o ato de ler
PROFESSORA RIZIA SILVA FREIRE
Para NASPOLINI, (1996, p.25):
“Ler é o processo de construir um significado a partir
do texto. Isso se torna possível pela interação entre os
elementos textuais e os conhecimentos do leitor. Quanto
maior for a concordância entre eles, maior a probabilidade de
êxito na leitura.
A interação se estabelece entre o texto escrito e o leitor
é diferente daquela estabelecida entre duas pessoas quando
conversam, por exemplo. Nessa última situação, estão
presentes muitos aspectos, além das palavras: gesticulação,
expressão facial, entonação da voz, repetições, perguntas que
dão significado à fala.”
Segundo Maria Helena Martins:
“Também as investigações interdisciplinares
vêm evidenciando, mesmo na leitura do texto
escrito, não apenas o conhecimento da língua que
conta, e sim todo um sistema de relações
interpessoais e entre várias áreas do
conhecimento e da expressão do homem e das
circunstâncias da vida. Enfim, dizem os
pesquisadores da linguagem, em crescente
convicção: aprendemos a ler lendo. Eu diria
vivendo.” (MARTINS, 2003:14).
Manguel (1987: 85) afirma que:
“Ler em voz alta, ler em silêncio, ser capaz de
carregar na mente bibliotecas íntimas de palavras
lembradas são aptidões espantosas que
adquirimos por meios incertos. Todavia, antes
que essas aptidões possam ser adquiridas, o
leitor precisa aprender a capacidade básica de
reconhecer signos comuns pelos quais uma
sociedade escolheu comunicar-se: em outras
palavras, o leitor precisa aprender a ler.”
Para Paulo Freire:
“(...) enquanto ia escrevendo este texto que
agora leio, processo que envolvia uma
compreensão crítica do ato de ler, que não se
esgota na decodificação pura da palavra escrita ou
da linguagem escrita, mas que se antecipa e se
alonga na inteligência do mundo. A leitura do
mundo precede a leitura da palavra, daí que a
posterior leitura desta não possa prescindir da
continuidade da leitura daquele. Linguagem e
realidade se prendem dinamicamente. A
compreensão do texto a ser alcançada por sua
leitura crítica implica a percepção das relações
entre o texto e o contexto.
LEITURA - ELEMENTOS
A) Título
B) Data da publicação
C) A “orelha” ou
contracapa
D) O índice ou sumário
E) Introdução, prefácio ou
nota do autor
F) A bibliografia
LEITURA PROVEITOSA
A) ATENÇÃO
B) INTENÇÃO
C) REFLEXÃO
D) ESPIRITO CRÍTICO
E) ANÁLISE
F) SÍNTESE
OBJETIVOS
A) SCANNING
B) SKIMMING
C) DO SIGNIFICADO
D) DE ESTUDO OU
INFORMATIVA
E) CRÍTICA
Referências bibliográficas
LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de
metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. In: A importância do ato
de ler: em três artigos que se completam. – 39ª ed. – São Paulo:
Cortez, 2000.
MANGUEL, A. Uma história da leitura; tradução Pedro Maia
Soares – São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense,
2003. (Coleção primeiros passos; 74).
NASPOLINI, A. T. Didática de português: tijolo por tijolo: leitura
e produção escrita. – São Paulo: FD, 1996

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Considerações sobre o ato de ler

  • 1. Considerações sobre o ato de ler PROFESSORA RIZIA SILVA FREIRE
  • 2. Para NASPOLINI, (1996, p.25): “Ler é o processo de construir um significado a partir do texto. Isso se torna possível pela interação entre os elementos textuais e os conhecimentos do leitor. Quanto maior for a concordância entre eles, maior a probabilidade de êxito na leitura. A interação se estabelece entre o texto escrito e o leitor é diferente daquela estabelecida entre duas pessoas quando conversam, por exemplo. Nessa última situação, estão presentes muitos aspectos, além das palavras: gesticulação, expressão facial, entonação da voz, repetições, perguntas que dão significado à fala.”
  • 3. Segundo Maria Helena Martins: “Também as investigações interdisciplinares vêm evidenciando, mesmo na leitura do texto escrito, não apenas o conhecimento da língua que conta, e sim todo um sistema de relações interpessoais e entre várias áreas do conhecimento e da expressão do homem e das circunstâncias da vida. Enfim, dizem os pesquisadores da linguagem, em crescente convicção: aprendemos a ler lendo. Eu diria vivendo.” (MARTINS, 2003:14).
  • 4. Manguel (1987: 85) afirma que: “Ler em voz alta, ler em silêncio, ser capaz de carregar na mente bibliotecas íntimas de palavras lembradas são aptidões espantosas que adquirimos por meios incertos. Todavia, antes que essas aptidões possam ser adquiridas, o leitor precisa aprender a capacidade básica de reconhecer signos comuns pelos quais uma sociedade escolheu comunicar-se: em outras palavras, o leitor precisa aprender a ler.”
  • 5. Para Paulo Freire: “(...) enquanto ia escrevendo este texto que agora leio, processo que envolvia uma compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
  • 6. LEITURA - ELEMENTOS A) Título B) Data da publicação C) A “orelha” ou contracapa D) O índice ou sumário E) Introdução, prefácio ou nota do autor F) A bibliografia
  • 7. LEITURA PROVEITOSA A) ATENÇÃO B) INTENÇÃO C) REFLEXÃO D) ESPIRITO CRÍTICO E) ANÁLISE F) SÍNTESE
  • 8. OBJETIVOS A) SCANNING B) SKIMMING C) DO SIGNIFICADO D) DE ESTUDO OU INFORMATIVA E) CRÍTICA
  • 9. Referências bibliográficas LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. FREIRE, P. A importância do ato de ler. In: A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. – 39ª ed. – São Paulo: Cortez, 2000. MANGUEL, A. Uma história da leitura; tradução Pedro Maia Soares – São Paulo: Companhia das Letras, 1987. MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2003. (Coleção primeiros passos; 74). NASPOLINI, A. T. Didática de português: tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. – São Paulo: FD, 1996