O crescimento contínuo de cidades traz problemas relacionados ao tráfego, segurança, consumo de água e energia, dentre outros, que têm sido cada vez mais difíceis de serem administrados. Neste contexto, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) podem ter papel importante, podendo auxiliar no monitoramento, controle e tomada de decisões diante de tais problemas. O uso de tecnologia pode vir desde a coleta de dados na rua a mecanismos que auxiliem no monitoramento da cidade e na tomada de decisões. O conceito de Cidades Inteligentes (Smart Cities) é uma tendência mundial relativa ao uso de soluções intensivas de TICs como instrumento, otimizando certos aspectos da vida urbana, tais como mobilidade urbana, educação, saúde, segurança pública, uso de água e eletricidade dentre diversos outros domínios.
A quantidade de informação digital a ser capturada por sistemas focados em cada um destes domínios é enorme, e, ao mesmo tempo, as expectativas para processar esta informação aumentam à medida que, cada vez mais, dados vão compondo um grande histórico de informação. O advento da Internet das Coisas permite coletar dados valiosos por meio de sensores distribuídos por cidades e, por outro lado, a Web oferece um grande volume de dados relevantes no contexto de cidades e que podem ser extraídos a partir de redes sociais e portais de dados, por exemplo. Esta grande quantidade de dados pode ser utilizada para posterior análise, gerando informações úteis, tais como causalidade entre dados e tendências analíticas, em suma, o que vem sendo chamado de Big Data, neste caso, aplicado ao contexto de Cidades Inteligentes
1. Kiev Gama
kiev@cin.ufpe.br
@kievgama
slideshare.net/kievgama
Smart Cities e Big Data
V ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIA, CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO 3/10/2014
16. T I C s (Tecnologias de Informação e Comunicação)
para o resgate!
17. Cidades Inteligentes
“Smart Cities”
Tendência mundial relativa ao uso de soluções intensivas de TICs como instrumentos para tornar cidades mais inteligentes, otimizando certos aspectos da vida urbana.
20. TICs ajudando a tomar decisões e a fornecer serviços para o cidadão
21. Governo: Visão de comando e controle
População: Visão de “usuário” da cidade
22. Trânsito: Onde há gargalos e por quê?
Saúde: Quais os perfis dos pacientes em cada posto de saúde/hospital? Energia: Quais locais provocam picos no consumo?
Trânsito: Qual a melhor rota de A a B agora? Saúde: Onde enfrento a menor fila para ser atendido agora? Energia: Como otimizar o meu consumo em casa?
46. …juntando isso a dados IoT, estamos partindo para volumes ainda maiores
47. Big Data
Novo cenário
–Grandes quantidades de dados produzidos por sensores, pessoas e sistemas
–Dados não estruturados (texto, video, fotos, etc)
–Necessário análises para extrair informação relevante
“Difficult Data”
Necessidade de novas técnicas
–Bancos relacionais não são adequados a esse contexto
48. 3 Vs
Volume
Velocidade
Variedade
Veracidade (4?) Valor (5?)
49. Big Data Analytics
Processamento de grande quantidade de dados
Geração de informação relevante
Identificação de padrões e correlações nos dados
Promessas
–Vantagem competitiva
–Auxílio nas decisões de negócio
•estragégico e operacional
–Aumento de receita
Cidades Inteligentes
–Novos insights para gestão urbana
50.
51. Diversas áreas potenciais
Mobilidade urbana
Saúde
Segurança pública
Gestão de água
Eficiência energética
Resíduos urbanos
Análise de sentimento dos cidadãos
55. Tranquilien
-Modelagem de padrões de mobilidade
-Predição de deslocamentos
Google Flu Trends
Estatísticas baseadas em
-Histórico de casos
-Histórico de buscas no Google
Hedonometer
-Mineração de sentimentos em redes sociais
57. CAP theorem
•Consistency
–Todos os nós vêem os mesmos dados ao mesmo tempo
•Availability
–Garantia de que cada requisição recebe uma resposta indicando se foi bem sucedida ou se falhou
•Partition tolerance
–O sistema continua a operar independente da perda arbitrária de mensagens ou falha de parte do sistema
58. Arquitetura Lambda
•query = function(alldata)
•Princípios arquiteturais para construir sistemas robustos e escaláveis
–Tolerância a falhas
•Dados não podem ser corrompidos
–Dados são imutáveis
•Dados crus não serão alterados
–Recomputação
•Garantindo os dois princípios anteriores, pode-se recomputar dados e gerar a informação que for necessária
73. Clever cities
The multiplexed metropolis (2013-09-07 Edition)
http://econ.st/17art5a
74. http://econ.st/17art5a
“The technology giants building smart cities are mostly paying attention to technology, not people…ignoring the creative process of harnessing technology at the grass roots,” writes Anthony Townsend of New York University in his forthcoming book, “Smart Cities: Big data, civic hackers, and the quest for a new Utopia”. But the two sides need not necessarily be opposed.
Clever cities
The multiplexed metropolis (2013-09-07 Edition)
75. Alguns desafios para o uso de (Real time) Big Data em Smart Cities
-Privacidade
-Integração (aplicações e dados)
-Transformar dados estáticos em dinâmicos (real time)
-Alinhar governos e cidadãos
-Modelo de negócios sustentável
77. Kiev Gama
kiev@cin.ufpe.br
@kievgama
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Smart Cities e Big Data
V ENCONTRO DE ESTUDOS SOBRE TECNOLOGIA, CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO 3/10/2014